terça-feira, 16 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 16 Oct 2012 03:13 PM PDT

Lendo o artigo de Eliakim Araújo, abaixo, me reporto a algumas previsões minhas, feitas há algumas semanas.

Previ que a imprensa iria, literalmente, "enquadrar" o STF e seus ministros, colocando-os sob a passarela e os holofotes de noticiários afobados, sendo comentados por âncoras e repórteres tendenciosos, tudo na tentativa de se produzir um julgamento pautado e com final pré-determinado. Por incrível que pareça, as previsões, quase todas, se confirmaram.

O STF seguiu o script que lhe foi apresentado e produziu um de seus julgamentos mais demorados e mais filmados em "real time" da história da imprensa brasileira, talvez o mais comentado de todos. E, de todas as previsões que fiz, só não se confirmou aquela de que haveria absolvição à maioria dos réus, principalmente por algo que já despontava gritante desde o início do processo: a falta de provas. Pois o STF, de fato, contrariando esta expectativa, inovou, acabando por condenar metade dos réus, em especial o chamado "núcleo político" do dito escândalo do mensalão, mesmo à míngua de provas.

Lamento que as condenações ocorridas não tenham sido produzidas a partir de provas reais e concretas, pois quem faz, comprovadamente, algo que é errado e nocivo à sociedade deve, sim, ser condenado. Porém, isto só pode ocorrer com amparo na prova, como sempre foi no direito penal brasileiro. Todavia, desta vez e neste específico caso, o STF inovou, ao adotar teses doutrinárias que, convenhamos, num país como o Brasil, são para lá de duvidosas, além de grandemente perigosas à nossa ainda jovem democracia. Preferiria ver o José Dirceu e o José Genuíno, por exemplo, condenados sob a comprovação dos crimes a eles imputados.

Porém, a pressão do espetáculo foi mais forte. E o Supremo utilizou, ao que parece, pela primeira vez em seus julgados, a denominada "teria do domínio do fato" para condenar os réus políticos do processo. O problema reside em que tal teoria admite a condenação criminal de alguém sem a presença de provas, a partir tão-só de suposições.

Entendo que o precedente é perigoso porque, a partir de agora, o STF deu a senha para que seja tal tese utilizada por todo o Poder Judiciário. Através dela, denúncias afobadas do MP poderão ser recebidas, com instauração de processos criminais cujos objetivos podem estar longe da aplicação, tão-só, da lei penal, com a geração de julgamentos de políticas de governo de qualquer instância ou nível, com a criminalização e condenação de pessoas sem mais a exigência da prova, mas mediante meras suposições.

Como temos problemas do Poder Judiciário, com vícios de origem até na própria indicação dos integrantes da mais alta Corte Brasileira (o que é uma opinião unânime entre juristas e demais analistas), deve-se perguntar: será que o julgamento do mensalão promoveu alguma coisa efetivamente benéfica à democracia e ao Estado Democrático de Direito de nosso país? Que tipo de paradigma é este que foi criado, se o projetarmos para o futuro?

Isto tudo preocupa não só pelo que aponta Eliakim no seu artigo (obediência do STF a um cronograma de julgamento e a resultado pré-definidos pela imprensa conservadora do país, entre outros). Preocupa porque o julgamento destes políticos, realizado pelo STF, foi e está sendo apresentado pela imprensa como se fosse o julgamento de um partido e de um governo, o que dá uma feição descaradamente político-partidária, não-jurídica, ao resultado do trabalho do STF. E isto acaba se complicando mais ainda, exatamente, pelo fato da Suprema Corte condenar os réus sem provas, baseado apenas em suposições, em ilações.

A ministra Carmen Lúcia está correta ao dizer que o uso de dinheiro dos empréstimos bancários para cobrir "caixa dois" de campanha, como na tese de defesa apresentada por alguns dos réus, é algo grave e que ofende a sociedade. Todavia, a ministra deveria ter levado em consideração que a denúncia apresentada pelo MP não era de uso do dinheiro para "caixa dois" e sim para ser pago, como propina, a parlamentares e partidos da base de apoio do governo da época. Não pode a mais alta Corte do país, pelo fato de estarem seus integrantes sendo retratados nos tele-noticiários em todo país, esquecerem-se de que um julgamento criminal deve pautar-se pelos elementos do processo, nos estritos limites da denúncia. Engana-se quem pensa que a imprensa tradicional do país leva a sério prática (confirmada ou não) de mensalão pelos políticos do país.

