sábado, 13 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 13 Oct 2012 04:00 PM PDT



CIRCE BONATELLI - Agência Estado

No segundo evento de campanha do dia, o candidato do PT para a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, participou de um comício no Jardim Macedônia, periferia da zona sul da cidade, onde defendeu seu plano de governo e elevou o tom contra seu adversário na eleição municipal, José Serra (PSDB). "Faltam 15 dias para São Paulo acordar do maior pesadelo da história dessa cidade, que foram os oito anos de Serra e Kassab", afirmou o petista, referindo-se a proximidade do segundo turno.
Em seu discurso, Haddad disse que vai acabar com a cobrança do que chamou de "taxa do carro" - pagamento pela inspeção veicular criado na gestão anterior -, defendeu o Bilhete Único mensal e a criação de dois CEUs e três hospitais, além da ampliação da jornada escolar para o período integral. "São mudanças que já estavam em andamento nas gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy, mas que o Serra e o Kassab interromperam de propósito", afirmou.
Além de enfatizar a parceria de Serra com Kassab, que conta com baixos índices de aprovação, Haddad buscou associar seu nome ao da presidente Dilma Roussef, que vive situação oposta ao do prefeito paulistano. "Enquanto Kassab tem 80% de reprovação, Dilma tem 80% de aprovação. Tem alguma coisa errada", discursou, reforçando que pretende estreitar os vínculos com o governo federal para aprofundar na cidade programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec, de educação. "São Paulo não vai virar as costas para o Brasil", disse.
Antes do comício, Haddad visitou comerciantes da região, cumprimentou e tirou foto com eleitores e, depois, subiu no carro de som, onde foi recebido por lideranças locais e vereadores petistas recém eleitos. Cercado pela população, ouviu palavras de incentivo, cobranças por melhorias no bairro e gritos de pessoas perguntando pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho de sua campanha. Organizadores do evento informaram que Lula ainda está se recuperando do tratamento e não foi possível comparecer ao evento.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Oct 2012 03:56 PM PDT

No dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, Haddad acompanhou a missa celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Aparecida, vinculada à Obra Social Dom Bosco, em Itaquera, na zona leste da cidade.

Haddad foi convidado pelo padre Rosalvino Morán Viñayo e pelo deputado federal Gabriel Chalita (PMDB). "São Paulo tem essa característica, de congregar muitas fés, muitas crenças, num espírito de muita paz", afirmou o candidato do PT à prefeitura de São Paulo.

Chalita disse que seu apoio a Haddad quer ser importante pelas propostas e pelos projetos, e não apenas pela fé religiosa.

Chalita disse:

"não acredito que essa campanha será tão contaminada como a de 2010, por José Serra. Se for, mostrará uma imaturidade imensa do Serra... outra vez. [Em 2010] reduziu os temas de discussão nacional a um só aspecto.
(...)
Aqui a discussão é municipal, é a pobreza na cidade de São Paulo, é a miséria em que pessoas ainda vivem. As crianças ali, cada uma contava uma história mais triste do que a outra: mãe espancada pelo pai, pai que está preso... Esse é o problema da cidade: o que fazer para resolver as grandes questões sociais da cidade. Eu acho que se a gente não discutir isso e ficar em questões religiosas, a gente vai empobrecer o discurso.
(...)
Para mim o que há de mais sério hoje em São Paulo é o que essa cidade faz para resolver essa dor de 3 milhões de pessoas que não tem casa em São Paulo, o que se faz para resolver o problema de creche, de violência onde a prefeitura pode entrar também.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 13 Oct 2012 03:50 PM PDT


Do Blog do Emir - 13/10/2012  às 15:52 Na Carta Maior

Emir Sader*

Os tucanos nasceram de forma contingente na política brasileira, apontaram para um potencial forte, tiveram sucesso por via que não se esperava, decaíram com grande rapidez e agora chegam a seu final.

Os tucanos nasceram de setores descontentes do PMDB, basicamente de São Paulo, com o domínio de Orestes Quercia sobre a secção paulista do partido. Tentaram a eleição de Antonio Ermirio de Morais, em 1986, pelo PTB, mas Quércia os derrotou.


Se articularam então para sair do PMDB e formar um novo partido que, apesar de contar com um democrata–cristão histórico, Franco Montoro, optou pela sigla da social democracia e escolheu o símbolo do tucano, para tentar dar-lhe um caráter brasileiro.

O agrupamento foi assim centralmente paulista, incorporando a alguns dirigentes nacionais vinculados a esse grupo, como Tasso Jereisatti, Alvaro Dias, Artur Virgilio, entre outros. Mas o núcleo central sempre foi paulista – Mario Covas, Franco Montoro, FHC .

A canditadura de Covas à presidência foi sua primeira aparição pública nacional. Escondido atrás do perfil de candidatos como Collor, Lula, Brizola, Uysses Guimaraes, Covas tentou encontrar seu nicho com um lema que já apontava para o que terminariam sendo os tucanos – Por um choque de capitalismo.

O segundo capítulo da sua definição ideológica veio no namoro com o governo Collor, que se concretizou na entrada de alguns tucanos no governo - Celso Lafer, Sergio Rouanet. Se revelava a atração que a "modernização neoliberal" tinha sobre os tucanos. O veto de Mario Covas impediu que os tucanos fizessem o segundo movimento, de ingresso formal no governo Collor - o que os teria feito naufragar com o impeachment e talvez tivesse fechado seu posterior caminho para a presidência.

Mas o modelo que definitivamente eles seguiram veio da Europa, da conversão ideológica e política dos socialistas franceses no governo de Mitterrand e no governo de Felipe Gonzalez na Espanha. A social democracia, como corrente, optava por uma adesão à corrente neoliberal, lançada pela direita tradicional, à que ela aderia, inicialmente na Europa, até chegar à América Latina.

No continente se deu um fenômeno similar: introduzido por Pinochet sob ditadura militar, o modelo foi recebendo adesões de correntes originariamente nacionalistas - o MNR da Bolívia, o PRI do México, o peronismo da Argentina – e de correntes social democratas – Partido Socialista do Chile, Ação Democrática da Venezuela, Apra do Peru, PSDB do Brasil.

