SARAIVA 13 |
- Joaquim Barbosa está rasgando o código de ética dos magistrados
- O Supremo Polegar, Merval?
- Merval Pereira e Eliane Cantanhede são os novos ministros do STF
- CAMPANHA "O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO"
- PF e MP já investigam a conexão metrô-FHC
- Quem quer, apura
- Como a internet está arrebentando a audiência da Globo
- Vídeo bomba: erro de Barbosa beneficia Dirceu
- Petrobras: tudo pelo pré-sal de Libra
Joaquim Barbosa está rasgando o código de ética dos magistrados Posted: 18 Aug 2013 02:17 PM PDT Do Diário do Centro do Mundo - 18 de agosto de 2013 Cortesia é um dos itens exigidos no manual. Um problema nacional Paulo Nogueira De tanto ver absurdos no Supremo, me perguntei se não haveria um código de conduta. Coisas assim me intrigaram: a) Fux ter relações estreitas com um grande escritório de advocacia; b) Joaquim Barbosa pagar uma viagem para uma jornalista do Globo cobrir uma palestra irrelevante sua na Costa Rica. O detalhe é que o avião usado para a boca livre barbosiana foi o da FAB; c) Gilmar Mendes num cargo tão vital mesmo sendo, como disse certa vez Eliane Cantanhêde, "muito tucano"; Ayres Britto tão ligado a jornalistas – dos quais deveria manter distância olímpica, em nome da justiça e do recato — a ponto de escrever o prefácio de um livro de Merval Pereira. Poderia listar outras coisas, mas vou poupar a paciência do leitor. Pesquisei, e para relativa surpresa minha descobri que sim, existe um manual de conduta. Não é ruim, desde que seja seguido. Dada a atitude destrutiva e desagregadora de JB, tão brutalmente exposta em sua agressão a Lewandowski, um ponto me chamou a atenção. Reproduzo-o: "CORTESIA O magistrado tem o dever de cortesia para com os colegas, os membros do Ministério Público, os advogados, os servidores, as partes, as testemunhas e todos quantos se relacionem com a administração da Justiça. Parágrafo único. Impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível." Ou Joaquim Barbosa desconhece o manual ou o despreza. É um exemplo tenebroso que o presidente da mais alta corte passa aos integrantes do sistema judiciário nacional. Quem não se lembra da forma como ele se dirigiu a um repórter do Estadão que lhe fez uma pergunta diferente das louvaminheiras que jornalistas da Veja e da Globo costumam lhe fazer? JB vai se assemelhando, cada vez mais, ao alienista de Machado de Assis. Acha que o problema está em todo mundo quando, na verdade, ele é o problema. Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. . |
Posted: 18 Aug 2013 02:14 PM PDT Por Fernando Brito, no blog Tijolaço: O artigo de hoje de Merval Pereira em O Globo é um primor de explicitude. Deixa claro a importância política de que a admissibilidade dos embargos infringentes seja feita "nos dias 4 e 5″ e às vésperas, portanto , "das grandes manifestações que estão sendo convocadas em todo o país para comemorar o Dia da Independência na visão da cidadania". À parte o mau português (cidadania, Merval, não é coletivo de cidadãos, mas condição jurídica do cidadão), é pior ainda o senso injurídico e demagógico de o julgamento se assemelhe ao de um circo romano, onde o polegar do imperador se voltasse para baixo ou para cima pelos gritos da platéia, determinando a vida ou a morte de cristãos ou de gladiadores. Não sei se Merval está informado, mas a ideia de democracia e de Direito sofreu certa evolução nos dois milênios que nos separam daquela Roma. É por isso que temos julgamentos, não linchamentos. Singular, a ideia de democracia de Merval: "Mesmo que um colegiado como o do STF não deva se vergar diante de pressões de qualquer natureza, apesar de, numa democracia, a voz das ruas ser a expressão da vontade do cidadão, não é razoável imaginar que aqueles 11 juízes que representam o equilíbrio institucional do país não levem em conta a gravidade da decisão que tomarão, especialmente nos dias de hoje, quando a cidadania (sic) clama por Justiça e pela eficiência dos serviços públicos." Quantos centenas ou milhares são "a voz das ruas"? A opinião pública, quantas vezes, é a opinião que se publica? Poderíamos, a prevalecer o juízo de Merval, nos tornarmos uma imensa assembléia, onde quem levar mais gente para as ruas "ganha"? Merval Pereira age, assim, como uma espécie