quinta-feira, 24 de maio de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 23 May 2012 05:00 PM PDT

Em Goiás há uma pergunta no ar: "O que aconteceria se, em 15 de setembro de 2009, o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, e sua esposa, a procuradora Claudia Sampaio, tivessem pedido a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e os deputados federais Carlos Alberto Silva (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO)?".
Em depoimento à CPMI, o delegado responsável pela Operação Vegas, Raul Souza, disse que entreguou no dia 15 de setembro de 2009, ao Procurador Gerald a República, Roberto Gurgel, inquérito que mostrava as relações do senador Demóstenes Torres (DEM) e dos deputados Sandes Júnior (PP) e Carlos Lereia (PSDB), com o esquema do bicheiro Cachoeira. Um més depois em outubro de 2009, recebeu um telefonema da esposa de Gurgel, a subprocuradora-geral Cláudia Marques, pedindo que fosse à sede da PRG. Na conversa a procuradora informou que não detectara indícios suficientes para denunciar Demóstenes e os deputados ao STF .
Ao engavetar o inquérito da Operação Las Vegas, Gurgel e sua cônjuge interferiram diretamente no destino de quase seis milhões de goianos.
Santos com pés de barro
Demóstenes Torres reelegeu-se vendendo a imagem de paladino da moralidade tão bem construída com ajuda da revista Veja, em matérias como: "Os mosqueteiros da ética" (E.2015 de 04 de julho de 2007):
(Sic)…o outro é o incansável senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás. No Conselho de, digamos assim, Ética do Senado, ele é uma das únicas vozes a exigir investigações sérias e denunciar as manobras para absolver sem apurar"
Carlos Alberto Silva, o Leréia era o porta-voz da candidatura do senador tucano Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2010. Seu alvo principal, o governo de Alcides Rodrigues (PP), que governou Goiás de abril de 2006 a dezembro de 2010. Leréia passou de aliado a detrator de Alcides quando este assinou em 14 de janeiro de 2008 o decreto extinguindo a Superintendência de Loterias da Agência Goiana de Administração Pública (Aganp). A superintendência era responsável por coibir o jogo illegal (leia-se caça-níqueis), mas a prática era outra.
O Superintendente da Loteria , indicado por Carlos Leréia era o Procurador Marcelo Siqueira, o mesmo que demitiu-se do governo de Marconi Perillo em abril do cargo de Procurador-Chefe Administrativo da Procuradoria-Geral do Estado. Siqueira é citado como um dos beneficiários da quadrilha de Cachoeira em relatório do delegado da PF Deuselino Valadares, em 2006, antes do policial ser cooptado pelo grupo.
Votos de Demóstenes e dinheiro de Cachoeira na eleição de Marconi
Demóstenes Torres reelegeu-se com mais votos ao Senado do que Marconi Perillo elegeu-se pela terceira vez ao governo de Goiás. Na contagem do primero turno, o senador do DEM teve 2.158.812 votos, contra 1.400.227 votos do governador tucano. Na soma dos votos, os adversários de Marconi ficaram à frente: Iris Rezende (PMDB) teve 1.099.552 votos e Vanderlan Cardoso (PR), 502.462 votos. No segundo turno, Marconi venceria por pequena margem: 1.551.132 votos contra 1.376.188 dados ao peemedebista, ou seja, 174.944 votos a mais. Demóstenes teve no primeiro turno 758.585 votos a mais que Marconi e é por isto que era voz corrente em Goiás que "Demóstenes carregou Marconi no segundo-turno". Sem o "Varão de Plutarco de Veja" Perillo não venceria a oposição.
As Operação Monte Carlo revelaria que não foi só com votos a ajuda de Demóstenes Torres e seu grupo. As empresas-fantasmas de Carlos Cachoeira doaram recursos substanciais à campanha de Marconi Perillo. A Alberto e Pantoja, repassou R$ 800 mil à Rio Vermelho Distribuidora de Anápolis, recursos estes que chegariam ao tucano, conforme registra o portal G1, da Globo:
"Registros doTribunal Superior Eleitoral mostram que um mês depois das eleições, a distribuidora depositou R$ 450 mil na conta eleitoral de Perillo. A partir da quebra de sigilo bancário, a Polícia Federal também apurou que três meses depois, a Rio Vermelho recebeu R$ 60 mil da Alberto e Pantoja". (link: http://migre.me/9aJYX )
Outro doador de Demóstenes e sócio de Carlos Cachoeira, também doou para campanha de Marconi Perillo. Matéria do Jornal do Brasil mostra que Marcelo Limirio, ex-dono do Laboratório NeoQuimica e sócio do grupo Hypermarcas, está entre os doadores do tucano:
A ligação entre o empresário Marcelo Limírio com o senador Demóstenes Torres (sem partido) e o contraventor Carlinhos Cachoeira fica cada vez mais evidente. Além de uma possível influência na venda do Hotel Nacional, como noticiou o Jornal do Brasil na última segunda-feira (16/04), Limírio fez doações para as campanhas de Demóstenes e para o governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Escutas da Polícia Federal indicam que Perillo mantinha relações com Carlinhos Cachoeira, assim como outros políticos de Goiás.
Diretamente, Limírio doou R$ 200 mil para a campanha de Demóstenes Torres. (sic) A Hypermarcas ainda doou R$ 500 mil para a campanha de Demóstenes, R$ 500 mil diretamente para Marconi Perillo e R$ 1 milhão para o PSDB de Goiás em 2010, quando o tucano venceu a disputa pelo governo do estado.
Assim que foi eleito, Marconi Perillo nomeou o deputado federal Armando Vergílio (PSD-GO) para assumir a Secretaria das Cidades. Vergílio liderava a Superintendência de Seguros Privados (Susep) quando o órgão leiloou o Hotel Nacional para Marcelo Limírio". (Link: http://migre.me/9aKj0 )
O JB não citou, mas Marconi também nomeou o genro de Limírio, Alexandre Baldy para Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás.
Al Capone do Cerrado
A Carta Capital desta semana, em matéria assinada por Cynara Menezes, detalha, com riqueza de informações, a lista de crimes de Cachoeira, dos quais Gurgel, sua cônjuge e Veja desviaram o olhar:
"Os crimes de Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, listados pela CPI são de assustar: sequestro, cárcere privado, prostituição, jogatina, sonegação fiscal, evasão de divisas, tráfico de influência, corrupção ativa, formação de quadrilha, suborno".
Vale a pergunta que Cynara Menezes faz diretamente à Veja: "Para fazer denúncias sobre o governo, os jornalistas que tinham Cachoeira como fonte encobriram ou não um meliante maior? As denúncias obtidas por meio do esquema do contraventor à base de grampos e gravações clandestinas eram mesmo mais sgnificativas que os crimes que ele próprio praticava?"
Ainda estão por serem respondidas as motivações do casal Gurgel para o engavetamento da Operação Monte Carlo. Quanto a opção editoral da revista Veja, as investigações demonstram que ela preferiu não seguir o conceito do jornalista norte-americano Joseph Pulitzer (1847-1911), que acreditava que o jornalismo era um serviço público destinado às pessoas "pequenas" e não um serviço destinado aos interesses do grande poder. Um serviço que deveria estar ao lado das pessoas, um porta-voz da democracia.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 23 May 2012 04:56 PM PDT



Nova lei reduz de 22 para 10 o número máximo de licenças de rádio e TV
BUENOS AIRES — O grupo Clarín, dono de importantes meios de comunicação argentinos, sofreu, nesta terça-feira, um revés judicial em sua disputa com a Casa Rosada. Numa decisão claramente favorável à posição do governo Kirchner, a Suprema Corte do país determinou que, em dezembro deste ano, entrará em vigor o artigo 161 da Lei de Serviços Audiovisuais, aprovada pelo Congresso em 2009. O artigo sobre o chamado "processo de desinvestimento" obriga os representantes do setor a se adequarem às novas regras, que reduzem de 22 para 10 o número máximo de licenças de rádio e TV que podem ser controladas pela mesma empresa.
Quando a lei foi votada pelo Congresso, o grupo Clarín recorreu à Justiça, argumentando que o artigo é inconstitucional, e obteve uma liminar que suspendeu sua implementação até dezembro de 2013. Ontem, no entanto, a Suprema Corte antecipou o prazo para dezembro deste ano. A guerra entre o Clarín e o governo da presidente Cristina Kirchner ainda não terminou. Segundo explicou o jornalista Adrián Ventura, do "La Nación", o grupo deverá agora buscar a ação de outros juizes, que determinem se o artigo é ou não inconstitucional.
— Se um juiz se pronunciar antes de dezembro a favor da posição do Clarín, a medida da Suprema Corte não será aplicada — disse Ventura.
Se o poderoso grupo argentino perder esta queda de braço, deverá desfazer-se de dezenas de meios de comunicação de rádio e TV. O Clarín deverá, por exemplo, optar entre seu canal de TV aberta e a Cablevisión, principal fornecedora de TV a cabo do país. Ontem, nos corredores do grupo, muitos comentavam, com pessimismo, a decisão da Suprema Corte.

