segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 15 Oct 2012 03:17 PM PDT
Do Conversa AfiadaPublicado em 15/10/2012
Só falta agora mandar uma Ley de Medios ao Congresso



O ansioso blogueiro quis ouvir de testemunha ocular

E ligou para o Miro Borges, presidente ad aeternum do Instituto Barão de Itararé, que lá esteve e confirmou: a presidenta Dilma Rousseff mandou a Sociedad Interamericana del Golpe às favas.

Em represália, ao se estrebuchar, um representante da Família Mesquita, que, um dia, controlou o jornal o Estado da Província de S. Paulo, disse que a Dilma faz parte de uma categoria de governantes latino-americanos populistas e fascistas.

Que horror !

Louve-se que a Presidenta começou a acordar, como disse o Leandro Fortes e não foi à festa da Editora Abril.

E, portanto, a Presidenta não pronunciou o discurso que esse ansioso blogueiro supôs que ela viesse a fazer – leia "O discurso que a Dilma fará na SiG".



_________________________

PITACO DO ContrapontoPIG

Dilma poderia ter mandado o PHA ou o Miro para representá-la...

_________________________
.

Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 15 Oct 2012 03:13 PM PDT

 

Do Brasil 247 -15 de Outubro de 2012 às 15:55

 

:
Principal crítico do material produzido pelo Ministério da Educação, na gestão de Fernando Haddad, o tucano José Serra já divulgou conteúdo similar quando era governador de São Paulo, em 2009; cartilha destinada a professores aconselhava a mostrar imagens de "dois garotos de mãos dadas" ou "duas garotas de mãos dadas" aos alunos e questionar sobre as "sensações" que elas despertavam; confira a íntegra do material


247 – Um dos cavalos de batalha do candidato tucano José Serra neste segundo turno se voltou contra ele mesmo. Revelação da jornaista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, mostra que, nos tempos em que foi governador de São Paulo, em maio de 2009, Serra assinou embaixo e autorizou a distribuição entre professores da rede pública de ensino de um material didático em tudo semelhante ao chamado "kit-gay" – a peça de educação sexual que foi feita durante a gestão de Fernando Haddad no Ministerio da Educação, hoje adversário do tucano na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Na busca pelo voto conservador, Serra atacou o que  classifica como "kit-gay", mas agora subiu à tona que, em parceria com o então secretário de Educação Paulo Renato de Souza, o próprio Serra, como governador, autorizou a divulgação do guia, que aconselha os docentes a mostrar aos alunos "duas garotas de mãos dadas, dois garotos de mãos dadas, uma garota e um garoto se beijando no rosto, dois homens se abraçando depois que um deles faz um gol e duas garotas se beijando". A ideia era questionar os jovens, depois das imagens, sobre as "sensações" que as figuras despertavam neles.
Acesse aqui a íntegra do material. Mas atenção. O endereço eletrônico criado pela Secretaria de Estado da Educação já contém um erro: a palavra prevenção é grafa com 's' e não corretamente com 'ç'. Se fosse uma gestão do PT, os tucanos dificilmente deixariam de frisar a gafe:

http://file.fde.sp.gov.br/portalfde/Arquivo/B_Prevensao_07.02.11.pdf
Leia abaixo nota da Secretaria da Educação do Estado sobre o material:
Íntegra da nota da secretaria

"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que o material "Preconceito e discriminação no contexto escolar" é distribuído apenas para a equipe docente das escolas, diferentemente do kit sobre homofobia, que foi produzido pelo Ministério da Educação para ser apresentado diretamente aos alunos.
Além de seu público-alvo não ser os estudantes, seu conteúdo se baseia em propostas de abordagens mais sutis de situações a serem discutidas. O uso desse material pelos professores não é obrigatório. Trata-se de um suporte para lidar com assuntos sensíveis, podendo o educador, a seu critério e da equipe pedagógica, aproveitar esse material na medida do seu planejamento, com acompanhamento da coordenação escolar.
Assessoria de Imprensa
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo"

.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 15 Oct 2012 12:02 PM PDT

Serra pego na mentira: viveu falando que estudou a vida toda em escola pública. Pois mentiu!