Basta ver que a mesma imprensa jamais reverberou as mesmas cobranças do Poder Judiciário em relação a outros dois conhecidos mensalões, os quais, por sinal, permaneceram totalmente esquecidos pelo MP e desconhecidos pelas instâncias judiciárias. O primeiro é o mensalão mineiro, em que o governador tucano Eduardo Azeredo estava envolvido até as barbas, um esquema no qual era mestre-administrador o mesmo Marcos Valério agora condenado. E o outro é o mensalão do Partido Democratas, envolvendo o governador do DF, Roberto Arruda (DEM).

Pergunta-se: onde estão as denúncias, as CPIs e os julgamentos do Poder Judiciário sobre estes outros dois mensalões? Porque a mídia simplesmente abandonou-os? Querem um exemplo mais antigo de mensalão? O do FHC, para aprovar a emenda constitucional para assegurar sua reeleição, com pagamentos realizados e favores prestados a uma enorme quantidade de parlamentares do Congresso, como se tornou público e notório, na segunda metade dos anos 90. Na seqüência, tivemos ainda o escândalo econômico-político e financeiro do mesmo FHC, envolvendo o Marka e Fonte Cindam, em janeiro de 1999, quando o real perdeu três vezes seu valor frente ao dólar, levando muitas empresas à quebra.

Querem um outro caso mais atual? Vejam o que ocorre com o há pouco estrondoso escândalo do Carlinhos Cachoeira. Como pode-se constatar hoje, nos telejornais, este é um caso que foi totalmente esquecido e abandonado na pauta da grande imprensa do país. Isto ocorreu, coincidentemente, na medida em que começou a aparecer o governador tucano de Goiás, Marconi Perilo, envolvido até as barbas com as falcatruas do bicheiro. Me preocupa que o Judiciário, especialmente a mais alta Corte de Justiça do país, se curve ao que lhe imponha e lhe dite a imprensa tradicional brasileira, que é tão ou mais venal e corrompida do que os mais venais e corrompidos políticos do país. Me preocupa um Poder Judiciário integrado por magistrados vaidosos, que se deixam seduzir por holofotes e câmeras de TV. Que, em troca da grande vitrine propiciada por uma imprensa para lá de tendenciosa e manipuladora, acabe produzindo julgamentos de encomenda, mais políticos do que jurídicos, como ocorreu neste chamado escândalo do Mensalão.

Talvez este seja um escândalo ainda muito maior, envolvendo um Poder de Estado, ocorrendo sob os olhos de todos e com muita pouca gente percebendo o perigo que ele representa aos interesses de uma democracia ainda em processo de consolidação, como a nossa.

 

Rogério Guimarães Oliveira, Advogado. Email rgo@via-rs.net

Fonte:Direto da Redação
Postado por às 17:03Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 16 Oct 2012 03:05 PM PDT
Da Carta Capital - 16.10.2012 16:15

Leandro Fortes


Há quase 200 anos, os embaixadores das maiores potências da Europa se reuniram em Viena, na Áustria, com o mesmo objetivo que, por esses dias, juntou em São Paulo os barões da mídia panamericana na 68ª Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Nos dois casos – no Congresso de Viena e no convescote da SIP – a nobreza presente tinha o mesmíssimo objetivo: restaurar o passado, voltar ao status quo e, principalmente, eliminar do futuro o germe da revolução. Em 1814, a intenção era redesenhar a geopolítica europeia após o fim da Era Napoleônica e banir das mentes e dos corações dos cidadãos de então as ideias e ideais da Revolução Francesa.

Em 2012, o baronato da mídia associado à SIP, também em franco desespero, tenta a mesma coisa: resgatar um mundo hegemônico onde a imprensa determinava o perfil e o caráter dos governantes, onde a mídia tinha a exclusividade da intermediação dos fatos, das informações, das notícias, e era, por si só, a própria ideologia da comunicação.

A História, como se sabe, se repete como farsa.

A SIP foi criada em 1943, em Havana, Cuba, durante a ditadura-bordel de Fulgencio Batista. Acabou sediada em Miami, nos Estados Unidos e, como tudo o mais durante da Guerra Fria, rapidamente foi transformada em braço funcional da CIA e do Departamento de Estado dos EUA para dar suporte aos movimentos golpistas bancados pelos ianques na América Latina. Os tempos mudaram, mas a SIP, como a maioria de seus associados, quedou-se estagnada, triste e ultrapassada, exatamente como a mídia que orgulhosamente representa.

