segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Do impacto didático das bolinhas de papel



SARAIVA 13


Posted: 03 Feb 2013 02:27 PM PST

Do Viomundo - publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 19:28


por Luiz Carlos Azenha

 

Em novembro de 2011, publicamos o teor de uma palestra feita pelo ex-ministro Franklin Martins em seminário promovido pelo PT, em São Paulo:

"Não se arranha a Constituição, mas não se deixa a Constituição na prateleira. Ninguém pode ferir a Constituição. Ninguém pode engavetar a Constituição. Devemos ter no marco regulatório a Constituição na forma de marco. Na íntegra".

Na ocasião, Franklin listou os artigos da Constituição que deveriam ser regulamentados.

Todos os que defendemos um novo marco regulatório para a mídia brasileira sabemos que se trata de ter mais, não menos mídia. De combater os monopólios — e, portanto, a propriedade cruzada — e promover o pluralismo de ideias, a diversidade.

Vários países da América Latina avançaram muitos nos últimos anos, como Gilberto Maringoni e Verena Glass deixaram claro, aqui.

Porém, o assunto não interessa à própria mídia, já que ameaça o poder de uma dúzia de famílias de definir a agenda política do Brasil e, portanto, de extrair favores e concessões de governos variados.

Por isso, a decisão deliberada de confundir regulação da mídia com censura ou restrição à liberdade de imprensa.

Pouco importa que a tal regulação não trate, obviamente, dos meios impressos e se concentre nas concessões públicas de rádio e TV.

A confusão deliberada turva o debate e é este exatamente o objetivo: confundir, não esclarecer.

Ora, se todas as empresas concessionárias de bens públicos são regulamentadas, por que não atualizar o marco regulatório das empresas de radiodifusão?

A resposta óbvia é que os concessionários se encontram na confortável posição de exercerem monopólios locais, regionais ou de alcance nacional, como a empresa que concentra mais de 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil.

Meu irmão, José Carlos, costuma dizer que ninguém fala mais da Globo que a própria Globo: as rádios promovem os colunistas de jornais, que aparecem na TV, que coloca O Globo na mão de personagens de novelas, que tocam as músicas da gravadora do grupo, que coloca seus contratados no Faustão…  e assim sucessivamente.

Este modelo é reproduzido regionalmente em todo o Brasil.

As chances de mudar são, a curto prazo, reduzidíssimas.

Por que?

O senador Fernando Collor, que denunciou no Senado os que têm "poder de divulgação", é ele mesmo concessionário, em Alagoas — como notou o comentarista Paulo Preto — assim como o ex-presidente José Sarney, no Maranhão.

Existem 271 políticos que aparecem como sócios de empresas concessionárias e neste quesito o PMDB de Sarney (com 17,71%) só perde para o DEM (21,4%). O PSDB vem em terceiro, com 15,87%. A estatística, dos Donos da Mídia, não inclui os laranjas.

O que quero dizer é que, embora formalmente aliado ao PT no governo federal, quando se trata da mídia o PMDB está quase que totalmente fechado com a direita na defesa de um modelo concentrador de verbas e poder político.

Podemos dizer sem medo de errar que o nó górdio da nossa jovem democracia está na confluência dos interesses dos que são aos mesmo tempo ou representam os latifundiários-congressistas-empresários de comunicação, não necessariamente nesta ordem.

Hoje, ao assumir o cargo de presidente do Congresso, Renan Calheiros concordou com Dilma Rousseff: quem regulamenta o setor "é o controle remoto". É o mesmo que dizer que cabe ao consumidor, quando entra na farmácia, regulamentar com suas escolhas o setor farmacêutico.

O discurso de Renan demonstra que, apesar da atualidade deste debate no Reino Unido — a partir do escândalo envolvendo Rupert Murdoch e o relatório Leveson (íntegra aqui) e na Uniao Europeia (veja aqui), no Brasil ele continuará interditado no Parlamento.

(Parênteses para lembrar que, no Reino Unido, debate-se abertamente regulamentação que afetaria diretamente o conteúdo da imprensa escrita — e ninguém gritou censura!)
Para interditar o debate no Brasil contribuem dois outros fatores.

Por motivos eleitorais, o assunto não interessa neste momento à presidente Dilma.
Por pragmatismo político, os  mesmos parlamentares do PT que, notou José Dirceu aqui, não se apresentam para defendê-lo ou ao partido na tribuna, por conta do julgamento do mensalão, preferem mendigar espaço na mídia tradicional a promover a verdadeira liberdade de expressão, que contemple os interesses dos trabalhadores e movimentos sociais e não apenas os interesses neoliberais dos donos da mídia.

Há raras exceções, mas fica explícito no comportamento dos pragmáticos que eles estão mais preocupados com a promoção de suas ideias ou interesses pessoais do que com a democratização do espaço público.

Porém, o cenário não é de todo desanimador. Desde que Rodrigo Vianna, ao deixar a TV Globo, expôs os bastidores da cobertura eleitoral de 2006, o que era um segredo de insiders passou a ser compartilhado por um crescente número de leitores. Os blogueiros sujos, com a colaboração de internautas e comentaristas, ajudaram a didatizar a crítica da mídia, hoje exercida cotidianamente por centenas de milhares de pessoas.

Todo período eleitoral — com suas bolinhas de papel e retrospectivas de 18 minutos sobre o mensalão — metaboliza este processo, acrescendo um número considerável de brasileiros ao rol dos que se tornam capazes de identificar de forma cristalina o jogo de omissões, descontextualizações, distorções, exageros e mentiras, como na recente "crise" do setor elétrico.