José Serra passou a vida toda falando que foi pobre e estudou em escola pública.

Pois, na sexta-feira, ele desmentiu a si mesmo.

Ao participar de uma missa católica, o tucano contou que estudou em colégio Salesiano quando criança. A escola católica é um instituto privado.


Por ironia do destino, nas eleições presidenciais em 2002, José Serra empenhou-se em desconstruir a imagem do oponente Ciro Gomes com um fato semelhante.
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 12:130 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 15 Oct 2012 11:56 AM PDT
Especialista em Direito Penal afirma que alguns pontos do julgamento não foram respeitados pelo ministros do Supremo, colocando em perigo o Estado democrático de direito
Texto por Hélmiton Prateado
Diário da Manhã

O ad­vo­gado Pedro Paulo Guerra de Me­deiros diz que o jul­ga­mento da Ação Penal 470, po­pu­lar­mente cha­mada de men­salão, está sendo uma su­cessão de pro­blemas cau­sados pelos mi­nis­tros e que de­verá ser a origem de um cons­tran­gi­mento para o Brasil. "É pra­ti­ca­mente certo que esse jul­ga­mento será le­vado a or­ga­nismos in­ter­na­ci­o­nais, como a Corte In­te­ra­me­ri­cana de Di­reitos Hu­manos, pela forma ar­bi­trária como está se pro­ces­sando esse jul­ga­mento", ex­plicou.
Pedro Paulo é es­pe­ci­a­lista em Di­reito Penal, con­se­lheiro da OAB-GO e pro­fessor uni­ver­si­tário. Em en­tre­vista ao DM, ele de­talha os prin­ci­pais pontos de dis­córdia sobre o jul­ga­mento e o que de­verá ser ob­jeto de ques­ti­o­na­mento em uma corte in­ter­na­ci­onal para rever as pos­sí­veis con­de­na­ções.
"Al­guns pontos não res­pei­tados pelos mi­nis­tros do Su­premo Tri­bunal Fe­deral estão co­lo­cando em grave pe­rigo o es­tado de­mo­crá­tico de di­reito, si­tu­ação que não po­demos per­mitir, pois a de­mo­cracia é um valor muito caro para a so­ci­e­dade bra­si­leira. O di­reito a uma re­visão do jul­ga­mento e o prin­cípio do juiz na­tural são al­guns desses que­sitos que estão sendo afron­tados pelos emi­nentes com­po­nentes do STF", frisa.
Para o ad­vo­gado, a forma deste pro­ces­sa­mento está se as­se­me­lhando a um tri­bunal de ex­ceção ou mesmo aos jul­ga­mentos da in­qui­sição, o que tira o ca­ráter de­mo­crá­tico da mais alta Corte do País. "Pre­ci­samos im­pedir vi­o­la­ções, sob pena de cri­armos um monstro in­con­tro­lável que se vol­tará contra nós no fu­turo."
Diário da Manhã – O jul­ga­mento do men­salão é pas­sível de ser re­visto?
Pedro Paulo Me­deiros – Sim, por certo que de­verá ser. Esse jul­ga­mento, assim como qual­quer ato de poder pú­blico do Es­tado bra­si­leiro, pode ser sub­me­tido à Corte In­te­ra­me­ri­cana de Di­reitos Hu­manos se existir al­guma nu­ance a ca­rac­te­rizar que esse ato afronta a Con­venção Ame­ri­cana de Di­reitos Hu­manos. Essa con­venção é um tra­tado in­ter­na­ci­onal de di­reitos hu­manos, da qual o Brasil é sig­na­tário. De forma so­be­rana, o Brasil aderiu a esse tra­tado e se com­pro­meteu a cumpri-lo. Dessa forma, al­gumas pre­missas são de cum­pri­mento obri­ga­tório e estão sendo vi­o­ladas nesse jul­ga­mento.
DM – De forma mais di­reta, quais são essas vi­o­la­ções?