de Black Bloc jurídico, que se arroga o direito de suspender as proteções da lei, as garantias legais, em nome de supostos manifestantes "da cidadania". A frase que não é dita, mas é evidente: Ou prendem José Dirceu ou depredamos a dignidade do STF! Ele repete, com palavras pouco disfarçadas, a acusação de Joaquim Barbosa de que Ricardo Lewandowski estaria patrocinando "chicanas": "Nesta retomada do julgamento, o ministro Lewandowski continua com suas longas análises, mesmo para concordar com o relator , fugindo à rapidez com que a maioria de seus pares está votando(…)" Não entro, como disse antes, na análise jurídica do caso, levianamente. Até porque esta virou, também na visão de Merval e de outros menos explícitos, uma decisão política, não jurídica. E se pretende, com isso, transformar o STF num tribunal de opinião, não de leis. E, portanto, num tribunal de exceção, como os da ditadura, onde os juízes tinham de substituir suas consciências jurídicas pela vontade do regime. Se ousassem contrariá-la, havia as tropas. As mesmas que Merval, agora, invoca, com seus capuzes. Postado há 1 hour ago por Blog Justiceira de Esquerda Do Blog Justiceira de Esquerda. |
Merval Pereira e Eliane Cantanhede são os novos ministros do STF Posted: 18 Aug 2013 02:10 PM PDT O PiG é uma comédia.A cada dia aparecem "magistrados" querendo colocar a faca nas costas dos ministros do STF para condenar José Dirceu a cumprir pena em regime fechado.Ontem, como faz todos os dias, Merval Pereira tentou dar aula de Direito Penal a seus leitores.Concurso formal de crime, crime continuado, delito de mão dupla, crime famélico, embargos de declaração são exemplos das matérias referentes ao Direito Penal e Processual Penal que Merval Pereira se arvorou no direito de saber.Merval Pereira, escreve ainda na sua coluna de hoje, que sonha que um suposto protesto convocado supostamente para o dia 07 de setembro sensibilize os 11 magistrados do STF e que esses ouçam as vozes das ruas. Hoje, para não fugir à regra, Eliane Cantanhede também ataca de jurista.Segundo Eliane, os embargos de declaração não se prestam a reformar decisão.Claro que se prestam, sim, basta tão somente ser interposto com efeitos infringentes, o que é o caso do interposto pelo Bispo Rodrigues.Engraçado que esses sabujos do PiG nem disfarçam o desejo de veem José Dirceu algemado.Seria melhor que esses vagabundos usassem seus espaços nos jornais para exigir punição para os tucanos corruptos que receberam propina do Trensalão Tucano e pressa no julgamento do Mensalão do PSDB, que daqui a pouco prescreve. Do Blog O TERROR DO NORDESTE. |
CAMPANHA "O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO" Posted: 18 Aug 2013 10:55 AM PDT domingo, 18 de agosto de 2013Na última sexta-feira, eu e alguns companheiros da Petrobras, (sim, ainda existem na empresa pessoas nacionalistas e que entendem da geopolítica do petróleo), estivemos no Sindipetro-RJ, para assistirmos a palestra do ex-diretor da Petrobras, professor Ildo Sauer, evento este que faz parte da campanha "O Petróleo tem que ser nosso".Outros companheiros, entre eles o Fernando Siqueira, vice-presidente da AEPET e do Clube de Engenharia e o Paulo Metri, do site Brasil de Fato, também mostraram sua indignação com esse verdadeiro "crime de lesa-pátria", que será a ideia do governo em realizar mais uma rodada de leilões do petróleo. Será a 12º e que está marcada para o dia 22 de outubro vindouro, quando, pela primeira vez, será leiloado um campo da área do pré-sal, o campo de Libra, cujas reservas são estimadas entre 8 a 12 bilhões de barris recuperáveis. Cabe lembrar que hoje nosso país possui reservas de cerca de 15 bilhões de barris e, dessa forma, a exploração do campo de Libra significa praticamente em multiplicar por dois, as reservas brasileiras de petróleo. Constitui uma riqueza de aproximadamente 2 trilhões de reais. Com este leilão, seria inaugurada uma nova modalidade de atuação no mercado de petróleo: a venda de reservas já descobertas o que contraria o conceito de leilão do petróleo, que consiste no fato de que a empresa vencedora corre riscos, já que precisa explorar e descobrir se há petróleo, em que quantidade, se é economicamente viável, etc, etc. Leiloar Libra, é vender um bilhete de loteria