quarta-feira, 7 de março de 2012

Fwd: SARAIVA 13






SARAIVA 13


Posted: 06 Mar 2012 03:08 PM PST
- por Jorge Lourenço, Jornal do Brasil


Velha opositora do governo cubano, a blogueira Yoani Sánchez teve um dos seus truques revelados pelo jornalista francês Salim Lamrani. De acordo com uma investigação conduzida por ele, o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente "bombado" por milhares de perfis falsos.


Generación Y
Sob o nome de Generación Y, o mesmo do blog que a deixou famosa, o perfil de Yoani no microblog tem 214 mil seguidores. Considerada pela mídia estrangeira como "influente", ela é seguida por apenas 32 cubanos. Mas as estranhezas não param por aí.


Super-seguidora
Yoani segue 80 mil pessoas no Twitter, um número completamente descabido. Conforme Salim Lamrani apurou, a blogueira cubana usa sites de troca de seguidores para aumentá-los e parecer mais popular na internet. Em troca de receber novos usuários, ela precisa segui-los. Daí a razão para seguir 80 mil perfis no Twitter.


Super-seguidora II
A fraude da cubana não para por aí. Do total, cerca de 47 mil seguidores do Yoani são falsos. São usuários que não são seguidos por ninguém, não seguem ninguém mais exceto a própria blogueira e sequer têm fotos de perfil.


O medo chama
Vazamentos recentes do Wikileaks indicam que o sucesso de Yoani na internet também tem o dedo do governo norte-americano. Nas correspondências, funcionários do governo americano mostram preocupação com as mensagens pessoais da blogueiras, que poderiam comprometê-la internacionalmente.


Escândalo abafado
A cubana, aliás, protagonizou um dos momentos mais pitorescos da imprensa internacional nos últimos anos. Ela convocou vários jornalistas para uma coletiva de imprensa na qual explicaria um suposto sequestro seguido de espancamento em público. Os agressores seriam integrantes do governo de Fidel Castro.


Só que Yoani apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, não soube explicar como as manchas sumiram num intervalo de 24 horas e não apresentou qualquer testemunha.
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Do Blog TUDO EM CIMA.
Posted: 06 Mar 2012 02:57 PM PST


O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, ficou mais sujo do que pau de galinheiro com as provas da Polícia Federal sobre a sua ligação com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Mas ele não deve estar lá muito preocupado. Afinal, como disse ao jornal O Popular, o caso já foi abafado pela mídia seletiva. "Só há repercussão em Goiás... Fora disso, a coisa já está superada", comemora o demo.
Além disso, ele agora conta com um ativo "advogado de defesa" no poderoso Grupo Abril, que edita a "imparcial" revista Veja. O colunista Reinaldo Azevedo decidiu deixar o silêncio de lado para defender seu maior ídolo no "combate ao lulopetismo". Ele até publicou uma entrevista com o amigo Demóstenes, que mais parece com uma peça de defesa para as barras dos tribunais.
Redes sociais incomodam blogueiro da Veja
Segundo o impávido blogueiro da famiglia Civita, a decisão de abraçar a causa se deu devido às pressões das redes sociais. "Não é que a turma do José Dirceu na Internet resolveu provocar: 'E agora, Reinaldo Azevedo?' E agora o quê? Ora vejam: Demóstenes é articulista do Blog do Noblat, não do meu, mas parece que não dirigiram ao titular daquela página nenhuma indagação".
Mesmo assim, Reinaldo Azevedo insiste: "Mantenho todos os elogios que fiz ao desempenho do senador Demóstenes Torres até agora... Ele sempre esteve a favor das causas que considerei corretas". Dadas estas justificativas, ele abre espaço para o seu ídolo. "Como não há vagabundos que me intimidem ou constranjam, segue abaixo entrevista que fiz com o senador Demóstenes".
Mafioso vira empresário de sucesso
Na prática, o blogueiro levanta a bola para o senador demo chutar. Na maior caradura, Demóstenes diz que a Polícia Federal não apresentou qualquer prova contra ele na Operação Monte Carlo. "Reinaldo, eu não fui flagrado coisa nenhuma! Flagrado é aquele que é pego fazendo coisa errada. O que é que eles têm? Telefonemas entre mim e Cachoeira? Eles provam o quê?".
Noutro trecho, o demo ainda tenta livrar a cara do mafioso Carlinhos Cachoeira. "Ele é um empresário de sucesso na região, com trânsito na sociedade local, e numa atividade que nada tem a ver com caça-niqueis. Ele é dono de um laboratório de remédios bem-sucedido. Circula na sociedade. Todo mundo — de todos os partidos — fala com ele e com os demais empresários.
Tutti buona gente!
O líder do DEM também se jacta dos seus feitos como secretário de Segurança de Goiás, entre 1999 e 2002, e insiste em dizer que não conhecia as ações do mafioso. Pobre segurança de Goiás! Ele ainda confirma que recebeu um presentinho de casamento do bicheiro. "A mulher dele, que é amiga da minha esposa, nos deu uma geladeira e um fogão como presentes de casamento. Essa é a grande acusação?".
Como se observa, é tudo coisa entre amigos. É tutti buona gente!
Altamiro Borges
No Blog do Miro

Posted: 06 Mar 2012 02:55 PM PST


O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva enviou uma carta de felicitação ao atual primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que foi eleito presidente nas eleições do último domingo, dia 4.
Versão original em português da carta:
Exmo. Sr. Vladimir Putin
Primeiro-ministro da Federação Russa
São Paulo, 5 de março de 2012
Caro amigo,
Tenho a felicidade de enviar meus calorosos cumprimentos por sua vitória nas eleições de 4 de março. As boas relações que tivemos ainda em meu primeiro mandato são motivo de agradáveis recordações.
Fico feliz também ao ver que terá continuidade seu trabalho em conjunto com o atual presidente Dmitri Medvedev, com quem também tive ótimas relações. Essa união de forças é salutar para o equilíbrio na equação da política mundial. Uma Rússia forte e soberana é de significativa importância para o mundo multipolar e multilateral que emerge no limiar do século XXI.
Estou certo de que, sob sua liderança, a Rússia continuará a trilhar o caminho de sucessos que vem alcançando nos planos interno e internacional e que a sólida parceria com o Brasil será aprofundada, intensificando o denso diálogo político que logramos consolidar nos últimos anos.
Na expectativa de que possamos nos reencontrar em uma oportunidade próxima, receba meus melhores votos de felicidade pessoal e de continuada prosperidade para o povo russo.
Mais alta consideração,
Luiz Inácio Lula da Silva
No Instituto Cidadania