Pedro Paulo Me­deiros – Neste caso con­creto, o Su­premo Tri­bunal Fe­deral está jul­gando e con­de­nando acu­sados. Nós, ad­vo­gados, en­ten­demos que está afron­tando a Con­venção Ame­ri­cana em al­guns pontos bem claros. O pri­meiro é que está se dando um jul­ga­mento par­cial, pois o mesmo juiz que co­lheu as provas na fase de inqué­rito, mi­nistro Jo­a­quim Bar­bosa, é o mesmo juiz que está agora jul­gando. Isso é muito pró­ximo do que víamos na in­qui­sição, até porque também não está es­ta­be­le­cido o con­tra­di­tório. Outro ponto cru­cial nesse jul­ga­mento é a ine­xis­tência de um duplo grau de ju­ris­dição. Esse prin­cípio reza que o ci­dadão tenha sempre o di­reito de re­correr a uma ins­tância acima quanto à sua even­tual con­de­nação. Como já estão sendo jul­gados pelo mais alto Tri­bunal do País, esses acu­sados não terão di­reito à re­visão de seu caso, como se os mi­nis­tros do STF fossem in­fa­lí­veis e seus atos sejam de forma dog­má­tica ir­re­cor­rí­veis.
DM – Esta con­venção prevê pos­si­bi­li­dade de re­curso?
Pedro Paulo Me­deiros – Jus­ta­mente nesse ponto, está ha­vendo a mais grave agressão. A Con­venção Ame­ri­cana de Di­reitos Hu­manos es­ta­be­lece que em casos de jul­ga­mentos cri­mi­nais o in­di­víduo terá sempre di­reito de re­correr a al­guma ins­tância su­pe­rior, o que não existe no Brasil. Em re­sumo, os acu­sados que forem con­de­nados no STF têm o di­reito pre­visto na con­venção de re­curso de re­visão para seus casos e não há pre­visão no or­de­na­mento bra­si­leiro para isso. Dois casos se­me­lhantes já foram le­vados à Corte, e neles a Corte ad­mitiu que houve vi­o­la­ções e de­ter­minou que fossem cor­ri­gidas as dis­tor­ções. No caso Las Pal­meras, a Corte In­te­ra­me­ri­cana mandou pro­cessar no­va­mente um de­ter­mi­nado réu (na Colômbia), porque o juiz do pro­cesso era o mesmo que o tinha in­ves­ti­gado an­te­ri­or­mente. Uma mesma pessoa não pode ocupar esses dois polos, ou seja, não pode ser in­ves­ti­gador e jul­gador no mesmo pro­cesso, sob pena de re­pe­tirmos a in­qui­sição e o re­gime mi­litar au­to­ri­tário que há pouco nos cer­ceava os di­reitos mais sim­ples. No caso Bar­reto Leiva contra Ve­ne­zuela, se de­pre­ende pre­ce­dente in­di­ca­tivo de que o jul­ga­mento da Ação Penal 470 no STF po­derá ser re­vi­sado para se con­ferir o duplo grau de ju­ris­dição para todos os réus, in­cluindo-se os que gozam de foro es­pe­cial por prer­ro­ga­tiva de função. Além da vi­o­lação ao prin­cípio do juiz na­tural, que é um di­reito pre­visto na con­venção ame­ri­cana de o ci­dadão não ser jul­gado por juiz que não tenha com­pe­tência ex­pressa para fazê-lo.
DM – Caso a Corte Ame­ri­cana julgue contra o STF, qual é o re­sul­tado prá­tico?
Pedro Paulo Me­deiros – A Corte pro­lata uma de­cisão para o Brasil para que o Su­premo cumpra o que foi pac­tuado na con­venção. O Brasil tem de cum­prir de bom grado, cor­ri­gindo as dis­tor­ções, ou so­frerá san­ções in­ter­na­ci­o­nais, como em­bargos, e es­tará dando uma de­mons­tração para a co­mu­ni­dade in­ter­na­ci­onal de que não cumpre normas que ele mesmo prega: res­peito e cum­pri­mento. Não se pode con­ceber que o Brasil tenha esta pos­tura, prin­ci­pal­mente quando quer ser ator de pri­meira gran­deza no ce­nário in­ter­na­ci­onal, in­clu­sive pos­tu­lando um as­sento per­ma­nente no Con­selho de Se­gu­rança da ONU.
