sexta-feira, 9 de março de 2012

Fwd: SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 08 Mar 2012 03:18 PM PST
 O tucano Walter Feldman disse que "José Serra ama ser prefeito de São Paulo" . Ama um cacete. Ama tanto que abandonou a cidade no meio do mandato, mesmo assinando um documento dizendo que não iria renunciar.Na verdade, José Serra ama o poder, nem que passe por cima de amigos, como fez com seus ex-amigos Flavio Flores da Cunha Bierrenbach e Freitas Nobre, antigos líderes do MDB.       
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE
Posted: 08 Mar 2012 03:09 PM PST

A Dama de Ferro


Antes mesmo de seu lançamento, na verdade, imediatamente depois da divulgação do primeiro pôster que a mostrava caracterizada como Lady Margaret Thatcher, a única primeira-ministra na história do Reino Unido, a atriz recordista em indicações Meryl Streep (é a sua décima sétima) disparava na bolsa de apostas do Oscar e era considerada vencedora antecipada. Expectativas altas e merecidos louros para esse monstro da interpretação, mas que causou um efeito colateral perigoso: bastou exclusivamente isso para que A Dama de Ferro fosse elevado a um status completamente desproporcional aos méritos artísticos do longa, nada mais do que uma deturpada biografia da poderosa mulher e uma visão histórica de alguns momentos cruciais na rígida e conservadora política fiscal e socioeconômica popularmente conhecida como Thatcherismo. Demagogia em forma de cinema; uma visão alienatória e condescendente que ao invés de esclarecer ao público, o cega levando-o automaticamente a perdoar as ações assustadoras e cruéis de uma pessoa intransigente, obstinada e egoísta. Ou seja, uma irresponsabilidade artística disfarçada de liberdade criativa que desinforma e agride a história de homens e mulheres que atravessaram os mais de 11 anos de governo de Lady Thatcher. Contando com uma abordagem narrativa desonesta e apelativa, o roteiro de Abi Morgan apresenta uma frágil e idosa Margaret Thatcher, acometida de sintomas de demência e confusão mental, indicativos do mal de Alzheimer, e vigiada por guardas orientados por sua filha Carol (Colman). Proibida sequer de ir ao mercado da esquina comprar leite, Thatcher convive, esquizofrenicamente, com o falecido marido Denis (Broadbent), uma espécie de fantasma do natal passado do conto de Charles Dickens misturado com o anjo redentor do clássico natalino de Frank Capra A Felicidade não se Compra. Na conjectura proposta pela diretora Phyllida Lloyd (como alguém saí do musical Mamma Mia! e pula em um drama política é o verdadeiro mistério), seria possível ter piedade de homens como Adolf Hitler, Napoleão ou os perversos ditadores militares brasileiros - evidentemente, se todos tivessem atingido os 80-90 anos -, e consigo imaginar um Hitler balbuciante e fragilizado comovendo os espectadores durante um discurso edificante a alucinação de Eva Braun quando justifica o genocídio judeu na segunda guerra mundial. O que levaria a perdoar seu passado e os milhões de mortos nos campos de concentração. Covarde e não-fidedigna, desvirtuando os fatos reais a seu bel-prazer - o que eleva, por comparação, a recente biografia de J. Edgar à condição de obra-prima -, a roteirista Abi Morgan é acidentalmente feliz na narrativa tradicionalmente episódica, pois revisita os lapsos de memória vivenciados por Thatcher que sobrevêm sem convites, com o rigor esperado de uma mulher demente. Dessa maneira, é natural que no percurso da adolescente idealista filha de um líder político local aos últimos dias a frente do Partido Conservador do parlamento, Thatcher se veja como um baluarte do movimento feminista na política mundial (e foi!) e se sinta quase como vítima no meio de um legislativo predominantemente masculino e machista (e foi, também!). Outrossim, seria absolutamente improvável que, na velhice, ela pudesse tatear a famigerada política que implantou no Reino Unido durante seu governo, restando lembranças de como ela desejava expor o que "não era certo", a imagem de uma menina certinha ajudando na quitanda do seu pai ou os conselhos de "nunca siga a multidão" proferidos com um entusiasmo tipicamente canastrão e patriótico. Todavia, nesse compêndio digressivo não há compromisso histórico e a diretora Phyllida Lloyd, na falta de melhor palavra, é totalmente incompetente mesmo quando expõe os elementos controversos da sua trajetória. Veja que, durante as acusações de detratores em rede nacional, a diretora obriga Meryl Streep a desligar o televisor sem ao menos escutar o teor daquelas. As menções à recessão, ao maior índice de desemprego e à baixa produção da indústria ao invés de usados para apontar as falhas na política da Dama de Ferro (apelido "carinhosamente" conferido após os atritos com os Soviéticos), mascaram-se de crise mundial escusando a responsabilidade pessoal das ações da primeira-ministra. Mas, como levar a sério uma diretora que se limita a planos inclinados nos quais Thatcher encontra-se dentro do carro e protestantes agridem os vidros argumentando que "ela deveria ser uma mãe" ou que ensaia a preparação vocal emprestada de O Discurso do Rei? E, depois de comparar responsabilidade fiscal a orçamento doméstico para escusar as privatizações, a taxação aos mais pobres e a desregulamentação econômica, revelando-se voraz governante, Phyllida perde a mão completamente ao expor as verdadeiras causas do conflito nas Malvinas. Supostamente escondida debaixo do véu da defesa da soberania britânica, o conflito pelas inexpressivas ilhas no atlântico sul provocou desequilíbrio financeiro e a morte de centenas de argentinos e britânicos com fins praticamente eleitoreiros restabelecendo a popularidade da Dama de Ferro para alcançar um novo mandato no parlamento, e a omissão desse subtítulo no contexto da guerra é de uma temeridade gigantesca. Aliás, transformá-la em mártir de atentados patrocinados pelo grupo terrorista IRA (mormente o do Grand Hotel), depois de declamar a oração de São Francisco de Assis e colaborar para a derrubada do muro de Berlim e a queda do comunismo são tentativas desesperadas de atacar para todos os lados e conquistar o maior séquito de adoradores para a ex-primeira-ministra. Ou, os retratos com o Papa e o presidente norte-americano Ronald Reagen, um de seus aliados mais fiéis, e a morte de Airey Neave (Farrell), leal companheiro, fossem o bastante para, junto da trilha sonora edificante de Thomas Newman, transformá-la no ideal mais resplandescente e belo da democracia. Infelizmente, porém, o espectador médio não parece estar interessado em verossimilhança, bastando a presença de Meryl Streep para eximir a narrativa das incongruências factuais. Digna dos elogios e prêmios recebidos, a composição da atriz norte-americana é milimetricamente precisa, habitando o mito Thatcher da mesma maneira com que reproduziu os maneirismos de Julia Child em Julia & Julie (sua última indicação ao Oscar). Adotando um tom de voz anasalado e pausado, pronunciando as sílabas e frases com rigor gramatical invejável, com um olhar adocicado dissimulando uma imposição fulminante e uma postura austera, Streep perde-se na figura da primeira-ministra e, depois de todos esses anos, me impressiono como a atriz não enlouqueceu no método de atuação perfeccionista que adota. Ajudada por Alexandra Roache, cuja ingenuidade e insegurança retratados na juventude funcionam por contraste realçando a megera intransigente que viria a se tornar, Meryl Streep ultimamente transforma-se na Dama de Ferro graças a boa maquiagem e a arcada dentária de dentes sibilinos, levemente exagerando na prótese do pescoço. Habitando o n° 10 da Downing Street por mais de 11 anos, renunciando ao cargo após a "traição" de seus lacaios conservadores (não vejo adjetivação mais adequada), A Dama de Ferro tem Meryl Streep. Para muitos, isso basta; outros, como eu, sentirão-se traídos e escarneados. Não é culpa de humanizar o biografado - A Queda demonstrou quão honesto pode ser esse processo sem descaracterizar o sujeito, no caso Hitler -, mas sim transformar uma mulher cheia de defeitos como Margaret Thatcher em uma vítima da sociedade machista, um mártir de relacionamentos familiares e intrigas partidárias e, por que não, uma santa. Por falar nisso, eis um papel que eu sonho assistir: Meryl Streep vivendo Madre Teresa de Calcutá.


Fonte: http://cinemacomcritica.blogspot.com
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Do Blog BURGOS (Cãogrino)
Posted: 08 Mar 2012 02:47 PM PST
Você já pensou se todas as indústrias de alimentos, de remédios, de cosméticos, de refrigerantes, de cervejas, de eletrodomésticos, de informática, montadoras, enfim, todas as indústrias, tivessem os mesmos direitos que a indústria jornalística exige para ela?