Assim como os ventos revoltosos do século XIX surpreenderam os nobres europeus em Viena, perdidos estão, no tempo e na circunstância, os porta-vozes dos oligopólios de mídia convidados a participar da assembleia da SIP, em São Paulo. Também estão apavorados. Os une o desespero das perdas e a incerteza de um futuro nebuloso sobre o qual não há mais quaisquer garantias de poder e lucro. Buscam na encenação montada sob as bandeiras das liberdades de imprensa e expressão um Napoleão Bonaparte que os justifique e, por isso mesmo, os redima. Encontram, aturdidos, generais do povo, pior, eleitos. Gente a quem sempre consideraram serviçais de menor monta: índios, mamelucos, mulatos, negros, caboclos, operários, mulheres.

Como era de se esperar, os dirigentes da SIP tem se revezado na tribuna para demonizar os napoleões que elegeram como inimigos da liberdade de imprensa: Hugo Chávez, da Venezuela; Cristina Kirchner, da Argentina; Rafael Correa, do Equador; e Evo Morales, da Bolívia.

Dilma Rousseff, do Brasil, esperada para falar no festim da SIP, desistiu de última hora. Enfim, se redimiu de ter participado do aniversário de 90 anos da Folha de S.Paulo, jornal associado da SIP que, em 2010, estampou uma ficha falsa do DOPS da então candidata do PT à Presidência da República a fim de eternizá-la como terrorista e assassina.

Diante da cadeira vazia reservada a Dilma, os 600 participantes da assembleia da SIP sincronizaram um muxoxo generalizado, mas pelo menos se livraram da obrigação protocolar de respeitar a presidenta do País que os acolheu. Em poucos minutos, Dilma foi comparada ao general-ditador Ernesto Geisel e ao ex-presidente Fernando Collor, outros dois mandatários que se negaram a emoldurar, quando no Brasil, a feliz confraternização de empresários midiáticos do continente americano.

Até o final do encontro, espera-se que a presidenta seja igualada a Stalin, Hitler, Mussolini, Gengis Khan e Átila, o huno.

Embalados pelo medo do admirável mundo novo aberto pela internet, mas, sobretudo, unidos por um grau de descolamento da realidade muito próximo do delírio, os próceres da SIP vociferam em coro contra os governos progressistas aos quais, cada qual em seu canto americano, fazem oposição sistemática, partidária e, não raramente, golpista.

Temem, no detalhe, medidas como a Lei dos Meios, baixada na Argentina, que irá desmembrar, em breve, o império do Clarín, principal apoiador da sangrenta ditadura dos generais argentinos. No todo, se apavoram com a possibilidade de uma combinação capaz de disseminar, sobretudo na América do Sul, a ideia de um novo marco regulatório com poder de romper a hegemonia dos oligopólios de mídia e, enfim, criar mecanismos de democratização da informação – um direito humano imprescindível, mas negado desde sempre ao eleitor latino americano.

A tudo chamam de censura e, deliberadamente, misturam os conceitos de liberdade de expressão e liberdade de imprensa para que, justamente, não se discuta nem um, nem outro.

Em Viena, pelo menos, a nobreza era genuína.




Últimos artigos de Leandro Fortes:
O 'mensalão' e a direita que ri
Velha mídia, casa de ferreiro
O carlismo, a ilha do urubu e o paraíso traído
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 16 Oct 2012 03:02 PM PDT
Do Viomundo - publicado em 16 de outubro de 2012 às 14:37



Boas razões para a presidente Dilma não ter ido à SIP

por Breno Altman*, no Opera Mundi

O dirigente do Grupo Estado, Júlio César Mesquita, não escondeu sua frustração. Diante da cadeira vazia na cerimônia de abertura da 68ª Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa, comparou a atitude da atual presidente a de seus antecessores, Ernesto Geisel e Fernando Collor, nos dois convescotes da agremiação anteriormente por aqui realizados.

A comparação pode ser estapafúrdia, mas o rancor tem sua razão de ser. As famílias que controlam os meios de comunicação na região, sem aliados importantes além dos Estados Unidos, ambicionavam aval implícito de Dilma Rousseff para sua ofensiva contra políticas de democratização e regulação levadas a cabo por diversos governos progressistas.

Apesar de sua administração manter intactos os privilégios dos monopólios de imprensa, a presidente pode ter sido eloquente ao dar silencioso bolo no evento dos marajás da informação. Como não foram tornados públicos os motivos dessa decisão, é natural que provoquem especulações. Uma abordagem possível remete à trajetória da associação. A SIP, afinal, congrega a fatia mais ativa e influente das elites continentais, com expressiva folha de serviços prestados às ditaduras.

