quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 10 Oct 2012 04:07 PM PDT
A 1ª pesquisa Datafolha do segundo turno em São Paulo, divulgada nesta quarta-feira (10), mostra Haddad abrindo 10 pontos na frente de José Serra:

Haddad 47%  X  37% José Serra
Em branco/nulo - 8%
Não sabe - 8%

A pesquisa mostra que a baixaria de José Serra não está agradando, e que o eleitor não é bobo, nem massa de manobra.

Pesquisa com 2.090 pessoas foi realizada nos dias 9 e 10 de outubro.
Margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Haddad na Cidade Tiradentes



Em carreata na Cidade Tirandentes, na zona leste de São Paulo, Haddad falou da verdadeira revolução que quer fazer na região:

"Vamos ter na Zona Leste tanto investimentos públicos e privados, com o Arco do Futuro, e permitir que sejam gerados empregos (...) Existe hoje um contingente muito grande de pessoas que se desloca da Zona Leste para a região central, quase 2 milhões por dia, e será preciso construir corredores de ônibus de forma emergencial", disse Haddad.

Ao comentar o assunto, Haddad lembrou o descaso da gestão Serra/Kassab com toda a cidade e, em particular, com a Zona Leste.

Para Haddad, as vias que irão precisar de corredores emergenciais são: Radial Leste, Celso Garcia e Rageb Chohfi.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 10 Oct 2012 04:04 PM PDT


O PT VAI DOMINAR O MUNDO! CHORA, TUCANOS CORRUPTOS.CHORA, MINISTROS BANDIDOS! QUE VENHA UM MENSALÃO TODOS OS ANOS.
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, aparece dez pontos à frente de José Serra (PSDB) na primeira pesquisa Datafolha realizada sobre a disputa no segundo turno na cidade.
Haddad aparece com 47% das intenções de voto, contra 37% de Serra. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento aponta ainda que 8% do eleitorado ainda não sabem em quem vai votar no dia 28, data em que voltarão às urnas para escolher o novo prefeito. Brancos, nulos e eleitores que afirmam que não votarão em nenhum também somam 8%.
Considerando apenas os votos válidos --quando são excluídos brancos, nulos e, no caso da pesquisa, também eleitores indecisos--, a vantagem é ainda maior: Haddad tem 56% e Serra aparece com 44%.
A  pesquisa foi realizada entre ontem e hoje e ouviu 2.090 pessoas e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número SP-01851/2012.
Posted: 10 Oct 2012 03:26 PM PDT

O RADAR POLÍTICO DE CIVITA, AZEVEDO, NUNES E POLICARPO, NÃO "CAPTOU' A FORÇA DE LULA, DILMA E DO PT DE HADDAD

 


Uma vitória de Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições para prefeito de São Paulo pode significar sérios problemas para a Editora ABRIL, responsável pela publicação, entre outras, da Revista Veja e de uma série de livros. É que os atuais governos de São Paulo (Prefeitura e Estado) gastam rios de dinheiro, boa parte dele sem concorrência, adquirindo pilhas dessas publicações, que são distribuídas em repartições públicas, Fundações e escolas do Estado e Município.
Parece que o "PÂNICO" tomou conta dos responsáveis e dos jornalistas da editora, diante da frustrada aposta que fizeram no fracasso do PT nas atuais eleições, sobretudo em São Paulo, onde as PESQUISAS e as matérias publicadas na grande imprensa, sempre apresentaram HADDAD na rabeira entre os três mais votados. Questionaram a força de Lula e Dilma e duvidaram da competência de Haddad, e agora se deparam com a real possibilidade de que o PT venha a ganhar a eleição municipal, o que o fortaleceria para a disputa ao governo do Estado em 2014. São Paulo é o último reduto tucano que tem expressão política, no restante do Brasil o partido sai das atuais eleições muito enfraquecido.
A EDITORA ABRIL já começa a fazer as contas. Como sobreviver sem as "encomendas" feitas por Kassab e Alckmin. E já devem estar pensando também, como ajudar o candidato deles, JOSÉ SERRA.