Posted: 06 Mar 2012 02:51 PM PST

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Também do Blog APOSENTADO INVOCADO
Posted: 06 Mar 2012 02:49 PM PST
CONJUNTURA »
País lidera inclusão de mulheres no trabalho
Participação da mão de obra feminina no mercado cresce 22% em 30 anos, ante16% da América Latina e 2% do mundo

» JULIANA BRAGA


Trabalhadoras galgam postos melhores nas empresas, mas salário ainda representa 72% do pago a homens (Monique Renne/Esp. CB/D.A Press - 16/3/07)
Trabalhadoras galgam postos melhores nas empresas, mas salário ainda representa 72% do pago a homens
O Brasil foi o país da América Latina que mais incluiu mulheres no mercado de trabalho nos últimos 30 anos. Os dados fazem parte do relatório Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, que será apresentado hoje pelo Banco Mundial na Câmara dos Deputados, em homenagem ao Dia da Mulher. Pelo documento, a inserção feminina entre a mão de obra empregada deu um salto de 22% ante os 16 das nações vizinhas. No mundo, a média foi de apenas 2%.


Segundo Roberto Piscitelli, professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB), a inclusão das mulheres é reflexo do crescimento pelo qual o Brasil passou nos últimos anos, com melhor distribuição de renda, ao mesmo tempo que houve desaceleração da atividade nos países europeus — muitos, inclusive, estão em recessão. "O crescimento econômico criou oportunidades. Hoje, o quadro que se vê, para alguns economistas, é de pleno emprego. As mulheres não só têm ocupado seu espaço, como começam a ser requisitadas para uma variedade maior de ocupações, com salários em alta", disse.


Ele ressaltou, porém, que, apesar das melhorias, é preciso acelerar a redução das diferenças salariais entre homens e mulheres. Dados do Departamento Intersindical de Estudos Sócioeconômicos (Dieese) revelam quem 33% dos homens empregados ganham até um salário mínimo. Entre as mulheres, o índice é de 48,7%. No geral, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas ganham, na média, 72% do que recebem a mão de obra masculina. "Ainda há muitas mulheres atuando na informalidade, boa parte delas como domésticas. Precisamos corrigir isso rapidamente", afirmou.


De qualquer forma, destacou Piscitelli, é preciso comemorar o resultado apresentado pela América Latina, que ampliou a força de trabalho feminina acima da média mundial. "Esse avanço acaba por gerar mudanças culturais, como assegurar maior participação delas na política. Vemos, na América Latina, ascensão de mulheres à Presidência da República: Brasil, Argentina, México. É um bom sinal", assinalou.
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Posted: 06 Mar 2012 11:48 AM PST



 


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Os paulistanos que se cuidem, ele quer devorar todo mundo !!!

Posted: 06 Mar 2012 11:31 AM PST






O que temem os oficiais da reserva do Clube Militar?

Subiu - de 98, na semana passada - para 647 o total de assinaturas do manifesto de militares da reserva com críticas à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Celso Amorim (Defesa). Questionaram uma presumida anuência da presidenta sobre as posições relativas ao período da ditadura militar e à importância da Comissão da Verdade explicitadas por duas ministras suas, Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Proteção à Mulher). E, ainda que a presidenta – chefe em comando das Forças Armadas - tenha determinado a retirada do manifesto dos militares da página do Clube Militar na internet e a punição dos autores do documento, eles não se intimidaram. Engrossaram suas fileiras.


Sabemos que os militares da reserva têm o direito de se manifestar. Ironicamente, esses militares invocam, hoje, as mesmas garantias individuais que a ditadura suprimiu. E, a propósito da ditadura, o país vai, sim, descobrir seu passado e os crimes cometidos naquele período. Esse é o papel tanto da Comissão da Verdade, quanto da Justiça. A cada dia, vêm à tona revelações de testemunhas e a localização de provas e documentos oficiais.


Foi bom que o episódio das críticas dos oficiais da reserva ocorresse. O nível desse grupo de reservistas foi tornado público com a insólita entrevista de seu líder, o general Luiz Eduardo Rocha Paiva. Entre suas pérolas (leia mais neste blog), o general declarou que a violenta repressão ocorrida na Argentina e Chile se deu pelo caráter "hispânico" desses povos.

Quem os está estimulando a falar?


"São países com a veia espanhola muito radical e muito açodada e são condições diferentes do país", afirmou. Daí, raciocinou o militar, a razão da intensidade da repressão naquele país. A afirmação foi feita apesar de todos sabermos que o presidente Salvador Allende, à época, liderava um governo democrático e pacífico.


Mas o que temem esses militares e quem os está estimulando a se manifestar desta forma? Os torturadores e os que participaram dos crimes da ditadura, ou certa direita, saudosa dos tempos passados, quando golpes eram dados com o apoio dos Estados Unidos em toda América Latina?


O que eles querem deter? As investigações, ou a roda da história no Brasil e na América Latina? Nós e a sociedade democrática, todos partidos, não devemos nos intimidar com essas manifestações. Ao contrário.


