quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 11 Oct 2012 04:35 PM PDT

Do Blog do Kotscho - Publicado em 11/10/12 às 10h59


haddad x serra Haddad conquista mais votos de Chalita e Russomanno



Imagens: Eduardo Enomoto/R7
  

Ricardo Kotscho


Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?

A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.

Segundo a pesquisa, 56% dos votos dos eleitores de Russomanno foram para Haddad, enquanto 25% optaram por Serra.

Dos eleitores de Chalita, 43% agora votam no candidato do PT e 34% no do PSDB.
A proporção de índices registrados pela pesquisa segue o mapa da votação em São Paulo no último domingo, com o eleitorado de Serra concentrado no centro expandido e o de Haddad nas periferias das zonas leste e sul.

A vantagem do candidato petista aumenta conforme cresce a distância da região central. Chega a 56 contra 27 na periferia da zona leste, que tem 20% do eleitorado, e 56 a 29 na periferia da zona sul, com 21% do eleitorado. Serra obtem sua maior vantagem no centro (49 a 36).

Apenas 10% dos eleitores de ambos os candidatos admitem mudar de voto e 8% ainda não sabem em quem votar. Outros 8% votam branco, nulo ou em nenhum deles.

Excluindo brancos e nulos, Haddad vence Serra por 56 a 44 em votos válidos. No primeiro turno, Serra havia chegado dois pontos à frente de Haddad.

Este é apenas o primeiro retrato do segundo turno de uma eleição que já teve muitas reviravoltas. O jogo só começa para valer na próxima semana, com a estreia do horário eleitoral e das inserções na televisão, o campo em que ambos os partidos prometem uma guerra de propaganda negativa.

Os dois lados preparam seus arsenais. O PSDB já anunciou vai continuar centrando seus ataques na condenação de petistas no julgamento do mensalão, enquanto o PT pretende reavivar a denúncia da compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, mesmo ano do mensalão tucano em Minas.

No meio desta guerra em que os debates sobre os problemas da cidade ficam em segundo plano, foi divulgada uma outra pesquisa que deveria preocupar mais os dois candidatos.

É o levantamento feito pela consultoria PriceWaterhouse feita em 27 metrópoles mundiais, em que São Paulo aparece no penúltimo lugar, à frente apenas de Mumbai, na Índia.

A pontuação de São Paulo caiu em 7 dos 10 critérios pesquisados _ entre eles, transporte, saúde e segurança, exatamente os problemas que mais afligem os paulistanos.

Não seria melhor que os candidatos discutissem soluções viáveis para estas áreas?
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 11 Oct 2012 04:28 PM PDT


Portal Terra

'O Ibope divulgou sua primeira pesquisa sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo no 2º turno das eleições. A sondagem encomendada pela Rede Globo e veiculada no SPTV 2ª edição, mostra o candidato Fernando Haddad, do PT, com 11 pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB).
Fernando Haddad, que obteve, 28,98% no 1º turno das eleições, está com 48% na pesquisa Ibope. O tucano José Serra, que obteve 30,75% na disputa do último domingo, 7 de outubro, está com 37% das intenções de voto.
Votos brancos e nulos somam 9%. Indecisos atingem 6%.
Com margem de erro de três pontos para mais ou para menos, o Ibope mostra a mesma tendência da pesquisa Datafolha, publicada ontem, que exibiu a liderança de Fernando Haddad nas intenções de voto dos paulistanos.
O Ibope entrevistou 1.204 pessoas na cidade de São Paulo entre os dias 8 e 11 de outubro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o número TRE-SP 01852/2012."

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:180 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 11 Oct 2012 04:25 PM PDT