Posted: 23 May 2012 03:11 PM PDT


Jornalistas na CPMI, por que não?

Venício A. de Lima, Observatório da Imprensa

"A possibilidade de convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para depor na CPMI do Cachoeira provocou uma unânime reação contrária da grande mídia brasileira. O argumento principal é de que jornalistas e/ou empresários de mídia não poderiam se submeter ao constrangimento de serem questionados publicamente por deputados e senadores. Afinal, políticos constituem alvo permanente do "jornalismo investigativo". E, claro, a convocação representaria uma perigosa ameaça às liberdades de expressão e da imprensa.

Da relação inicial de pessoas convocadas a depor na CPMI, aprovada na reunião do dia 17 de maio, não constam jornalistas nem empresários de mídia.

Há relatos de que ações de bastidores foram realizadas por altos executivos dos grupos Globo e Abril junto a partidos políticos e parlamentares, inclusive com ameaças de retaliação política, caso fossem convocados os suspeitos de relações promíscuas com o esquema criminoso. Dois dos principais grupos de mídia brasileiros considerariam inaceitável a convocação de jornalistas e/ou empresários – independente das comprometedoras conversas telefônicas já conhecidas – entendida como "um precedente perigoso para o futuro" e "uma verdadeira humilhação para toda a classe" (ver aqui).

Estarão corretos os argumentos e será que os temores alegados se justificam?

Última Hora e TV Globo

Em países de tradição democrática consolidada, a convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para esclarecer suspeitas relativas a atividades empresariais e ao exercício profissional, em comissões no parlamento e em inquéritos policiais, não só tem sido feita como não é considerada constrangimento ou ameaça. Ao contrário, a convocação é entendida como servindo ao interesse público e à democracia e é aplaudida, inclusive, pela mídia tradicional.

O melhor exemplo disso é o que está acontecendo na Inglaterra em relação à investigação do grupo News Corporation, tanto na Câmara dos Comuns, quanto no Inquérito Levinson (ver "As diferenças entre Brasil e Inglaterra").
Artigo Completo, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Junior/ 17:460 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 May 2012 03:05 PM PDT





Tarifaço de bancos privados aumentou a inflação!

TARIFAÇO BANCÁRIO: DILMA REAGE À SABOTAGEM

Economistas de bancos, nariz empinado, gostam de pontificar que o corte dos juros exigido pelo governo aquecerá a demanda, uma  irresponsabilidade heterodoxa, sublinham, que atiçará o vento frio da inflação e a tempestade da inadimplência. 



Na verdade, o raciocínio mecanicista vendido com soberba professoral --a mesma que jogou o capitalismo na pior crise desde 1929-- recobre uma ardilosa manobra de profecia auto-realizável. 


Sob pressão direta da Presidenta Dilma para cortar taxas e reduzir seus spreads -- os maiores do mundo, diga-se-- os bancos simularam adesão ao apelo oficial, depois de escaramuças em que o sindicato do setor, a Febraban e seu presidente, sairam chamuscados. 


Ao mesmo tempo, porém, conspiravam deflagrando um aperto no crédito e um salto abusivo nos preços das tarifas, componentes que juntos mais do que anulam qualquer corte que possam fazer nos juros, ademais de insuflar, aí sim, a inadimplência. 


A prévia do INPC para o mês de maio revelou a eficácia dessa manobra: a alta do índice, de 0,51%,  foi tratorada pela explosão do tarifaço bancário. 


Os serviços da banca tiveram um aumento de 1,66%: três vezes mais do que a média dos preços (no primeiro trimestre subiram 17% contra inflação de 1,2%). 


O dispositivo midiático neoliberal estampará manchetes cínicas e análises alarmistas para sancionar os alerta da ortodoxia contra a política econômica. 


Existe um nome adequado para isso: sabotagem. Contra ela o governo determinou a divulgação pública --leia-se a execração política--  da lista com o tarifaço e a sua respectiva paternidade entre os grandes bancos. 


A ver 


Carta Maior, 23 de Maio de 2012

Postado por Grupo Beatriceàs 6:12 PM 
Posted: 23 May 2012 02:58 PM PDT


http://goo.gl/NP1kD
Na ânsia de defender banqueiros, G1 erra e engole palavras.
Governar a economia de um país em desenvolvimento, como o Brasil, é ficar de olho no "painel de controle" dos números da economia para ajustar os rumos, dia a dia. Um bom governo faz isso. Um mal governo, como era o de FHC, Serra, Daniel Dantas e companhia, deixa os dados rolarem na mão invisível do "mercado" (coisa que o cartel dos banqueiros dizem representar).

Quando a presidenta Dilma assumiu o governo ela adotou algumas medidas de restrição ao crédito, num momento em que a inflação ameaçava subir acima da meta, e que o incentivo ao consumo estava sendo canalizado para produtos importados de forma desequilibrada, devido à guerra cambial promovida por outros países em crise.

À medida que a Presidenta e o ministro da fazenda Guido Mantega leem números diferentes no painel de controle da economia, ajustam os próximos passos, da mesma forma que um motorista acelera ou reduz a velocidade em uma estrada, conforme os trechos e as condições do trânsito, chuvas, etc, para conduzir a viagem ao destino com final feliz e de forma segura.

Assim o governo baixou os juros da taxa Selic e ao consumidor via bancos públicos, a guerra cambial está sendo vencida, com a cotação do dólar subindo a um valor que torna a indústria nacional mais competitiva, não há pressão inflacionária por aquecimento excessivo da economia, e com isso, o governo volta a incentivar o consumo, oferecendo mais crédito, reduzindo alguns impostos sobre a produção, e assim, a incentiva novamente o consumo, que está favorável para a indústria nacional.

Nada mais normal, quando há um governo de verdade, compromissado com os verdadeiros interesses da nação, e não compromissado com uma dúzia de banqueiros.


No entanto o jornalismo da TV Globo, continua jogando contra o patrimônio do povo brasileiro, e a favor dos patrocinadores banqueiros do Jornal do Brasdesco, quer dizer, Jornal Nacional, e pelo Jornal do Itaú, quer dizer, Jornal da Globo.


Miriam Leitão, em comentário matinal, já adota o argumento dos banqueiros, de que "incentivar endividamento é perigoso". Ora, é claro que é, mas só para quem já comprometeu sua renda, e precisa acabar de pagar alguns compromissos para poderem assumir outros. Mesmo assim tem muita gente que está nesta situação, justamente, porque estão pagando juros de agiotagem. Muita gente que está com a corda no pescoço pode renegociar suas dívidas em condições muito melhores, sair do sufoco, e dentro de pouco tempo voltar a ter um orçamento familiar equilibrado, normal, onde cabe uma prestação (com juros baixos) para aquisição de algum bem necessário, seja casa, carro, geladeira, máquina de lavar, computador, etc.

O jogo dos banqueiros é restringir o crédito para continuar caro, com juros de agiotagem, seguindo a lei da oferta e da procura, restringindo a oferta. E, em vez de financiar a produção, casa própria, indústrias, infra-estrutura, como ocorre em qualquer país capitalista, querem ficar na zona de conforto, sem risco, de mamarem nas tetas do governo aplicando só em títulos da dívida pública a juros altos.