Uma coalizão entre internautas e militantes de movimentos sociais, frequentemente criminalizados pela mídia, continua sendo a melhor aposta para surpreender os atores do que, por enquanto, é um não-debate sobre mídia e democracia no Parlamento brasileiro. Já deu muito certo antes, como no lançamento do Privataria Tucana, o bestseller que a mídia tentou eliminar pelo silêncio.

Leia também:
O fosso que se abre entre opinião pública e opinião publicada
.
Posted: 03 Feb 2013 11:21 AM PST

Eduardo Guimarães, no Facebook 

Recentemente, fui jantar com um jornalista amigo cujo coração se divide entre o PT e o PSOL. Ele me criticou por estar "muito governista".

Não sou governista, sou brasileiro. O jornalista que criticou meu "governismo" e se acha "de esquerda", na verdade faz o jogo da direita

Quem é de esquerda no Brasil? Em minha opinião é de esquerda quem apoia governo que conseguiu a façanha de fazer o índice de Gini melhorar

Tenho 53 anos. Acompanho o índice de Gini há décadas. A desigualdade no Brasil só melhorou a partir da metade do primeiro governo Lula.

Que fique clara uma coisa: de esquerda é quem apoia que a renda se desconcentre no país virtualmente mais desigual do mundo, o Brasil.

Quem não apoia governos como os de Dilma e Lula, que fizeram o índice de Gini melhorar pela primeira vez em meio século, não é de esquerda

Não há discussão: Lula e Dilma fizeram a desigualdade cair pela primeira vez desde a redemocratização. Apoiar este governo é ser de esquerda

PSDB, DEM, PPS e PSOL, que se opõem ao governo que está reduzindo tanto a desigualdade após 50 anos sem cair, são partidos de direita.

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Leia mais em: Blog Sujo
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Feb 2013 10:57 AM PST

O novo presidente da OAB Nacional,

Marcus Vinícius Furtado Coêlho, durante

discurso hoje em Brasília

(Foto: Eugenio Novaes/Divulgação)

"Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em discurso de posse no Conselho da OAB, defendeu o financiamento público de campanhas eleitorais como forma de 'democratizar' as eleições
O novo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, afirmou hoje (1º) que a criminalização da atividade política, além de grave, é o que dá início a qualquer debate autoritário. "Não há democracia sem política", disse. "Todas as ditaduras são instaladas a partir da criminalização da atividade política. Os maus feitos deverão ser denunciados por esta instituição (OAB), mas sem jamais generalizar a crítica ao Congresso Nacional", afirmou em seu discurso de posse, na sede do conselho, em Brasília.