Por: PAULO MOREIRA LEITE, em sua coluna de Época
5/10/2012
Nossos crocodilos ficaram sentimentais. Em toda parte vejo lágrimas que acompanham os votos que condenam José Genoino.
Na imprensa, em conversas com amigos, ouço o comentário, em tom de solidariedade. Parece consciência pesada, em alguns casos.
Não estamos diante de um melodrama mas de uma tragédia.
Genoino está sendo condenado num julgamento marcado por incongruências, denuncias incompletas e presunções de culpa que começam a incomodar estudiosos e acadêmicos. Foi isso que explicou Margarida Lacombe, professora de Direito da UFRJ, em comentário na Globo News. Sem perder suavidade na voz, a professora falou sobre necessidade de provas contundentes quando se pretende privar a liberdade de uma pessoa. Não falou de casos concretos, não criticou. Fez o melhor: informou. Lembrou como esse ponto – a liberdade – é importante.
Vamos começar.
O STF que está condenando Genoino absolveu Fernando Collor com o argumento de "falta de provas."
É o mesmo STF que, em tempos muito mais recentes, impediu que o país apurasse, investigasse e punisse a tortura ocorrida no regime militar.
Então ficamos assim. José Genoino, vítima da tortura que o STF impediu que fosse apurada, será condenado por corrupção, ao contrário de Fernando Collor.
Parece o Samba do Crioulo Doido do Stanislaw Ponte Preta. É. Mas não é o texto. E a "realidade brasileira", como se dizia no tempo em que a polícia política perseguia militantes como Genoino.
Não há provas materiais contra Genoino e tudo que se pode alegar contra ele é menos consistente do que se poderia alegar contra Collor. Mas as provas da tortura são abundantes. Estão nos arquivos do Brasil Nunca Mais e em outros trabalhos. Foram arrancadas na dor, no sofrimento, na porrada, no sangue e, algumas vezes, na morte. Em plena ditadura, 1918 vítimas da tortura deixaram registros dessa violência nos arquivos da Justiça Militar. Nenhuma foi apurada e, se depender da decisão do STF, nunca será.
Collor foi beneficiado porque provas muito contundentes contra ele foram anuladas. Considerou-se, na época, que a privacidade do tesoureiro PC Farias havia sido violada quando a Polícia Federal quebrou o sigilo de um computador que servia ao esquema. Essa decisão – em nome da privacidade — salvou Collor.
Você pode dizer que os tempos eram outros e que agora não se aceita mais tanta impunidade. Aceita-se. Basta lembrar que, na mesma época, o mensalão do PSDB-MG virou fumaça na Justiça Comum. E quando Márcio Thomaz Bastos tentou mudar o julgamento do mensalão federal, alegou-se que era no STF que os crimes graves são punidos.
Vamos continuar.
Genoino está sendo condenado porque "não é plausível" que não soubesse do esquema. "Plausível", informa o Houaiss, é sinônimo de aceitável, razoável. Olha o tamanho da subjetividade, da incerteza.
Isso porque ele assinou o pedido de empréstimo de R$ 3,5 milhões para o Banco Rural e por dez vezes refez o pedido. Não é plausível imaginar que um presidente do PT fizesse tudo isso sem saber de nada, acreditam três ministros do Supremo.
Mas fatos que são líquidos e certos não comoveram a acusação com a mesma clareza.
O empresário Daniel Dantas deu R$ 3,5 milhões para amolecer Delúbio Soares e Marcos Valério e cair nas graças do esquema. Não foram R$ 3,5 milhões subjetivos mas inteiramente objetivos.
Um pouco mais tarde, seu braço direito Carla Cicco assinou um contrato de R$ 50 milhões com as agências de Marcos Valério para transformar a turma do PT em geléia. Chegaram tarde. Depois de pagar a primeira prestação, a casa caiu e eles suspenderam o pagamento.
Como não gosto de pré-julgar, não acho que Daniel Dantas seja culpado por antecipação. Não acho mesmo. Vai ver que estava tudo lá, bonitinho. Também podia ser ajuda para o Fome Zero rsrsrsrsrs
Ou quem sabe fosse tudo para Valubio.
Mas não teria sido melhor que ele fosse ouvido no tribunal, para mostrar sua inocência?
Não teria sido uma forma de mostrar que a Justiça é cega?
Mas ela não foi.
O esquema privado do mensalão, informa a CPMI, chegou a R$ 200 milhões. Quantos empresários foram lá, dar explicações? Nenhum.
Alguém acha plausível, aceitável, razoável, que fossem inocentados por antecipação?
Não há nada "plausível" que se possa fazer com R$ 200 milhões?
Só a Telemig, que pertencia ao grupo Opportunity, de Daniel Dantas, entregou mais dinheiro às agências de Valério do que o Visanet, que jogou o petista Henrique Pizzolato na vala dos condenados logo nos primeiros dias.
O que é plausível, neste caso?
Nós sabemos – e ninguém duvida disso – que Genoino fazia política o tempo inteiro. Fez isso a vida toda, com tamanha inquietação que, numa fase andou pela guerrilha do Araguaia e, em outra, ficou tão moderado que parecia que ia preencher ficha de ingresso no PSDB.
Chegou a liderar um partido revolucionário à esquerda do PC do B e depois integrou as correntes mais à direita do PT.
Então vamos lá. É plausível imaginar que Genoino tenha ido atrás de recursos de campanha? Sim. É plausível e até natural. Basta deixar de ser hipócrita para compreender. Política se faz com quadros, imprensa, propaganda, funcionários. Isso custa dinheiro.
Isso fez dele um dirigente que subornava adversários para convencê-los a mudar de lado, como quer a acusação? Não.
Eu não acho plausível, nem aceitável nem razoável. Duvido inteiramente, aliás.
E se eu tiver errado, quero que me provem – de forma clara, contundente. Sem essas suposições, sem um quebra-cabeças que joga com a liberdade humana.
Sem fogueira de tantas vaidades.
Não chore por nós Genoino.
Alegou-se que a tortura não poderia ser apurada para preservar a transicão democrática.
A democracia avançou, as conquistas foram imensas. Mas os perseguidos, no fundo, bem no fundo, são os mesmos.
Não é um melodrama. É uma tragédia.

