domingo, 3 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Senado não se curva e tira o fio do Gurgel da tomada



SARAIVA 13


Posted: 02 Feb 2013 01:21 PM PST



Do Conversa Afiada - publicado em 02/02/2013
  
Que monstruosidade – diria o Mauricio Dias – confere tanto poder desestabilizador a tão insignificante ator ?
 
O conflito institucional entre o Senado e a Justiça tem dois artefatos de efeito retardado.

O Supremo aceitar a denuncia de Gurgel contra Renan.
E o Supremo condenar Gurgel por prevaricação e chantagem – como acusa Fernando Collor (Clique aqui para ler e ver "Collor: Senado não pode se curvar ao Gurgel")

A denúncia de Collor contra Gurgel corre na Corregedoria do Ministerio Público e no Senado – o único foro para cassar o Gurgel.

A de Gurgel contra Renan depende de o Supremo considerar que ele apresentou provas convincentes que justifiquem uma investigação.

Como se sabe, o Senado já absolveu Renan dessas mesmas acusações agora recauchutadas com o Big Ben de Propriá, no dia da votação (Clique aqui para ler "Golpe do MP contra Renan – MP denuncia na hora de votar")

(Gurgel, com o mesmo Big Ben – Clique aqui para ver o importante depoimento do Miro do Barão de Itararé sobre a "cronometragem" do  julgamento do mensalão ( o do PT) – esperou o Supremo fechar as portas de 2012 para tentar, na calada da noite, cassar o mandato do Genoíno. Ainda bem que o Presidente Barbosa devolveu-o ao seu lugar.)

Gurgel também mandou para São Paulo (onde deve haver mais tucanos …) e não para Brasília a denuncia do Marcos Valeriodantas contra Lula.

Como se sabe, o brindeiro Gurgel se transformou na espuma inflamável que pretende incendiar a República.

Com a parcialidade de sua Procuradoria.

E a sistemática incriminação do PT.

O Senado não se curvou ao Gurgel.

E derrotou o PiG e o Gurgel com uma sova: 56 a 18.

Mais votos do que o Renan teve quando foi eleito cinco anos atrás, e  ainda não havia acusações contra ele.

Em algum ponto do meio do caminho até essa anunciada crise institucional – inflamada pelo PiG e seus capatazes – alguém tem que tirar o fio do Gurgel da tomada.

Esse equívoco, primeiro da lista, perde o mandato no meio do ano.

E não pode deixar um rastro de cinza ardente atrás dele.

O que o Gurgel quer ?

Proteger-se do Collor na sombra da Casa Grande ?

Prefaciar a segunda edição do livro do Ataulfo Merval de Paiva (*) e entrar pela porta da frente do PiG (**) ?

Qual é a dele ?

Deslocar o centro de decisão politica do país do voto para o Supremo ?

Quem é Gurgel para re-escrever a Constituição ?

Que obras, que talentos, que serviços ao País tem esse cavalheiro ?

De onde veio ?

Para onde vai ?

Que obras já escreveu ?

Em que a História do Ministério Público se enriquecerá com sua desastrada passagem pelo cargo superior da hierarquia ?

Como terá contribuído para deslustrar o Ministério Público ?

Que votos proferiu que, um dia, um estudante de Direito compulsará ?

Que méritos profissionais exibia, além de ser o primeiro da lista ?

Que monstruosidade – diria o Mauricio Dias – confere tanto poder desestabilizador a tão insignificante ator ?

Cabe ao Senado, senão ao Senado, ao Executivo, senão ao Executivo a  alguma alma iluminada no Supremo tirar o fio da tomada desse provocador institucional.

O que ele quer ?

Encarcerar o Lula ?

Provar que o Lula é o que o Millenium diz que é: o brasileiro mais corrupto ?

Mais que o Demóstenes ?

Mais que o Cachoeira ?

Impedir a reeleição da Dilma na chapa com o PMDB ?

Quer fechar o Senado ?

Como disse o valoroso senador Pedro Simon nesta sexta-feira: Gurgel, tua biografia ficará um pouco melhor se você renunciar.

Antes de sair ignoto, repudiado, ao fim de um mandato que desonrou.


Paulo Henrique Amorim


(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.





(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

 

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 02 Feb 2013 01:16 PM PST


Há muito circula pelas redes sociais, blogs e e-mails, várias "abobrinhas" sobre o auxílio reclusão, disseminando uma "sede de justiça (??)" e vários questionamentos sobre o favorecimento dos "homens maus" em detrimento dos "pais de família" . É uma serie de "Fw:" sem que ninguém pare para checar informações, numa simples "guglada" na legislação, perpetuando essa imbecilidade galopante e imune a um pouco de esforço para pensar.

Mais eis que a Graziela  , uma fã de última hora, dessas que pega pra valer no seu pé, levando até as últimas consequências sua paixão doentia por esse blogueiro que vos escreve, tentou mostrar inteligência, coisa que sabe-se de bate-pronto quando lemos seus comentários, que é artigo raro na vida dela. No blogue dela, recheado de comentários de gente do seu nível (dela), quem tem bom senso,diferente deles lá, sabe que  as informações dessa imagem (acima, chupada do seu blogue)  estão incorretas. No caso de auxílio-reclusão e outros benefícios sociais vale sempre pesquisar para se informar melhor, até porque essas imagens são sempre muito apelativas:

1. o benefício de reclusão não é pago por dependente, é um único valor para toda a família;

2. não são todos os que recebem, só os presos que pagam INSS, ou seja, aqueles que tinham carteira assinada ou pagavam como autônomos;

3. o valor não é igual para todos, depende do salário de contribuição. Esse é o teto. Quem recebe salário mínimo tem o benefício de salário mínimo;

4. o dinheiro é pago à família, não ao cara que está preso. Os filhos não tem culpa dos pais serem babacas e precisam comer durante a prisão do pai ou da mãe;

5. se o cara assalariado espanca a mulher, com o auxílio reclusão ela não precisa ter medo de ficar sem sustento por denunciá-lo. O cara vai preso e ela recebe o auxílio para os filhos, tomando fôlego para começar uma vida nova;

6. Pobre sempre vai pra cadeia antes mesmo do primeiro julgamento... dificilmente recorre em liberdade ou pode pagar fiança. Vai que o cara é inocente, no fim das contas?

7. informação é de graça, você está na internet, pesquise!

De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), o INSS pagou 33.544 benefícios de auxílio-reclusão na folha de janeiro de 2012, em um total de R$ 22.872.321. O valor médio do benefício por família, no período, foi de R$ 681,86.

MAIS INFORMAÇÕES:

O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto.

Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade competente, sob pena de suspensão do benefício. Esse documento será o atestado de recolhimento do segurado à prisão .