Por isso não cansamos de falar: os trabalhadores compromissados com a prosperidade da nação e do povo brasileiro, devem transferir até mesmo suas contas salários e aposentadorias para a Caixa Econômica Federal ou para o Banco Brasil (inclusive o Banco Postal, nas agências dos Correios).


Deixar seu rico dinheirinho alimentando o monstro da parceria banqueiros-Globo é financiar o golpe contra a nova era nacional da economia de juros baixos, que vai permitir ao Brasil continuar trilhando seu caminho de uma nação rica e com riqueza para todos.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 23 May 2012 02:48 PM PDT



"Aliança com petista ainda não foi anunciada; cúpula socialista quer antes apaziguar o diretório paulista, que tem cargos na gestão Alckmin (PSDB)
Vera Rosa, O Estado de S.Paulo
Sob o argumento de que a eleição em São Paulo é a antessala da disputa nacional com os tucanos, em 2014, o PSB vai apoiar o candidato do PT à Prefeitura, Fernando Haddad.
Acertada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a parceria com os socialistas só não foi anunciada ainda porque a cúpula do PSB quer primeiro apaziguar sua seção paulista, que tem cargos no governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Aliado da presidente Dilma Rousseff, o PSB é o primeiro partido a aderir à candidatura de Haddad - que patina com 3% das intenções de voto - e o mais cotado, até agora, para ocupar a vaga de vice na chapa.
Lula articulou a dobradinha para criar um fato político antes do encontro municipal do PT, que oficializará o nome de Haddad, no dia 2 de junho.
Embora o apoio dos socialistas já esteja fechado, o Palácio dos Bandeirantes e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), pressionam fortemente o PSB para que recue da decisão e integre a campanha do candidato do PSDB, José Serra."
Matéria Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Junior/ 17:420 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 May 2012 01:33 PM PDT


E tome tiro e bomba contra a população. MODUS OPERANDI - PINHEIRINHO - EM AÇÃO NA CAPITAL.

O governador Geraldo Alckmin preferiu abraçar a desculpa esfarrapada de que a greve deflagrada hoje pelos trabalhadores do Metrô de São Paulo é "obra" de "grupelhos" que visam fazer baderna e atacar politicamente seu governo.


Alckmin tenta negar e passar ao largo de reconhecer que após 20 anos de PSDB em São Paulo, o TRANSPORTE PÚBLICO em todas as sua modalidades, e consequentemente o trânsito, são um verdadeiro caos.

Alckmin diz que a "greve é uma vergonha", mas, vergonha são os salários achatados dos funcionários e as condições de trabalho a que são submetidos. O METRÔ de São Paulo é caro, inseguro, sujo e desconfortável.

GERALDO ALCKMIN - UM INCOMPETENTE RAIVOSO

O GOVERNO TUCANO deixou de investir em transporte e em especial no METRÔ, submetendo assim os trabalhadores e a população em geral do Estado e da Capital paulista a condições desumanas.

Posted: 23 May 2012 01:24 PM PDT




"Dirigente do sindicato dos metroviários, Daguinaldo Gonçalves acusa direção do Metrô de colocar supervisores na condução de trens; "É uma irresponsabilidade", diz; "se o governo do Estado aceitar proposta feita pela Justiça, podemos voltar a trabalhar"; greve afeta 4 milhões de pessoas e causa recorde de 231 km de congestionamentos
Brasil 247
Todos os gargalos do sistema de transportes da maior cidade do País estão sendo expostos, ao mesmo tempo, nesta quarta-feira 23, durante a greve de metroviários e ferroviários. A paralisação quase completa dos trens do Metrô, os reflexos diretos nos vagões da Companhia Metropolitana de Trens Urbanos (CPTM) e a desorganização geral do sistema de ônibus afetaram na menos que 4 milhões de pessoas na manhã de hoje. Foi batido o recorde de extensão de congestionamentos, que perdurava desde novembro de 2004, com a marca de 210 quilômetros de vias entupidas. Um quadro sem retoques do mais completo caos. Os metroviários pedem 5,4% de reajuste salarial, além de elevação no valor do vale-refeição.
A política partidária e as eleições municipais compõem o pano de fundo da greve que enfarta as artérias paulistanas. "Irresponsáveis", reagiu o governador Geraldo Alckmin. "É um movimento político-partidário de um grupelho radical", completou. Ele alegou que, em negociação salarial, o governo ofereceu 1,5% acima da inflação aos metroviários. Os representantes da categoria, cuja diretoria sindical é composta por quadros do PSTU, PSOL, CST – corrente trotskista, PC do B e do PCB, alegam que o reajuste é insuficiente. Eles criticam a gestão do governo estadual para o metrô. E reclamam da falta de investimentos em manutenção e ampliação. O candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, atacou duramente, na semana passada, a gestão tucana nos transportes, a partir de um choque entre composições do metrô que resultou em 100 feridos leves. Seu adversário José Serra evitou discutir o problema, alegando que Haddad procurava se aproveitar de uma quase tragédia."
Matéria Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Junior/ 17:090 Comentários
Posted: 23 May 2012 01:18 PM PDT





Opinião dO Cachete:
Alguém conhece este cidadão??? E o Maurício de Sousa???? Tá explicado, então! Ele está querendo aparecer! BABACA ARROGANTE!
Com informações do Portal Vermelho

De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 13:460 Comentários Links para esta postagem

Do Blog O Cachete - O Remédio para a Crise de Coluna.

Posted: 23 May 2012 12:44 PM PDT



Indignados com a falta de respeito pelo ser humano, vergonha de que uma pessoa como essa seja "jornalista", tuiteiros fizeram campanha contra essa violação dos direitos constitucionais do detido que resultou na representação do MPF contra essa "repórter".
Parabéns tuiteiros! Parabéns jornalista Lalo Leal Filho (@Lalolealfilho) que incansavelmente encabeçou esta campanha no twitter.

MPF representa contra repórter do Programa Brasil Urgente por indícios de violação de direitos constitucionais de um entrevistado

De acordo com a representação, a conduta da repórter ofende direitos constitucionais do "entrevistado", que se encontrava preso, à disposição do Estado, em uma delegacia de polícia
Por haver indícios de violação de direitos constitucionais de um preso, a coordenação do Núcleo Criminal do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) representou à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), do próprio MPF/BA, a fim de que adote as medidas cabíveis contra a repórter Mirella Cunha, do programa Brasil Urgente, exibido pela filiada baiana da emissora Band. Há alguns meses, a emissora veiculou a entrevista feita pela jornalista a um homem que se encontrava preso e algemado em uma delegacia de polícia, à disposição do Estado, sob a suspeita de crime patrimonial e estupro.
O procurador da República Vladimir Aras, que é coordenador do Núcleo Criminal do MPF/BA, também encaminhou a representação à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado da Bahia; à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), também da PGR, a fim de que adotem providencias pertinentes no âmbito da atribuição de cada uma.
Para o procurador, na entrevista há, em tese, indícios de abuso de autoridade, de ofensa a direitos da personalidade, bem como de descumprimento da Súmula Vinculante (SV) 11 do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita uso de algemas a casos excepcionais.
O procurador também solicitou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA) informe se há, no âmbito da secretaria, algum regulamento infralegal quanto à proibição de exposição de presos a programas como o Brasil Urgente, dentro das delegacias de Polícia de Salvador/BA, e que remeta ao MPF cópia do auto de prisão em flagrante do homem entrevistado.
A representação foi encaminhada, ainda, à Defensoria Pública da União, para ciência, e eventual exercício de suas atribuições na tutela individual do hipossuficiente, no caso o entrevistado, e à produção do Brasil Urgente para que preserve a fita bruta (sem edição) do programa e a encaminhe ao MPF em cinco dias.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia
Tel.: (71) 3617-2299/2474/2295/ 2200
E-mail: ascom@prba.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_ba
No Brasil Mobilizado