Imagem Activa
Ter a total liberdade de expressão, sem nenhuma censura. Todas as indústrias poderiam colocar produtos cancerígenos, sujeiras, parafusos velhos, ingredientes podres etc. Assim como a imprensa quer o direito de mentir, difamar, assassinar reputações, provocar crises, omitir, manipular informações e tudo mais que estamos carecas de constatar diariamente.
Já pensou todas as indústrias trabalhando sem nenhum respeito pela saúde, segurança, satisfação dos consumidores?
É isso que as 4 indústrias de "noticia" querem. E transferir toda a responsabilidade para o consumidor. Tipo: se não está satisfeito pare de comprar, de assistir, de ler.

Imagem Activa

Só procuram erros nos outros, nunca em si próprios. E como se dissessem: Nós somos canalhas mas eles também são!
Dane-se a credibilidade, o auto-respeito, o Brasil, o fundamental são os seus interesses empresariais, partidários e seguir a linha do Murdoch
E o senhor Paulo Bernardes continuará admirando a paisagem?

Do Blog Sr.Com
Posted: 08 Mar 2012 02:26 PM PST


O Putin, não sei se já prestaram atenção, tem um andar de malandro. É um jeito de balançar o braço quando caminha que, combinado com um meio sorriso de eterna autossatisfação, lembra um galã de arrabalde desfilando pras moças.
Ele pratica artes marciais e gosta de ser fotografado sem camisa e que saibam que é um caçador de ursos, que presumivelmente abraça até a submissão.
Dizem que deve seu poder aos podres que sabia de todo o mundo, do tempo em que chefiava o KGB, mas fez sua carreira com grande habilidade política, e acaba de voltar à presidência da Rússia no lugar do seu indicado Medvedev, que o substituiu e de quem foi primeiro-ministro. E que só ficou esquentando a cadeira para a sua volta.
Putin, portanto, é mais um mistério russo. Até hoje o mundo não conseguiu decifrar bem aquela imensa terra de místicos e aristocratas, onde um primitivismo quase bárbaro convivia com uma cultura extraordinária e que nunca se decidia entre ser ocidental ou ser asiática.
A própria experiência comunista só enfatizou o enigma. Grande parte da armação teórica da revolução partiu da "intelligentsia" russa, mas não havia lugar mais improvável para uma revolução proletária do que a Rússia, com sua tradição de servos hereditários e submissos e seu feudalismo medieval. O próprio Marx levou um susto.
Um dos problemas do Ocidente na sua relação com a União Soviética durante a Guerra Fria era nunca saber se estava tratando com o comunismo soviético ou com o anacronismo russo, passional e imprevisível.
Um diplomata americano, na época, resumiu a questão. Disse que o que precisava ser levado em conta no confronto com a União Soviética, antes de diferenças ideológicas e de modelos políticos, era que os russos eram naturalmente ruins.
O "Império do Mal", nas palavras do Ronald Reagan, seria do mal mesmo sem o comunismo. De tais simplificações era feita a política externa americana. Quando o comunismo caiu a Rússia adotou o capitalismo selvagem sem nem um período de adaptação. Talvez seja mesmo um caso de caráter nacional.
Especula-se que Putin quer ficar no poder, talvez revezando-se com o parceiro Medvedev até os dois não poderem mais dançar. Mas quem entende a Rússia?
DRIBLADORES
Por estes dias fizeram uma enquete: quais seriam os maiores dribladores do futebol brasileiro? Li que o Pelé ficou em quinto lugar. O mais votado foi o Garrincha, justo. Mas para classificar o Pelé seria preciso definir: drible em que sentido? Os do Pelé eram sempre superobjetivos, no sentido do gol. E neste sentido ninguém o superou.
Luis Fernando Veríssimo

Posted: 08 Mar 2012 02:22 PM PST


Nesta última segunda feira (5 de março), por volta das 8h, trinta golfinhos encalharam na Prainha em Arraial do Cabo.Gerd Traue, turista, ao perceber a aproximação dos golfinhos começou a filmar. Não imaginava o que estava por vir a presenciar e registrar no vídeo que intitulou no You tube: 30 Dolphins stranding and incredibly saved! Extremely rare event! (30 golfinhos encalharam e incrivelmente salvos. Evento extremamente raro!).  Raro mesmo... as pessoas presentes na praia pouco a pouco, uma a uma, foram entrando na água para ajudar os golfinhos para irem além do banco de areia. Imagem maravilhosa. Somo possíveis!
O vídeo no Youtube já recebeu 66742 visualizações.
Um blog do O globo on line, com base na informação dos internaturas cita que o motivo do encalhe dos golfinhos é por conta de que se se aproximam da praia em busca de alimento (http://oglobo.globo.com/blogs/emcartaznaweb/posts/2012/03/07/golfinhos-encalham-em-praia-de-arraial-do-cabo-435034.asp).
Bem até onde eu sei é que há uma falha no sistema de ecolocalização dos golfinhos. Ou de um golfinho: o alfa. Os motivos podem ser humanos que vão desde a ação de sonares, plataformas de petróleo, construções até mesmo (chute) a sedimentação , os particulados na água, que  afetam o seu sistema de sonar.
Mas os especialistas em mamíferos aquaticos podem falar melhor do que eu.
E a resposta foi rápida: Salvatore Siciliano, pesquisador da Fiocruz, afirma que o encalhe dos golfinhos acende a luz amarela. Ele explica que os animais são muito habilidosos. Normalmente, dois ou três deles encalham por ano, e geralmente isto ocorre quando já estão doentes. Alerta para Arraial do Cabo?
Para Salvatore Apesar do salvamento ter sido comemorado, a forma pela qual as pessoas pegaram os animais foi inadequada. Arrastar os golfinhos pela cauda pode causar lesões sérias, até a morte. (...)
  - As pessoas fizeram tudo errado, mas era o que devia ter sido feito, exatamente como no caso em que o sobrevivente do desabamento do prédio no Centro do Rio usou o elevador – afirma Siciliano. - Primeiro, as pessoas devem comunicar os órgãos responsáveis. Depois, é preciso manter os golfinhos molhados e protegidos do sol, para não desidratarem. Além disso, é importante evitar confusão, barulho, e isolar a área.(  http://oglobo.globo.com/ciencia/encalhe-raro-de-30-golfinhos-desafia-especialistas-4248918 ).
O Pesquisador está certo, os golfinhos tem uma enorme mobilidade e flexibilidade. Não é a toa que que são referencias para confecção de vestuário submarino, natação, e outras coisitas mais. Mas observem o vídeo. Eles ficam parados como se soubessem que seriam ajudados. Ouso dizer: tiveram confiança. Vídeo Maravilhoso.
Vídeo inquietante: O que está acontecemdo em Arraial do Cabo?
Grauninha
No Advivo