O auxílio reclusão deixará de ser pago, dentre outros motivos:

- com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por morte;
- em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto;
- se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e o segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de ambas as partes);
- ao dependente que perder a qualidade (ex: filho ou irmão que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; cessação da invalidez, no caso de dependente inválido, etc);
- com o fim da invalidez ou morte do dependente.

Caso o segurado recluso exerça atividade remunerada como contribuinte individual ou facultativo, tal fato não impedirá o recebimento de auxílio-reclusão por seus dependentes.

No site do Ministério da Previdência você acha mais informações sobre o auxílio-reclusão, criado há 50 anos e cujo princípio é a proteção à família: se o segurado está preso, impedido de trabalhar, a família tem o direito de receber o benefício para o qual ele contribuiu, pois está dentre a relação de benefícios oferecidos pela Previdência no ato da sua inscrição no sistema. Portanto, o benefício é regido pelo direito que a família tem sobre as contribuições do segurado feitas ao Regime Geral da Previdência Social.

Simples assim! ;)

Com informações do Min. da Previdência e
Cecília Olliveira
Posted: 02 Feb 2013 12:30 PM PST



Deu na coluna Zapping do site de entretenimento F5 da Folha: O instituto IBOPE registrou que a média de audiência do telejornal JN, da Rede Globo de Televisão, ficou em 24,5 pontos no mês que terminou, sendo o pior janeiro de sua história.
O resultado é uma redução de quase 7 pontos em relação a janeiro de 2012, quando registrou média de 31,3 pontos, ou seja, uma queda de aproximadamente 22% em apenas um ano. Se aumentarmos o período de comparação e pegamos o ano de 2001, quando registrava o recorde para o mês de 40 pontos, a redução chega a 15,5 pontos, queda de impressionantes 39% de audiência, ou seja, de cada 10 telespectadores do JN há 12 anos, 4 o abandonaram.
Por óbvio e para não repetir a desonestidade intelectual do próprio jornal, não é possível desprezar o fato que uma parcela dos que deixaram de ver o JN apenas trocaram o meio, consequência natural partindo do princípio que mais pessoas descobrem que a busca pela informação na internet, além de garantir informação mais fidedigna pela possibilidade de ouvir o contraditório, produz resultados mais rápidos, ou seja, enquanto a revista é notícia da semana passada, o jornal é notícia de ontem e a TV notícia de horas atrás, a internet é "real time".
No entanto, essa não é a única explicação para uma queda tão acentuada, visto que a audiência do jornalismo das concorrentes não declinou na mesma intensidade. O JN, reflexo de um tempo onde a grande imprensa tenta de todas as formas recuperar poder de influenciar politicamente e ter os demais poderes sob seu controle, vem escancarando na prática da manipulação dos fatos com objetivos políticos e perdeu o senso de limite e prudência, linha tênue entre a prestidigitação eficiente e o descrédito por seus telespectadores entenderem que estão tentando lhes fazer de idiota.
Não é novidade que o JN use meios de manipulação de massas desde que foi ao ar pela primeira vez em plena ditadura. Acostumados a serem amigos do rei, o JN só fez crítica ao executivo federal quando deixou de apoiar Sarney, depois quando deixou de apoiar Collor e de 2003 pra cá. Nos demais períodos foi uma eficiente segunda via do diário oficial da união.
Entretanto, no período em foi administrado por Roberto Marinho, o jornal que regulou a temperatura política no país durante décadas, foi mais precavido e quando se viu entre a luta política e a sobrevivência empresarial, o magnata optou pela empresa e fez recuos estratégicos. Só para citar como exemplo a notícia das passeatas pelas diretas, tardia, mas que aconteceu, e o reconhecimento, depois de alguns anos, da edição que manipulou o último debate entre Lula e Collor em 1989, que garantiu a vitória do atual senador no segundo turno das eleições presidenciais.
Sob o comando dos filhos de Roberto Marinho (segundo PHA, eles não têm nome próprio) o JN parece que perdeu o "timing" e algum tipo de controle que acendia uma luz vermelha quando as burradas e devaneios da direção de jornalismo afetava "trackings" de audiência. Hoje em dia, além de perder o controle, as burradas maiores vêm de cima para baixo, ou seja, por iniciativa dos atuais donos da emissora, ensandecidos por sucessivas derrotas de seus candidatos nas urnas.
O episódio que foi um marco nessa nova fase "porra louca" do JN aconteceu durante a cobertura das eleições presidenciais de 2010, onde patrocinou o episódio mais bizarro do jornalismo brasileiro, onde para não confirmar um farsa desmascarada de seu candidato, contratou perito de péssima reputação para "explicar" o inexplicável. O episódio teve forte reação inclusive dos funcionários do jornal, no Rio de Janeiro, que vaiaram dentro da redação a vergonhosa edição.
Fora esses episódios mais intensos, o JN pediu muito para perder telespectadores com as longas e maçantes edições da cobertura do mensalão, que jamais despertou na população o interesse que o jornal gostaria. A partir do momento que um jornal perde credibilidade e passa a ser visto como propaganda político partidária, o interesse diminui e as pessoas procuram naturalmente opções onde conseguir informação segura e imparcial.
O JN colhe hoje o que vem plantando. O destino ainda pode ser modificado, visto que os jornais na telinha ainda vão continuar sendo vistos por muito tempo ainda, visto que a migração para a internet e lenta e gradual, basta fazer jornalismo profissional como nunca fez. O monopólio acabou, só os profissionais e qualificados vão sobreviver. Se continuar desdenhando do senso crítico dos telespectadores a decadência só estará começando.

De Recife - PE. LENàs 13:100 comentários 
Também do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 02 Feb 2013 12:06 PM PST

"Após uma década, esquema para controlar a mídia mineira se reestrutura através de especialistas para manter o controle sobre a mídia nacional
Novojornal
Ávida por recursos, pois sem faturamento, devido seu ultrapassado formato que não consegue concorrer com as mídias atuais, onde um pequeno blog é lido por um número superior de leitores que o maior jornal impresso que circula na mesma região, a grande imprensa regional e nacional agarra-se como tabua de salvação ao gigantesco volume de recursos distribuído na tentativa de eleger Aécio Neves.
Trata-se de um esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam. Operando através de um pool de agências de publicidade, transformou em insignificante o esquema montado por Marcos Valério, conhecido por Valérioduto. Integram este pool, RC Comunicação Ltda, MPM-Populus, FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação Integrada Ltda."
Matéria Completa, ::AQUI::

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 02 Feb 2013 12:30 PM PST




Parte II


De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 19:090 comentários  
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 02 Feb 2013 11:57 AM PST
Mino Carta