Posted: 23 May 2012 12:24 PM PDT
Por sugestão do leitor Ismael Silva
MPF representa contra repórter do Programa Brasil Urgente por indícios de violação de direitos constitucionais de um entrevistado
23/05/2012
De acordo com a representação, a conduta da repórter ofende direitos constitucionais do "entrevistado", que se encontrava preso, à disposição do Estado, em uma delegacia de polícia
Por haver indícios de violação de direitos constitucionais de um preso, a coordenação do Núcleo Criminal do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) representou à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), do próprio MPF/BA, a fim de que adote as medidas cabíveis contra a repórter Mirella Cunha, do programa Brasil Urgente, exibido pela filiada baiana da emissora Band. Há alguns meses, a emissora veiculou a entrevista feita pela jornalista a um homem que se encontrava preso e algemado em uma delegacia de polícia, à disposição do Estado, sob a suspeita de crime patrimonial e estupro.
O procurador da República Vladimir Aras, que é coordenador do Núcleo Criminal do MPF/BA, também encaminhou a representação à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado da Bahia; à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), também da PGR, a fim de que adotem providencias pertinentes no âmbito da atribuição de cada uma.
Para o procurador, na entrevista há, em tese, indícios de abuso de autoridade, de ofensa a direitos da personalidade, bem como de descumprimento da Súmula Vinculante (SV) 11 do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita uso de algemas a casos excepcionais.
O procurador também solicitou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA) informe se há, no âmbito da secretaria, algum regulamento infralegal quanto à proibição de exposição de presos a programas como o Brasil Urgente, dentro das delegacias de Polícia de Salvador/BA, e que remeta ao MPF cópia do auto de prisão em flagrante do homem entrevistado.
A representação foi encaminhada, ainda, à Defensoria Pública da União, para ciência, e eventual exercício de suas atribuições na tutela individual do hipossuficiente, no caso o entrevistado, e à produção do Brasil Urgente para que preserve a fita bruta (sem edição) do programa e a encaminhe ao MPF em cinco dias.

Do Blog Maria Frô.
Posted: 23 May 2012 11:56 AM PDT




A raíz da Veja: árvore sem sombra e terra que não viceja. Rimou.
 Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
O Ministério Público Federal tem 27 representações no Brasil e são subordinadas à Procuradoria Geral da República (PGR). Há anos a sociedade brasileira percebe que a PGR de tradição republicana se partidarizou, aliou-se à linha de pensamento conservador e se tornou, por intermédio da imprensa burguesa e corporativa, um dos porta-vozes dos interesses das classes dominantes, das elites econômicas brasileiras, que são partes integrantes do establishment mundial, que exerce forte controle sobre os estados nacionais e o conjunto da sociedade, no que concerne à ordem política, econômica, ideológica e até mesmo cultural.
A Constituição de 1988 definiu o Ministério Público Federal como um poder da mesma importância dos demais Poderes da República, o que o tornou independente financeiramente, funcionalmente e administrativamente. Também foi assegurado ao MP zelar pela promoção e defesa das liberdades constitucionais dos cidadãos brasileiros, pelo regime democrático, que tem como base o estado democrático de direito e pela ordem jurídica. Contudo, não é o que se vê e o que se percebe. A Procuradoria Geral da República, que tem ascendência sobre as representações do Ministério Público nos estados está a ser controlada por procuradores determinados a fazer política em prol de setores conservadores da sociedade brasileira. A impressão que se tem é que certos promotores e procuradores optaram por combater governantes de perfis trabalhistas eleitos pelo povo brasileiro desde 2002.
O procurador-geral, Roberto Gurgel, tem muito poder. E tem de tê-lo para que possa exercer plenamente suas atividades como a autoridade responsável pela defesa dos interesses do povo brasileiro. Gurgel é o acusador criminal, o fiscal da lei, e, consequentemente, o defensor do povo. O procurador é inclusive o mantenedor da ordem e da paz social. Ele, por meio de suas atividades e ações, garante a segurança, os valores e o modo de vida da sociedade brasileira, conforme determina a nossa Carta Magna.
O senador Demóstenes é uma criação da imprensa que agora o ataca. Cachoeira é seu patrão e pauteiro da revista Veja.
 Todavia, o procurador é contestado por segmentos importantes da sociedade, que quer sua presença na CPMI do Cachoeira/Demóstenes, que deveria ser chamada de CPMI da Veja/Globo, empresas midiáticas que efetivaram a disseminação de "matérias" ou "reportagens" jornalísticas, que, indubitavelmente, visavam a desestabilização dos governos trabalhistas dos presidentes Lula e Dilma, além de, obviamente, ocasionarem mal-estar em camadas da sociedade que tem por referência noticiosa os meios de comunicação comerciais e privados controlados por meia dúzia de barões da imprensa que se recusam a perceber que o País mudou e mesmo assim ainda desejam um Brasil colonizado, dependente e explorado pelos países considerados desenvolvidos e que hoje enfrentam uma crise econômica, financeira e fiscal sem precedentes no mundo contemporâneo. É o inquestionável complexo de vira-lata de nossas classes dominantes, que, se pudessem, retrocederiam na história para efetivarem novamente o sistema de escravidão.
É dessa forma que se comportam setores do Judiciário, do Ministério Público e do Congresso. Entretanto, no que diz respeito ao Parlamento, compreende-se que políticos conservadores que integram partidos à direita do espectro ideológico defendam a tese de um País para poucos privilegiados. Afinal é o papel deles e para isso que eles foram eleitos, além de serem representantes legítimos de segmentos sociais sectários e nada democráticos. O que não pode jamais acontecer é que homens e mulheres que militam na Procuradoria Geral, nas representações do MP nos Estados e no Judiciário (STF, STJ e TJs) se envolvam em questões partidárias e ideológicas, pois são atores importantes nomeados e pagos pela sociedade para defendê-la daqueles cidadãos que cometem malfeitos.
         