DM – Há opi­niões sobre a falta de con­tra­di­tório no pro­cesso. Isso pro­cede?
Pedro Paulo Me­deiros – Sim, esse é um dos ar­gu­mentos dos de­fen­sores. Basta prestar atenção nos votos dos mi­nis­tros que con­denam os en­vol­vidos. Eles estão acei­tando in­dí­cios como provas e ele­mentos co­lhidos fora do pro­cesso, como dados da Co­missão Par­la­mentar de Inqué­rito dos Cor­reios ou mesmo du­rante o inqué­rito. Está pa­tente que esses ele­mentos não pas­saram pelo con­tra­di­tório e pela ampla de­fesa. É regra no di­reito bra­si­leiro que, re­monta a toda a dou­trina ju­rí­dica, que só se pode uti­lizar ele­mentos co­lhidos em juízo, com a pre­sença de ad­vo­gados, de mem­bros do Mi­nis­tério Pú­blico e com a ga­rantia do amplo di­reito de de­fesa e do magno con­tra­di­tório, como está pre­co­ni­zado na Cons­ti­tuição Fe­deral e que a de­mo­cracia bra­si­leira ainda mantém como so­be­rana. São pre­ceitos ina­ba­lá­veis, que também estão con­tidos na Con­venção Ame­ri­cana de Di­reitos Hu­manos e que, por­tanto, devem ser le­vados à apre­ci­ação da Corte In­te­ra­me­ri­cana.
DM – O Su­premo está fu­gindo à sua tra­dição e fa­zendo um jul­ga­mento mais po­lí­tico que ju­rí­dico?
Pedro Paulo Me­deiros – Acre­dito que o Su­premo está trans­pondo sua ju­ris­pru­dência de dé­cadas, que era ab­so­lu­ta­mente li­ber­tária, cons­ti­tu­ci­onal e ga­ran­tista. Estão fa­zendo um jul­ga­mento di­fe­rente do que foi feito em dé­cadas, muito mais duro, jul­gando por in­dí­cios, sem provas jun­tadas aos autos e atro­pe­lando pre­ceitos cons­ti­tu­ci­o­nais. Es­pero que seja o único e que isso não se re­pita, mas de que isso vai virar um pre­ce­dente muito pe­ri­goso, não temos dú­vida.
DM – Qual o efeito pos­te­rior a isso?
Pedro Paulo Me­deiros – Qual­quer juiz de pri­meira ins­tância se sen­tirá ava­li­zado para tomar de­ci­sões idên­ticas, des­res­pei­tando ga­ran­tias cons­ti­tu­ci­o­nais e pra­ti­cando in­qui­si­ções à von­tade. Nos rin­cões, com pes­soas sim­ples, ad­vo­gados sim­ples vão so­frer hor­rores nas mãos de in­qui­si­dores com o poder da ca­neta para sen­ten­ciar. Juízes vão se sentir muito à von­tade para julgar na base do "ouvi dizer". Ima­gine só que terror não será uma si­tu­ação assim! O Su­premo está cri­ando um pa­ra­digma pe­ri­go­sís­simo ao julgar por in­dí­cios e con­denar. As pes­soas estão achando muito bom isso agora, porque o STF está jul­gando o rico, bo­nito e fa­moso dis­tante, o bem si­tuado. O dia em que isso co­meçar a acon­tecer na casa delas, verão o monstro que cri­aram e que se tornou in­con­tro­lável. Na época do re­gime mi­litar, da di­ta­dura dos mi­li­tares, eles pren­diam as pes­soas, tor­tu­ravam e as dei­xavam in­co­mu­ni­cá­veis, e achavam que es­tavam agindo dentro da le­ga­li­dade e da le­gi­ti­mi­dade, com toda a na­tu­ra­li­dade pos­sível, dentro da mais per­feita jus­tiça. Ti­nham seus fun­da­mentos para prender sem fun­da­mento, para julgar por "ouvir dizer" e para con­denar sem provas, tudo muito pró­ximo do que está sendo feito nesse pro­cesso do men­salão. Ter­mi­nan­te­mente, as provas pro­du­zidas pe­rante o Su­premo Tri­bunal Fe­deral sob o con­tra­di­tório não com­provam as acu­sa­ções.

