terça-feira, 20 de agosto de 2013

Via Email: SARAIVA 13: O DIA EM QUE WAGNER MOURA HUMILHOU A VEJA


SARAIVA 13


Barbosa é candidato a ditador

Posted: 20 Aug 2013 02:15 PM PDT

AMANHÃ TEM MAIS SHOW DO MINISTRO BARBOSA
Hélio Fernandes

Depois de meses paralisada, a Ação Penal 470 (mais conhecida como mensalão) volta amanhã. Nenhuma importância como julgamento, esses Embargos de Declaração não podem mudar nada do que foi julgado.
Quando entrarem em pauta os Embargos Infringentes, aí será para valer. Os que foram condenados com quatro votos a favor, poderão obter reversões. Isso se os infringentes forem reconhecidos,  admitidos e compreendidos. Mas só na outra semana.
Grande dúvida para a abertura da sessão, amanhã. Barbosa pedirá desculpas francas ao ministro Lewandowski? Se pedir, serão aceitas na hora. Houve trabalho de bastidores a semana toda, até apelos foram feitos ao presidente relator, sem resposta.
Portanto, tudo pode acontecer na abertura da sessão de amanhã. Só uma vertente, um ato ou fato consequente: o que for melhor para a concretização do presidenciável Joaquim Barbosa.
Ele é candidatíssimo, apesar dos obstáculos, como a falta de legenda e a obrigação de pertencer a um partido até março-abril de 2014. Como magistrado, tem prazo reduzido. Que partido escolheria? Que partido aceitaria o ministro?
Mas é a oportunidade de trazer para o primeiro plano sua vocação e convicção claramente ditatorial. Se for candidato e ganhar, facilmente tentará se transformar num ditador, numa "janiada", 50 anos depois. Se perder, não admitirá, como não tem admitido no Supremo.
 