        O procurador Roberto Gurgel tem de ser convocado para dar seu depoimento na CPMI. Deveria ser uma honra para ele explicar suas decisões quanto à Operação Vegas efetivada pela Polícia Federal em 2009 cujos autos do inquérito ficaram guardados em sua gaveta até abril deste ano, o que levou um grupo de parlamentares a visitá-lo e pedir explicações para tal conduta. Gurgel, anteriormente, recusou-se a conversar com os parlamentares, representantes do povo, e tergiversou. Não satisfeito com suas atitudes e, de forma premeditada, tentou se blindar com o Mensalão, que daqui a poucos meses vai ser julgado pelo STF. Para rebater as críticas, o procurador-geral Roberto Gurgel atacou os parlamentares, quando, na verdade, o escândalo Cachoeira/Demóstenes, que deveria se chamar Veja/Globo, é a questão discutida em pauta. O País não merece um procurador desse.
Depois a PF, na Operação Monte Carlo, abre seu leque de detalhes sobre a atuação da quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira que, ao que parece, tomou conta do Governo do Estado de Goiás, além de serem divulgadas (sempre matreiramente) pela imprensa burguesa e de negócios as gravações de Cachoeira e seus asseclas a falar e propor ações com pessoas vinculadas à imprensa (Veja) e a partidos como o DEM e o PSDB, porque não se pode, ressalto, até o momento, fazer comparações entre os governadores Agnelo Queiroz, do PT, por exemplo, com o que foi investigado pela PF, no que tange ao envolvimento do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, com esse esquema que se infiltrou em diferentes poderes.
O procurador-geral  Roberto Gurgel não quer falar na CPMI e muito menos dar satisfação à sociedade.
 A imprensa empresarial confunde, manipula e distorce, mas não vai adiantar tal estratégia, porque as investigações são independentes, multipartidárias e os autos dos inquéritos analisados pelos parlamentares não podem ser emendados ou modificados. E neles constam as investigações sobre Perillo e a sua voz gravada a negociar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira que está a ser acusado inclusive de ter cometido sequestros. A mesma coisa serve para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do PMDB. Cabral, realmente, teve um péssimo comportamento no que se trata a ir a Paris acompanhado do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish (apenas ele é o dono? E o Cachoeira?). Sua dancinha em frente ao Hotel Ritz foi imprudente e demonstrou a total falta de non sense de um governante de um estado importante como o Rio de Janeiro. Além disso, há algum tempo o governador fluminense tem cometido ações e atitudes que geram desconfiança da sociedade organizada. Vamos ver como tudo acaba em relação ao Cabral.
Contudo, grosso modo e sem ainda o Sérgio Cabral ter sido gravado pela PF ou coisa que o valha, nada se compara o que já foi descoberto pelas investigações sobre o tucano Marconi Perillo. A imprensa pode tergiversar e agir de má-fé intelectual e até mesmo criminosa, mas, por enquanto, a "suposta" associação ao crime e da parte de políticos como o senador Demóstenes Torres (DEM), o governador Perillo (PSDB), o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB), dentre outros deputados e autoridades de Goiás, o que sedimenta ainda mais a desconfiança de que o povo goiano está a ser governado pelo jogo do bicho com a cumplicidade de autoridades de alto escalão e com influência em termos nacionais, como é o caso do governador e senador goianos. E são esses fatos que "matam" e preocupam a imprensa (leia-se Veja, Estadão, Folha, Globo jornal e TV, Correio Braziliense e outros menos cotados que ficam na "rabeira" do Partido da Imprensa Golpista — o famigerado PIG).
Saliento que o senador Demóstenes era o arauto, o guardião, o varão da moral, da ética e dos bons costumes, a ser, inclusive, um dos principais políticos responsáveis em atender às demandas legais do Judiciário e do Ministério Público junto ao Congresso Nacional, o que, sobremaneira, conta ainda mais para sua culpabilidade, bem como para aumentar, e muito, a trapaça de imprensa e de seus barões no que é relativo à criação de um fake moral e político como o é o senador Demóstenes. A imprensa burguesa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) luta pelo poder e apoia golpes de estado.
Vive da falsidade, do jornalismo de uma versão, da publicidade oficial, de maus faits divers e coloca em um mesmo caldeirão acontecimentos antagônicos, díspares e realidades que não se interligam (Mensalão X Cachoeira/Demóstenes), com o propósito de causar confusão na sociedade e, por conseguinte, facilitar a concretização de seus interesses econômicos e políticos, bem como defender os seus aliados, como ocorre agora. O setor midiático empresarial luta por poder político para pautar os governantes eleitos e por poder econômico para controlar os meios de produção, inclusive de outros segmentos da economia. O sistema midiático brasileiro é o principal aliado dos bancos, e apenas aos bancos esse setor não faz oposição. São a corda e a caçamba; o reflexo de si mesmos; o arco e a flecha do sistema capitalista mundial. Eles são a essência do imperialismo e do controle das riquezas das nações. A verdadeira plutocracia. Por isso e por tudo isso, o procurador-geral da República tem de ir às falas. E os barões da imprensa também. É isso aí.
  
Posted: 23 May 2012 08:57 AM PDT
"Não vou me matar como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart. Só tem um jeito de eles me pegarem aqui: é eles enfrentarem o povo nas ruas deste país"

Ex-presidente reafirma a tese de que o mensalão foi tentativa de golpe contra seu governo, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal.

 22 de Maio de 2012 - 247

247 – Ao receber uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo, o ex-presidente Lula voltou a se referir ao escândalo do mensalão como uma tentativa de golpe para tirá-lo do poder. "Não vou me matar como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart. Só tem um jeito de eles me pegarem aqui: é eles enfrentarem o povo nas ruas deste país", afirmou. A declaração foi feita às vésperas do julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal.

Leia na reportagem da Folha:

Às vésperas do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-presidente voltou ontem a descrever o escândalo como uma tentativa de golpe ao receber homenagem da Câmara Municipal de São Paulo.

"O PT era mais atacado do que hoje por grande parte dos políticos da oposição e por uma parte da imprensa brasileira. Na verdade, era um momento em que tentaram dar um golpe neste país."

Lula disse ter se comparado na época a ex-presidentes que não completaram seus mandatos. "Não vou me matar como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart. Só tem um jeito de eles me pegarem aqui: é eles enfrentarem o povo nas ruas deste país", afirmou.

O ex-presidente disse que a oposição se intimidou depois que ele recebeu apoio de movimentos populares.

"Aquilo foi a coisa que mais deixou eles com medo de continuar na luta pelo impeachment", afirmou.

Lula agradeceu o apoio na crise do vereador Agnaldo Timóteo (PR), a quem convidou a se filiar ao PT. Timóteo cantou música e vestiu um sobretudo vermelho para homenageá-lo.
1 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook

Do Blog Brasil, mostra a tua cara.

Posted: 23 May 2012 08:50 AM PDT


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
"É isso aí, foi dada a partida para o Brasil realmente virar uma página infeliz da nossa história, parodiando Chico Buarque de Holanda. Os brasileiros com um mínimo de consciência assinam embaixo do que escreveram Urariano e o Mair neste espaço do DR sobre a Comissão da Verdade.
Claro que há algumas observações a fazer,  uma delas a nomeação de Gilson Dipp, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, o mesmo que defendeu o Estado brasileiro na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que  condenou o Brasil com a exigência de as autoridades  localizarem os restos dos combatentes da guerrilha do Araguaia assassinados por militares quando estavam fora de combate. A Comissão recomendou também a revisão da Lei da Anistia.
Como Dipp já advogou contra ós familiares de vítimas da guerrilha do Araguaia na OEA, cabe a pergunta se ele terá isenção nos trabalhos da Comissão da Verdade.
Nenhuma Comissão da Verdade em qualquer parte do mundo teve caráter punitivo. Não é esta a função dela. Fica, portanto, no mínimo estranho que a todo momento integrantes da Comissão, principalmente o Ministro Dipp,  destaquem a vigência da Lei da Anistia de 1979.
Se a opinião pública pressionar, nada impede de o Ministério Público apresentar denúncia contra os agentes do Estado ainda vivos que torturaram e mataram presos políticos.
No meio do avanço, apesar de alguns pesares,  que representa a Comissão da Verdade surgem setores advogando a chamada "teoria dos dois demônios" querendo igualar os que combateram a ditadura, geralmente jovens com armas na mão ou não, e os crimes perpetrados pelo regime ditatorial através de agentes do Estado, civis e militares."
Artigo Completo, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Junior/ 22:460 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 May 2012 08:44 AM PDT

Marcos coimbra


sociólogo e presidente do instituto vox populi
marcoscoimbra.df@dabr.com.br





O "julgamento do século"

Se os políticos da oposição o olham de longe, se a opinião pública pouco se interessa por ele, se seus efeitos em nosso sistema político são — por esses motivos — improváveis, em que sentido estamos na iminência do "julgamento do século"?

Embora as datas para o início efetivo do julgamento do mensalão ainda estejam indefinidas, o foco dos veículos da indústria de comunicação vai progressivamente se fechando nele. É como o período que antecede os grandes eventos de data marcada, como o Campeonato Mundial de Futebol, as Olimpíadas, o carnaval.

Antes escassas, as notícias ficam frequentes. O espaço a eles dedicado aumenta e enobrece. Saem os primeiros editoriais. Os comentaristas passam a tratá-los com regularidade; as colunas se enchem de notas e fofocas.

Algo assim está ocorrendo com a decisão que o Supremo Tribunal Federal vai proferir nos próximos meses.

Com mal contida expectativa, a mídia se prepara para o que parece considerar "o julgamento do século" — como ela mesma costuma designar situações e momentos que apresenta como transcendentais (o "casamento do século", o "jogo do século", a "luta do século" e por aí vai), mas que raramente têm o significado apregoado.

Na oposição institucionalizada, não encontramos esses sentimentos. Os principais partidos e as lideranças mais equilibradas apenas aguardam os acontecimentos, sem entusiasmo maior. Esperam algum lucro, mas desconfiam que os benefícios que poderão auferir são modestos.

Sabem que ninguém ganha, de fato, quando sobe a "taxa de desconfiança" da população em relação à política e aos políticos — desdobramento provável de uma eventual ampliação do interesse da opinião pública pelo julgamento. Embora não temam ataques diretos, não têm certeza se conseguiriam sair incólumes de um processo cujo controle lhes escapa.

