quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Dilma na luta política das camponesas, que Marina Silva trocou pelo Itaú/Natura



SARAIVA 13





Yoani não assina declaração contra bloqueio dos EUA a Cuba

Posted: 19 Feb 2013 03:14 PM PST










Em debate realizado na cidade de Feira de Santana (BA) na noite desta segunda-feira (19), a blogueira cubana Yoani Sánchez foi convidada a assinar uma declaração em que atesta ser contra o bloqueio econômico imposto pelos EUA a Cuba e que defende a libertação dos cinco heróis cubanos presos em solo estadunidense. E se negou.



O desafio foi feito pelo estudante Caio Botelho, militante da União da Juventude Socialista (UJS) e da Associação Cultural José Martí (ACJM) – Bahia, que teve acesso ao microfone após muitos protestos exigindo pluralidade em um evento inicialmente programado apenas para "jogar confete" na blogueira, e que também contou com a presença do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Outros questionamentos também foram feitos, mas ficaram sem respostas.

"Essa Yoani serve os interesses dos americanos que bloqueiam a Cuba há 61 anos e ela nunca defendeu Cuba. Os americanos têm cinco heróis cubanos presos e ela nunca abriu a boca pra poder exigir a liberdade. Ela é uma farsa a serviço do imperialismo e da direita internacional contra seu próprio país, por isso protestamos", afirmou Antonio Barreto, presidente da associação cultural José Martín.



Tanto no Recife como em Salvador, vários militantes também se manifestaram contra sua visita ao Brasil, defendendo a revolução cubana e mostrando fotografias de Fidel Castro e de Che Guevara, assim como cartazes nos quais chamavam Yoani de "mercenária" e "agente da CIA".

Da Redação Vermelho, com informações da UJS

Postado por O TERROR DO NORDESTEàs 14:43Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.


Dilma na luta política das camponesas, que Marina Silva trocou pelo Itaú/Natura

Posted: 19 Feb 2013 03:08 PM PST








Olha a presidenta Dilma aí na luta política prestigiando o 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil. O evento foi transmitido ao vivo, mas já encerrou.

Com objetivo de discutir políticas públicas para combater a violência contra a mulher, ampliar as oportunidades de emprego, gerar mais renda e dar mais liberdade às mulheres no campo, está sendo realizado em Brasília o 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil, que vai até quinta-feira (21). Nesta terça-feira (19), a presidenta Dilma Rousseff está no evento.

De acordo com a coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Justina Cima, o movimento tem como missão a transformação da sociedade. "Entendemos que dentro desta sociedade capitalista com a cultura patriarcal e machista, não haverá igualdade e dignidade entre os seres humanos. O Movimento de Mulheres Camponesas tem uma preocupação muito grande com as relações humanas e a natureza. Vivemos um momento de reflexões sobre o modelo de desenvolvimento e sustentabilidade para o planeta", disse.

Reivindicações como a reforma agrária, titulação de terras e a licença maternidade de seis meses para as mulheres do campo serão encaminhadas para a presidenta Dilma Rousseff. Maria Cavalcante faz parte da direção do movimento e explica que além da posse da terra, é necessário estrutura. "Temos que ter um apoio, por exemplo, quando temos uma terra, ela por sí só não serve, pois precisamos de infraestrutura como estrada, energia elétrica, água e saúde. Não lutamos apenas pelas mulheres camponesas, mas sim por todas as trabalhadoras. Por isso, esse movimento é feminista e popular" afirmou.

A estimativa é de que mais de 3.000 mulheres participem dos debates, além de receber representantes de lideranças internacionais na América Latina, Itália e Moçambique. Para Tânia Chantel, uma das diretoras do movimento, esse espaço é importante para a troca de experiências entre as mulheres. "Além de compreender políticas que muitas vezes elas nem sabem que existe ou de onde vem. Aqui elas poderão dialogar diretamente e tirar dúvidas. Mesmo que exista o trabalho nas comunidades, muitas vezes não sabemos a resposta para todas as indagações. Então o evento vai servir para ter o governo ajudando a explicar, e outras mulheres com experiências diversificadas para ensinar" explicou.

Na quinta-feira (21), o encontro vai ser encerrado com uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios com objetivo de chamar atenção da sociedade para os problemas e desafios das mulheres camponesas.

Veja também os vídeos sobre o MMC:




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Por: Zé Augusto0 Comentários





Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.



Os limites da Pátria

Posted: 19 Feb 2013 01:56 PM PST














É difícil saber se a Sra. Marina Silva é uma pessoa ingênua e de boas intenções, ou se optou, conscientemente, por defender os interesses das grandes potências que, sob o comando de Washington, exercem o solerte condomínio econômico do mundo e pretendem o absoluto império político. Há uma terceira hipótese que, com delicadeza, devemos descartar: desmesurada ambição de poder, sem as condições concretas para obtê-lo e exercê-lo.


Os admiradores lembram sempre sua origem modesta, o que não quer dizer tudo, mas não podem, com a mesma convicção, dizer que ela tenha mantido, ao longo da carreira, o que os marxistas chamam "consciência de classe". Suas alianças são estranhas a esse sentimento. Ela se tornou uma figura homenageada pelos grandes do mundo, mas, sobretudo, do eixo Washington-Londres. Se ela mantivesse a consciência de classe, desconfiaria desses mimos. Para dizer a verdade, nem mesmo seria necessária a consciência de classe: bastaria a consciência de pátria.


A Sra. Silva, como alguns outros brasileiros que se pretendem na esquerda, é uma internacionalista. O meio ambiente, que querem preservar tais verdes e assimilados, não é o do Brasil para os brasileiros, mas é o do Brasil para o mundo. Quando a Família Real Inglesa e os círculos oficiais e financeiros norte-americanos cercam a menina pobre dos seringais de homenagens, usam de uma astúcia velha dos colonialistas, e fazem lembrar os franceses na aliança com a Confederação dos Tamoios, e os holandeses em suas relações com Calabar.


Os tempos mudam, os interesses de conquista e domínio permanecem, com sua própria dinâmica e solércia. Os limites intransponíveis da razão política são os da pátria. Todos os devaneios são admissíveis, menos os que comprometam a soberania nacional. Não são apenas os estrangeiros que adoçam os sonhos da defensora da natureza. São também brasileiros ricos e conservadores que, é claro, procuram dividir a cidadania, para que fiéis servidores políticos mantenham sua posição no Parlamento e nos outros poderes. Há informações de que grande acionista de banco poderoso se encarregou das despesas do espetáculo de lançamento do partido de dona Marina, que não quer ser chamado de partido. E não se esqueça de que quem sempre a financiou é um industrial enriquecido com a biodiversidade amazônica.


Não há coincidências em política. Os mentores da Sra. Silva querem que seu movimento, como ela anunciou, não seja de direita, nem de esquerda, e muito menos de centro – que é o equilíbrio pragmático entre as duas pontas do espectro. É interessante a ilogicidade da proposta. Como é possível dissociar a ideologia da política e, ainda mais, a ideologia do viver cotidiano? Esquerda e Direita existem na vida dos homens desde as primeiras tribos nômades, e são facilmente identificáveis na postura solidária de alguns e no egoísmo de outros. Sempre que pensamos em igualdade, somos, menos ou mais, de esquerda; sempre que pensamos na superioridade, de qualquer natureza, de uns sobre os outros, estamos na direita. Mais ainda: idéia é a imagem que construímos previamente na consciência, seja a de um objeto, seja a de uma conduta social e política.


Não é possível viver sem um lado. A doutrina da mal chamada Rede (apropriação apressada e ingênua do mundo da internet, que é um meio neutro) oferece essa aporia: é um partido sem partido, uma realidade sem geometria, uma idéia sem idéia.






Postado por zcarlos ferreiraàs 17:30Nenhum comentário:


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Marcadores: Artigo, Marina Silva, Mauro Santayana





Também do Blog COM TEXTO LIVRE.


"Papa on the beach"

Posted: 19 Feb 2013 01:53 PM PST










Il caloroso saluto di Elton John in occasione delle dimissioni di Papa Ratzinger







No Sátiro







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Marcadores: Humor



Do Blog COM TEXTO LIVRE.


YOANI SÁNCHES - AS DUAS CARAS DA BLOGUEIRA "AMERICANA"

Posted: 19 Feb 2013 01:03 PM PST


















A blogueira Yoani Sánches, segundo divulgado pela imprensa, disse inicialmente que os protestos feitos por conta de sua visita ao Brasil e suas posições contrárias ao governo de Cuba e favoráveis ao governo americano, eram próprias do regime democrático e que "gostaria muito que em seu país existisse esta liberdade e democracia". Parece que não é bem assim. Em seu blog, ela postou matéria criticando os autores do protesto, a quem chamou de "extremistas". Yoani repete seu roteiro dúbio, cheio de mentiras e armações. Já chegou até a forjar um espancamento, de onde não apareceu nem um arranhão. Segundo a União da Juventude Socialista, o protesto foi pacífico, não houve agressão e nem foi por conta dele que a exibição do filme "conexão cuba" foi cancelado.






Seria mesmo de se lamentar e condenar que qualquer agressão física, ou, fugir da permanência exclusiva dentro de palavras de ordem, tivesse sido colocada em prática.






Respeitado esse limite, da livre expressão e de movimentação da blogueira e seus simpatizantes, sejam feitas as devidas críticas a sua atuação. Uma delas que assuma posições, e não mude de opinião assim tão rapidamente.





Yoani Sánchez classifica protesto como "piquete de extremistas"


Leandro Melito - Portal EBC



Após ser alvo de protestos em Recife e na Bahia no dia de sua chegada ao Brasil, a blogueira cubana Yoani Sánchez foi impedida de assistir a projeção do documentário "Conexão Cuba Honduras " do cineasta brasileiro Dado Galvão, que seria exibido em Feira de Santana na noite desta segunda-feira (18). O filme, em que Yoani é uma das entrevistadas, foi o principal motivo da vinda da blogueira ao Brasil em sua primeira viagem internacional.











A manifestação foi organizada pela União da Juventude Socialistas (UJS) com a participação de cerca de 30 entidades que apóiam o governo cubano. Yoani classificou o a manifestação como um "piquete de extremistas" em postagem feita feita em seu blogue nesta terça-feira.