Postado por às 18:44 

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 10 Oct 2012 03:22 PM PDT


Do Blog do Nassif - 10/10/2012
Da Folha
DE SÃO PAULO
Um dia após a condenação dos principais réus petistas no processo do mensalão, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse que o STF (Supremo Tribunal Federal) precisa julgar agora o caso do mensalão tucano para "manter sua imparcialidade".
"Eu penso que, até para que o STF mantenha sua condição de imparcialidade, na sequência desse julgamento ele deve imediatamente iniciar o julgamento do mensalão tucano. Para que não paire dúvidas de que o Supremo é imparcial e vai julgar todos indistintamente", afirmou.
O petista disse também que o STF deve usar a jurisprudência construída neste julgamento para "passar em revista a origem de tudo". "Tudo começou com o PSDB de Minas Gerais", afirmou.
Haddad disse ainda que a decisão do STF deve ser respeitada e lembrou que oito ministros da corte foram indicados pelo ex-presidente Lula. O discurso já vinha sendo usado pelo candidato quando ele era questionado sobre o tema no primeiro turno.
As declarações desta quarta-feira (10) foram dadas antes de o petista participar de uma carreata em Cidade Tiradentes, na zona leste.
RELIGIÃO
O petista também comentou o apoio de igrejas evangélicas a seu adversário no segundo turno, José Serra (PSDB).
O pastor evangélico Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, prometeu voltar a usar o chamado "kit gay" para "arrebentar" Haddad.
"O Serra instrumentaliza as religiões. A minha família está muito indignada mas eu perdoo. Perdoo porque acho que meu papel nesta eleição é tentar trazer um pouco de luz para o debate", afirmou. "Ele já foi derrotado em 2010 em função desse comportamento e eu entendia que ele tinha aprendido a lição".
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Posted: 10 Oct 2012 10:10 AM PDT