Do Blog O Esquerdopata

Ruy Barbosa sobre o julgamento dos recursos da AP 470

Posted: 20 Aug 2013 02:12 PM PDT


Vocês rapidamente perceberão que o texto abaixo, pelo brilhantismo e o "domínio do fato", não é meu. Pois, do direito, no muito, tenho um senso de justiça, sei discernir o certo do errado, procuro andar em linha reta e não escrever por elas tortas. Isso, só Deus.
O brilhante autor do texto entre aspas é um sábio inquestionável, uma águia do direito brasileiro.
Coletei suas opiniões e pensamentos em livro adquirido em leilão, edição de 1917, sobre a "Questão Minas Werneck", por ele defendida no Supremo Tribunal Federal, nas "Appelações de sentenças arbitraes".
Em seus belos escritos, encontrei inspiração e grandes semelhanças com os impasses e mesmo as acaloradas discussões entre pares  – os ministros -  no julgamento dos recursos da AP 470, que acontece no momento no STF.
Como testemunhamos, na última sessão, quando o juiz Lewandowsky, pretendendo estudar um recurso e, talvez,  reconsiderar um voto, o juiz Barbosa interpôs-se a ele, por considerar aquela causa decidida.
A atitude do presidente da Corte inspirou a quem assistia serem, aquelas sessões de recurso, meras formalidades, para confirmar as primeiras sentenças.
Vamos ver o que diz o douto sábio dos sábios do Direito brasileiro. Vamos ver o que pensaria sobre o embate o notável Ruy Barbosa, a Águia de Haia!
Escutemos o GRANDE RUY:
"Apanhar-se em contradição, o sujeito que tem a coragem infame de variar de opinião, é o prazer dos prazeres. Se os deuses houvessem reservado como privilégio divino essa faculdade, cada consumidor brasileiro de papel seria um Prometeu absorto em escalar as nuvens, não à procura do céu, mas em busca da prenda celeste de escarafunchar  divergências de ontem para o hoje nas opiniões alheias. Quando se topa, nas letras remexidas, com um desses achados preciosos, é dia de festa, ilumina-se a casa, leva à boca o megafone e se anuncia ao longe que o adversário está esmagado.
Não há entretanto inutilidade mais inútil. Os homens de siso e consciência riem destas malícias. Só a ignorância ou a imbecilidade não se contradizem; porque não são capazes de pensar.
Só a vulgaridade e a esterilidade não variam; porque são a eterna repetição de si mesmas. Só os sábios baratos e os néscios caros podem ter o curso das suas ideias igual e uniforme como os livros de uma casa de comércio; porque nunca escreveram nada seu, nem conceberam nada novo.
A sinceridade, a razão, o trabalho, o saber não cessam de mudar: não há outra maneira humana de acertar e produzir. Varia a fé; varia a ciência; varia a lei; varia a justiça; varia a moral; varia a própria verdade; varia nos seus aspectos a criação mesma; tudo, salvo a intuição de Deus e a noção dos seus divinos mandamentos, tudo varia. Só não variam o obcecado, ou o fóssil, o ignorante ou o néscio, o maníaco ou o presunçoso.
Pode ser que no miolo de um compilador caiba inteiro o imenso universo jurídico, petrificado, imutabilizado e catalogado nas suas regras,  nas suas hipóteses e nos seus resultados. Tirante, porém, essas cabeças privilegiadas, tudo no direito é mudar constantemente; porque o direito resulta da evolução, e a envolver consiste no variar.
Há os grandes princípios, que formam a estrutura permanente desse mundo; mas, na vasta atmosfera de ideias que o envolve, nas grande correntes dos sistemas, que o sulcam, nos maravilhosos fenômenos criadores, que o animam, em todas as organizações que o povoam, em todos os resultados que o enriquecem, tudo se transmuta e renova e transforma dia a dia.
De dia em dia esses grandes princípios envolvem, progridem e cambiam, na interpretação, aplicação e reprodução, que lhes constituem a vida real.  Não há decretos, que se não revoguem, nem decisões, que se não alterem, nem sentenças, que se não reformem, nem arestos, que se não cancelem, ou doutrinas, que não passem, lições, que não desmereçam, axiomas, que não caduquem.
Os textos, os códigos, as constituições, guardado o mesmo rosto e a mesma linguagem, na sua inteligência e ação continuamente se vão modificando: significam hoje o contrário do que ontem significavam; amanhã exprimirão coisa diversa da que hoje estão exprimindo;  e, neste contínuo acomodar-se às exigências das gerações sucessivas, tomam, sucessivamente, a cor das épocas, das escolas, dos homens, que os entendem, comentam ou executam.