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Feb 2013 10:33 AM PST


Posted by on 03/02/13 • Categorized as Crônica


Dia desses desfrutei de jantar com um dos maiores jornalistas que conheço, um humanista, dotado de cultura e vivência enormes, um idealista sobre quem mais não falo porque sua identidade não importa, mas, sim, o que pensa. E o que pensa, particularmente sobre este que escreve, ilustra um fenômeno da ideologia política brasileira: a falta de foco.
Vale dizer que ao menos essa pessoa tem o mérito de acreditar no que diz, ao contrário de muitos que dizem a mesma coisa sem acreditar em uma palavra.
Fui criticado por ser "muito governista", como se apoiar um projeto político como o do PT para o país fosse crime ou, na melhor das hipóteses, uma conduta ilógica em um país em que a esmagadora maioria apóia o governo com fervor.
O coração dessa pessoa, vale explicar, balança entre o PT e o PSOL – ao menos no discurso.
O que mais me espanta quando a direita e uma suposta "esquerda" atacam o que chamam de "governismo" é a distância que essa gente mantém em relação à realidade de grande parte do povo brasileiro, que, por séculos, permaneceu alijado da menor expectativa de vencer na vida no país que, ao longo do século XX, ostentou o título desonroso de ser o país virtualmente mais desigual do mundo.
Assim foi até que Lula chegasse ao poder. O Brasil era o terceiro ou o quarto país em pior colocação no índice de Gini, escala pela qual a comunidade das nações mede a concentração de renda nos países e que, em geral, é desconhecida por esses que se espantam com o que chamam de "governismo". Hoje, somos o 12º país mais injusto.
A situação atual do Brasil é uma tragédia no que diz respeito à desigualdade. Mas para o país que, por seu estágio de desenvolvimento, era o mais desigual apesar de ser o terceiro na escala de Gini, melhoramos de forma quase inacreditável.
Vale explicar que ontem, como hoje, os países mais desiguais que o Brasil são todos países pobres, sem recursos, da África e América Latina, muito diferentes do nosso, rico, em franco desenvolvimento, o que torna sua situação única do mundo, pois não há país em nosso estágio de desenvolvimento que seja tão desigual, mesmo após a distribuição de renda da era Lula.
Durante a era FHC, quando houve alguma redução da pobreza, nunca dei bola para a exaltação que a imprensa fazia de suas políticas sociais tímidas e cosméticas – nas quais punha alguns trocados de dinheiro público – porque o principal não melhorava. A renda praticamente manteve a mesma concentração durante os oitos anos daquele governo de triste memória.
A chegada de Lula ao poder, porém, inaugurou uma era nova no Brasil: estamos distribuindo renda como nunca antes na história deste país.
A redução consistente da desigualdade durante os governos Lula e Dilma me autoriza a apoiar o projeto de país em curso porque atravessei a minha vida enxergando a mesma desigualdade como a raiz de tudo o que há de ruim no país.
Violência, criminalidade, ignorância, má condição da Educação, tudo isso é conseqüência da pobreza, sim, mas, acima de tudo, tem origem na desigualdade. Essa é a mola-mestra de todos os nossos conflitos e mazelas sociais e a âncora pesada que nos impede de deslanchar também pelos mares do desenvolvimento econômico e tecnológico.
Querem uma crítica consistente ao governo? Façam-nas. Há muitas.
Não sou muito dado a bater no governo porque já tem gente demais fazendo isso – a hiper-mega-blaster mídia tucana faz isso o tempo todo usando os argumentos de pseudo esquerdistas que se recusam a ver o processo distributivo de renda em curso no país enquanto acham que estão sendo muito corajosos ao se oporem ao que está dando certo.
Contudo, aí vai uma crítica: o governo não vai acabar com a pobreza extrema porque as famílias não ganharão um pouco abaixo de um padrão ridículo de renda, pois continuarão vulneráveis e a menor oscilação da economia as devolveria ao padrão anterior. Além do que, continuarão sem os elementos que poderiam fazê-las sair de fato da miséria – educação, saúde etc.
O governo, em vez de ficar nessa de que vai acabar com a miséria, poderia se concentrar mais no que importa, que é a distribuição de renda.
Seja como for, nunca redistribuímos renda no Brasil como agora. Durante a ditadura, o governo e a mídia diziam que era preciso primeiro fazer o bolo crescer para depois dividi-lo. A ditadura acabou e muitos dos que lutaram contra ela mantiveram esse discurso até hoje. Mesmo quando não assumem isso.
Quem prega redução de gastos do governo durante crises, por exemplo, está defendendo que os pobres paguem mais por elas, pois sem os investimentos estatais a economia não funciona em momentos de ojeriza do empresário ao risco e, assim, há demissões e achatamentos salariais. Isso é histórico. Todos os que têm mais de trinta e cinco ou quarenta anos sabem.
O que acontece é que para redistribuir renda no Brasil sem fazer uma revolução armada é preciso não esquecer que este ainda é um país capitalista. E para redistribuir alguma coisa, você tem que tirar de alguém para dar a alguém. É por isso que o projeto de país em andamento incomoda a tantos.
A despeito disso, o fato inegável por qualquer critério, e que a direita midiática e sua esquerda de estimação não enxergam, é que, nos dez anos de governos Lula e Dilma, os ricos ficaram menos ricos e os pobres, ficaram menos pobres. Ou seja: estes tiraram daqueles.
Só que isso foi feito de uma forma fantástica, genial, porque os ricos têm parte menor de um bolo maior. Ou seja: fizemos o bolo crescer e depois redistribuímos exatamente como queria a ditadura, mas fizemos de fato e não apenas no gogó. O processo ocorreu em poucos anos, ao longo da década passada. Ou seja: paramos de postergar essa estratégia ao infinito.
Não foi por outra razão que, na década passada, o acesso de pretos e pardos ao ensino universitário simplesmente triplicou no Brasil, ainda que não seja suficiente. E, enquanto isso, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA ) dá conta de que o Brasil é hoje o 2º no mundo em aumento no transporte de passageiros.
Abaixo, trecho de matéria sobre o assunto.
"Em 2011, o Brasil havia superado o Japão e se transformado no terceiro maior mercado aéreo no mundo, superado apenas pela China e Estados Unidos. Até 2016, o Brasil deve adicionar 38 milhões de passageiros domésticos – quase 40% a mais do que em 2011. A projeção é de que o País acumulará 118,9 milhões de passageiros domésticos no ano dos Jogos Olímpicos do Rio".
Quem sabe e sente tudo isso não dá a menor bola para o que diz o noticiário político porque sabe que a despeito da luta política a vida está melhorando, o país está se tornando mais justo e esse processo não parece dar mostras de estar se esgotando.
Há, sim, ainda uma minoria do contra que, em períodos de eleição presidencial, não é tão pequena quanto querem fazer crer as pesquisas fora desses períodos, mas que deixa ver que além de progressivamente insipiente votou contra o projeto de país em curso com o fígado ou por susto, tendendo, com o avanço da Educação – ainda tímido, mas real –, a ir deixando de ser massa-de-manobra de ricaços gritalhões.
Atingir esse êxito incrível no soerguimento social do Brasil, porém, não é de graça. Houve preços a pagar. O PT, para chegar ao poder, passou a buscar doações de verbas eleitorais – sem as quais ninguém se elege no Brasil – de forma bem parecida com a que usaram e ainda usam os seus adversários mais fortes.
Além disso, foi preciso fazer concessões à direita, aos ricos, aos que, até 2002, julgavam-se donos do país, dando a eles a chance de negociar como seria a distribuição de renda, em que ritmo ocorreria, de forma que passariam a ganhar mais no volume, mas não tanto no percentual, ainda que o que lhes foi dado seja muito mais do que deveria, sendo já tão ricos.
Seja como for, foi feita justiça social, houve redistribuição de renda e esse processo está só começando. Há dados concretos que mostram que valeu a pena fazer alianças com partidos e políticos de direita para operar o que até o início deste século parecia utopia. O que seja, fazer a renda se desconcentrar em um ritmo aceitável em um país até então absurdamente desigual.
O Estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2012, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro do ano passado, detectou uma diminuição impressionante da desigualdade na década de 2000, medida por diversos indicadores e aspectos.
Abaixo, portanto, reproduzo o Estudo para que não reste dúvida sobre a razão pela qual este blog apoia com entusiasmo esse dito "projeto de país em curso" ao qual tanto me referi. A razão é muito simples: o Brasil está melhorando mais para os mais pobres do que para os mais ricos, como é preciso que seja no país virtualmente mais injusto do mundo.
—–
Fonte: IBGE
Em 10 anos, renda dos mais ricos cai 6% e dos mais pobres cresce 0,9%
28/11/2012 16:00 – Portal Brasil
Acesso de jovens pretos e pardos à universidade triplicou na última década