Tenho acompanhado nas redes sociais, desde cedo, e sem surpresa alguma, o êxtase subliterário de toda essa gente de direita que comemora a condenação de José Dirceu como um grande passo civilizatório da sociedade e do Judiciário brasileiro. Em muitos casos, essa exaltação beira a histeria ideológica, em outros, nada mais é do que uma possibilidade pessoal, física e moral, de se vingar desses tantos anos de ostracismo político imposto pelas sucessivas administrações do PT em nível federal. Não ganharam nada, não têm nada a comemorar, na verdade, mas se satisfazem com a desgraça do inimigo, tanto e de tal forma que nem percebem que todas essas graças vieram – só podiam vir – do mesmo sistema político que abominam, rejeitam e, por extensão, pretendem extinguir.
José Dirceu, como os demais condenados, foi tragado por uma circunstância criada exclusivamente pelo PT, a partir da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, data de reinauguração do Brasil como nação e república, propriamente dita. Uma das primeiras decisões de Lula foi a de dar caráter republicano à Polícia Federal, depois de anos nos quais a corporação, sobretudo durante o governo Fernando Henrique Cardoso, esteve reduzida ao papel de milícia de governo. Foi esta Polícia Federal, prestigiada e profissionalizada, que investigou o dito mensalão do PT.
Responsável pela denúncia na Procuradoria Geral da República, o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza jamais teria chegado ao cargo no governo FHC. Foi Lula, do PT, que decidiu respeitar a vontade da maioria dos integrantes do Ministério Público Federal – cada vez mais uma tropa da elite branca e conservadora do País – e nomear o primeiro da lista montada pelos pares, em eleições internas. Na vez dos tucanos, por oito anos, FHC manteve na PGR o procurador Geraldo Brindeiro, de triste memória, eternizado pela alcunha de "engavetador-geral" por ter se submetido à missão humilhante e subalterna de arquivar toda e qualquer investigação que tocasse nas franjas do Executivo, a seu tempo. Aí incluída a compra de votos no Congresso Nacional, em 1998, para a reeleição de Fernando Henrique. Se hoje o procurador-geral Roberto Gurgel passeia em pesada desenvoltura pela mídia, a esbanjar trejeitos e opiniões temerárias, o faz por causa da mesma circunstância de Antonio Fernando. Gurgel, assim como seu antecessor, foi tutelado por uma política republicana do PT.
Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, seis foram indicados por Lula, dois por Dilma Rousseff. A condenação de José Dirceu e demais acusados emanou da maioria destes ministros. Lula poderia, mas não quis, ter feito do STF um aparelho petista de alto nível, imensamente manipulável e pronto para absolver qualquer um ligado à máquina do partido. Podia, como FHC, ter deixado ao País uma triste herança como a da nomeação de Gilmar Mendes. Mas não fez. Indicou, por um misto de retidão e ingenuidade, os algozes de seus companheiros. Joaquim Barbosa, o irascível relator do mensalão, o "menino pobre que mudou o Brasil", não teria chegado a lugar nenhum, muito menos, alegremente, à capa de um panfleto de subjornalismo de extrema-direita, se não fosse Lula, o único e verdadeiro menino pobre que mudou a realidade brasileira.
O fato é que José Dirceu foi condenado sem provas. Por isso, ao invés de ficar cacarejando ódio e ressentimento nas redes sociais, a direita nacional deveria projetar minimamente para o futuro as consequências dessas jurisprudências de ocasião. Jurisprudências nascidas neste Supremo visivelmente refém da opinião publicada por uma mídia tão velha quanto ultrapassada. Toda essa ladainha sobre a teoria do domínio do fato e de sentenças baseadas em impressões pessoais tende a se voltar, inexoravelmente, contra o Estado de Direito e as garantias individuais de todos os brasileiros. É esperar para ver.
As comemorações pela desgraça de Dirceu podem elevar umas tantas alminhas caricatas ao paraíso provisório da mesquinharia política. Mas vem aí o mensalão mineiro, do PSDB, origem de todo o mal, embora, assim como o mensalão do PT, não tenha sido mensalão algum, mas um esquema bandido de financiamento de campanha e distribuição de sobras.
Eu quero só ver se esse clima de festim diabólico vai ser mantido quando for a vez do inefável Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, subir a esse patíbulo de novas jurisprudências montado apenas para agradar a audiência.

Posted: 10 Oct 2012 10:07 AM PDT

Do Blog do Emir - 10/10/2012

Emir Sader

 
Imaginemos alguém que só lesse, escutasse ou visse a velha mídia. Que visão teria do Brasil e do mundo?

Em primeiro lugar, não poderia entender por que um governo – corrupto, incompetente, com a economia à deriva, nomeando ministros como troca-troca eleitoral, que cobra muitos impostos, que está atrasado na entrega de todos as obras, do PAC, do Mundial e das Olimpíadas, que tem politica exterior aventureira, etc., etc. – tem 75% de apoio do povo.

Não entenderia como um líder como o Lula – que tem 80% de referências negativas na mídia – consegue que 69,8% dos brasileiros queiram que ele volte a ser o presidente do Brasil em 2014.

Não poderiam entender como o PT – partido corrupto, protagonista do maior escândalo da historia do Brasil – sai fortalecido das eleições municipais, eleja mais prefeitos e mais vereadores e ameace tirar dos tucanos a prefeitura mais importante do Brasil, a de São Paulo – tão bem administrada pela competência dos tucanos.

Não saberiam por que a economia brasileira não naufraga, se leem todos os dias que tudo vai mal, que o governo faz tudo errado, que a economia não cresce. Por que o governo continua a estender as políticas sociais, sem os recursos que a economia deveria lhe dar.

Não entende por que o FHC dá seu apoio e participa da campanha do candidato tucano no Rio – junto com o Aécio e o Álvaro Dias -, mas o candidato tem apenas 2,47% dos votos. Como os tucanos e o DEM perderam 332 prefeituras, sendo os mais preparados para governar.