Posted: 08 Mar 2012 02:08 PM PST

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil


Uma reforma política que contemple a equiparação de gênero é o que defende a ministra Eleonora Menicucci, da Secretária de Políticas para Mulheres da Presidência da República, para que o país possa avançar em termos democráticos. No contexto das comemorações dos 80 anos do voto feminino no Brasil, tema escolhido pelo governo para as comemorações do Dia Internacional da Mulher, lembrado neste 8 de março, a ministra defende a mudança nas regras de cargos eletivos como um dos pontos fundamentais para dar mais visibilidade às mulheres.
"Esta reforma política tem que pautar a igualdade de gênero nas listas de candidatos, na alternância de poder no interior dos partidos, na alternância de candidaturas", destacou a ministra que defendeu uma mudança de mentalidade dentro dos partidos políticos.
Filiada ao PT, Eleonora discorda de que as legendas no Brasil representam um entrave à ascensão das mulheres, como defendem alguns estudiosos do processo político. "Os partidos que nós temos são esses e temos que modificá-los, criticando quando necessário, modificando a estrutura interna deles. Se para esse debate não há espaço, as mulheres desanimam de participar", explicou.
"Evidentemente, a desigualdade de gênero é muito grande na política porque a estrutura política dos partidos não contempla a universalidade do voto, a igualdade de mulheres e homens na alternância de poder, na alternâncias das chapas que são homologadas para as candidaturas. As cotas foram e são ainda uma afirmação da discriminação. Nem sempre os partidos respeitam."
No último dia 24 de fevereiro, o voto feminino no Brasil completou 80 anos. Na época, a conquista se deveu a um grupo de mulheres conhecidas como sufragistas que conquistaram, mesmo que de forma precária, o direito de votar. As casadas só podiam votar com a autorização do marido. As viúvas ou solteiras, só com renda comprovada. "Foi uma conquista com limites. Só depois, no Código Eleitoral de 1934, que as mulheres conseguiram o direito ao voto pleno, ainda assim, a obrigatoriedade do voto das mulheres foi efetivada em 1946, depois do Código Penal", lembrou a ministra.
"Essa história é muito importante porque são 80 anos, mas são 80 anos de luta das mulheres pelo direito inalienável do voto. Isso para a sociedade brasileira tem um significado enorme. A trajetória da consolidação do voto feminino se deu em paralelo à trajetória da consolidação da nossa democracia", destacou.
Embora a conquista do voto tenha 80 anos, ainda é pequena a representação da mulher nas instâncias de poder. A atual bancada feminina na Câmara representa apenas 8,77% do total da Casa, com 45 deputadas. No Senado, há 12 senadoras entre os 81 lugares. Essa baixa proporção se repete em escala até maiores nos legislativos estaduais e municipais.
Para Eleonora Menicucci, o governo precisa trabalhar no sentido de dar condições para que as mulheres possam participar mais do cenário político. Nesse caso, o governo, segundo ela, vai priorizar a implantação de creches. "Se a mulher tem creche para deixar a criança, ela pode se candidatar. Ela pode pensar na política. Agora, se ela não tem e exerce a dupla, a tripla jornada de trabalho, ela não tem tempo", disse.
"Essa questão nos remete ao uso do tempo feminino. Nosso tempo é muito voltado para o cuidado. É necessário que haja um compartilhamento entre homens e mulheres desse cuidado. E necessário também que o Estado garanta políticas para que as mulheres possam exercer sua autonomia política", completou.
Apesar da ainda baixa participação feminina nas instâncias de poder, para a ministra, há de se comemorar as conquistas das mulheres nas últimas décadas. "As mulheres passaram a ser sujeitos de direitos com a conquista do voto. É quando a cidadania feminina começa a ter expressão. E, na Constituição de 1988, essa cidadania é reafirmada em vários sentidos, como a maior participação das mulheres no acesso à educação, à saúde. Nós chamamos isso de autonomia das mulheres", ressaltou. "E há de se destacar que, se há 80 anos as mulheres para votar tinham que pedir autorização ao marido, hoje nós elegemos uma presidenta. Temos que comemorar muito."


Edição: Talita Cavalcante
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Mar 2012 02:04 PM PST
* Artigo de Eduardo Mahon
"Nenhum cargo público tem o condão de alterar a personalidade do ocupante, mas é pitoresco como alguns servidores públicos pretendem mudar a natureza de suas funções graças às suas personalidades ou, quando não, comprometer a imagem institucional da posição que ocupam diante de um capricho, de um tom particular, de uma nota pessoal.
É o caso da Corregedoria Nacional de Justiça, que deveria ser um posto de alta credibilidade compatível com uma figura sóbria, discreta, conservadora do sigilo e da elegância. Evidentemente, não seria a Corregedoria Nacional capaz de fazer uma correção ortopédica na pitoresca personalidade da ministra Eliana Calmon. Declarações de rompante com forte opinião pessoal têm marcado a triste intersecção entre o que o cargo demanda e o que a ocupante não pôde dar: sobriedade.
Os termos "vagabundo" e "criminoso", imputados indiscriminadamente a magistrados brasileiros, são de uma infelicidade institucional para a Corregedoria Nacional e para o Conselho Nacional de Justiça, angariando antipatia generalizada de quem deveria aplaudir — o juiz. Estocadas beligerantes sem apontar nomes (aí sim, veríamos coragem verdadeira), afirmando haver togas criminosas e vagabundas no cargo da magistratura, fazem com que haja uma exposição não do criminoso e do vagabundo, mas do restante dos julgadores brasileiros, descredenciando-os junto à sociedade civil. Nada poderia ser pior.
Uma personalidade assim não pode ser punida por aquilo que é. Ninguém deverá ser apenado por seus pensamentos e opiniões, desde que não agridam qualquer cidadão. Nenhum histrionismo será punido. No entanto, lamentavelmente, opinião pessoal expressada de forma tão vulgar não só reflete o nível de educação, elegância e fineza do interlocutor, como rebaixa o próprio cargo. Porque de qualquer corregedor espera-se a máxima discrição, equilíbrio, declarações pensadas e bem arrematadas, porque importam enorme repercussão social e impacto particular no universo jurídico. No gládio entre o que o cargo exige e o que a pessoa tem para dar, não é raro sacrificar a venerabilidade do cargo, já que dificilmente alguém muda seus trejeitos, defeitos e idiossincrasias, sobretudo quando são as falhas pessoais saborosas excentricidades aplaudidas pela plateia.
Com a formação de brigadas de mocinhos contra bandidos, forma-se um clima de segregação interna no Judiciário, marcando quem é bandido e quem é mocinho, refletindo na mesma distinção da sociedade, que reclama honestidade do Poder Judiciário para o qual se socorre. Daí que o cidadão deverá consultar um oráculo, puro e perfeito, para saber se será julgado por um vilão ou um herói. E quem seria a pitonisa? Esse clima de caça às bruxas, depreciação da imagem judiciária e beligerância civil é o que há de pior numa democracia republicana que deveria ser regida pelo controle institucional, equilibrado e impessoal.
Eliana Calmon passará, mas a Corregedoria Nacional de Justiça não. Ficará, no entanto, uma sensação de faxina ética, limpezas típicas de totalitarismos ou, na melhor das hipóteses, uma frustração generalizada por não haver cadeia para supostos marginais não nominados. Além da desconfiança, esse covarde sentimento que espreita a imaginação humana. A Corregedoria Nacional deve ter desgastado emocionalmente Eliana Calmon, que talvez tenha ficado maior e mais popular, mas Eliana Calmon desgastou muito mais a Corregedoria Nacional de Justiça, que, certamente, ficou menor e mais popularesca. Desse conturbado conúbio de personalidade e cargos público, muitos filhos ficaram órfãos, entre os quais estão as irmãs isenção, discrição e serenidade, tão caras ao Judiciário."
Eduardo Mahon é advogado em Mato Grosso e Brasília, doutorando em Direito Penal e membro da Academia Mato-Grossense de Letras.



Fonte: ConJur
Posted: 08 Mar 2012 01:33 PM PST




Confirmando a mudança nas previsões, o Banco Central acaba de anunciar um corte de 0,75% na taxa Selic, o ´rincipal indexador da dívida pública brasileira e o balizador das taxas interbancárias, que vão formar – acrescidas de robustíssimos "spreads" -  a ponta final do crédito ao consumo e à produção.
É a primeira vez, desde junho de 2009, que a taxa de juros brasileira cai abaixo dos 10%.
Poderia ter caído até 1%, mas há uma semana aqui já se explicava o que travou essa ousadia.
Neste mês, os jornais anunciavam a segunda queda seguida nos resultados trimestrais do PIB.
Ao contrário de agora que, mesmo moderadíssima, se registra expansão da economia e, também ao inverso de então, uma taxa de desemprego perto de caracterizar uma situação de plenitude no aproveitamento da força de trabalho.
Quem tiver memória se recordará que, naquela ocasião, Lula fazia campanha aberta pela redução dos juros bancário e, dentro dos limites institucionais, sobre o então presidente do BC, Henrique Meirelles, que mesmo com a explosão da crise mundial manteve por um longo tempo alta a taxa de juros interna, em nome do combate à inflação.
E a inflação, por sua vez, acumulava um índice não muito diferente (5% anuais), não muito diferente dos 5,7 ou 5,8% que, amanhã, com a divulgação do IPCA de fevereiro, teremos hoje para os últimos 12 meses.
Dá para perceber que, tal como ocorreu então, tudo está pronto para um novo ciclo de expansão da economia, um pouco menos exuberante que o de 2010 apenas porque a base de comparação, agora, não é negativa como foi a de 2009.
Não há nenhuma razão para duvidar de que temos diante de nós um período de expansão econômica.
Para desespero do pessoal da "roda presa" que não consegue pensar senão em crise.
Afinal, de crise em crise, eles ficaram ricos e o país, pobre.


Do Blog TIJOLAÇO.COM
Posted: 08 Mar 2012 01:13 PM PST




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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Mar 2012 01:09 PM PST
Saiu na Folha (**):

58% dos alunos saem do Ensino Médio sem saber matemática em SP


O governo divulgou nesta quarta-feira as notas do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2011. A prova avaliou os alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.


Em geral, houve pouco aumento das notas de matemática e de português de 2011 em relação a 2010. O maior avanço da média foi em língua portuguesa do 5º ano, que subiu 4,6 pontos.


O pior desempenho foi em português entre os alunos do 3º ano do ensino médio, onde não houve melhora em relação ao ano anterior.


