sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Quem é o Sr X que gravou a compra da reeleição de FHC


SARAIVA 13


Cade impõe derrota à Globo e seu cartel publicitário

Posted: 30 Aug 2013 02:12 PM PDT


grilhaoglobo

Cade impõe derrota à Globo e seu cartel publicitário

30 de agosto de 2013 | 17:42
Alertado pelo Paulo Henrique Amorim – e seu afiadíssimo Conversa Afiada – fico sabendo que a Globo terá de por fim à prática anticoncorrencial de captação de anúncios nos jornais do grupo: O Globo, Extra e Expresso.
A coisa funcionava assim: preços especiais para quem anunciasse em todos os jornais, ou com exclusividade para estes ou, ainda, de forma "casada" com a Rede Globo de Televisão. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – o Cade –  determinou ontem a cessação imediata "das práticas com possíveis efeitos anticompetitivos".
A investigação começou em 2005 a partir de denúncia dos veículos Jornal do Brasil e O Dia. A prática anticompetitiva adotada pela Infoglobo, emprega global controladora dos jornais, segundo a representação,  "consistiria na imposição de exclusividade na compra de espaços para publicação de anúncios publicitários; concessão de descontos condicionados à compra de espaços publicitários em mais de um jornal editado pelo grupo Globo; concessão de condições diferenciadas para divulgação de propaganda em televisão aberta, em decorrência de a Rede Globo de Televisão pertencer ao mesmo grupo econômico da acusada; comercialização do jornal Extra com preço de venda ao leitor abaixo do custo; e fornecimento de espaço de propaganda abaixo do preço de custo no Extra".
O Cade impôs uma multa de R$ 2 milhões à Infoglobo.
Pena que demorou tanto que o Jornal do Brasil teve de sumir das bancas e se limitar à internet.
Antes tarde do que nunca, porém.
Por: Fernando Brito

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Do Blog TIJOLAÇO.

Laser invade estúdio da TV Globo

Posted: 30 Aug 2013 02:08 PM PDT

Por Altamiro Borges

Na noite desta quinta-feira (20), o estúdio do telejornal SPTV, da Globo, foi "invadido" por um raio laser verde que atingiu o rosto da apresentadora Monalisa Perrone. "Foi um ato estético simbólico", explicou à revista CartaCapital o artista Paulinho Inn Fluxus, do coletivo Tanq-Rosa-Choq. A manifestação artística serviu como preparação do "segundo ato na Globo contra o monopólio da mídia", marcado para esta sexta-feira, às 17 horas, na porta da emissora em São Paulo.
"Paulinho conversou com CartaCapital da porta da emissora, enquanto aguardava a chegada dos outros militantes, que foram abordados por seguranças da Globo e PMs 'para averiguação'. Ainda de acordo com o artista, o ato foi um chamado para o protesto que acontecerá nesta sexta-feira, pedindo a democratização dos meios de comunicação, objeto de atuação do movimento Ocupe a Mídia. Foi a segunda vez que o estúdio da emissora em São Paulo sofreu esse tipo de ataque. A primeira foi no dia 11 de junho deste ano, e a luz verde atingiu o apresentador Carlos Tramontina", relata o jornalista Lino Bocchini, da CartaCapital.
Reproduzo abaixo o manifesto que convoca o ato, publicado em evento no Facebook:

"Nos protestos que ocupam as ruas do país desde junho uma frase sempre está presente: 'O povo não é bobo, fora Rede Globo'. A poderosa emissora é o maior símbolo da concentração midiática no país. Em São Paulo, no dia 11 de julho, mais de 2 mil pessoas realizaram uma marcha diante da sede da TV Globo. Com muito criatividade e energia, a marcha pacífica criticou o monopólio e exigiu a democratização dos meios de comunicação. Agora, em 30 de agosto, uma nova manifestação será realizada novamente em frente ao prédio da emissora.

Queremos o fim do monopólio de mídia, respeito a cultura regional com garantias para a regionalização da produção, respeito aos direitos humanos, mais espaço e melhores condições para a comunicação pública e comunitária e a garantia de uma internet livre e de acesso universal.

Para isso pedimos:
1) Fim das licenças de TV e rádio dos políticos foras da lei com a aprovação da ADPF 246 pelo STF http://bit.ly/16Wu19x ;
2) Instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as recentes denúncias sobre sonegação fiscal da Rede Globo;
3) Aprovação da Lei da Mídia Democrática www.paraexpressaraliberdade.org.br ;
4) Votação imediata do Marco Civil da Internet http://marcocivil.com.br/ .