Do Maria Frô.
Posted: 11 Oct 2012 01:04 PM PDT


Em encontro nesta manhã, Gabriel Chalita e as lideranças do PMDB oficializaram o apoio a Fernando Haddad, no segundo turno.

Haddad adotou em seu programa de governo compromissos de campanha de Chalita, como a ampliação no número de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a criação de escolas em tempo integral.

Em entrevista coletiva, Chalita disse: "A opção da aliança com o PT é minha e do meu partido. O melhor para São Paulo é o Haddad".

Chalita disse que a boa relação pessoal tornou a negociação mais simples. Lembrou que os dois tiveram uma convivência produtiva quando Haddad era ministro da Educação e ele comandava a Secretaria Estadual de Educação em São Paulo. "Não tem nenhuma denúncia, nada que macule a biografia do Haddad, sua honra."

Para Haddad, a união dos dois repete a parceria exitosa entre PT e PMDB no plano federal: "A cidade merece uma retribuição dessa política para sair da situação que está", disse, ressaltando que ele e Chalita têm propostas em comum e são amigos de longa data. "Queremos dar um exemplo de como deve ser na política, com uma coalizão em função de ideias, e não de interesses partidários."
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 11 Oct 2012 01:00 PM PDT




Talvez seja a idade, quem sabe as lembranças ainda vivas de quem atravessou a adolescência e o início da idade adulta em plena ditadura. Mas não consigo conviver com a ideia de que cidadãos como José Genoíno e José Dirceu possam ser condenados por corrupção ativa sem que sejam oferecidas provas consistentes e claras. A Justiça é um direito de todos. Mas não estamos falando de personagens banais.
Sei que os mandantes de atos considerados criminosos não assinam papéis, não falam ao telefone nem deixam impressão digital. Isso não me leva a acreditar que toda pessoa que não assina papel, não fala ao telefone nem deixa impressão digital seja chefe de uma quadrilha.
Sei que existe a teoria do domínio do fato. Mas ela não é assim, um absoluto. Tanto que, recentemente, o célebre Taradão, apontado, por essa visão, como mandante do assassinato de irmã Dorothy, conseguiu sentença para sair da prisão. Contra Taradão havia confissões, testemunhas variadas, uma soma impressionante de indícios que não vi no mensalão. Mesmo assim, ele foi solto.
Não estamos no universo do crime comum. Estamos no mundo cinzento da política brasileira, como disse o professor José Arthur Gianotti, pensador do país e, para efeitos de raciocínio, tucano dos tempos em que a geração dele e de Fernando Henrique lia O Capital.
O país político funciona neste universo cinzento para todos os partidos. Eu acho, de saída, que é inacreditável que dois esquemas tão parecidos, que movimentaram quantias igualmente espantosas, tenham recebido tratamentos diferentes – no mesmo tempo e lugar.
O centro desse universo é uma grande falsidade. O mensalão dos petistas, que condenou Dirceu e Genoíno, foi julgado pelo Supremo em clima de maior escândalo da história, definição que, por si só, já pedia, proporcionalmente, a maior condenação da história.
Já o mensalão do PSDB-MG escapou pela porta dos fundos. Ninguém sabe quando será julgado, ninguém saberá quando algum nome mais importante for absolvido em instâncias inferiores, ninguém terá ideia do destino de todos. Bobagem ficar de plantão a espera do resultado final. Esse barco não vai chegar.
O caminho foi diferente, a defesa terá mais chances e oportunidades. Não dá para corrigir.
O PSDB-MG passará, no mínimo, por duas instâncias. Quem sabe, algum condenado ainda poderá bater às portas do STF – daqui a alguns anos. Bons advogados conseguem tanta coisa, nós sabemos…
Não há reparação possível. São rios que seguiram cursos diferentes, para nunca mais se encontrar.
Partindo desse julgamento desigual, eu fico espantado que Dirceu tenha sido condenado quando os dois principais casos concretos – ou provas – contra ele se mostraram muito fracas.
Ponto alto da denúncia de Roberto Jefferson contra Dirceu, a acusação de que Marcos Valério fez uma viagem a Portugal para arrumar dinheiro para o PTB e o PT se mostrou uma história errada. Lobista de múltiplas atividades, Valério viajou a serviço de outro cliente, aquele banqueiro da privatização tucana que ficou de fora do julgamento. Ricardo Lewandoswski explicou isso e não foi contestado.