Como outros governantes das correntes aderidas ao neoliberalismo – como Menem, Carlos Andres Peres, Ricardo Lagos, Salinas de Gortari -, no Brasil os tucanos puderam chegar à presidência, quando a América Latina se transformava na região do mundo com mais governos neoliberais e em suas modalidades mais radicais.

O programa do FHC era apenas uma pobre adaptação do mesmo programa que o FMI mandou para todos os países da periferia, em particular para a América Latina. Ao adotá-lo, o FHC reciclava definitivamente seu partido para ocupar o lugar de centro do bloco de direita no Brasil, quando os partidos de origem na ditadura – PFL, PP – tinham se esgotado. (Quando o Collor foi derrubado, Roberto Marinho disse que a direita já não elegeria mais um candidato seu, dando a entender que teriam que buscar alguém fora de suas filas, o que se deu com FHC.)

O governo teve o sucesso espetacular que os governos neoliberais tiveram em toda a América Latina no seu primeiro mandato: privatizações, corte de recursos públicos, abertura acelerada do mercado interno, flexibilização laboral, desregulamentações. Contava com 3/5 do Congresso e com o apoio em coro da mídia. Como outros governos também, mudou a Constituição para ter um segundo mandato.

Da mesma forma que outros, conseguiu ser reeleger, já com dificuldades, porque seu governo havia projetado a economia numa profunda e prolongada recessão. Negociou de novo com o FMI, foi se desgastando cada vez mais conforme a estabilidade monetária não levou à retomada do crescimento econômico, nem à melhoria da situação da massa da população e acabou enxotado, com apoio mínimo e com seu candidato derrotado.

Aí os tucanos já tinham vivido e desperdiçado seu momento de glória. Estavam condenados a derrotas e à decadência. Se apegaram a São Paulo, seu núcleo original, desde onde fizeram oposição, muito menos como partido – debilitado e sem filiados – e mais como apêndice pautado e conduzido pela mídia privada.

Derrotado três vezes sucessivas para a presidência e perdendo cada vez mais espaços nos estados, o PSDB chega a esta eleição aferrado à prefeitura de São Paulo, onde as brigas internas levaram à eleição de um aliado, que teve péssimo desempenho.


Os tucanos chegam a esta eleição jogando sua sobrevivência em São Paulo, com riscos graves de, perdendo, rumarem para a desaparição politica. Ninguém acredita em Aécio como candidato com possibilidade reais de vencer a eleição para a presidência, menos ainda o Alckmin. Vai terminando a geração que deu à luz aos tucanos como partido e protagonizaram seu auge – o governo FHC – que, pela forma que assumiu, teve sucesso efêmero e condenou – pelo seu fracasso e a imagem desgastada do FHC e do seu governo – à desaparição politica.

*Emir Sader. Sociólogo e cientista político.
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Do Blog ContrapontoPIG

Posted: 13 Oct 2012 02:19 PM PDT
By Stanley Burburinho

  • Cacciola morava num condomínio que é considerado um dos mais caros do mundo. Eu disse do mundo.
  • O condomínio custava R$ 8.000/mês. É o Golden Green, na Barra, no RJ. Onde moram/moravam Romário, Ronaldo Gordo, etc.
  • Cacciola foi preso pelo escândalo do Banco Marka. O apartamento mais barato do Golden Green custa US$ 2,5 milhões.
  • Cacciola foi solto pelo Marco Aurélio Mello do STF que esqueceu de apreender o passaporte de Cacciola que tem cidadania italiana.
  • Cacciola fugiu para a Itália. Dias depois, adivinha quem se mudou para o Golden Green: Marco Aurélio Mello.
  • E já se sabia que não existe tratado de extradição entre Brasil e Itália. Cacciola foi preso porque foi para Mônaco, outro país, para assistir a um jogo de tênis e foi trazido para o Brasil pela Interpol.




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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Oct 2012 02:15 PM PDT



Paulo Nogueira

Serra, atrás das pesquisas, é capaz de qualquer coisa. Ele já está nos livros de história como protagonista do espetacular atentado da bolinha de papel. Em seu arrastão do vale-tudo, Serra conseguiu o apoio na marotagem cínica de sua mulher, Monica. Quem não se lembra de Monica dizendo a eleitores simples que Dilma era a favor de matar criancinhas? Monica fez aborto na vida, soube-se depois, mas ela fingiu que defender o aborto era defender a morte de criancinhas.

Sabemos todos no que deram todos os truques sujos.

Agora Serra, que como era de esperar está vários pontos abaixo de Haddad por causa de seu enorme índice de rejeição, volta ao jogo baixo. Associa Haddad a um Dirceu demonizado de uma forma absurda, despropositada e obtusa.

A quem Serra espera que vai convencer com isso? Só se comoverão com seu desvario aqueles que jamais votariam em Haddad ou em qualquer pessoa ligada a Lula ou ao PT. Converter convertidos é uma das maiores asneiras que você pode cometer: se cansa sem resultado nenhum. Aos demais, a desonestidade intelectual afugenta em vez de conquistar.

Serra deveria mostrar o que fez por São Paulo quando governador e prefeito. Não é um homem preparadíssimo?

Façamos o abc dos dramas urbanos paulistanos.
a)      A quantidade inaceitável de favelas e favelados;
b)      A vulnerabilidade patética da cidade a chuvas fortes;
c)      O trânsito caótico, fruto de um transporte público cheio de falhas.

O que Serra fez, concretamente, para melhorar – não estamos falando eliminar — tudo aquilo? A resposta esta em algum ponto entre o nada e o abaixo do esperado.

Na falta de realizações, e também de argumentos, Serra se desconecta dos limites da ética e do pudor.

O que impressiona, sendo ele presumivelmente um homem brilhante, é Serra não perceber que o tipo de comportamento em que se especializou nas últimas campanhas apenas aumenta o exército dos que o rejeitam.

Em sua cavalgada insana, Serra tem tudo para se tornar o homem mais amplamente detestado da história política nacional.


Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Oct 2012 02:09 PM PDT


Enviado por luisnassif, sab, 13/10/2012 - 09:17


Por Adamastor

Apesar de aliança, Serra tenta se desvincular de pastor Silas Malafaia

No mesmo dia do ataque a Haddad, a reportagem do Terra flagrou um recado deixado pela assessoria para o Serra em um tablet. "Sobre o Malafaia, ele pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas", dizia o texto.
 Renan Truffi/Terra
"Ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas", dizia o texto recebido por Serra em seu tablet

De Renan Truffi, no Terra

Os ataques do pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao candidato do PT, Fernando Haddad, acenderam o sinal amarelo na campanha do tucano José Serra (PSDB-SP). O líder evangélico voltou a criticar o petista neste segundo turno por causa do kit anti-homofobia, material didático criado na época em que o candidato era ministro da Educação com o objetivo de orientar alunos da rede pública sobre a homofobia .
A última declaração polêmica do líder evangélico Silas Malafaia foi divulgada em um vídeo na quinta-feira, no qual o pastor responde à acusação de Haddad de que estaria sendo usado por Serra para ofender o petista. "Quero dar uma resposta ao candidato Haddad quando deu uma declaração estúpida ao dizer o candidato José Serra está instrumentalizando a religião contra ele. Eu quero mostrar que ele está tremendamente equivocado. As pessoas precisam entender que estamos em um estado democrático de direito e qualquer pessoa é livre para manifestar opinião, independentemente de convicção filosófica, política ou religiosa", diz Malafaia.
"Nunca usei Deus para dizer que um candidato é do diabo e outro de Deus. Nunca uso igreja, igreja não tem titulo de eleitor, igreja não vota. Tanto pra católicos, como para evangélicos, igreja é uma instância espiritual acima disso. Quando eu estou falando é como cidadão. (…) Igreja não apoia ninguém, quem apoia sou eu", afirmou o pastor em outro trecho do vídeo.
Antes disso, na terça-feira, Malafaia disse ao jornal Folha de S.Paulo que iria "arrebentar" com Haddad nas eleições. "O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do 'kit gay'. Não vamos dar moleza para ele. Haddad pode até ganhar, mas não com os votos dos evangélicos", atacou, depois de declarar apoio a Serra.
Ainda que os ataques do pastor influenciem o voto no segmento evangélico, já que a denominação Assembleia de Deus tem cerca de 12 milhões de fieis no Brasil, a "radicalização" de Malafaia preocupou os tucanos, como se referiu um dos integrantes da campanha. No mesmo dia do ataque a Haddad, a reportagem do Terra flagrou um recado deixado pela assessoria para o Serra em um tablet. "Sobre o Malafaia, ele pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas", dizia o texto.
Depois de receber o aval, Serra procurou se descolar de seu aliado na conversa que teve com os jornalistas, após caminhada pelas ruas de Pirituba, zona norte da capital paulista. "Eu não assumi nenhum compromisso com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em troca. As várias questões que ele coloca (como o kit anti-homofobia) não são parte da campanha. Ele quis me apoiar, eu aceito", disse.
A estratégia é confirmada por alguns membros da campanha de Serra que não quiseram se identificar. De acordo com um deles, "não dá para controlar o Malafaia". E a intenção é não "incorporar isso na campanha". Outro integrante do partido disse que o recado ao pastor foi passado. "Se você quer radicalizar, o problema é seu", explicou. Além disso, há a preocupação de que o candidato do PSDB não seja citado nos vídeos do líder evangélico. "Parece que ele não vai falar no Serra (nos ataques)", contou.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo negou à reportagem que tenha combinado com Serra para fazer as críticas mais pesadas enquanto o candidato do PSDB faz uma "campanha limpa". "Não sou moleque de recados de ninguém. Sou um líder evangélico e não vou me prestar a jogo sujo". Mas disse que avisou o tucano, em reunião, que ele não precisa "dar amém" para todas suas críticas a Haddad. "Eu vou fazer minhas colocações e você não é obrigado a dizer amém", avisou para Serra.
Esta não é a primeira vez que Malafaia sai em defesa de Serra. Em 2010, o pastor também fez campanha para o tucano, que disputava à presidência com a então candidato do PT, Dilma Rousseff. Na época, o líder evangélico dizia que era contra Dilma por causa de sua posição sobre o aborto.
Foto: Renan Truffi/Terra
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Oct 2012 02:04 PM PDT


"Tudo começou com uma entrevista às páginas amarelas de Veja, em que o pastor dizia que o Brasil não é homofóbico. Depois, o ataque em vídeo a Fernando Haddad pelo kit-gay e a tabelinha nas redes sociais com o "sensacional" Reinaldo Azevedo. Agora, no iPad do próprio candidato tucano, a prova definitiva: um recado da assessoria com a mensagem de que Malafaia não se incomodaria com o distanciamento de Serra, que finge não ter nada a ver com a baixaria

Acaba de ser desmascarada uma operação política rasteira, que revela os métodos de ação do tucano José Serra. Uma foto que mostra a tela do iPad do próprio candidato contém uma mensagem de sua assessoria, informando que o pastor Silas Malafaia não ficaria incomodado se Serra tentasse se desvincular do vídeo em que o evangélico ataca duramente Fernando Haddad pelo chamado kit-gay.
Logo depois da divulgação do vídeo, Haddad afirmou que Serra recorreria "às trevas" para vencer a eleição em São Paulo, enquanto o tucano afirmou que Malafaia apenas ofereceu seu apoio e ele aceitou. Do vídeo, que repercutiu mal até entre tucanos, Serra tentou se distanciar, mas a mensagem mostra o contrário. Serra e Malafaia fazem parte da mesma operação política.
Uma operação que começou a ser desenhada há vários meses. Em junho deste ano, Malafaia concedeu uma entrevista às páginas amarelas de Veja em que, com ar de bom moço, dizia: "O Brasil não é homofóbico". Nela, afirmava apenas ser contra os "ativistas gays", que tentam impor sua agenda à sociedade.
À época, a entrevista foi repercutida por Reinaldo Azevedo, ponta de lança da campanha serrista, assim como o vídeo desta semana. Ontem, no Twitter, Malafaia elogiou o "brilhante" Azevedo. Enquanto isso, Serra fingia não ter qualquer vínculo com a baixaria, por mais óbvia que fosse a conexão. Afinal, quando se juntam Veja, Malafaia e Reinaldo, a única certeza é: Serra estava presente."