Estas bandeiras, entre outras, são fundamentais para ampliar e radicalizar a democracia no Brasil. Elas são hoje uma exigência de todas as forças políticas e sociais comprometidas com um Brasil mais justo e democrático. Contamos com a presença de todas e todos no grande ato contra o monopólio na mídia."
Postado por Miroàs 12:00  
 

Quem é o Sr X que gravou a compra da reeleição de FHC

Posted: 30 Aug 2013 10:27 AM PDT

O Senhor X era um segredo de polichinelo. O PiG protege tudo do FHC. Até filho que não é dele…
Chega hoje, sexta-feira, 30 de agosto, às livrarias o "Príncipe da Privataria", do jornalista Palmério Dória – autor do best seller "Honoráveis Bandidos",que já vendeu 130 mil cópias.
"O Príncipe da Privataria" é Fernando Henrique Cardoso, muitas vezes chamado de "Príncipe da Sociologia".
"Privataria" está no título de outro best seller da editora Geração, "Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Junior.
Dos 25 mil exemplares do "Príncipe" já impressos, 17 mil chegam hoje, às livrarias de todo o país.
Para isso, foi necessária uma operação de guerra da Geração.
Ela teve que manter em segredo as gráficas que imprimiam, variou as rotas de distribuição e, com isso, evitar vazamentos que antecipassem o lançamento do livro – e processos judiciais de censura.
O editor da Geração, Luiz Fernando Emediato, conta na "Nota do Editor" que um amigo tucano lhe telefonou para pedir que não publicasse o livro e contar que já constituía advogado.
Na verdade, a editora suspeita que o vazamento da notícia do lançamento do livro tenha partido de uma rede de livrarias paulistas, notoriamente tucana, ao saber da chegada dos exemplares.
O "Privataria Tucana" foi boicotado por algumas livrarias de São Paulo, apesar de se tornar um best seller em poucos dias.
Ser um best seller é o destino que espera "O Príncipe da Privataria".
Entre as revelações está a identidade do "Senhor X", personagem de uma série de reportagens assinadas pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha.
O "Senhor X" gravava as conversas dos deputados comprados para aprovar a reeleição do Fernando Henrique, em 1997, e entregava a Rodrigues.
Numa série de reportagens, depois de denuncia da compra de votos feita pela CNBB, Conferência Nacional dos Bispos, Rodrigues reproduzia as gravações que recebia do "Senhor X".
E jamais o identificou.
Nem o PiG jamais se interessou em saber quem era o "Senhor X".
Foi o que fez Palmério.
Ainda na Nota do Editor, Emediato conta que, um dia, num encontro em San Francisco, nos Estados Unidos, Fernando Henrique, em conversa com o sociólogo Bolivar Lamounier e ele, Emediato, teria se referido ao escândalo de Caixa Dois de PC Farias:
Nenhum partido e nenhum candidato pode prescindir de recursos ilegais.
"Mas, a diferença entre 'nós' e 'eles' – disse FHC – é que 'nós' gastamos nas campanhas enquanto 'eles' enfiam boa parte em seus próprios bolsos.
O livro descreve pormenorizadamente a Privataria desenfreada – e especial atenção merece a venda da Vale do Rio Doce por um terço do que valia.
E, nela, o papel decisivo de Ricardo Sérgio de Oliveira.
E a pressão "irresistível" do Padim Pade Cerra, como o próprio FHC reconhece neste vídeo.
Ricardo Sergio de Oliveira – um nome que não se deve, por cortesia, pronunciar na frente de um tucano – , depois, reaparece, com raro brilho, na privatização das teles: "só um bobo dá a telefonia para estrangeiros", disse Bresser-Pereira, antes mesmo de deixar o PSDB.
Ricardo Sérgio é o "Mr Big", o cérebro articulador das operações do clã Cerra na Privataria Tucana do Amaury.
Palmério descreve, também, a tentativa de vender a Petrobrax.
Trata da relação monetária entre Fernando Henrique e um de seus principais financiadores, José Eduardo de Andrade Vieira, então dono do Bamerindus.
Palmério desmistifica o "Príncipe dos Sociólogos": FHC levou bomba duas vezes na admissão ao Colégio Militar e uma, ao tentar entrar para Faculdade de Direito da USP.
Um 'jenio'…
No PiG…
Sobre o 'jenio', leia, ali, o que Millôr Fernandes e João Ubaldo Ribeiro diziam do 'jenio'…
Palmerio traz uma tabela com tudo o que o FHC vendeu.
E outra que compara o desempenho do Presidente FHC com o Presidente Lula: é uma surra, como demonstrou João Sicsú.