Outra grande acusação, destinada a sustentar que Dirceu operava o esquema como se fosse o dono de uma rede de fantoches, revelou-se muito mais complicada do que parecia. Estou falando da denúncia de que, num jantar em Belo Horizonte, Dirceu teria se aliado a Katia Rebelo, a dona do Banco Rural, para lhe dar a "vantagem indevida" pelos serviços prestados no mensalão.
A tese é que Dirceu entrou em ação para ajudar a banqueira a ganhar uma bolada – no início falava-se em bilhões – com o levantamento da intervenção do Banco Central no Banco Mercantil de Pernambuco. O primeiro problema é que nenhuma testemunha presente ao encontro diz que eles sequer tocaram no assunto.
Mas é claro que você não precisa acreditar nisso. Pode achar que eles combinaram tudo para mentir junto. Por que não?
Mas a sequencia da história não ajuda. Valério foi 17 vezes ao BC e ouviu 17 recusas. A intervenção no Banco Mercantil só foi levantada dez anos depois, quando todos estavam longe do governo. Rendeu uma ninharia em comparação com o que foi anunciado.
De duas uma: ou a denuncia de que Dirceu trabalhava para ajudar o Banco Rural a recuperar o Mercantil era falsa. Ou a denuncia é verdadeira e ele não tinha o controle total sobre as coisas.
Ou não havia domínio. Ou não havia fato.
Aonde estão os super poderes de Dirceu?
Estão na "conversa", dizem. Estão no "eu sabia", no "só pode ser", no "não é crível" e assim por diante. Dirceu conversava e encontrava todo mundo, asseguram os juízes. Mas como seria possível coordenar um governo sem falar nem conversar? Sem sentar-se com cada um daqueles personagens, articular, sugerir, dirigir. Conversar seria prova de alguma coisa?
Posso até imaginar coisas. Posso "ter certeza." Posso até rir de quem sustenta o contrário e achar que está zombando da minha inteligência.
Mas para condenar, diz a professora Margarida Lacombe, na GloboNews, é preciso de provas robustas, consistentes. Ainda vivemos no tempo em que a acusação deve apresentar provas de culpa.
Estamos privando a liberdade das pessoas, o seu direito de andar na rua, ver os amigos, e, acima de tudo, dizer o que pensa e lutar pelas próprias ideias.
Estamos sob um regime democrático, onde a liberdade – convém não esquecer – é um valor supremo. Podemos dispor dela, assim, a partir do razoável?
Genoíno também foi condenado pelo que não é crível, pelo não pode ser, pelo nós não somos bobos. Ainda ouviu uma espécie de sermão. Disseram que foi um grande cara na luta contra a ditadura mas agora teve um problema no meio da estrada, um desvio, logo isso passa.
Julgaram a pessoa, seu comportamento. E ouviu a sentença de que seu caráter apresentou falhas.
Na falta de provas, as garantias individuais, a presunção da inocência, foram diminuídas, em favor da teoria que permite condenar com base no que é "plausível", no que é "crível" e outras palavras carregadas de subjetividade, de visão
Não custa lembrar – só para não fazer o papel de bobo — que se deixou de lado o empresário das privatizações tucanas que foi um dos primeiros a contribuir para o esquema, um dos últimos a aparecer e, mais uma vez, um dos primeiros a sair.
Já perdemos a conta de casos arquivados no Supremo por falta de provas, ou por violação de direitos individuais, ou lá o que for, numa sequência de impunidades que – involuntariamente — ajudou a formar o clima do "vai ou racha" que levou muitos cidadãos honestos e indignados a aprovar o que se passou no julgamento, de olhos fechados.
Juizes do STF emparedaram o governo Lula, ainda no exercício do cargo, em função de uma denuncia – absurdamente falsa – de que um de seus ministros fora grampeado, em conversa com o notável senador Demóstenes Torres, aquele campeão da moralidade que tinha o celular do bicheiro, presentes do bicheiro, avião do bicheiro…o mesmo bicheiro que ajudou a fazer várias denuncias contra o governo Lula, inclusive o vídeo dos Correios que é visto como o começo do mensalão.
Prova de humildade: os ministros do STF também pode se enganar. Apontado como suspeito pelo caso, o delegado Paulo Lacerda perdeu o posto. Dois anos depois, a Polícia Federal divulgou que, conforme seu inquérito, não havia grampo algum. Nada.