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2012, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), detectou uma diminuição da desigualdade na década de 2000, medida por diversos indicadores e aspectos.
Verificou-se que o coeficiente de Gini (índice que mede a distribuição da renda) passou de 0,559, em 2004, para 0,508, em 2011. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade. Entre 2001 e 2011, os 20% mais ricos da população diminuíram sua participação de 63,7% para 57,7%, enquanto os 20% mais pobres aumentaram, passando de 2,6% para 3,5% do total de rendimentos.
Em 2011, a renda familiar per capita dos 20% mais ricos foi 16,5 vezes maior que a dos 20% mais pobres, enquanto em 2001, 24 vezes maior. Apesar da evolução, a desigualdade persiste, pois os 20% mais ricos ainda detêm quase 60% da renda total.
Segundo o estudo, a expansão de programas de transferência de renda, como Bolsa Família, resultou em um aumento para famílias com baixos rendimentos. Para famílias com renda familiar per capita de até 1/4 de salário mínimo (6,7% das famílias) e entre 1/4 e meio salário mínimo (14,1% das famílias), fontes de renda como o Bolsa Família passam de 5,3% a 31,5% e de 3,1% a 11,5%, respectivamente, entre 2001 e 2011.
Houve também crescimento do rendimento médio do trabalho para esses grupos. Para o grupo de até 1/4 de salário mínimo, o rendimento médio de todos os trabalhos cresceu, em valores reais, de R$ 273 para R$ 285, no período, enquanto para os que estão na faixa entre 1/4 e meio salário mínimo, cresceu de R$ 461 para R$ 524.
Em relação à cor ou raça, no 1% mais rico, em 2001, pretos ou pardos representavam apenas 9,3%, percentual que passa a 16,3%, em 2011. É, ainda, uma participação distante do total de pretos ou pardos na população, um pouco acima de 50%.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 03 Feb 2013 10:26 AM PST


INVESTIMENTO RECORDE DA PETROBRAS É NOTÍCIA

Desde que a quadrilha de Cachoeira foi desarticulada, e os arapongas que abasteciam o jornalista Policarpo Jr, trocando 'informações por publicações' ou publicações por informações (a ordem dos fatores não altera a vergonha do fato) presos, a REVISTA não publicou mais as suas tradicionais matérias sensacionalistas, escandalosas, apelativas, montadas e falsas. O jornalismo investigativo de VEJA nunca existiu de fato, sempre foi um jornalismo apelativo, abastecido com matérias obtidas muita das vezes através de expedientes condenáveis e fraudulentos. Na semana passada a revista foi atrás de 'cantores sertanejos' e nesta semana traz como destaque o incêndio de SANTA MARIA. 

Na página virtual - Seção Contas Abertas - encontrou espaço para mostrar que a PETROBRAS realizou no ano passado o seu segundo melhor percentual de investimentos /execução orçamentária prevista e, que a empresa vai indo muito bem obrigado, principalmente agora com a sua nova direção.

02/02/2013
Em 2012, Petrobras teve segundo melhor investimento em doze anos
Dyelle Menezes
Do Contas Abertas

Em meio à polêmicas sobre o aumento do preço da gasolina e a queda das ações nos últimos dias, o Grupo Petrobras investiu R$ 85,9 bilhões em 2012. Em valores constantes (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), o montante é o segundo maior desde pelo menos 2000, perdendo apenas para 2010, quando R$ 86 bilhões foram aplicados. O valor desembolsado no ano passado representa 98,1% dos R$ 87,5 bilhões autorizados para o ano. Percentualmente, é a melhor execução em 12 anos.


Segundo a estatal, o valor está de acordo com o previsto no Plano de Negócios e Gestão 2012 – 2016 que prevê investimentos de R$ 416,5 bilhões nos cinco anos o que representa a média de US$ 83,3 bilhões anuais. "Os recursos foram aplicados, principalmente, nas atividades de exploração e produção e direcionados para o aumento da capacidade produtiva, modernização e ampliação do parque de refino e integração e expansão dos sistemas de transporte", afirma a companhia.

Posted: 03 Feb 2013 10:23 AM PST

 Presidente Lula em encontro com trabalhadores da Nissan USA durante conferencia da União Sindical.
Lula fará sua palestra as 19:30hs.


Fico sabendo pelos blogs sujos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu mais um modorrento artigo no Estadão (aqui para quem tiver paciência de ler).

Estarrecido vi FHC defender que a "nova" política que se resume ao comportamental, como ser a favor ou contra o casamento gay, ser "verde" ou "jurássico", ser ou não ser evangélico (só faltava essa: FHC equipara escolha religiosa com escolha política, em tom de deboche generalizado contra evangélicos, porque alguns pastores e um certo José Serra procuraram usar religião na eleição de forma oportunista).

FHC tem forte recaída neoliberal ao defender que a luta política deve ignorar toda aquela coisa de discutir a apropriação das riquezas nacionais pela sociedade, o papel do Estado na economia e nas relações de trabalho, produção e uso das riquezas nacionais, concentração e distribuição de renda, de conhecimento, de informação e de poder.

Pré-sal, taxas de juros, jazidas de minérios, tarifas públicas, salários, aposentadorias, SUS, educação pública, jornada de trabalho, justiça tributária, garantia de empregos, participação nos lucros, segurança alimentar e hídrica, acesso à moradia digna para todos, igualdade de direitos de fato para todos, tudo isso, para FHC, tornou-se supérfluo ou secundário na luta política. É a essência do pensamento neoliberal: o livre mercado se auto-regularia para prover tudo sem a intervenção do estado.