E mostra, com detalhes, a cumplicidade da Globo, do Padim Cerra – e do PiG – na operação de abafa do que poderia ser um obstáculo à carreira de Fernando Henrique: o filho de uma repórter da Globo, em Brasília, e sua rápida remoção para Lisboa e Barcelona.
O ansioso blogueiro entrevistou nessa quinta-feira (29), por telefone, o autor do livro, o jornalista Palmério Dória.
Paulo Henrique Amorim
Acompanhe a conversa, com modificações para facilitar a leitura.
PHA: Esse livro tem uma revelação – entre muitas – que é a identidade do "Senhor X", o homem que conta tudo sobre a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Palmério, quem é o "Senhor X"?
Palmério: O "Senhor X" é uma eminência parda do Acre, isso a gente percebeu logo que o encontrou.
Uma figuraça, elétrica!
Ele é dono de uma retransmissora do SBT; dono de acadêmias de ginástica; prédios e até de um cemitério.
Na campanha da reeleição, ele pegou pela proa a bancada acreana e tirou deles a confissão de que a reeleição estava sendo comprada pelo Serjão Motta (ex-ministro das Comunicações do Governo FHC); Orlei Cameli, então governador do Acre; e pelo Amazonino Mendes (ex-governador do Amazonas).
Isso era só a frente acreana. Na verdade essa compra, pelas contas do Senador Pedro Simon (PMDB-RS), chega a 150 deputados, pelo menos.
PHA: Ele (o "Senhor X") se chama Narciso Mendes, não é isso?
Palmério: Isso, chama-se Narciso Mendes.
É um potiguar; passou por Belém; casou com uma moça chamada Célia; foi viver no Acre e fez a vida lá.
Foi deputado na Constituinte, depois não se reelegeu, mas a mulher dele se elegeu. Daí ele tinha acesso livre ao Congresso.
Como é um cara muito simpático, despachado, desempenado, ele foi procurado pelo repórter Fernando Rodrigues, da Folha, que através de uma intermediação feita pelo Carlos Aírton – outro deputado da época (também do estado do Acre) – Narciso começou a gravar com um gravadorzinho pequenino, que o Fernando Rodrigues tinha, japonês.
Nem precisava perguntar, as pessoas já chegavam contando tudo.
Isso dessa porção acreana da compra de votos.
Agora, o Narciso é também um segredo de polichinelo, né?
PHA: Por quê?
Palmério: Porque todo mundo sabe que esse homem existe, que é o Narciso Mendes, e ninguém se ocupou, ninguém quis ouvi-lo; chegar lá e dizer: "então, o senhor é o "Senhor X", vamos conversar".
PHA: E o Fernando Rodrigues reproduziu as gravações na Folha…
Palmério: O Fernando Rodrigues reproduziu, essa matéria teve grande repercussão, o Fernando Rodrigues na época foi capa na revista Caros Amigos. Aliás, a capa foi o próprio gravador que ele usou nas gravações com o "Senhor X".
Pena que tenha chegado dez dias depois de a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) – que naquela época era a CNBB de guerra – denunciar que havia um esquema de compra de votos. Algum tempo depois, veio a matéria (da Folha).
PHA: Então, o Narciso Mendes gravou, passou a gravação ao Fernando Rodrigues, que transcrevia a gravação e sempre se referia a ele, Narciso, como "Senhor X"?
Palmério: Sempre se referia a ele como "Senhor X", e assim ele apareceu na capa de Caros Amigos.
PHA: Por que o "Senhor X", que era um segredo de polichinelo, resolveu sair da toca e se identificar agora?
Palmério: Ele passou por maus bocados de saúde e achou que tinha de contar essa história antes de morrer.
Mas, o fato é que ele está muito longe disso, ele tem saúde para dar e vender e, seguramente, vai viver mais do que eu.
Ele tem um cemitério lá, né? Ele me levou para conhecer o cemitério e eu me candidatei a uma vaga para quando eles implementarem a cremação.
PHA: Você diz que as gravações se referem à compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique na bancada do Acre. Quanto se pagava por deputado na bancada do Acre?
Palmério: Pagava 200 mil reais. Era um esquema dos tempos dos coronéis, pagava-se em cheque.
Era uma espécie de pré-pago. Depois (de votar) eles trocariam o cheque.
Mas, ai, alguém os advertiu: cheque, né? É como alguém dar um cheque para um traficante – não estou comparando os deputados com os traficantes, mas é por ai.
Ai alguém falou: "é melhor pagar em dinheiro". Ai passaram a fazer o pagamento em dinheiro, os deputados saiam com sacolas de dinheiro.