Leem numa revista semanal que a Argentina é "governada por autoridades cada vez mais repressoras", que "bloqueiam as liberdades individuais, como o acesso à livre informação, a bens de consumo e ao capital". Que o governo "já tem o controle autoritário de 80% (sic) dos canais de radio e tv do país". Que "na ilha de Cristina, os cidadãos só leem o que ela quer".
Que as grifes "Escada, Armani e Yves Saint-Laurent fecharam suas lojas no país", assim como a Vuitton e a Cartier. Que a "Avenida Alvear está com ares de fim de feira". Que "na ilha de Cristina os investidores são tratados como piratas".

E, no entanto, a Cristina é reeleita no primeira turno. Como entender isso, vendo a velha mídia?

Como entender que a Venezuela está se desfazendo, entre a ineficiência da sua economia, a corrupção e a violência, mas o Hugo Chavez é reeleito para um quarto mandato?

Que a América Latina vai bem enquanto os EUA e a Europa vão mal?

Tudo parece de cabeça pra baixo, o mundo parece absurdo, incompreensível, para quem depende da velha mídia, dos seus jornais, das suas revistas, dos rádios e da suas TVs.
*Emir Sader. Sociólogo e cientista político 
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 10 Oct 2012 06:52 AM PDT


No dia 13 de maio de 1997, o deputado Ronivon Santiago confessou ter vendido seu voto para a releeição de FHC por R$ 200 mil; oito anos depois, Roberto Jefferson afirmou que parlamentares vendiam votos ao PT por R$ 30 mil/mês, algo que jamais foi provado, e o resultado é o que se viu ontem no STF; todos são iguais perante a lei?
Brasil 247 – Maio de 1997. Fernando Henrique Cardoso, no terceiro ano do seu primeiro mandato, aprova a emenda da reeleição, esticando o poder presidencial no Brasil de quatro para oito anos – o antecedente histórico, no Congresso, havia sido a compra dos cinco anos para José Sarney, onde congressistas foram presenteados com farta distribuição de concessões de rádio.
Na Folha de S. Paulo, um parlamentar, o deputado Ronivon Santiago (PFL-AC) confessa ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da reeleição – uma reforma constitucional articulada por Sergio Motta, que era o braço direito e operador principal de FHC. Autor da reportagem, Fernando Rodrigues vence o Prêmio Esso de Jornalismo.
Maio de 2005. Acossado por uma série de denúncias, Roberto Jefferson concede uma entrevista à jornalista Renata Lo Prete e diz que deputados vendiam seus votos ao PT em troca de uma mesada de R$ 30 mil/mês, o "mensalão". Anos depois, o delator admite que a palava mensalão era apenas uma figura retórica e jamais foram encontrados saques ou depósitos nos valores denunciados por Jefferson. Os recursos sacados eram correspondentes aos valores dos acordos eleitorais feitos pelo PT e dirigentes de vários partidos – entre os quais, o próprio PTB, de Roberto Jefferson – para pagar campanhas passadas e organizar campanhas futuras.
A única semelhança entre os dois casos é que, assim como Fernando Rodrigues, Renata Lo Prete também venceu o Prêmio Esso de Jornalismo. Em 1997, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, era apelidado de "engavetador-geral da República" e ele, naturalmente, não encontrou indícios para abrir uma investigação. Em entrevistas, FHC chegou a dizer que, se alguém tentou comprar votos, não foi ele – a emenda da reeleição poderia vir a beneficiar também prefeitos e governadores.
Hoje, FHC é quem organiza o discurso da oposição. Numa palestra no Itaú Unibanco, disse que a condenação dos réus da Ação Penal 470 é a prova de que as instituições estão funcionando no Brasil. Talvez tenha sido a confissão de que, nos seus oito anos de governo, em que Brindeiro foi reconduzido três vezes para a Procuradoria-Geral da República, elas não tenham funcionado a contento.