Por coincidência, neste mesmo domingo, outro ex-presidente brasileiro, o presidente Lula está fazendo justamente o contrário em Washington, onde participa da Conferência de um dos maiores sindicatos de trabalhadores dos EUA. O encontro discute a agenda de prioridades políticas dos trabalhadores de lá para 2013, que serão reivindicadas junto ao Legislativo estadunidense.

Quanta diferença!

FHC pregando aos cidadãos trabalhadores abdicar da luta política como forma de melhorar suas vidas, e se conformarem com a submissão aos banqueiros do "livre mercado", que de livre não tem nada, pois hoje é controlado por espertalhões transnacionais que decidem onde colocar e tirar dinheiro, de forma a obter mais lucros, mesmo que signifique provocar crises para os outros, lucrativas para eles.

Lula continua o mesmo ativista incansável por um mundo mais justo, mais equilibrado, sem exploradores e explorados, sem os lucros exorbitantes de poucos serem conquistados às custas da ruína de milhões de trabalhadores, crianças e aposentados.

Hoje, nem nos EUA esse discurso mequetrefe de FHC em defesa da submissão ao banqueiros é aceito (a não ser pelos banqueiros). Quase todos cidadãos estadunidenses são capitalistas, mas acham que o capitalismo de lá deve ser como um navio que tenha emprego e aposentaria decente para todos nascidos lá, mesmo que a maioria viaje na segunda ou terceira classe. O que é contestado lá, desde a crise de 2008, é 1% dos banqueiros da primeira classe lucrarem às custas da ruína dos 99% da segunda e terceira classe, que estão sendo jogados ao mar.

Lula fez um governo onde os mais pobres saíram da pobreza, milhões entraram na classe média, o emprego cresceu, os salários cresceram, a começar pelo mínimo, tudo dentro das regras democráticas, e a maioria dos mais ricos nem tem o que reclamar, muito pelo contrário. A maioria dos empresários que trabalham e produzem de verdade nunca venderam tanto seus produtos e serviços, devido ao crescimento da renda do brasileiro e do mercado interno. É por isso que Lula é chamado para falar aos 99% de estadunidenses. Eles sonham com um governo Lula adaptado à realidade de lá para chamar de seu. E FHC só é chamado para escrever artigos a favor dos banqueiros que representam os 1% e querem a submissão dos outros 99%.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 03 Feb 2013 10:10 AM PST


Imagem do procurador-geral da República é trabalhada pela imprensa como sendo de um combatente da corrupção e dos mal feitos. Gurgel chantageia adversários e protege aliados, como nos casos da lista de Furnas e privataria tucana, seu senso de justiça é peculiarmente seletivo
Renan calheiros venceu a disputa no senado e elegeu-se presidente da casa para os próximos dois anos, resultado previsível e dentro da normalidade, segundo a correlação de forças que operam no Congresso.

O estranho foi, na véspera da votação, ter vazado para a "imprensa", ou melhor para a revista Época uma denúncia contra o senador alagoano. Esta denúncia mofava a dois anos na PGR de Roberto Gurgel, ou "Prevaricador-Geral", segundo Collor de Mello.

Sem fazer a defesa de Calheiros, pois isto compete a ele, é fácil observar o simbolismo que este episódio apresenta.

Gurgel não moveu esforços para investigar Demóstenes Torres, ex-senador do DEM, cassado em 2012 por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, muito menos procurou apertar o cerco ao contraventor. Calou-se, omitiu-se por que?

Os acontecimentos que levaram a prisão de Cachoeira e à cassação de Torres não tiveram vazamentos para a imprensa, aliás muito pouco se diz sobre a investigação. Cachoeira encontra-se livre e em lua-de-mel, com direito a cobertura de figura estelar pela mídia. Deixou de ser criminoso para se tornar um personagem glamoroso nas páginas da imprensa que se dedica ao colunismo social. Não há escândalo ou revolta, Gurgel não censura a dolce vita do contraventor...Parece que esqueceu-se de seus deveres ou, no mínimo, é oportunamente seletivo.

O movimento político-midiático do procurador-geral da República foi calculado para infringir uma derrota a Calheiros?

Creio que não.

Gurgel afiou as garras e vazou [ou deixou vazar] denúncia contra Calheiros, publicada no dia da votação, com o intuito de se prevenir de revanches e mostrar que pode jogar [ainda mais] pesado.

O que fica claro nisso tudo é que existe uma grave crise entre os poderes constituídos, o Judiciário constrange o Legislativo como meio para derrubar o Executivo, minando a governabilidade hoje existente, para tornar o ambiente político instável o suficiente para oferecer vantagens aos aliados conservadores em 2014.

O jogo está bastante claro [ou turvo demasiadamente] que manipulações e farsas de diversas espécies são praticadas abertamente. Gurgel mostrou que vale tudo, até fazer uso político de seu cargo, descaradamente, para chantagear adversários.

O procurador-geral faria bem se resolvesse investigar as várias denúncias, inclusive as que tratam dos desvios da lista de Furnas e da privataria tucana, que silencia em suas gavetas e não apenas fizesse política rasteira.

O senador Collor de Mello afirmou em plenário: "O procurador é um chantagista, um prevaricador... Ele não tem moral para mover qualquer ação contra alguém". A crise institucional é grave...