PHA: E quem é que comprava?
Palmério: Nessa operação, no caso do Acre, o Amazonino Mendes, então governador do Amazonas; o Orlei Cameli, do Acre, e outros que eu não sei.
Mas, o Acre é apenas uma ponta, como o Pedro Simon deixa claro.
PHA: O seu livro fala que, nas conversas (gravadas) aparecia claramente, como última instância do processo, o Sérgio Motta, ministro das Comunicações do Fernando Henrique.
Palmério: Isso. Aparece na época claramente nos jornais. Publicaram o envolvimento dele, as acusações contra ele.
E depois, o Fernando Henrique, sem citar o nome de Narciso Mendes, fala desse episódio no livro "Arte da Política" – um catatau de umas setecentas páginas, naquele estilo gorduroso de que você fala, né?
PHA: Isso, cheio de colesterol…
Palmério: Cheio de colesterol!
O fato é que é segredo de polichinelo, Paulo, porque todo mundo sabia quem era a peça, quem era a figura, quem fez as gravações. A certa altura do livro, o Fernando Henrique, sem citá-lo, começa a falar dele, começa a desqualificá-lo.
Mas, o fato é que falaram em CPI nessa época, e não houve CPI. A Comissão de Constituição e Justiça ouviu alguns deputados – como você sabe, dois deputados acreanos renunciaram logo em seguida, sobre pressão.
Muito bem, o fato que é que quando se falava em "Senhor X", ninguém quis ouvi-lo, nem CPI nem a Comissão de Constituição e Justiça.
PHA: Então são 200 mil em dinheiro, para a bancada do Acre. O Pedro Simon calcula que tenham sido comprados 150 deputados. Então é 200 mil, vezes, 150, não é isso? E em dinheiro vivo!
Palmério: Em dinheiro vivo! Bufunfa; maçaranduba; e em sacolas.
E eu acredito que os comprados do "sul maravilha" não se venderam por 200 mil reais.
PHA: Então deve ter sido mais? Mais de 30 milhões de reais?
Palmério: Eu acho que sim, acho que sim.
O problema do tucanato é o seguinte: eu até te perguntei de quanto deveria ter sido a roubalheira e você não consegue mensurar. Eu acho que nem um computador de última geração desses da NASA consegue mensurar a escala de roubo quando você fala de tucanato.
PHA: Agora tem esse negócio de Trensalão.
Palmério: É, não dá pra você calcular…
PHA: Palmério, o Fernando Henrique já se referiu a esse episódio dizendo que ele e o PSDB não precisavam comprar ninguém, porque a maioria absoluta era a favor da reeleição. No seu livro,o Narciso Mendes contesta esse argumento. Como é que o Narciso contesta isso?
Palmério: Ele diz que, por exemplo, o Orlei Cameli não se candidatou à reeleição.
Já começa por ai. No caso acreano, o governador não se candidatou à reeleição. Ele desmonta a tese do Fernando Henrique com esse simples fato.
PHA: Outro argumento do Fernando Henrique é que ele não precisava (buscar a reeleição), mas quem precisava eram os governadores, que estavam tão interessados na reeleição quanto ele. Porque se beneficiariam. Então, pelo mesmo raciocínio do Cameli, você desmonta esse argumento.
Palmério: Claro, Claro, sem a menor dúvida.
Então, você vê o esforço que foi feito para ele ( Narciso) não ser ouvido. Como se passam 13 anos e esse cara nunca foi procurado para falar? Nunca.
PHA: Você acredita que o Luís Eduardo Magalhães – você cita ele no seu livro como presidente da Câmara – interveio nesse processo bombardeando a ideia de uma CPI, é isso?
Palmério: Sim, sim, foi criado ali um bloqueio total.
Era o bate-bola permanente entre os dois, os dois que faleceram, o Luís Eduardo e o Serjão.
O Serjão era o grande operador, ele e seu projeto de 20 anos (de tucanos no poder).
PHA: Você reproduz no livro uma frase muito interessante do Serjão: "95% das coisas que eu digo foi o Fernando Henrique quem falou; os os outros 5% é o que ele pensa e não diz".
Palmério: Ou seja, é impossível, que o Fernando Henrique não soubesse do que estava rolando nos bastidores.
O desconforto com o qual ele fala disso no livro é a maior bandeira.
PHA: O livro "Príncipe da Privataria" é, na verdade, um perfil muito rico, muito detalhado, uma pesquisa minuciosa feita por você e pela sua equipe, e que trata de muitos assuntos.
Trata da Privataria de uma forma geral; trata de outros tipos de financiamento da campanha do Fernando Henrique, como a ligação dele com o então presidente do Banco Bamerindus (Andrade Vieira); trata do processo vil que foi a venda da Vale do Rio Doce.