AVALIAÇÃO


Cada série tem um grupo de temas que deveria ser de domínio dos alunos. Desse forma, o desempenho deles é enquadrado em quatro etapas: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.


Entre os estudantes que estão saindo do ensino médio, 58,4% tiveram desempenho considerado abaixo do básico em matemática. Apenas 4,2% deles têm conhecimento adequado para a série.


Em português, 37,5% dos alunos do 3º ano aprenderam abaixo do básico. Já 38,4% têm conhecimento só do básico da disciplina.



Editoria de Arte/Folhapress

ENSINO FUNDAMENTAL

No 9º ano do ensino fundamental, 55,9% dos alunos tiveram desempenho básico em matemática e 55% foram avaliados com conhecimento básico de português.

Os alunos do 5º ano tiveram a avaliação mais satisfatória em português: 32,9% têm conhecimento adequado e 12,3% obtiveram notas avançadas na matéria.

Em matemática, 36,2% desses estudantes têm nível básico e 28,1% de aprenderam o adequado para a série.

(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça. Ainda do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 08 Mar 2012 01:03 PM PST
O Conversa Afiada reproduz e-mail de prezado amigo, que conhece, a fundo, as atividades de Daniel Dantas e assemelhados:

Caro PHA,


Acabo de ler a transcrição de sua defesa oral – clique aqui para ler "Gilmar, Kamel, Heraldo e como PHA se defendeu" – no kafkiano processo movido contra você por Heraldo "Kamel" Pereira.


Sua defesa oral é magistral, emocionante. É uma pena que vivamos em um País sem Justiça, ou em que a Justiça não se faça pelo justo ou pela lógica, mas pela influência política e econômica.


Qualquer pessoa que não tenha cérebro derretido pelo crack é capaz de entender que o uso da expressão "negro de alma branca", posta no sentido crítico, como foi o seu caso, é, pela lógica, incompatível com uma conotação racista. Só seria racista se o branco fosse melhor que o negro, e nesse sentido a expressão teria que ter soado como um elogio, o que obviamente não aconteceu.


Infelizmente você paga por um ódio irracional da grande imprensa a você, motivado pelo interesse dos patrões que controlam essa imprensa. Interesses que se incomodam quando o nome Daniel Dantas, a quem chamam de Daniel, é pronunciado na sala, porque sabem que Daniel sempre foi um grande amigo dos interesses desses patrões e patrocinador da nossa imprensa corrupta.


Tenha certeza de que a lógica e o justo estão do seu lado, apesar de tudo.


Abs

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 08 Mar 2012 12:59 PM PST


Saiu na newsletter do Bradesco :

Copom reduziu taxa de juros em 0,75 ponto percentual O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu na noite de ontem a taxa básica de juros em 0,75 ponto, levando a Selic para 9,75% ao ano.


Foi a maior redução desde junho de 2009. A decisão não foi unânime, 5 votos a favor e 2 contra e, em seu comunicado após a reunião, o Copom afirmou que "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 9,75% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela redução da taxa Selic em 0,5 p.p."


Em nossa visão, apesar de breve, o comunicado sinaliza que o processo de afrouxamento monetário seguirá na próxima reunião em abril, sendo que magnitude total do ajuste deve levar a Selic a pelo menos 9% ao final do processo.

Navalha
O Tombini, o Mantega e a Dilma tiraram a política dos juros das mãos do "mercado".
A Dilma tinha prometido que ia se aproveitar da crise da Urubóloga para reduzir os juros.
E cumpriu.
O Farol de Alexandria foi aquele que levou a Selic a 40%, não foi, amigo navegante ?


Paulo Henrique Amorim


Do Blog CONVERSA AFIADA.





Posted: 08 Mar 2012 12:34 PM PST
Protógenes pede CPI do caso Cachoeira

 

Brasil 247 – O deputador Protógenes Queiroz enviou um pedido ao Congresso para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar 'as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal', num prazo de 180 dias. A prisão de Carlos Cachoeira e dos demais envolvidos na exploração de caça-níqueis e do jogo do bicho em Goiás revelou constrangedoras ligações entre o crime organizado com personalidades políticas importantes do estado. Entre elas, o principal alvo é o senador Demóstenes Torres, tido como exemplo de ética pelo partido DEM.
Demóstenes recebeu uma cozinha completa como presente de casamento de Cachoeira e pareceu manter uma amizade íntima com o bicheiro em conversas telefônicas, se referindo a ele como « professor ». Em repetidas declarações, disse que acreditava que Cachoeira tinha deixado o crime. Se aprovada a criação da CPI, terá que se explicar com mais credibilidade.
Além de desmoralizar o senador goiano, a Operação Monte Carlo também pode arruinar a carreira política do governador Marconi Perillo, do PSDB, que entregou a segurança pública do seu estado a um dos maiores contraventores do País.
Ao contrário de outros pedidos de CPI apresentados pelo deputado Protógenes Queiroz, como o da "privataria tucana", este tem apoio do PT.
Leia o requerimento do deputado Protógenes Queiroz na íntegra:
Senhor Presidente,
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição Federal, combinado com os artigos 35 a 37 do Regimento da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito composta por 25 (vinte e cinco) membros e igual número de suplentes, com a finalidade de, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, investigar as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, com suspeita de sofisticada prática de espionagem política, inclusive por interceptações e monitoramento ilegais de dados, que levou à prisão de Carlos Augusto Ramos, conhecido vulgarmente como "Carlinhos Cachoeira" e outros.
Segundo informações amplamente divulgadas na grande mídia (sítios, blogues e redes sociais), o fato é gravíssimo, o que resulta evidente, para citar um exemplo, na matéria que transcrevemos abaixo, publicada no Correio Braziliense, do dia 07 de março do ano em curso, in verbis:
"Cachoeira é "arquivo vivo", diz magistrado
Correio Braziliense - 07/03/2012
Juiz responsável pela prisão do bicheiro e comparsas acredita que grupo tem informações privilegiadas sobre o envolvimento de políticos na exploração ilegal do jogo em Goiás
Por deterem informações privilegiadas sobre políticos, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e seus dois principais comparsas são considerados "arquivos vivos" e correm riscos fora de presídios federais. A quadrilha queexplorava a jogatina desenvolveu uma sofisticada prática de espionagem política, inclusive com interceptações ilegais de e-mails. Quando não estavam espionando, membros da quadrilha — principalmente o líder Cachoeira — frequentavam gabinetes de importantes políticos, trocavam ligações telefônicas corriqueiras e mantinham amizades decisivas no meio parlamentar.
As considerações foram feitas pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima, da 11ª Vara Federal de Goiânia, responsável pela decisão que culminou na Operação Monte Carlo e na prisão de 35 pessoas na semana passada, incluído Cachoeira. O Correio revelou no domingo que as investigações detectaram conversas telefônicas entre o bicheiro e parlamentares. "Após a deflagração da operação e do turbilhão de informações e escândalos que virão à tona, eles poderão, sem qualquer exagero, ser considerados "arquivos vivos"", afirma o juiz Paulo Augusto na decisão judicial, em referência a Cachoeira e a outros dois acusados: Lenine Araújo de Souza, sócio do bicheiro, e Olímpio Queiroga, suposto dono de uma "franquia" da jogatina no Entorno. "Eles sabem demais, desde informações de cunho político aos detalhes e meandros de centenas de crimes praticados. Tenho tranquilidade em dizer que estarão mais seguros numa penitenciária federal", ressalta o magistrado. Cachoeira continua preso na penitenciária federal de Mossoró (RN).
Paulo Augusto menciona ainda a existência de uma "célula responsável pela realização de sofisticada espionagem política e empresarial, mediante supostas interceptações telemáticas ilegais". Segundo o juiz, a quadrilha tinha trânsito fácil junto a políticos, jornalistas e empresários. A "estreita amizade" de Cachoeira com políticos facilitou sua atuação ao longo do tempo, segundo Paulo Augusto. O grupo existe há pelo menos 17 anos. "Temos provas de que políticos abriram seus gabinetes para os criminosos, jornalistas venderam matérias e empresários apoiaram e contaram com o apoio de membros da quadrilha."
Os advogados de Cachoeira impetraram dois habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região para tentar libertá-lo. Os defensores do bicheiro alegam que as ações de seu cliente com jogos de azar configuram apenas contravenção, e não crime. Além de corrupção ativa e passiva, a Polícia Federal acusa Cachoeira de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e contrabando, entre outros delitos."
JUSTIFICAÇÃO
Conforme noticia toda a mídia nacional, a Policia Federal, cumprindo ordem judicial, na chamada "Operação Monte Carlo", efetuou a prisão, no Estado de Goiás, de uma grande organização criminosa que operava com contravenção do "jogo de bicho", "caça níquel", corrupção em larga escala de autoridades civis, policiais e políticos ligados direta ou indiretamente e infiltrados nos Poderes da República, constituindo uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando as instituições.
Como resposta urgente, o Parlamento brasileiro vem a público, de forma expressa, com pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito, a fim de proteger as instituições e o povo brasileiro,reafirmando, por conseguinte, o compromisso com os princípios e as garantias estabelecidos na Constituição da República.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 08 Mar 2012 12:30 PM PST
Do Blog do Emir - 8/3/2012
Emir Sader*
A direita brasileira tem no seu DNA o golpe de 1964 e a ditadura militar. No momento mais decisivo da história brasileira até aqui, quando se jogava o futuro do país, no choque entre democracia e ditadura, a direita – em todas as suas vertentes, partidárias, intelectuais, midiáticas, empresariais, religiosas – ficou com a ditadura.