Fundada nos EUA em 1946, a entidade teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como "antidemocráticos" os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva do clima psicológico que antecedeu levantes militares no continente entre os anos 60 e 80.
Entre seus membros mais proeminentes, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet. Outros grupos filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do sanguinário golpe de 1976.

A lista é longa. O vetusto matutino da família Mesquita, O Estado de S.Paulo, também foi adepto estridente das fileiras anticonstitucionais, clamando e aplaudindo, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Mas não foi atitude solitária: outras empresas brasileiras de comunicação, igualmente inscritas na SIP, seguiram a mesma trilha.

Seus feitos, porém, não fazem parte apenas da história. Estes veículos, mais recentemente, apoiaram o golpe contra o presidente Hugo Chávez (2002), a derrocada do hondurenho Manuel Zelaya (2009) e o afastamento ilegal do paraguaio Fernando Lugo (2012). Funcionam, a bem da verdade, como uma aliança intercontinental do conservadorismo.

Às vésperas das eleições de 2010, em julho, o então presidente da SIP, Alejandro Aguirre, afirmou que Lula "não poderia ser chamado de democrata" e o incluiu entre os líderes que "se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas". Seu objetivo era evidente: como porta-voz dos barões da mídia, queria colaborar no esforço de guerra contra a condução de Dilma Rousseff, pelo sufrágio popular, ao Palácio do Planalto.

A SIP, no entanto, vai além de movimentos pontuais, ainda que constantes, para a desestabilização das experiências de esquerda. Trata-se de um laboratório para estratégias de terceirização política dos Estados nacionais, na qual as corporações privadas de imprensa ditam a agenda, articulam-se com esferas do poder público e se consolidam como partidos orgânicos da oligarquia.

Diante deste inventário de símbolos e realizações, fez bem a presidente ao se recusar a emprestar o prestígio de seu mandato e a honradez de sua biografia. Ainda mais em um momento no qual sócios nacionais da associação animam julgamento de exceção contra dirigentes históricos de seu partido e integrantes de proa do governo Lula.

Oxalá esse gesto possa dar início a uma batalha firme pela democratização da imprensa e a adoção de marco regulatório que rompa com o feudalismo midiático.

*Breno Altman é diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 16 Oct 2012 01:22 PM PDT
Professora da Faculdade de Educação da Unicamp e especialista em pedagogia, Angela Soligo avaliou o lançamento da cartilha "Preconceito e Prevenção no Contexto Escolar" pelo governo de José Serra, em 2009, e diz que ela usa a "mesma ideia" que norteou o projeto do MEC. "Era um material mais amplo, falava de várias formas de preconceito, mas tratava a homofobia de forma semelhante à proposta pelo MEC", diz. Segundo ela, as críticas que o tucano faz hoje ao material do ministério tem natureza "política, eleitoreira".Segundo Soligo, na ocasião em que Serra lançou a cartilha não houve grande repercussão. "Até porque o levante contra os homossexuais veio depois, disse ela aqui para a Folha"


Já o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse ontem que comparar a cartilha tucana ao kit é "afronta à inteligência".
Ele declarou apoio a Serra afirmando ser impossível compactuar com o material produzido na gestão de Fernando Haddad (PT) no Ministério da Educação.
O pastor disse discordar da cartilha tucana somente quando ela diz que a homossexualidade é orientação sexual e não doença.
Por: Helena™0 Comentários 
Posted: 16 Oct 2012 01:17 PM PDT

Em entrevista à rádio CBN, José Serra se irritou com uma pergunta incômoda sobre seus métodos de campanha, e sobre o "kit-gay" que Serra distribuiu nas escolas paulistas quando era governador.

Acabou destratando o jornalista Kennedy Alencar acusando-o de estar "a trabalho" de seus adversários políticos.

Porém ao desqualificar o trabalho do jornalista por lhe fazer uma pergunta que não é chapa-branca, José Serra mostra desapreço à liberdade de imprensa.

"Kit-gay" é um termo pejorativo para materiais pedagógico contra a homofobia. O termo foi pautado na campanha para prefeito de São Paulo por Silas Malafaia, após um encontro a portas fechadas com José Serra.

Malafaia saiu da reunião dizendo que iria "arrebentar" com Haddad com o "kit-gay".