Pelo que as pesquisas sugerem, o julgamento do mensalão tem, no entanto, pequena capacidade de se tornar, para a vasta maioria da sociedade, um fato de relevância maior.

Será possível devolver ao assunto a dramaticidade que tinha há sete anos e que perdeu? Será significativa a parcela da opinião pública que se dispõe a acompanhar a cobertura do julgamento nas semanas e meses que vai durar?

Talvez por isso, nas matérias dos últimos dias, estava clara a intenção de levar o Supremo a compactar procedimentos e reduzir prazos. É como se quisessem preparar um "evento de mídia" — suficientemente curto para prender a atenção popular (que todos admitem ser pequena) e com o máximo de "momentos dramáticos".

Há alguma outra razão para aplaudir as sugestões de "liquidar tudo rapidamente"? Para defender mudanças nos trâmites usuais do STF? Mesmo as que contrariam a praxe do Tribunal?

Fala-se — como se fosse algo meritório — em suspender férias, reunir o plenário de manhã e à tarde, fazer sessões todos os dias. A única coisa para a qual se quer mais tempo é para a leitura da acusação do procurador-geral da República: da hora habitual, iria para cinco horas (intermináveis).

Não importa que vários ministros tenham que se dedicar, a partir do começo de julho, à Justiça Eleitoral — essa sim com prazos exíguos. Tampouco se alguns irão se aposentar em breve, deixando cadeiras vagas na corte. O "julgamento do século" é mais importante que tudo.

Se os políticos da oposição o olham de longe, se a opinião pública pouco se interessa por ele, se seus efeitos em nosso sistema político são — por esses motivos — improváveis, em que sentido estamos na iminência do "julgamento do século"?

Para os envolvidos, é gravíssimo. Sem falar no sentimento que muitos devem ter, de serem julgados sem ter feito nada de diferente da universalidade de seus pares. Do que são acusados, não escapa ninguém.

O julgamento do mensalão corre o risco de se tornar pouco mais que um acerto de contas. Uma (pequena) vitória para quem não gosta do "lulopetismo". Uma vendeta quase pessoal.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 08:312 comentários Links para esta postagem 
Posted: 23 May 2012 08:31 AM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 22/05/2012
Saiu no Globo:

Delta autorizou ex-diretor da empresa a gerir contas nacionais

BRASÍLIA – A quinta vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou na noite desta terça-feira a quebra do sigilo bancário das contas da Delta nacional. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Distrito Federal, que investiga as relações entre a empresa e o grupo do contraventor, em negócios com o governo local. A quebra de sigilo é um desdobramento da Operação Saint Michel, que resultou na prisão de Cláudio Abreu e outras quatro pessoas.

Mais cedo, o relator da CPI do Cachoeira, que investiga a relação do contraventor com políticos e empresários, Odair Cunha (PT-MG), afirmou que o ex-diretor da Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu, recebeu uma procuração da direção nacional da Delta para movimentar contas gerais da construtora, que abasteceram empresas de fachada usadas pelo grupo do contraventor. Segundo Odair Cunha, a procuração indica que a direção nacional, inclusive o ex-presidente Fernando Cavendish, conheciam as transações operadas por Cláudio Abreu, em nome do grupo de Cachoeira, e reforçam a necessidade da quebra dos sigilos bancário e fiscal das principais contas da empreiteira.

(…)



Clique aqui para ler: "CPI: relator quer levar Delta a Cerra"
A situaçao do Cerra é interessante.
Se ele blinda a Privataria Tucana, vem o diretor que tem 279 imóveis e aprovava os imóveis da Prefeitura do Cerra.
Que ele diz que não nomeou e nomeou.
Aí, ele blinda do diretor imobiliário e vem o engavetamento do trem.
Aí, ele blinda o engavetamento do trem, e vem a CPI da Veja.
Aí, ele empurra a Delta no Agnello e no Cabralzinho e a Justiça e o relator da CPI resolvem desembarcar na marginal (sic) de São Paulo.
O Cerra é um candidato profissional – como o Jânio – e um malabarista.
Daqueles que ficam no "farol", como se diz em São Paulo, no sinal do trânsito, a equilibrar garrafas.
Só que o numero de garrafas aumenta a cada dia.
E ele, o "velho", o eterno candidato, vai pegar um "novo" pela frente, o Haddad, que vai ganhar a eleição com a bandeira do Enem.

Aí, o Cerra vai blindar a derrota e se lançar candidato a Presidente …
Aí, ele blinda a derrota em 2014 …
E se faz candidato .. a qualquer coisa.
Porque esse é um meio de vida.
Como o Jânio, outra paulista por excelência, que vivia de ser candidato.
Clique aqui para ler sobre "a matrix paulista".

Paulo Henrique Amorim
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 23 May 2012 08:26 AM PDT
Ilustração do ContrapontoPIG

Enviado por luisnassif, qua, 23/05/2012 - 08:00 Coluna Econômica - 23/05/2012

por Luis Nassif
Há anos, por seu alcance, o sistema Globo tornou-se a principal influência na opinião pública, inclusive em questões econômicas. TV Globo, Globonews, CBN, jornal O Globo, portal G1, constituem-se na mais formidável caixa de irradiação de opiniões no país.
Por isso mesmo, é um bom laboratório para se analisar como se formam consensos, especialmente em temas ligados ao mercado e à economia.
Em geral, o discurso assenta-se em bordões de fácil assimilação que, pela repetição, vulgarizam-se, podendo ser repetidos desde executivos com pouca formação econômica até papos de boteco. Paradoxalmente, essa banalização de conceitos responde pela extrema superficialidade da análise e, ao mesmo tempo, por sua enorme eficácia.
Até agosto do ano passado, esse discurso mercadista era facilitado pelo sofisma da prioridade única. Todas as análises tinham como mote a inflação. Justificava-se qualquer nível de taxa de juros porque era anti-inflação. Criticava-se qualquer redução da Selic, por mínima que fosse, por acirrar a inflação.
Não havia a menor necessidade de pensar. Baixou a taxa, imediatamente rebimbava o coro anti-inflação. Aumentou em percentuais ínfimos gastos sociais, acordava o coro contra a gastança.
Quando, em fins de agosto passado, o Banco Central reduziu a Selic e a inflação continuou caindo, o discurso desmoronou. Seria preciso refazer o discurso, recriar bordões. E aí o sistema deu tilt.
Por exemplo, a boa análise econômica sabe que não é possível desenvolvimento sustentável sem dois eixos bem azeitados: consumo e investimento.
Primeiro, trata-se de montar o mercado - o interno, através da ampliação da base de consumo, e o externo, através de instrumentos de apoio à exportação.
Dado o mercado, garantir o investimento, através de ferramentas fiscais, financeiras e cambiais.
Cria-se o mercado interno. Estimula-se o investimento na produção. Amplia-se a capacidade produtiva do país, geram-se empregos mais qualificados e, por conseguinte, mais consumidores, completando o ciclo virtuoso do crescimento.
Sem o investimento, esse crescimento será apropriado pelo produto importado até o limite do estrangulamento externo. Não se completaria o ciclo. Mas não se investe sem dispor de um mercado de consumo em expansão.
No entanto, anos de defesa de juros altos criaram um pensamento anti-crescimento irracional – que é repetido de cabo a cabo por todo aparato midiático das Organizações Globo.
Ontem, as medidas de redução do custo do financiamento foram taxadas de temerárias por induzir o consumidor ao "endividamento irresponsável".
Ora, o discurso econômico das Organizações é fundamentalmente neoliberal.
É princípio elementar do liberalismo o pleno direito de opção ao consumidor, ao investidor, à empresa. Ao Estado compete apenas criar condições adequadas, sem pretender tutelar os agentes econômicos.
Na hora de criar o bordão, esquece-se o livre arbítrio do consumidor, as ferramentas de análise de crédito dos bancos, o monitoramento da inadimplência pelo Banco Central, o fato do financiamento de automóvel ser garantido pelo próprio veículo, aspectos técnicos e conceituais.
Em Wall Street – onde esse pessoal se espelha -, seria motivo de chacota.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 23 May 2012 07:55 AM PDT