Com a palavra, o Congresso Nacional

Devemos apoiar a presidenta Dilma Rousseff e a sua autoridade, como comandante supremo das Forças Armadas. Com a palavra os partidos e o Congresso Nacional, as entidades e os movimentos sociais, os empresários e os trabalhadores, seus sindicatos e centrais. (por José Dirceu) 

Posted: 06 Mar 2012 11:14 AM PST


José Serra assumiu que será candidato à Prefeitura de São Paulo. Tradução: caso seja eleito, o paulistano terá mais dois anos com Serra como prefeito.
O que ele conseguirá fazer nestes 730 dias antes de abandonar o cargo para candidatar-se à Presidência da República?
Tenho lá minhas sugestões:
- Instalar ar-condicionado no Parque do Ibirapuera.
- Despoluir as marginais Tietê e Pinheiros.
- Asfaltar os rios Tietê e Pinheiros.
- Lançar o Aerotrem.
- Acabar com o trânsito na cidade.
- Substituir o rodízio de carros pelo de pizzas.
- Plantar a floresta Amazônica na avenida Paulista.
- Construir um Palácio do Planalto ao lado da prefeitura, no Anhangabaú.
- Promover provas de natação nos dias de enchente.
Ou aprender a não prometer que cumprirá o mandato até o final?
Pensando bem, bom dia este para ouvir sua sugestão. O que mais Serra faria em dois anos, além de mentir?
Alô twitteiros: #em2anosSerra... agora é com vocês.
No O Provocador

Posted: 06 Mar 2012 11:04 AM PST


O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, em entrevista a Miriam Leitão, das Organizações Globo, disse ontem (1/3/2012) que a Comissão da Verdade, prevista em lei sancionada pela Presidência da República em Novembro de 2010, é "maniqueísta" e parcial porque seu objetivo é "promover o esclarecimento de torturas, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres". Acha ele que, para assegurar a imparcialidade da comissão, ela também deveria investigar atos de violência cometidos por aqueles que combatiam a ditadura.
Depois de sugerir que os desaparecimentos do deputado Rubens Paiva e de Stuart Angel só sensibilizam até hoje a opinião pública porque eles pertenciam às "classes favorecidas", o general Rocha Paiva mostra duvidar de que a presidente Dilma Rousseff tenha sido torturada na época da ditadura. E, quando Miriam Leitão lembrou que "Vladimir Herzog foi se apresentar para depor e morreu", Rocha Paiva questiona: "E quem disse que ele foi morto pelos agentes do Estado? Nisso há controvérsias. Ninguém pode afirmar."
Como se alguém que se apresentara para depor não estivesse sob a guarda e a responsabilidade do Estado e de seus agentes. Como se assegurar a integridade física e a própria vida de um depoente, qualquer depoente, não fosse obrigação oficial fundamental do Estado e de seus agentes, a quem ele se apresentara. Como se a Justiça do Brasil já não houvesse reconhecido oficialmente, há 33 anos, em decorrência de processo movido pela viúva Clarice Herzog e seus filhos, que Vladimir Herzog foi preso, torturado e assassinado nos porões da ditadura, por agentes do Estado.
Além de tudo isso, posteriormente, em julgamento proferido no âmbito da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, criada pela Lei nº9.140/96, o próprio Estado brasileiro ratificou o reconhecimento dessa prisão ilegal, tortura e morte.
Ao indagar, mais adiante, "Quando é que não houve tortura no Brasil?", o general tenta justificar em sua entrevista os martírios que foram perpetrados pela ditadura deixando entender que torturar é uma atividade legitimada e consagrada pelos usos e costumes nacionais.
General, tortura nunca foi usos e costumes, nem no Brasil nem em lugar algum. Sempre foi e é a violação do império da lei, que condena quem tortura. Tanto que a nossa Constituição Federal é taxativa ao determinar que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante" (art.5º, inciso III). E impor o respeito à lei – não vi olá-la – é o dever precípuo mais básico dos agentes do Estado. Esses agentes estão cobertos pelo manto institucional, portanto exercem um poder infinitamente maior que qualquer outro cidadão.
É por isso, por ser um crime cometido pelo Estado – não por cidadãos comuns, julgados pela Justiça comum – que as torturas e mortes perpetradas por agentes do Estado e sob sua bandeira são o que precisa ser investigado e exposto pela Comissão da Verdade. Não acobertado pelo Estado ou por qualquer de suas instituições.
E a imparcialidade da Comissão estará em agir à luz da Justiça e da lei ao investigar e expor os crimes cometidos pelo Estado e seus agentes – não ao talante de quem detém o poder.
Tudo isso torna claro que a manifestação do general Luiz Eduardo Rocha Paiva atenta contra o Estado Democrático de Direito, também preconizado na Constituição Federal do Brasil, que tem entre seus fundamentos "a dignidade da pessoa humana", além da República Federativa do Brasil reger-se nas suas
relações internacionais pelos princípios, entre outros, da "prevalência dos direitos humanos" (Constituição Federal, arts. 1º, III, e 4º, II).




INSTITUTO VLADIMIR HERZOG
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution


Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 06 Mar 2012 09:01 AM PST


"Não é o Brasil que precisa da Fifa, mas sim a Fifa que precisa do Brasil", afirmou categoricamente o advogado e jornalista Emerson Damasceno em seu perfil do Facebook ao criticar a agressão do Secretário Geral da Fifa, Jérôme Valcke ao Brasil. Damasceno, contesta a postura do representante da Fifa e ressalta a posição soberana do governo brasileiro, através do Ministro Aldo Rebelo.
Abaixo o Vermelho publica o texto na íntegra.
O recente imbróglio envolvendo Fifa e Brasil não tem motivação política ou ideológica. Mas sim colonialista. O mundo ainda enxerga a América Latina como um celeiro de países em desenvolvimento, sem soberania ou autonomia alguma. Foi assim, por exemplo, na questão das Malvinas, resolvida à fórceps pela Inglaterra.
A questão da Copa do Mundo, com a patética declaração do Secretário Jerôme Valcke é emblemática: nunca a Fifa criticou tanto um país soberano como o fez agora com o Brasil. O Brasil, ressalte-se, que vem recebendo a Fifa e sua Copa de braços abertos (ou alguém duvida que o Governo vem fazendo de tudo para receber o evento, inclusive o que é motivo de críticas da própria oposição?).
Daí, querer se criticar a reação braslieira através do atual Ministro dos Esportes (o último a Fifa havia derrubado, lembram?), Aldo Rebelo, como sendo extemporânea, é querer o que? Concordar com a Fifa em imiscuir-se em assuntos internos do País? Lembremos que estamos derramando bilhões para fazer a Copa, que acontecerá ainda melhor do que houve na África do Sul. Diga-se de Passagem.
Não é Brasil que precisa da Fifa, mas sim a Fifa que precisa do Brasil. E muito, saliente-se. Quando parte da oposição e demais brasileiros se juntam em coro a um estrangeiro para endossar que dê uma peitada em todo um congresso, exigindo, a aprovação da Lei Geral da Copa (e barre também o direito à meia entrada dos Estudantes), questão nossa de soberania, é como se estivéssemos dizendo que o país deverá se curvar a qualquer pressão externa.
O Brasil hoje, pela sucessão de governos, encontra-se numa situação econômica louvável. A Europa afunda numa crise sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial. Acabamos inclusive de ultrapassar o PIB do Reino Unido e já somos a 6ª economia do mundo. Aceitar que o secretário geral de uma entidade privada fale publicamente que está na hora de se "chutar o traseiro" de parlamentares brasileiros, é ranço do nosso eterno complexo de vira-latas como já dizia Nélson Rodrigues. Temos nossos problemas, que são nossos. Sejamos situação, oposição, o que for, mas não deixemos de ser brasileiros!
Emerson Damasceno é advogado, jornalista e sócio da agência de marketing 4Social. É colunista do Portal "Terra Magazine" e Blogueiro do Diário do Nordeste. É também criador do Desencontro, o maior evento de mídias sociais do Nordeste, realizado anualmente em Fortaleza/CE.

Posted: 06 Mar 2012 08:56 AM PST


Altamiro Borges, Blog do Miro
"O líder do DEM no Senado, DemóstenesTorres, ficou mais sujo do que pau de galinheiro com as provas da PolíciaFederal sobre a sua ligação com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Mas ele não deveestar lá muito preocupado. Afinal, como disse ao jornal O Popular, o caso jáfoi abafado pela mídia seletiva. "Só há repercussão em Goiás... Fora disso,a coisa já está superada", comemora o demo.

Além disso, ele agora conta com um ativo "advogado de defesa"no poderoso Grupo Abril, que edita a "imparcial" revista Veja. O colunistaReinaldo Azevedo decidiu deixar o silêncio de lado para defender seu maiorídolo no "combate ao lulopetismo". Ele até publicou uma entrevista com o amigoDemóstenes, que mais parece com uma peça de defesa para as barras dostribunais.

Redes sociais incomodam blogueiro da Veja

Segundo o impávido blogueiro da famiglia Civita, a decisão de abraçar a causase deu devido às pressões das redes sociais. "Não é que a turma do José Dirceuna Internet resolveu provocar: 'E agora, Reinaldo Azevedo?' E agora o quê? Oravejam: Demóstenes é articulista do Blog do Noblat, não do meu, mas parece quenão dirigiram ao titular daquela página nenhuma indagação".

Mesmo assim, Reinaldo Azevedo insiste: "Mantenho todos os elogios que fiz aodesempenho do senador Demóstenes Torres até agora... Ele sempre esteve a favordas causas que considerei corretas". Dadas estas justificativas, ele abreespaço para o seu ídolo. "Como não há vagabundos que me intimidem ouconstranjam, segue abaixo entrevista que fiz com o senador Demóstenes".
Artigo Completo, ::Aqui::
Enviada por:Nogueira Junior/13:440Comentários
Posted: 06 Mar 2012 08:50 AM PST

Luiz Eduardo Rocha Paiva é um dos que negam o passado. E, não satisfeito, vai além: trata de negar a verdade, que não costuma merecer o respeito dos covardes. Nega que Vladimir Herzog tenha sido trucidado na tortura. Diz duvidar que a presidente Dilma Rousseff tenha sido torturada. Nega que este país viveu debaixo de uma ditadura ao longo de longos 21 anos. E diz tamanhos disparates ao mencionar ações da resistência armada à ditadura que fica difícil concluir se mente de verdade ou apenas está enganado, por falta de conhecimento. O artigo é de Eric Nepomuceno.

Eric Nepomuceno
Em dezembro, o Uruguai, em respeito a acordos internacionais assinados pelo país reconhecendo que crimes de lesa-humanidade cometidos por agentes do Estado são imprescritíveis, abriu brechas em sua esdrúxula lei de anistia para investigar seqüestros, assassinatos e torturas cometidos durante a última ditadura militar e punir os responsáveis. Na ocasião, o general Pedro Aguerre, comandante do Exército uruguaio, disparou uma frase contundente: "Quem nega o passado comete um ato de covardia".


Lembrei da frase ao ver a formidável demonstração de covardia que está embutida na insolência do manifesto assinado por oficiais da reserva e, muito especialmente, pela impertinente mostra de cinismo oferecida por um general também da reserva, chamado Luiz Eduardo Rocha Paiva.


Antes de abandonar a caserna, esse cidadão passou 38 de seus 62 anos de vida como oficial da ativa. Espetou no peito as condecorações de praxe, ocupou postos de destaque (entre janeiro e julho de 2007, por exemplo, na segunda presidência de Lula da Silva, foi secretário-geral do Exército), fez um sem-fim de cursos altamente especializados. Ou seja: tem trajetória e transcendência dentro do Exército.


Luiz Eduardo Rocha Paiva é um dos que negam o passado. E, não satisfeito, vai além: trata de negar a verdade, que não costuma merecer o respeito dos covardes. Nega que Vladimir Herzog tenha sido trucidado na tortura. Diz duvidar que a presidente Dilma Rousseff tenha sido torturada. Nega que este país viveu debaixo de uma ditadura ao longo de longos 21 anos. E diz tamanhos disparates ao mencionar ações da resistência armada à ditadura que fica difícil concluir se mente de verdade ou apenas está enganado, por falta de conhecimento.


