quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 25 Oct 2012 03:58 PM PDT

ACM Neto, do DEM, comandou na Câmara a votação da versão desmatadora do Código Florestal, felizmente vetado pela presidenta Dilma.

Como alguém pode querer ser prefeito de uma cidade como Salvador, abençoada pela natureza, sem ter mentalidade de compromisso com a preservação da natureza?

(com informações do blog Por Simas)
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 25 Oct 2012 03:16 PM PDT



Segundo vários twitteiros, o tracking do PT em Campinas está mostrando uma virada de Marcio Pochmann, que está liderando a disputa com 45% das intenções de voto, contra 39% do candidato do PSB, Jonas Donizette, que é aliado do PSDB (que indicou o vice).
Tracking petista mostra um resultado oposto ao da pesquisa Ibope, que apontou Jonas com 45% X 37% Marcio Pochmann.

Posted: 25 Oct 2012 12:21 PM PDT


Sugestão do Carlos Cassaro, do Boteco de Aeroporto.


De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 15:290 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 25 Oct 2012 12:17 PM PDT
Posted: 25 Oct 2012 12:04 PM PDT

Do Brasil 247 - 25/10/2012

 

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Novo diretor da Central Globo de Jornalismo instala emissora no centro das dúvidas jurídicas sobre até onde vai o poder de uma empresa que depende do aval do Estado para funcionar; Ali Kamel apresentou sua mão de ferro ao público ao ordenar a não divugação de pesquisa eleitoral que apontava larga vantagem de Fernando Haddad sobre José Serra, na eleição de São Paulo, porque resultado desgostou João Roberto Marinho; atenção ao patrão deixou William Bonner, do Jornal Nacional, e William Waack, do Jornal da Globo, com cara de Homer Simpson; sem protestar, eles aquiesceram à lei de silêncio


247 – Com Ali Kamel é assim: não importa que a Rede Globo funcione mediante concessão pública, renovada periodicamente, sobre o compromisso da isenção no noticiário, equilíbrio editorial e equidistância político-partidária. Em linha direta com João Roberto Marinho, o novo diretor da Central Globo de Jornalismo já atua, com menos de dois meses no cargo, com mão de ferro sobre a sociedade. Na quarta-feira 24, ao saber que pesquisa eleitoral encomendada pela própria Rede Globo ao Ibope havia apontado larga dianteira de Fernando Haddad, do PT, sobre José Serra, do PSDB, Kamel correu para a sala de João Roberto e, ainda mais rápido, ordenou que nenhum dos telejornais da casa noticiaria o fato. Os números, afinal, estavam em desacordo com os interesses do patrão – ali eles chamam esse ente de "casa".

A pergunta que se fez imediatamente ao silêncio sobre a notícia no Jornal Nacional, do qual se diz que William Bonner é apresentador e editor-chefe, e no Jornal da Globo, em que William Waack é apresentador e editor-executivo, é sobre se há, de fato, limites legais para a operação de uma concessionária pública de informação. Esse é o caso da Rede Globo. Ao longo da história, tais limites, impostos pelo Congresso Nacional, sempre foram meramente ornamentais, mas muita gente avalia que os tempos estão mudando. Um entendimento que não ultrapassa, nem de dentro para fora, nem de fora para dentro, pelo menos por enquanto, as grades da Rede Globo.

Ali, como Ali já deixou claro em seus primeiros cortes no espelho (esse é o jargão utilizado para definir a ordem das notícias que serão veiculadas num determinado jornal de tevê), vigoram os tempos em que, do mesmo cargo, o festejado jornalista Armando Nogueira não deixava que o tal Boeing do Jornal Nacional carregasse qualquer notícia contrária aos interesses do regime militar. Havia, inclusive, um index de pessoas que não poderiam, jamais, serem entrevistadas pelos profissionais da emissora, como o político fluminense Roberto Saturnino Braga, líder da investigação na Câmara Federal, na segunda metade da década de 1960, que comprovou que os equipamentos sofisticados da Globo, comprados naquele período, tiveram recursos saídos diretamente dos Estados Unidos, o que era e é proibido por lei. O famoso caso Time-Life (http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/0,27723,5270-p-21890,00.html).