A condenação contra José Genoíno e José Dirceu sustenta-se, na verdade, pelo julgamento de caráter dos envolvidos. Achamos que eles erraram. Não há fatos, não há provas. Mas cometeram "desvios".
Aí, nesse terreno de alta subjetividade, é que a condenação passa a fazer sentido. Os poucos fatos se juntam a uma concepção anterior e formam uma culpa.
A base deste raciocínio é a visão criminalizada de determinada política e determinados políticos.
(Sim. De uma vez por todas: não são todos os políticos. O mensalão PSDB-MG lembra, mais uma vez, que se fez uma distinção entre uns e outros.)
Os ministros se convenceram de que "sabem" que o governo "comprava apoio" no Congresso. Não contestam sequer a visão do procurador geral, que chega a falar em sistema de "suborno", palavra tão forte, tão crua, que se evita empregar por revelar o absurdo de toda teoria.
Suborno, mesmo, sabemos de poucos e não envolvem o mensalão. Foram cometidos em 1998, na compra de votos para a reeleição. Mas pode ter havido, sim, casos de suborno.
Mas é preciso demonstrar, mesmo que não seja preciso uma conversa grampeada, como Fernando Rodrigues revelou em 1998.
Nesta visão, confunde-se compensações naturais da política universal com atitudes criminosas, como crimes comuns. Quer-se mostrar aos políticos como fazer politica – adequadamente.
Chega-se ao absurdo. Deputados do PT, que nada fariam para prejudicar um governo que só conseguiu chegar ao Planalto na quarta tentativa, são acusados de terem vendido seu apoio em troca de dinheiro. Não há debate, não há convencimento, não há avaliação de conjuntura. Não há política. Não há democracia – onde as pessoas fazem alianças, mudam de ideia, modificam prioridades. Como certas decisões de governo, como a reforma da Previdência, não pudessem ser modificadas, por motivos corretos ou errados, em nome do esforço para atravessar aquele ano terrível de 2003, sem crescimento, desemprego alto, pressão de todo lado.
A formula é tudo por dinheiro é nome de programa de TV, não de partido político.
Imagino se, por hipótese, a Carta ao Povo Brasileiro, que contrariou todos os programas que o PT já possuiu desde o encontro de fundação, no Colégio Sion, tivesse de ser aprovada pelo Congresso.
Tenho outra dúvida. Se este é um esquema criminoso, sem relação com a política, alguém poderia nos apresentar – entre os deputados, senadores, assessores incriminados – um caso de enriquecimento. Pelo menos um, por favor. Porque a diferença, elementar, para mim, é essa.
Dinheiro da política vai para a eleição, para a campanha, para pagar dívidas. Coisas, aliás, que a denuncia de Antônio Fernando de Souza, o primeiro procurador do caso, reconhece.
Decepção. Não há este caso. Nenhum político ficou rico com o mensalão. Se ficou, o que é possível, não se provou.
Claro que o Delúbio, deslumbrado, fumava charutos cubanos. Claro que Silvinho Pereira ganhou um Land Rover. A ex-mulher de Zé Dirceu, separada há anos, levou um apartamento e conseguiu um emprego.
Mas é disso que estamos falando? É este o "maior escândalo da história"?
Os desvios de dinheiro público, comprovados, são uma denúncia séria e grave. Deve ser apurada e os responsáveis, punidos.
Mas não sabemos sequer quanto o mensalão movimentou. Dois ministros conversaram sobre isso, ontem, e um deles concluiu que era coisa de R$ 150 milhões. Queria entender por que se chegou a este número.
Conforme a CPMI dos Correios, é muito mais. Só a Telemig – daquele empresário que ficou esquecido – compareceu com maravilhosos R$ 122 milhões, sendo razoável imaginar que, pelo estado de origem, seu destino tenha sido o modelo PSDB-MG. Mas o Visanet entregou R$ 92,1 milhões, diz a CPMI. A Usiminas – olha como é grande o braço mineiro – mandou R$ 32 milhões para as agências de Marcos Valério. Mas é bom advertir: isso está na CPMI, não é prova, não é condenação.
A principal testemunha, Roberto Jefferson, acusou, voltou atrás, acusou de novo… Fez o jogo que podia e que lhe convinha a cada momento. Disse até que o mensalão era uma criação mental. (Está lá, no depoimento à Polícia Federal).
Eu posso pinçar a frase que quiser e construir uma teoria. Você pode pinçar outra frase e construir outra teoria. Jefferson foi uma grande "obra aberta" do caso.
O nome disso é falta de provas.
Paulo Moreira Leite
No Vamos combinar