"Repetiam um roteiro idêntico e banal, em ter a menor intenção de escutar a réplica que eu poderia dar. Gritavam, interrompiam, em um momento ficaram violentos e de vez em quando lançavam um coro de slogans dessas que já não se dizem nem em Cuba", escreveu.



Com a impossibilidade de realizar a exibição do documentário, o senador Eduardo Suplicy propôs a realização de um debate entre manifestantes e a blogueira no Parque do Saber, mas devido à exaltação dos presentes, Yoani teve de deixar o local escoltada pela polícia.



"Ao final da noite me sentia como depois de uma batalha contra os demônios do mesmo extremismo que atiçou os atos de repúdio daquele ano de 80 em Cuba. A diferença é que esta vez eu conhecia o mecanismo que fomenta estas atitudes, e podia ver o longo braço que os move desde a Praça da Revolução em Havana", escreveu.



Nota de esclarecimento









Em um comunicado divulgado em sua página na internet, a União de Juventude Socialista nega que tenham havido agressões à blogueira e que o cancelamento da exibição do documentário tenha ocorrido devido à manifestação.











"A manifestação de Feira de Santana não impediu a exibição do filme nem cerceou de qualquer modo o direito de Yoani se pronunciar. A UJS organizou uma manifestação democrática no local, Yoani chegou bastante atrasada e, ao entrar foi recebida apenas com palavras de ordem de protesto, nenhuma agressão verbal, muito menos física", diz a nota. A UJS afirma que o cancelamento da exibição do filme partiu dos organizadores do evento "com o argumento do atraso nos horários".





Ao final da nota a UJS acrescenta "Os atos, portanto, vão continuar". Yoani Sánchez tem um debate agendado para as 19h desta terça-feira (19) no centro cultural de Feira de Santana e deve viajar para São Paulo nesta quarta-feira.






Postado por 007BONDeblogàs 16:54Nenhum comentário: Links para esta postagem



Do 007BONDeblog.


Yoani Sánchez:tudo por dinheiro

Posted: 19 Feb 2013 11:48 AM PST




Blogueira cubana pediu aos EUA para ter acesso a compras na web







Em visita que realizou a Havana, em setembro de 2009, para dialogar sobre o restabelecimento de correspondência direta entre Cuba e os Estados Unidos, a subsecretária de Estado adjunta para a América Latina, Bisa Williams deve ter se surpreendido com a solicitação que lhe fez a blogueira Yoani Sánchez: levantar a restrição que a impede de fazer compras pela Internet.



"Sabe quanto mais poderíamos fazer?", sugere a blogueira à funcionária norte-americana de mais alto nível que visitou Cuba em décadas, aludindo, com o termo "poder fazer", à "luta" para derrocar o governo de Cuba através do acesso livre ao mercado on line.

A insólita revelação aparece em um despacho vazado por WikiLeaks, publicado no ultimo domingo (19) pelo sítio norte-americano "Along the Malecon".

O informe, assinado pelo chefe do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana, Jonathan Farrar, e enviado ao Departamento de Estado da sede diplomática estadunidense em Havana, no dia 25 de setembro de 2009, descreve a "calorosa" acolhida que o governo de Cuba dispensou a Bisa Williams. Diz também que a subsecretária se reuniu com "dissidentes".

Ao referir-se ao encontro que a funcionária teve com os blogueiros protegidos pelos Estados Unidos, Farrar afirma: "Os blogueiros, que, em parte por sua própria preservação, não querem estar agrupados com a comunidade dissidente, estavam igualmente otimistas com o curso dos acontecimentos. 'Uma melhora das relações dos Estados Unidos é absolutamente necessária para que surja a democracia aqui', disse a pioneira dos blogs a Williams em seu modesto apartamento. Segundo a revista Time, a blogueira é uma das cem pessoas mais influentes. 'As restrições só nos prejudicam', acrescentando: 'Sabe quanto mais poderíamos fazer se pudéssemos usar o Pay Pal ou comprar coisas on line com um cartão de crédito?'"

A única blogueira que foi incluída na lista de famosos da revista Time – certamente poucos meses depois que seu blog começou a ser publicado – é Yoani Sanchez. Ela lançou seu blog em abril de 2007 e em março recebia o prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo – dirigido pelo Grupo Prisa da Espanha, também envolvido por essa época em reuniões contra Cuba organizadas por funcionários norte-americanos, de acordo com WikiLeaks. A blogueira Yoani Sanchez foi, assim, premiada menos de um ano depois de seu primeiro post na Internet e sem ter nenhum antecedente como jornalista ou nos círculos literários de Cuba

Desde abril de 2007 até hoje, Yoani Sánchez foi privilegiada não só pela publicidade, recursos técnicos e de tradução para sua visibilidade na Internet, mas com o apoio das autoridades norte-americanas que, de acordo com outros documentos divulgados por WikiLeaks, depositam nela grandes esperanças e a utilizam para dar imagem à retórica contra Cuba.

De acordo com os vazamentos, o chefe do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana assegurou que "é a nova geração de 'dissidentes não tradicionais', como (a blogueira) Yoanny Sánchez (sic!), que poderia ter um maior impacto de longo prazo na Cuba da era pós-Castro".

A partir da data em que esse despacho foi feito, se intensificaram os prêmios em instituições norte-americanas e europeias à pessoa em que os Estados Unidos dizem depositar suas esperanças para o triunfo de sua política na Ilha.

Apesar de tudo isso, as revelações de WikiLeaks não são segredo nem mistério para ninguém. Os EUA não escondiam suas preferências por este setor da "oposição" cubana. A maior partida de fundos públicos que os Estados Unidos destinam a um grupo para promover a mudança de governo em Cuba é enviada aos blogueiros e tuiteiros, com mais de 5 milhões de dólares por ano, de acordo com documentos revelados pelo Senado norte-americano e que qualquer pessoa pode consultar.

O Novo Herald publicou, em 9 de abril deste ano, que o governo dos Estados Unidos enviou a Cuba, até dezembro de 2009, durante todos os meses, de duas a cinco pessoas contratadas para dar "ajuda técnica e financeira" a "dissidentes", blogueiros e tuiteiros.

Os fundos do governo dos Estados Unidos para os programas de subversão contra Cuba – que somaram 45 milhões de dólares nos anos fiscais de 2009 e 2010 – são administrados através de uma complexa rede de organizações não governamentais e empresas privadas e disfarces da CIA, que organizam a entrega de tecnologia de telecomunicações e dinheiro vivo a supostos oposicionistas cubanos, que se convertem tacitamente em empregados do governo norte-americano.

Jovens na rede, objetivo dos EUA em Cuba

Em outro despacho divulgado no domingo (19) proveniente dos vazamentos de WikiLeaks, datado de 27 de novembro de 2006, o ex-chefe do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana, Michel E. Parmly, descreve uma reunião de funcionários dessa sede diplomática com "jovens ativistas pela democracia", realizada "no quintal da residência de um diplomata norte-americano em Havana".

Parmly escreveu que esperava que as autoridades cubanas reagissem a esse encontro com os meios de comunicação e as organizações sociais "para carimbar os jovens líderes como agentes do governo dos Estados Unidos ... (Nós) estaremos trabalhando da mesma maneira que (o governo cubano) para incentivar as ações em outra direção, mais concretamente, articulando um maior e melhor trabalho na rede com os estudantes universitários que se opõem ao regime".

Em data muito próxima, 1º de junho de 2010, um despacho enviado pelo representante máximo da diplomacia norte-americana na Ilha, Johnatan Farrar, dedica um trecho do seu informe à blogueira e à atenção que seu governo dispensa a ela:

"O pensamento convencional em Havana é que o governo de Cuba vê os blogueiros como seu mais sério desafio, que tem dificuldades para conter como fez com os grupos tradicionais de oposição. Os dissidentes da 'velha guarda' têm estado bastante isolados do resto da Ilha . O governo de Cuba não presta muita atenção a seus artigos e manifestos, porque não têm ressonância nacional e possuem um peso muito limitado internacionalmente.

Temporariamente, ignorar os blogueiros também parecia dar certo. Mas a crescente popularidade internacional deles e sua habilidade de estar um passo tecnológico à frente das autoridades causam sérias dores de cabeça ao regime. Os temores de que o problema dos blogueiros está fora de controle (do governo cubano) foram reforçados pela atenção que os Estados Unidos deu, primeiro quando (a blogueira) foi detida e golpeada e posteriormente quando o presidente (Barack Obama) respondeu a suas perguntas".

Apesar disso, os diplomatas em Havana e sua chefa,a secretária de Estado Hillary Clinton, - que dedicou um parágrafo à suposta agressão que a blogueira recebeu na brevíssima nota que divulgou no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio de 2010 – jamais se deram por informados de que Yoani Sánchez nunca conseguiu apresentar as provas da agressão, posta em dúvida tacitamentepor vários correspondentes internacionais em Havana..

O correspondente em Cuba do diário digital espanhol La República entrevistou os médicos que atenderam Yoani pouco depois que ela informou ter sido vítima de uma agressão em 6 de novembro de 2009. Os especialistas que estavam de plantão na noite de 7 de novembro na Policlínica Universitária 19 de Abril, de Havana, para onde se dirigiu a blogueira, asseguraram que "a paciente" não tinha o menor sinal de golpes ou ferimentos em seu corpo, embora tenha chegado com muletas ao local.

La República pendurou no Youtube as entrevistas que deram os médicos da Policlínica Universitária "19 de Abril" de Havana.








Traduzido do site Cuba Debate pela redação do Vermelho. Para ver o texto original, em espanhol, com links para os documentos divulgados por WikiLeaks, clique aqui.









Portal Vermelho


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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.