Não acontece por acaso essa insubordinação de militares da reserva (um dos arautos do movimento se vangloria de ter contado 77 oficiais generais entre os que assinaram a nota criticando duramente a presidente e desautorizando o ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim). Além dos generais e brigadeiros (nenhum almirante), o manifesto reúne um significativo número de assinaturas de oficiais superiores (338 até a segunda-feira 5 de março) e outras muitas dezenas de subalternos. Pelo andar da carruagem, mais assinaturas se somarão. Com isso, torna-se cada vez mais difícil, em termos práticos, aplicar a correspondente punição, como pretende a presidente Dilma Rousseff. Mas há aspectos que chamam a atenção.


Chama a atenção, por exemplo, a inércia dos comandantes da ativa diante desse ato de nítida insubordinação. Afinal, onde está o tão incensado senso de disciplina que norteia os fardados? Desde quando passou a ser permitido a militares da reserva repreender rudemente a comandante suprema das Forças Armadas, prerrogativa Constitucional de Dilma Rousseff, ou negar autoridade ao ministro da Defesa?


Chama a atenção a não-coincidência de tudo isso acontecer às claras, rompendo as fronteiras dos comunicados, notas e manifestos que costumam coalhar a internet nas páginas mantidas pelas viúvas da ditadura, sempre em circuito fechado: agora, procuraram chegar à opinião pública mais ampla, e conseguiram.


Chamam a atenção a desfaçatez da afronta e a insolência da insubordinação, como se seus praticantes estivessem ancorados na certeza cabal da impunidade.


Chama a atenção, além do mais, o nítido e furioso temor da caserna diante da instalação da Comissão da Verdade que investigará os crimes praticados pelo terrorismo de Estado. É como um aviso: não cheguem perto que reagiremos, ao amparo da impunidade que consideramos direito adquirido.


Chama a atenção, enfim, que tudo isso ocorra quando um promotor da Justiça Militar, Otávio Bravo, tenha decidido abrir investigação sobre o seqüestro e desaparecimento de quatro civis por integrantes das Forças Armadas durante a ditadura. Há, é verdade, muitos outros casos, mas para começar foram escolhidos quatro especialmente emblemáticos: Rubens Paiva, Stuart Angel Jones, Mario Alves e Carlos Alberto Soares de Freitas. Há provas e indícios de que eles desapareceram depois de terem estado em instalações militares. Não há dúvida de que foram assassinados, mas tampouco há provas: seus restos jamais apareceram.


O promotor segue o exemplo de tribunais chilenos, que driblaram a lei local de anistia com um argumento cristalino: se o desaparecido não aparece, o seqüestro permanece, ou seja, trata-se de um crime contínuo, que não pode ser prescrito ou anistiado. Caso apareçam os cadáveres estará configurado o crime de ocultação, que tampouco terá prescrito ou sido anistiado.


Esse o passado que a caserna quer negar. Essa a covardia dos que temem a verdade. Essa a razão do que está acontecendo com os oficiais da reserva e com Luiz Eduardo Rocha Paiva, o mais prepotente dos impertinentes: além de negar o passado, ele nega a realidade. 

Do Site Carta Maior.
Posted: 06 Mar 2012 07:03 AM PST
Fato ocorreu quando a presidente respondia perguntas dos repórteres. Uma barra de ferro da proteção caiu sobre o pé da presidenta.
Segundo a assessoria, a presidenta sequer cogitou ser submetida a uma tomografia.
Tem muito "vampiro machão" por aí que por conta de uma bolinha de papel promoveu um salseiro...




Do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 06 Mar 2012 06:51 AM PST


"Pré-candidato do PSDB à prefeitura de SPnão cede às provocações dos rivais e descarta debate antes das prévias. Com oapoio da maioria dos deputados federais da bancada paulista, tucano se sente nodireito de ignorar concorrentes
O pré-candidato recém-incorporado na listado PSDB à eleição de São Paulo parece estar pronto para enfrentar as prévias dodia 25 de março. José Serra prevê oito grandes encontros com militantes evereadores. A partir do dia 10, visitará os diretórios da capital. Também irápessoalmente falar com dirigentes do partido. Nessa programação, no entanto,não inclui um debate com os rivais José Aníbal e Ricardo Trípoli.
Desde que o PSDB manipulou o calendário dasprévias em São Paulopara permitir a entrada de Serra na disputa, o clima se exaltou entre osconcorrentes. O deputado federal e o secretário estadual de Energia divulgaramna semana passada uma carta aberta à direção da executiva nacional do partidocriticando o adiamento das prévias e exigindo pelo menos mais dois debatesentre os aspirantes à vaga "Se Serra não for ao debate, nós deixaremos acadeira dele vazia.", afirmou Tripoli em conversa com Terra Magazine.
Serra não parece preocupado com asprovocações dos rivais porque sabe que conta com a aprovação da maioria dopartido. Ontem, recebeu o apoio de 11 dos 13 deputados federais da bancadapaulista tucana na Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito após reuniãorealizada no Diretório Estadual da legenda."
Enviada por:Nogueira Junior/11:190Comentários
Posted: 06 Mar 2012 06:34 AM PST




Merval Pereira continua falando sobre o câncer de Chávez. Na mais recente postagem, ele indica uma de suas fontes: Jose Rafael Marquina. Indo ao perfil do Dr. Marquina no Twitter @marquina04, nos deparamos com a descrição que ele faz de si mesmo e que reproduzi acima.


Piada pronta..
Posted: 06 Mar 2012 06:27 AM PST


Pois é, o que todos temiam, aconteceu. Serra lançou sua pré-candidatura à presidência em 2014. Mas há algo estranho nesse início da campanha, pois esqueceram de avisá-lo que o cargo ao qual ele concorre agora em 2012 é o de prefeito. Serra se diz empenhado em ser prefeito de São Paulo, mas não pára de pensar num tal de "Estados Unidos do Brasil". Acho que a analogia que fiz de Serra com Suplicy outro dia tinha algo de premonitório. Por não conseguir pensar além dos anos 1960, ele pode ter deixado o primeiro sinal de que está ficando gagá… Ficaremos de olho, mas se ele começar a cantar "Blowing in the Wind" ou algo do gênero, aí sim, teremos um diagnóstico definitivo.