Enviada por: Nogueira Junior/ 16:540 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Oct 2012 01:55 PM PDT



O ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, que chegou a ser preso após o estouro do escândalo do mensalão do DEM, disse à revista Veja que ACM Neto recebeu dinheiro do esquema de corrupção liderado por ele para a campanha de 2008.
Arruda disse ainda que o esquema beneficiou outros aliados políticos do DEM, mas em relação a Neto, foi taxativo: "Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador", disse Arruda.
Arruda foi apontado pela Polícia Federal como líder de uma organização criminosa que desviava recursos públicos por meio de empresas contratadas por seu governo. Ele também disse a Veja que por ser o único governador do DEM no Brasil, conseguia recursos para candidatos em todo o País. Na operação, intitulada Caixa de Pandora, foram apreendidos R$ 700 mil em dinheiro, US$ 30 mil, 5.000 euros, computadores, mídias e documentos.
ACM Neto nega a 'ajuda' do correligionário, dizendo que suas contas de 2008 foram aprovadas na Justiça Eleitoral, mas os recursos da quadrilha liderada por Arruda não foram contabilizados, configurando-se como o conhecido 'Caixa2'.
Velhos amigos
José Roberto Arruda sempre foi muito próximo da família Magalhães. Foi ele que participou junto com o avô de Neto, Antônio Carlos Magalhães, do escândalo da quebra de sigilo do painel do senado, na votação secreta que cassou o senador Luiz Estevão, há 11 anos. Mesmo diante das denúncias, o DEM de ACM Neto preservou Arruda no partido e cogitou em indicá-lo a vice-presidente da chapa de José Serra, na eleição presidencial em 2010. Somente em agosto deste ano, Arruda foi condenado pela Justiça Federal pela violação do painel do Senado.

Posted: 13 Oct 2012 01:52 PM PDT



Folha de S.Paulo  29/10/2008
O volume de propinas pagas pela multinacional francesa Alstom a funcionários estrangeiros pode ter sido superior a US$ 430 milhões, informa nesta quarta-feira reportagem de Marcelo Ninio, publicada pela Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a reportagem, o cálculo é da Justiça suíça, que investiga a suspeita de que a empresa subornou servidores de vários países, incluindo o Brasil, para ser favorecida em licitações de projetos públicos.
Informações divulgadas ontem pelo Tribunal Federal Penal em Bellinzona, na parte italiana da Suíça, apontam que a Alstom pode ter pago mais de US$ 60 milhões por ano em propinas entre 1998 e 2003. O suborno era mascarado como "pagamento de consultorias", mas as empresas beneficiadas serviam para lavar e transferir o dinheiro da corrupção.
A Folha informa que os procuradores suíços consideram os pagamentos suspeitos porque muitos deles envolviam empresas que jamais prestaram nenhum consultoria à gigante francesa. Em alguns casos, afirmam, há provas de que o dinheiro acabou nas mãos de funcionários públicos de Itália, Zâmbia e México.
O Ministério Público já havia informado que há pelo menos três investigações em curso sobre o caso Alstom, e que uma delas é sobre o uso de bancos suíços para pagar propinas no Brasil. A principal suspeita envolve o pagamento de US$ 6,8 milhões a integrantes do governo paulista para ganhar licitação de US$ 45 milhões do Metrô.
Outro lado
A Alstom comentou a suspeita de que teria destinado US$ 60 milhões por ano ao pagamento de propinas. "O grupo Alstom formalmente nega acusações, que não se baseiam em evidências", disse Philippe Kaffe, assessor da empresa, à agência France Press.
Ao contrário do que dão a entender as informações da corte suíça, a empresa diz que o parecer da Justiça lhe é favorável. "Nem a Alstom nem empregados da Alstom foram acusados de corrupção", disse Kaffe. "A decisão do Tribunal Penal Federal, que nos é favorável, considera injustificado associar pagamentos feitos pela Alstom a consultores a corrupção ou tentativa corrupção."