premiado, já que foi a Petrobras que gastou anos e recursos consideráveis em pesquisas que deram lugar as descobertas do pré-sal. A maior contradição é que de acordo com o artigo 12 da lei 12.351/2010 (Lei do pré-sal), visando o interesse nacional, a Petrobras pode ser contratada diretamente pela União para exploração e produção de petróleo. Não há necessidade de fazer esta entrega às petroleiras multinacionais que, além de não terem nenhum compromisso com o nosso país, estão interessadas somente em seguir a lógica capitalista, que é explorar ao máximo, no menor tempo possível, a fim de distribuir lucros aos seus acionistas, comprometendo nosso balanço de transações correntes e consequentemente, nosso balanço de pagamentos. Com a tendência agora inaugurada de leiloar o pré-sal, em poucos anos a Petrobras poderá deixar de ser majoritária na produção nacional de petróleo. Daí para a privatização da Petrobras, um pulo! O objetivo do governo é licitar em 2013, 590 blocos exploratórios. Segundo a revista Brasil Energia, em todo o mundo há apenas 107 blocos sendo ofertados com a seguinte distribuição: Brasil 590; Myanmar 30; Iêmen 20; Sri Lanka 13; Equador 13; Líbano 10; Peru 9; Camarões 5; Suriname 4; Trinidad&Tobago 3. Eu com o meu blog, estarei envolvido na luta contra os leilões do petróleo. Tenho um motivo bastante especial para isso: no início da década de 50, com meus 12 anos, tive oportunidade de ao acompanhar meu avô às reuniões do Clube Militar, assistir as discussões ali empreendidas, acerca da criação da Petrobras. Meu avô era um oficial do exército extremamente nacionalista, que junto com o Horta Barbosa, com general Cardoso, pai do FHC e outros nacionalistas, estava envolvido na campanha "O Petróleo é nosso", à frente da qual estava também a UNE. Por falar nisso, será que hoje não existem mais oficiais nacionalistas? Cadê a UNE? Está preocupada só com carteirinha de estudantes? Para terminar, conclamo a todos se informarem sobre os leilões do petróleo através da mídia alternativa, já que a grande imprensa está preocupada em defender as multinacionais e o capital financeiro internacional e empresas à elas ligadas, grandes anunciantes dessa imprensa. Cabe a nós da blogosfera, os movimentos sociais e sindicatos, tentar barrar este ato de entreguismo, que será o leilão do campo de Libra. PS. O pessoal da Mídia Ninja esteve cobrindo o evento. Marcadores: PETRÓLEO |
PF e MP já investigam a conexão metrô-FHC Posted: 18 Aug 2013 09:39 AM PDT Batizada de "Siga o dinheiro", investigação aberta pela Polícia Federal e pelo Ministério Público apura a informação de que R$ 3 milhões arrecadados por Andrea Matarazzo junto à Alstom teriam ajudado a bancar a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998; outro personagem que desponta na trama é o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, que teria organizado os cartéis; reportagens da Folha e da própria Veja em 2000 confirmaram o caixa dois tucano e a arrecadação feita por Matarazzo; escândalo se aproxima da cúpula do PSDB Uma reportagem publicada pelo 247 no dia 13 de agosto revela que uma simples leitura de reportagens da Folha de S. Paulo e da própria revista Veja permitiria identificar que propinas pagas pela Alstom, e arrecadadas por Andrea Matarazzo, alimentaram o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998. A planilha a com contabilidade paralela foi revelada pela Folha em 2000, confirmada pelo então tesoureiro tucano Luiz Carlos Bresser Pereira e até por Veja. "Que teve, teve", dizia a revista, referindo-se ao caixa dois tucano (leia mais aqui). Agora, a Polícia Federal e o Ministério Público começam a investigar o caso, que pode conectar formalmente as propinas do metrô paulista à campanha de FHC. Batizada de "siga o dinheiro", a investigação aponta o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, como um dos responsáveis pela montagem do cartel. Essa investigação da PF e do MP é tema de reportagem deste fim de semana da revista Istoé, assinada pelo redator-chefe Mário Simas Filho. Leia abaixo: Campanhas investigadasMinistério Público e PF fazem rastreamento e encontram indícios de que parte do dinheiro desviado no escândalo do metrô pode ter alimentado campanhas do PSDB, inclusive a de FHC em 1998 Mário Simas