Mas, falando das eleições municipais, pouco importa se Serra atropelou seus correligionários nas prévias do partido. E pouco importa se o cartaz usado é o da campanha de 2010. O que importa — e o eleitor que não se esqueça disso —, é que, caso eleito, ele vai abandonar a prefeitura daqui a dois anos. E que o eleitor não se esqueça (parte 2): ao deixar o cargo, Serra vai entregar a cidade de São Paulo a algum pau mandado do Kassab, seu animal de estimação. Exatamente como fez em 2006, ao sair candidato a governador, rasgando a promessa de 2004.
Do site Trágico e Cômico
Por:Helena™0Comentários 
Posted: 06 Mar 2012 06:21 AM PST
O Ministério do Desenvolvimento Agrário colocou no ar a partir deste dia 6 a Rede Brasil Rural.


Trata-se de um entreposto eletrônico na forma de portal da internet para incrementar os negócios da agricultura familiar.


É um ponto de encontro entre produtores de alimentos, cooperativas, comerciantes, indústrias, prefeituras e outros órgãos públicos para negociarem a produção.


Todos os produtores devem se cadastrar de forma a tornar fácil a aquisição de alimentos por comerciantes e por prefeituras para a merenda escolar, por exemplo.


E todos os prefeitos conscientes da importância de distribuir renda e fazer circular dinheiro dentro do próprio município devem adquirir alimentos preferencialmente da produção local.


Em breve haverá um armazém virtual, onde qualquer brasileiro poderá comprar alimentos diretamente de produtores familiares que viabilizarem pontos de venda ou entrega na região.
Por:Zé Augusto0Comentários 
Posted: 06 Mar 2012 04:26 AM PST
Serra
O livro A Privataria Tucana tem tucana no nome. Mas investiga especificamente o chamado "esquema Serra".
As acusações são individualizadas e se referem objetivamente a Serra. Amaury o acusa diretamente de corrupção. Se inocente, caberia a Serra buscar a reparação na Justiça. Não o fará porque um eventual processo certamente esmiuçaria sua atuação desde a Secretaria do Planejamento de Franco Montoro, passando pelo relatório Bierrenbach, pelo caso Banespa e pelas privatizações, além de enveredar pelos negócios da filha no mundo offshore. Só faltava a Serra, a esta altura do campeonato, uma ordem judicial para abrir as contas da filha nas Ilhas Virgens.
Se autor da ação, o PSDB pouparia Serra da exceção da verdade. Mas de qual acusação o PSDB pretenderá se defender? Provavelmente do fato de Amaury Ribeiro Jr ter imputado a todo o partido os atos obscuros de Serra.
O PSDB poderá alegar que em nenhum momento as provas apontam para uma ação orquestrada de partido. Se for por aí, será uma tática esperta, porém falsa. Espera-se que o juiz reconheça que não há provas de ação de partido nas maracutaias denunciadas. Depois, dá-se ampla cobertura à sentença, como se fosse condenação do conteúdo do livro como um todo.
Ocorre que, se a lógica da ação for por aí, o PSDB trará para si o cálice do qual Serra foge qual o diabo da cruz. Aí se entrará de cabeça na politização do episódio – o álibi ao qual Serra tem se agarrado como bóia – , no questionamento não das propinas supostamente pagas, mas de todo processo de privatização. O partido entregará de bandeja sua bandeira e, principalmente, sua única referência política; FHC.
O mais lógico seria PSDB e velha mídia "realizarem o prejuízo" – como se diz no mercado do ato de vender ações que estão dando prejuízo sabendo que, quanto mais o tempo passar, maior será o prejuízo incorrido.
Luis Nassif é jornalista.


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Do CORREIO DO BRASIL.
Posted: 06 Mar 2012 03:54 AM PST
Presidente quer aproveitar bom momento do país no cenário internacional

Eliane Oliveira e Helena Celestino – O Globo

 Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota Foto: Guito Moreto/05-08-2011
Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota Guito Moreto/05-08-2011