De sorte que, na tribuna do legislador, na cadeira do lente, na banca do causídico, no pretório do juiz, a palavra, as mais das vezes, não faz senão registrar as mutações e alternativas, em que direis consistir a essência mesma de nosso pensamento e atividade.
Assim que, debaixo do céu, tudo obedece a essa eterna lei de transmutação incessante das coisas. Se  nihil sole novum, também poderíamos dizer que nihil sub sole constans. Se todo o mundo se compõe de contradições , dessas contradições é que resulta a harmonia do mundo.  Se das variações pode emanar o erro, sem as variações o erro não se corrige.  A boa filosofia é a de Joubert, quando nos aconselha que, se por amor da verdade, houvermos de cair em contradições, não vacilemos em nos expor a elas de corpo e alma. Se "a razão nunca está em contradição consigo mesma, quando segue as suas leis", como dizia o honesto Julio Simon, a única espécie de contradição, de que o espírito terá receio, é a de se empedernir no erro, quando enxerga a verdade.
O homem não está em contradição consigo mesmo, senão quando o está com a sua natureza moral, que o ensina a considerar-se desonrado, quando atina com a verdade, e se obceca no erro. É assim que o nosso próprio organismo vive,mudando toda a hora, sem mudar nunca; porque da sua identidade realmente não muda, senão quando, quebradas as suas leis orgânicas pela doença ou pela morte, deixa de eliminar o que deve eliminar, e absorver o que lhe convém absorver.
Mas, se neste ir e vir contínuo e nesse incessante mudar giram todos os viventes, como todas as coisas, não haverá, talvez, nenhum domínio da vida, em que tanto suba de ponto a instabilidade, quanto nessas incomensuráveis regiões onde impera o direito, nas circunstâncias que o realizam, nos elementos que o definem, nas fórmulas que o regem, nas interpretações que o esclarecem, nas soluções que o aplicam. Por isto, não muda somente a jurisprudência nacional, com o variar dos tribunais, não muda só a de cada tribunal com a mudança de seus membros, senão também a de cada juiz, muitas vezes, na mesma causa, de um a outro julgamento, e não raras com toda a razão; pois justamente para isso é que a lei nos assegura, não só as apelações, de uma a outra instância, mas os embargos, decididos  pelo mesmo magistrado, a cuja sentença as opomos.
Pois, se a toga do magistrado não se deslustra, retratando-se dos seus despachos e sentenças, antes se relustra, desdizendo-se do sentenciado ou resolvido, quando se lhe antolha claro o engano, em que laborava, ou a injustiça, que cometeu, não compreendemos que caiba no senso comum dar em rosto a um jurista, ou a um advogado com o repúdio de uma opinião outrora abraçada.
E, se, como no caso, essa opinião era, não uma tese consagrada, mas uma novidade ainda imatura, se nem se sustentara com a tese do pleito, nem constituía argumento essencial numa demonstração, mas apenas a auxiliava, e lhe era acessória, óbvio parece que a 'semrazão' dobra e tresdobra em estranheza".
Petrópolis, fevereiro de 1917
RUY BARBOSA
Ainda o RUY:
"O bom senso humano, em todos os tempos, tem reconhecido não ser lícito abandonar a sorte da lei comum e dos direitos por ela assegurados às contingências do julgamento por um só tribunal. Daí a concepção das instâncias, dos recursos e, especialmente, das apelações, destinadas a corrigirem, mediante segundo exame do caso em cada lide, os vícios, omissões e nulidades do processo, os erros, abusos e injustiças da sentença.
 "Apellandi usus quam sit frequens quamque necessarius,nemo est qui nesciat, quippe cúm iniquitatem judicantium vel imperitiam recorrigat."
(Fr. I D. de appellationibus, XLII I.)
Ninguém há, que não saiba, diz o fragmento do texto de Ulpiano incorporado neste lance das Pandecas, "ninguém há, que não saiba quão frequente e quão necessário é o uso de apelar, remédio que se criou para corrigir a iniquidade e reparar a perícia dos julgadores".
Desta noção de justiça rudimentar só discrepou a grande matriz do nosso direito civil e do nosso direito judiciário, a jurisprudência romana, em outras épocas tenebrosas como as de Calígula, que vedou as apelações, e Nero, que as impediu (…)".
Petrópolis, fevereiro de 1917
RUY BARBOSA
*A jornalista, para tornar a leitura acessível a todos, atualizou alguns termos para a linguagem mais corrente, como, por exemplo, trocar "empeceu" por "impediu".
Hildegard Angel