YOANI SÁNCHES E A NOTA DE ESCLARECIMENTO DA JUVENTUDE SOCIALISTA

Posted: 19 Feb 2013 11:41 AM PST




Postado em Destaques, Notícias, Notícias/últimas Tags:cinco cubanos, Cuba, PIG, Yoani Sanchez







Nota de esclarecimento sobre a visita de Yoani Sánchez ao Brasil


















Considerando as notícias falsas veiculadas acerca das manifestações provocadas pela vinda da blogueira Yoani Sánchez ao Brasil, a UJS (União da Juventude Socialista) vem a público esclarecer que:


a) A UJS defende a livre manifestação de ideias. Justamente por isso, para que todas as visões sejam apresentadas, é que participamos das manifestações relativas à visita da blogueira cubana ao nosso país.


b) Não houve qualquer tipo de agressão contra Yoani Sánchez em nenhum dos atos dos quais participamos. Não houve mais do que manifestações pacíficas com o único objetivo de romper o cerco imposto pela mídia monopolista.


c) A manifestação de Feira de Santana não impediu a exibição do filme nem cerceou de qualquer modo o direito de Yoani se pronunciar. A UJS organizou uma manifestação democrática no local, Yoani chegou bastante atrasada e, ao entrar foi recebida apenas com palavras de ordem de protesto, nenhuma agressão verbal, muito menos física. Os responsáveis pelo evento permitiram nosso pronunciamento e, que entregássemos o nosso manifesto contra o bloqueio econômico à Cuba, que por óbvio, a falsa defensora dos direitos humanos se recusou a assinar. Em seguida, os militantes da UJS sentaram-se para assistir o documentário. Entretanto, com o argumento do "atraso nos horários", os responsáveis pelo evento anunciaram o cancelamento do ato.


d) Defendemos a mais ampla liberdade de opinião. E, em nossa opinião, Yoani é um instrumento financiado pelo imperialismo norte-americano e europeu com objetivo de desestabilizar a heroica resistência do povo cubano. Infelizmente no nosso país meia dúzia de famílias monopolizam os principais meios de comunicação e querem que apenas a versão anti-cubana prevaleça. Nós não permitiremos que isso aconteça. Enquanto não houver uma lei de meios no Brasil, que permita que todas as vozes sejam ouvidas, protestos pacíficos como os que aconteceram serão necessários.


e) Os atos, portanto, vão continuar. Fazemos um chamado a todos os simpatizantes da revolução cubana para que juntos continuemos a dizer em alto e bom som: Abaixo o Imperialismo! Viva Cuba e a Revolução!


São Paulo, 19 de fevereiro de 2013



Postado por 007BONDeblogàs 16:29Nenhum comentário: Links para esta postagem





Do 007BONDeblog.


Yoani Sanchez, a marionete.

Posted: 19 Feb 2013 11:32 AM PST







A repercussão da visita de Yoani Sanchez ao Brasil, a cobertura feita pela midia fundamentalista, demonstra o real compromisso de nossa imprensa com a restrição à liberdade de expressão.

Quantos blogueiros no Brasil discutem o comportamento da imprensa daqui em relação às tendências políticas de cada jornalista, dos editoriais de cada veículo de comunicação de massa, dos grandes monopólios da midia? Quantos são manchete?

Centenas de nós, diariamente, gasta seu tempo para mostrar a quem se interessa pelo "outro lado" o que se passa na vida política de nossa Nação. E nem porisso são expostos nossos argumentos. Até jornalistas conhecidos do grande público, donos de blogs, são censurados ou, simplesmente, ignorados pelas familias que controlam a informação!

E, no entanto, dá-se enorme visibildade a uma estrangeira que "denuncia" a falta de liberdade em seu país. Por acaso, este país é Cuba, inimigo do mundo capitalista ocidental!

O que querem, a não ser a liberdade em Cuba e o controle da informação no Brasil?

Essa moça, bem articulada, que não nega receber recursos do governo dos EUA - há, inclusive, leis aprovadas pelo Congresso norteamericano que autoriza envio de recursos para quem se dispõe a praticar a contrarevolução da ilha de Fidel - e que recebe tratamento VIP das globos* e vejas* como se fosse celebridade, não passa de uma marionete do governo de Obama para difundir o ódio que nutrem por Cuba.

Que digam, os editorialistas desta imprensa nociva, o quanto estão alinhados com o pensamento neoliberal dos EUA. Que assumam, com coragem e determinação, seu lado nesta disputa. E que mostrem que Bradley Manning, militar americano, está a 1000 dias preso sem julgamento por ter vazado imagens ao Wikileaks. Que liberdade é essa?

O que não podem continuar fazendo é divulgar assuntos de seu interesse particular como sendo a verdade, e ocultando, de forma sistemática e maldosa, que seus apadrinhados políticos não valem o arroz que comem!


Nada contra apoiar este ou aquele pensamento político, afinal, democracia é assim. Esconder temas que comprometem sua "turminha" é que mostra a verdadeira falta de caráter do jornalismo do Brasil.




***


* Este blogueiro recusa-se a grafar os nomes dos jornais folha, globo e estadão, e da revista veja, com as inicias maiúsculas.




***


Por JÚLIO PEGNAàs 7:00 AMNenhum comentário: Links para esta postagem


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Do Blog SANDÁLIAS DO PIRATA.


Com ampliação do Brasil sem Miséria, 2,5 milhões de famílias vão receber complemento de renda

Posted: 19 Feb 2013 11:26 AM PST












Danilo Macedo e Yara Aquino, Agência Brasil



"Com a ampliação do Programa Brasil sem Miséria, anunciada hoje (19) pelo governo federal, cerca de 2,5 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família vão receber complemento para alcançar a renda mínima de R$ 70 por pessoa, considerado o patamar que supera a linha da extrema pobreza. A partir de março, quando passarão a receber o benefício, nenhuma família cadastrada estará abaixo dessa linha.



Com a ação, o governo considera que terá retirado da miséria cerca de 22 milhões de pessoas desde 2011. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, esse incremento custará aproximadamente R$ 770 milhões este ano, elevando o orçamento do Bolsa Família em 2013 para R$ 24 bilhões.


Mais informações »






Enviada por: Nogueira Junior / 12:081 Comentários


* Brasil sem Miséria, Governo





Do Blog COM TEXTO LIVRE.


Yoani reloaded

Posted: 19 Feb 2013 11:12 AM PST














Primeiro de tudo: foi um erro dos manifestantes baianos impedir a exibição do documentário, ou seja lá o que for aquilo, do tal cineasta de Jequié, Dado Galvão, em Feira de Santana. Não que eu ache que dessa película poderia vir alguma coisa que preste, mas porque praticar sua arte – seja genial, banal ou medíocre – é um direito inalienável de qualquer cidadão brasileiro.


Ao impedir o documentário, os manifestantes estão ajudando a consolidar a tese adotada pela mídia de que os que são contra a blogueira Yoani Sánchez são, apenas, a favor da ditadura cubana. Fortalece, pois, esse reducionismo barato ao qual a direita latinoamericana sempre lança mão para discutir as circunstâncias de Cuba.


Minha crítica aos manifestantes, contudo, se encerra por aqui.


De minha parte, acho ótimo que tenha gente disposta a se manifestar contra Yoani Sánchez, uma oportunista que transformou dissidência em marketing pessoal. Não vi ainda nenhuma matéria que informe ao distinto público quem está pagando a turnê de Yoani por 12 (!) países – passagens aéreas, hospedagens, traslados, alimentação, lazer, banda larga e direito a dois acompanhantes, o marido e o filho.


Nem a Folha de S.Paulo, que até em batizado de boneca do PT pergunta quem pagou o vestido da Barbie, parece interessada nesse assunto. E eu desconfio por quê.


Yoani Sánchez é a mais nova porta-bandeira da liberdade de expressão em nome das grandes corporações de mídia e do capital rentista internacional. É a direita com cara de santa, candidata a mártir da intolerância dos defensores da cruel ditadura cubana, a pobre coitada que tentou, vejam vocês, 20 vezes sair de Cuba para ganhar o mundo, mas só agora, que a lei de migração foi reformada na ilha, pode viver esse sonho dourado. Mas continuo intrigado. Quem está pagando?


A mídia brasileira, horrorizada com as manifestações antidemocráticas em Pernambuco e na Bahia, não gosta de lembrar que a atormentada blogueira morou na Suíça, apesar de ter tentado sair de Cuba vinte vezes, nos últimos cinco anos. Vinte vezes!


Façamos as contas: Yoani pediu para sair de Cuba, portanto, quatro vezes por ano, de 2006 para cá. Uma vez a cada três meses. Mas, antes, conseguiu ir MORAR na Suíça. Essa ditadura cubana é muito louca mesmo.


Mas, por que então a blogueira dissidente e perseguida abandonou a civilizada terra dos chocolates finos e paisagens lúdicas de vaquinhas malhadas pastando em colinas verdejantes? Fácil: nos Alpes suíços, Yoani Sánchez poderia blogar a vontade, denunciar a polícia secreta dos Castros e contar ao mundo como é difícil comprar papel higiênico de qualidade em Havana – mas de nada serviria a seus financiadores na mídia, seja a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que lhe paga uma mesada, ou o Instituto Millenium, no Brasil, que a tem como "especialista".


Então, é preciso fazer Yoani Sánchez andar pelo mundo. Fazê-la a frágil peregrina da liberdade de expressão, curiosamente, financiada pelos oligopólios de mídia que representam, sobretudo na América Latina, a interdição das opiniões, quando não a manipulação grosseira, antidemocrática e criminosa da atividade jornalística, em todos os aspectos.


É preciso vendê-la como produto "pró-Cuba", nem de direita, nem de esquerda – aliás, velha lenga-lenga mais que manjada de direitistas envergonhados. Pena Yoani ter se atrasado nessa missa: Gilberto Kassab, com o PSD, e Marina Silva, com a Rede (Globo?), já se apropriaram, por aqui, dessa fantasia não-tem-direita-nem-esquerda-depois-da-queda-do-muro-de-Berlim.


No mais, se a antenada blogueira cubana tivesse ao menos feito um Google antes de embarcar para o Brasil, iria descobrir:


1) Dado Galvão, apesar de "colunista convidado" do Instituto Millenium, não é ninguém. Ela deveria ter colado em Arnaldo Jabor;


2) Eduardo Suplicy é a Yoani do PT;


3) Em Pernambuco não tem só frevo;


4) E na Bahia não tem só axé.


Leandro Fortes
No Esquerdopata







Postado por zcarlos ferreiraàs 12:00Nenhum comentário:



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Marcadores: CIA, Cuba, Estados Unidos, Serviços Secretos, Yoani Sánchez



Do Blog COM TEXTO LIVRE.