RIO e BRASÍLIA- A presidente Dilma Rousseff determinou ao primeiro escalão da área internacional do governo que repense a política externa brasileira para ajustá-la ao cenário mundial pós-Primavera Árabe e crise europeia. A hora é de aproveitar o bom momento brasileiro para aumentar a influência do país no cenário internacional. A frase, que já virou um mantra repetido por ministros, assessores e diplomatas, é a inspiração básica para todos os envolvidos na discussão das mudanças na política externa brasileira.
— Houve fortes mudanças no mundo no último ano. Por isso, vamos redefinir um projeto de diversificação do Brasil no mundo — resume o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
Desde o início do ano, um seleto grupo de ministros e assessores especiais da área externa está discutindo formas de o Brasil aproveitar o entusiasmo com o país para amplificar a sua voz nos grandes temas da atualidade. A equipe é comandada pelos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Fazenda, Guido Mantega, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Cada um na sua área, eles mapearão as oportunidades para reforçar a presença brasileira na agenda mundial.
— Relações internacionais não são uma ciência exata. Tentamos buscar caminhos através de uma postura de coerência que dê credibilidade ao país — explica Patriota.
Numa linguagem mais simples, diplomatas menos estrelados contam que já estão sentindo o gostinho de participar das grandes decisões do mundo, e são muitos os indícios de que o Brasil está entrando para o grupo dos países dominantes.
— É esta experiência que precisamos sistematizar e transformar em política — diz um embaixador.
Segundo Patriota, o governo manterá o que chamou de "âncora regional" em sua política externa, focada na preservação da paz e da democracia na América do Sul. Na vertente econômica, o chanceler diz que as perspectivas para os países da região são as mais promissoras das últimas décadas.
— Isso permite que nos concentremos em uma agenda positiva e em um engajamento pleno nas grandes questões internacionais — observa o ministro.
Marco Aurélio concorda, mas acredita que os países da região necessitam de mais atenção do Brasil:
— Os vizinhos reclamam nossa atenção. Estão carentes.
Tanto ele como Patriota destacam que o mundo agora é multipolar, o que permite um número maior de protagonistas. Ambos citam a China como exemplo e ressaltaram as divergências de opiniões surgidas no Conselho de Segurança da ONU em relação à Síria: chineses e russos de um lado e americanos de outro.
— Parece a volta da Guerra Fria — diz Marco Aurélio
— O Brasil se mantém firme em suas posições e leva muito em conta a opinião dos países da região — enfatiza Patriota.
Encontro para discutir crise
Os dois, no entanto, rejeitam a ideia de que o Brasil está menos falante desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a faixa para Dilma. A presidente, dizem todos, gosta de fazer política externa, conhece o assunto e dedica ao tema o mesmo interesse que seu antecessor. Claro que cada um com seu estilo: Dilma lê para se informar, Lula era intuitivo.
Na semana passada, a presidente fez críticas aos países ricos, ao dizer que a Europa provocou um "tsunami monetário" com suas medidas adotadas para enfrentar a crise. Hoje, Dilma deverá tratar do tema com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. A presidente chegou na noite de ontem a Hannover, por volta das 20h30m, duas horas após o previsto. Uma escala técnica no Porto, em Portugal, provocou o atraso. O encontro com Merkel será hoje, na abertura da maior feira de tecnologia do mundo, a CeBit.
— Lula sempre se moveu a partir de suas intuições. As reuniões de cúpula da América do Sul com os países árabes e com a África, assim como a tentativa de mediação de um acordo com o Irã, foram ideias dele. Agora, o momento é de colher frutos, olhar de forma mais minuciosa as mudanças que houve no mundo — diz Marco Aurélio, assessor internacional da Presidência desde o primeiro mandato de Lula.
Ao ser perguntado, em Hannover, sobre a conversa que Dilma terá com a chanceler da Alemanha, Marco Aurélio diz que a presidente vai repetir em público e na reunião privada com a chanceler alemã a crítica que fez aos países ricos.
A polêmica diplomacia de Lula
A política externa do governo Lula dividia opiniões ao fim dos seus oito anos de Presidência: se seus defensores apontavam a projeção inédita do país no cenário internacional — o que fez com que o presidente Barack Obama, dos EUA, chamasse-o de "o cara" —, os críticos disparavam contra o que classificavam de uma mistura de ideologia e demagogia exageradas.
Entre os episódios mais polêmicos da diplomacia brasileira se destacaram o apoio ao presidente do Irã, Ahmadinejad, e à sua política nuclear; a vista grossa para o desrespeito aos direitos humanos, especialmente em Cuba e Irã; e a falta de medidas enérgicas para frear as importações desleais da China.
Algumas atitudes de Lula causaram constrangimento no cenário internacional, como ter dito que o então ditador líbio Muamar Kadafi era amigo do Brasil ou ao ter se afirmado "feliz" com a crise econômica nos Estados Unidos e na Europa.
Vitórias importantes da política internacional de Lula foram a formalização do Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China), a ação da diplomacia na criação do G-20; a iniciativa de diálogo com o Oriente Médio; e a ampliação das relações com os países do Sul, particularmente da África.
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.
Posted: 06 Mar 2012 03:34 AM PST


A Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares (ICAM) publicou Don't Bank on the bomb um informativo denunciando quem investe em empresas vinculadas com a produção de armas nucleares. O Santander, o banco dos Neymares, do "Juntos fazendo acontecer" é um dos que financiam essas indústrias.


Esse mesmo Santander que Mauro Santayana denunciou em dois artigos, que você não deveria deixar de ler:


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Posted: 06 Mar 2012 03:16 AM PST