Posted: 13 Oct 2012 01:37 PM PDT
Posted: 13 Oct 2012 09:03 AM PDT


Posted by on 12/10/12 • Categorized as Análise


Quem tem olhos, cérebro e alma sabe que o julgamento do mensalão decorre de uma conspiração política que só encontra paralelo na história recente do Brasil na conspiração que levou ao golpe militar de 1964. Essa fina flor do reacionarismo de ultradireita que reúne imprensa, Judiciário e setores do Legislativo apostou tudo nesse processo.
As eleições municipais de 2012, no primeiro turno, frustraram à larga os anseios dos que apostaram no julgamento do mensalão para destruir politicamente o Partido dos Trabalhadores.  E, apesar de toda a campanha massacrante que reuniu o maior aparato publicitário já formado em torno de um fato político, ela foi um fiasco.
O PT cresceu fortemente nas eleições de 7 de outubro. E, como se não bastasse, tornou-se o partido mais votado do país, com mais de 17 milhões de votos para prefeito e vereador.
Agora, no segundo turno, porém, o fracasso reacionário pode adquirir proporções dramáticas. Está para ocorrer a tomada do ultimo bastião da direita no Brasil, a cidadela do conservadorismo nacional, São Paulo, que está prestes a cair diante do força avassaladora de um projeto progressista que mudou o país para sempre.
Confesso a você, leitor, que, no início, cheguei a duvidar das possibilidades de o novo "poste" de Lula obter êxito em uma cidade como São Paulo, cidade que tem o povo mais despolitizado de todo o país e que se deixa influenciar como nenhuma outra por panfletos de ultradireita como Veja, Folha de São Paulo e Estadão, sem falar na Globo.
Mais uma vez, o ex-presidente mostrou por que chegou aonde chegou na política tendo partido da miséria do sertão nordestino. Lula enxerga o jogo político lá longe, como se estivesse ao seu lado. Poucos acreditavam em sua visão de que Fernando Haddad é, basicamente, o que São Paulo quer.
A direita midiática, com todos os seus recursos, com todos os seus institutos de pesquisa de opinião, com suas televisões, com seus jornais e com seus bilhões de dólares não foi capaz de perceber o esgotamento da paciência do paulistano com a embromação demo-tucana. Ou sequer a intensidade do sofrimento de São Paulo.
As pesquisas mostram larga vantagem de Haddad sobre José Serra, o bibelô da ultradireita brasileira. E, obviamente, a máquina de difamação demo-tucano-midiática já começa a se levantar. Nesta sexta mesmo, o panfleto mais servil a Serra, a Folha de São Paulo, ao lado da notícia sobre a disparada do petista na pesquisa Ibope já faz denúncia contra ele.
Serra e a mídia ultraconservadora estarem acuados é sinônimo de qualquer coisa que se possa imaginar em termos de baixaria, de golpes eleitorais. As portas do inferno irão se abrir contra Haddad. Família, biografia, tudo será alvo da fúria nazista desse grupo político criminoso, golpista, imoral.
Todavia, a vitória de Haddad tem chances muito boas de se materializar. Todos sabem que haverá uma campanha de desmoralização contra ele. Aliás, que maior campanha de desmoralização pode haver do que a farsa em curso no STF? Mas está funcionando? Não, claro que não. Dúzias de cientistas políticos dizem que não está funcionando.
A vitória de Haddad, além de tudo, produzirá uma nova e poderosa liderança política. O professor com pinta de galã certamente tem uma promissora carreira política pela frente. Haddad tem cara de presidente da República ou não tem? Só não pode cair no erro de Serra e abandonar o mandato no meio, caso seja eleito prefeito neste ano.
O xis da questão, porém, é que a eleição de Haddad como prefeito de São Paulo tornará negativo um efeito político zero que a direita midiática obteve com a farsa do julgamento do mensalão. Além de não conseguir nada a mais, essa direita ainda irá perder sua fortaleza política, São Paulo. Fracasso maior seria impossível.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 13 Oct 2012 08:58 AM PDT
Se você, paulistano, não viajou no feriado, se prepare: Fernando Haddad, os ministros José Eduardo Carzodo, Marta Suplicy e Aloizio Mercadante e o senador Eduardo Suplicy se dividem para dialogar com a população em 8 minicomícios num só dia, o sábado. E quatro carreatas no domingo.

Conheça a programação:

Mini-comícios
Sábado


14h

Aloizio Mercadante em São Miguel Paulista
Ponto de encontro: Rua Salvador de Medeiros, s/n, São Miguel Paulista, em frente à estação de trem

Marta Suplicy em Sapopemba
Avenida João Rodrigues Ruiz, 209, Sapopemba, em frente à EMEF Olival Costa

Eduardo Suplicy na Vila Brasilândia
Rua Firminópolis, 10 - Jd. Vista Alegre

Fernando Haddad em M`Boi Mirim
Largo de Piraporinha - Avenida M'Boi Mirim, 1049, Jardim São Luiz

16h

Aloizio Mercadante em Itaim Paulista
Praça Silva Teles, s/n, Itaim Paulista

Marta Suplicy em São Mateus
Avenida Miguel Ferreira de Melo, 51, Jd. Santo André

Eduardo Suplicy em Parada de Taipas
Ponto de encontro: Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, esquina com Estrada de Taipas

Fernando Haddad em Campo Limpo
Local: Praça Irmãs Nilza e Rosilene
Endereço: Rua Agostinho de Paiva, altura do 252, Capão Redondo

Carreatas
Domingo


9h

José Eduardo Cardozo em Guainases
Ponto de encontro: Avenida José Pinheiro Borges, 60, CEU Jambeiro

Eduardo Suplicy em Itaquera
Ponto de encontro: Inácio Alves de Matos esquina com Rua Ken Sugaya

Aloizio Mercadante na Capela do Socorro
Ponto de encontro: Praça Enzo Ferrari, Interlagos

11h30

Fernando Haddad no Jaçanã
Ponto de encontro: Rua Antonelo de Messina, 1012
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 13 Oct 2012 08:53 AM PDT

Ombudsman sugere mudanças ao jornalismo brasileiro
Redação, Comunique-se

"As teses em torno do "futuro" dos candidatos à prefeitura de São Paulo antes das eleições, e o resultado das pesquisas repercutidas pela imprensa, só provam que falta reportagem no trabalho dos jornalistas. A opinião é da ombudsman da Folha, Suzana Singer. Para ela, "as pesquisas ganharam tanta importância na cobertura eleitoral que "dispensaram" os jornalistas de correr a cidade, ouvir eleitores e tentar captar mudanças de humor".
Segundo a jornalista, quanto mais se afasta do centro da cidade, mais evidente fica a fragilidade da reportagem. "A Folha não entende e não conhece a periferia de São Paulo, que responde por 40% dos votos".
Ela comenta que, evidentemente, um exército de repórteres não conseguiria ouvir tantas pessoas quanto uma pesquisa, o que não permitiria uma conclusão estatisticamente relevante. Mas que "a frieza dos índices" também não é suficiente.
"A queda de Russomanno, por exemplo, pode estar ligada à sua proposta para a tarifa de ônibus (cobrar proporcionalmente ao trecho percorrido). Quando isso foi divulgado, a Folha deu pouco destaque, sem se dar conta de que esse é um tema sensível aos mais pobres", explicou."

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:340 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Oct 2012 08:49 AM PDT

Do Blog do Miro - 12/10/12012

 Por Altamiro Borges


Como já ensinou o jornalista Perseu Abramo, no indispensável livro "Padrões de manipulação na grande imprensa", a melhor maneira de enganar os ingênuos não é a mentira deslavada. É omitir ou dar pouco destaque – manchetes, fotos, comentários na tevê – ao que não interessa; e realçar o que serve aos interesses políticos e econômicos dos impérios midiáticos. Ontem, o PTB anunciou seu apoio a José Serra na disputa pela prefeitura paulistana. Nenhum veículo enfatizou que este partido é protagonista no julgamento do chamado mensalão.

