SARAIVA 13
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- Mensalão: verdades e mentiras
- Marcos Valério desmascara a VEJA
- A Foto do Mico do Coiso
- Geovani Pereira da Silva, o elo secreto do esquema de Carlinhos Cachoeira
- "Filiado" abre o verbo contra Mendonça filho, presidente do DEM-PE
Posted: 23 Jul 2012 10:41 AM PDT
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Posted: 23 Jul 2012 08:17 AM PDT
Em junho de 2005, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou o PT de "pagar mesada" a mais de 100 deputados da base aliada para que estes votassem a favor do governo no Congresso Nacional. Segundo ele, a "compra de votos" era feita com dinheiro público. Jefferson batizou o suposto esquema de "mensalão" e disse que o "cabeça" era o então ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu.
As denúncias de Jefferson jamais foram comprovadas. Nem ele, nem as três CPIs que trataram do assunto, nem o Ministério Público Federal, nem a Polícia Federal, nem as dezenas de investigações paralelas da imprensa e dos órgãos de fiscalização conseguiram reunir elementos que sustentassem as acusações.
Apesar disso, os adversários do PT (Folha, Veja, Demóstenes e cia.) mantiveram a farsa. E há sete anos repetem diariamente, a seus leitores e eleitores, que o "mensalão" existiu, que o PT é uma "organização criminosa", que o governo Lula foi o "mais corrupto da história" e que José Dirceu era o "chefe da quadrilha".
Contra a farsa, a mentira e a ficção, nossa arma mais poderosa são os fatos.
1. O PT pagou mesadas a parlamentares da base aliada.
MENTIRA
Fatos: O PT ajudou partidos aliados a quitar dívidas de campanha nos estados, relativas às eleições de 2002 e 2004. Em alguns casos, conforme assumido publicamente em entrevistas e depoimentos, a ajuda não foi declarada à Justiça Eleitoral. Nunca houve pagamentos mensais.
2. O dinheiro era para comprar votos de deputados da Câmara Federal.
MENTIRA
Fatos: Nem Roberto Jefferson, nem as investigações posteriores, nem a denúncia do Ministério Público ao STF conseguiram estabelecer ligações entre as datas dos depósitos bancários e as votações na Câmara. Pelo contrário: existem datas em que os saques coincidem com derrotas do governo em votações importantes.
3. Houve desvio de dinheiro público.
MENTIRA
Fatos: As transferências para que aliados quitassem dívidas de campanha, que a mídia chama de mensalão, não envolveram dinheiro público. O dinheiro veio de empréstimos feitos junto aos bancos privados Rural e BMG. Por absoluta inconsistência, a acusação de desvio de dinheiro público contra os principais nomes do processo, entre eles José Dirceu, já foi derrubada no STF.
4. Para "bancar o esquema", o BMG recebeu benefícios do governo.
MENTIRA
Fatos: Todas as instituições de fiscalização e controle, entre elas o TCU (Tribunal de Contas da União), atestam que não houve qualquer favorecimento ao BMG.
5. O "mensalão" foi o "maior esquema de corrupção da história do Brasil".
MENTIRA
Fatos: Não houve "mensalão" e não houve esquema de corrupção. Se houvesse, estaria longe de ser o maior da história. O livro A Privataria Tucana, lançado no final do ano passado, fala em falcatruas de bilhões de dólares ocorridas durante as privatizações do governo FHC. O livro está fartamente documentado e virou best-seller, apesar de a mídia e seus articulistas fazer de conta que o livro não existe.
No Tatianeps | ||
Posted: 23 Jul 2012 01:23 PM PDT
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Posted: 23 Jul 2012 07:12 AM PDT
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Posted: 23 Jul 2012 02:37 AM PDT
Contador de 45 anos, dono de um patrimônio declarado inferior a R$ 200 mil, é a peça que falta para as investigações da Operação Monte Carlo, que levou à prisão Carlos Augusto Ramos e mais 79 pessoas no dia 29 de fevereiro
Ed Ferreira/AE
Advogado de Geovani Pereira da Silva segura passaporte de seu cliente: 'Se ele falar, morre'
Há 145 dias a Polícia Federal procura Geovani Pereira da Silva. O contador de 45 anos, dono de um patrimônio declarado inferior a R$ 200 mil, é a peça que falta para as investigações da Monte Carlo - a operação que levou à prisão Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em 29 de fevereiro, além de outras 79 pessoas.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Geovani era responsável por receber o dinheiro arrecadado do jogo ilegal e fazer pagamentos da organização criminosa. Calcula-se que a movimentação da quadrilha chegou aos bilhões de reais.
"Homem-bomba é o Carlinhos Cachoeira. Não é o Geovani", responde o advogado Calisto Abdalla Neto, responsável pela defesa do contador, às pressões de parlamentares da CPI para que seu cliente deponha.
Desaparecido, surgiram boatos de que ele estaria negociando uma delação premiada. O advogado nega: "Se ele fala, acorda morto. Ou morre antes mesmo de falar". Dados remetidos à CPI mostram que os rendimentos declarados de Geovani não combinam com sua elevada movimentação financeira.
"Ressalta-se que os rendimentos foram recebidos de pessoa física", diz a nota técnica da Receita Federal sobre o funcionário de Cachoeira, que tinha trânsito livre no Laboratório Vitapan e no escritório da Delta em Goiânia. Os valores não passam de R$ 21,3 mil e seu maior patrimônio teria sido registrado em 2009, quando declarou R$ 197,5 mil em bens e R$ 110 mil em dívidas. Naquele ano, Geovani teria comprado cinco carros. Em compensação, teria movimentado R$ 3,1 milhões. No ano seguinte, R$ 4,3 milhões.