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 10 Oct 2012 04:52 AM PDT

Foto: José Antonio Garcia Lima

STF e o 'mensalão': decisão perigosa sem precedentes para a segurança do indivíduo
Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro, No Correio do Brasil
7/10/2012
O julgamento da Ação Penal (AP) 470, no Supremo Tribunal Federal (STF), sob os holofotes de setores da mídia comprometidos com os mesmos interesses que mantiveram de pé uma das piores ditaduras já vividas na América Latina, vai muito além das cores fortes com as quais o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo conhecido como 'mensalão', tenta tingir a realidade ao contar uma história crível até, verossímil como os grandes romances, mas afastada das provas contidas nos autos. Se a compra de votos de parlamentares transitar em julgado na mais alta Corte de Justiça do país, com base nos votos consignados por guardiões da Constituição brasileira para que consigam dormir à noite, amparados na experiência de vida de cada um, ou ainda por não ser possível não se saber de algo que não foi dito, nem provado, nas investigações ao longo de quase uma década, a possível prisão do ex-ministro José Dirceu será a menor das consequências. A maior delas estará no risco em que viveremos, todos, diante de uma Justiça que se baseia em conjecturas e condena por presunção.
A repercussão será devastadora se o Supremo materializar sem uma prova sequer, como constatou o revisor da AP 470, ministro Ricardo Lewandowski, os piores fantasmas da imaginária conspiração comunista mais barburda de que já se teve notícia, para perpetuar no poder o grupo liderado por aquele líder sindicalista, Luiz Inácio Lula da Silva, ligado aos ex-guerrilheiros Daniel e Luiza. É aí que começam as incongruências. Em primeiro lugar, os livros de História do Brasil precisarão contar que a tentativa do suposto esquema de financiamento da esquerda radical teve seu Joaquim Silvério dos Reis no ex-deputado de extrema direita Roberto Jefferson. Depois, que todas as votações na Câmara dos Deputados e no Senado, durante o período de vigência do esquema do 'mensalão', tiveram que ser anuladas por vício de origem, o que desmoralizará de forma indelével o Poder Legislativo nacional. E por último, embora não menos importante, nenhuma prova foi exigida no corpo do processo para que os réus seguissem às galés. O mais grave, porém, estará à frente, com o estabelecimento da jurisprudência.
A partir de então, lá no futuro, qualquer juiz de primeira instância, diante de uma denúncia na paróquia, transformada em processo com base naquela fofoca da D. Candinha que ganhou as manchetes da Folha de Mato Dentro, considerada muito plausível segundo a experiência de vida da comunidade conservadora local, o magistrado condenará o acusado que, por coincidência, era desafeto do dono do jornal e da revista que ora lhe conferem superpoderes de herói na pequena, aprazível e imaginária Gotham City. Ainda assim, sem um pingo de culpa por rasgar séculos de lutas e conquistas do indivíduo, colocará a cabeça no travesseiro para uma boa noite de sono. Ao miserável, ainda bem, será possível recorrer da sentença à Corte imediatamente superior, expediente negado aos réus desta ação no STF. Mas, se tal situação hipotética soa como absurdo, o pior na realidade é a sensação que passará a reinar no país, a de que o impensável integra o cotidiano. Ao abandonar o marco de segurança mínima dos direitos individuais, que é a exigência das provas contidas nos autos para que alguém seja condenado à pena privativa de liberdade, alguns integrantes do Tribunal mais importante do país poderão viver no sossego de suas consciências, mas terão transformado em pesadelo a vida de toda uma nação.
Uma vez aceso o estopim da bomba armada por Carlos Augusto Ramos, o contraventor Carlinhos Cachoeira, que explodiu no bolso daquele funcionário dos Correios, junto com o pacotinho de R$ 3 mil, nada mais seguro para o alvo primário das investigações do que se misturar à multidão e acusar o maior número possível de pares na Câmara dos Deputados de se vender ao esquema urdido por comunistas sanguinários instalados no poder. A Igreja se arrepia. A Casa Grande desfia o relho. As condições para um novo golpe de Estado no Brasil se apresentam. Mas a tentativa falha porque o presidente da República detinha, à época, os maiores índices de aprovação jamais vistos na história desse país. Paciência. Teriam nova oportunidade mais à frente, no julgamento do 'mensalão'.
Os autores da ópera bufa que criava a figura da compra de consciência dos parlamentares haviam plantado a semente transgênica no relatório da PGR. Pasmem. O esquema, disseram, visava a aprovação de duas reformas absurdamente importantes para a implantação do stalinismo no Brasil: da Previdência e a Lei de Falências. Como toda história mal contada, faltam os fundamentos mais pueris. Fossem os textos de ambas um avanço no campo socialista, capazes de abrir caminho para a implantação do comunismo na América do Sul, seria possível apontar o dedo longo dos conservadores na direção do Planalto. Mas, ao contrário, da dissidência do Partido dos Trabalhadores, acusado de manobrar alguns graus à direita, nasceu o Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), integrado por parlamentares insatisfeitos, principalmente, com a alteração no regime previdenciário do país. Esse mesmo texto recebeu o apoio de partidos da oposição, pelas mesmas razões. Se alguém vendeu algo nesse episódio, não foi o voto.