No maior cinismo, o eterno candidato tucano – que decidiu usar o julgamento midiático do STF como a sua principal peça de campanha eleitoral contra o petista Fernando Haddad – nem ficou constrangido ao receber o apoio de Campos Machado, presidente estadual do PTB. O partido é presidido nacionalmente pelo ex-deputado Roberto Jefferson, o direitista que já foi condenado por corrupção passiva pelo Supremo Tribunal Federal. Em entrevista após a formalização do apoio, Serra voltou a insistir que o "mensalão é obra do PT".


Já Campos Machado, uma expressão exótica do patrimonialismo na política brasileira, não escondeu que o apoio resultará em alguma vantagem. Na maior sinceridade, ele afirmou que "é natural que o PTB tenha espaço" numa eventual gestão tucana na prefeitura de São Paulo. Mas ele garantiu que o partido não está "vendendo a sua alma". Já José Serra, sempre cínico, disse que não houve troca de favores pelo apoio e que as siglas "vão caminhar juntas" sem qualquer interesse fisiológico.

Na solenidade de adesão ao tucano também esteve presente Luis D'Urso, ex-presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e vice na chapa de Celso Russomanno. O líder do movimento direitista "Cansei", que saiu às ruas pelo impeachment do ex-presidente Lula, está sendo cotado para ocupar um carguinho no governo estadual. Segundo a própria Folha tucana, "o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que participou do ato, estuda instalar D'Urso na Secretaria de Justiça".

O curioso é que a mídia "privada" não deu qualquer destaque para a adesão dos "mensaleiros" do PTB à campanha de José Serra. O assunto não virou manchete e nem comentário ácido na televisão. Merval Pereira, Ricardo Noblat, Eliane Cantanhêde, Clóvis Rossi e outros colunistas "chapa-branca" não ficaram nada indignados. Os padrões de manipulação da mídia, como ensinou Perseu Abramo, são realmente bem sutis! Nada como uma batalha eleitoral decisiva para desnudá-los.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Oct 2012 06:16 AM PDT


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Oct 2012 05:57 AM PDT

Dizer que dinheiro de um partido para outro é corrupção ou compra de votos é ignorar completamente como são feitas as campanhas políticas no Brasil. Coligações oficiais ou oficiosas incluem trabalho, agenciamento de cabos eleitorais e financiamento direto ou indireto (via seus apoiadores - empresários, empreiteiros, lobistas - oficiais ou oficiosos) às campanhas visando objetivo imediato ou futuro.


Por exemplo, um deputado estadual ajuda campanhas de candidatos a vereador e a prefeito com o objetivo de que eles o apoiem dois anos adiante em sua reeleição a estadual, ou numa possível eleição a federal, governador, senador ou presidente.

Quando um partido se coliga a outro, recebe horário eleitoral do partido e, em troca, oferece material de campanha, verba, prestígio.

É assim que funciona em todo o Brasil, em todas as eleições.

Muitos empresários só fazem doações "por fora", dinheiro geralmente sonegado por eles em alguns dos muitos artifícios legais (às vezes também ilegais) que a legislação brasileira oferece.

Todo mundo sabe disso.

Mas, pelo visto, todo mundo, vírgula, menos os ministros do STF.

Por isso, a sugestão do título desta postagem. Que os ministros desçam do pedestal em que se colocaram e procurem ver como são as eleições, na prática, no Brasil brasileiro e verdadeiro.

Poderiam, como sugeri, começar com a cidade de Diamantino, no Mato Grosso, terra natal de um deles, o ministro Gilmar Mendes.

Lá, não há só caixa 2 e coligações partidárias, mas burlas à legislação, compra de votos e ameaças de morte, todas feitas, segundo acusações e processos na Justiça, pela família do ministro Mendes.

Podem começar por aqui:



Boa leitura. Mandem também passar um pente fino e vejam como Universidade de Direito da família Mendes conseguiu aval do MEC, mesmo com voto contra da OAB. Como também, contrariando a legislação, Gilmar Mendes é nome de rua em Diamantino.



Posted: 13 Oct 2012 05:31 AM PDT



Diante de um Legislativo pusilânime, Odoricos Paraguassú sem voto revelam em dialeto de péssimo gosto e falsa cultura a raiva com que se vingam, intérpretes dos que pensam como eles, das sucessivas derrotas democráticas e do sucesso inaugural dos governos enraizados nas populações pobres ou solidárias destes. Usando de dogmática impune, celebram a recém descoberta da integridade de notório negocista, confesso sequestrador de recursos destinados a seu partido, avaliam as coalizões eleitorais ou parlamentares como operações de Fernandinhos Beira-mar, assemelhadas às de outros traficantes e assassinos e suas quadrilhas.
Os quase quarenta milhões de brasileiros arrancados à miséria são, segundo estes analfabetos funcionais em doutrina democrática, filhos da podridão, rebentos do submundo contaminado pelo vírus da tolerância doutrinária e pela insolência de submeter interesses partidariamente sectários ao serviço maior do bem público. Bastardos igualmente os universitários do Pró-Uni, aqueles que pela primeira vez se beneficiaram com os serviços de saúde, as mulheres ora começando a ser abrigadas por instituições de governo para proteção eficaz, os desvalidos que passaram a receber, ademais do retórico manual de pescaria, o anzol, a vara e a isca.
Excomungados os que conheceram luz elétrica pela primeira vez, os empregados e empregadas que aceitaram colocações dignas no mercado formal de trabalho, com carteira assinada e previdência social assegurada. Estigmatizados aqueles que ascenderam na escala de renda, comparsas na distribuição do butim resultante de políticas negociadas por famigerados proxenetas da pobreza.
Degradados, senão drogados, os vitimados pelas doenças, dependentes das drogas medicinais gratuitas distribuídas por bordéis dissimulados em farmácias populares. Pretexto para usurpação de poder como se eleições fossem, maldigam-se as centenas de conferências locais e regionais de que participaram milhões de brasileiros e de brasileiras para discussão da agenda pública por aqueles de cujos problemas juízes anencéfalos sequer conhecem a existência.
O Legislativo está seriamente ameaçado pelo ressentimento senil da aposentadoria alheia. Em óbvia transgressão de competências, decisões penais lunáticas estupram a lógica, abolem o universo da contingência e fabricam novelas de horror para justificar o abuso de impor formas de organização política, violando o que a Constituição assegura aos que sob ela vivem. Declaram criminosa a decisão constituinte que consagra a liberdade de estruturação partidária. Vingam-se da brilhante estratégia política de José Dirceu, seus companheiros de direção partidária e do presidente Lula da Silva, que rompeu o isolamento ideológico-messiânico do Partido dos Trabalhadores e encetou com sucesso a transformação do partido de aristocracias sindicais em foco de atração de todos os segmentos desafortunados do país.
Licitamente derrotados, os conservadores e reacionários encontraram no Supremo Tribunal Federal o aval da revanche. O intérprete, contudo, como é comum em instituições transtornadas, virou o avesso do avesso, experimentou o prazer de supliciar e detonou as barreiras da conveniência. Ou o Legislativo reage ou representará o papel que sempre coube aos judiciários durante ditaduras: acoelhar-se.
Imprensa independente, analistas, professores universitários e blogueiros: comuniquem-se com seus colegas e amigos no Brasil e no exterior, traduzam se necessário e divulguem o discurso do ministro-presidente Carlos Ayres de Britto sobre a política, presidencialismo, coalizões e tudo mais que se considerou autorizado a fazer. Divulguem. Divulguem. Se possível, imprimam e distribuam democráticamente. É a fama que merece.
Wanderley Guilherme dos Santos
No Carta Maior