Do blog Palavras Diversas
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Posted: 03 Feb 2013 06:08 AM PST



Altamiro Borges, Blog do Miro
"O discurso de Lula na 3ª Conferência Mundial pelo Equilíbrio do Mundo, ocorrida nesta semana em Havana, ajuda a entender porque as elites têm tanto ódio do ex-presidente e ex-líder operário. Ele tocou em vários pontos que incomodam a direita nativa e internacional. A reação da mídia privada foi sintomática. Parte dela preferiu omitir as suas palavras e ocultar Cuba, que sediou o evento patrocinado pela Unesco/ONU. Outra parte preferiu desqualificar o "último reduto do comunismo", como noticiou a Folha, e satanizar Lula.
No que se refere à política externa, Lula fez questão de espinafrar a postura arrogante e imperial dos EUA. "Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio a Cuba a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba", afirmou. Ele também conclamou o presidente reeleito Barack Obama "a ter a mesma ousadia que levou o seu povo a votar nele" e a mudar os rumos das relações políticas e econômicas dos EUA com Cuba e com o conjunto do continente latino-americano.

Posted: 03 Feb 2013 06:00 AM PST
Da Carta Maior - 3/2/2013

Não deve ser motivo de surpresa que os membros dos dois campos (midiático e jurídico) se vejam empenhados em mudar as regras formais do jogo político, inaugurando uma série de eventos dramáticos com o objetivo último de deslegitimar o governo eleito pelo povo.

Gilson Caroni Filho

 

Como realizar uma tarefa desmedida, a retomada da agenda neoliberal, se na direita nada há que não seja um imenso vazio? A sua ideologia, incapaz de se reciclar, continua se apoiando em um pensamento econômico que, além do fracasso retumbante, exige para sua implantação, a derrocada das mínimas condições democráticas vigentes.

Para operar a demolição do país é necessário modificar profundamente a estrutura de poder no Brasil. E não nos iludamos. O protagonismo do judiciário, traduzido em confronto permanente com o Legislativo e outras instâncias da organização republicana, nomeadamente, o Poder Executivo, é peça central de uma onda golpista que tende a se acirrar em 2013. (Grifo do ContrapontoPIG)

É bom lembrar, como destaca a tradição marxista, a capacidade das classes dominantes de deslocar o centro do poder real de um aparelho para outro tão logo a relação de forças no seio de um deles pareça oscilar para o lado das massas populares. A estratégia é restabelecer, sob nova forma, a relação de forças em favor do capital rentista. É à luz da perda de importância dos partidos conservadores, em especial do PSDB, que se estabelece a proeminência das corporações midiáticas e de um STF por elas pautado.

Não deve ser motivo de surpresa que os membros dos dois campos (midiático e jurídico) se vejam empenhados em mudar as regras formais do jogo político, inaugurando uma série de eventos dramáticos com o objetivo último de deslegitimar o governo eleito pelo povo.

E por que tal empreitada ainda se afigura no horizonte das viúvas do consórcio demotucano? Porque nossas elites estão pouco acostumadas com a vida democrática, sendo incapaz de enriquecer o debate político. A democracia, como todos sabemos, não prospera sem o compromisso de todos com sua manutenção.

Seria preciso que a imprensa, o sistema educacional, as lideranças empresariais e intelectuais apoiassem a ideia democrática como única forma que legaliza e legitima o conflito. Nada mais incompatível com a prática e o discurso que caracterizam a falange neoliberal brasileira, forjada a ferro e fogo em uma formação autoritária secular que considera a negociação de interesses opostos como fator impeditivo para a adoção das medidas necessárias solicitadas pelo mercado. Estamos diante de atores que, como sabemos há muito tempo, não recuam de medidas mais radicais para a execução das tarefas a que se propõem: o desmonte do Estado e o aniquilamento da cidadania.

A maior presença, dia a dia, do Poder Judiciário reconstitucionalizando o direito ordinário à luz dos editoriais (estatutos) da mídia corporativa, não é um episódio isolado, uma carta encomendada apenas para o julgamento da Ação Penal 470. A nova direita brasileira, cega e surda, arrogante e displicente, irá às últimas consequências para o cumprimento de suas metas. Nem que para isso tenha que levar à desmoralização o seu próprio braço parlamentar.


Não há limites para o golpismo. Se dessa vez o estamento militar opera nos marcos da legalidade, não há problemas. Que se troquem as fardas por togas dóceis. A margem de manobra é mínima, mas a tentação é grande.

A tarefa mais urgente, pois, é continuar mobilizando a vontade nacional, atuando em todos os movimentos sociais organizados. É preciso deflagrar uma campanha orgânica de desmistificação do noticiário envolvendo questões legais. Ao país interessa um Poder Judiciário que , como guardião da Constituição Federal, dinamize os instrumentos processuais constitucionais previstos para garantir o funcionamento da democracia. E isso significa evitar que o Estado volte a ser atropelado pela insanidade dos golpistas, ficando sem condições para cumprir e fazer cumprir as leis.


Gilson Caroni Filho
é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Feb 2013 05:08 AM PST
Posted: 03 Feb 2013 04:48 AM PST
Posted: 03 Feb 2013 04:41 AM PST


SEXTA-FEIRA, 12 DE ABRIL
14h00 Oficina: Blogoosfero - plataforma livre para autonomia da blogosfera brasileira, com Sérgio Bertoni, da Blogoosfero Foundation
19h00 Abertura oficial do #2ParanáBlogs - Encontro de Blogueiros, Redes Sociais e Cultura Digital do Paraná.
Debate
: Democratização das Comunicações. Nada além da Constituição!
Convidados:
●     Leonardo Boff
●     Altamiro Borges
●     Marcela Bomfim