Tem um episódio muito importante narrado pelo delegado Protógenes Queiroz, que é uma ligação muito mal explicada pelo Fernando Henrique – a relação dele com títulos da dívida externa brasileira em posse do banco francês Paribas.
Palmério: De quando ele era ministro da Fazenda e o Armínio Fraga era o homem do Banco Central.
PHA: Tem um componente importante desse seu livro que é a cumplicidade da imprensa brasileira no episódio do filho que o Fernando Henrique Cardoso pensou por muito tempo ter tido com uma jornalista da TV Globo.
Qual é a relação desse episódio com a TV Globo? Como que a Globo participa desse processo de acobertar um fato público, que é o presidente da República ter um filho, ou supor ter um filho, com uma jornalista de vídeo, da emissora de televisão mais vista do país.
Onde se casam – sem trocadilhos – Fernando Henrique Cardoso e a Globo nesse caso do filho que ele reconheceu e que, na verdade, não era dele.
Palmério: É o Proer da imprensa, eis aí uma tese de doutorado, Paulo Henrique. A figura central da TV Globo nesse caso é o Alberico Souza Cruz – que tomou o lugar do Armando Nogueira depois que manipulou aquele debate Lula x Collor.
Então, ele passou a circular com desenvoltura por Brasília.
Ele era amigo da Míriam Dutra (jornalista que teve o suposto filho de FHC) – ela era subordinada dele, né? – e era muito amiga da Rita Camata (ex-deputada federal), que, por coincidência, começou a aparecer em todos os espaços (da Globo), especialmente no Jornal Nacional.
Ele (Alberico) era um dos bombeiros. O outro era o José Serra, o planejador; e o Serjão, o operador.
Foram eles que operaram a transferência da Míriam para SIC, (Sociedade Independente de Comunicação), em Portugal (associada à Globo).
Não à toa: o Alberico é padrinho do Tomás (suposto filho de FHC).
PHA: Então, o Alberico remove a Míriam para Lisboa e apadrinha o menino?
Palmério: Apadrinha o menino, depois ela é transferido para Barcelona.
Agora, como houve o Proer dos bancos houve um Proer da imprensa.
Um dinheiro oficial, e até mesmo privado, em uma quantidade imensa, incalculável, para comprar o silêncio da mídia sobre o filho de Míriam Dultra, o "bolsa pimpolho", como muitos denominaram.
Eu acho que todos os veículos de comunicação investigaram o caso, mas não publicaram. Alegaram que era para ter e usar apenas se o concorrente furasse; matéria de gaveta, como se diz.
Isso lembra um arsenal dissuasório, como se diz: "olha, há bombas nucleares suficientes para destruir o planeta 'N' vezes, mas não é para usar, é para ter". Então a chantagem campeia pela imprensa, né?
PHA: Na verdade, o que eu chamo de PIG, aqui, no nosso site, não chegou a usar essa bomba.
Palmério: Não, não usou. E depois na matéria da Caros Amigos nós ouvimos, um a um, os diretores de redação de jornais e revistas da época.
PHA: E isso está no livro também. Palmério, só para concluir: depois de muito tempo, ficou confirmado que o filho que o Fernando Henrique supunha ter não era dele, era de outra pessoa.
E tem no livro – e é evidentemente que não podemos revelar aqui – uma cena de comédia italiana, que é o diálogo de Fernando Henrique e Míriam Dutra depois que ficou comprovado que o filho não era dele.
Palmério: É, um amigo meu disse que deu uma estrondosa gargalhada com o fim do livro.
Agora eu só queria dizer uma coisa para você, Paulo Henrique, esse é um bom livro para ler na Semana da Pátria, não é?
PHA: Aliás, o 7 de Setembro que Fernando Henrique qualificou como uma palhaçada.
Palmério: Exatamente, Exatamente…
PHA: Parabéns, Palmério, depois de desmontar o pessoal do "Honoráveis Bandidos", do José Sarney – quantos livros já vendeu o José Sarney?
Palmério: O Zé Sarney já vendeu cerca de 130 mil livros. Mas, a turma do Zé Sarney, perto dessa turma do Fernando Henrique, não passa de amadores. É outra escala.
PHA: Os "Honoráveis Bandidos" são amadores…
Palmério: É, é outra escala, outra escala…
Serviço:
Príncipe da Privataria, da Geração Editorial;
Páginas: 400;
Preço: impresso, R$ 39,90 / e-Book, R$ 24,90;
À esquerda, Palmério, que deixou para o fim uma estrondosa gargalhada. À direita, Narciso na época das gravações