Filho O Ministério Público Federal e a PF começaram na última semana uma sigilosa investigação que, entre os procuradores, vem sendo chamada de "siga o dinheiro". Trata-se de um nome que traduz literalmente o objetivo da missão, que consiste em fazer um minucioso cruzamento de dados já coletados em investigações feitas nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil, seja pela PF, pelo Ministério Público Federal e pelo MP de São Paulo, envolvendo os contratos feitos pelas empresas Alstom e Siemens com o governo de São Paulo. "Temos fortes indícios de que parte do superfaturamento de muitos contratos serviu para abastecer campanhas do PSDB desde 1998, especialmente as de Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas", disse à IstoÉ, na manhã da quinta-feira 15, um dos procuradores que acompanham o caso. "Mas acreditamos que com os novos dados que receberemos da Suíça e da Alemanha chegaremos também às campanhas mais recentes." Sobre a campanha de 1998, os procuradores asseguram já ter identificado cerca de R$ 4,1 milhões que teriam saído de contas mantidas em paraísos fiscais por laranjas e consultores contratados pela Alstom para trafegar o superfaturamento de obras do Metrô, da CPTM e da Eletropaulo. "Agora que sabemos os nomes de algumas dessas empresas de fachada será possível fazer o rastreamento e chegarmos aos nomes de quem participou das operações", diz o procurador. Dos cerca de R$ 4,1 milhões, os procuradores avaliam que R$ 3 milhões chegaram aos cofres do PSDB através de um tucano bicudo, já indiciado pela Polícia Federal. Trata-se do atual vereador Andréa Matarazzo, ex-ministro de FHC, secretário de Covas e Serra. Em 2008, quando explodiu o esquema de propinas da Alstom na Europa, documentos apreendidos por promotores da França mostravam que a empresa pagou "comissões" para obter negócios no governo de São Paulo. De acordo com memorandos apreendidos pela justiça francesa, a Alstom pagava propinas equivalentes a 7,5% do valor dos contratos que eram divididos entre as finanças do PSDB, o Tribunal de Contas do Estado e a Secretaria de Energia. Em 1998, época em que teriam sido assinados os contratos superfaturados, Matarazzo acumulava o comando da Secretaria de Energia e a presidência da Cesp, as principais clientes do grupo Alstom no Estado. Antes disso, em novembro de 2000, tornou-se pública uma planilha que teria listado a arrecadação de campanha não declarada pelo Diretório Nacional do PSDB. Segundo essa lista, Matarazzo seria o responsável por um repasse de R$ 3 milhões provenientes da Alstom. Ele nega. Diz que não fez arrecadação irregular de recursos e que apenas reuniu alguns empresários para obter ajuda financeira à campanha, de forma regular e declarada. Sobre o indiciamento, afirma que já recorreu judicialmente. Outro R$ 1,1 milhão que os procuradores já têm rastreado teria vindo de contas mantidas por empresas instaladas em paraísos fiscais. Uma dessas contas se chama Orange e o detalhamento do esquema de recebimento do dinheiro vindo da Alstom foi revelado ao Ministério Público paulista por um ex-lobista da empresa, hoje aposentado, Romeu Pinto Júnior. No depoimento a que IstoÉ teve acesso, ele admite que recebeu no Brasil US$ 207,6 mil do Union Bancaire Privée de Zurique, em outubro de 1998, e outros US$ 298,8 mil em dezembro do mesmo. Agora, os procuradores estão seguindo outras duas remessas feitas a Pinto Júnior pelo Bank Audi de Luxemburgo, entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002. A primeira soma US$ 245 mil e a segunda, US$ 255 mil. Todo esse dinheiro, segundo o procurador, passou por uma empresa no Uruguai chamada MCA. Além dela, a equipe está investigando contas em nome da Gateway e da Larey, ambas operadas por Arthur Teixeira, um dos lobistas delatados pela Siemens ao Cade, e identificadas como pontes para o pagamento de propinas. Entre os documentos que o Ministério Público Federal recebeu da Suíça e da Alemanha estão dados que podem comprometer David Zilberstein. Segundo o procurador ouvido por IstoÉ, ele teria sido um dos pioneiros a estimular a formação de cartéis, principalmente na área de energia. Só depois de rastrear todos os dados bancários obtidos nas investigações feitas fora do País é que os procuradores pretendem começar a tomar depoimentos. Os responsáveis pelas investigações avaliam que a parte mais difícil do rastreamento será feita a partir do próximo mês, quando pretendem fazer um paralelo dos dados já levantados com o que poderá vir a ser fornecido por empresas que trabalharam nas campanhas eleitorais. No 247 Marcadores: Alstom, Caixa 2, Campanha eleitoral, Cartel, Corrupção, FHC, Metrô, Propinoduto, PSDB, São Paulo, Tucanos Do Blog COM TEXTO LIVRE. |