Há muito tempo o Brasil não produz escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre. Há muito tempo o Brasil não produz pintores como Candido Portinari. Há muito tempo o Brasil não produz historiadores como Raymundo Faoro. Há muito tempo o Brasil não produz polivalentes cultores da ironia como Nelson Rodrigues. Há muito tempo o Brasil não produz jornalistas como Claudio Abramo, e mesmo repórteres como Rubem Braga e Joel Silveira. Há muito tempo…
Os derradeiros, notáveis intérpretes da cultura brasileira já passaram dos 60 anos, quando não dos 70, como Alfredo Bosi ou Ariano Suassuna ou Paulo Mendes da Rocha. Sobra no mais um deserto de oásis raros e até inesperados. Como o filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça, que acaba de ser lançado, para os nossos encantos e surpresa.
Nos últimos dez anos o País experimentou inegáveis progressos econômicos e sociais, e a história ensina que estes, quando ocorrem, costumam coincidir com avanços culturais. Vale sublinhar, está claro, que o novo consumidor não adquire automaticamente a consciência da cidadania. Houve, de resto, e por exemplo, progressos em termos de educação, de ensino público? Muito pelo contrário.
Nossa vanguarda. Imbatíveis à testa da Operação Deserto
E houve, decerto, algo pior, o esforço concentrado dos senhores da casa-grande no sentido de manter a maioria no limbo, caso não fosse possível segurá-la debaixo do tacão. Neste nosso limbo terrestre a ignorância é comum a todos, mas, obviamente, o poder pertence a poucos, certos de que lhes cabe por direito divino. Indispensável à tarefa, a contribuição do mais afiado instrumento à disposição, a mídia nativa. Não é que não tenha servido ao poder desde sempre. No entanto, nas últimas décadas cumpriu seu papel destrutivo com truculência nunca dantes navegada.
Falemos, contudo, de amenidades do vídeo. De saída, para encaminhar a conversa. Falemos do Big Brother Brasil, das lutas do MMA e do UFC, dos programas de auditório, de toda uma produção destinada a educar o povo brasileiro, sem falar das telenovelas, de hábito empenhadas em mostrar uma sociedade inexistente, integrada por seres sem sombra. Deste ponto de vista, a Globo tem sido de uma eficácia insuperável.
O espetáculo de vulgaridade e ignorância oferecido no vídeo não tem similares mundo afora, enquanto eu me colho a recordar os programas de rádio que ouvia, adolescente, graciosas, adoráveis peças de museu como a PRK30, ou anos verdolengos habitados pelos magistrais shows de Chico Anysio. Cito exemplos, mas há outros. Creio que a Globo ocupe a vanguarda desta operação de imbecilização coletiva, de espectro infindo, na sua capacidade de incluir a todos, do primeiro ao último andar da escada social.
O trabalho da imprensa é mais sutil, pontiagudo como o buril do ourives. Visa à minoria, além dos donos do poder -real, que, além do mais, ditam o pensamento único, fixam-lhe os limites e determinam suas formas de expressão. O alvo é a chamada classe média alta, os aspirantes, a segunda turma da classe A, o creme que não chegou ao creme do creme. E classe B também. Leitores, em primeiro lugar, dos editoriais e colunas destacadas dos jornalões, e da Veja, a inefável semanal da Editora Abril. Alguns remediados entram na dança, precipitados na exibição, de verdade inadequada para eles.
Aqui está a bucha do canhão midiático. Em geral, fiéis da casa-grande encarada como meta de chegada radiosa, mesmo quando ancorada, em termos paulistanos, às margens do Rio Pinheiros, o formidável esgoto ao ar livre. E, em geral, inabilitados ao exercício do espírito crítico. Quem ainda o pratica, passa de espanto a espanto, e o maior, se admissível a classificação, é que os próprios editorialistas, colunistas, articulistas etc. etc. acabem por acreditar nos enredos ficcionais tecidos por eles próprios, quando não nas mentiras assacadas com heroica impavidez.
O deserto cultural em que vivemos tem largas e evidentes explicações, entre elas, a lassidão de quem teria condições de resistir. Agrada-me, de todo modo, o relativo otimismo de Alfredo Bosi, que enriquece esta edição. Mesmo em épocas medíocres pode medrar o gênio, diz ele, ainda que isto me lembre a Península Ibérica, terra de grandes personagens solitárias em lugar de escolas do saber. Um músico e poeta italiano do século passado, Fabrizio de André, cantou: "Nada nasce dos diamantes, do estrume nascem as flores". E do deserto?


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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Feb 2013 11:55 AM PST
Paul Krugman

Uma coisa terrível aconteceu com a política econômica nos Estados Unidos e na Europa, três anos atrás. Apesar de o pior da crise financeira já ter passada, as economias de ambos os lados do Atlântico continuavam em depressão profunda, com desemprego muito alto. Mas, por alguma razão, a elite política do mundo ocidental decidiu em massa que o desemprego já não era mais uma preocupação crucial e que a prioridade absoluta deveria ser a redução dos déficits orçamentários.
Em minhas colunas recentes, venho argumentando que os temores em relação ao déficit são muitíssimo exagerados --e venho documentando os esforços cada vez mais desesperados dos críticos do déficit para manter vivo o medo.
Hoje, porém, quero falar de um tipo diferente, mas relacionado, de corrida desesperada: o grande esforço para identificar algum exemplo, em algum lugar, de políticas de austeridade que deram certo. Pois os defensores da austeridades fiscal --os "austerianos"-- fizeram não apenas ameaças, mas também promessas: afirmaram que a austeridade evitaria a crise e resultaria em prosperidade. Na realidade, eles estão procurando a dor benéfica há anos.
A busca começou com um namoro apaixonado dos austerianos com a República da Irlanda, que recorreu a cortes severos nos gastos públicos pouco depois de sua bolha imobiliária estourar e que, durante algum tempo, foi tida como exemplo máximo de virtude econômica.
Jean-Claude Trichet, do Banco Central Europeu, disse que a Irlanda era um exemplo a ser seguido por todos os países europeus endividados. Conservadores americanos foram além. Por exemplo, Alan Reynolds, membro sênior do Instituto Cato, declarou que as políticas adotadas na Irlanda apontavam o caminho que deveria ser seguido também pelos Estados Unidos.
O discurso de louvor de Trichet foi feito em março de 2010; o índice de desemprego da Irlanda estava em 13,3% na época. Desde então, cada avanço pequeno na economia irlandesa vem sendo saudado como prova de que o país está se recuperando --mas no mês passado o desemprego estava em 14,6%, apenas um pouco abaixo do pico que alcançou no início do ano passado.
Depois da Irlanda veio o Reino Unido, onde em meados de 2010, ao som de hosanas de muitos especialistas, o governo conservador apostou na austeridade, influenciado em parte pelo fato de acreditar que as políticas adotadas na Irlanda tinham tido sucesso retumbante.
Diferentemente da Irlanda, o Reino Unido não tinha nenhuma necessidade especial de adotar a austeridade: como todos os outros países avançados que emitem dívida em sua própria moeda, o país podia e ainda pode contrair empréstimos a juros historicamente baixos. Mesmo assim, o governo do primeiro-ministro David Cameron insistiu que um arrocho fiscal forte era necessário para apaziguar os credores e que esse arrocho acabaria fortalecendo a economia, ao inspirar confiança.
O que aconteceu na realidade foi que a economia parou, como um motor afogado. Antes da opção pela austeridade, o Reino Unido estava se recuperando mais ou menos par a par com os Estados Unidos. Desde então a economia dos EUA continuou a crescer, embora mais lentamente do que gostaríamos, mas a economia britânica tem estado paralisada.
Neste ponto, poderíamos imaginar que os proponentes da austeridade considerassem a possibilidade de haver algo de errado em sua análises e suas prescrições. Mas não o fizeram. Eles continuaram a procurar novos heróis e os encontraram nos pequenos países bálticos, em especial a Letônia, um país que assumiu proporções surpreendentes na imaginação austeriana.
Em um nível, isso é engraçado: políticas de austeridade já foram aplicadas em toda a Europa, mas o melhor exemplo de sucesso que os austerianos puderam encontrar é o de um país com menos habitantes que o bairro do Brooklyn, em Nova York. Mesmo assim, o FMI recentemente divulgou dois novos relatórios sobre a economia lituana, e esses documentos realmente ajudam a colocar a história em perspectiva.
Para sermos justos com os lituanos, eles têm algo de que se orgulhar, sim. Depois de passarem por uma recessão comparável à Grande Depressão, sua economia vem tendo dois anos de crescimento sólido e desemprego em queda. Apesar do crescimento, porém, a Lituânia até agora reconquistou apenas uma parte do terreno perdido em termos de produção e de emprego, e o desemprego ainda está em 14%. Se essa é a ideia que os austerianos têm de um milagre econômico, eles realmente são filhos de um deus menor.
Ah, e se vamos evocar a experiência de países pequenos como evidência de quais políticas econômicas funcionam, não esqueçamos o verdadeiro milagre econômico que é a Islândia --um país que esteve no ponto zero da crise financeira, mas que, por ter aderido a políticas heterodoxas, já se recuperou quase por completo.
Então o que aprendemos com a busca um pouco patética por histórias de sucesso com a austeridade?
Ficamos sabendo que a doutrina que domina o discurso econômico da elite há três anos está errada em todas as frentes. Não apenas temos sido regidos pelo medo de ameaças inexistentes como temos ouvido promessas de recompensas que não chegaram e nunca chegarão. É hora de colocar a obsessão com o déficit de lado e voltar a lidar com o problema real: o desemprego inaceitavelmente alto.