Ali também, e Ali conhece a história, a Globo, em pleno período de redemocratização, ignorou solenemente o comício das Diretas Já realizado em São Paulo, que juntou mais de 200 mil pessoas, e só noticiou, com muita má vontade, o comício das Diretas no Rio de Janeiro, com mais de 300 mil participantes, dias depois, porque aconteceu no quintal do então todo poderoso jornalista Roberto Marinho. O evento foi na Cinelândia, no centro do capital fluminense, e deixou o resto da cidade vazia. Até minutos antes de seu início havia a dúvida se a Globo, afinal, iria 'abrir câmeras' para registrá-lo.

Ali Kamel, com o padrão de gestão jornalística que já empreende, também resgata, pela semelhança, a memória do rumoroso caso Proconsult. Neste episódio, a Globo jogou no ar uma aferição paralela à apuração oficial dos votos da eleição para governador de 1982 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Proconsult), que prejudicava fortemente o político que acabou vencendo pelas urnas, Leonel Brizola. Além da Globo, a rádio Jornal do Brasil também tinha a Proconsult como fonte de apuração – e Ali Kamel era o chefe da rádio JB naquele período.

Quarenta anos depois, na quarta-feira 24, o boicote de Kamel, agora como número 1 do jornalismo global, à pesquisa que apontou a vitória de Haddad sobre Serra pode ser vista, sem exageros,, como um movimento dissimulado de tentativa de interferência no resultado. Como se sabe, quem está tão atrás como Serra em comparação com Haddad não gosta de ver esse tipo de projeção revelada, pelo potencial de desmobilização de seu próprio eleitorado. Ao boicotar a notícia, a Globo deu uma mão ao tucano em prejuizo ao petista. O levantamento, relembre-se, foi contratado pela própria Globo. Na véspera, vinte minutos do Jornal Nacional foram dedicados a uma edição especial sobre a 80ª sessão do julgamento da Ação Penal 470, num gesto em linha com a campanha de Serra, que usa o que se passa no STF para tirar votos do adversário.

Além de Nogueira, a mão pesada de Ali também guarda semelhança com a gestão, no mesmo cargo, de Alberico Souza Cruz. Frequentador assíduo do plenário da Câmara dos Deputados, onde procurava pelo interesse dos parlamentares para atendê-los ou, dependendo da coloração ideológica, contrariá-los nas transmissões da emissora. Ele caiu em desgraça depois que a direção da Globo suspeitou da ocorrência, no período de Alberico na década de 90, de troca de favores jornalísticos diretamente por dinheiro, sem intermediários, em mais de uma praça da rede, entre elas as milionárias São Paulo e Minas Gerais.

Sabe-se que a Globo não tem na audiência, mas sim no chamado Bônus de Volume (o popular BV entre publicitários e profissionais de mídia) o seu grande fator de receitas. Toda a verba publicitária que entra na emissora, vinda dos mais diferentes clientes, tem uma parcela resgatada, junto à própria Globo, pelas agências de publicidade que veiculam peças comerciais ali. O sistema de BV foi uma das grandes invenções de Roberto Marinho para o mercado, feita logo após ele conseguir a concessão pública para transformar a antiga TV Rio em TV Globo.

Anualmente, nos últimos exercícios, a emissora que Marinho deixou para seus três filhos comandarem fatura cerca de R$ 10 bilhões em anúncios. Estimado em até vinte por cento, pode-se inferir que cerca de R$ 2 bilhões desse dinheiro que entra saem pela mesma porta e voltam às agências de publicidade. Uma destas que, por exemplo, comprar uma das cotas master de anúncios para a Copa do Mundo, calculadas em R$ 7 milhões na última edição do evento, pode receber de volta cerca de R$ 1,4 milhão.

Com faturamento garantido e sem o estresse da luta pela audiência – o Jornal Nacional que já capturou mais de 50% dos aparelhos de tevê ligados em seu horário de exibição, hoje não passa de 36% na tabela do Ibope --, Ali Kamel aponta sua gestão para o passado, mirando-se nos exemplos de seus antecessores. Eram outros tempos, mas, até aqui, isso ainda não fez diferença. Centralizador ao extremo, ele não teve dificuldade, após receber a ordem para não dar a pesquisa com Haddad olhando Serra, distante, pelo retrovisor, de convencer William Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional, e William Waack, titular da bancada do Jornal da Globo. Este último, questionado certa vez sobre quem é o público da Rede Globo dos dias de hoje, definiu o espectador médio da emissora como uma espécie de Homer Simpson, o boneco chefe de família americana com cara de bobo, voz de bobo e atitudes de bobo. Ali dentro da Globo, diante de Ali Kamel, entretanto, quem ficou com cara de Homer Simpson foram ele próprio e Bonner, cujas autoridades sobre seus jornais não passou da soleira da porta da sala do novo diretor geral de jornalismo.