Posted: 18 Aug 2013 09:32 AM PDT Janio de Freitas, Folha de S. Paulo "O desejo de esclarecer as licitações e compras do metrô paulistano e da CPTM, reiterado pelo governador Geraldo Alckmin, dispõe de caminhos muito mais simples, rápidos e eficientes do que os processos judiciais por ele anunciados. Estes, além de lançarem dúvida sobre a veracidade do desejo, com sua preferência pelo método confuso, e lerdo, correspondem demais a utilidades reeleitoreiras. Não é preciso esperar pelos documentos já colhidos na investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e tão reclamados à toa pelo governador. Ao que se saiba, também o governo paulista não é dado a repassar aos investigados por sua polícia as pistas e provas obtidas em investigações ainda sigilosas. As licitações, contratações e compras foram feitas pelo governo paulista. É só abrir os seus respectivos arquivos e surgirá uma profusão de documentos com indícios, esclarecimentos, mesmo com provas em um ou em outro sentido, coisas que talvez nem o Cade já tenha. O governo paulista não se deu a esse trabalho simples para embasar as informações esperadas pela opinião pública, até agora só servida de palavrório requentado. Do Blog BRASIL! BRASIL! |
Como a internet está arrebentando a audiência da Globo Posted: 18 Aug 2013 06:53 AM PDT Do Diário do Centro do Mundo - 17 de agosto de 2013Não é apenas o Jornal Nacional que perdeu um terço do público na última década. Salve Jorge foi a pior audiência da história da Globo Dias atrás circulou na internet um levantamento. Nos últimos dez anos, o Jornal Nacional perdeu um terço da audiência. Quem ganhou? Não foi a concorrência na tevê. Foi a internet. Todos já notaram que a internet está matando a mídia impressa – jornais e revistas. Mas são poucos os que estão enxergando um pouco adiante: a tevê, tal como a conhecemos, já está também no corredor da morte, sob a ação da internet. Uma pesquisa da prestigiosa Forrest traz um dado que conta tudo: hoje, os brasileiros gastam três vezes mais tempo na internet do que na tevê. E, dado o crescimento avassalador da internet, logo serão quatro vezes mais, e cinco, e seis – até o traço. Não é apenas o Jornal Nacional que emagreceu consideravelmente nestes dez anos em que a internet se consolidou entre os brasileiros. O Domingão do Faustão, em São Paulo, o mercado que é referência para o mercado publicitário, desabou ao longo dos últimos anos para 10% do Ibope. Pouco tempo atrás, executivos da Abril entrevistaram estagiários. Foi perguntado a eles: "Quem vê o Faustão?" Ninguém. Também foi perguntado quem lia a Veja e a Exame, e uma mão misericordiosa se ergueu. O Fantástico é, hoje, uma ruína dominical. Nos anos 1980, seu apogeu, a audiência passava de 40%. Hoje, está na casa dos 13%, 14%. Outra ruína dominical é a Fórmula 1: perdeu metade do público de 2003 para cá. O último reduto da Globo, as novelas, seguem o mesmo percurso. Na década de 1980, Roque Santeiro teve, em seu pior dia, 58% de audiência. No melhor, 95%. Dez anos atrás, Senhora do Destino teve média de 50%. No ano passado, Salve Jorge ficou em 30%. Hoje, a Globo é notícia muito menos por sua programação do que por coisas como o esdrúxulo horário do futebol por força da novela e a supersonegação na compra dos direitos da Copa de 2002. Resta o paradoxo da publicidade. Mesmo com audiência em dissolução, a Globo continua a faturar absurdamente em publicidade. Mesmo o governo — sistematicamente atacado pelos medalhões da Globo em todas as mídias — colocou cerca de 6 bilhões de reais em propaganda na empresa nos últimos dez anos. O milagre-truque se chama Bonificação por Volume, ou BV, uma criação de Roberto Marinho. É uma comissão, ou propina, paga às agências. Quanto mais elas anunciam na Globo, mais ganham. Hoje, muitas agências dependem do BV da Globo. Mas