Tradução de CLARA ALLAIN
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Feb 2013 11:50 AM PST


O comportamento de nossas oposições é, às vezes, francamente infantil.
Parecem-se com as crianças pequenas que gostam de atazanar os coleguinhas maiores com chutes, beliscões e xingamentos. E que choram quando os grandes reagem e lhes dão um chega pra lá.
Acabamos de presenciar uma dessas situações. Desde a semana passada, o que mais se ouve são as queixas oposicionistas contra o protagonismo que Dilma adotou em seu pronunciamento a respeito das questões energéticas e da redução das tarifas de eletricidade.
As oposições não gostaram do discurso. Seja na nota oficial do PSDB, nos editoriais da imprensa oposicionista ou nas "análises" dos entendidos recrutados por ela, disseram-se indignados com o conteúdo e a forma da manifestação.
O mínimo que afirmaram é que, ao convocar cadeia nacional de rádio e televisão para anunciar as posições do governo, a presidenta havia se aproveitado das prerrogativas do cargo e feito campanha em favor da reeleição.
Supor que Dilma tenha resolvido se pronunciar buscando dividendos eleitorais é ignorar quem ela é. Os que a conhecem sabem que, em condições semelhantes, ela diria exatamente o mesmo, ainda que não cogitasse em se candidatar a nada.
Sabem, também, que seria improvável que ela permanecesse indefinidamente calada, ouvindo o que andou ouvindo.
Quando o grande plano das oposições para voltar ao Planalto fez água, elas passaram a se dedicar a outra estratégia. A espetacularização do julgamento do "mensalão" não causou os danos que esperavam na imagem do PT, como ficou evidente à luz de seu desempenho na última eleição e perante o favoritismo dela e de Lula nas pesquisas sobre a sucessão em 2014.
O antipetismo teve que mudar o alvo.
As oposições parlamentares e extraparlamentares dirigiram suas baterias contra Dilma, querendo desmoralizar o governo. Tudo se tornou pretexto para acusá-lo.
A elas, a rigor, nunca importou a razão de cada crítica, se o avaliavam mal por considerá-lo ignorante, incompetente, corrupto ou qualquer outra coisa. O que buscavam era sempre ter uma denúncia para incomodá-lo.
Bateram no governo sem parar. Os articulistas e comentaristas da "grande imprensa" fizeram a festa, espicaçando-o pelo que fazia, pelo que deixava de fazer e pelo que nem estava em seus planos.
O retardo das chuvas de verão veio a calhar. Sentiram o gosto da vitória que poderiam ter sobre a presidenta, que se orgulha de conhecer o setor elétrico.
E acreditaram que se desforrariam: após o vexame do apagão tucano, o PT amargaria o seu.
A presidenta cumpriu com seu dever falando diretamente ao País. Depois de três meses de bombardeio negativo, em que os esclarecimentos dos responsáveis mereceram espaço minúsculo na imprensa, cabia a ela apresentar a versão do governo.
O pronunciamento foi em tom político, coisa que não é comum para Dilma, que prefere falar de maneira técnica.
Dá-se o caso que o tema já estava politizado e que seria difícil tratá-lo de outra maneira. Para esclarecer o que pensava, ela tinha que dizer porque discordava da oposição.
Não deixam de ser curiosas as expectativas que alguns setores da sociedade têm em relação ao PT e suas lideranças. O que consideram normal nos políticos da oposição torna-se pecado quando vem de um petista.
Os pesos e as medidas são completamente diferentes para os dois lados.
Receber e não declarar recursos para fazer campanha? Nomear correligionários para cargos públicos? Indicar aliados para funções na administração? Tudo isso é regra no sistema politico brasileiro. Mas estaria proibido ao PT, que deveria amarrar as mãos e assistir aos adversários fazer o que apenas a ele é vetado.
Dar a outra face quando atacado? Nenhum faz isso, a começar por alguns dos mais ilustres representantes do oposicionismo, que são incensados quando se mostram duros e até vingativos (ou alguém se esqueceu de quem é e como atua José Serra?). Mas Dilma teria a obrigação de apanhar calada.
O fato é que ela não é assim. E é bom que deixe isso claro desde o início do ano, que deve ser parecido a janeiro no denuncismo. Com sua grande popularidade e o apoio quase unânime do País, é bem provável que tenha que voltar aos meios de comunicação. Quando a provocarem além do normal. E não vai adiantar ficar fazendo beicinho.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Posted: 02 Feb 2013 11:45 AM PST


Terminada a votação para presidência do Senado, a máscara do senador Aécio Neves (PSDB-MG) caiu, revelando um jogo de compadres. A TV Senado pegou em flagrante o tucano dando um caloroso abraço no vencedor Renan Calheiros (PMDB-AL) e o resultado garantiu para o PSDB um lugar na mesa do Senado para o correligionário Flexa Ribeiro (PSDB-PA), contrariando a regra de deixar fora da mesa quem vota em desacordo com a proporcionalidade das bancadas.