A boa pergunta a cada homem público, a cada instituição, a cada força política, a cada jornalista, a cada intelectual, a cada brasileiro, a cada cidadão, é saber onde estava naquele momento crucial: defendendo a democracia ou apoiando o golpe e a ditadura militar?


Por isso os constrangimentos desses setores todos para se referir àquele período da nossa história. Tratam de esconder sua postura na ruptura da democracia, para deslocar tudo para os momentos em que foram vítimas do próprio monstro que ajudaram a criar como, por exemplo, na censura a órgãos de imprensa. Querem deixar de passar como verdugos para aparecerem como vítimas da ditadura cuja instalação eles apoiaram. Ou para anularem o papel de verdugos e vítimas, igualando e anulando aos dois.


Como a direita se refere agora à ditadura? Há vários discursos. A ultra direita –incluindo setores militares – segue com o discurso dos militares no momento do golpe - reproduzido naquela época por todos os que os apoiavam – mídia, partidos de direita, igreja, empresários, etc., etc . – de que se tratava de um golpe preventivo, que buscava evitar um golpe da esquerda (?), que levaria o Brasil a ser um país comunista, como Cuba, China e a URSS (sic).


Teriam atuado então na defesa da democracia, literalmente diziam que era um movimento de defesa da democracia, contra o totalitarismo comunista. É o discurso que mantem a ultra direita, cívica e militar. Teria se dado uma "guerra" entre duas partes, uma defendendo a democracia, outra querendo implantar o "totalitarismo comunista", triunfou uma delas, que deveria ser reconhecida pela nação como sua salvadora.


Desconsideram que tudo aconteceu porque eles violaram a democracia e impuseram a ditadura, eles destruíram o Estado de direito, prenderam arbitrariamente, torturaram, fuzilaram, desapareceram pessoas e seus corpos. Destruíram a democracia que o Brasil vinha construindo e impuseram um regime de terror, valendo-se do aparato de Estado, construído com os impostos da cidadania, para controlar e atacar o Estado de direito.


Por isso, eles têm medo da Comissão da Verdade, têm medo da democracia, têm medo da apuração do realmente aconteceu. Dizem que haverá "revanchismo". Só se for a revanche da verdade sobre a mentira. (Como disse Dilma, na ditadura não há verdade, só mentira.) Da Justiça sobre o regime de terror. Da democracia sobre a ditadura. Quem não deve, não teme, não tem medo da verdade.


Outra versão - proveniente dos que defenderam essa primeira versão no seu momento, mas que pretenderam estar reciclados para a democracia - é a chamada "teoria dos dois demônios", segundo a qual a democracia teria sido assaltada por duas forças antidemocráticas, que se equivalem, ambas totalitárias. Dizem isso, embora eles mesmos tivessem estado firmemente de um dos lados – o da ditadura.


Agora, reclicados como liberais, pretendem equidistância dos enfrentamentos entre duas propostas supostamente "totalitárias", felizmente derrotadas pelo advento da democracia liberal. Não consideram que, quem assaltou a democracia – com o seu apoio –, foram os golpistas, que os da resistência a defenderam, usando do direito à rebelião, consagrado como direito universal.


Precisam esquecer 1964, daí que encaram a história brasileira depois do fim da ditadura. A direita brasileira não pode falar de 1964, do seu papel de promover as mobilizações e as articulações golpistas, do bloco que articularam, para promover a ditadura militar. Não pode fazer sua história. A ultra direita é mais sincera, mas é inaceitável pelos consenso liberais predominantes hoje, então fica isolada, como primo renegado da direita oficial de hoje.


A Comissão da Verdade é um momento que a direita, nas suas distintas versões, tem medo, porque tem medo da verdade.

*Emir Sader. Sociólogo e cientista político
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 08 Mar 2012 12:23 PM PST
Do Blog do Mauro Santayana - 6/3/2012


Mauro Santayana


A Operação Montecarlo da Polícia Federal, de acordo com as informações divulgadas, está revelando constrangedoras ligações entre o crime organizado em Goiás, no Distrito Federal e personalidades políticas importantes daquele estado.
Um senador da República, das figuras mais respeitáveis na defesa de suas posições conservadoras e no exercício da oposição, revela ter recebido, do explorador de jogos proibidos, Carlos Cachoeira uma cozinha completa como presente de casamento. Com toda a tranqüilidade, segundo os jornais, o senador Demóstenes Torres explica que é amigo há muito tempo do contraventor, e que estava convencido de que ele se havia regenerado. Sabendo-se, como se sabe, que o mesmo explorador de jogos proibidos fora envolvido em rumoroso caso de suborno - a fim de obter vantagens na exploração da Loteria do Estado do Rio de Janeiro- é estranha essa declaração aparentemente ingênua do senador goiano.


A prisão de Carlos Cachoeira e dos demais envolvidos na exploração de caça-níqueis e do jogo do bicho em Goiás e no Distrito Federal (muitos deles policiais) coincidiu com a sua condenação e a de Waldomiro Diniz, pela justiça do Rio de Janeiro, a 12 anos de prisão. Assim, pouca dúvida pode restar de que o "empresário" goiano não é um empresário que atua dentro das normas da lei. O jogo de azar é uma atividade proibida no Brasil, desde o governo Dutra. Se ele é tolerado por alguns governos estaduais, essa tolerância é também passível de punição, porque se trata de uma cumplicidade criminosa.


As ligações entre a política e o crime organizado não são uma exclusividade de nosso tempo e de nossa geografia. Isso não significa que devamos aceita-las como uma contingência da vida social. Provavelmente nunca conseguiremos ter uma sociedade sem criminalidade, mas devemos combater o crime, assim como combatemos as endemias e as pestes epidêmicas, ainda que provavelmente jamais consigamos extinguir todas elas.


A prisão dos implicados, a pedido do Ministério Público, pela Polícia Federal, é mais uma operação que nos traz esperanças. A faculdade de investigar os crimes pelo Ministério Público não pode, nem deve, ser limitada, como desejam os delegados de polícia. Nenhuma corporação pode atuar com exclusividade, sem que se submeta ao controle de outras. É assim que a cidadania apoiou a decisão do STF que assegura os poderes do Conselho Nacional de Justiça, bem como a decisão de há quase 3 anos, do mesmo STF, de que o Ministério Público, pode, sim, se considerar necessário, investigar, sobretudo quando os suspeitos são policiais – conforme o relatório e voto da Ministra Ellen Gracie, aprovado por unanimidade pela Segunda Turma do mais alto tribunal.


Por outro lado, cabe registrar que, não obstante incidentes envolvendo alguns de seus membros, a Polícia Federal já se consolidou como uma instituição republicana, a serviço da Justiça. Foi assim que o delegado Protógenes Queiroz, nisso autorizado pelo juiz Fausto de Sanctis, reuniu provas suficientes para levar à Justiça o banqueiro Daniel Dantas e seus cúmplices. Infelizmente, o poder do banqueiro baiano é de tal natureza, que virou a justiça pelo avesso, conseguindo safar-se do juiz de Sanctis e do delegado Protógenes Queiroz - hoje deputado federal.


Não há, como sabemos, e infelizmente, partido político brasileiro que esteja imune à presença de corruptos e concussionários em seus quadros. Isso leva a cidadania a exigir, e a ter a esperança, de que órgãos como o Ministério Público, e a Polícia Federal, possam trabalhar com tranqüilidade e rigor, dentro da liberdade que lhes assegurou a justiça, dentro das leis - no caso Satyagraha - a fim de que as investigações reúnam as provas necessárias à punição dos culpados. E que a Justiça venha a fazer realmente justiça.