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 15 Oct 2012 05:05 AM PDT
Do Brasil247 - 14 de Outubro de 2012 às 17:20


LEONARDO BOFF* 

Se malfeitos forem comprovados, eles merecem as penas cominadas pelo Código Penal. Outra coisa, entretanto, é a espetacularização do julgamento da Ação Penal 470 transmitido pela TV

Para não me aborrecer com e-mails rancorosos vou logo dizendo que não estou defendendo a corrupção de políticos do PT e da base aliada, objeto da Ação Penal 470 sob julgamento no STF. Se malfeitos forem comprovados, eles merecem as penas cominadas pelo Código Penal. O rigor da lei se aplica a todos. Outra coisa, entretanto, é a espetacularização do julgamento transmitido pela TV. Aí é ineludível a feira das vaidades o vezo ideológico que perpassa sobre a maioria dos discursos.

Desde A Ideologia Alemã de Marx/Engels (1846) até Conhecimento e Interesse de J. Habermas (1968 e 1973) sabemos que por detrás de todo conhecimento e de toda prática humana age uma ideologia latente. Resumidamente podemos dizer que aideologia é o discurso do interesse. E todo conhecimento, mesmo o que pretende ser o mais objetivo possível, vem impregnado de interesses. Pois assim é a condição humana. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. E todo o ponto de vista é a vista de um ponto. Isso é inescapável. Cabe analisar politica e eticamente o tipo de interesse, a quem beneficia e a que grupos serve e que projeto de Brasil tem em mente. Como entra o povo nisso tudo? Ele continua invisível e até desprezível?

A ideologia pertence ao mundo do escondido e do implícito. Mas há vários métodos que foram desenvolvidos, coisa que exercitei anos a fio com meus alunos de epistemologia em Petrópolis, para desmascarar a ideologia. O mais simples e direto é observar a adjetivação ou a qualificação que se aplica aos conceitos básicos do discurso, especialmente, das condenações.

Em alguns discursos como os do Ministro Celso de Mello o ideológico é gritante, até no tom da voz utilizada. Cito apenas algumas qualificações ouvidas no plenário: o "mensalão" seria "um projeto ideológico-partidário de inspiração patrimonialista", um "assalto criminoso à administração pública", "uma quadrilha de ladrões de beira de estrada" e um "bando criminoso". Tem-se a impressão que as lideranças do PT e até Ministros não faziam outra coisa que arquitetar roubos e aliciamento de deputados, em vez de se ocupar com os problemas de um país tão complexo como o Brasil.