O linchamento da Midia Ninja

Posted: 20 Aug 2013 12:34 PM PDT

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoralizar o coletivo de produções culturais chamado Fora do Eixo e, como resultado indireto, demonizar o fenômeno de midiativismo conhecido como Mídia Ninja.
Não se pode dizer que esse movimento seja organizado, da mesma forma como se planeja uma pauta de jornal, mas são fortes as evidências de uma estratégia comum em suas iniciativas. Há uma urgência na ação de desconstrução da mídia alternativa que nasce em projetos culturais à margem da indústria de comunicação e entretenimento – e os agentes dessa estratégia têm motivos fortes para isso.
Interessante observar que essa operação-desmanche reúne desde os mais ferozes e ruidosos porta-vozes do reacionarismo político até pensadores identificados com correntes vanguardistas, o que compõe um mosaico de discursos que vão dos costumeiros rosnados de blogueiros raivosos até lucubrações mais ou menos sofisticadas de intelectuais sobre o ambiente comunicacional contemporâneo.
Entre as mais ferozes dessas manifestações, certamente ganha destaque a "reportagem" publicada pelaFolha de S. Paulo no domingo (18/8), sob o título "Fora do Eixo deixou rastro de calotes na origem em Cuiabá" (ver aqui). O texto se refere a despesas, no total de R$ 60 mil, feitas pelos organizadores de um festival de música alternativa realizado em 2006 na capital de Mato Grosso, onde ocorreram os primeiros eventos do Fora do Eixo.
A reportagem é montada com depoimentos de comerciantes, que dizem estar tentando cobrar a dívida há três anos, e termina com o chamado "outro lado": uma curta explicação da responsável pelas finanças do Fora do Eixo, reconhecendo o débito e afirmando que todos os credores serão pagos.
Ora, se a dívida é reconhecida e tem sido negociada, qual a justificativa para tamanho barulho?
Se usasse o mesmo critério para todos os casos semelhantes, o jornal deveria dar manchetes com a controvérsia sobre uma suposta dívida do grupo Globo junto à Receita Federal, e que é acompanhada de um escândalo sobre o sumiço do processo.
Com a mesma disposição, seria de se esperar que a imprensa acompanhasse o drama de centenas de jornalistas e outros profissionais que lutam há mais de década por seus direitos trabalhistas, apropriados por empresários do ramo das comunicações. Verdadeiros estelionatos foram cometidos contra esses trabalhadores, há evidências de chicanas na Justiça do Trabalho e denúncias até mesmo de desvio do patrimônio de fundos de pensão, sem que a imprensa se interesse por essa pauta.
Uma parceria impensável
O alvo central dos ataques é o principal articulador do Fora do Eixo, Pablo Capilé, que já foi chamado de "imperador de um submundo", como se os coletivos de ação cultural fossem um universo clandestino e fora da lei. O bombardeio inclui denúncias de "trabalho escravo", "exploração sexual", "formação de seita" e outras alegações que não sobrevivem a uma análise superficial, como as referências deletérias aos editais onde algumas dessas iniciativas buscam recursos.
Ora, não consta que os ativistas que agora vão a público acusar Capilé tenham ficado algemados ao pé da mesa nas Casas Fora do Eixo, ou que alguém tenha sido abduzido para se integrar aos coletivos.
Os editais são resultado de uma inovação produzida pelo ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, que permitiu democratizar parte dos recursos oficiais de incentivo à produção de música, dança e artes visuais, com menos burocracia do que a exigida pela Lei Rouanet.
Aliás, há outra pauta mais interessante, que a imprensa ignora, sobre as fraudes no uso de recursos por grandes produtoras, como a prática de fazer seguidas captações financeiras com empresas de fachada. A cantora Claudia Leitte, por exemplo, é acusada de haver obtido perto de R$ 6 milhões em apoio oficial usando esse artifício.
Pode-se alinhar muitos exemplos da falta de proporcionalidade que a imprensa tem aplicado a erros ou desvios eventualmente cometidos por algumas das milhares de iniciativas do Fora do Eixo. Mas o mais interessante é a personalização das acusações, centradas na figura de Capilé – e que, por essa razão, apontam como alvo final a Mídia Ninja.
O processo de demonização desse fenômeno de comunicação produz até mesmo uma impensável convergência entre as revistas Veja e Carta Capital.
Carta Capital (ver aqui) contribui para deformar a imagem do Fora do Eixo e da Mídia Ninja ao afirmarque ex-integrantes do coletivo cultural têm medo de se manifestar contra o grupo, como se se tratasse de uma perigosa organização criminosa. A deixa é aproveitada pelo colunista mais virulento de Veja para uma de suas diatribes.
Quando os dois extremos do espectro ideológico se tocam, forma-se o círculo perfeito do conservadorismo que rejeita toda mudança.
Postado há 46 minutes ago por
 

"Fantástico" e a decadência da Globo

Posted: 20 Aug 2013 09:07 AM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro
"Saiu nesta terça-feira (20) na coluna Outro Canal, da jornalista Keila Jimenez:

*****

"Fantástico" faz 40 e vê a concorrência encostar

No mês em que completa 40 anos no ar, o "Fantástico", da Globo, enfrenta uma de suas piores fases em audiência. O dominical, que vem passando por reformas, registrou em agosto, até o dia 18, média de 19 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.