Narciso, de frente para Palmério

Segundo grande ato contra o monopólio na mídia

Posted: 30 Aug 2013 10:23 AM PDT


CONCENTRAÇÃO, ÀS 17 h, na Praça General Gentil Falcão, de onde sairá a marcha em direção à Globo - São Paulo
Nos protestos que ocupam as ruas do país desde junho uma frase sempre está presente: "O povo não é bobo, fora Rede Globo". A poderosa emissora é o maior símbolo da concentração midiática no país. Em São Paulo, no dia 11 de julho, mais de 2 mil pessoas realizaram uma marcha diante da sede da TV Globo. Com muito criatividade e energia, a marcha pacífica criticou o monopólio e exigiu a democratização dos meios de comunicação. Agora, em 30 de agosto, uma nova manifestação será realizada novamente em frente ao prédio da emissora.
Queremos o fim do monopólio de mídia, respeito a cultura regional com garantias para a regionalização da produção, respeito aos direitos humanos, mais espaço e melhores condições para a comunicação pública e comunitária e a garantia de uma internet livre e de acesso universal.
Para isso pedimos:
1) Fim das licenças de TV e rádio dos políticos foras da lei com a aprovação da ADPF 246 pelo STF http://bit.ly/16Wu19x;
2) Instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as recentes denúncias sobre sonegação fiscal da Rede Globo;
3) Aprovação da Lei da Mídia Democrática www.paraexpressaraliberdade.org.br;
4) Votação imediata do Marco Civil da Internet http://marcocivil.com.br/.
Estas bandeiras, entre outras, são fundamentais para ampliar e radicalizar a democracia no Brasil. Elas são hoje uma exigência de todas as forças políticas e sociais comprometidas com um Brasil mais justo e democrático. Contamos com a presença de todas e todos no grande ato contra o monopólio na mídia.
Como chegar à concentração do ato
A melhor forma de ir até a Praça General Gentil Falcão é de metrô.
Vá de metrô e pegue a Linha Amarela, no sentido Butantã.
Descer na Estação Pinheiros e fazer baldeação para a linha de trem, sentido Grajaú.
Descer na Estação Berrini.
Na saída, caminhar para a Avenida Joel Carlos Borges e virar à esquerda na Rua Sansão Alves dos Santos, para chegar à praça.

Livro-bomba revela como FHC comprou sua reeleição

Posted: 30 Aug 2013 09:56 AM PDT

Lançado por Palmério Doria, "O Príncipe da Privataria" aborda as contradições do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e desnuda um capítulo ainda obscuro da política brasileira: a compra da emenda que permitiu a sua reeleição, em 1998; o livro revela ainda a identidade do "Senhor X", que gravou deputados e denunciou ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, o episódio; trata-se do empresário Narciso Mendes, do Acre, que resolveu contar tudo o que sabia; a obra trata ainda da tentativa de privatização da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobras e também de como a mídia blindou a história do filho de FHC fora do casamento – que, no final da história, não era filho legítimo do ex-presidente.

Brasil 247 - Um livro bombástico chega, neste fim de semana, às livrarias de todo o País. Trata-se de "O Princípe da Privataria", lançado pelo jornalista Palmério Doria, autor do best-seller Honoráveis Bandidos, sobre o poder da família Sarney, e colunista do 247. Desta vez, o foco de Doria é lançado sobre um dos homens mais poderosos e cultuados do Brasil: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No livro, o autor aborda as contradições do personagem e algumas manchas de sua biografia, como a compra da emenda da reeleição e a operação pesada para blindá-lo na imprensa sobre o filho fora do casamento com uma jornalista da Globo, que, no fim da história, não era seu filho legítimo.
Leia, em primeira mão, o material de divulgação preparado pela Geração Editorial, a mesma casa editorial que lançou livros-reportagem de sucesso como Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr., e Segredos do Conclave, de Gerson Camaratti:
O Príncipe da Privataria revela quem é o "Senhor X", o homem que denunciou a compra da reeleição
Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).
Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.
O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o "Senhor X" – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um "segredo de polichinelo" guardado durante anos...
Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o "Senhor X". Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho as "confissões" dos colegas que serviram de base para as reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de S. Paulo em maio de 1997. A série "Mercado de Voto" mostrou da forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição. "Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra fazer a reeleição", contou o senador gaúcho, Pedro Simon. Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais prêmios da categoria no ano da publicação.
Nos diálogos com o "Senhor X", deputados federais confirmavam que haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje. Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.
Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso Mendes – o "Senhor X" –, depois de passar por uma cirurgia complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o que sabia.
O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um encontro com o "Senhor X". Pousaram em Rio Branco, no Acre, para conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.
O "Senhor X" aparece – inclusive com foto na capa e no decorrer do livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo "mais ético" da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado.
20 anos de apuração
Em 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando Henrique e sobre o quadro político brasileiro.
EXÍLIO NA EUROPA
Ao contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane, personagem do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça e é derrotado nas urnas devido a polêmica, FHC preferiu esconder que teria tido um filho de um relacionamento com uma jornalista.
FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são "exilados" na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos anos?
O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa, Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto, já o havia reconhecido.  
Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o patrimônio nacional. "Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo", relatou o jornalista que desvendou o processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado.
O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. "A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula", denuncia o senador paranaense Roberto Requião.
SOBRE O AUTOR
Palmério Dória é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da "imprensa nanica". Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do AraguaiaMataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.
 