Tudo indica que, seja quais forem os resultados das urnas, a Globo, com Ali no comando, será cada vez mais um partido político, operando o noticiário de seus jornais de acordo com os interesses privados de seus controladores. Uma atitude que, mesmo reprovável do ponto de vista ético, seria legalmente aceitável, mas não é. A Folha de S. Paulo e a revista Veja, por exemplo, para atenderem históricos compromissos com José Serra e o conservadorismo ideológico que ele representa, evitaram noticiar, até o limite de caírem no ridículo, o sucesso de vendas do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.

Com a Globo é diferente. Ao escolher se vai ou não noticiar, por exemplo, uma vitória do Flamengo, pelo fato de, sempre hipoteticamente, um de seus diretores ser Fluminense, a emissora estará colidindo com o interesse direto da opinião pública geral, que lhe empresta a concessão televisiva, por meio do Congresso. E não é para escolher entre o que pode ser dito sobre Fla e Flu que esta concessão é renovada, mas para que o público saiba o que acontece sobre Fla e Flu. Quando não noticia uma simples pesquisa de intenção de voto sobre uma eleição municipal, porque o resultado não agradou, Ali está dizendo que com ele ali, goste-se ou não, vai ser assim. O que ele parece desconhecer é que, com os tempos, mudam-se também os costumes, e a famosa 'lei do sempre foi assim' um dia pode ser revogada. O feitiço pode virar contra o aprendiz.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 25 Oct 2012 12:00 PM PDT


http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/

Por Altamiro Borges


Dois institutos que não merecem muita confiança da sociedade, Datafolha e Ibope - que o blogueiro Paulo Henrique Amorim sarcasticamente chama de Datafalha e Globope - divulgaram agora à noite pesquisas que apontam uma folgada vantagem de Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Caso não haja nenhuma sacanagem, o eterno candidato tucano, José Serra, já deve começar a pensar o que fará na sua aposentadoria. Segundo o Datafolha, o petista desponta com 49% da intenções de votos, contra 34% do candidato do PSDB. Já o Ibope registra 49% para Haddad e 36% do tucano.


Os institutos também mediram o desempenho dos candidatos nos votos válidos, excluindo os brancos, nulos e eleitores indecisos – que é a forma como a Justiça Eleitoral divulga o resultado. Nesta simulação, Haddad aparece com 60% e Serra surge com 40% no Datafolha. Já para o Ibope, o petista tem 57% e o tucano tem 43% dos votos válidos. O instituto do Grupo Folha, o mesmo que edita a Folha tucana, ainda revelou que a taxa de rejeição do candidato do PSDB continua nas alturas - 42% dos eleitores não votariam nele "de jeito nenhum". O seu índice de rejeição supera o das intenções de votos. 
Deprimente!
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 25 Oct 2012 07:24 AM PDT


Guilherme Jeronymo, Agência Brasil

"A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,4% em setembro, a menor dos últimos dez anos para o mês, ante 5,3% em agosto deste ano e 6% em setembro de 2011. Os dados estão na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (25) pelo instituto.

 
O rendimento médio subiu de R$ 1.768,89 para R$ 1.771,2, na passagem de agosto para setembro. Em igual mês de 2011, o valor era R$ 1.697,73.
A pesquisa engloba as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, do Recife, Rio de Janeiro, de Salvador e São Paulo.
Assim como o IBGE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgam levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologia usados.
Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o levantamento dos desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na pesquisa do IBGE não estão incluídas duas regiões que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal."