Desde o final de 2012, o programa vinha mantendo audiência na casa dos 20 pontos, com alguns períodos de melhora. O quadro se agrava uma vez que seu principal concorrente, o "Domingo Especular", da Record, vem crescendo em Ibope e aproximando-se. Em janeiro, a média de audiência do "Fantástico" foi de 20 pontos, ante 9,4 do dominical da Record. Em junho, a atração da Globo marcou 19,7 pontos, ante 11,1 pontos da concorrente.

Em agosto, o "Domingo Espetacular", que aposta em casos policiais e confusões envolvendo artistas, ganhou mais fôlego. A atração vem registrando até agora média de 14,6 pontos. No último domingo, ao explorar o suposto caso de traição envolvendo o marido da dançarina Scheila Carvalho, o dominical da Record marcou 15 pontos, ante 18 pontos do "Fantástico" na faixa horária. Trata-se da menor diferença de Ibope já registrada entre as atrações.


*****

A informação da colunista da Folha revela duas coisas. Em primeiro lugar que a baixaria continua tomando conta da televisão brasileira. Em segundo, que o declínio da TV Globo parece irreversível. Na semana passada, o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, já havia divulgado outro dado espantoso. A audiência média do Jornal Nacional caiu de 39,2 pontos, em 2000, para 26,3% em 2013 – uma queda de 33%, que se acentuou ainda mais nos últimos dois anos.

A decadência do império global tem vários motivos – como o avanço da internet e a perda de credibilidade da emissora. Mas, apesar do declínio, os três filhos de Roberto Marinho seguem ganhando fortunas, figurando entre os maiores bilionários do país na lista da Forbes, e metendo medo nos poderes da República. A queda acentuada de audiência dos seus programas ainda não se refletiu na retração da publicidade – inclusive a do governo Dilma."

Leitão vs. Noblat. Enquanto eles brigam, a tirania ...

Posted: 20 Aug 2013 08:30 AM PDT


20 de Aug de 2013 | 11:26
A divisão provocada pelo comportamento grotesco de Joaquim Barbosa na mídia foi além do imaginável.
Opôs a Margareth Tatcher do jornalismo econômico, Miriam Leitão, ao seu "colega e amigo" Ricardo Noblat.
Leitão largou os índices e os agouros econômicos para escrever uma longa e laudatória coluna de desagravo a JB, totalmente despropositada.
Exceto no fato de que Miriam critica,até com certa razão,  um resvalo racista de Noblat.
Diz Miriam:
"Já discordei várias vezes do presidente do STF, mas mais profundamente me divorcio das frases de Noblat: "há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para reagir à discriminação".
Há outro trecho do artigo de Noblat que Miriam não destaca e que é ainda pior:
FALTA A JOAQUIM "grande conhecimento de assuntos de Direito", atesta a opinião quase unânime de juristas de primeira linha que preferem não se identificar . Mas ele é negro. Havia poucos negros que atendessem às exigências requeridas para vestir a toga de maior prestígio. E entre eles, disparado, Joaquim era o que tinha o melhor currículo. Não entrou no STF enganado. E não se incomodou por ter entrado como entrou.
QUANDO LULA bateu o martelo em torno do nome dele , falou meio de brincadeira, meio a sério: " Não vá sair por aí dizendo que deve sua promoção aos seus vastos conhecimentos . Você deve à sua cor". Joaquim não se sentiu ofendido. Orgulha-se de sua cor. E sentia- se apto a cumprir a nova função. Não faz um tipo ao se destacar por sua independência . É um ministro independente . Ninguém ousa cabalar-lhe o voto .
Ora, Joaquim Barbosa não está sendo criticado por ser negro, nem por ser um "racista ao inverso" ou por lhe faltarem conhecimentos jurídicos.
Está sendo criticado por, além de ter ido além da grosseria, estar impedindo um julgamento isento e equilibrado no Supremo Tribunal Federal.
Não há nenhum problema em Noblat ter se desiludido de que Barbosa possa ser " a grande esperança branca" ( Jesse Willard, o boxeur americano que tirou o título de Jack Johnson, um negro) da direita para vencer as eleições. E que Miriam o considere ainda uma peça do arsenal conservador.
A questão não é político-eleitoral ou racial, nem de cabedal jurídico.
É da própria Democracia, do Estado de Direito e das garantias constitucionais.
Não é Joaquim Barbosa quem está sendo julgado, mas os réus, que são cidadãos com direitos legais que devem ser assegurados, não atropelados ditatorialmente.
E, pior, por razões políticas, eleitorais e, apenas para admitir, por recalques raciais.
Só a Joaquim Barbosa interessa ser o foco das atenções e da polêmica.
E só a ele interessa fazer-se de vítima.
Até porque o seu comportamento é o do algoz e seus argumentos, coices.
Por: Fernando Brito