Do Blog O Esquerdopata

Globo censura Jorge Pontual e retira do site medicina cubana

Posted: 30 Aug 2013 08:30 AM PDT




Che Guevara efetivou a medicina preventiva e comunitária em Cuba, que foi exportada para inúmeros países e recomendada pela ONU E OMS.
Se você, cidadão brasileiro, for ao site da Globo News e acessar o programa "Em Pauta", não vai conseguir ver e ouvir o jornalista Jorge Pontual, do programa "Sem Fronteiras", que trabalha em Nova Iorque para a organização(?) dos Marinho.
Pontual fala da medicina cubana, dos médicos cubanos e dá exemplos e números relativos aos serviços prestados por eles em diversos países, bem como cita a satisfação das populações locais que são muito agradecidas pelo trabalho comunitário, preventivo e humanizado dos médicos cubanos.
O jornalista expõe como a medicina cubana ficou famosa no mundo e conta que os médicos cubanos capitalistas, em 1958 e 1959, mudaram-se aos milhares para Miami, quando Fidel Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos conquistaram o poder por intermédio da Revolução Cubana.
Os médicos coxinhas são coxinhas em qualquer lugar, a mostrar sem pudor seus preconceitos, interesses financeiros e suas iras contra aqueles que vieram ao Brasil trabalhar para atender o povo brasileiro nos rincões e nas periferias deste País continente, que tem de ser justo e democrático com todos os seus filhos.
O vídeo em que o jornalista Jorge Pontual tece elogios e demonstra admiração pela medicina cubana foi censurado e não está mais no programa "Em Pauta", por motivos óbvios, pois não há quem não saiba que as Organizações(?) Globo efetivam oposição sistemática aos Governo trabalhista da presidenta Dilma Rousseff, assim como fez com o ex-presidente Lula.
Em contrapartida, o internauta vai ver vídeo no "Em Pauta" a colunista conservadora da Folha de S. Paulo e comentarista da Globo News, Eliane Cantanhêde, aquela que disse que o PSDB, partido de direita, é composto por uma "massa limpinha e cheirosa", e que, para agradar seus patrões e a si mesma, combate qualquer iniciativa do Governo trabalhista, que vise atender o povo brasileiro, bem como desenvolver o Brasil.

Cantanhêde chegou a afirmar que os médicos cubanos seriam escravizados e mais uma vez se percebe que a escrava é ela, porque se coloca em uma oposição de capataz do sistema de capitais, das grandes corporações, inclusive a Globo, a optar em servir aos que tem muito em prejuízo dos interesses dos mais pobres, que é a maioria da população brasileira. É isso aí


 Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Globo censura seu jornalista por elogio à medicina cubana