Postado por Mauro Santayana às 09:15
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 08 Mar 2012 12:19 PM PST
Efeito, embora menor que o de emagrecer e fazer exercício, é significativo
Pesquisa americana acompanhou 3.000 pessoas na casa dos 40; ser 'gordinho ativo' seria meta mais realista

REINALDO JOSÉ LOPES – EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE" – FOLHA SP

Emagrecer traz benefícios óbvios à saúde, mas gordinhos fisicamente ativos também têm boas chances de evitar os problemas cardiovasculares normalmente associados ao excesso de peso.
A boa notícia está em pesquisa no "Journal of the American College of Cardiology". Se os dados levantados no estudo estiverem corretos, eles ajudarão a esclarecer uma dúvida que ainda divide os especialistas.
A questão é saber até que ponto um estilo de vida ativo é capaz de proteger alguém dos problemas de saúde ligados à obesidade.
Alguns trabalhos indicavam que o exercício poderia praticamente eliminar esses riscos, enquanto outros diziam que o excesso de peso é o fator preponderante, mesmo se a pessoa se esforça para não ser sedentária.
Parte da dúvida parece estar ligada ao fato de que a maioria desses estudos levava em conta a saúde cardiovascular dos pacientes em um único ponto do tempo. Ficava difícil saber como os efeitos do exercício e do peso afetavam o organismo das pessoas a longo prazo.
Para preencher essa lacuna, uma equipe da Universidade da Carolina do Sul, liderada por Duck-Chul Lee, obteve os registros médicos de mais de 3.000 pacientes (em geral, na casa dos 40 anos) da clínica Cooper, no Texas.
Esses pacientes faziam check-ups na clínica, com intervalos de dois ou três anos entre cada avaliação médica. Na maior parte dos casos, os pesquisadores conseguiram avaliar o estado de saúde dos pacientes ao longo de três check-ups consecutivos.
SÍNDROME
O objetivo era verificar como e quando os membros do grupo desenvolviam a chamada síndrome metabólica, um conjunto de características (como pressão alta e triglicérides em nível elevado) diretamente ligado ao surgimento de doenças do coração e diabetes, por exemplo.
Lee e companhia verificaram que pouco mudava do primeiro check-up para o segundo. A maioria dos pacientes ganhou peso, mas nenhum desenvolveu a temida síndrome metabólica.
Do segundo para o terceiro check-up, o problema apareceu no grupo testado. Quem tinha se exercitado menos e ganhado peso, obviamente, tinha risco aumentado (71%) de ter a síndrome.
Contudo, quem engordava mas continuava fisicamente ativo corria risco 22% menor do que o grupo dos gordinhos inativos. E não era preciso melhorar o condicionamento físico nesse período. Bastava mantê-lo para ter alguma proteção.
"Existe uma tendência de ressaltar a necessidade de perder peso, mas emagrecer em geral é difícil. Manter-se ativo é tão importante quanto perder peso e é uma meta mais fácil de atingir", diz Lee.
Com "New York Times"
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.
Posted: 08 Mar 2012 12:16 PM PST
Quinta-feira 8, março 2012
Dada como certa desde a entrada de José Serra (PSDB) na disputa, a aliança entre PSDB e DEM na eleição à Prefeitura de São Paulo corre sério risco de naufragar por conta do desacerto entre as siglas em outras praças Brasil afora.
É o que garantem lideranças do DEM, insatisfeitas que estão com a maneira como o presidente nacional tucano, deputado federal Sérgio Guerra (PE) tem tocado as negociações. O DEM considera fundamental para sua sobrevivência no cenário político eleger os prefeitos de Salvador (BA) e Recife (PE), onde pretende lançar como candidatos os deputados federais Antônio Carlos Magalhães Neto e Mendonça Filho, respectivamente.
A sigla cobra dos tucanos apoio nas duas cidades como contrapartida à coligação com Serra, na qual teria de aceitar a incômoda companhia do PSD, partido cuja criação, em 2011, lhe arrancou dezenas de deputados e centenas de prefeitos.
Em Salvador, DEM, PSDB e PMDB, partidos de oposição ao governador Jaques Wagner (PT), conversam desde o ano passado sobre a possibilidade de estarem em uma mesma chapa. O PSDB levou à mesa a pré-candidatura do deputado federal e ex-prefeito Antônio Imbassahy. O PMDB ofereceu outro ex-prefeito, o radialista Mário Kertész. Nos bastidores, partidários de DEM e PMDB dizem que o quadro mais provável hoje é de que PSDB e DEM se acertem, Imbassahy deixe o páreo e os tucanos apoiem ACM Neto, enquanto o PMDB iria às urnas sozinho.
Na capital pernambucana a costura é ainda mais complicada. Segundo colocado na eleição municipal de 2008, Mendonça Filho (DEM) tem avançado nas conversas para convencer PMDB e PPS a apoiarem sua candidatura, mas com o PSDB a negociação travou. Sérgio Guerra prefere lançar o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) à disputa por enxergá-lo como um nome novo e com potencial para fazer frente ao candidato da frente PSB/PT, que domina as máquinas estadual e municipal.
Para demistas, a motivação de Guerra é outra: ele não quer se indispor com o governador Eduardo Campos (PSB) apoiando uma candidatura da oposição que tenha chances reais de vencer. Logo, prefere usar o pleito para dar visibilidade a um correligionário promissor, mas que não ameaçaria realmente os planos do governador e possível parceiro em 2014.
Todo o imbróglio tem reflexos diretos na sucessão paulistana. Cortejado pelo PMDB para ficar com a vice na chapa do deputado federal Gabriel Chalita, o DEM lançou em fevereiro a pré-candidatura do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, mas a possibilidade de sua ida às urnas é dada como praticamente descartada no quadro atual. "As alternativas estão claras. Se o PSDB ceder e nos apoiar em Recife e Salvador, apoiaremos Serra. Caso contrário, aceitaremos a oferta de Chalita", afiança um líder do DEM.
Se unidos, DEM e PMDB terão outro desafio além de tentar eleger Chalita, cujos índices de intenção de voto variam entre 7% e 15%, segundo pesquisa do Datafolha. Vitimados pelo PSD, que arrancou vereadores de ambos, precisam recuperar espaço na Câmara Municipal paulistana. Atualmente, o DEM tem apenas três vereadores. O PMDB, nenhum.
Por  


Do Blog Os Amigos do Brasil.
Posted: 08 Mar 2012 12:01 PM PST


Algo de muito errado aconteceu nessa imagem que foi para o site da J.Crew. De onde supostamente surgiu esse dedo (?) que aparece entre as pernas do modelo? Pegou muito mal e foi promovido a Photoshop Disaster por unanimidade. 
De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs16:080comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 08 Mar 2012 08:57 AM PST


Roberta Lopes e Gilberto Costa, Agência Brasil
"A conquista do direito aovoto feminino ocorreu em etapas e períodos distintos no mundo. Da Europa àsAméricas, passando pela África e Ásia, as mulheres obtiveram o direito deescolher seus candidatos. Mas é necessário ampliar essas conquistas, segundo especialistasouvidos pela Agência Brasil.Ao visitar o Canadá, que faz parte do G20 (grupo dos países mais ricos domundo), o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Walter Costa Porto disseter se surpreendido com a conquista das eleitoras canadenses.
"Estiveno Canadá e me surpreendi com a participação da mulher. Liberdade absurda. Anão dependência do marido e de um casamento [por exemplo]. Evidentementeconquistaram seu papel na sociedade", ressaltou o ex-ministro. No DiaInternacional da Mulher, a AgênciaBrasil publica uma série de reportagens especiais sobre atrajetória feminina na busca pela visibilidade no campo político.


NoCanadá, a mulher obteve o direito de votar em 1918. Onze anos depois, asmulheres lutaram contra uma decisão judicial que as impedia de assumir cargosno Senado. A história mostra que, desde então, as mudanças sociais em relaçãoàs mulheres foram se fortalecendo. Na vida familiar, as mudanças levaram àampliação da inclusão feminina no mercado de trabalho - em 1991, 60% já faziamparte da mão de obra assalariada.


Oex-ministro lembrou também a trajetória das mulheres no Reino Unido, cuja participação feminina na política também foi tardia. Na década de 1910,havia protestos estimulados pelos defensores do direito ao voto, que conseguirama conquista apenas em 1918 por meio do Representationof the People Act – ato do Parlamento britânico que levou à reformada legislação eleitoral.


Segundo Costa Porto, as mulheres britânicascomeçaram a ocupar os espaços dos homens no mercado de trabalho e eraimpossível ignorar que a participação feminina havia se fortalecido. Eleexplica que:  "[Após fortes manifestações] os homens chegaram a um pontoque não tinham como negar o voto à mulher".