Qual o interesse, escondido por detrás de doutas argumentações jurídicas? Como já foi apontado por analistas renomados do calibre de Wanderley Guilherme dos Santos, revela-se aí certo preconceito contra políticos vindos do campo popular. Mais ainda: visa-se aniquilar toda a possível credibilidade do PT, como partido que vem de fora da tradição elitista de nossa política; procura-se indiretamente atingir seu líder carismático maior, Lula, sobrevivente da grande tribulação do povo brasileiro e o primeiro presidente operário, com uma inteligência assombrosa e habilidade política inegável.

A ideologia que perpassa os principais pronunciamentos dos ministros do STF parece eco da voz dos outros, da grande imprensa empresarial que nunca aceitou que Lula chegasse ao Planalto. Seu destino e condenação é a Planície. No Planalto poderia penetrar como faxineiro e limpador dos banheiros, como aliás parece ter sido o primeiro trabalho do Ministro Joaquim Barbosa no STE. Mas nunca como Presidente.

Ouve-se no plenário ecos vindos da Casa Grande que gostaria de manter a Senzala sempre submissa e silenciosa. Dificilmente se tolera que através do PT os lascados e invisíveis começaram a discutir política e sonhar com a reinvenção de um Brasil diferente. Tolera-se um pobre ignorante e mantido politicamente na ignorância. Tem-se verdadeiro pavor de um pobre que pensa e que fala. Pois Lula e outros líderes populares ou convertidos à causa popular como João Pedro Stedile começaram a falar e a implementar políticas sociais que permitiram uma Argentina inteira ser inserida na sociedade dos cidadãos.

Essa causa não pode estar sob juízo. Ela representa o sonho maior dos que foram sempre destituídos. A Justiça precisa tomar a sério esse anseio a preço de se desmoralizar, consagrando um status quo que nos faz passar internacionalmente vergonha. Justiça é sempre a justa medida, o equilíbrio entre o mais e o menos, a virtude que perpassa todas as virtudes ("a luminossísima estrela matutina" de Aristóteles). Estimo que o STF não conseguiu manter a justa medida. Ele deve honrar essa justiça-mor que encerra todas as virtudes da polis, da sociedade organizada. Então sim se fará justiça neste país.


*Lenardo Boff. Teólogo
.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 15 Oct 2012 04:58 AM PDT

"Alexandre Schneider está sendo investigado por ter contratado, sem licitação, a Fundação Victor Civita, ligada à Abril, para treinar professores; no entanto, o jornal de Otávio Frias não cita o grupo comandado por Fábio Barbosa em sua reportagem; pacto de silêncio?

Brasil 247
Nos últimos dois dias, a Folha de S. Paulo levantou suspeitas sobre uma licitação do Ministério da Educação, ocorrida na época em que Fernando Haddad era ministro. Fazendo tabelinha com o jornal, o candidato tucano José Serra cobrou investigação imediata do caso.
Um dia depois, a campanha de Fernando Haddad lembrou uma investigação que atinge o vice de Serra, Alexandre Schneider, que foi secretário municipal de Educação em São Paulo, na gestão de Gilberto Kassab, e contratou, sem licitação, a Fundação Victor Civita para treinamento de professores, deixando um rombo de R$ 611 mil (leia mais no artigo de Altamiro Borges).
Ao falar sobre o caso, a Folha, de Otávio Frias, trata a denúncia contra Schneider como uma retaliação de Haddad e não cita que a investigação diz respeito à contratação, sem licitação, de uma fundação ligada à Editora Abril, comandada por Fábio Barbosa. Na semana que antecedeu as eleições municipais, a revista Veja São Paulo fez capa enaltecendo as qualidades de Gilberto Kassab, depois que a Abril fechou um contrato de R$ 1,4 milhão para vender as revistas Nova Escola à prefeitura."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:560 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 15 Oct 2012 04:54 AM PDT

"Candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad pode ter aberto uma caixa-preta, ao citar o processo em que Alexandre Schneider, vice de José Serra, é acusado de improbidade administrativa; ex-secretário municipal de Educação, Schneider responde por favorecimento a uma fundação ligada à Abril, que, coincidência ou não, mergulhou de cabeça na campanha tucana