O PMDB ameaçava não apoiar Flexa Ribeiro no posto se houvesse 22 ou 25 votos do lado que Taques. Com a baixa votação do "anticandidato", o senador tucano do Pará conseguiu ser escolhido com 58 votos, sem problemas, para o poderoso cargo.

E não é um lugar qualquer. É a cobiçada primeira secretaria, apelidada de "prefeitura" da Casa, porque administra licitações e contratos. Com isso, os tucanos ficaram com a chave do cofre do Senado. Um orçamento de R$ 3,5 bilhões por ano, maior do que a maioria das capitais brasileiras, inclusive cidades com mais de 2 milhões de habitantes.

O novo "guardião" da chave do cofre do Senado já foi preso pela Polícia Federal em novembro de 2004 na Operação Pororoca. Flexa Ribeiro e 27 empresários foram acusados de fraudes em licitações públicas no Amapá e no Pará. Uma das empresas beneficiadas pelo esquema era a Engeplan, da qual o tucano era sócio.

Além de controlar grandes licitações de obras, serviços de segurança, transporte, alugueis de veículos, limpeza, fornecedores, etc, o cargo permite fazer contratos como aquele que proporcionava pagamentos mensais para o jornalista Ricardo Noblat (que cobre o noticiário do Senado) para fazer um programa semanal de jazz na Rádio Senado.

Moral da história: no Jornal Nacional Aécio apresentou-se como se estivesse apoiando Taques. Nos bastidores entregou o jogo a Renan, naquele melhor estilo de jogo combinado entre compadres, para garantir o estratégico controle do cofre do Senado para os tucanos, coisa que prenuncia ser de grande valia no financiamento da campanha de 2014 além de "otras cositas más". (Com informações do Congresso em Foco e TV Senado).
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 02 Feb 2013 11:40 AM PST

 O sabujo mau-caráter não se conforma com a derrota da oposição incompetente e corrupta.

:





Tucanos pra quê?


Não tem jeito, não! As coisas não acontecem por acaso. A oposição não chega ao estado miserável a que chegou no Congresso por acidente. É preciso muito esforço para isso. É preciso haver muita dedicação. E nisso, convenham, os tucanos são de uma aplicação comovente. Pelo critério da proporcionalidade, ao PSDB caberia, como coube, a Primeira Secretaria da Mesa Diretora do Senado, mas a turma de Renan Calheiros (PMDB-AL) poderia ter retaliado e negado a vaga ao partido. Não é lei, mas acordo. Já que, oficialmente, o partido havia se alinhado com a candidatura adversária, não haveria por que cumprir compromisso. E os patriotas de Renan até chegaram a pensar nisso. Quando, no entanto, foram computados os votos, tiveram uma certeza: parte da bancada, os bons de bico, traiu o compromisso e deixou Pedro Taques (PDT-MT) na mão. E aqueles que o fizeram certamente deram um jeito de fazer chegar ao rei posto a sua (in)fidelidade.
Eu já havia escrito aqui que o coração de muitos tucanos pulsava mesmo é pelo peemedebista. Assim, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) assumiu a Primeira Secretaria sem medo se ser feliz. Ele também é investigado pelo Ministério Público Federal. Temos uma Mesa Diretora formada por heróis.
Os 11 tucanos poderiam vir a público para declarar o seu voto. Não se trata de patrulha, não, mas de vergonha na cara. Já que se anunciou à sociedade o apoio ao adversário de Renan, cumprira agora deixar claro quem fez o quê. Notem: ninguém é obrigado a abrir o voto. Mas todos podem se dispensar de mentir. Se havia senadores contrários ao apoio a Taques, que dissessem, ora.
Aécio Neves (PSDB-MG), cotado para ser presidente do partido e apontado como candidato à Presidência da República, havia acenado com a possibilidade de fazer um discurso em defesa da candidatura de Taques. Discurso não houve. O senador se limitou, há alguns dias, a fazer uma espécie de convite-apelo a Renan para que retirasse a sua candidatura. O alagoano não topou, claro… O apoio ao opositor de Renan, no fim das contas, foi uma operação de marketing que acabou saindo pela culatra. Agora, resta suspeita da farsa, do adesismo e da traição, tudo misturado. Se era para fazer esse papelão, melhor teria sido defender que a presidência coubesse à maior bancada e fim de papo. Melhor a sabujice franca do que a dissimulada.


No dia 3 de setembro de 2012, escrevi aqui um texto afirmando que a greve que realmente faz mal ao Brasil é a greve da oposição, que está paralisada há sete anos, caminhando para oito, desde quando ficou com medo das consequências e recuou diante da possibilidade de pedir o impeachment de Lula, na crise do mensalão. Depois disso, não se encontrou mais.
É claro que há líderes regionais importantes do partido. No próprio Congresso, há deputados e senadores que fazem um trabalho sério e não temem confrontar o governismo em questões relevantes. Já destaquei aqui o trabalho, por exemplo, de Álvaro Dias (PR) e Aloysio Nunes (SP) — espero que estejam entre aqueles que votaram em Taques. O que falta, no entanto, é uma diretriz partidária. Que cara tem, afinal, o "maior menor" partido de oposição do país? Quer o quê? Acena com quais valores? Não se sabe. Há um vazio de mensagem, há um vazio de propostas, há um vazio de liderança.
Assim, cabe a pergunta: "Tucanos pra quê?".
Não é um qualquer




A eleição de Renan Calheiros é uma porrada na cara da nação. Estou entre aqueles que acham que a oposição tinha a obrigação política de apresentar uma alternativa, ainda que o PMDB tivesse apresentado como candidato uma vestal. Mas não! Tratava-se de Renan Calheiros, que já teve de renunciar a esse posto. Assume a cadeira denunciado por três crimes. "Ah, mas ele é inocente até não ser condenado pela Justiça…" Fato. Ocorre que estamos falando de política, não de polícia — ainda que essas duas palavras sejam quase anagramáticas. A Justiça vai, sim, decidir se ele cometeu crimes ao tentar provar que pagava pensão à ex-amante e a um filho com recursos próprios. O que é incontroverso é que uma empreiteira arcava com as despesas.