SÁBADO, 13 DE ABRIL
09h00 Desconferência: Marco Civil da Internet e os direitos dos internautas.
Convidados:
●     Deputado João Arruda, presidente da Comissão Especial do Marco Civil da Internet na Câmara Federal
●     Tarso Cabral Violin, do Blog do Tarso
●     Sérgio Bertoni, do Blogoosfero
11h30 Intervalo para almoço
13h00 Debate: Comunicação e Democracia
Convidados:
●     Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania
●     Vito Gianotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação
●     Cláudio Ribeiro, advogado e ativista político
●     André Vieira, do #ParanáBlogs
15h00 Desconferência: Blogoosfera paranaense e a liberdade de expressão
Convidados:
●     Joice Hasselmann, do Blog da Joice (Curitiba)
●     Esmael Morais, do Blog do Esmael (Curitiba)
●     Cesar Minotto, do Olho Aberto Paraná (Laranjeiras do Sul)
●     Ronildo Pimentel, do Boca Maldita (Foz do Iguaçu)
●     Hermerson Baptista, do Viva Samas (São Mateus do Sul)
●     Cristiano Lima (São José dos Pinhais)
●     Luiz Skora, do Polaco Doido (Curitiba)
18h00 Debate: Ativismo nas Redes Sociais
Convidados:
●     Senador Roberto Requião
●     Conceição Oliveira, do Blog da Maria Frô
●     Cleverson Lima, do Blog Rodopiou

DOMINGO, 14 DE ABRIL
09h00 Oficina: "Monetização de blogs: Como tornar seu blog rentável", com Robson Guimarães da Poolblique Comunicação
10h00 Trabalhos em grupo
12h00 Plenária final

Posted: 03 Feb 2013 03:54 AM PST


Crônicas do Motta

Por acaso, escutei ontem, na rádio Bandeirantes, algo que julgava impossível nesta fase da vida: o repórter perguntar a uma pessoa qualquer (o chamado "popular") o que ele achava do aumento da gasolina!

Imaginava que perguntas como essa nem o mais foca dos focas seria capaz de fazer hoje em dia.

Tolice minha.

O "novo jornalismo" brasileiro supera a mais fértil imaginação, é capaz de realizar proezas fantásticas.

Como, por exemplo, o editor dessa "reportagem" da Bandeirantes escolher respostas sobre o impacto do aumento da gasolina na vida dos entrevistados - anônimos - mais ou menos desse tipo:

- Para mim esse aumento vai representar um gasto extra diário de R$ 50.

R$ 50 por dia!

E o repórter nem perguntou que veículo extraordinariamente gastador esse sujeito tinha, ou quanto mil quilômetros ele rodava diariamente!

Como se diz por aí, eles se merecem...

O pior é que a rádio Bandeirantes, porém, não é um caso isolado.

O jornalismo no Brasil é isso aí, virou apenas, com raras exceções, um instrumento da luta política, ou se quiserem, da luta de classes.

Dominada por "30 Berlusconis", na definição da ONG Repórter Sem Fronteiras, nossa imprensa faz tudo, menos o que deveria fazer.

De uma pobreza técnica de dar dó, com "profissionais" despreparados, alguns semialfabetizados, outros completos analfabetos, seu exercício diário é mostrar ao distinto público que o Brasil é uma porcaria, que nada aqui funciona, que a corrupção é a regra, que a inflação está descontrolada, que vai haver racionamento de energia - e que o culpado de tudo é o governo, o federal, é claro, pois, pelo menos no Estado de São Paulo, o pobre Geraldo "Picolé de Chuchu" Alckmin não faz mais em prol da população porque, novamente, o governo federal, malvado, o impede.

E, em meio a tudo isso, os tucanos querem processar a presidente Dilma por ela ter usado vermelho na televisão...

Se isso não é o fim do mundo, acho que significa que ele está bem perto.
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Feb 2013 03:47 AM PST

 





Do Blog do Miro - sábado, 2 de fevereiro de 2013

 

Por Altamiro Borges




Reinaldo Azevedo, recentemente batizado pelo teólogo Leonardo Boff de "rola-bosta", ficou indignado com o resultado da eleição para a presidência do Senado. Não por razões éticas – já ele mantém intimas ligações com corruptos, como o ex-senador Demóstenes Torres, o "mosqueteiro da ética" da Veja –, mas sim por motivos políticos. Ele fez campanha contra Renan Calheiros por ele ser da base aliada do governo Dilma e não gostou das traições na votação dos seus amigos do PSDB. Tanto que rosnou contra os tucanos.





No artigo intitulado "tucanos pra quê?", postado hoje, Reinaldo Azevedo rosnou: "Não tem jeito, não! As coisas não acontecem por acaso. A oposição não chega ao estado miserável a que chegou ao Congresso por acidente. É preciso muito esforço para isso. É preciso haver muita dedicação. E nisso, convenham, os tucanos são de uma aplicação comovente". Sua indignação é porque parte da bancada, "os bons de bico, traiu o compromisso e deixou Pedro Taques (PDT-MT) na mão" e votou no senador do PMDB.



Revoltado, ele agora se indaga sobre o futuro da oposição demotucana e pede a cabeça dos traidores. "Os 11 tucanos poderiam vir a público para declarar o seu voto. Não se trata de patrulha, não, mas de vergonha na cara. Já que se anunciou à sociedade o apoio ao adversário de Renan, cumprira agora deixar claro quem fez o quê. Notem: ninguém é obrigado a abrir o voto. Mas todos podem se dispensar de mentir. Se havia senadores contrários ao apoio a Taques, que dissessem, ora".