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:150 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 25 Oct 2012 07:18 AM PDT




No Estado Novo esta mesma corte autorizou a entrega de uma judia comunista para morrer nas Câmaras de Gás de Hitler. Esteve dentro da estrita legalidade de uma Ditadura. Em 1988 recebemos um ordenamento jurídico resultante da luta contra o terrorismo de Estado que imperou no Brasil depois de 1964. A condenação de José Dirceu mostra que o consenso de 1988 mudou. Doravante, empresários, políticos e lideres de movimentos sociais terão grande dificuldade de se defender no STF. A não ser que o julgamento tenha sido de exceção!
Conta-nos George Duby que no século XII o cavaleiro Guilherme Marechal descobriu uma jovem dama e um monge em fuga. Ao saber que se dirigiam a uma cidade para empregar seu dinheiro a juros, ele ordenou a seu escudeiro que lhes retirassem o dinheiro. Para ele aquilo não era roubo! Ele não tocou na jovem, não impediu que continuassem e nem lhes tomou a bagagem. Nem mesmo quis ficar com o dinheiro tomado pelo escudeiro. É que para a moral da cavalaria o metal era vil, a acumulação desonrada e a usura um pecado.
Ninguém nos dias de hoje concordaria com aquele "Direito Medieval". Todo o Direito corresponde ao seu tempo e à leitura política que predomina numa sociedade.
No caso do Supremo Tribunal Federal, a sua natureza política se torna quase transparente. É que os juízes do STF não fazem concurso, eles são indicados. A Constituição garante ao Presidente da República e à maioria que ele constitui no Senado Federal, o poder de interferir na sua composição.
Dessa forma é dever constitucional do presidente nomear pessoas que estejam de acordo com a correlação de forças políticas que a população livremente estabeleceu pelo voto. Quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito, ele nomeou juízes que estavam afinados com o seu projeto liberal de privatizações. Nomeou pessoas que deveriam criar o ordenamento jurídico dentro do qual ele ergueu o modelo econômico escolhido pelo povo. Caberia aos juízes inviabilizar questionamentos que duvidassem das privatizações, por exemplo.
Em 2002 o povo escolheu um novo modelo de desenvolvimento oposto ao anterior e era esperado do presidente que nomeasse para o STF juízes que calçariam o sua opção pelo social com uma segurança jurídica mínima que impedisse ações contra sua política de cotas ou seus programas de transferência de renda, por exemplo. Mas, ao contrário de FHC, Lula seguiu uma interpretação errônea do que seria a República.
Ocorre que se o STF não é politizado pelo presidente ele o é pela oposição. É que o Direito não é só um conjunto de fatos ou normas, como rezam os positivistas, mas a expressão de uma relação de poder. Se um lado hesita em exercê-lo o outro o fará. Nada disso atenta contra a Democracia. Esta é apenas a forma de um domínio encoberto pelo consenso da sociedade. A violação do direito ocorre se um dos lados usa a força e se põe fora da legalidade.
Até ontem, o consenso jurídico era o de que na dúvida prevalecia a absolvição do réu. Cabia ao acusador fornecer a prova, e não o contrário. Provas não podiam ser substituídas pela crença espírita de que uma pessoa devia necessariamente conhecer determinado fato. Todo cidadão tinha o direito de ser julgado em mais de uma instância.
No século XIX havia escravos que iam às barras do tribunal para requerer a liberdade alegando que teriam ingressado cativos no Brasil depois da proibição do tráfico. E quando perdiam num Tribunal da Relação, podiam recorrer até a última instância, embora a nossa mais alta corte defendesse a escravidão.
No Estado Novo esta mesma corte autorizou a entrega de uma judia comunista para morrer nas Câmaras de Gás de Hitler. Esteve dentro da estrita legalidade de uma Ditadura. Em 1988 recebemos um ordenamento jurídico resultante da luta contra o terrorismo de Estado que imperou no Brasil depois de 1964.
A condenação de José Dirceu mostra que o consenso de 1988 mudou. Doravante, empresários, políticos e lideres de movimentos sociais terão grande dificuldade de se defender no STF.
A não ser que o julgamento tenha sido de exceção!
Neste caso, tudo voltará a ser como antes. Mas então a ilusão que a esquerda acalentou na democracia será posta em causa e ela poderá se voltar aos exemplos tão temidos pela oposição, como a Argentina, a Bolívia, o Equador e a Venezuela.
Lincoln Secco, professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP
No Carta Maior


Posted: 25 Oct 2012 07:14 AM PDT


Um juiz não pode querer condenar nem absolver, tem de procurar fazê-lo à margem de sua vontade