Um partido ou um grupo que tem a ambição de chegar ao poder tem de escolher uma mensagem, tem de mobilizar fatias da sociedade, tem de definir com quem quer falar. Há dez anos — notadamente dos últimos sete! —, o PSDB, como voz institucional, foge miseravelmente de todos os embates e se expõe ao descrédito e à chacota daqueles que entendem que a democracia é o regime das alternativas, não do discurso único.


Eu não sei a resposta. Se os tucanos sabem, poderiam nos dizer: "PSDB pra quê?".
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Ainda do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Feb 2013 11:37 AM PST


 


EDUARDO GUIMARÃES       
Existe alguma dúvida de que a denúncia do PGR contra Renan Calheiros tramitou em uma semana, após ficar parada durante anos, só por razões políticas?
A Constituição de 1988 dotou o Ministério Público do Brasil de funções, competências e garantias sem precedentes em relação às Constituições anteriores. As prerrogativas conferidas à instituição pelo texto constitucional por certo permitiram um significativo avanço de nossa ainda imberbe democracia. Contudo, o MP brasileiro se encontra sob ameaça.
O Ministério Público Federal (MPF) é parte do Ministério Público da União (MPU), também composto pelos Ministérios Públicos do Trabalho, Militar, do Distrito Federal e de Territórios (MPDFT). Juntos, MPU e Ministérios Públicos Estaduais formam o Ministério Público Brasileiro.
Atribuições e instrumentos do Ministério Público estão previstos no artigo 129 da Constituição, no capítulo "Das funções essenciais à Justiça". Funções e atribuições do MPU estão na Lei Complementar nº 75/93.
Os leitores deste blog por certo já leram, nos preâmbulos das representações ao MPF aqui publicadas, que "O Ministério Público (MP) é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art.127, CF/88)".
O MPF é chefiado pelo procurador-geral da República, escolhido e nomeado pelo presidente de turno após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.
Desde a fundação do Ministério Público da União, determinada pela Carta de 1988, o cargo de Procurador Geral da República foi ocupado por Geraldo Brindeiro (1995-2003), nomeado por Fernando Henrique Cardoso, e por Cláudio Lemos Fonteles (2003-2005), Antonio Fernando Barros e Silva de Souza (2005-2009) e Roberto Monteiro Gurgel Santos (2009- ), todos nomeados por Luiz Inácio Lula da Silva.
De todos esses procuradores-gerais, somente o último vem tendo um comportamento que, além de escandaloso, é arrogante e ameaçador à instituição que chefia. Dirão que o pior PGR foi o de FHC, que ficou no cargo de ponta a ponta daquele mandato presidencial, tendo engavetado tudo que não interessava ao governo que o nomeou.
Discordo.
Brindeiro, o inesquecível "engavetador-geral" da República, teve uma atuação discreta e limitou-se a não fazer nada. Apesar de ser vergonhosa a atuação daquele indivíduo, passou os oito anos do governo do PSDB sem ao menos ser notado.
Roberto Gurgel é diferente. Não se limita à inoperância e vai ao ataque sob um escandaloso viés político-partidário. A diferença dele para Brindeiro é que este defendeu o governo que o nomeou, enquanto que o atual PGR se transformou em adversário político de quem o nomeou e do partido de quem o nomeou.
Esse cargo, explica-se, não pode, em nome do melhor interesse democrático, ser ocupado nem por aliado, nem por inimigo de quem o preencheu.
Gurgel, porém, tornou-se infinitamente pior ao se transformar em ator político, com suas seguidas entrevistas à imprensa oposicionista, nas quais se converteu em detrator do partido da presidente da República enquanto, contra si, pesam omissões escandalosas como no esquema do bicheiro Carlos Cachoeira e suas relações perigosas com o ex-senador Demóstenes Torres e com o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Denunciando petistas com fúria redobrada e acobertando demos e tucanos com singeleza e desvelo, Gurgel, agora, chega ao ponto máximo de sua atuação político-partidarizada no caso do novo presidente do Senado, Renan Calheiros.
As denúncias contra Calheiros explodiram em 2007, quando deixou o mesmo cargo para o qual acaba de ser empossado no âmbito de um escândalo que envolveu até uma ex-namorada que se valeu da fama que interesses políticos lhe delegaram para posar nua para uma revista masculina, a despeito da ausência de maiores atributos físicos.
Nos últimos cinco anos, a denúncia oportunista feita contra Calheiros dormitou nos escaninhos da Justiça e do Ministério Público. A "fartura" de provas contra o senador peemedebista que a mídia partidarizada alardeia, ao que tudo indica não teria virado denúncia formal se o mesmo não tivesse se candidatado à Presidência do Senado.
Qualquer cidadão que não seja um completo cara-de-pau – ou um completo idiota – achará que acatar de repente uma denúncia que ficou parada por anos, e justamente a uma semana da eleição para a Presidência do Senado, equivale a transformar a Procuradoria em linha auxiliar de um grupo político.
Existe alguma dúvida de que a denúncia do PGR contra Renan Calheiros tramitou em uma semana, após ficar parada durante anos, só por razões políticas? Quem tem coragem de exibir tanta falta de vergonha na cara negando que Gurgel transformou o Ministério Público em um organismo partidarizado e, mais do que tudo, desavergonhado?
É lamentável e altamente danoso à democracia que uma instituição como o Ministério Público, tão necessária, seja conspurcada por uma figura menor e que, de forma alguma, reflete o conjunto da instituição, pois, em verdade, ela abriga muita gente idealista e decente, ainda que, conjunturalmente, possa estar em minoria.
Conforme bem lembrou o site Brasil 247, caberá a Calheiros analisar representação do senador Fernando Collor de Mello contra Gurgel por ter acobertado durante anos o esquema de Carlinhos Cachoeira e as relações criminosas do ex-membro do Ministério Público e ex-senador Demótenes Torres, mas só até que a Polícia Federal fizesse o que o MP não fez.
Passou da hora de o Congresso se levantar contra essa escandalosa utilização política do Ministério Público do Brasil por ação de alguém que está enlameando e desacreditando a instituição e, assim, todos os seus membros, cada vez mais vistos como suscetíveis de serem corrompidos por grupos políticos e econômicos.
O ataque da trinca Ministério Público, "imprensa" e Supremo Tribunal Federal ao Poder Legislativo precisa de resposta, razão pela qual até senadores da oposição negaram a essa trinca a prerrogativa de coagir o Senado a eleger quem preferia para presidir a Casa. Que esse sentimento prospere e chame Gurgel às falas, em defesa da democracia.
Posted: 02 Feb 2013 11:33 AM PST

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Depois de levar chifre de Andressa Mendonça, que preferiu o contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Wilder Morais (DEM-GO), assume seu romance com a modelo Vanessa Gualberto; boa troca?

De mau gosto, o senador Wilder Morais (DEM-GO) não pode ser acusado. Depois de levar chifre de Andressa Mendonça, que preferiu o contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Wilder Morais (DEM-GO), assumiu seu romance com a modelo Vanessa Gualberto.