Na França, o processo de participação feminina na política foi desencadeadopela Revolução Francesa (1789-1799). Apesar disso, no século 18,  as vozesfeministas que reivindicavam o direito ao voto e ao espaço no cenário políticoforam abafadas. Na época, os homens eram intolerantes com suas mulheres e seusfilhos. Esse tratamento preocupava as mulheres que lutavam pelo sufrágio."
Matéria Completa, ::Aqui::
Enviada por:Nogueira Junior/13:300Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Mar 2012 08:53 AM PST


Saul Leblon, Carta Maior
"Mais um torquemada da moralidade públicatem sua natureza inflamável exposta às labaredas da santa inquisição que tantasvezes ajudou a atiçar. Nada incomum. A qualidade ética dos nossos savonarolas,justiça seja feita, estampa-se na face.

Registre-se, no entanto, para o bem da memória nacional, esta passagem na vidado senador Demóstenes Torres (Demo-GO), pré-cozido nas chamas purificadoras doincinerador de reputações ao qual tantas vezes serviu e do qual não raro seaproveitou: a revista semanal que melhor representa seus valores e os de seuspares e que, às vezes, devora um deles por razões que o tempo dirá .

Revelações publicadas pelo mencionado veículo, derivadas de uma operação da PF,Monte Carlo, dão conta de abundante intimidade telefônica, contabilizada em 298ligações do referido torquemada com o bicheiro e contraventor CarlinhosCachoeira, de quem recebeu uma geladeira e um fogão, por ocasião do casamento,em 2011.

Sobre as gentilezas de Carlinhos -- importadas, do mesmo fabricante que abastecea Casa Branca-- o demo explicou que: 'Por educação, não pergunta o preço dopresente, nem o devolve". Amplia a compreensão dos fatos recordar que onobre senador foi um dos baluartes da campanha pelo impeachment de Lula, em2005, perfilando entre os mais assanhados apetites da coalizão demotucana e dodispositivo midiático acionado para esse fim --do qual a revista que ora oflamba foi um expoente exemplar."
Artigo Completo, ::Aqui::
Enviada por:Nogueira Junior/13:070Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Mar 2012 07:49 AM PST

Lindas! Independente de Raça, Forma, Peso, Tamanho ou Cor
Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas. Isso também pode ter, mas trata-se de gostar de mulher, num sentido mais profundo. Gostar do universo feminino, observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher, são necessários outros requisitos que são raros.
Por isso as mulheres em geral andam insatisfeitas. Sensibilidade é fundamental, paciência também. O homem que não tem paciência para ouvir a necessidade que a mulher tem de falar ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher, o que é bem diferente. Gostar de mulher é algo além, é penetrar no seu universo, deliciar-se com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirando o seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios.
Mas também cultivar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar o seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso. Gostar de mulher é querer fazê-la feliz, levar flores sem nenhum motivo a não ser o de ver o seu sorriso. É ouvir pacientemente todas as suas queixas. O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele comeu durante a vida, mas sim, com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida.
O homem que gosta de mulher, não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedaço do corpo, e, é claro, da personalidade. "Para viver um grande amor é necessário ser da sua mulher por inteiro", afirmou Vinícius de Moraes no poema; Para amar verdadeiramente uma mulher, o homem deve ser totalmente fiel, jamais trai-la! Amá-la até na raiz dos cabelos. Admirá-la, deixar-se apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência para seduzi-la várias e várias vezes, esse, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.
Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher é que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, do amor e em última instância, do impenetrável universo feminino. Gostar de mulher e penetrar no seu universo, não é torná-las cativas, e, sim, libertá-las, admirá-las na sua insuperável liberdade.
Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês – por incrível que pareça. "Have you really ever loved a woman." do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco, e numa tradução livre, quer dizer "Já amou realmente uma mulher?". Por toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil, agora, gostar de mulher, é dificílimo!


Autor Desconhecido

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Posted: 08 Mar 2012 07:11 AM PST





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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution


Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Mar 2012 07:05 AM PST


Não me espantou nem um pouco a pesquisa que revelou, há cerca de uma semana, que três em cada dez paulistanos sofrem algum tipo de transtorno mental, ansiedade e depressão no topo da lista. São Paulo é uma cidade de loucos exatamente pelo fato de negar a seus habitantes o direito à cidade.
É a supremacia do carro que oprime o pedestre (e o ciclista), a ausência quase absoluta de espaços públicos e gratuitos de lazer, o culto às horas extras não remuneradas, a pressa que desumaniza até mesmo os usuários de transporte coletivo, sem falar da avalanche de leis que, sob justificativas aparentemente nobres, quer restringir ou regular o direito de o cidadão fazer qualquer coisa, dentro ou fora de sua casa. Acima de tudo, a preservação da moral e os bons costumes. Mas e se eu quiser dormir tarde, tomar uma cervejinha com os amigos na calçada, acender um cigarrinho abrigado da chuva? Não em São Paulo! Aqui só há espaço para o trabalho, a diversão é mal vista.
Em São Paulo, sabe quando? Nunca.
Foto: Galeria de zoetnet/Flickr
A mais recente cruzada da turma dos que sabem o que é melhor para mim é encabeçada pelo deputado estadual Campos Machado, líder do PTB na Assembleia Legislativa e autor de um projeto de lei que pretende proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos em todo o estado. Vai passar o feriado no litoral?
Nada de levar uma cervejinha no isopor. As praias paulistas são sagrados locais de repouso dos trabalhadores, o silêncio não pode ser violado pelo riso histriônico de beberrões e farofeiros. Sentar na calçada pós-expediente com os amigos para beber? Nem pensar! Aqui não é o Rio, e a calçada foi feita apenas para as caminhadas apressadas rumo ao serviço. Se for flagrado com uma latinha de cerveja na mão num parque público então, que sacrilégio!
Os parques paulistas não são para bebedores. Aliás, desconfio que não são para ninguém, com suas grades que fecham ao cair da tarde, seus bancos antimendigos e seguranças sempre dispostos a enxotar os mal vestidos. Alguém já experimentou a sensação de ser seguido no parque Villa-Lobos pelos engravatados que zelam pela proteção do local?
Beber em São Paulo é pecado. Não deve ser feito em público. O desvio de conduta só é tolerado se feito secretamente, em ambientes privados, se possível dentro de casa, mas nunca na varanda. Ou em bares claustrofóbicos, voltados para si mesmos, onde raramente é possível enxergar a vida do lado de fora.
Quem deseja ser visto dando o mau exemplo, não é mesmo? São Paulo é a locomotiva do Brasil. Se enxerga como um país de primeiro mundo e dele quer importar o puritanismo que rege a vida social. Nos Estados Unidos, no Canadá, nos países nórdicos, a bebida alcoólica também não pode ser vista em público. Ninguém vê uma loira gelada impunemente nua pelas ruas. É preciso arranjar-lhe uma burka, nem que seja o improvisado saco plástico a recobrir a latinha de cerveja com moralidade.
Curioso, a turma dos que sabem o que é melhor para mim raramente cita a Alemanha e suas cervejadas em praças públicas. Talvez porque a nação não tenha lá tanta importância em termos de desenvolvimento econômico e social. Afinal, um país que não pune bebedores de cerveja jamais pode ser próspero.
Ocorre que São Paulo está ficando muito chata. E eu não ando nada bem. Talvez deva recorrer ao Rivotril para dormir e algum estimulante na manhã seguinte para não correr o risco de sonolência no trabalho. Desde que tenha receita médica, isso é permitido e estimulado em São Paulo, a cidade dos loucos. Mas eu sei lá, acho mais divertido erguer, impunemente, brindes para o alto e tomar minha cervejinha em paz na calçada. Antes que me acusem do que não fiz, esclareço: jamais dirigi sob o efeito do álcool. Só ando de transporte coletivo e, pasmem!, jamais tentei tirar habilitação. Por não ter carro, inclusive, sou visto por muitos como párea. Paulistanos só têm cidadania com volante na mão.
É por isso que após uma reunião com amigos no bar (perdoem-me, conterrâneos, cometi esse desvio de conduta em plena segunda-feira) decidimos nos manifestar contrariamente ao projeto de lei da turma que sabe o que é melhor para mim.
Pretendemos fazer um cervejaço, na esquina da Alameda Santos com a Ministro Rocha Azevedo na próxima sexta-feira. Os mais exaltados propuseram a Paulista, mas como somos poucos e não queremos atrapalhar o Deus trânsito, optamos por um ato menor.
Entre os digníssimos anônimos, estarão presentes o Digão, colega de copo que trabalha com ciências atuariais (seja lá o que isso for, jamais conversamos sobre trabalho no bar), o Ricardo, que ganha a vida de terno e gravata e tem uma jornada bem maior que as oito horas regulamentares da CLT, o Gil, que apesar de evangélico não considera ser pecaminoso tomar uma cervejinha de leve, o Lucas, assíduo freqüentador de micaretas, o Evaristo, que gosta mais de uma festa do que o próprio carro, entre outros desajustados que, bem, querem continuar tomando uma cervejinha impunemente na rua, na calçada, nos parques, na praia.
Também confirmou presença o amigo João do Violão, a quem não vejo há tempos, mas que está igualmente indignado com o conservadorismo à paulista. Talvez seja por esta razão que o compositor da música Eu bebo sim, um dos hinos da boêmia, se dedique tanto a organizar passeios culturais no Rio de Janeiro, onde o samba e a boemia ainda não foram criminalizados. Ele aposta que o protesto pode ser grande, fazer barulho.
Eu não teria tanta certeza. Somos uma espécie em extinção, essa que gosta de se divertir em público, inclusive com o copo na mão. Então o convite está estendido a todos. Quem quiser, apareça na próxima sexta-feira, 9 de março, a partir das 19 horas, na esquina da Alameda Santos com a Ministro Rocha Azevedo. Há bares na redondeza para abastecer o pessoal, mas quem desejar traga algo de casa. Leve ainda cartazes, perucas, adereços carnavalescos. É protesto, mas não precisa ser chato. O grito será um só: "São Paulo, deixa de ser reaça!." E quem for aplicado pode decorar o hino abaixo, aqui na interpretação de Elza Soares.