Porém José Serra se esqueceu que material idêntico (que não chegou a ser distribuído no MEC devido a fortes reações), foi distribuído pelo próprio José Serra nas escolas paulistas, quando era governador.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 16 Oct 2012 01:14 PM PDT


às 14:410 comentários


Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 16 Oct 2012 01:05 PM PDT

"Agenda homofóbica na campanha para prefeito de São Paulo foi contestada pelo publicitário Luiz Gonzalez, que faz os programas de José Serra; cada vez mais, o jornalista Reinaldo Azevedo, que hoje postou novo vídeo de Silas Malafaia, se converte no marqueteiro informal de Serra, numa campanha marcada pela baixaria; presidente da ABGLT publicou carta aberta ao candidato, lamentando postura discriminatória; Serra pode perder a eleição e a própria biografia

Brasil 247
Até agora, tem sido desastrosa ideia de José Serra de colocar como tema central do segundo turno em São Paulo o tema do chamado "kit-gay". Ontem, reportagem da Folha de S. Paulo revelou que Serra, quando governador de São Paulo, divulgou cartilha semelhante à que foi preparada por Fernando Haddad, no Ministério da Educação.
Hoje, duas notas publicadas na coluna de Monica Bergamo revelam que a inclusão desse tema foi questionada tanto pelo coordenador da campanha, Edson Aparecido (PSDB-SP), como pelo marqueteiro do candidato, Luiz Gonzalez. Leia abaixo:
MALAFAIA FORA..."A coordenação da campanha de José Serra (PSDB-SP) se dividiu em relação à adesão explícita do pastor Silas Malafaia à campanha do tucano. Antes mesmo da revelação de que o próprio Serra, quando governador, autorizara a distribuição, em SP, de material anti-homofobia, que Malafaia chama de "kit gay", líderes do partido defendiam que o tema ficasse fora da campanha oficial."
...DE CONTROLE
"Entre os contrários à entrada de Malafaia pela porta da frente na eleição estavam Edson Aparecido (PSDB-SP), coordenador da campanha de Serra, e Luiz González, marqueteiro do candidato."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:280 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 Oct 2012 12:57 PM PDT


Breno Altman, Opera Mundi

"O dirigente do Grupo Estado, Júlio César Mesquita, não escondeu sua frustração. Diante da cadeira vazia na cerimônia de abertura da 68ª Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa, comparou a atitude da atual presidente a de seus antecessores, Ernesto Geisel e Fernando Collor, nos dois convescotes da agremiação anteriormente por aqui realizados.

A comparação pode ser estapafúrdia, mas o rancor tem sua razão de ser. As famílias que controlam os meios de comunicação na região, sem aliados importantes além dos Estados Unidos, ambicionavam aval implícito de Dilma Rousseff para sua ofensiva contra políticas de democratização e regulação levadas a cabo por diversos governos progressistas.

Apesar de sua administração manter intactos os privilégios dos monopólios de imprensa, a presidente pode ter sido eloquente ao dar silencioso bolo no evento dos marajás da informação. Como não foram tornados públicos os motivos dessa decisão, é natural que provoquem especulações. Uma abordagem possível remete à trajetória da associação. A SIP, afinal, congrega a fatia mais ativa e influente das elites continentais, com expressiva folha de serviços prestados às ditaduras.

Fundada nos EUA em 1946, a entidade teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como "antidemocráticos" os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva do clima psicológico que antecedeu levantes militares no continente entre os anos 60 e 80.

Entre seus membros mais proeminentes, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet. Outros grupos filiados são os argentinos La Nacióne El Clarín, apoiadores de primeira hora do sanguinário golpe de 1976."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:210 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 16 Oct 2012 12:43 PM PDT




Um excelente vídeo didático sobre "A Privataria Tucana"



16/10/2012 | Publicado por Renato Rovai em Geral
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu
Entreouvido na Vila Vudu: "Excelente postado do Rovai! E vídeo imperdível, imperdível -- sobre os escândalos das privatizações nos governos FHC-Tucanaria-Serra".

Acabo de receber por e-mail o link do vídeo que segue abaixo. É uma aula sobre a o livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Jr. Estive na histórica entrevista do lançamento, de onde boas partes das falas do autor foram extraídas. E li o livro duas vezes. Mas quero dizer p'ra vocês, o vídeo me ajuda a entender e explicar melhor o que aconteceu naquele período.
Renato Rovai
Ele é relativamente longo para internet, tem doze minutos, mas deveria se tornar material didático para aulas de história do Brasil. Faz o debate sobre um período importante do nosso tempo e revela de maneira muito direta e, com base em documentos, como o patrimônio público nacional foi dilapidado.
Evidentemente que tem cunho eleitoral, provavelmente foi feito por um grupo que quer derrotar Serra. O que aliás, cá pra nós, é absolutamente compreensível. Mas é trabalho que merece ser guardado para além dessa disputa paulistana. Ser visto, replicado e discutido. Afinal, o país perdeu muito com aquela ação.
"A Privataria Tucana" também pode ser entendida no livro "O Brasil Privatizado", do saudoso Aloysio Biondi. De alguma forma este vídeo completa a coleção sobre o tema.
Também do Grupo Beatrice
Posted: 16 Oct 2012 12:39 PM PDT