Rede da Marina omite nomes dos financiadores do partido

Posted: 20 Aug 2013 08:23 AM PDT



Projeto de criação do novo partido já custa R$ 800 mil, mas origem não é identificada

O processo de criação da Rede Sustentabilidade, partido idealizado pela ex-ministra Marina Silva, já consumiu cerca de R$ 800 mil. A estimativa é que essa cifra aumente em torno de 15% até o prazo final para a formalização da sigla na Justiça Eleitoral, no início de outubro. A Rede, no entanto, não revela quem são os financiadores desse projeto político.

O jornal O Estado de SP  pediu para ter acesso à lista de doadores e recebeu a seguinte resposta: "São centenas de doadores financeiros que contribuíram com os gastos até o momento e milhares de pessoas que doaram seu tempo, em coleta de assinaturas, em processamento e relação com cartórios". Empresários, intelectuais, profissionais liberais, jornalistas, estudantes e donas de casa estariam entre as pessoas que se dispuseram a bancar o movimento.

Prestar contas nessa etapa de criação do partido não é uma obrigação legal. A Rede, no entanto, tem adotado um discurso dc transparência e prevê, em seu estatuto, divulgar na internet uma lista de receitas e despesas.

Segundo o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), um dos articuladores da Rede, o grupo já trabalha na elaboração de um sistema para divulgar os gastos online. "Tudo que é movimento d e caráter político tem de ter divulgação de números, de gastos. A Rede quer fazer isso de maneira total, até antes de ser criada."

Sem falar em cifras, assessoria da Rede confirma que, entre os doadores financeiros, estão nomes ligados às maiores empresas do País, como Neca Setúbal, socióloga e herdeira do banco Itaú, e Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura, que foi candidato a vice na chapa de Marina, pelo PV, nas eleições presidenciais de 2010.

Segundo José Fernando Aparecido, coordenador de finanças da Rede, o grupo está colocando em prática o ideal de muitas pessoas doarem pouco. "Não tem ninguém colocando R$ 100 mil, R$ 200 mil. As doações estão muito pulverizadas." Em 2010, porém, Leal contribuiu com praticamente metade dos R$ 24,1 milhões arrecadados na campanha de Marina: R$ 11,9 milhões. Neca foi a segunda maior doadora como pessoa física, desembolsando mais de R$ 570 mil.
Mais do que colocar a mão no bolso, Neca tem usado a sua boa circulação entre os representantes do PIB brasileiro para angariar fundos para a Rede.
Em abril, um café da manhã organizado por ela em São Paulo reuniu cerca de 70 empresários que pagaram R$ 700 para ouvir as motivações de Marina.

A classe artística também deu sua contribuição. Em maio, Adriana Calcanhoto, Nando Reis e Arnaldo Antunes fizeram um show na capital paulista em apoio à Rede. Eles não cobraram cachê e a sigla ficou com o dinheiro da bilheteria. Com esses e outros eventos, a Rede estima ter arrecadado mais de R$ 100 mil. Até o fim do ano, ainda está prevista a organização de um desfile com peças do estilista Ronaldo Fraga e da própria Marina. A ideia é leiloar, no dia do evento, um colar confeccionado pela ex-ministra, acessório do qual não abre mão no dia a dia.