Homenageado ontem pela Câmara Municipal de São Paulo, o ex-presidente Lula demonstrou que está com forte disposição para enfrentar o duro embate de ideias após o tratamento do seu câncer. Sem papas na língua, ele acusou a direita e setores da mídia por tentarem derrubá-lo durante seu mandato. Para ele, o escândalo do chamado mensalão foi uma tentativa frustrada de golpe.
Ele explicou que a iniciativa golpista, orquestrada por "grande parte dos políticos da oposição e por parte da imprensa brasileira", só não deu certo porque ele ameaçou reagir. "Não vou me matar como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart. Só tem um jeito de eles me pegarem aqui: é eles enfrentarem o povo nas ruas deste país".
Segundo Lula, o apoio dos movimentos sociais intimidou os golpistas. "Aquilo foi a coisa que mais deixou eles com medo de continuar na luta pelo impeachment". As declarações do ex-presidente ocorrem no exato momento em que os demotucanos e a mídia fazem forte pressão pelo julgamento do "mensalão" no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula está disposto a enfrentar este debate!
Também do Blog DESABAFO BRASIL.
Posted: 23 May 2012 07:50 AM PDT


Por Antônio Mello, em seu blog:
Rei morto, rei posto. Com a queda espetacular do impoluto, do probo, do cidadão acima de qualquer suspeita, do senador defensor da ética, da moral, dos bons costumes, do combatente número um da corrupção, dos malfeitos, dos pecadinhos, das beiradinhas... Demóstenes, o Hipócrita, Torres, quem assumirá seu lugar no coração da mídia corporativa?
A disputa está acirrada. Mas, por enquanto, três se destacam e saem na frente: o deputado Miro Teixeira e os senadores Álvaro Dias e Pedro Taques.
Meu palpite: Miro Teixeira (por falar nele, Miro Teixeira, como faço para convocar uma coletiva de imprensa, como você sugeriu, se me senti ofendido pela Veja?).
E pra você, qual dos três? Ou tem outra sugestão?
Posted: 23 May 2012 07:45 AM PDT



"Toda violação dos direitos humanos será investigada." Com essa frase, Gilson Dipp, um dos integrantes da Comissão da Verdade, procurou constranger setores da esquerda que procuram levar a cabo as exigências de punição aos crimes da ditadura militar.
Trata-se de pressupor que tanto o aparato estatal da ditadura militar quanto os membros da luta armada foram responsáveis por violações dos direitos humanos. É como se a verdadeira função da Comissão da Verdade fosse referendar a versão oficial de que todos os lados cometeram excessos equivalentes, por isso o melhor é não punir nada.
No entanto o pressuposto de Dipp é da mais crassa má-fé. Na verdade, com essa frase, ele se torna, ao contrário, responsável por uma das piores violações dos direitos humanos.
Sua afirmação induz à criminalização do direito de resistência, este que - desde a Declaração dos Direitos Universais do Homem e do Cidadão - é, ao lado dos direitos à propriedade, à segurança e à liberdade, um dos quatro direitos humanos fundamentais.
Digamos de maneira clara: simplesmente não houve violação dos direitos humanos por parte da luta armada contra a ditadura. Pois ações violentas contra membros do aparato repressivo de um Estado ditatorial e ilegal não são violações dos direitos humanos. São expressões do direito inalienável de resistência.
Os resistentes franceses também fizeram atos violentos contra colaboradores do Exército alemão durante a Segunda Guerra, e nem por isso alguém teve a ideia estúpida de criminalizar suas ações.
Àqueles que se levantam para afirmar que "a guerrilha matou tal soldado, tal financiador da Operação Bandeirantes", devemos dizer:
"Tais ações não podem ser julgadas como crimes, pois elas eram ações de resistência contra um Estado criminoso e ditatorial".
O argumento de que tais grupos de luta armada queriam implementar regimes comunistas no país não muda em nada o fato de que toda ação contra um Estado ilegal é uma ação legal. O que está em questão não é o que tais grupos queriam, mas se um Estado ilegal pode criminalizar ações contra sua existência impetrada por setores da população.
Como se não bastasse, integrantes da Comissão da Verdade que dizem querer investigar ações dos grupos de resistência "esquecem" que os membros da luta armada julgados por crimes de sangue não foram anistiados. Eles apenas receberam uma diminuição das penas.
Ou seja, os únicos anistiados foram os militares, graças a uma lei que eles mesmos fizeram, sem negociação alguma com a sociedade civil.
Vladimir Safatle

Posted: 23 May 2012 07:08 AM PDT
Posted: 23 May 2012 03:16 AM PDT



Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"A revista Veja e seus aliados na oposição e na imprensa, abrigados no Instituto Millenium, o clube dos barões da imprensa montado para defender sua própria "liberdade de expressão", querem porque querem transformar a CPI do Cachoeira na CPI da Delta, a empreiteira que tem como seu maior cliente as obras do PAC do governo federal.

De outro lado, setores do PT e da imprensa, que não fazem parte do clube, querem fazer da CPI do Cachoeira a CPI da Veja para investigar as relações da revista com o contraventor goiano reveladas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Por que, então, não investigar, ao mesmo tempo, tanto a Delta de Fernando Cavendish como a Veja de Roberto Civita? Afinal, as empresas de ambos aparecem nas investigações sobre o capo do crime organizado, que fez parcerias nas mais variadas áreas, da polícia ao judiciário, das empreiteiras à imprensa, sempre com a ajuda do seu braço político, o quase ex-senador Demóstenes Torres.

Já está mais do que provado que, assim como os negócios de Cachoeira com a Delta não se limitavam ao centro-oeste, o alvo da CPI, as relações da equipe do contraventor com o diretor de Veja em Brasília, Policarpo Júnior, iam muito além do que habitualmente ocorre entre fonte e repórter.
Havia interesses comuns: o "empresário de jogos" usava a revista para plantar notícias contra quem pudesse prejudicar seus negócios, e o repórter se aproveitava do aparato de arapongas de Cachoeira para fazer suas matérias "investigativas" contra membros do governo petista, o eterno alvo de Civita.


Dos dois lados, bombeiros entraram logo em ação para limitar as investigações e blindar governadores, políticos em geral, empresários e jornalistas. "Você é nosso e nós somos teus" — como escreveu Vaccareza, o Cândido, para o governador Sérgio Cabral, aquele da turma do guardanapo — é a frase que melhor resume o momento político do País."
Artigo Completo, ::Aqui::
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 May 2012 03:08 AM PDT


"Com 360 votos a favor, 11 anos de atraso e muita disputa política, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (22), a PEC do Trabalho Escravo, que expropria a terra onde for encontrado trabalho análogo à escravidão. A bancada ruralista tentou até a última hora evitar a votação, mas apesar da tentativa de esvaziamento, 415 deputados votaram na sessão e apenas 29 foram contra e 25 se abstiveram. Eram necessários 308 votos para aprovação da matéria.
Vermelho
Os parlamentares progressistas comemoram o resultado. De mãos dadas, cantaram o hino nacional. Nas galerias, os representantes das centrais sindicais, que acompanhavam a votação, imitaram o gesto.

O líder do PCdoB na Câmara em exercício, deputado Osmar Júnior (PI), anunciou o voto da bancada favorável a matéria, destacando que "há quase quatro séculos, o nosso país luta para extirpar o trabalho escravo da vida do Brasil, luta que chegou até os dias de hoje". E anunciou que "o PCdoB vota 'sim' porque precisamos dos instrumentos para enterrar na história do Brasil essa triste chaga".