Manifestantes denunciam ações da SIP

Em frente ao luxuoso hotel Renassaince, representantes da CUT, do MST, do Coletivo Intervozes e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) levantaram cartazes denunciando alguns dos reiterados abusos praticados por emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas "Monopólio da mídia sufoca liberdade de expressão", afirmam movimentos sociais em protesto paralelo à reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) que acontece em São Paulo

Leonardo Wexell Severo - Brasil de Fato


São Paulo - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), a "honorável sociedade mafiosa" que congrega os donos dos grandes conglomerados de comunicação do continente, foi alvo nesta segunda-feira (15), em São Paulo, de críticas demolidoras e bem humoradas de militantes dos movimentos sociais e pela democratização da comunicação.

Em frente ao luxuoso hotel Renassaince, representantes da CUT, do MST, do Coletivo Intervozes e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) levantaram cartazes denunciando alguns dos reiterados abusos praticados por emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas que comportam-se como "indústria de intoxicação", reproduzindo seus antivalores.

Erguendo a faixa "Monopólio da mídia sufoca liberdade de expressão", os manifestantes apontaram como a mercantilização do jornalismo conduz a uma espiral de dupla manipulação: pelo poder econômico e pelo poder político, reverberando os interesses do sistema financeiro, das transnacionais e das grandes empresas, seus grandes anunciantes. "Quando os interesses econômicos e políticos coincidem, tanto mais visível será a manipulação", já nos alertava o jornalista Rui Pereira.

A atualidade do questionamento é mais do que pertinente, como comprova o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que teve a edição do seu jornal apreendida há pouco mais de duas semanas a pedido da coligação do candidato José Serra. A ordem de busca e apreensão da Folha Bancária, que incluía até mesmo o "arrombamento" da entidade, "se necessário", foi solicitada pelo candidato tucano sob a alegação de que a "matéria denigre a imagem" de Serra.

A secretária geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas lembrou que enquanto um órgão alternativo é silenciado, a população é bombardeada 24 horas por dia por uma mídia que desinforma, reproduzindo tão somente os interesses de uma pequena elite. "Graças aos investimentos dos movimentos em seus próprios meios e à internet temos hoje maior capacidade de comunicação, acabando com os estreitos limites impostos pela mídia privada, extrapolando fronteiras e fazendo a disputa", declarou Raquel.

A secretária estadual de Comunicação da CUT-SP, Adriana Oliveira Magalhães, destacou que diante de tantos e tão reiterados abusos contra a liberdade de expressão, está na hora do governo federal submeter "a consulta popular os 20 pontos do Marco Regulatório da Comunicação". 

Entre as prioridades, elencou Adrianinha, estão a regulamentação dos artigos da Constituição Federal, como o que proíbe a formação de monopólios e oligopólios, e o que garante o respeito à diversidade regional e à produção independente. Enquanto isso, disse, os grandes meios de comunicação "condenam os movimentos sociais, criminalizam o MST e as centrais sindicais e não dão sequer direito de resposta".

Conforme a líder cutista, a recente cobertura das eleições da Venezuela é outra demonstração inequívoca de que "precisamos de outra comunicação, de outra mídia". "A cobertura de canais como a Globonews foi totalmente discriminatória, uma propaganda da derrota de um governo democrático", ressaltou.

A integrante da Rede ComunicaSul, que cobriu recentemente as eleições na Venezuela, Terezinha Vicente Ferreira destacou a violência da campanha desinformativa coordenada pelas agências internacionais, sob a batuta da SIP, como "aparelho de propaganda ideológica do capital em favor de uma colonização das mentes". Ao contrário do que se diz na mídia privada, ressaltou, pudemos ver que não falta liberdade de expressão na Venezuela, "pois muitos jornais não só questionam o governo como ofendem diretamente o presidente a partir de uma visão patronal". "Pude ver também na Venezuela o apoio governamental às televisões públicas e comunitárias, em contraposição ao pensamento único com que a mídia empresarial tenta nos envenenar", acrescentou Terezinha.