Despesas.
 O valor para criar a Rede, que vai chegar a quase R$ 1 milhão, é praticamente o dobro do que o grupo planejava desembolsar em fevereiro, quando começou a articular a sigla. Segundo a assessoria, os gastos aumentaram porque, durante a coleta das 492 mil assinaturas necessárias para conseguir o registro do partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), surgiram necessidades nos Estados que não estavam previstas.

Além disso para acelerar o processo, foi preciso contratar pessoas para atuar diariamente no recolhimento de apoios.

Num primeiro momento, a ideia era que isso fosse feito com voluntários. Também demandou mã ode obra paga a triagem das fichas enviadas aos cartórios. Segundo a Rede, o custo desse serviço vai representar cerca de 25% do gasto total. Houve ainda despesas cartoriais, logística para enviar as fichas aos cartórios, material gráfico, serviços de comunicação, tecnologia e assistência jurídica.Siga nosso blog no Facebook
 

O DIA EM QUE WAGNER MOURA HUMILHOU A VEJA

Posted: 20 Aug 2013 08:16 AM PDT

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DIA EM QUE WAGNER MOURA HUMILHOU A VEJA
Revista Vaidapé - 19/08/2013
Sem papas na língua, ator revela que não concede entrevistas à revista por considerá-la conservadora, reacionária e de extrema-direita.
Por Luis Soares, no Pragmatismo Político [22/09/2011 - mas continua atual]

Os acontecimentos recentes que despertaram as inúmeras falcatruas da Revista Veja, e, consequentemente, empurram a publicação para um poço sem fim, com crescente perda de credibilidade, nos remetem à entrevista que o ator global Wagner Moura concedeu à Caros Amigos.

A entrevista é atemporal pela atualidade do conteúdo, e sobreviverá enquanto a Veja não desistir de tratar o leitor com a irresponsabilidade característica dos semeadores de dissimulações.

As palavras de Wagner Moura são irretocáveis, confira:

A linha editorial da revista Veja, uma revista de extrema direita brasileira. Eu me lembro claramente de uma capa da revista Veja que me indignou profundamente, sobre o desarmamento, que dizia assim: "Dez motivos para você votar 'Não' ". Eu me lembro claramente da revista Veja elogiando Tropa de Elite pelos motivos mais equivocados do mundo. E semana sim, semana não está sacaneando colega nosso: Fábio Assunção, Reynaldo Gianecchini, de uma forma escrota, arrogante, violenta. Outro motivo é que na revista Veja escreve Diogo Mainardi! Eu não posso compactuar com uma revista dessas, entendeu? Conservadora, elitista. Então, não falo com a revista Veja, assim como não falo para a revista Caras. Agora, a mídia é um negócio complexo, importante.

 

Parte III: Cartel Alstom/Siemens uma briga no ninho tucano

Posted: 20 Aug 2013 05:43 AM PDT


"A disputa entre Aécio e Serra pela hegemonia nas multinacionais de energia e transporte sobre trilhos transformou-se em escândalo internacional
Marco Aurélio Carone, novojornal
Embora a imprensa nacional nas últimas semanas venha dando maior destaque apenas ao acordo de leniência celebrado entre a multinacional Siemens e o CADE em relação às irregularidades cometidas no setor de transporte sobre trilhos no Estado de São Paulo e Distrito Federal, desde 2008 o Ministério Público vem investigando sem maiores consequências além desta irregularidade, a atuação da Siemens e Alstom junto às concessionárias de energia pertencentes aos Estados e ao Governo Federal.  
Mercado praticamente cativo da Siemens e Alstom, onde os investimentos sempre ultrapassam a cifra do bilhão, vem sendo desde a criação do PSDB sua principal fonte de financiamento, uma vez que detentoras de tecnologia, suas imposições são aceitas nas diversas concorrências sem questionamentos pelas grandes construtoras nacionais que dominam a construção pesada. 
Até a disputa entre Aécio e Serra, a atuação da Siemens e Alstom no Brasil á nível estadual e federal em favor do PSDB era tranquila, mesmo no governo do PT fazia-se vista grossa e até mesmo colaborava-se para que o esquema fosse mantido a exemplo do ocorrido na empresa Furnas pertencente ao Governo Federal."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Ainda do Blog BRASIL! BRASIL! 