QUEM VIU a sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, ou alguma das anteriores com o mesmo nível de ética e de civilidade, pode compreender que o ministro Joaquim Barbosa assim opinasse sobre o artigo do "New York Times" que qualificou de risível a Justiça brasileira:
"Eu apenas me referi a um artigo -com o qual concordo".
Mas compreender tal concordância do "novo herói nacional" não leva a compreender uma questão mais simples: por que o ministro Joaquim Barbosa permanece como componente dessa "Justiça risível", e no ponto culminante dela, se poderia desligar-se ao perceber seu caráter ou nem aceitar compô-la?
A resposta esperta seria a da permanência para lutar por melhorá-la. Resposta desgastada, é verdade, desde que certa corrente do comunismo não desperdiçava boas situações, com a alegação de que "a luta por dentro" era mais eficaz. Não só para o objetivo comunista, claro.
O artigo citado por Joaquim Barbosa ocupou-se das sessões de julgamento do mensalão. Nas quais o ministro é protagonista de cenas inspiradoras do comentário publicado. A própria referência ao artigo veio em mais um acesso de inconformismo de Joaquim Barbosa com a discordância, por sinal vitoriosa, de outros ministros à sua posição (esta, seguida pela linha-dura: Luiz Fux, Marco Aurélio e Ayres Britto).
Há pouco, houve críticas a um comentário cético do ministro Marco Aurélio sobre a próxima presidência do Supremo por Joaquim Barbosa. A preocupação se justifica, no entanto.
Os poderes maiores da presidência sempre implicam o risco de excesso incompatível com o tribunal. Se a discordância basta a Joaquim Barbosa para investir de modo insultuoso e atropelador, agora que suas condições hierárquicas têm as limitações de poder comuns a todo o plenário, não há dúvida de que o risco da futura presidência estará bastante aumentado.
Ainda ontem, quando discutida a proposta de condenação em que foi derrotado, Joaquim Barbosa voltou a uma afirmação intrigante lançada anteontem a respeito do ministro Ricardo Lewandowski: "O revisor barateia muito o crime de corrupção". Nas circunstâncias, não era uma constatação. A não ser a respeito do autor da frase e da atitude que expõe.
Cá fora, a descarga de raiva e a consequente ânsia de condenações, tão terríveis quanto possível, são partes das atitudes comuns. Mas um juiz não pode querer condenar nem absolver. Tem de procurar fazê-lo à margem de sua vontade.
O ministro Joaquim Barbosa, porém, em geral transmite a impressão - não de agora - de formular suas decisões com bem mais do que saberes jurídicos e reflexões.
CRIAÇÕES
Mais uma vez: "...o mensalão, idealizado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu" (em "Valério cumprirá pena em regime fechado, decide STF", pág. A4 de ontem). Com três meses do julgamento no Supremo, o mensalão continua a receber essa origem, com frequência, em jornais, TVs e rádios.
E José Dirceu, para ser criador do mensalão, só pode ser imaginado no PSDB em 1998, com Marcos Valério, na tentativa fracassada de eleger o peessedebista Eduardo Azeredo para o governo de Minas.
Como é que isso ainda acontece? Eu é que não vou dar meu palpite.

Posted: 25 Oct 2012 07:07 AM PDT


"Como a vitória do tucano em São Paulo hoje parece ser quase impossível, houve um freio de arrumação tanto no Supremo Tribunal como nos meios de comunicação; os ministros que, na terça, falam no sintomático "13" e faziam comparações com o PCC foram mais contidos; enquanto isso, jornalistas desistiram de falar sobre eleições, um tema banal

Brasil 247
Para quem assistiu o Jornal Nacional da última terça-feira, em que 18 minutos foram dedicados ao mensalão, com destaque para as passagens em que Marco Aurélio Mello citou a quadrilha formada pelo "sintomático 13" e Celso de Mello comparou o partido ao PCC e ao Comando Vermelho, era de se esperar que, ontem, a toada seguisse no mesmo ritmo.
Nada disso, o que se viu foram ministros brandos, ponderados, alertando sobre a cautela na fixação de penas (com fez Marco Aurélio) e, na maioria das vezes, seguindo as posições mais equilibradas do revisor Ricardo Lewandowski (com fez Celso de Mello). No noticiário do Jornal Nacional, a reportagem dedicada ao mensalão não citou mais o PT.
E o "clímax" que poderia ter ocorrido ontem, previsto pela coluna Radar de Veja, que seria a definição das penas de José Dirceu e José Genoino, ficará para depois de 5 de novembro (após as eleições, portanto), quando Joaquim Barbosa retornará de um tratamento na coluna na Alemanha.
O freio de arrumação, aparentemente, decorre da impossibilidade de que o julgamento tenha qualquer peso maior na eleição municipal de São Paulo. Segundo dois institutos, Datafolha e Ibope, Fernando Haddad, do PT, já está praticamente eleito. Sua vantagem nos votos válidos é de vinte pontos no Datafolha (60% a 40%) e de 14 no Ibope (57% a 43%)."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:050 Comentários
 Também do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 25 Oct 2012 07:02 AM PDT
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA

"A iminência de uma derrota histórica  na cidade que consideravam sua reserva de mercado têm levado alguns observadores a fazer um trabalho vergonhoso em defesa da candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo.

Em vez de defender  José Serra, o que seria natural na reta final da eleição, eles procuram levantar o fantasma da ameaça de um avanço da hegemonia do PT no país inteiro. Enquanto acreditavam que seu candidato era favorito,  diziam que a polarização política era ótima, que o conflito ideológico ajudava a formar a consciência do eleitor. Mas agora, diante de pesquisas eleitorais constrangedoras, querem mudar o jogo de qualquer maneira.

É um comportamento arriscado e pode ser contraproducente.

Do ponto de vista democrático, o PT só chegou ao poder de Estado, em qualquer instância,  pelo voto direto. Bem ou mal, é o único dos grandes partidos brasileiros  – já existentes na época — que pode exibir essa condição.

Claro que  você pode discutir a recusa em votar em Tancredo Neves, em 1984. Pode dizer que foi radicalismo, esquerdismo, sei lá. Mas é possível reconhecer que naquele momento da transição os petistas defenderam  um princípio de respeito a vontade popular que vários adversários – por uma esperteza que em vários casos pouco tinha a ver com patriotismo desinteressado –  logo iriam trocar por um cargo no ministério.

Essa postura conservadora contra Haddad retoma  os velhos fantasmas do perigo vermelho, tão primitivos como tantas mitologias de quem saiu colonizado pelos anos de Guerra Fria. Reflete um medo aristocrático de quem imaginava que tinha transformado São Paulo em seu quintal eleitoral e agora se vê sem respostas para as grandes parcelas da população.

Depois de criticar o PT pelos Céus de Marta Suplicy, a campanha tucana fala em Céus do Serra. Depois de criticar o bilhete único, o PSDB aderiu a ele. Criticou Haddad pelo bilhete único mensal, mas agora lançou sua própria versão do mesmo bilhete. Depois de passar a campanha pedindo que a população  tivesse pena de Gilberto Kassab, nossos analistas descobrem que o continuismo não está com nada e, para não perder embalo, dizem que é uma tendência para 2014 e já ameaçam Dilma."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:230 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 25 Oct 2012 06:57 AM PDT


Por Cristiane Agostine | Valor Econômico 

Na reta final do segundo turno, a família do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, intensificou agendas de rua sem a presença do petista. A mulher, Ana Estela, e o filho, Frederico, têm buscado votos para Haddad em minicomícios, caminhadas e visitas a grupos organizados.
A poucos dias da eleição, Frederico, de 20 anos, reforçou a campanha na região central da cidade, onde o PT historicamente enfrenta dificuldade. Dias antes, participou de eventos na periferia, em bairros como Cidade Tiradentes e São Miguel Paulista e reuniu-se com integrantes da Liga das Escolas de Samba.
Frederico é um dos trunfos do PT para tentar atrair os jovens e reduzir os votos em branco e nulos, que, neste ano, atingiu um alto percentual. Em São Paulo, a abstenção foi de 18,48% e os votos nulos, 7,35%.
"No começo, as pessoas me perguntavam mais sobre o Bilhete Único Mensal, mas depois as principais demandas eram na área de saúde e educação", diz Frederico. "Em todos os lugares falam da falta de creches. Eu explico que os recursos federais estão disponíveis e foi a prefeitura que não quis", afirma.
Na manhã de terça-feira, Frederico reuniu-se com catadores de material reciclável da Cooper Glicério, na região central. Vestido com calça jeans e camiseta, o jovem de 20 anos mais ouviu do que falou. Frederico diz não ter, a princípio, pretensões de seguir na carreira política.
A estudante do primeiro ano de Ciências Sociais, Luna Zarattini, sobrinha de Carlos Zarattini, deputado e um dos integrantes da campanha petista, acompanhou Frederico no encontro com catadores.
Já Ana Estela focou nas áreas mais distantes do centro. No segundo turno, participou de um evento para debater a saúde, fez um minicomício em Parelheiros com a ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Política para Mulheres) e reuniu-se com a vice da chapa, Nádia Campeão. No domingo substituiu Haddad em uma carreata na zona norte.