Cães guardiães
O prólogo do livro "Os novos cães guardiães", de Serge Alimi, redator do Le Monde Diplomatique, é esclarecedor sobre o receituário da manipulação utilizado pelos "profissionais da mentira" a serviço do grande capital: "As manchetes que compõem, os qualificativos que empregam, as fotos que ampliam, os enfoques e colaborações que elegem, são bastante como para que a simples experiência empírica nos ensine sobre o veneno que bebemos".

Em virtude desta manipulação, cada um dos 12 cartazes levantados pelos manifestantes – e posteriormente colados em frente ao hotel – expunha temas "invisibilizados" pela mídia "alienante e alienada": "Anatel ignora que 92% das rádios comerciais de São Paulo opera com licença vencida e fecha 100% das comunitárias"; "André Caramante está exilado para se proteger das ameaças de morte que sofreu por matéria que denunciava a Rota e o coronel Telhada", eleito o segundo vereador mais votado do PSDB na capital paulista. O governo do estado silencia sobre o caso"; "Quase 90% da programação de TV é produzida no eixo Rio-São Paulo, apenas 10,8% é dedicada à produção local".

Liberdade de todos e todas
Membro da coordenação do FNDC e integrante do Coletivo Intervozes, João Brant, frisou que a "liberdade pela qual lutamos é de todos e todas, não a que fica confinada e aprisionada pelo monopólio da mídia". Brant citou o exemplo da Lei de Meios da Argentina, que obrigará o grupo Clarín, no próximo 7 de dezembro, a devolver parte das suas licenças, ampliando o número de vozes.

O coordenador do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, Altamiro Borges, denunciou o "rabo preso" dos "450 donos, executivos e jornalistas" reunidos no evento da SIP e os exortou a se pronunciarem sobre os abusos cometidos contra a liberdade de expressão, como a perseguição movida contra Julian Assange, fundador do Wikileaks, e a invasão do Sindicato dos Bancários de São Paulo para impedir a circulação do seu jornal.

Representando o MST - uma das entidades mais atingidas pela violência da onda midiática de desinformação e calúnia - o jornalista Igor Felipe defendeu "a desconcentração dos meios como essencial para abrir espaço a uma sociedade mais democrática". "Queremos liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Já as famílias reunidas no encontro da SIP querem a comunicação como forma de garantir lucros e dominação" .

Para o professor Edmilson Costa, que representou o Partido Comunista Brasileiro (PCB), "a SIP é a sociedade interamericana dos monopólios de comunicação, que manipulam em favor dos interesses mais atrasados da oligarquia, se convertendo na ponta de lança da discriminação".

Mais do que um ataque à ditadura dos barões da mídia, os manifestantes agiram em legítima defesa da democratização da comunicação. E como enfoca Serge Alimi, "a este exercício elementar de autodefesa se chama lucidez".

Acompanhe na PosTV a Contraconferência Liberdade de Expressão na América Latina: de que lado está a SIP?

FOTO: Roberto Parizotti

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21083
Posted: 16 Oct 2012 04:03 AM PDT


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

segunda-feira, 15 de outubro de 2012



     No ano de 2009, a Gráfica Plural, do grupo Folha de S. Paulo, vazou as provas do Enem, em um crime que causou sérios transtornos ao Ministério da Educação e ao Governo Lula, que teve de enfrentar mais uma das inúmeras crises, muitas delas criadas artificialmente com o propósito de boicotar o programa educacional do governo trabalhista, e, consequentemente, golpeá-lo para que fracassasse a inclusão de centenas de milhares de brasileiros pobres ou remediados nas universidades públicas brasileiras até então tratadas como feudos para os filhos dos ricos e das classes alta e média alta.

     Contudo, a Judiciário condenou tal jornal criminoso e useiro e vezeiro em cometer devaneios e irresponsabilidades sórdidas apenas superadas pela própriaFolha da família Frias de Oliveira, que na década de 1970 emprestava os carros de sua empresa para que os órgãos de repressão locomovessem agentes do Dops e da Deic, do delegado Sérgio Paranhos Fleury, e carregar prisioneiros considerados adversários da ditadura militar, muitos deles torturados, mortos e muitos deles desaparecidos até os dias atuais.

     A condenação da Gráfica Plural — leia-se Folha de S. Paulo — é um exemplo de que ainda tem setores do Judiciário que fazem Justiça e não são pautados por empresários donos de um sistema midiático de negócios privados, que, de forma arrogante e prepotente, querem impor seus valores sectários e elitistas, porque desejam um País para poucos, a fim de manterem seus privilégios, bem como não toleram as diferenças culturais, a ascensão econômica e financeira de 40 milhões de cidadãos brasileiros e a busca de igualdade entre as regiões para que o Brasil, enfim, desenvolva-se de maneira democrática, republicana e justa.