Posted: 30 Aug 2013 08:22 AM PDT


Caiu a máscara, mais uma vez, da censura explícita existente nas Organizações Globo frente a informações que não combinam com a cartilha ideológica dos donos da emissora e da elite que ela representa. 
Desta vez, um vexame explícito. O jornalista Jorge Pontual, no programa Em Pauta, da Globo News, da quinta-feira 29, foi chamado a falar, no telão, sobre a chegada dos médicos cubanos ao Brasil. Ao lado dele, na grande tela, estava a também comentarista Eliane Cantanhêde, que em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo disse que os médicos cubanos chegariam ao Brasil em "aviões negreiros".
A censura foi feita na internet porque Pontual, sem adjetivos, repôs a verdade sobre a medicina e os médicos cubanos.
Ele iniciou dizendo que havia entrevistado a pesquisa americana Julia Silver para o programa que comanda, também na Globo News, o Sem Fronteiras. A partir desta entrevista, Pontual disse o seguinte no Em Pauta:
- Que, após a revolução de 1959, metade dos médicos de Cuba fugiram do país;
- Sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina;
- Diante da iminência do ensino de Medicina acabar em Cuba, o revolucionário Ernesto Che Guevara, que era médico, criou e implantou o sistema de saúde comunitária;
- Graças a esse sistema, milhares de novos médicos cubanos voltaram a se formar e puderam, mais tarde, sair pelo mundo em missões humanitárias;
- Num desses momentos, salvaram 600 mil africanos da cegueira;
- Noutro, fizeram um trabalho excepcional após o terremoto do Haiti;
- Atuaram no sentido de fazer, hoje, com que Cuba tenha índices de saúde melhores do que países como os Estados Unidos e muitos da Europa;
- Levaram a Organização Mundial de Saúde a considerar o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo;
- A resistência das entidades médicas, explicou Pontual, se deu, em outros países, antes do que está acontecendo no Brasil, porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades;
- Finalizou Pontual, cravando: "A Medicina de Cuba é um exemplo para o mundo"
Por tudo isso, Pontual teve seu comentário cortado do site do Em Pauta, da Globo News.
A descoberta da censura foi feita por um leitor do site Tijolaço, que assistiu ao Em Pauta pela tevê e viu o mesmo programa, com a extirpação do comentário de Pontual, na internet.
Para vexame das Organizações Globo, foi possível recuperar o comentário de Jorge Pontual no Em Pauta.
Por volta das 20h30 desta quinta 29, diante da repercussão em tudo negativa da censura, a Globo voltou atrás e postou o comentário de Pontual de volta no site, como se nada tivesse ocorrido. Sem qualquer pedido de desculpas. Mas ai já era tarde. Ao longo das várias horas em que foi cortado, a máscara já havia caído.
Postado por às 11:12Nenhum comentário: Links para esta postagem
 
Também do Blog TUDO EM CIMA

PIB cresce acima da mais otimista das previsões

Posted: 30 Aug 2013 08:18 AM PDT

Terroristas do PiG atropelados pela realidade novamente
Mais uma ducha de água fria nos pessimistas. O IBGE acaba de divulgar, nesta manhã, o PIB do segundo trimestre do ano.

A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.

No primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,6%. Com o número do segundo trimestre, já se tem uma expansão superior a 2%, quando instituições financeiras, como o Itaú Unibanco, vinham apontando um desempenho medíocre, ao redor de 1,7% no ano.
Ontem, durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. "Foi plantado um pessimismo totalmente artificial no País", afirmou, sem antecipar os números do PIB. "Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é olhar para a frente". 
Um dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo, que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários voltaram a apostar no futuro. "Apesar desse pessimismo artificial, a confiança foi restaurada", disse o ministro Mantega.
Abaixo, do noticiário da Agência Brasil: 
Economia brasileira cresce 1,5% no segundo trimestre, aponta IBGE
- Vitor Abdala, Repórter da Agência Brasil

A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2 trilhão no período de abril a junho, segundo dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior. Pelo lado da produção, o principal destaque foi a agropecuária, que teve alta de 3,9% no trimestre em relação ao trimestre anterior. Também registraram crescimento os setores da indústria (2%) e serviços (0,8%)
Pelo lado da demanda, houve crescimento na formação bruta de capital fixo - que representa os investimentos, de 3,6%, no consumo do governo (0,5%) e no consumo das famílias (0,3%). As exportações tiveram alta de 6,9%, enquanto as importações subiram apenas 0,6% no período.
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB teve crescimento de 3,3%. A economia também cresceu 2,6% no acumulado do ano e 1,9% no acumulado de 12 meses.
Agropecuária e construção civil são destaques no segundo trimestre
Os segmentos da agropecuária e da construção civil, com altas de 3,9% e 3,8%, respectivamente, foram os destaques da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.
Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o bom desempenho da agropecuária é puxado pelo aumento da produção de soja, milho, feijão e arroz. "Todos com safra relevante nesse trimestre. E todos com ganho de produtividade, isto é, com um aumento de produção maior do que a área plantada", disse.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,5% no período. Todos subsetores da economia tiveram crescimento. A indústria da transformação e o comércio tiveram alta acima da média, ambos com 1,7%.
Os demais subsetores tiveram as seguintes taxas de aumento: intermediação financeira, previdência complementar e serviços relacionados (1,1%); indústria extrativa mineral (1%); transporte, armazenagem e correio (1%); serviços de informação (0,9%) ; produção e distribuição de eletricidade, gás e água (0,8%); outros serviços (0,7%); atividade imobiliária e aluguel (0,7%); e administração, saúde e educação públicas (0,1%).
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a agropecuária também foi o principal destaque, com alta de 13%. Também cresceram acima da taxa de 3,3% do PIB, os setores da indústria da transformação (4,6%); construção civil (4%); e comércio (3,5%).
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Francisco Almeida 




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