Posted: 11 Oct 2012 12:51 PM PDT


O candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, fez campanha na quarta-feira (10) pelas ruas de Pirituba, zona oeste da cidade, ao lado do coronel Paulo Telhada, que se elegeu vereador pelo PSDB, mas é alvo de três pedidos de impugnação feitos pelo Ministério Público, um dos quais por incitação à violência. Telhada, que se orgulha de ter assassinado 36 pessoas – supostamente criminosas – e que recentemente fez ameaças a um jornalista da Folha de S.Paulo, foi tratado durante o ato de ontem como "amigo" de Serra.
Questionado, o tucano defendeu a atuação do correligionário – cujo lema é "bandido bom é bandido morto" –, e chegou a dizer que Telhada respeita os direitos humanos. "Ele desempenhou muito bem sua função. Foi um homem muito competente, seguindo as orientações do governo: uma política firme que respeita os direitos humanos", disse o candidato a prefeito.
Ao participar do ato em Pirituba, Telhada cumpre o que havia declarado no início dessa semana, de que sairia às ruas para tentar eleger o amigo Serra. "Com certeza [vou participar da campanha de Serra]. No que ele precisar de mim. Entrei no PSDB em lealdade ao Serra, que me deu o comando da Rota quando ninguém acreditava em mim", afirmou.
Ameaça de morte
Telhada é acusado de ameaçar de morte o jornalista André Caramante, do jornal Folha de S.Paulo, que teve de sair do país para preservar sua vida.
Após publicar um artigo com críticas aos crimes cometidos pela Rota, em 14 de julho, Caramante passou a receber várias ameaças. Uma delas foi postada por Telhada no Facebook. Disse o coronel: "Quem defende bandido, é bandido também. Bala nesses safados". Em outra mensagem, um policial militar chamado Paulo Sérgio Ivasava Guimarães dá apoio a Telhada: "Esse Caramante é mais um vagabundo. Coronel, de olho nele".
O recém-eleito vereador nega que tenha feito ameaças.
Posted: 11 Oct 2012 12:14 PM PDT


"Candidato do PMDB, com mais de 800 mil votos no primeiro turno, Gabriel Chalita acaba de anunciar seu apoio a Fernando Haddad, do PT: "Farei toda a campanha, com entusiasmo, e ele é o melhor candidato"; aliança foi costurada pelo vice-presidente Michel Temer e pode fazer com que Chalita se torne ministro após as eleições

 Brasil 247
O apoio já era esperado e foi anunciado há poucos instantes, em São Paulo. Gabriel Chalita, que foi candidato à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, acaba de aderir à candidatura de Fernando Haddad. "Farei toda a campanha, com entusiasmo, e ele é o melhor candidato", declarou.
Chalita disse que São Paulo precisa de mudanças urgentes e que constatou a necessidade de um novo rumo durante sua campanha, que lhe rendeu 833 mil votos. "Ficou assombrado em ver como a periferia está abandonada", afirmou. O peemedebista sinalizou ainda que fará a ponte entre a prefeitura e o Palácio dos Bandeirantes. "Eu e o governador Alckmin somos amigos e continuaremos sendo", afirmou. O acordo, costurado pelo vice-presidente Michel Temer, pode ainda render um ministério a Chalita - especula-se que seja o MEC, uma vez que ele já foi secretário de Educação em São Paulo."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:560 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 11 Oct 2012 12:10 PM PDT



"Mesmo tendo aparecido no primeiro turno muito mais que o petista Fernando Haddad em eventos públicos em igrejas e templos, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, está atrás do rival entre católicos, evangélicos pentecostais, não pentecostais e umbandistas - que juntos respondem por 83% dos eleitores paulistanos. O tucano só se sai bem entre os espíritas kardecistas ou espiritualistas - um grupo que equivale a apenas 2% de quem vota na capital paulista. Os números são da pesquisa Datafolha.
Entre os católicos, Haddad tem o apoio de 46%, contra 41% de Serra. Entre os evangélicos não pentecostais, os percentuais são de 47% a 31%, respectivamente. E entre os pentecostais, a vantagem é a maior de todas para o petista: 52% a 33%. É exatamente entre os pentecostais que os candidatos mais têm investido em campanhas recentes. Além disso, conforme o Datafolha, as taxas de eleitores flutuantes são iguais para os dois concorrentes: 10% dos eleitores de Haddad dizem que ainda podem mudar de opinião, o mesmo percentual do grupo que se declara a favor do tucano. A pesquisa foi contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-01851/2012. Foram entrevistados 2.100 eleitores, entre os dias 9 e 10 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos."

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:260 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 11 Oct 2012 08:11 AM PDT

Linchados pela Justiça

Lixando-se para a Justiça. Por quê?

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 11 Oct 2012 07:19 AM PDT

José Serra (PSDB) disse que quer discutir "valores" e "mensalão" no 2o. turno.