     São elites que tem um profundo sentimento de classe social e marcam seus territórios como os lobos e os leões nas selvas — sendo que a selva, o habitat natural dessa gente egoísta e, sobretudo, violenta é o status quo, onde os sectários, os racistas, os patrimonialistas e os que querem um mundo VIP para viver possam manter indefinidamente seus privilégios de classe social edificados por uma ideologia mezzo fascista, que prega a exclusão e por isto não reconhece o direito à cidadania de todos os brasileiros e estrangeiros que moram e vivem no Brasil.


A Folha boicota o Enem, pois quer um País VIP, ou seja, para poucos.
     Para isso, grupos empresariais de comunicação se transformaram em porta-vozes das ações e do pensamento das classes sociais ricas, opressoras e controladoras dos meios de produção, que formulam um jornalismo de esgoto, de oposição feroz aos trabalhistas e socialistas, ao ponto de boicotarem um sistema democrático e de inclusão social e educacional como o Enem. Por isso e por causa disto, o grupo Folha vai pagar, conforme determinou a Justiça Federal, valor da ordem de R$ 73,4 milhões ao Governo Federal, em função do vazamento da prova do ENEM em 2009.

     Tal "vazamento" publicado pela Folha foi repercutido pelos seus irmãos siameses e historicamente golpistas, exemplificados no Jornal Passionale no Mau Dia Brasil da TV Globo; na Globo News e seus "especialistas" de prateleira; na Veja, a revista porcaria e associada a bicheiro; no Estadão, o pasquim que pensa que ainda vive na época dos barões do café, e, portanto, da escravidão; e no O Globo, o jornal de péssimo conteúdo editorial, que foi empastelado após a morte de Getúlio Vargas e cuja família proprietária pensa que o Brasil, País com 200 milhões de habitantes e considerado a sexta maior economia do mundo é o quintal da mansão onde mora.

      Naquele ano de 2009, o Enem foi atacado de todas as formas e maneiras. Ocorreu de fato um achincalhe desproporcional ao episódio, o que levou a classe média conservadora e de perfil lacerdista repercutir com mais ênfase seu ódio de classe contra o Governo Federal e ao presidente Lula, pois que é exatamente a classe média o alvo ideológico dos meios de comunicação comerciais e privados, já que portadora e disseminadora dos valores burgueses, do acesso restrito à universidade pública, dos sonhos de consumo para si e seus filhos, bem como principal fiadora dos interesses empresariais dos ricos, por ser sua aliada no que concerne ao privilégio, a ser considerada VIP, por se considerar especial e por isto com o "direito" de não se incluir nas massas e com o "dever" de defender o que é pregado pelo establishment.

      A Folha de S. Paulo nunca se responsabilizou pelo vazamento das provas do Enem em 2009. Pelo contrário, com a cumplicidade dos outros órgãos privados de comunicação de massa, a Folha, de forma irracional e golpista, atacou Lula, Haddad e o Governo trabalhista de maneira impiedosa, sem ponderar, por exemplo, que sua gráfica é que estava a rodar as provas do Enem. Nada importou para o barão Octávio Frias e suas penas alugadas, pois o que interessava era desmoralizar o Enem, odiado por tal gente, porque o programa inclui milhares de brasileiros pobres ou que não tiveram a oportunidade de entrar no esquema mercantil de cursinhos milionários ou frequentar os bancos de colégios particulares das "elites" de um  País que melhorou muito na última década, mas ainda desigual e, evidentemente, injusto.


Pelo marco regulatório para os meios de comunicação e para o Brasil.
    
     Contudo, a despeito de tudo, volto ao que já considero meu mantra preferido: "Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cadê ou em qual gaveta está guardado e empoeirado o projeto de marco regulatório para os meios de comunicação do Jornalista Franklin Martins? Vossa Excelência não sabe? Então, pergunte à ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ministro, talvez o senhor não saiba, mas governos e governantes trabalhistas nunca devem tergiversar ou facilitar com a mídia golpista. Releia a nossa história". É isso aí.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 16 Oct 2012 03:54 AM PDT


O programa na TV de Haddad na TV voltou homegeando os professores, com a participação de Chalita, também dedicado à causa da educação.

Chamou atenção pelo contraste. Haddad é vibrante e dinâmico, contrastando com a mesmice e embromação do José Serra.

Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 16 Oct 2012 03:49 AM PDT

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 05:150 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
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