Gilmar emprega candidato que apoia para vaga no STF

Posted: 19 Feb 2013 11:01 AM PST






Posted by eduguim on 19/02/13 • Categorized as denúncia




Lendo o imprescindível blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, deparo com uma matéria surpreendente que dá conta de que o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes trabalha pela candidatura do advogado Humberto Bergman Ávila para a vaga aberta naquela Corte pela aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto.
A matéria de PHA informa vínculos profissionais que Mendes teria com Ávila no Centro Acadêmico André da Rocha e no Instituto Brasiliense de Direito Público. Todavia, revendo tudo o que foi publicado na imprensa sobre a Escolinha do Professor Gilmar, não encontrei uma relação direta entre o ministro do STF e o aspirante ao mesmo posto, apesar de todos os indícios.
Curioso, corri ao Google. Sem maior esforço, descubro o que, até então, não fora veiculado.
Antes de explicar o que descobri, há que dizer que, apesar de, como diz PHA, Gilmar não estar apoiando oficialmente nenhum candidato à vaga no STF por saber que, se o fizer, automaticamente "queimará" o indicado junto ao governo Dilma e grande parte do Congresso, o ministro apoia Ávila veladamente, fato este que todo mundo sabe no meio jurídico e na imprensa.
Essas ligações um tanto quanto confusas entre Ávila e Gilmar – o que deveria bastar para "torpedear" o candidato a ministro do STF – ganham em concretude quando se descobre que, além do Instituto Brasiliense de Direito Público, agora o mesmo Gilmar é dono da Escola de Direito do Brasil.

E o que tem essa instituição a ver com o candidato in pectore de Gilmar à vaga em aberto no STF? O que tem é que Humberto Ávila, candidato do ministro, integra, oficialmente, o corpo Docente da EDB, conforme mostra a página do corpo docente dessa instituição, abaixo reproduzida.

Ser candidato preferido por este ou aquele ministro não tem problema algum. O que tem problema é se esse ministro do STF tiver vínculos com aquele que apoia. Sobretudo se forem vínculos empregatícios.
Ora, Ávila presta serviços em Escola da qual Gilmar é dono. Figura no corpo docente da Instituição. Como um advogado, por força de lei, não pode prestar serviços de graça a um juiz e obviamente que o ministro do STF em questão não infringiria a lei, por certo deve pagar pelas aulas que seu candidato dá em sua escola.
Por qualquer ângulo que se olhe, portanto, Ávila tem contra si um forte impedimento para ocupar o lugar de Ayres Brito: as relações extremamente próximas com um membro de Corte em que pretende atuar.
Em tempo, vale dizer que o candidato preferido de ministros do STF como o doutor Ricardo Lewandowski e, ao que se sabe, também do Palácio do Planalto é o jurista Heleno Torres, que, segundo fontes no STF, tem sofrido bombardeio de quem quer emplacar outros nomes. Contudo, contra Heleno não pesa nenhuma relação igual à de Ávila com Gilmar.

Do Blog da Cidadania.



40 perguntas para Yoani Sánchez em sua turnê mundial

Posted: 19 Feb 2013 10:47 AM PST










A (no mínimo) controversa blogueira cubana Yoani Sánchez, iniciando sua divulgadíssima (principalmente pelo PiG*) 'turnê mundial', chegou ontem ao Brasil. O jornalista, escritor e professor Salim Lamrani, das universidades Paris-Descartes e Paris-Est Marne-la-Vallée, França, encaminha quarenta perguntas que - com certeza - não serão respondidas pela 'dissidente' cubana.


Leia a seguir:








1.Quem organiza e financia sua turnê mundial?






2.Em agosto de 2002, depois de se casar com o cidadão alemão chamado Karl G., abandonou Cuba, "uma imensa prisão com muros ideológicos", para imigrar para a Suíça, uma das nações mais ricas do mundo. Contrariamente a qualquer expectativa, em 2004, decidiu voltar a Cuba, "barco furado prestes a afundar", onde "seres das sombras, que como vampiros se alimentam de nossa alegria humana, nos introduzem o medo através do golpe, da ameaça, da chantagem", onde "os bolsos se esvaziavam, a frustração crescia e o medo se estabelecia". Que razões motivaram esta escolha?






3.Segundo os arquivos dos serviços diplomáticos cubanos de Berna, Suíça, e de serviços migratórios da ilha, você pediu para voltar a Cuba por dificuldades econômicas com as quais se deparou na Suíça. É verdade?






4.Como pôde se casar com Karl G. se já estava casada com seu atual marido Reinaldo Escobar?






5.Ainda é seu objetivo estabelecer um "capitalismo sui generis" em Cuba?






6.Você criou seu blog Geração y (Generación Y) em 2007. Em 4 de abril de 2008 conseguiu o Prêmio de Jornalismo Ortega e Gasset, de 15 mil euros, outorgado pelo jornal espanhol El País. Geralmente, este prêmio é dado a jornalistas prestigiados ou a escritores de grande carreira literária. É a primeira vez que uma pessoa com seu perfil o recebe. Você foi selecionada entre cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time (2008). Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores blogs do mundo pela cadeia CNN e pela revista Time (2008), e também conquistou o prêmio espanhol Bitacoras.com, assim como The Bob's (2008). El País lhe incluiu em sua lista das cem personalidades hispano-americanas mais influentes do ano 2008. A revista Foreign Policy ainda a incluiu entre os dez intelectuais mais importantes do ano em dezembro de 2008. A revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo em 2008. A prestigiosa universidade norte-americana de Columbia lhe concedeu o prêmio María Moors Cabot. Como você explica esta avalanche de prêmios, acompanhados de importantes quantias financeiras, em apenas um ano de existência?






7.Em que emprega os 250 mil euros conseguidos graças a estas recompensas, um valor equivalente a mais de 20 anos de salário mínimo em um país como França, quinta potencia mundial, e a 1.488 anos de salário mínimo em Cuba?






8.A Sociedade Interamericana de Imprensa, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos privados do continente, decidiu nomeá-la vice-presidente regional por Cuba de sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação. Qual é seu salário mensal por este cargo?






9.Você também é correspondente do jornal espanhol /El Paí/s. Qual é sua remuneração mensal?






10.Quantas entradas de cinema, de teatro, quantos livros, meses de aluguel ou pizzas pode pagar em Cuba com sua renda mensal?






11.Como pode pretender representar os cubanos enquanto possui um nível de vida que nenhuma pessoa na ilha pode se permitir levar?






12.O que faz para se conectar à Internet se afirma que os cubanos não têm acesso e ela?






13.Como é possível que seu blog possa usar Paypal, sistema de pagamento online que nenhum cubano que vive em Cuba pode utilizar por conta das sanções econômicas que proíbem, entre outros, o comércio eletrônico?






14.Como pôde dispor de um Copyright para seu blog "© 2009 Generación Y - All Rights Reserved", enquanto nenhum outro blogueiro cubano pode fazer o mesmo por causa das leis do embargo?






15.Quem se esconde atrás de seu site desdecuba.net, cujo servidor está hospedado na Alemanha pela empresa Cronos AG Regensburg, registrado sob o nome de Josef Biechele, que hospeda também sites de extrema direita?






16. Como pôde fazer seu registro de domínio por meio da empresa norte-americana GoDady, já que isto está formalmente proibido pela legislação sobre as sanções econômicas?






17.Seu blog está disponível em pelo menos 18 idiomas (inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, português, russo, esloveno, polaco, chinês, japonês, lituano, checo, búlgaro, holandês, finlandês, húngaro, coreano e grego). Nenhum outro site do mundo, inclusive das mais importantes instituições internacionais, como por exemplo as Nações Unidas, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE ou a União Europeia, dispõem de tantas versões linguísticas. Nem o site do Departamento de Estado dos Estados Unidos, nem o da CIA dispõem de igual variedade. Quem financia as traduções?






18.Como é possível que o site que hospeda seu blog disponha de uma banda com capacidade 60 vezes superior àquela que Cuba dispõe para todos os usuários de Internet?






19.Quem paga a gestão do fluxo de mais de 14 milhões de visitas mensais?






20.Você possui mais de 400 mil seguidores em sua conta no Twitter. Apenas uma centena deles reside em Cuba. Você segue mais de 80 mil pessoas. Você afirma "Twitto por sms sem acesso à web". Como pode seguir mais de 80 mil pessoas sem ter acesso à internet?






21.O site www.followerwonk.com permite analisar o perfil dos seguidores de qualquer membro da rede social Twitter. Revela a partir de 2010 uma impressionante atividade de sua conta. A partir de junho de 2010, você se inscreveu em mais de 200 contas diferentes do Twitter a cada dia, com picos que podiam alcançar 700 contas em 24 horas. Como pôde realizar tal proeza?






22. Por que cerca de seus 50 mil seguidores são na verdade contas fantasmas ou inativas? De fato, dos mais de 400 mil perfis da conta @yoanisanchez, 27.012 são ovos (sem foto) e 20 mil têm características de contas fantasmas com uma atividade inexistente na rede (de zero a três mensagens mandadas desde a criação da conta).






23.Como é possível que muitas contas do Twitter não tenham nenhum seguidor, apenas seguem você e tenham emitido mais de duas mil mensagens? Por acaso seria para criar uma popularidade fictícia? Quem financiou a criação de contas fictícias?






24.Em 2011, você publicou 400 mensagens por mês. O preço de uma mensagem em Cuba é de 1,25 dólares. Você gastou seis mil dólares por ano com o uso do Twitter. Quem paga por isso?






25.Como é possível que o presidente Obama tenha lhe concedido uma entrevista, enquanto recebe centenas de pedidos dos mais importantes meios de comunicação do mundo?






26.Você afirmou publicamente que enviou ao presidente Raúl Castro um pedido de entrevista depois das respostas de Barack Obama. No entanto, um documento oficial do chefe da diplomacia norte-americana em Cuba, Jonathan D. Farrar, afirma que você nunca escreveu a Raúl Castro: "Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou nunca tê-las enviado [as perguntas] ao presidente cubano. Por que mentiu?






27.Por que você, tão expressiva em seu blog, oculta seus encontros com diplomáticos norte-americanos em Havana?






28.Entre 16 e 22 de setembro de 2010, você se reuniu secretamente em seu apartamento com a subsecretaria de Estado norte-americana Bisa Williams durante sua visita a Cuba, como revelam os documentos do Wikileaks. Por que manteve um manto de silêncio sobre este encontro? De que falaram?