Brasil 247
No meio jornalístico, muitos profissionais experientes, que já passaram por Veja e outras revistas da Editora Abril, se surpreendem com o engajamento político da casa. De todos os grupos editoriais brasileiros, a Abril é, disparado, o que mais se envolve em campanhas políticas, utilizando, para tanto, seus veículos de comunicação. Quase sempre, sem nenhuma sutileza.
Por muito tempo, sempre houve dúvidas sobre as motivações da casa. Por que será que o publisher da Abril, Roberto Civita, é tão partidário nas suas escolhas? Ideologia? Preconceito de classe em relação ao operário que chegou ao poder? Alinhamento com interesses norte-americanos? Ou escambos econômicos, pura e simplesmente?
Ontem, ao citar um processo que Alexandre Schneider, o candidato a vice na chapa de José Serra, responde por improbidade administrativa, Haddad tocou numa ferida, abriu uma caixa-preta e pode ter comprado uma guerra eterna com a editora Abril. O processo citado por Haddad é o de número 0006305-89.2010.8.26.0053 e tramita desde março de 2010 na 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo (confira aqui). O valor da causa é de R$ 635.312,67 e réu é Alexandre Schneider, que teria causado esse prejuízo aos cofres públicos, contratando, sem licitação, a Fundação Victor Civita, criada pelo fundador da Abril e pai de Roberto Civita."
Matéria Completa, ::AQUI:

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:490 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 15 Oct 2012 04:47 AM PDT


IstoÉ Independente 
Imagine seu filho de nove anos recebendo como lição de casa a recomendação de leitura do livro "Dez na Área, Um na Banheira e Nenhum no Gol".
Comprado pela Secretaria de Educação do Governo de São Paulo e distribuído a 1.216 alunos da terceira série do primeiro grau, o livro explora várias posições sexuais e vem recheado de expressões pedagógicas como "chupei ela todinha", "ativo", "passivo" e outros palavrões impublicáveis. Não bastasse o conteúdo sexual, a obra é repleta de erros crassos de português, com uma linguagem digna de baile funk. Para piorar, funciona ainda como manual de ingresso no PCC, o Primeiro Comando da Capital.
É quase uma versão hardcore do "Kama Sutra" - e para crianças.
Tão surreal quanto a explicação do governo paulista, que, em nota, não soube informar como o livro foi parar nas mãos dos alunos.
Nos anos 50, quando o governador José Serra estudava na escola estadual Firmino de Mendonça, no bairro paulistano da Mooca, quem quisesse aprender algo sobre sexo teria de recorrer às revistas proibidas e apimentadas do "novo catecismo" de Carlos Zéfiro.
Os tempos mudaram, a educação se degradou e a cena definitiva dessa decadência ocorreu há pouco mais de uma semana, antes mesmo que o escândalo dos livros erótico-didáticos viesse a público.
Num confronto com a polícia, alunos da mesma escola em que Serra estudou quebraram 47 vidraças, 25 cadeiras e 27 mesas.
Foram contidos pela PM com spray de pimenta. Alguns deles, drogados, trancafiaram-se nos banheiros. Ao comentar o ocorrido, Serra foi lacônico. "No meu tempo não tinha isso, não me lembro de ter acontecido", declarou. Hoje, os alunos bem que poderiam responder dizendo que no tempo do governador o Estado também não distribuía manuais de sexo e violência às criancinhas.
Quando foi prefeito de São Paulo, Serra atribuiu a má colocação das suas escolas no ranking do Enem à chegada constante de novos migrantes, quando o natural seria esperar que a mais próspera metrópole do País se destacasse também pela excelência educacional. Estudando numa escola pública, Serra conseguiu, com méritos próprios, acumular conhecimentos e se tornar uma das figuras mais destacadas do País, apesar da origem humilde. Hoje, não mais no saudoso tempo de criança, mas no tempo ainda mais importante de governador, é improvável que um aluno da sua antiga escola da Mooca possa sonhar com um futuro brilhante.