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 25 Oct 2012 06:54 AM PDT

A sólida dianteira de Haddad em SP, reafirmada pelo Ibope e o Datafolha desta 5ª feira, deixa ao conservadorismo pouca margem para reverter uma vitória histórica do PT; talvez a derradeira derrota política do seu eterno delfim, José Serra. Ainda assim há riscos. Não são pequenos. Eles advém menos da vontade aparentemente definida do eleitor, do que da disposição midiática para manipulá-la, nas poucas horas que antecedem o pleito de domingo.
Há alguma coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país quando, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da opinião pública e dos partidos, nos estertores de uma campanha como agora, não se concentra propriamente no embate final de idéias, mas em prevenir-se contra a 'emboscada da véspera''. 
Não se argui se ela virá; apenas como e quando a maior emissora de televisão agirá na tentativa de raptar o discernimento soberano da população, sobrepondo-lhe seus critérios, preferências e interditos.
Tornou-se uma aflita tradição nacional acompanhar a contagem regressiva dessa fatalidade. 
A colisão entre a festa democrática e a usurpação da vontade das urnas por um interdito que se pronuncia de véspera, desgraçadamente instalou-se no calendário eleitoral. E o corrói por dentro, como uma doença maligna que pode invalidar a democracia e desfibrar a sociedade.
A evidencia mais grave dessa anomalia infecciosa é que todos sabem de que país se fala; qual o nome do poder midiático retratado e que interesses ele dissemina.
Nem é preciso nominá-los. E isso é pouco menos que uma tragédia na vida de uma Nação.
De novo, a maleita de pontualidade afiada rodeia o ambiente eleitoral no estreito espaço que nos separa das urnas deste 28 de outubro.
Em qualquer sociedade democrática uma vantagem de 15 pontos como a de Haddad hoje, seria suficiente para configurar um pleito sereno e definido.
Mas não quando uma única empresa possui 26 canais de televisão, dezenas de rádios, jornal impresso, editora, produção de cinema, vídeo, internet e distribuição de sinal e dados. 
Tudo isso regado por uma hegemônica participação no mercado publicitário, inclusive de verbas públicas: a TV Globo, sozinha, receberá este ano mais de 50% da verba publicitária de televisão do governo Dilma.
Essa concentração anômala de munição midiática desenha um cerco de incerteza e apreensão em torno da democracia brasileira. 
Explica porque, a três dias das eleições municipais de 2012, pairam dúvidas sobre o que ainda pode acontecer em São Paulo, capaz de fraudar a eletrizante vitória petista contra o adversário que tem a preferência do conservadorismo e da plutocracia.
Não há nessa apreensão qualquer traço de fobia persecutória.
Há antecedentes. E são abundantes a ponto de justificá-la.
Múltiplas referenciais históricas estão documentadas. Há recorrência na intervenção indevida que mancha, enfraquece e humilha a democracia,como um torniquete que comprime a liberdade das urnas.
Mencione-se apenas a título ilustrativo três exemplos de assalto ao território que deveria ser inviolável, pelo menos muitos lutaram para que fosse assim; e não poucos morreram por isso. 
Em 1982, a Rede Globo e o jornal O Globo arquitetaram um sistema paralelo de apuração de votos nas eleições estaduais do Rio de Janeiro.
Leonel Brizola era favorito, mas o candidato das Organizações Globo, Moreira Franco, recebera privilégios de cobertura e atenção que antecipavam o estupro em marcha das urnas. 
Ele veio na forma de um contagem paralela - contratada pela Globo - que privilegiaria colégios do interior onde seu candidato liderava, a ponto de se criar um 'consenso' de vitória em torno do seu nome. 
O assédio só não se consumou porque Brizola recusou o papel de hímen complacente à fraude.
O gaúcho recém chegado do exílio saiu a campo, convocou a imprensa internacional, denunciou o golpe em marcha e brigou pelo seu mandato. Em entrevista histórica --ao vivo, por sua arguta exigência, Brizola denunciou a manobra da Globo falando à população através das câmeras da própria emissora. 