O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-PB), também declarou o voto favorável à PEC. Foi ele quem propôs o adiamento da votação da matéria para esta terça-feira diante da resistência de parte da bancada peemedebista/ruralista na votação marcada para semana retrasada.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), elogiou o voto do PMDB esclarecendo que foi retomado o acordo feito anteriormente de que na votação da matéria no Senado, para onde será encaminhada agora, será discutida a regulamentação da lei."
Matéria Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Junior/ 21:550 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 May 2012 02:41 AM PDT


Jogador do Botafogo se recusa a pedir música no 'Fantástico' e repórter da Globo o chama de babaca 
Anderson Scardoelli

O argentino do Botafogo, Gérman Herrera, fez três gols na partida desse domingo, 20, contra o São Paulo, válido pela primeira rodada do Brasileirão 2012. O feito deu ao atleta o "direito" de pedir música no 'Fantástico', da Globo. Porém, questionado pelo jornalista Marcelo Courrege, o atacante afirmou por duas vezes que não iria escolher nenhum hit.
A decisão de Herrera parece ter irritado outro funcionário da TV Globo, o repórter da edição paulista do 'Globo Esporte', Marco Aurélio Souza. Após o quadro esportivo do 'Fantástico' ser exibido, o jornalista elogiou a postura do programa de sua emissora e xingou o atacante botafoguense. "Tratou com normalidade e humor o babaca do Herrera", postou em seu perfil no Twitter.
Na manhã desta segunda-feira, 21, a mensagem em que o jogador é citado já tinha sido apagada do microblog. Mesmo com a retirada do post, Souza publicou que da mesma forma que Herrera teve a liberdade de não participar da brincadeira do programa global, ele tinha o mesmo direito de escrever o que bem entendesse no Twitter.
Porém, no fim da tarde, o jornalista pediu desculpas pelo conteúdo publicado na noite anterior. "Sobre ontem: errei na escolha da palavra e peço desculpas ao Herrera e a quem se sentiu ofendido com o que escrevi. Obrigado", postou Souza no Twitter. A mensagem está no ar desde às 17h34 desta segunda.


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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Posted: 23 May 2012 02:31 AM PDT


23 de maio de 2012 às 0:55 Nenhum Comentário
Meu amigo Altino Machado divulgou no seu blogue uma carta aberta dos jornalistas baianos sobre o episódio da entrevista realizada por Mirella Cunha que teve divulgação aqui. É preciso registrar que na manhã de hoje quando  Fórum entrou em contato com o presidente da Fenaj, solicitando um posicionamento sobre o caso. Sua resposta foi:
"o ambiente da blogosfera não é totalmente confiável. Temos canais confiáveis e outros nem tanto. Primeiro será feita esta checagem da matéria e da informação pelo Sindicato da Bahia."
Ou seja, naquele momento, umas 13h, e depois de mais de 100 mil pessoas já terem assistido o vídeo só neste blogue, Celso Schroder, presidente da Fenaj,  primeiro desqualificava a blogosfera para depois dizer que iria apurar e verificar se houve ou não um erro na mídia tradicional comercial. A mídia de vejas, globos e quetais. Uma pena.
Ainda bem que os jornalistas baianos não esperaram a voz de comando. E cá para nós, ainda bem que ignoramos por aqui o discurso de muitos que diziam que isso na Bahia acontecia todos os dias. E que por isso o caso deveria ser deixado para lá.
CARTA ABERTA DE JORNALISTAS
Sobre abusos de programas policialescos na Bahia
"O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."
(Gregório de Mattos e Guerra)
Ao governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner.
À Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia.
Ao Ministério Público do Estado da Bahia.
À Defensoria Pública do Estado da Bahia.
À Sociedade Baiana.
A reportagem "Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência", produzida pelo programa "Brasil Urgente Bahia" e reprisada nacionalmente na emissora Band, provoca a indignação dos jornalistas abaixo-assinados e motiva questionamentos sobre a conivência do Estado com repórteres antiéticos, que têm livre acesso a delegacias para violentar os direitos individuais dos presos, quando não transmitem (com truculência e sensacionalismo) as ações policiais em bairros populares da região metropolitana de Salvador.
A reportagem de Mirella Cunha, no interior da 12ª Delegacia de Itapoã, e os comentários do apresentador Uziel Bueno, no estúdio da Band, afrontam o artigo 5º da Constituição Federal: "É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral". E não faz mal reafirmar que a República Federativa do Brasil tem entre seus fundamentos "a dignidade da pessoa humana". Apesar do clima de barbárie num conjunto apodrecido de programas policialescos, na Bahia e no Brasil, os direitos constitucionais são aplicáveis, inclusive aos suspeitos de crimes tipificados pelo Código Penal.
Sob a custódia do Estado, acusados de crimes são jogados à sanha de jornalistas ou pseudojornalistas de microfone à mão, em escandalosa parceria com agentes policiais, que permitem interrogatórios ilegais e autoritários, como o de que foi vítima o acusado de estupro Paulo Sérgio, escarnecido por não saber o que é um exame de próstata, o que deveria envergonhar mais profundamente o Estado e a própria mídia, as peças essenciais para a educação do povo brasileiro.
Deve-se lembrar também que pelo artigo 6º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, "é dever do jornalista: opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos". O direito à liberdade de expressão não se sobrepõe ao direito que qualquer cidadão tem de não ser execrado na TV, ainda que seja suspeito de ter cometido um crime.
O jornalista não pode submeter o entrevistado à humilhação pública, sob a justificativa de que o público aprecia esse tipo de espetáculo ou de que o crime supostamente cometido pelo preso o faça merecedor de enxovalhos. O preso tem direito também de querer falar com jornalistas, se esta for sua vontade. Cabe apenas ao jornalista inquirir. Não cabem pré-julgamentos, chacotas e ostentação lamentável de um suposto saber superior, nem acusações feitas aos gritos.
É importante ressaltar que a responsabilidade dos abusos não é apenas dos repórteres, mas também dos produtores do programa, da direção da emissora e de seus anunciantes – e nesta última categoria se encontra o governo do Estado que, desta maneira, se torna patrocinador das arbitrariedades praticadas nestes programas. O governo do Estado precisa se manifestar para pôr fim às arbitrariedades; e punir seus agentes que não respeitam a integridade dos presos.
Pedimos ainda uma ação do Ministério Público da Bahia, que fez diversos Termos de Ajustamento de Conduta para diminuir as arbitrariedades dos programas popularescos, mas, hoje, silencia sobre os constantes abusos cometidos contra presos e moradores das periferias da capital baiana.
Há uma evidente vinculação entre esses programas e o campo político, com muitos dos apresentadores buscando, posteriormente, uma carreira pública, sendo portanto uma ferramenta de exploração popular com claros fins político-eleitorais.
Cabe, por fim, à Defensoria Pública, acompanhar de perto o caso de Paulo Sérgio, previamente julgado por parcela da mídia como "estuprador", e certificar-se da sua integridade física. A integridade moral já está arranhada.
Salvador, 22 de maio de 2012.
Em ordem alfabética:
Alana Fraga
Alexandre Lyrio
Altino Machado
André Uzêda
Ana Paula Ramos
André Julião
André Setaro
Breno Fernandes
Camila Soares Gaio
Carolina Garcia
Ceci Alves
Claudio Leal

Débora Alcântara
Eduardo Neco
Elen Vila Nova
Eliano Jorge
Emanuella Sombra
Felipe Amorim
Felipe Mortimer Gomes Carneiro
Flávio Costa
Franciel Cruz
Gabriel Carvalho
Gonçalo Jr.
Helena Palmquist
Herbem Gramacho
Jane Fernandes
João Paulo Oliveira
João Pedro Pitombo
Josélia Aguiar
Juliana Brito
Larissa Oliveira
Leda Beck
Luana Rocha
Lunaé Parracho
Marcelo Brandão
Márcio Orsolini
Marcos Diego Nogueira
Maria Olivia Soares
Mariana Rios
Marlon Marcos
Natália Martino
Nelson Barros Neto
Paulo Sales
Pedro Caribé
Pedro Marcondes de Moura
Rachel Costa
Rita Dantas
Roberto Martins
Rodrigo Cardoso
Rodrigo Meneses
Rodrigo Minêu
Rodrigo Rangel
Rodrigo Sombra
Saymon Nascimento
Thaís Naldoni
Thiago Ferreira
Valmar Hupsel Filho
Vânia Medeiros
Vitor Hugo Soares
Vitor Pamplona
Zoraide Vilasboas

Do e-mail enviado por Beatrice.Lista.
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