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 15 Oct 2012 04:44 AM PDT
Livro traz dois Paraguais e exclui Equador nas escolas de SP 

Um livro de Geografia que mostra dois Paraguais e nenhum Equador voltou a fazer estragos numa das áreas mais criticadas do governo de São Paulo, a educação. A Secretaria de Educação distribuiu 500 mil exemplares aos alunos da 6ª série do Ensino Fundamental da rede pública estadual.
Veja abaixo um detalhe de um dos mapas com informações erradas, na apostila do primeiro bimestre. O Paraguai está localizado no Uruguai e vice-versa. Outro Paraguai aparece dentro do território da Bolívia. Na página 8 da mesma apostila, o Equador foi esquecido. Os crimes contra a Geografia se repetem nos livros destinados aos professores.
Inicialmente, a administração José Serra disse que já advertiu todas as escolas sobre os erros e que o material não será tirado de circulação, já que o erro pode ser corrigido diretamente pelos professores. Nesta terça-feira (17), a gerente de normas pedagógicas da secretaria, Hughette Teodoro, informou que os livros com erros serão recolhidos e trocados. 
Segundo a funcionária, a Fundação Vanzolini, encarregada da edição, é responsável pelos erros e arcará com os custos. Em um jogo de empurra, a Fundação Vanzolini  argumenta que os livros foram elaborados por professores recomendados pela secretaria.
''Diversos erros crassos''

Os erros no livro de Geografia são especialmente graves e gritantes, o que deve ter contribuido para furar a barreira de silêncio e chegar ao noticiário da mídia hegemônica, em geral simpática ao governador José Serra. Mas certamente não são os primeiros. Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a Secretaria de Educação é reincidente. 
''No ano passado, a Apeoesp, em conjunto com a categoria, apontou diversos erros crassos nos Cadernos do Professor elaborados pelo governo estadual. Neste ano, já recebemos denúncias de mais erros nos Cadernos de Matemática, Geografia, História e Filosofia'', diz o Fax Urgente da entidade.
Governado há 14 anos por sucessivas administrações tucanas, São Paulo tem apresentado um desempenho particularmente precário na área da educação pública. Embora sendo o estado mais rico e um dos mais urbanizados da Federação, apresenta um desempenho educacional abaixo da média do país.

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 15 Oct 2012 04:39 AM PDT



Relembrando dezembro de 2011
Gráfica terá que pagar indenização milionária por fraude no Enem
Justiça determinou que o consórcio responsável pela prova terá que pagar R$ 73,4 milhões
Estudantes e professores não esquecem, em 2009 a prova do Enem teve que ser anulada por causa do vazamento de questões. Agora a justiça determina que o consórcio formado pela gráfica Plural do grupo Folha, que edita o jornal Folha de São Paulo, terá que pagar pelos prejuízos.
R$ 73,4 milhões é o valor da indenização que será pago ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), a vitória foi conquistada na justiça federal. O ressarcimento serve para indenizar o INEP que na época precisou contratar emergencialmente entidades para repetir a aplicação da prova.
A justiça federal de Brasilia deu cinco dias para que o consórcio, formado pela gráfica Plural do grupo Folha, pague a multa. Se a decisão não for cumprida, o consórcio pode sofrer pena de penhora de bens para garantir que a dívida seja paga.
A prova do Enem foi retirada da gráfica Plural, que funciona em Santana de Parnaíba na grande São Paulo. Em setembro de 2009, o circuito de segurança da gráfica registrou o momento em que um funcionário saía do local com exemplares do caderno dois da prova do Enem debaixo da blusa. Depois ele tentou vender as provas para tevês e jornais.

You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Nenhum comentário:

Postagens populares