Extratos do Banco Itaú também obtidos pela CPI descrevem a passagem milionária de valores pelas contas do contador. Os registros mostram, por exemplo, transferências de R$ 2 milhões em um único dia. O dinheiro tem destino certo: outras contas de Geovani, integrantes da quadrilha ou laranjas.
Rapidez. Nas mais de 250 mil horas de gravação da Monte Carlo, as conversas de Cachoeira com Geovani são rápidas e tratam exclusivamente de ordens de pagamento. "Mandou 23? Não. Manda 33 e põe 10 mil de crédito para mim", diz o contraventor ao contador que, além de livros-caixa online, tinha uma grande quantidade de registros em papel. Parte foi apreendida pela PF e parte está sendo periciada.
Em 3 de março de 2011, durante a negociação da venda da casa do governador Marconi Perillo, Cachoeira liga para o contador e pede "600, 500 e 400. O Cláudio sabe". Dias antes era Geovani que confirmava ao chefe o pagamento do arquiteto Alexandre Milhomem, responsável pela reforma e decoração na casa de Alphaville. Em outra conversa, depois de uma briga com a namorada, Cachoeira pede para Geovani depositar R$ 35 mil na conta de Andressa (Mendonça).
Técnico em contabilidade, Geovani morava em um bairro de classe média em Anápolis (GO). Em um dos áudios da operação, é questionado sobre como é trabalhar 18 anos com Cachoeira. "Toda vida ele foi assim (difícil de bater papo), mas entende tudo que você está falando", responde ao presidente do PT do B municipal, Sérgio Morais. Morais tinha planos de levar Geovani para a vida pública ainda neste ano. Na mesma ligação, os dois falam sobre a disputa pela prefeitura ou por uma possível vaga na Câmara Municipal de Anápolis.
O presidente do PT do B também diz que Geovani deveria tomar cuidado: "Com tantas ligações do poderoso, a PF já deve estar atrás de você". Em outra conversa é Cach0eira que pede precaução a Geovani, pois temia estar sendo grampeado.
Jantar. Em 28 de fevereiro, véspera da Monte Carlo, integrantes do grupo, entre eles Cachoeira, conversavam sobre uma possível operação da PF. O último registro telefônico entre ele e Cachoeira é mais uma ordem de pagamento, às 14h56. Geovani desapareceu naquela noite. Saiu para jantar com a namorada, deixou-a em casa e não voltou mais. Todos os outros denunciados foram presos.
Mãe de Geovani, Dalila disse que não poderia falar por orientação do filho - mesma resposta da namorada. "É muito difícil. Tem que ter muita tranquilidade para lidar com a situação", afirmou Dalila ao Estado.
Conhecido na cidade, moradores de Anápolis dizem que Geovani ficou "proibido" depois que sumiu. "Todo mundo tem medo de a polícia achar que ele está escondido aqui. Ninguém nem toca no nome dele", avisa um morador do bairro onde o contador cresceu.
A defesa de Geovani diz que "ele está escondido, esperando que a Justiça lhe conceda a liberdade para poder se defender". O contador estaria em Goiás, mudando de endereço vez ou outra para evitar a prisão, mas mandando recados para a família sempre que possível.
Em 10 de junho, data do seu aniversário, teria cogitado um encontro com a mulher e os filhos. Com o advogado, Geovani esteve duas vezes. "Hoje não tenho mais contato. Não posso prejudicar o meu cliente. Por isso, nossa defesa é técnica. Não tenho como conversar com ele", diz o advogado Abdalla Neto.
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Posted: 22 Jul 2012 06:58 PM PDT
Do Terra Brasilis
Por DiAfonso Em 2006, Jorge Bornhausen [agora, ex-filiado do DEM] vociferou: "Vamos acabar com essa raça [PT]. Vamos nos ver livres dessa raça por pelo menos 30 anos". Seis anos se passaram e o que estamos vendo é uma "raça elitista" - aliada dos militares que promoveram um genocídio - esvair-se, letal e lentamente, rumo ao lixo da história. Se feitiço fez, Bornhausen não seguiu "religiosamente" os rituais. Tanto é verdade que a "profecia bornhauseniana" está se voltando contra o próprio DEM. Aqui em Pernambuco, Jarbas traiu os "DEMos" e caiu nos braços de Eduardo Campos [PSB] com o claro intuito de derrotar Lula a todo custo. Agora, o "deputado mercador da emenda da reeleição de FHC", Mendonça Filho, vê-se às voltas com um "filiado" que, por um erro burocrático [palavras de Mendoncinha], não teve a "filiação" partidária abonada pelo próprio DEM, partido do qual Mendoncinha é presidente estadual. Em nota, o "filiado", que concorreria às eleições pelo partido, abre o verbo e diz que Mendonça Filho e Priscila Krause - filha de Gustavo Krause - não o respeitaram e o ignoraram. Logo ele, o "filiado dileto" cujas ações gratuitas tinham como alvo a prefeitura do PT em Recife! [Leiam texto abaixo]. A "solidariedade" aí parece mais uma tentativa de postergar a morte de uma partido que andou de braços dados com a ditadura e, quando governou, o fez apenas para uns poucos.
Leia nota de Alyson Fonseca, na íntegra, aqui. |
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