O veneno destilado pela Procuradoria Geral da República (PGR) não foi suficiente para inocular todo o processo. Com isso, parece que todos concordam. Ainda assim, engolido de um trago só pela relatoria, viu-se transformada em lenda a mais pura e simples bandalheira. Ainda que vultoso, trata-se do comezinho furto aos cofres públicos por uma fenda aberta pela quadrilha do então publicitário Marcos Valério, experimentado nessas lides desde o 'mensalão mineiro'.
Este transcorreu sem falhas, a ponto de nenhum tucano do bando ter experimentado, até hoje, o alpiste na gaiola. Mas, ao tornar a estória um fato, sem que as provas contidas nos autos embasassem a argumentação fantasiosa e eletrizante, quase uma novela das oito, estão prestes a lançar o país em um abismo jurídico sem precedentes. Parecem desconhecer que tal jurisprudência será capaz de atingir, indistintamente, a todo e qualquer cidadão deste país.
Ainda mais irresponsáveis são os donos dos jornais diários, revistas e redes de tevê que incensam um disparate de tal envergadura. Esses empresários viram no enredo outra chance de ouro para lustrar, com a língua, as botas do capital internacional que os sustentam. Ao tomar em vão o santo nome da liberdade de imprensa – sagrada e louvada por todo o sempre, salve, salve, amém – os grandes meios de comunicação aplicam seus poderes, imensos, de forma a encostar na parede, de um lado, o governo da presidenta Dilma Rousseff. Com isso, garantem recursos públicos bilionários em contratos de publicidade para seguir mais fortes no encabrestamento do Estado. E, de outro, o Poder Judiciário. Este último parece ser ainda mais simples de manobrar. Basta conceder algumas fotos nas capas, umas campanhas de marketing nas redes sociais e aplausos em aviões e restaurantes para acender o imenso braseiro do ego de alguns magistrados.
Assim, conseguem sonhar com carneirinhos, acreditar em contos de fadas e dispensar as provas imprescindíveis para que um cidadão seja encarcerado.
Em nome de seus próprios interesses, e apenas em nome deles, sem pensar nas consequências do ato prestes a ser praticado, parcela considerável da elite puxa o gatilho de uma arma carregada de ódios e mágoas na direção da própria têmpora. Uma vez disparada, a bala de prata que deveria matar o "sapo barbudo" e exterminar os "petralhas" estará pronta a ferir de morte o Estado de Direito e a segurança individual de todos os brasileiros.
*Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.
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Posted: 10 Oct 2012 04:48 AM PDT