Posted: 13 Oct 2012 05:26 AM PDT

Yahoo Notícias!

"Como esperado, o nível do debate provocado pela polarização entre PSDB e PT no segundo turno das eleições paulistanas caiu para o fundo do poço. A agenda religiosa tomou de vez o lugar da agenda política e promete ser o centro das discussões entre Fernando Haddad e José Serra na disputa pela Prefeitura da capital. O objeto a ser manipulado não é novo, mas deve ganhar contornos de protagonista: o chamado "kit gay".

Assim como foi a discussão em torno do aborto no segundo turno da eleição presidencial de 2010 entre Dilma Rousseff e Serra, a redução do debate eleitoral para temas comportamentais e religosos deve também ocorrer no pleito paulistano.
A iniciativa da campanha tucana em atacar Haddad como "pai" do famigerado "kit gay" - um material didático encomendado pelo Ministério da Educação sob a gestão de Haddad para combater a homofobia nas escolas - serve para evitar que o petista se beneficie do voto evangélico, que no primeiro turno apoiou o candidato Celso Russomanno (PRB). O petista nega a paternidade do material, mas a vinculação já está solidificada."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:570 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Oct 2012 05:21 AM PDT


"Mais explícito, impossível: nesta sexta, a Folha de S. Paulo publicou sua primeira denúncia contra Fernando Haddad. Agora, o candidato tucano José Serra, que tinha no seu arsenal o kit-gay e o mensalão, cobra investigação; estratégia é a mesma da campanha presidencial de 2010, quando a Folha preparava o terreno para Serra; processo de licitação para reforçar segurança do Enem foi barrado pelo MEC quando ainda estava no controle interno do Ministério, informou a candidatura do petista

Brasil 247
Impossível ser mais explícito. Na edição desta sexta-feira, a Folha de S.Paulo publicou sua primeira denúncia contra o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. A reportagem denuncia uma licitação supostamente superfaturada pelo Ministério da Educação, quando o petista era ministro. Nesta tarde, o adversário José Serra (PSDB), afinado com o discurso do jornal, já cobrou para que os indícios "sejam bem investigados".
O processo de licitação foi barrado pelo MEC quando ainda estava no controle interno do Ministério, informou a candidatura de Haddad. O fato ocorreu assim que surgiu a denúncia, publicada pelo jornal Correio Braziliense em novembro do ano passado. A equipe do candidato estuda soltar uma nota ainda nesta sexta-feira sobre a reportagem da Folha."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:190 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Oct 2012 04:56 AM PDT
A decepção com Ayres Britto 

No meu ranking de decepções de homens públicos deste país o ministro Ayres Britto tem um lugar todo especial; acima até de hours concours.
Nunca nessas minhas 57 primaveras e uns trocados topei com um alto dignitário da República tão subserviente a imprensa; de querer, desejar ser tão sabujo frente ao apelidado quarto Poder. Dão asco e vergonha suas declarações de servilidade. Suas intervenções agora nesse julgamento, sempre para agravar ainda mais a condição dos réus, tem um destino certo: se credenciar perante a mídia.
Esse voto que deu no qual fez as alusões que ensejaram o post foi deu despautério tão grande que falta até parâmetros para avaliá-lo. Se o ministro Joaquim Barbosa merece reparos pelo seu viés de Torquemada, sua rispidez e falta de educação, em contrapartida nada se pode afirmar de concreto acerca do seu ânimo se não de cumprir o seu papel de relator do processo.
Já Ayres Britto, não. Foi o grande mentor, o grande inspirador, por consequência o maior responsável, para que essa Ação fosse alvo de tantas contestações. A primeira relacionada com a pressa quase neurótica de seu desfecho se dar antes ou durante o pleito municipal.
Se prestarmos atenção a seus votos, desde o inicio percebe-se bem a sua intenção de extrapolar da esfera penal para a esfera político o escopo do julgamento. Não bastaria só condenar os réus: tem que incluir no rol dos culpados a política e, em especial, o esquema de Poder que assume o palco em 2002.
Em minha opinião o ministro Ayres Britto manchou sua biografia de maneira indelével com essa postura. E tudo isso por migalhas de atenção da mídia. Essa mesma mídia que daqui a seis meses, quando já despido da toga, de nada mais servirá para os seus desígnios político-ideológicos