Parte II: Caso Renova. Aécio tenta apagar rastro de R$4.5 bilhões

Posted: 20 Aug 2013 05:40 AM PDT


"Investigações colocam em evidência a utilização de R$ 4,5 bilhões do patrimônio mineiro para financiar implantação na Bahia de fábrica da Alstom
Marco Aurélio Carone, novojornal
Diante do escândalo do Cartel Alstom/Siemens, começa a naufragar o projeto megalomaníaco de Poder desenvolvido pelo grupo de Aécio Neves que não encontrou limite de atuação na área de energia, ao utilizar-se do Patrimônio Público do Estado de Minas Gerais para elegê-lo presidente da República em 2014.
Alstom e Siemens, réus confessos no escândalo do Metrô e transporte sobre trilhos em São Paulo, tradicionais e principais financiadoras do PSDB paulista, cooptadas através de seus ex-dirigentes a integrar o projeto político de Aécio Neves através do esquema montado pela CEMIG, estão sendo vasculhadas pelo CADE e Ministério Público. 
Evidente que se encontra na CEMIG as maiores irregularidades envolvendo a prática de Cartel, porém a cooptação dos dirigentes das multinacionais visando evitar maiores fiscalizações ocorreram através de tentáculos no denominado "Burgo dos Neves", formado por empresas subsidiarias integrais da CEMIG e da Light. 
Diante do vazamento seletivo de participação apenas no esquema de corrupção montado na área de transporte sobre trilhos pela Alstom/Siemens em São Paulo e DF, o governador paulista Geraldo Alkimin e o ex José Serra, cientes da armadilha e contrariados com o abandono dos companheiros do PSDB nacional mandou um recado direto a Aécio Neves ao informar que o Cartel não atuou só em São Paulo, no Metrô, sua atuação estendeu-se também para as empresas de energia de diversos Estados, recomendando que sejam também elas investigadas."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Parte I: Cartel Siemens/Alstom nasceu em Minas Gerais

Posted: 20 Aug 2013 05:37 AM PDT


"Assim como o modelo de corrupção adotado por Marcos Valério, denominado de Mensalão, o Cartel Siemens/Alstom teve início em Minas Gerais
Marco Aurélio Carone, novojornal
Já paira a suspeita junto ao PSDB de São Paulo, o fato de até o momento muito pouco ou quase nada ter sido dito em relação à atuação das empresas Siemens e Alstom em Minas Gerais, uma vez que foi neste Estado e na CEMIG que nasceram em 1995, ainda na gestão de Eduardo Azeredo, os primeiros acordos, hoje denominado de "Cartel" entre as duas empresas - mesmo período que Mário Covas governava São Paulo. 
Analistas políticos afirmam que estamos prestes a presenciar a repetição do ocorrido no Mensalão, onde fatos de 2005 foram divulgados pela imprensa e julgados pelo STF antes mesmo daqueles denunciados e apurados no ano de 1998 em Minas Gerais no governo Azeredo conhecido como Mensalão Tucano.
Os paulistas não conseguem perceber a sutileza dos mineiros em preparar o terreno para que, em caso de incêndio, a porta de saída permaneça sempre aberta, principalmente nas esferas governamentais. E não são somente os paulistas, a maioria dos políticos brasileiros sofre com esta falta de percepção. Exemplo disto é o Collor, que só foi perceber a conspiração contra seu mandato, conduzida por Itamar Franco, após sua queda. 
Os mineiros, desde o Império, têm sempre na manga uma carta, como agora que, enquanto o CADE vaza informações a respeito do ocorrido em São Paulo, os arquivos permanecem fechados em relação aos acontecimentos ocorridos em Minas Gerais, sob a guarda de Rutelly Marques da Silva, Conselheiro da Light indicado por Aécio Neves."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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Francisco Almeida 




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