Posted by on 10/10/12 • Categorized as Manifesto


9 de outubro de 2012 ficará registrado na história do país como o dia infame em que um seu cidadão foi condenado politicamente pela mais alta instância do Judiciário brasileiro, por um tribunal que deveria tê-lo julgado por critérios estritamente técnicos.
Até as condenações de certos membros do dito "núcleo político" da Ação Penal 470 ainda se podia buscar algum resguardo factual em "atos de ofício", ainda que "tênues", como diria o procurador-geral da República. No caso de José Dirceu, porém, não há condenação técnica possível.
Contra Dirceu não há contratos assinados, não há saque de dinheiro, não há nada além do testemunho de seu maior inimigo, uma operação imobiliária regular feita por sua ex-esposa e um emprego que ela conseguiu.
É possível uma dúvida razoável sobre o inimigo de Dirceu ter mentido e sobre sua mulher ter conseguido um empréstimo e um emprego sem interferência dele? Duvido que até os juízes que o condenaram neguem que essa dúvida existe.
Na dúvida, o Direito Universal exige que os tribunais decidam a favor dos réus. No caso de Dirceu, essa dúvida é muito maior do que para os outros condenados.
Jamais o STF usou para um político critério sequer parecido com os que foram inaugurados para Dirceu acima de qualquer outro réu daquela Ação Penal. A condenação dele, entenda-se, foi uma exceção à norma daquele Colegiado.
O Tribunal de Exceção que condenou Dirceu deixou clara a sua natureza ao dar tratamento diverso à ação penal correlata àquela em que o ex-ministro foi julgado, mas que envolve o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo.
Durante anos, Dirceu não desfrutou, nem por um segundo, do benefício constitucional de presunção da inocência. É tratado como condenado desde 2005, quando sua pena começou a ser cumprida oficiosamente.
Os juízes de Dirceu foram devidamente pressionados, intimidados com ataques da mídia, quando não se submeteram, e subornados com exposição positiva quando obedeceram aos ditames midiáticos.
E, se faltasse alguma prova da manipulação desse julgamento pela mídia em favor de partidos de oposição ao governo federal do PT, declarações da acusação a Dirceu e dos juízes que o condenaram confessaram o objetivo político do processo, tal como veio sendo conduzido.
Neste momento, boa parcela da classe política já se deu conta do que essa politização da Suprema Corte de Justiça do país representa para a democracia. Quando grupos de pressão se apropriam do Judiciário, ninguém mais está a salvo de julgamentos de exceção.
O Brasil verá a manipulação vergonhosa que foi esse julgamento quando o STF julgar – ou quando não julgar, por prescrição – o mensalão do PSDB. E, mais adiante, quando for julgar – ou não – a ação que será proposta contra o governador Marconi Perillo pela CPI do Cachoeira.
Pelos critérios que o STF usou para Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e João Paulo Cunha, o ex-presidente do PSDB e hoje senador Eduardo Azeredo e o governador de Goiás, Marconi Perillo, terão que ser condenados. Até porque, contra eles há muito mais do que "domínio de fato".
Alguém acredita que isso ocorrerá? E, se ocorresse, alguém ficaria sabendo sem ler a blogosfera e as redes sociais? A mídia faria versão explicativa para crianças via história em quadrinhos? O Jornal Nacional gastaria até metade da duração de suas edições para acusar os tucanos?
Vão esperando sentados que de pé cansa.
É nesse contexto que a nota que recebi da assessoria do ex-ministro José Dirceu, e que reproduzo ao fim deste post, constitui um alento. Nela, ele promete que não conseguirão calá-lo com essa condenação infame.
É disso que o Brasil precisa, de forma que quero registrar meu apoio e solidariedade ao ex-ministro. Conto com a força desse homem que já desafiou uma ditadura bem pior do que a do STF, uma ditadura que não assassinava só a honra dos seus inimigos.
Conte comigo, Zé, enquanto você lutar para que o Brasil, um dia, tenha, entre tudo mais que lhe falta, um Judiciário que trate a todos de acordo com critérios rotineiros, não usando exceções nem para amigos, nem para inimigos políticos.
Fecho o texto com uma curiosidade: 9 de outubro é o dia em que Che Guevara foi assassinado.