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Posted: 13 Oct 2012 04:53 AM PDT
Daiene Cardoso, da Agência Estado
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta setxa-feira, 12, que seu adversário, José Serra (PSDB), está fora de si e que o tucano vai "mobilizar as trevas" para tentar vencer a eleição municipal. "Acho que ele está fora de si, ele vai mobilizar as trevas como ele fez em 2010. Tudo que ele pode fazer para ofender a presidente Dilma (Rousseff) ele fez. É uma pessoa que está completamente fora do tom e isso não é o que a cidade quer", disse o petista em resposta às críticas que Serra vem fazendo contra sua campanha e ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão.
Haddad participou nesta sexta de uma caminhada no Shopping Aricanduva, na zona leste da capital paulista. Acompanhado do candidato derrotado do PMDB Gabriel Chalita, dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento), Marta Suplicy (Cultura) e no final da caminhada, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Haddad disse aos jornalistas que campanha com ofensas pessoais "não vai nos levar longe", e que Serra conhece a sua trajetória e que, portanto, não precisa partir para esse tipo de estratégia.
O candidato lembrou que a presidente Dilma Rousseff já o havia alertado sobre o comportamento do tucano. Haddad ressaltou, ainda, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também haviam reprovado a postura de Serra na eleição presidencial de 2010. "O Serra não tem jeito. Na minha opinião ele é incorrigível. Ele vai ser assim para sempre", afirmou. O petista também afirmou que não pretende pautar a sua campanha em pesquisas de intenção de voto e que, independentemente da estratégia do oponente, ele manterá o mesmo comportamento. "Nossa campanha independe de pesquisa. À frente ou atrás, o nosso comportamento será o mesmo", enfatizou.

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Posted: 12 Oct 2012 06:08 PM PDT
Do Viomundo - publicado em 11 de outubro de 2012 às 22:24
A Democracia em Risco

Por Marcos Coimbra, na CartaCapital


Enquanto a democracia brasileira dá mais uma mostra de saúde, com as belas eleições do domingo 7, uma tempestade se arma contra ela. É bom estarmos prevenidos, pois seus efeitos podem ser graves.

Faz tempo que uma doença atinge nossas instituições. Os especialistas a chama de judicialização.

A palavra não existia até há pouco. Mas teve de ser criada, pois um fenômeno novo e relevante surgiu e precisava ser batizado.

Designa a hipertrofia do judiciário e sua invasão das atribuições dos demais Poderes. A judicialização acontece quando esse poder submete, ou quer submeter, o Legislativo e o Executivo.

No mundo de hoje, é mais comum que o Executivo seja a ameaça. As queixas são generalizadas contra a perda de funções do Legislativo, subtraídas por seu crescimento desmesurado. Administrações cada vez mais complexas e burocratizadas, que atuam como se estivessem em campo oposto aos parlamentos, são regra e não exceção.

O que estamos presenciando é outro fenômeno. A "judicialização" nada tem a ver com as tensões tradicionais e necessárias que existem entre os Poderes.

Na democracia, a fonte da legitimidade do Executivo e do Legislativo é a mesma: o voto popular. O primeiro reflete a maioria, o segundo, a diversidade, pois nele todas as minorias relevantes podem se expressar.

O Judiciário é diferente, por ser o único poder cujos integrantes são profissionais de carreira e não representam ninguém. E é especialmente grave o risco de que invada a esfera dos outros. De que queira subordiná-los ao que seus titulares eventuais, na ausência de um mandato popular autêntico, supõem ser o interesse coletivo.

O julgamento do "mensalão" tem sido o mais agudo exemplo da judicialização que acomete nossas instituições.

Já tínhamos tido outros, um de consequências nefastas nas questões de fundo suscitadas pelo episódio do mensalão. A ploriferação artificial de partidos, encorajada por uma legislação que há muito precisa ser revista, foi limitada por lei emanada do
Congresso Nacional, que a Presidência da República sancionou. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) a restaurou.

Em nome de um "democratismo", manteve normas que complicam o voto para o eleitor e dificultam a formação de maiorias parlamentares menos voláteis, problema que todos os presidentes enfrentaram e enfrentam.

Isso é, porém, café pequeno perante o que estamos vendo desde o início do julgamento.
Sem que tenha recebido da sociedade mandato legítimo, o STF resolveu fazer, à sua maneira, o que entende ser o "saneamento" da política brasileira. Ao julgar o mensalão, pretende fixar o que o sistema político pode fazer e como.

Imbuído da missão autoatribuída, faz o que quer com as leis. Umas ignora, em outras inova. Alarga-lhes ou encurta o alcance conforme a situação. Parece achar que os fins a que se propõe são tão nobres que qualquer meio é válido.

O problema desse projeto é o de todos que não obedecem ao princípio da representação. É o que esses ministros querem.

São 11 cidadãos (agora dez) com certeza capazes em sua área de atuação. Mas isso não os qualifica a desempenhar o papel que assumem.

Pelo que revelam em seus votos e entrevistas, conhecem mal a matéria. Falta-lhes informação histórica e têm pouca familiaridade com ela. Pensam a política com as noções de senso comum, com preconceitos e generalizações indevidas.

Acreditam que a democracia deve ser tutelada, pois o povo precisaria da "proteção"de uma elite de "homens de bem".

Acham-se a expressão mais alta da moraidade, que vão "limpar" a política e dela expulsar os "sujos". Estão errados.

Mas não é isso o que mais preocupa. Ainda que fossem dez ministros com notável conhecimento, ótimas idéias e nenhuma pretensão, que delegação teriam?
Na democracia, quem quer falar pelo povo tem um caminho: apresentar-se, defender o que pensa e obter um mandato.

Fora disso, não há regras. Generais já se acharam melhores que os políticos, mais "puros". Como os juízes de hoje, os generais estavam preparados e eram patriotas. Desconfiavam dos políticos. Viam-se como expressão da sociedade. Liam na grande mídia que "precisavam responder aos anseios do País" e moralizar a política. Tinham um deles para pôr no poder.

O final daquele filme é conhecido. E o de agora?
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Do Blog ContrapontoPIG
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Francisco Almeida / (91)81003406

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