Ainda traumatizado com a separação com Andressa, ele não fala em casamento, mas tem frequentado as principais colunas sociais de Goiânia e Brasília, na companhia da nova amada.Com informações do Brasil 247.

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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Feb 2013 05:16 AM PST



Aécio (dir.) colocou seu prestígio para
apoiar Pedro Taques (esq.). E desempenho
ficou abaixo do esperado

"Liderados pelo seu pré-candidato a presidente da República, PSDB anunciou apoio integral a Pedro Taques. No entanto, nos bastidores, são dados como certos votos tucanos para a candidatura vitoriosa de Renan Calheiros
Eduardo Militão, Congresso em Foco
"O rio corre para o mar", anunciava na quinta-feira (31) um senador peemedebista pouco confortável em votar em Renan Calheiros (PMDB-AL), mas que o apoiou para evitar represálias no partido e pela falta de opções dentro da legenda. O resultado esperado se confirmou com os 56 votos obtidos por Renanna votação secreta de sexta-feira (1º). Porém, havia a expectativa por um desempenho melhor do candidato independente Pedro Taques (PDT-MT), especialmente após o anúncio de que teria o apoio maciço da bancada do PSDB no Senado.
Porém, logo que os votos começaram a ser contados ficou evidente que os 11 votos prometidos pelo PSDB não apareceram nem de longe, apesar do anúncio oficial feito por Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano, pré-candidato à Presidência da República em 2014, empenhou-se em levar o partido a um polo distante de Renan, o candidato com as bênçãos do Palácio do Planalto. Para senadores ouvidos pelo Congresso em Foco, o episódio foi uma derrota para Aécio, que mostrou uma liderança fragilizada entre seus colegas. Mas, lógico, não o suficiente para implodir seus anseios de disputar as eleições presidenciais no ano que vem.

Taques teve apenas 18 votos. A expectativa é que chegasse ao menos a 23. Somadas, as bancadas dos partidos que apoiaram o pedetista totalizam a 25 senadores. E ainda havia parlamentares independentes, como Ana Amélia (PP-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), com os quais o grupo contava. Nesse cenário, os tucanos têm sido apontados como principais responsáveis pelo fiasco."
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 02 Feb 2013 05:09 AM PST





"Audiência média em janeiro, de 24,5 pontos, foi a pior da história e caiu impressionantes sete pontos em relação ao mesmo período do ano passado; fórmula do telejornal apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta, voltada para o "Homer Simpson", começa a dar sinais de esgotamento, num país onde o fluxo de informação é cada vez maior
Numa declaração sincera, mas nem tão feliz assim, o jornalista William Bonner, da Globo, disse certa vez que apresentava o Jornal Nacional para o "Homer Simpson", o que explicaria a falta de profundidade nas análises do principal noticiário da televisão brasileira. A fórmula, no entanto, parece estar envelhecendo. Dados levantados pela coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, indicam que a audiência do JN está praticamente derretendo.

Posted: 02 Feb 2013 05:10 AM PST



O procurador-geral da República,
Roberto Gurgel
Fellipe Sampaio/ SCO/ STF

Leandro Fortes, CartaCapital
"As motivações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao denunciar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) duas semanas antes das eleições para a presidência do Senado Federal e, em seguida, vazar o relatório da mesma denúncia pelo site da revista Época, no dia da eleição, nada tem a ver com preocupações morais ou funcionais.
A máscara de servidor exemplar com a qual tem se apresentado ao país desde a micareta do mensalão não resiste a uma chuva de carnaval, basta lembrar da atuação do chefe do Ministério Público Federal no caso do arquivamento da Operação Vegas da Polícia Federal, de 2009, a primeira a pegar as ligações do ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O sempre tão diligente e cioso dos bons costumes procurador-geral escondeu as informações da Justiça e obrigou a PF a realizar outra operação, a Monte Carlo, no ano passado – esta, afinal, que se tornou impossível de ser novamente engavetada por Gurgel.

Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 02 Feb 2013 05:00 AM PST
Posted: 02 Feb 2013 04:57 AM PST


Na falta de uma "crise no setor elétrico", a oposição brasileira decidiu enveredar por uma nova vertente: a crítica de moda. Os estilistas do PSDB gastaram horas para decidir se era ou não vermelho o terno que a presidenta Dilma Rousseff usou durante o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão no qual anunciou o corte nas tarifas de luz.
A representação do PSDB faz alusão aos tons da campanha presidencial de 2010, mas erra: o terno usado na tevê não era rubro. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
A representação do PSDB faz alusão aos tons da campanha presidencial de 2010,
mas erra: o terno usado na tevê não era rubro.  
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Até o meio da semana, os tucanos tinham certeza de que Dilma usara vermelho. Em consequência, protocolaram uma representação na Procuradoria-Geral da República sob o argumento de que o objetivo subliminar seria promover o partido da mandatária do País, o PT. "A presidenta Dilma usou roupas vermelhas no pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas vermelhas utilizadas na campanha de 2010 e nos programas partidários, fazendo alusão à cor do seu partido", acusa o documento.
Já seria risível, mas ficou pior. A roupa não era vermelha, mas cor-de-rosa. "Inclusive combinava perfeitamente com o batom, da mesma cor", disse uma fonte do Palácio, tão interessada nas últimas tendências do mundo fashion quanto o tucanato. O cabeleireiro da presidenta, Celso Kamura, foi taxativo. "Sem dúvida, rosa chiclete Ping-Pong." Um conhecedor profundo de paletas de cores talvez batesse o martelo sobre a nuance exata do terninho: goiaba. Uma cor em voga neste verão. Dilma, pelo visto, está por dentro.
Petistas? Na internet, a pergunta: o PSDB também vai interferir nos figurinos de Michelle Obama e Angela Merkel? Fotos: Maria Tama/ Getty Images/ AFP e Bertrand Langlois/ AFP
Petistas? Na internet, a pergunta: o PSDB também vai interferir
nos figurinos de Michelle Obama e Angela Merkel?
Fotos: Maria Tama/ Getty Images/ AFP e Bertrand Langlois/ AFP