Eu bebo sim


(Luis Antônio e João do Violão)


Eu bebo sim, e estou vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo
Eu bebo sim, e estou vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo


Tem gente que já tá com o pé na cova
Não bebeu e isso prova que a bebida não faz mal
Uma pro santo, desce o choro a saidera
Desce toda a prateleira
Diz que a vida tá legal


Eu bebo sim, eu to vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo
Eu bebo sim, e estou vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo


Tem gente que detesta um pileque
Diz que é coisa de moleque, cafajeste ou coisa assim
Mas essa gente quando tá com a cara cheia
Vira chave de cadeia, e esvazia o botequim


Eu bebo sim, e estou vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo
Eu bebo sim, e estou vivendo
Tem gente que não bebe e está morrendo
Bebida, não faz mal a ninguém
Água faz mal à saúde
Bebida, não faz mal a ninguém
Água faz mal à saúde
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Posted: 08 Mar 2012 06:56 AM PST
Petrobras tem 15,4% do efetivo formado por mulheres, menos do que cursos de Engenharia

Clarice Spitz – O GLOBO

8/03/12
RIO — Já forma um time de futebol, mas ainda não dá uma partida. A Petrobras tem hoje apenas 18 mulheres com o crachá como o da presidente da empresa trabalhando em plataformas do pré-sal, um dos projetos mais promissores da economia brasileira. Elas são apenas 4% dos funcionários dessas unidades de produção _o que corresponde a uma proporção de 23 homens para cada mulher_ percentual que desafia a presença feminina em cursos de Engenharia. Dos cinco mil alunos matriculados na Escola Politécnica da UFRJ, 30% são mulheres. Na engenharia civil, chegam a 40%.
FOTOGALERIA: Veja imagens das mulheres que trabalham na estatal
Na empresa comandada por Graça Foster, ela própria a segunda mulher na empresa a subir em uma plataforma, as funcionárias ainda vivem em um ambiente dominado por homens, mas que vem mudando de cara lentamente. As mulheres representam hoje 15,4% do efetivo da estatal. Em 2003, eram 12,1%. A maior parte das embarcadas no pré-sal não tem filhos ou é casada há pouco tempo.
Além das 18 do pré-sal, há muitas outras terceirizadas nas plataformas da empresa. A estatal não passa os números, mas segundo o Sindipetro-NF, as terceirizadas são de longe a maioria entre as mulheres nas plataformas (de todos os tipos) do Norte Fluminense: com um placar de 1.707, contra 254 efetivas.
Poucas mudanças na rotina de trabalho
Sobre o que mudou no pré-sal? Muitas dizem que a rotina de trabalho pouco se alterou. Citam a viagem de helicóptero até a plataforma, que agora ficou mais longa (cerca de uma hora e vinte minutos), e o aumento da cobrança por rapidez nos resultados.
— O trabalho é basicamente o mesmo, mas a plataforma ganhou mais visibilidade na mídia por causa do pré-sal — afirma a técnica de suprimentos Adriana Souza da Cruz, 29 anos, embarcada há três na P-53, na Bacia de Campos.
Embora não falem em discriminação ou preconceito, reconhecem que passaram por um sentimento de "estranheza" quando começaram.
—Agora é tranquilo. No início teve um pouco de estranheza pelo fato de ser mulher, tradicionalmente nas plataformas onde a maioria de trabalhadores é homens. Mas, a cada dia que passa, há mais mulheres chegando. A mulher sendo competente e sabendo se colocar não tem problema – diz ainda Adriana.
Do total de funcionários com nível superior na estatal hoje, 20,8% são mulheres. Entre as 18 funcionárias do pré-sal, uma ocupa função com nível superior e as outras 17 são técnicas, embora muitas dessas tenham formação superior. Na posição de liderança, a Petrobras tem hoje 960 gerentes mulheres – o número quase dobrou de 2003 para cá, quando eram 526. Entre os homens, o comando fica com 5.013 deles.
Conversar pelo Skype com o marido
A química Cândida Carolina de Paula Santana, 30 anos, trabalha na FPSO Cidade Angra dos Reis, na Bacia de Santos, fiscalizando a atuação da da Modec, operadora da plataforma. Casada há um ano, desde outubro do ano passado está embarcada. Ela diz que a função é conveniente. O marido trabalha como engenheiro para a indústria automobilística no Uzbequistão, na Ásia. Nos 21 dias que tem de descanso, ela voa para encontrá-lo. Quando está embarcada, sua rotina inclui conversas pelo Skype, a leitura de um livro, quando há tempo, e os momentos em que socializa com os colegas no refeitório.
—É bem intenso quando se trabalha, mas depois quando tem a folga, há longo período de descanso. Exige planejamento, tenho minhas contas todas no débito automático — afirma.
A técnica de operações Vívian Patrícia de Paula Reis trabalha na sala de controle, junto a monitores e telas, acompanhando os dados de exploração, sem nenhuma outra mulher para tratar diretamente. Está há quase quatro anos na P-53. Namora, tem 28 anos e acha que por enquanto é difícil compatibilizar a ideia de filhos com o trabalho que leva.
—Ter filho para nós, pelo menos por um período, é inviável porque passamos muito tempo fora de casa. É complicado ter um bebezinho e estar embarcando — diz.
"Não temos que ouvir só futebol"
A engenheira Ana Maria Blanco, da Gerência de Desenvolvimento de Projetos do Pré-Sal, vê uma mudança no panorama das mulheres dentro da empresa, desde que começou na empresa, trabalhando embarcada, na década de 80.
— Quando comecei havia muito poucas mulheres. Hoje, no departamento que trabalho, somos 42 pessoas, sendo que a metade, mulheres. O ambiente fica mais equilibrado, mais agradável, não temos que ouvir só futebol — afirma.
Se a ascensão de Graça Foster acelera o espaço das mulheres na empresa? As opiniões são divididas, mas boa parte acha que a escalada profissional está mais ligada ao empenho pessoal.
—Não sei, acho que a mudança principal tem a ver com a competência – considera Ana Maria.
Segundo a Petrobras, na área de pesquisa, as mulheres também aumentam a participação. Em 2002, antes da descoberta do petróleo na camada pré-sal, 113 mulheres atuavam nas atividades de pesquisa e desenvolvimento relacionadas à Exploração e Produção, no Cenpes. Hoje são 162 mulheres dedicadas às atividades de pesquisa ligadas ao pré-sal.
"18 virou número cabalístico"
A economista Hildete Pereira, especialista em gênero e pobreza no Brasil, lembra que além do número funcionárias do pré-sal, 18 também é o número de mulheres que ocuparam cargo de ministras na república brasileira. A conta vai até 2010 e não considera o governo Dilma.
— É um número que parece ter virado cabalístico. Temos nas plataformas do pré-sal, que são as plataformas do futuro também 18 mulheres, o que permite pensar que o poder pode ser dividido entre calças e saias — afirma.
Hildete considera um avanço a petrolífera ser comandada pela primeira vez por uma mulher, em um setor eminentemente masculino, mas lembra que no Parlamento e nas empresas, elas ainda estão em menor número.
—As mulheres são muito boas para administrar a pobreza, tomar conta da casas, gerir o Bolsa Família, mas para gerir a riqueza e o poder, chamam os homens. Isso ainda acontece no mundo inteiro — afirma.
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.
Posted: 08 Mar 2012 06:50 AM PST
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