Aliado canino de José Serra, o rola-bosta da Veja também fustigou o rival mineiro. "Aécio Neves havia acenado com a possibilidade de fazer um discurso em defesa da candidatura de Taques. Discurso não houve. O senador se limitou, há alguns dias, a fazer uma espécie de convite-apelo a Renan para que retirasse a sua candidatura... O apoio ao opositor de Renan, no fim das contas, foi uma operação de marketing que acabou saindo pela culatra. Agora, resta  suspeita da farsa, do adesismo e da traição, tudo misturado".



Para Reinaldo Azevedo, a folgada vitória de Renan Calheiros no Senado revela o colapso da oposição no país. Ele lembra que já postou um artigo no seu blog "afirmando que a greve que realmente faz mal ao Brasil é a greve da oposição, que está paralisada há sete anos, caminhando para oito, desde quando ficou com medo das consequências e recuou diante da possibilidade de pedir o impeachment de Lula, na crise do mensalão. Depois disso, não se encontrou mais... Assim, cabe a pergunta: Tucanos pra quê?".



O rola-bosta da Veja está enraivecido! Parece que lhe faltará bosta para rolar. E a sua revolta não é por razões éticos – apesar de muitos ingênuos acharem que era isto que estava em jogo nas eleições do Senado. É por motivos eminentemente políticos. Para ele, a eleição da presidência da Casa era o momento certo para fortalecer a oposição, derrotar o governo Dilma e, quem sabe, criar as condições para possíveis ações contra a presidenta. Reinaldo não esquece nunca da oportunidade perdida do impeachment de Lula! 
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Ainda do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Feb 2013 03:11 AM PST
Do Brasil 247 - 2 de Fevereiro de 2013 às 16:59
JOSE CRUZ:

Estratégia, coincidência ou vaidade? O certo é que todo o grande caso nas mãos do procurador geral da República, Roberto Gurgel, primeiro brilha nas manchetes da mídia, depois rola no rigor do Judiciário, e durante todo o tempo promove o próprio investigador a xerife dos bons costumes no Brasil; no caso Renan, a estratégia não deu certo

247 – Uma dúvida assalta os que acompanham o modo de agir do procurador geral da República, Roberto Gurgel. Ele não vê relação entre o envio de casos, pela Procuradoria, ao Supremo Tribunal Federal, sempre no exato momento em que o assunto em pauta faz parte dos apetites da mídia. 

Muitos observadores, porém, apontam que não há nada de coincidência entre o timmig do desengavetamento de processos, como o que se abate, agora, sobre o novo presidente do Senado, Renan Calheiros, e o momento político mais propício para o barulho e a repercussão.

Investigado desde 2007, Renan só teve seu processo consolidado e enviado ao Supremo uma semana antes da eleição para a presidência da Casa. Foram quase seis anos de gaveta, para uma reentrada trinfual na cena política. Aliados do peemedebista como o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não economizaram nas críticas e dispararam ofensas pessoais à Gurgel, chamando-o de "prevaricador" e "chantagista". Os ataques ainda estão sem resposta.

Outro episódio que colocou o nome do PGR nas rodas de bares foi o pedido de prisão contra os condenados pelo processo do mensalão no encerramento do ano judiciário. Assim, a análise iria ficar a cargo apenas do presidente do STF, Joaquim Barbosa, à frente do plantão, e não seria debatido em plenário como se esperaria de um processo que movimentou o noticiário brasileiro por meses.

Mas a principal delas, com certeza, foi a notícia de que Roberto Gurgel já tinha conhecimento do envolvimento do ex-senador Demóstenes Torres com o crime organizado e a turma do bicheiro Carlinhos Cachoeira desde a Operação Las Vegas da Polícia Federal. Porém não formalizou nenhuma denúncia à justiça. Esse foi o combustível que movimentou por meses os jornais, com as sucessivas tentativas de parlamentares em levar o procurador geral da república para depor na CPMI do Cachoeira.

Seja como for, no caso Renan, sua estratégia não funcionou.

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 PITACO DO ContrapontoPIG




 Só um perfeito idiota brasileiro não sabe que o prevaricador e chantagista (na expressão de Collor),  trabalha em consonância com a mídia golpista e a direita brasileira. 

Passa da hora de pensar seriamente no impeachment do bozerrão. Com o 'amor' que o Renan tem por ele, não seria surpresa nem coisa indesejável que isto viesse a acontecer. E Renan teria 100 anos de perdão...

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Feb 2013 03:08 AM PST
Enviado por luisnassif, dom, 03/02/2013 - 07:35
 

Por Fabio Soares

 

Re: Denúncia do PGR contra Renan é divulgada antes da eleição

Convenhamos: o Procurador-Geral-da-República sabia de antemão que oferecer a denúncia não alteraria o curso da eleição da Mesa do Senado. O objetivo dele não era esse. O objetivo dele, creio, é deixar claro a todos os demais que têm processos tramitando na PGR (ou seja, exclusivamente nas mãos do próprio e de sua mulher) que coloquem as barbas de molho pois poderão sair no momento conveniente, com direito a vazamento seletivo na mídia e cronometragem de precisão.

Não se trata de defender Renan Calheiros ou Collor. Trata-se de defender um MPF e uma PGR bem como um judiciário que, por não ter obtido um só voto popular - que se atenham às suas funções constitucionais. E que não tenha aí um Procurador que, a soldo da nação (como "servidor público"que deveria ser), valha-se da estrutura da PGR para requentar notícia para a imprensa com viés puramente político. É disso que se trata. Dizer que quem denuncia e é contrário a essa atuação do PGR está saindo em defesa de Renan e Collor é fazer uma manobra rastaquera de desviar o foco da real discussão. Ou seja: má fé. 

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Do Blog ContrapontoPIG

Posted: 03 Feb 2013 03:05 AM PST

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Do Blog APOSENTADO INVOCADO
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