Coube ao novo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, a incômoda tarefa de ir à Procuradoria, na terça-feira 29, entregar a representação contra as roupas de Dilma. "Entendemos ser vermelho, mas é um detalhe pequeno que faz parte de um contexto. Ela pode usar a cor que bem entender, só quisemos mostrar a mudança no comportamento dela. É a primeira vez que aparece nessa cor, porque em pronunciamentos anteriores, como no último, ela vestiu preto com uma renda branca por cima", disse o deputado, aparentemente um conhecedor do guarda-roupa presidencial.
Além do terno de Dilma, o PSDB protestou contra as letras utilizadas no programa, "parecido", segundo o partido, com a tipologia usada na campanha presidencial de 2010. A oposição cita em particular a "grafia do sobrenome" Rousseff. E contra o que viu como abuso na utilização da rede nacional de rádio e tevê. "A convocação de redes obrigatórias de rádio e de televisão somente pode ser realizada quando necessária para preservação da ordem pública, da segurança nacional ou no interesse da Administração", diz a representação, amparada no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão.
Para Sampaio, houve "mudança de padrão" no pronunciamento em relação às falas anteriores. "A presidenta Dilma fez clara antecipação da campanha eleitoral. Agiu de maneira a condenar a existência da oposição e tratou a oposição como sendo pessoas que não amam o País", queixou-se o deputado. "O conceito de República foi abandonado", bradou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
Não bastasse o daltonismo, a amnésia dos tucanos é flagrante: o apelo ao "republicanismo" é discurso fácil, mas em junho de 2002, em pleno ano eleitoral, o então presidente Fernando Henrique Cardoso convocou rede nacional para anunciar o pagamento da reposição das perdas que os trabalhadores brasileiros tiveram no FGTS em razão dos planos Verão e Collor, o que beneficiou 35 milhões de cidadãos.
"Assim como o Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, os avanços na saúde e na educação, a reposição do Fundo de Garantia é mais uma realização que outros governos não conseguiram e este governo conseguiu", vangloriou-se FHC, a cinco meses da eleição presidencial, aquela que levou Lula à Presidência.
Exaltar as virtudes do Plano Real era frequente nos pronunciamentos de FHC em cadeia nacional durante seu governo. "Nós cuidamos primeiro do real, para que agora o real possa cuidar das pessoas", afirmou, em 1997. Por causa desse pronunciamento, a oposição, representada pelo PT, PDT, PSB e PCdoB, recorreu à época ao Tribunal Superior Eleitoral. A alegação era idêntica: finalidade "eleitoreira". A diferença, como de costume, está no posicionamento da mídia. À época de FHC, ninguém via desvios ou intenções ocultas em seu comportamento. Já hoje… A representação do PSDB ancora-se em editoriais e textos da Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja com críticas ao pronunciamento "eleitoreiro" e "partidário" de Dilma Rousseff.
Os tucanos, ecoados pela mídia e vice-versa, criticaram o fato de Dilma se "vangloriar" da redução na conta de luz e, ao mesmo tempo, "atacar" os que fizeram previsões sem fundamento. Vale ainda a comparação: em seu primeiro pronunciamento em cadeia de rádio e tevê, em 1995, FHC fez o quê? Vangloriou-se do sucesso do Plano Real e atacou os "pessimistas". "Muitos apostaram que o real iria desmoronar", disse FHC. "Pois se enganaram."
A queixa à Justiça parece uma tentativa de minimizar os efeitos (esses ainda não mensuráveis) do corte nas tarifas de energia sobre a escassa simpatia popular ao partido. Antecipada pelo governo para 24 de janeiro e fixada em 18% no caso das residências e 32%, no da indústria e comércio, o corte nas tarifas foi uma boa notícia da qual o PSDB não só não participou como tentou sabotar. Três estados governados pelo partido – Paraná, Minas Gerais e São Paulo – decidiram não aderir à Medida Provisória que reviu os contratos das concessionárias, mesmo sob as críticas dos industriais, os maiores beneficiados. Mas a redução na conta de luz também ocorrerá nessas áreas.
No Palácio do Planalto, a notícia de que os tucanos tinham entrado com a representação virou motivo de comemoração. A avaliação geral era de que a oposição vestiu a carapuça ao se identificar como alvo das críticas veladas da presidenta, que em nenhum momento citou nomes ou legendas. E deu a chance de o PT criticar diretamente o principal rival em seu programa eleitoral na televisão, em maio. Uma possibilidade é apresentar o PSDB como o partido "a favor da conta de luz cara".
Nas redes sociais, a chacota era mesmo sobre a tentativa de "proibir" Dilma de usar vermelho. A cada aparição de uma celebridade em cores rubras, como a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, no baile da posse, estonteante num longo vermelho, ou a bem menos vistosa chanceler alemã Angela Merkel, repetia-se a piada: "O PSDB vai proibir também?"
Cynara Menezes
No CartaCapital


Posted: 02 Feb 2013 04:49 AM PST
Mônica Bergamo

O ator José de Abreu, 68, saiu do armário político: depois de anos defendendo o PT em público, resolveu se filiar ao partido. Foi pedir conselhos ao ex-presidente Lula e ao amigo José Dirceu sobre uma possível candidatura para deputado federal em 2014.


*
Ele conta que Lula achou a "ideia sensacional". O ator agora o espera no Rio, para uma sessão da peça "Bonifácio Bilhões" ("que inclusive discute ética"), na qual atua. "Lula abonaria minha ficha e lançaria uma campanha maciça de filiação ao PT do Rio."

*
Jantou com José Dirceu, condenado pelo mensalão, nesta semana. O ator Paulo Betti também foi. Segundo Zé, o Abreu, conversaram sobre sua candidatura. Evanise Santos, mulher de Dirceu, tirava fotos no celular.

*
Abreu sairá em caravana com o senador Lindberg Farias (PT) pelo interior do Rio. Preocupa-se com o contrato na Globo, que vai até 2014, caso dispute a eleição. "Ganho muito mais na Globo. Como deputado, terei que baixar meu padrão de vida."

*
O casamento gay é uma bandeira. Sobre ter se declarado bissexual no Twitter, explica: "Nunca tive caso homossexual. Não posso dizer que sou preto nem índio nem mulher nem pobre. Assumi posição de minoria. Quero ser vítima de preconceito".


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Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Feb 2013 04:44 AM PST


Eu quero ver sangue!!!!!

Renan Calheiros foi eleito Presidente do Senado! Pei! Não tem ai, ai, ai... Nem chororô... É ele e acabou... Mesmo com denúncia do PGR a dois dias da eleição - um sábado! Mesmo com o vazamento da denúncia para a Revista Época na manhã de hoje... Quem vazou, Sr. PGR????
E as consequências disso... O PGR Roberto Gurgel partiu para o "All In" e perdeu todas as fichas... E virou o pior inimigo do Renan Calheiros... Virou a caça!
Jeito para evitar isso??? Tem! Artilharia pesada da imprensa e da antiga situação (não tem competência nem para ser oposição) contra o Renan... Admitindo sua queda, assume o Vice-presidente do Senado. Quem?? Que?? Quem??? O Senador Jorge Viana do PT... Ou seja, o Triunvirato do Mal PSDB/PGR/STF caiu em uma sinuca de bico com 4 bolas cercando... Eu eu estou morrendo de rir.... Afinal, morrendo afogado, qualquer um se agarra ao primeiro jacaré que passar boiando... Um jacaré chamado Renan... TIC TAC TIC TAC...

De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 20:350 Comentários Links para esta postagem
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