29.Michael Parmly, antigo chefe da diplomacia norte-americana em Havana afirma que se reunia regularmente com você em sua casa, como indicam documentos confidenciais da SINA. Em uma entrevista, ele compartilhou sua preocupação em relação à publicação dos cabos diplomáticos norte-americanos pelo Wikileaks: "Eu me incomodaria muito se as numerosas conversas que tive com Yoani Sánchez forem publicadas. Ela poderia sofrer as consequências por toda a vida". A pergunta que imediatamente vem à mente é a seguinte: quais são as razões por que você teria problemas com a justiça cubana se sua atuação, conforme afirma, respeita o marco da legalidade?






30.Continua pensando que "muitos escritores latino-americanos mereciam o Prêmio Nobel de Literatura mais que Gabriel García Márquez"?






31.Continua pensando que "havia uma liberdade de imprensa plural e aberta, programas de rádio de toda tendência política" sob a ditadura de Fulgencio Batista entre 1952 e 1958?






32.Você declarou em 2010: "o bloqueio tem sido o argumento perfeito do governo cubano para manter a intolerância, o controle e a repressão interna. Se amanhã as suspenderem as sanções, duvido muito que sejam vistos os efeito". Continua convencida de que as sanções econômicas não têm nenhum efeito na população cubana?






33.Condena a imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba?






34.Condena a política dos Estados Unidos que busca uma mudança de regime em Cuba em nome da democracia, enquanto apoio as piores ditaduras do Oriente Médio?






35.Está a favor da extradição de Luis Posada Carriles, exilado cubano e ex-agente da CIA, responsável por mais de uma centena de assassinatos, que reconheceu publicamente seus crimes e que vive livremente em Miami graças à proteção de Washington?






36.Está a favor da devolução da base naval de Guantánamo que os Estados Unidos ocupam?






37.Você é favorável à libertação dos cinco presos políticos cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 por se infiltrarem em organizações terroristas do exílio cubano na Florida?






38.Em sua opinião, é normal que os Estados Unidos financiem uma oposição interna em Cuba para conseguir "uma mudança de regime"?






39.Em sua avaliação, quais são as conquistas da Revolução Cubana?






40.Quais interesses se escondem atrás de sua pessoa?


...



*PiG: Partido da Imprensa Golpista



**Via http://islamiacu.blogspot.com.br/




Postado por JÚLIO GARCIANenhum comentário: Links para esta postagem





Do Blog do Júlio Garcia.


A rede sem peixes de Marina

Posted: 19 Feb 2013 06:46 AM PST













"A ex-senadora que sonha com a presidência da República criou uma seita, não um partido político



Leonardo Attuch, Brasil 247



Concebido por seus idealizadores para ser o grande fato político de 2013, o partido Rede Sustentabilidade, da senadora Marina Silva, corre o risco de se transformar num retumbante fiasco. Até agora, são apenas três os deputados que se deixaram fisgar pelo projeto de Marina: o maranhense Domingos Dutra (ex-PT), o carioca Alfredo Sirkis (ex-PV) e o paulista Walter Feldman (ex-PSDB). Muito pouco para uma legenda que tem pretensões presidenciais e planeja repetir, em 2014, o desempenho de Marina em 2010, quando ela conquistou quase 20 milhões de votos pelo PV.



Ainda que os propósitos sejam totalmente distintos, a comparação com o PSD, de Gilberto Kassab, é inevitável. Em pouquíssimo tempo, o partido do ex-prefeito de São Paulo montou uma bancada de 52 deputados federais, uma das maiores da Câmara dos Deputados, garantindo o direito de beliscar recursos do Fundo Partidário.


Mais informações »






Enviada por: Nogueira Junior / 10:210 Comentários


* Artigo / Crônica, Marina Silva



Do Blog BRASIL! BRASIL!


Cuba, o embargo injustificado, o papel do Brasil e dos EUA

Posted: 19 Feb 2013 06:39 AM PST


Do Blog Palavra Livre - 19/02/2013

















Por Davis Sena Filho



O bloqueio econômico, financeiro e comercial a Cuba, imposto pelos Estados Unidos em 1962, no governo do democrata John F. Kennedy, é um dos bloqueios mais longos que se tem notícia no mundo contemporâneo, além de ser considerado cruel pelos organismos internacionais, a exemplo da Assembléia Geral da ONU, que aprovou, em 13 de novembro de 2012, a 21ª resolução de condenação ao embargo econômico a Cuba. Apenas os Estados Unidos, Israel e Palau ficaram a favor do embargo. No dia 7 de fevereiro deste ano, o bloqueio completou 51 anos, ou seja, mais de meio século, e foi transformado em lei em 1992 e 1995. O ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, também democrata, ampliou o embargo comercial ao pequeno país caribenho em 1999, o que acarretou a proibição de filiais estrangeiras de empresas do país yankee de comercializar com Cuba valores que ultrapassem a US$ 700 milhões, o que é um absurdo e uma gota no oceano em termos de comércio exterior.


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A Assembleia das Nações Unidas rejeita, reiteradamente, a política isolacionista promovida pelo governo estadunidense e o seu Departamento de Estado contra Cuba. Tal Departamento, cuja doutrina de política externa é o porrete, transformou-se em alvo de críticas internas contundentes por parte de entidades estadunidenses, contrárias ao bloqueio, ao argumentarem que não existem normas no direito internacional que justifiquem um embargo tão radical em tempo de paz, de globalização, além do fim da Guerra Fria, que ocorreu, simbolicamente, com a queda do Muro de Berlim, em 1989.
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Cuba enfrenta mais de cinco décadas de guerra econômica. Para se ter uma ideia do que é isto, ao longo de 51 anos a ilha cubana teve prejuízos que chegam a mais de US$ 1 trilhão, valor este elevado para um país tão pequeno. É algo incompreensível, com o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos ainda não mudarem sua política externa para com cubanos. E sabem por que essa realidade acontece? Respondo: Cuba atual não é importante economicamente, mas o é politicamente e ideologicamente, com forte conotação simbólica, que remonta a guerrilha de Fidel Castro e Che Guevara, ícones internacionais e que até hoje povoam o imaginário de diversas gerações — as mais jovens e as mais antigas. Combater e sufocar Cuba é essencial para os grandes capitalistas e seus governos, porque acreditam que dessa forma "matam" o sonho do socialismo.


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As contradições da política estadunidense no que tange a Cuba são questionadas pela comunidade internacional. Lembro que, ao tempo em que Cuba é boicotada por um tempo de 51 anos, os Estados Unidos se constituíram nos principais parceiros comerciais da China comunista, além de retomarem o diálogo com a Coreia do Norte e o Vietnã, seus arqui-inimigos do passado e do presente, com o propósito de criarem uma nova fronteira de negócios com os países que, juntamente com o Laos e o Camboja, formam a Indochina. No momento, a Coreia do Norte realiza experimentos atômicos, mas o diálogo com os EUA e a Coreia do Sul prosseguem. Somente indivíduos ingênuos ou jornalistas a serviço da mídia imperialista e de direita brasileira acreditariam que os EUA, no momento, abririam mão de negociações e optariam por uma invasão militar.








É necessário salientar e relembrar também que representantes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos se reuniram no ano passado em Genebra, na Suíça, com a intenção de desbloquearem as conversações sobre o desarmamento nuclear dos coreanos, considerados à revelia pelos yankeescomo um dos países formadores do "eixo do mal", juntamente com o Irã e o invadido Iraque, que desde 2003 está ocupado pelas forças militares dos EUA, que têm interesses geopolíticos na região, além de controlarem o petróleo e uma nação como a do Iraque cujo povo tem cinco mil anos de história, pois eles são a própria Mesopotâmia.





Se a questão fundamental fosse ideológica, os estadunidenses não negociariam com a China, que é comunista como Cuba e muitas vezes contrária, por exemplo, aos interesses dos estadunidenses no Conselho de Segurança da ONU. Negócios são apenas negócios. Ou como gostam os nossos complexados e colonizados tupiniquins: business to business (B2B). Os Estados Unidos, mesmo na Guerra Fria e em alta escala, sempre negociaram com a extinta União Soviética, e nem por isso o mundo acabou. O bloqueio comercial a Cuba não tem mais sentido, tanto é verdade que muitos países, inclusive o Brasil, negociam comercialmente com o país caribenho e pedem o fim do embargo nos fóruns internacionais.








Além disso, considero o Brasil, que tem uma das diplomacias mais avançadas do mundo, um grande mediador. Com o fortalecimento do Mercosul com a entrada definitiva da Venezuela e o reconhecimento por parte dos grandes países ocidentais de que o Brasil é o principal País da América Latina, o Governo Federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, deveria se empenhar de forma mais assertiva junto à OEA, à ONU, aos blocos econômicos como a Comunidade Europeia para que os Estados Unidos façam uma revisão de suas políticas públicas e diplomáticas em relação a Cuba, país independente e autônomo, que se recusa a ser tutelado por quem quer que seja, como bem demonstra a história cubana desde 1959, quando os revolucionários, à frente do movimento de libertação Fidel Castro e Che Guevara, assumiram o poder político e militar na ilha caribenha.
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Considero fundamental que o Governo Federal recrudesça e procure efetivar a inserção de Cuba no mercado econômico e financeiro internacional, por intermédio de negociações do Itamaraty na OEA, na ONU, na OMC, no Mercosul e nos bancos internacionais, como o Banco Mundial (Bird), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Cuba tem de ser integrada urgentemente, bem como a Palestina à comunidade internacional, e com celeridade. Nenhum país deve ser tratado como se fosse de segunda categoria, porque povo algum é de segunda categoria. A humanidade pode até diferir na cor da pele e na textura dos cabelos, mas ela é uma só, única e indivisível, porque vivemos em um planeta do qual somos filhos, e, quando da nossa morte, voltamos para o útero dele em forma de pó. Existem, sim, países poderosos, com força econômica e bélica incomensurável e que se aproveitam de sua posição para impor sanções e bloqueios, além de, se puderem, promover invasões militares.
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Contudo, faço uma ressalva: essas organizações financeiras têm de, urgentemente, reformular seus programas de financiamento, voltando-se mais para o desenvolvimento social dos países subdesenvolvidos e endividados e deixar em segundo plano as estratégias que visam apenas o lucro, fato este que ocorreu durante décadas com o Brasil, e agora, quando a Europa e os EUA estão em crise, seus povos se recusam a apertar seus cintos e protestam nas ruas contra a falta de emprego, de renda e de esperança proporcionados pela crise de 2008, que até hoje perdura e que tende a piorar, segundo os ministros de Fazenda da zona do euro e os analistas vinculados ao mercado financeiro e ao comércio e à indústria.
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A verdade é que o ex-presidente Lula tem razão. Ele criticou o FMI em evento nos EUA realizado em 2011 quando recebeu prêmio de reconhecimento pelo seu governo ter combatido a fome e a miséria e inserido milhares de famílias brasileiras no mercado de consumo. O político trabalhista disse o seguinte: "O FMI tinha solução para tudo quando a crise era na Bolívia, no Brasil, no México. Quando a crise chega aos países ricos o FMI se cala, entrou num silêncio profundo. O BID, então, não fala mais nada" — criticou Lula, alto e em bom som para quem quisesse ouvir, inclusive os neoliberais brasileiros e a imprensa comercial e privada que insistem em defender o indefensável, a justificar o injustificável e a dissimular o fracasso retumbante de governantes atrelados ao Consenso de Washington de 1989 e vazios de sensibilidade social, como o tucano e ex-presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, que foi três vezes ao FMI, de joelhos e com o pires na mão, o que fez milhões de cidadãos brasileiros se sentirem humilhados.