Podia começar discutindo os "valores" de R$ 452 mil que seu chefe da campanha de 2002 recebeu de Marcos Valério.


Pimenta da Veiga, do PSDB de Minas (onde nasceu o "mensalão"), foi Ministro das Comunicações de FHC, entre 1999 até sair do cargo em 2002 para ser o chefe da coordenação de campanha de José Serra à presidente em 2002.

http://www.terra.com.br/istoe-temp/1694/brasil/1694_bombeiro_da_crise.htm
Quando Pimenta da Veiga era ministro das Comunicações, as agências de Marcos Valério entraram nos Correios (estatal ligada ao Ministério). O governo Lula encontrou os contratos em vigor.

O relatório do delegado Zampronha da PF, do inquérito complementar ao "mensalão" rastreou pagamentos totalizando R$ 300 mil de Marcos Valério para Pimenta da Veiga.


Na CPI dos Correios, também havia sido identificado outro pagamento de R$ 152 mil para o ex-ministro tucano, conforme deu no jornal Valor Econômico, abaixo.

A explicação chega a ser surreal: o tucano diz que prestou serviços advocatícios, mas recebeu honorários através de um contrato de mútuo, como se tivesse tirado um empréstimo, para Marcos Valério pagar como fiador.

Cadê uma investigação profunda desses fatos, hein Dr. Gurgel e Dr. Joaquim Barbosa?

28/07/2005 - 12h20
Valério avalizou empréstimo de Pimenta

BRASÍLIA - Dados em poder da CPI Mista dos Correios revelam uma estreita ligação entre o ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, Pimenta da Veiga, e o empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador do mensalão. Um contrato de mútuo em poder do Valor comprova que Pimenta fez um empréstimo no Banco BMG de R$ 152.045,00, onde figura como devedor. Marcos Valério e sua esposa, Renilda Maria Santiago, aparecem como devedores solidários.

O contrato foi firmado em 31 de março de 2004 e tem com garantia uma nota promissória de R$ 195 mil, onde Pimenta é o emitente e Valério e Renilda são avalistas. " Isso é algo novo, demonstra uma relação além da prestação de serviços de advogado que o ex-ministro diz ter feito e que teria garantido o recebimento de R$ 150 mil. Temos que investigar a fundo " , afirmou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).

O ex-ministro negou veementemente qualquer irregularidade, e disse que esse mútuo se refere à prestação de serviços advocatícios à SMPB. " A empresa sempre foi considerada uma das mais sérias de Minas Gerais e parte do valor da prestação do serviço foi transformado neste mútuo, que foi pago em uma parcela de R$ 20 mil e outras dez de R$ 17,3 mil, a última vencendo no início deste ano " , afirmou o ex-ministro tucano...
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 11 Oct 2012 04:14 AM PDT
Escrito por Guina em 09/10/2012


Biografia de José Serra *

José Serra tem 70 anos é paulista, filho único de italianos. Seu  pai era um bem sucedido comerciante no ramo de frutas. José Serra foi criado em uma ampla e confortável casa na Mooca, São Paulo.Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para uma luxuosa casa em São Paulo na Rua Antônio de Gouveia Giudice, no bairro nobre de Alto Pinheiros. Imóvel não era problema para a rica família Serra, que passava férias no Rio.

José Serra no passado, até ajudou a fundar a Ação Popular, grupo que lutou contra a ditadura.Só que, pouco tempo depois abandonou suas ideais vergonhosamente. Inclusive, quando presidente da UNE vivia encangado na barra da calça de Jango.

Aos 18 anos, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu. Com o golpe militar de 1964, junto com FHC, fugiu para a Bolívia, Uruguai e, em seguida, Chile ao invés de lutar pelo povo contra a ditadura.
 No Chile, fez o "Curso de economia" da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal. Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973. Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter concluído uma faculdade. Como foi possível isso? No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil.
Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são "strictu senso" mas "lato senso" como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos. Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil. Na volta ao Brasil, logo locupletou-se com as elites brasileiras.

Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 34 anos. Teve sua candidatura a deputado impugnada, pois estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como editorialista do jornal que também apoiou a ditadura (Folha de São Paulo). 

Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, quando fez um péssimo trabalho. Braço direito do governador Montoro, não conseguiu sequer arrumou as finanças do Estado, sucateando ainda mais a Educação e a Saúde.

Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, e teve um dos piores desempenhos, como se pode conferir abaixo:

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas; 
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego; 
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias; 
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo; 
e) negou seu voto pelo direito de greve; 
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário; 
g) negou seu voto pelo aviso pró prévio proporcional; 
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical; 
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio; 
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real; 
(Fonte: DIAP — "Quem foi quem na Constituinte" pág. 621.)

Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, (á época do PT), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal quando teve novamente péssimo mandato.

Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano de Privatização de Fernando Henrique Cardoso, deixando um rastro de enormes prejuízos para o povo brasileiro:

· 166 empresas privatizadas entre 1990 e 1999;
· 546 mil postos de trabalho extintos diretamente;
· 17,1% dos 3,2 milhões de empregos formais perdidos na década. 
(Fontes: Pochmann, Márcio. A década dos mitos. São Paulo, Editora Contexto, 2001. Biondi, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2001)

Depois foi eleito senador por São Paulo, em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento, onde por pura incompetência deixou o país à mercê de um racionamento durante o famoso "apagão" no governo FHC que durou Oito meses.

Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde. Junto com FHC, zerou o investimento na área de saneamento, o que causou a propagação de várias doenças no país. Além disso, José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti. Dos R$ 81 milhões gastos em publicidade do seu ministério em 2001, apenas R$ 3 milhões foram utilizados em campanhas educativas de combate à doença. O resultado desta política criminosa se fez sentir no Rio de Janeiro que, entre janeiro e maio de 2002, registrou 207.521 casos da dengue e a morte de 63 pessoas.

Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.

Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo e prejudicou sua já arranhada imagem ao mentir para o povo de São Paulo quando no debate da Band, diante de todo o Brasil  afirmou que em caso de não cumprir a promessa, que seus eleitores nunca mais votassem nele. Disse ainda que "embora alguns candidatos adversários gostem de dizer que eu sairei candidato à presidência da República ou ao governo do estado, eu assumo esse compromisso, meu propósito, minha determinação é governar São Paulo por quatro anos". Deu sua palavra em rede nacional e depois voltou atrás, mentindo para o povo.

Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo (confirmando que mentira mesmo ao povo), cargo que exerceu até o último dia 31 de março de 2010. O governo foi marcado pela tragédia no Metrô e o escândalo no Caso Alstom.
Em 2010, foi candidato a presidente e novamente perdeu a eleição para Dilma (PT). Fez a campanha mais vergonhosa de toda a história da política brasileira. Usou de artifícios lamentáveis: seus militantes espalhavam na internet textos apócrifos mentindo descaradamente sobre a candidata adversária. Atacavam a honra e a moral de Dilma com montagens e textos mentirosos. Além disso, usou descaradamente de temas religiosos, tentando enganar em vão os milhares de evangélicos e católicos praticantes com suas falsas posições relacionadas à descriminalização do aborto e união homoafetiva. Por fim, ainda protagonizou o vexatório "caso da bolinha de papel".
Em 2011, mas uma bomba abalou a já desgastada imagem e manchou a biografia de José Serra: o livro denúncia do jornalista Amaury Ribeiro Junior: A Privataria Tucana.

"O livro, resultado de 12 anos de investigação sobre as "privatizações no Brasil", destaca documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003, movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores - empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais - no Caribe.

A Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de privatização no Brasil.

O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.

As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais." (Sinopse extraída da Wikipédia)

Agora é candidato novamente à prefeitura de São Paulo. Tem feitos várias promessas para resolver os problemas da cidade (problemas estes ocasionados pela péssima gestão de Gilberto Kassab, colocado justamente por ele na prefeitura). Como certeza só uma coisa: deve abandonar a cidade novamente caso vença para concorrer em 2014 à presidência da república.

Como se vê, a biografia de José Serra nos revela como é perigoso para o povo de São Paulo uma catastrófica vitória deste político "inventado" pela mídia. Sua candidatura representa o atraso, a incompetência, a truculência com os movimentos sociais, a perseguição aos sindicatos, o desrespeito com os trabalhadores e com os mais necessitados.

*Esta biografia de José Serra não tem autoria conhecida e está circulando pela internet. Copie e envie para todos os seus amigos, conhecidos, colegas e parentes. Faça um bem para São Paulo. Faça um bem para as pessoas. Ajude a desmanchar a maior mentira que já inventaram na história deste país: José Serra.

Do Blog Tribunal Petista
Posted: 11 Oct 2012 04:09 AM PDT


Charge Berzé
O Ministério Público (MP) de Goiás determinou nesta quarta-feira, 10, o afastamento do ex-senador Demóstenes Torres (GO) da função de procurador estadual que ele voltou a exercer desde que teve o mandato de senador cassado, há três meses. A medida, imposta pelo corregedor-geral Aylton Flávio Vechi, decorre da abertura de processo administrativo disciplinar, instaurado para apurar "violação de deveres funcionais" em razão do envolvimento do ex-senador com o esquema investigado pela Operação Monte Carlo e comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
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Posted: 11 Oct 2012 03:53 AM PDT
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