***
Leia, abaixo, a nota de José Dirceu sobre a condenação infame de que foi alvo

AO POVO BRASILEIRO
No dia 12 de outubro de 1968, durante a realização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, fui preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse, de não fugir.
Em 1969 fui banido do país e tive a minha nacionalidade cassada, uma ignomínia do regime de exceção que se instalara cinco anos antes.
Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro.
Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil.
Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil.
Na madrugada de dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me concedeu.
A partir de então, em ação orquestrada e dirigida pelos que se opõem ao PT e seu governo, fui transformado em inimigo público numero 1 e, há sete anos, me acusam diariamente pela mídia, de corrupto e chefe de quadrilha.
Fui prejulgado e linchado. Não tive, em meu benefício, a presunção de inocência.
Hoje, a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção.
Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão, mas não me calarei. Continuarei a lutar até provar minha inocência. Não abandonarei a luta. Não me deixarei abater.
Minha sede de justiça, que não se confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão de viver.
Vinhedo, 09 de outubro de 2012
José Dirceu

Do Blog da Cidadania.
Posted: 10 Oct 2012 04:45 AM PDT


Ontem,dia  09/10/2012,  o STF criou uma jurisprudência  ameaçadora para  todo e qualquer cidadão brasileiro: condenou sem provas, com base em ilações.  O ex-ministro  José Dirceu já havia sido cassado sem provas de qualquer ilícito. Foi condenado pela denúncia de Roberto Jefferson, indivíduo sem caráter nem vergonha, pego com a mão  grande  na grana dos Correios; o mesmo Roberto Jefferson que  disse, rindo,  em depoimento na PF,  que recebeu o valor de R$75.000,00 de Furnas, do Dimasduto da era FHC. Quais as provas contra Dirceu? Só existe o ódio de Roberto Jefferson porque ele achava que o PT lhe devia  20 milhões e só lhe deu 4 milhões para pagar dívidas de campanha (que ele embolsou). Quais as provas contra Dirceu? Há gravações, há vídeos, há documentos assinados por todas as testemunhas que fizeram seus depoimentos na PF, no MP, inocentando Dirceu  de qualquer envolvimento com o tal mensalão  inventado por Roberto Jefferson. Osjuízes do STF que condenaram Dirceu fizeram ouvidos moucos, colocaram a viseira usada  nos  burrosque puxam carroças para olhar apenas o seu objetivo de condenar Dirceu. Não ouviram a defesa, não ouviram as testemunhas, não enxergaram  a verdade dos fatos  e condenaram. Condenaram porque a mídia do Frias, dos Marinhos, dos Mesquitas,  que tanto colaboroucom a ditadura militar,  queria Dirceu fora da política, como a elite que nos dias de hoje ainda deseja a volta dos militares.  Queriam  Dirceu fora da política brasileira. Eles sabiam que Dirceu tem um projeto para  o Brasil, de diminuição da miséria, de geração de emprego e renda,  de  justiça social, de  liberdade, de crescimento, de soberania.  Infelizmente, em plena democracia  o STF se tornou um tribunal de exceção. Tal corte não condiz com o Estado democrático de Direito. O STF  se tornou  uma ameaça à democracia.  
Jussara  Seixas

De Recife - PE. Jussara Seixasàs 08:110 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 10 Oct 2012 04:32 AM PDT



O POVO NÃO É BOBO E SABE JULGAR 
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Partido ultrapassou o PMDB, tornando-se a legenda mais votada para prefeito no Brasil

POR CRISTINE GERK

Rio - Seguindo curva histórica de crescimento, o Partido dos Trabalhadores (PT) teve desempenho de destaque nas eleições de 2012. Ele ultrapassou o PMDB, em número total de votos, tornando-se a legenda mais votada para prefeito no país.

O PMDB manteve a liderança em relação ao número de prefeitos eleitos no primeiro turno no Brasil, mas encolheu em relação ao registrado na última eleição. Enquanto isso, o PT teve aumento de 14% no número de prefeituras ganhas nesta etapa e também o maior número de cidades com mais de 200 mil eleitores conquistadas. Junto com o PSDB, será o que mais vai disputar o segundo turno nas capitais.

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Clique na imagem para ampliar e ver o gráfico do desempenho de cada partido. Não se assuste com a queda vertiginosa de PSDB e DEM e com o fato do PPS nem aparecer na "foto"
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