Lula afirmou ainda que os países desenvolvidos deveriam seguir os passos do Brasil, tê-lo como exemplo quando se trata de combater a crise mundial. Para ele, os mais pobres são os que têm de ter prioridade, porque não há nada mais barato do que cuidar deles, pois duro e difícil é cuidar dos ricos. Para o ex-mandatário trabalhista, distribuir renda é a solução para que as pessoas pobres possam consumir e, consequentemente, fazer a economia girar, o que propiciará a criação de empregos e renda para os mais ricos, que poderão dessa forma contratar um número maior de trabalhadores e com isso aumentar a força de trabalho e a riqueza dos países, das sociedades.É o chamado ciclo virtuoso da economia.





Por sua vez, a presidenta Dilma Rousseff disse quando esteve na Turquia que "Desejamos à Europa uma saída rápida da crise por meio da busca por maior estabilidade macroeconômica, mas também e, sobretudo, assegurando a retomada do crescimento, da proteção ao emprego e dos segmentos mais vulneráveis das diferentes populações". A resumir: Lula e Dilma pensam de maneira igual, pois são executores do mesmo programa de governo e projeto de País. Eles são políticos trabalhistas, nacionalistas e acreditam no Brasil e em sua maior riqueza que é o seu povo. Lula e Dilma seguem, fundamentalmente, os princípios da escola política e econômica estruturalista, progressista, cuja origem remonta a Getúlio Vargas e passa pelo grande pensador e economista Celso Furtado.







Os neoliberais nunca compreenderam isso, não porque são ignorantes ou de parcos conhecimentos sobre as questões e as realidades brasileiras, como se define pessoas relativamente "espertas" de forma educada. Governaram para poucos porque usaram de má-fé. E assim foi feito para, propositalmente, cuidarem dos ricos e governarem para 30% da população do País, como fez FHC — o Neoliberal — em seus dois governos, controlados pelo PSDB e com o apoio de partidos como DEM, o pior partido do mundo, pois tataraneto que é da UDN. Quanto ao PPS do desmoralizado Roberto Freire, considero-o apenas um partido de aluguel e que se esqueceu de sua memória. Lamentável.




Voltemos a Cuba. A crise internacional é questionada fortemente por instituições nacionais de diversos países, bem como por ONGs e outros movimentos sociais que criticam, de forma ácida e até mesmo violenta, a atuação dos organismos financeiros internacionais perante aqueles que deles dependem ou que devem a eles. Se países inseridos em um contexto mais favorável têm enfrentado graves problemas no que concerne à inserção no mercado internacional, o que diríamos de Cuba que há mais de cinco décadas enfrenta um bloqueio econômico dos mais desumanos e cruéis que se tem notícia no mundo contemporâneo? Por isso, como cidadão e jornalista sou favorável ao fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba.





A Guerra Fria, repito, acabou. O mundo se tornou globalizado. Globalização, como o nome indica, significa interação entre os países, que passaram a se comunicar e a realizar negócios em uma frequência e grandeza nunca vistas antes pela humanidade. É surreal, em tempos de globalização, Cuba ficar à margem do processo de integração mundial por questões muito mais ideologicamente e politicamente mesquinhas do que econômicas. Os Estados Unidos veem Cuba como um problema pessoal. Dá a impressão que os sucessivos governos estadunidenses teriam perdido um estado de sua federação, à força, o que não retrata a realidade. Os cubanos seguiram seus destinos de povo livre e independente e que tem o direito de fazer parte da comunidade internacional tal qual a qualquer outro povo que tem representação na ONU e em outros fóruns internacionais. Cuba não é o Havaí e nem Porto Rico, que merecem, sem sombra de dúvida, todo meu respeito e consideração.




Cuba é soberana. E o Brasil, como um País tradicionalmente moderado, diplomaticamente competente, de vocação mediadora, deve sentar à mesa de negociações, com o propósito de inserir e incluir Cuba no contexto internacional. A Carta da ONU considera direito inalienável de todo povo e de toda nação serem livres, bem como participar dos processos de interação e integração entre os povos. O bloqueio econômico ao país do Caribe não condiz com as realidades das Américas e muito menos com a democracia, tão defendida pelos Estados Unidos ao tempo que por eles negada ao povo cubano, bem como a muitos outros povos. O bloqueio a Cuba é ideológico, geopolítico, insensato, cruel e injustificado.




Será que a blogueira de direita, a cubana Yaoni Sánchez, contratada para o cargo de diretora da ultraconservadora Associação Interamericana de Imprensa (SIP), sabe dessas realidades relativas a Cuba? Com certeza, sim. E daí? O que importa a tipo de gente como a pseuda jornalista é atender aos interesses do governo estadunidense, bem como o do establishment. As questões cubanas são muito maiores e mais complexas do que as palavras encomendadas e direcionadas de Yaoni, que, visivelmente, esta atrelada aos patrões do sistema midiático privado e hegemônico das três Américas. A independência e a autodeterminação cubana, igualmente à brasileira e a de todos os povos da América Latina e do Caribe, não são negociáveis. Cuba é independente.
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É isso aí.


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Postado por celvioàs 11:250 comentários Links para esta postagem





Do Blog ContrapontoPIG.


Yoani Sanchéz: Uma Sinuca de Bico!

Posted: 19 Feb 2013 06:27 AM PST









Por que Yoani Sanchéz se negou a assinar a declaração contra o vergonhoso Bloqueio Econômico à Cuba?







De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 11:090 Comentários Links para esta postagem



Do Blog O Cachete-O Remédio para a Crise de Coluna.


A 'oposição sem rumo' e sua chefe que a descredenciou junto ao país, a imprensa brasileira, estão chorando amargamente antevendo outras derrotas.

Posted: 19 Feb 2013 03:23 AM PST











PT mira 2014 e opõe juros baixos a 'desastre' neoliberal







NATUZA NERY
DE BRASÍLIA


O PT começou a construir, em um documento a ser distribuído amanhã à militância da sigla, a narrativa que servirá de base para a campanha presidencial do ano que vem.
Com forte tom ideológico e números de comparação entre a gestão petista e a administração tucana, o partido lançará na comemoração de seus 10 anos de governo uma cartilha que opõe o projeto que chama de "glorioso" de Lula e Dilma ao modelo que classifica de "desastroso" de Fernando Henrique Cardoso.





Jorge Araujo - 1º.jan.2011/Folhapress





Lula passa a faixa presidencial à Dilma, em 2011


Embora ninguém admita publicamente, os termos da cartilha serão usados como matriz da disputa pela reeleição em 2014. O texto foi produzido pelo Instituto Lula e Fundação Perseu Abramo e supervisionado pelo presidente da sigla, Rui Falcão.
Ele exalta, por exemplo, a redução dos juros na gestão petista --um dos pilares da propaganda de Dilma Rousseff por mais um mandato.
Sobre o período de FHC, ataca: "Enquanto o salário médio dos trabalhadores caiu, aumentou a derrama contínua de recursos públicos para os segmentos mais ricos e enriquecidos por uma dívida em expansão e por taxas reais de juros incomparáveis internacionalmente".
Na gestão tucana, a Selic chegou a ultrapassar a taxa de 40% ao ano. Hoje, está em 7,25%. Analistas apostam, porém, que o Banco Central terá que subir os juros neste ano para conter a inflação.
A cartilha não traz autocrítica nem faz menções ao mensalão, tampouco ao julgamento que condenou à prisão alguns de seus líderes. Dirigentes argumentam que também não fizeram menção a escândalos de tucanos.
O livreto de 15 páginas, encapado com a imagem de Lula e Dilma, como se fossem rostos de um mesmo corpo, não economiza em adjetivos ideológicos. "Consenso de Washington" é um deles, adotado de forma pejorativa para identificar o receituário econômico de privatizações e de Estado mínimo.
"Foram anos de enaltecimento da 'economia política do bonsai'. Para qualquer broto de crescimento com possível distribuição menos ingrata da renda que ousasse aparecer no Brasil havia a tesoura dos delegados do Consenso de Washington a amputá-lo", afirma.
Ao citar desemprego, salários, pobreza e distribuição de renda sob FHC, a cartilha diz que "o desastre do neoliberalismo é contundente".
"Por meio de privatizações sem critérios e [sem] decência administrativa, cerca de meio milhão de trabalhadores foram demitidos", diz.
Sob Dilma, o Executivo construiu uma agenda extensa de concessões públicas ao setor privado. Mas sempre renegou o termo "privatização" e exaltou exigir contrapartidas, como redução de tarifas.


Postado por Helio Borbaàs 07:570 comentários Links para esta postagem





Do Blog APOSENTADO INVOCADO.


Por que Cuba continua sendo tão importante?