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
O pedido de desculpas de Jérôme Valcke não comoveu o governo federal.
A Folha apurou que a carta enviada pelo cartola não mudará a decisão do governo de não aceitá-lo mais como interlocutor da Fifa para a Copa-2014.
Silvia Izquierdo - Associated Press
Valcke escuta pergunta durante entrevista
Valcke escuta pergunta durante entrevista
No Planalto, a explicação para o nome de Valcke continuar vetado é que as desculpas chegaram, no mínimo, atrasadas. E que é muito difícil explicar palavras tão fortes, como as que ele desferiu sexta.
Auxiliares da presidente Dilma Rousseff alegam que Valcke passou ainda mais do ponto quando, no sábado, chamou o revide do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, de "infantil".
Além desses motivos, faz o governo não recuar o fato de a revolta com o cartola da Fifa ter chegado ao Congresso Nacional.
Ontem, a troca de farpas entre o ministro e Valcke repercutiu na Câmara, que hoje vota a Lei da Copa.
Para o presidente da comissão que analisa a lei, Renan Filho (PMDB-AL), o dirigente foi "inconsequente e de linguajar chulo. Já para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT- -RS), a declaração merece "um chute de volta".
Colaboraram Filipe Coutinho e Maria Clara Cabral, da Sucursal de Brasília
Postado porAPOSENTADO INVOCADO 1às07:420comentáriosLinks para esta postagem 
Posted: 06 Mar 2012 03:12 AM PST
VALORPor De São Paulo
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), deu ontem o tom de sua campanha ao mirar as críticas no ex-governador José Serra ontem, em jantar com empresários na sede do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo. Pré-candidato do PSDB, Serra é o primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, com apoio de 30% da população.
Chalita, um ex-tucano, tem seu melhor desempenho nos setores mais ricos e mais escolarizados, mesma faixa de eleitorado de Serra. Sem citar nominalmente o ex-governador, o deputado disse que não comemoraria se fosse Serra. "A pesquisa diz que mais de 60% da população não confia nele. Dizem que ele está mentindo, que não vai cumprir o que prometeu", afirmou.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada sábado, 66% da população acredita que Serra irá, se eleito, abandonar o cargo para concorrer à Presidência em 2014. Em 2004, ele foi eleito para prefeito com a promessa de que não sairia no meio do mandato, mas renunciou um ano e três meses depois da posse para concorrer ao governo estadual.
Durante o jantar, o deputado foi questionado por um empresário se tomaria a mesma atitude de Serra, que congelou a quitação dos restos a pagar quando assumiu a prefeitura em 2005 e "quebrou empresas de mais de 40 anos" do ramo de limpeza. "Jamais faria isso. É política mesquinha, arrogante, de usar o poder pensando que os empresários não irão confrontar o prefeito", disse.
Gel no cabelo, sem blazer e gravata, o deputado falou por 40 minutos para cerca de 30 empresários, se vendeu como candidato com boas relações no governo federal e estadual e defendeu ações em parceria com a iniciativa privada. "Sou favorável a PPP [Parceria Pública Privada], a OS [Organização Social]. Tem lugares que elas não funcionam, mas isso é combatido com uma fiscalização mais austera", pontuou.
Chalita disse depois, à imprensa, que sua campanha não fará ataques pessoais e que as críticas foram uma resposta à curiosidade da população em saber o que ele pensa da candidatura do tucano. Critica, porém, as promessas que o tucano fez "e não cumpriu" e a "forma de ele fazer política". "O Serra representa o que está aí, a atual administração. Se as pessoas querem novidade, eu sou novidade, mas com conteúdo", falou.
O deputado afirma que a campanha não será polarizada entre o tucano e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), principalmente quando começarem os debates e propaganda na televisão. "O Serra quer polarizar porque tem medo de mim. Como ele tem muita rejeição, quer jogar com quem também tem rejeição alta em São Paulo, que é o PT, e não contra quem não tem rejeição", avalia. A rejeição de Chalita é de 14%; a de Serra, 30%. (RC)
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.
Posted: 06 Mar 2012 03:08 AM PST
Do Jornal O Povo - 5/3/2012
Leonardo Boff*
Se agora quiséssemos universalizar o tipo de consumo dos países ricos para toda a humanidade, necessitaríamos, pelo menos, de três Terras, iguais a atual
Tempos de crise sistêmica como os nossos favorecem uma revisão de conceitos e a coragem para projetar outros mundos possíveis que realizem o que Paulo Freire chamava de o "inédito viável".


É notório que o sistema capitalista imperante no mundo é consumista, visceralmente egoísta e depredador da natureza. Está levando toda a humanidade a um impasse, pois criou uma dupla injustiça: a ecológica, por ter devastado a natureza, e outra social, por ter gerado imensa desigualdade social. Simplificando, mas nem tanto, poderíamos dizer que a humanidade se divide entre aquelas minorias que comem à tripa forra e aquelas maiorias que se alimentam insuficientemente. Se agora quiséssemos universalizar o tipo de consumo dos países ricos para toda a humanidade, necessitaríamos, pelo menos, de três Terras, iguais a atual.
Este sistema pretendeu encontrar sua base científica na pesquisa do zoólogo britânico Richard Dawkins, que há trinta e seis anos escreveu seu famoso O gene egoísta (1976). A nova biologia genética mostrou, entretanto, que esse gene egoísta é ilusório, pois os genes não existem isolados, mas constituem um sistema de interdependências, formando o genoma humano que obedece a três princípios básicos da biologia: a cooperação, a comunicação e a criatividade. Portanto, o contrário do gene egoísta. Isso o demonstraram nomes notáveis da nova biologia, como a prêmio Nobel Barbara McClintock, J. Bauer, C. Woese e outros. Bauer denunciou que a teoria do gene egoísta de Dawkins "não se funda em nenhum dado empírico". Pior, "serviu de correlato biopsicológico para legitimar a ordem econômica anglo-norteamericana" individualista e imperial (Das kooperative Gen, 2008, p.153) .
Disso se deriva que se quisermos atingir um modo de vida sustentável e justo para todos os povos, aqueles que consomem muito devem reduzir drasticamente seus níveis de consumo. Isso não se alcançará sem forte cooperação, solidariedade e uma clara auto-limitação.
Detenhamo-nos nesta última, a auto-limitação, pois é uma das mais difíceis de serem alcançadas devido à predominância do consumismo, difundido em todas classes sociais. A auto-limitação implica numa renúncia necessária para poupar a Mãe Terra, para tutelar os interesses coletivos e para promover uma cultura da simplicidade voluntária. Não se trata de não consumir, mas de consumir de forma sóbria, solidária e responsável face aos nossos semelhantes, à toda a comunidade de vida e às gerações futuras que devem também consumir.
A limitação é, ademais, um princípio cosmológico e ecológico. O universo se desenvolve a partir de duas forças que sempre se auto-limitam: as forças de expansão e as forças de contração. Sem esse limite interno, a criatividade cessaria e seríamos esmagados pela contração. Na natureza funciona o mesmo princípio. As bactérias, por exemplo, se não se limitassem entre si e se uma delas perdesse os limites, em bem pouco tempo, ocuparia todo o planeta, desequilibrando a biosfera. Os ecossistemas garantem sua sustentabilidade pela limitação dos seres entre si, permitindo que todos possam coexistir.
Ora, para sairmos da atual crise precisamos mais que tudo reforçar a cooperação de todos com todos, a comunicação entre todas as culturas e grande criatividade, para delinearmos um novo paradigma de civilização. Há que darmos um adeus definitivo ao individualismo que inflacionou o "ego" em detrimento do "nós", que inclui não apenas os seres humanos, mas toda a comunidade de vida, a Terra e o próprio universo.
Leonardo Boff* Teólogo/Filósofo. É autor de Preservar a Terra-cuidar da Vida. Como evitar o fim do mundo, Record, RJ 2011.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 06 Mar 2012 03:03 AM PST
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Francisco Almeida / (91)81003406

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