até quando elas vão anunciar num Faustão, ou num Fantástico? Quando a audiência recuar para um dígito, que anunciante tolerará o emprego de seu dinheiro conveniente apenas para a Globo e para a agência? Na verdade, surpreende que os anunciantes não tenham se insurgido, ainda, contra o macabro expediente do BV. Os anunciantes encontram seus consumidores onde? No Fantástico ou na internet? Ora, já hoje os brasileiros gastam três vezes mais tempo na internet que na tevê. Ponhamos dez anos na frente, e com a velocidade arrasadora que a internet tomou. Que será a Globo em 2023? Estará viva? É possível. Mas não será sombra do que foi um dia e nem do que é hoje. Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. . . |
Vídeo bomba: erro de Barbosa beneficia Dirceu Posted: 18 Aug 2013 06:40 AM PDT |
Petrobras: tudo pelo pré-sal de Libra Posted: 18 Aug 2013 06:35 AM PDT 16 de Aug de 2013 | 23:57 Ao contrário do que se anda plantando de notícias por aí, a nossa petroleira vai para o leilão decidida a ter ao menos 50% +1 do consórcio que vier a ser formado para a exploração. A venda de 35% do Parque das Conchas, campo de petróleo pesado ao largo da costa do Espírito Santo, para os chineses da Sinopec seguiu uma dupla lógica. Primeiro, é um campo não operado pela Petrobras, mas pela Shell, que detém 50% da área. Sua alienação não implica, portanto, em necessidades de remanejamento de contratos de afretamento de sondas e plataformas, nem desmobilização de equipamentos e pessoal ou de qualquer mudança na cadeia logística. Operação meramente financeira, portanto. Segundo, por se tratar da primeira aquisição de peso da Sinopec, pode significar um aprendizado operacional interessante para a chinesa, pois é área já em produção e em plena expansão, com o desenvolvimento da segunda fase de exploração. Com 35% do campo, mesmo minoritários, os chineses têm acesso ao conhecimento operacional e isso tem um preço caro. Caro também porque a Shell tem o direito de opção e, em tese, poderia exercê-lo, pois aposta pesado nesta área, ao ponto de ter vendido os 20% que tinha no bloco BM-S-8, no pré-sal, para a Queiroz Galvão e para a Barra Energia, brasileiras. Por US$ 1,54 bilhões, isso representou 75% do total de ativos alienados. Não posso afirmar com certeza, agora, mas creio que, entre os ativos petrolíferos não-operados, esse era um dos maiores, senão o maior. É uma transação que, pelo seu volume, teve – disso tenho certeza – o aval presidencial. O restante das vendas representa, essencialmente, um aprofundamento do foco da empresa em extração de petróleo no Brasil: participação em campos de petróleo no Golfo do México, em duas termoelétricas movidas a diesel no Rio Grande do Norte e da Innova, uma empresa do pólo petroquímico de Triunfo (RS), que exigiria investimentos pesados, da ordem de R$ 700 milhões, para sua ampliação. Claro que vender ativos, ainda mais uma participação em campo de petróleo, não é o ideal para uma empresa. Mas esta venda praticamente resolve as necessidades de caixa da Petrobras para entrar forte no que é o negócio mais importante hoje: o controle do maior dos campos petrolíferos descobertos nos últimos anos no mundo. Libra é campo para pico de produção de um milhão de barris diários, metade de tudo o que é produzido hoje no Brasil. Rentabilíssimo, mas requer pesadíssimos investimentos. O bônus elevado que a ANP vai fixar para o campo – R$ 15 bilhões -tira caixa da empresa para fazer frente a esse investimento, que tem prazos e metas. E a Petrobras, que já tem um endividamento pesado sobre sua geração de caixa – que a desvalorização cambial impactou fortemente – não pode captar recursos indiscriminadamente, sem comprometer sua capacidade financeira. Esse era o caminho que restava. Não é, como disse, o ideal. Mas é o possível para fazer frente ao que é necessário. Fazer com que o petróleo do pré-sal, no seu maior campo, seja nosso. PS. – A propósito, também hoje a Petrobras anunciou a descoberta de mais petróleo em águas profundas ao largo da Bacia Sergipe-Alagoas, área sobre a qual dissemos que se ouviria muito ainda falar. E vamos ouvir ainda mais. Por: Fernando Brito |
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Francisco Almeida
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