Posted: 19 Feb 2013 03:17 AM PST













"Ilha caribenha cercada de capitalismo por todos os lados outra vez na berlinda; como se ainda estivesse de boina na cabeça e metralhadora em punho, Fidel Castro marcado pelos anos segue sendo referência; para o bem e o mal; regime promove reformas como as que trazem Yoani Sánchez ao Brasil, mas Sociedade Interamericana de Imprensa gasta milhões para fazer dela, em 10 países, mártir; avanços se refletem em governo populares da América Latina, mas não suavizam boicote econômico americano; de Eisenhower, na década de 1950, à Obama, com agravantes nos governos democratas de Kennedy e Clinton, o que se quer é matar o sonho socialista; que tal compreender Cuba em lugar de só atacá-la?



Marco Damiani, Brasil 257





A partir da maior ilha do Caribe, cercada de capitalismo por todos os lados, o comandante Fidel Castro ainda parece estar, aos olhos de muitos, de boina militar, grossos óculos de grau e metralhadora em punho. No auge da forma, ao lado de Guevara e Cienfuegos. Afinal, continua a maior potência econômica da terra a querer derrubá-lo. É assim desde a imposição pelos Estados Unidos, em 1958, às vésperas da vitória da revolução popular, do boicote econômico. Obra do presidente republicano (e general) Dwight Eisenhower, ampliada pelos democratas John Kennedy e Bill Clinton, mantida sem cerimônia por Barack Obama. Lá se vão 54 anos jogando contra.



Agora, a estratégia econômica de cerco a Cuba é acrescida de uma jovem face política. Sob os auspícios da Sociedade Interamericana de Imprensa, entidade fundada em Washington D.C., em 1926, com sede permanente na Flórida, em Miami, e cuja próxima assembléia geral está marcada para Denver, no Colorado, a blogueira Yoani Sánchez começou pelo Brasil uma viagem a nove outros países. Tem um recado na ponta da língua: quer democracia para Cuba.



A que tipo de democracia ela se refere não fica bem claro. Seria, por exemplo, o regime que os americanos implantaram no Iraque, com George W. Bush e Barack Obama? Ou, antes, na década de 1980, naquela que resultou da invasão a outra ilha caribenha, Granada, sob os mariners de Ronald Regan? Talvez a democracia que vigore na vizinha Jamaica, que ostenta na capital Kingston a considerada maior favela do mundo, Trenchtown? Ou a democracia como a monitorada no Líbano, onde qualquer um pode vencer as eleições sem protestos, à exceção do Hizbollah, preferido da maioria? A democracia imposta à Palestina? Quem sabe democracias como as existentes nos países africanos, entregues à própria sorte?"


Matéria Completa, ::AQUI::





Enviada por: Nogueira Junior / 21:570 Comentários


* Artigo / Crônica, Cuba





Do Blog BRASIL! BRASIL!


Os segredos do Opus Dei - Grande Investigação - III

Posted: 19 Feb 2013 03:11 AM PST









Património de 50 milhões nas mãos do Opus Dei


Bens ultrapassam os 50 milhões de euros, impulsionados pelos quase 42 milhões da Fundação Maria Antónia Barreiro. Um hotel, uma escola superior, dezenas de imóveis, uma financeira e até uma escola de futebol fazem parte das estruturas controladas pela obra, através dos seus membros, embora legalmente não exista qualquer ligação.


O registo comercial é claro: o Opus Dei em Portugal só é dono de três jazigos. Porém, as ações da obra ocorrem num património muito mais vasto, controlado por membros da organização e superior a 50 milhões de euros. Colégios, prédios devolutos, terrenos, um hotel, uma escola superior e até uma sociedade de capital de risco fazem parte do universo patrimonial do Opus Dei.


No registo comercial não há qualquer fração deste património em nome do Opus Dei, mas os administradores confirmam a ligação à obra, que, aliás, foi assumida ao DN pela própria cúria do Opus Dei em Portugal. Os imóveis que servem de suporte à obra são propriedade de cooperativas, de associações e da Fundação Maria Antónia Barreiro, que detém os principais equipamentos. Juntando as dezenas de estruturas, prédios e palacetes de associações e cooperativas ao património declarado às Finanças pela fundação, o valor ultrapassa facilmente os 50 milhões de euros.


O facto de o património da obra estar disperso já levou a acusações públicas de tentativa de ocultação de riqueza. O líder do Opus Dei em Portugal, José Rafael Espírito Santo, garante que "ninguém nega" que estas atividades estão ligadas ao Opus Dei e que este tipo de modelo "é uma questão de princípio, não de estratégia" (ver entrevista nas págs. 34 e 35). Assume, portanto, que este património milionário é gerido por membros da obra , sendo, simultaneamente, o suporte material do Opus Dei.


A organização admitiu ao DN que, apesar de legalmente não haver ligação, "a nomeação de dirigentes para estas instituições conta habitualmente com o parecer da cúria do Opus Dei", não sendo, porém, "vinculativo". Mesmo sem esse parecer, o Opus Dei está presente na direção das mesmas, sendo a esmagadora maioria dos administradores membros da obra. É o caso da Fundação Maria Antónia Barreiro.


Fundação avaliada em 41,8 milhões


Só o património da fundação, de acordo com dados do Governo português, está avaliado em 41,85 milhões de euros, o que significa um acréscimo de quase 1200% do património desde que a instituição foi criada, há 27 anos. A entidade tem três administradores, todos membros do Opus Dei, sendo que dois deles são vitalícios: José Afonso Gil (o presidente) e José Alves Mendes. O terceiro é Jon Velasco (o número dois do Opus em Portugal), indicado por uma entidade também da órbita do Opus Dei: a Sociedade Lusitana de Cultura.


Ao DN, o presidente, José Afonso Gil, explicou que a fundação foi criada "por vontade de Maria Antónia Barreiro, que me incumbiu, enquanto testamentário, de formar esta fundação com os seus bens", mas "não entrou dinheiro nenhum de fora, eu é que rentabilizei o património, atualizei rendas, vendi coisas velhas e construí novas".


No entanto, reconhece que "a fundação é um mecenas que já emprestou vários milhões à atividade do Opus Dei". José Afonso Gil admite que todas as atividades da fundação "são deficitárias" e os "prejuízos de milhões são colmatados com donativos que são feitos por membros da obra".


O oratório de S. Josemaría Escrivá de Balaguer, no Lumiar, em Lisboa - que é um dos principais edifícios da obra em Portugal - é propriedade da fundação, bem como um dos mais importantes colégios do Opus Dei: o Montes Claros. A residência com o mesmo nome é igualmente propriedade da instituição.


O património será em breve enriquecido com um novo edifício. "Vou construir uma nova residência na Alameda da universidade em Lisboa. Só o terreno custou dois milhões de euros. Ainda tenho de arranjar 400 mil euros que faltam", explicou ao DN José Afonso Gil. Esta nova residência universitária a erigir em Lisboa, no Campo Grande n.º 189, será denominada de Colégio Universitário dos Álamos - mais uma residência que terá formação do Opus Dei.


Entre os vários imóveis detidos pela Fundação destacam-se os que se situam em Lisboa, na zona de Marvila, na Rua Fernando Palha, e no arruamento que tem o nome do avô de Maria Antónia Barreiro: Rua José Domingos Barreiros. Tudo começou quando José Domingos Barreiros fundou no Poço do Bispo a sua firma comercial de vinhos, por grosso e para exportação, e se tornou conhecido armazenista de vinhos da zona oriental da cidade. O negócio foi continuado pelo seu filho Acácio Domingos Barreiros (pai de Maria Antónia, que herdaria os imóveis). Hoje, a fundação mantém aí diversos edifícios, pretendendo vender alguns.


O Hotel Três Pastorinhos, em Fátima, é outro dos principais ativos da fundação. A sua importância não está relacionada com os lucros, mas com o facto de servir de base logística para ações da obra. Está também aberto ao público, mas nem por isso se torna lucrativo, embora signifique cerca de um milhão de euros anuais em receitas. "Fica ela por ela: as receitas são quase iguais aos custos", explica José Gil.


Processo de meio milhão de euros


Além dos donativos dos membros da obra, a fundação também procura financiar a atividade com negócios imobiliários, como a venda de património. Uma dessas ações valeu até um processo em tribunal.


O DN descobriu um processo judicial intentado contra a fundação, estando em causa um prédio na Rua dos Correeiros, na Baixa de Lisboa. Três estabelecimentos comerciais (Espingardaria Belga de José Nunes, Nunes Toucedo & Companhia e Marques e, ainda, Martinho e Marques) intentaram uma ação cível no valor de 528 962,22 euroeuros contra a Fundação Maria Antónia Barreiro.


O processo (1553/11.3TVLSB.l1) começou na primeira instância e está relacionado com a referida necessidade de venda de património antigo para obtenção de fundos de financiamento para as atividades da fundação, nomeadamente os prejuízos dos colégios e outras entidades do Opus Dei. "Em causa está o prédio onde funciona o restaurante João do Grão. Pus aquilo em propriedade vertical para que os inquilinos comprassem, mas eles queriam o prédio de borla", lamenta José Afonso Gil.


O presidente da fundação diz ainda que estabeleceu no contrato de compra e venda que o prédio só poderia ser vendido na totalidade, por um valor de 770 mil euros. Só que, de acordo com José Afonso Gil, os inquilinos só queriam ficar com algumas parcelas, daí terem levado a tribunal a instituição. A fundação ganhou o processo na primeira instância, encontrando-se agora no Tribunal da Relação de Lisboa.


Teia patrimonial do Opus Dei


Além dos administradores, o Conselho-Geral da Fundação Maria Antónia Barreiro também é composto por membros da obra, como o antigo presidente do Parlamento Francisco Oliveira Dias, o banqueiro Câmara Pestana ou Pedro Rosa Ferro. Por outro lado, foi a fundação que doou à AESE (a Escola Superior de Negócios do Opus Dei) o terreno no Lumiar onde foi construída a escola: um edifício envidraçado similar a qualquer polo universitário. José Afonso Gil, Osvaldo Aguiar e José Fontes (membros da obra e também administradores da fundação) fizeram - a par de figuras como ex-banqueiro Jardim Gonçalves - parte do rol de fundadores da AESE.


Sem surpresa, dado todas estas ligações, a direção da AESE assim como o corpo docente são maioritariamente compostos por membros da obra (ver infografia).


Uma Nave(s) financeira


A AESE é também a maior acionista da Naves - Sociedade de Capital de Risco, detendo 11,76% das ações. O atual secretário de Estado das Finanças e cooperador do Opus Dei, Manuel Rodrigues, foi nomeado em setembro de 2012 - menos de dois meses antes de tomar posse no Executivo de Pedro Passos Coelho - para diretor-geral desta sociedade que, por sua vez, tem participações em empresas ligadas às áreas da saúde e da energia.


A participação mais pequena da Naves é na empresa de energia Self Energy (1,96%), depois de ter vendido 57% da posição no dia 17 de dezembro de 2010 por 6,5 milhões de euros ao grupo Soares da Costa. A sociedade detém também 14,29% na Várzea da Rainha Impressores, empresa presidida pela ex-deputada do PSD e ex-dirigente do PCP, Zita Seabra. Contam-se ainda participações na consultora Human Talent e na empresa de consultadoria e gestão imobiliária In Time, que, por sua vez, é detentora da Superball - uma academia de futebol que funciona em Telheiras.


João Leite Machado, do Opus Dei e sócio gerente da In Time, é também administrador de uma das muitas cooperativas que são proprietárias de colégios do Opus Dei: a Socei/Colégios Fomento. Os colégios do Opus Dei são um dos pontos de conflito com outros membros da Igreja Católica. O bispo emérito de Aveiro, António Marcelino, considera anormal que o Opus Dei não aceite que "os colégios sejam escolas católicas segundo o direito canónico e as orientações do episcopado".


As cooperativas são um modelo tão usado pela obra que até a própria sede, no Palácio do Lumiar, está no nome da COFIC, que tem igualmente como administradores membros da obra. O próprio vigário regional, José Rafael Espírito Santo, reconhece que faria sentido a sede da obra estar legalmente vinculada à organização. "Optou-se por este modelo, mas não foi para esconder, foi uma mera opção, que acontece em parte porque o Opus Dei aqui em Portugal não tem ainda uma dimensão que possa justificar criar essa burocracia", clarificou ao DN.


Dos 35 centros/residências de numerários e dezenas de clubes recreativos que o Opus Dei tem dispersos pelo País, nenhum está em nome da obra ou da Igreja; estão espalhados por dezenas de cooperativas ou mesmo associações.


Há ainda variadíssimas instituições promovidas por membros da obra e que o próprio vigário regional invoca orgulhosamente. Destacam-se a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Rural, a IPSS Emergência Social, a Associação Criança e Vida (Porto) e a Gaivotas da Torre (que cuida de crianças desfavorecidas), a Associação "Quantum Satis"(que dá apoio a pais de crianças portadoras de deficiência) e a ONG Atlas em Coimbra, que conta com várias atividades de ação social.


Financiamento da obra


Como estas estruturas não são lucrativas, o financiamento da obra está assente em donativos. De acordo com o líder do Opus Dei em Portugal, os membros da obra são incentivados a dar dinheiro em específico a uma associação ou atividade. Já os centros (residências de numerários) mantêm-se em funcionamento com o salário ganho pelos numerários nas suas atividades profissionais e que é dado, quase na totalidade, ao diretor do centro, que depois gere as despesas. Muitos dos supranumerários (membros casados) são abastados e dão à obra tanto quanto a um filho. Estes donativos ajudam também a sustentar os sacerdotes da organização.


O Opus Dei em Portugal garante ainda não receber financiamento estrangeiro, embora admita que possa haver empréstimos entre instituições congéneres. Por hipótese, a AESE poderia pedir dinheiro à sua homóloga de Navarra: a escola de negócios IESE.


Testamentos para a vida?


Outro dos pontos importantes de financiamento do Opus Dei e que ajudam a suportar este vasto património e as diferentes atividades são os testamentos. Os membros, em especial os numerários, são incentivados a fazer um testamento em que deixam tudo a uma das estruturas da obra, normalmente às cooperativas. A Fundação Maria Antónia Barreiro resultou disso mesmo, sendo o mais generoso donativo alguma vez feito à obra em Portugal e um dos maiores ao nível mundial. Hoje, se não existissem os imóveis da fundação (são mais de 80), a atividade do Opus Dei no País estaria francamente diminuída.


Assim, todos os numerários, pouco depois de aderirem à obra, fazem o seu testamento. Porém, vários ex-membros queixaram-se ao DN do facto de o documento não ter sido devolvido após abandonarem a instituição. Entre os vários testemunhos recolhidos pelo DN, só o economista do Porto João Pinto não se coibiu de dar a cara. "Saí da organização há 19 anos e ainda não me devolveram o testamento. Estou a tratar de uma forma jurídica do anular", lamenta o ex-numerário. João Pinto teme que caso lhe "aconteça algo, a herança vá para o Opus Dei e não para a família", isto porque, no documento, estava explícito que a decisão era inalterável e que deixaria tudo à obra.


O responsável pelo Gabinete de Comunicação do Opus Dei, Pedro Gil, formado em Direito, explicou que esta é uma não-questão porque "legalmente basta fazer um testamento para que o outro seja alterado". Mas este esclarecimento não descansa João Pinto, que em conjunto com um grupo de ex-membros está a estudar uma forma de anular o testamento deixado ao Opus Dei.

Rui Pedro Antunes
No Diário de Notícias
Veja também: Os segredos do Opus Dei - Grande Investigação - I - II






Postado por zcarlos ferreiraàs 23:00Nenhum comentário:


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Marcadores: ICAR, Opus Dei, Religião





Também do Blog COM TEXTO LIVRE.


Collor cobra do Senado julgar o Prevaricador

Posted: 19 Feb 2013 03:06 AM PST














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Do Blog COM TEXTO LIVRE.


Uma Rede Para Dar Sustentabilidade a Marina?

Posted: 19 Feb 2013 02:57 AM PST








Ao que tudo indica, o novo partido pré lançado por Marina Silva e Heloisa Helena, a Rede Sustentabilidade, que busca agora as 500 mil assinaturas para dar ingresso no Tribunal Superior Eleitoral, deve servir para lançar a ex-Ministra ao Palácio do Planalto em 2014, mas para isso a legenda precisa estar apta até outubro deste ano.


"Somos uma rede, estamos fazendo esforço para a criação de um novo partido político. Nós somos uma comunidade de pensamento. Estamos no esforço de que isso se viabilize. Depois é que vem o processo de registro", disse Marina Silva.





O novo partido tem como base em seu programa a Sustentabilidade, nas mais diversas dimensões, política, econômica, ambiental... Quanto as alianças partidária, elas devem seguir a coerência programática. Já os filiados podem divergir sobre alguns temas, desde que estejam conectas a rede voltada a sustentabilidade.


Mas a falta de posicionamento do futuro partido, expressado por Marina, como nem de esquerda e nem direita, remete-a uma agremiação em cima do muro, já que isso lhe causou as primeiras críticas, e a semelhança de proximidade com o PSD de Kassab, com um perfil bastante conformista.


Outros fatos que geram questionamentos, são a ausência de posicionamentos sobre alguns dos temas complexos, como casamento gay, aborto.... E ainda a não exigência da ficha limpa para o ingresso na sigla, já que o partido surge fazendo críticas as "formas tradicionais da política".


Assim, a Rede Sustentabilidade, deve conseguir seu registro, mas surge com um caráter fundamentalista religioso, e não deve ser uma "novidade e inovação" na política brasileira.


Postado por Joel Santanaàs 2/19/2013 04:11:00 AMNenhum comentário:





Do Blog do Joel Santana.


Manifestantes impedem exibição de filme com presença de dissidente cubana

Posted: 19 Feb 2013 02:51 AM PST
















FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A FEIRA DE SANTANA


Grupos de manifestantes ligados a movimentos estudantis e sociais, ao PC do B e ao PT impediram nesta segunda-feira (18) a exibição de um filme em Feira de Santana, na Bahia, com a presença a blogueira cubana Yoani Sánchez.
Aos gritos de "traidora", "Cuba sim, ianques não", os militantes tomaram o salão da Casa do Saber, um planetário cedido pela prefeitura para a exibição de "Conexão Cuba Honduras", do cineasta baiano Dado Galvão, que tem como uma das protagonistas a ativista cubana, que chegou ontem ao Brasil.
Quando Sánchez chegou ao local, os ânimos se exaltaram e a blogueira chegou a ser recolhida na sala de diretoria, enquanto o senador Eduardo Suplicy (PT) tentava uma negociação com os manifestantes.
Com chapéu com estrela do Che Guevara, o ex-vereador do PT Angel Almeida negociou a mudança do evento: de exibição de documentário a debate, com participação dos militantes.
Quase uma hora depois, a blogueira que pode sair de Cuba após 20 tentativas frustradas, finalmente começou a falar, de pé, por 15 minutos: "Vivo numa sociedade onde opinião é traição", começou.
As vaias tomaram mais uma vez o ambiente --o vereador paramentado de Che mais uma vez conteve os ânimos. E foi assim em vários momentos.
A exibição frustrada foi o auge de uma jornada já tumultuada por protestos, que começaram na primeira escala de Sánchez, em Recife --ela teve até o cabelo puxado--, e seguiram em seu desembarque em Salvador.
"Protesto faz parte da democracia, agressividade não", disse Dado Galvão. "É uma cidade pacata", queixou-se. "É o que a 'Veja' disse que ia acontecer",
"Acabou tensionando tudo", admite Jader Dourado, do movimento de bairros de Feira de Santana e que foi candidato a vereador pelo PT na cidade.
Ele negou qualquer orientação nacional para a mobilização. "Soubemos da visita e fizemos uma reunião com as organizações na sexta-feira. Era um convite aberto e irrestrito."
Na platéia, líderes do protesto no aeroporto de Salvador ajudavam a mobilização local. Entre eles, Caio Botelho, da UJS (União da Juventude Socialista), ligada ao PC do B. Panfletos contra a blogueira
Ambos prometem repetir os protestos na agenda de hoje de Sánchez, que inclui um debate em uma universidade de Feira de Santana. Em São Paulo, para onde Sánchez segue amanhã, os protestos também devem ser organizados, informamram os militantes.
"Todo mundo está se organizando em todo o território", diz Dourado.


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