Venceu por uma margem de 4 pontos. Não fosse a resistência desassombrada, a margem pequena seria dissolvida no contubérnio entre apurações oficiais e paralelas.
Em 1983 os comícios contra a ditadura e por eleições diretas arrastavam multidões às ruas e grandes praças do país. 
A Rede Globo boicotou as manifestações enquanto pode, mantendo esférico silêncio sobre o assunto. O Brasil retratado em seu noticioso era um lago suíço de resignação.
No dia 25 de janeiro de 1984, aniversário da cidade, São Paulo assistiu a um comício monstro na praça da Sé. Mais de 300 mil vozes exigiam democracia, pediam igualdade, cobravam eleições.
O lago tornara-se um maremoto incontrolável. A direção editorial do grupo que hoje é um dos mais aguerridos vigilantes contra a 'censura' na Argentina, Venezuela e outros pagos populistas, abriu espaço então no JN para uma reportagem sobre a manifestação. Destinou-lhe dois minutos e 17 segundos.
Compare-se: na cobertura do julgamento em curso da Ação penal 470, no STF, o mesmo telejornal dispensou mais de 18 minutos nesta terça-feira a despejar ataques e exibicionismos togados contra o PT, suas lideranças e o governo Lula. 
Naquele 25 de janeiro estava em causa, de um lado, a democracia; de outro, a continuidade da ditadura. 
Esse confronto mereceu menos de 1/6 do tempo dedicado agora ao julgamento em curso no STF. Com um agravante fraudulento: na escalada do JN, a multidão na praça da Sé foi associada, "por engano", explicou depois a emissora, 'a um show em comemoração aos 430 anos da cidade'. Passemos...
Em 1989, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello realizariam o debate final de uma disputa acirrada e histórica: era o primeiro pleito presidencial a consolidar o fim da ditadura militar. 
No confronto do dia 14 de dezembro Collor teve desempenho pouco superior ao de Lula. Mas não a ponto de reverter uma tendência de crescimento do ex-líder metalúrgico; tampouco suficiente para collorir os indecisos ainda em número significativo. 
A Globo editou o debate duas vezes. Até deixá-lo 'ao dente', para ser exibido no Jornal Nacional.
Collor teve um minuto e oito segundos a mais que Lula; as falas do petista foram escolhidas entre as suas intervenções mais fracas; as do oponente, entre as suas melhores. 
Antes do debate a diferença de votos entre os dois era da ordem de 1%, a favor de Collor; mas Lula crescia. Depois do cinzel da Globo, Collor ampliou essa margem para 4 pontos e venceu com quase 50% dos votos;Lula teve 44%. As consequências históricas dessa maquinação são sabidas. 
São amplamente conhecidas também as reiterações desse tipo de interferência nos passos posteriores que marcaram a trajetória da democracia brasileira. 
Ela se fez presente como obstaculo à vitória de Lula em 2002; catalisou a crise de seu governo em 2005 --quando se ensaiou um movimento de impeachment generosamente ecoado e co-liderado pelo dispositivo midiático conservador; atuou no levante contra a reeleição de Lula em 2006 e agiu na campanha ostensiva contra Dilma, em 2010.
A indevida interferência avulta mais ainda agora. Há sofreguidão de revide e um clima de 'agora ou nunca' no quase linchamento midiático promovido contra o PT, em sintonia com o calendário e o enredo desfrutáveis, protagonizados por togas engajadas no julgamento em curso do chamado mensalão'. 
Pouca dúvida pode haver quanto aos objetivos e a determinação férrea que vertem desse repertório de maquinações, sabotagens e calúnias disseminadas. 
Sua ação corrosiva arremete contra tudo e todos cuja agenda e biografia se associem à defesa do interesse público, do bem comum e da democracia social.Ou, dito de outro modo, visa enfraquecer o Estado soberano, desqualificar valores e princípios solidários que sustentam a convivência compartilhada.
Os governantes e as forças progressistas brasileiras não tem mais o direito --depois de 11 anos no comando do Estado- de ignorar esse cerco que mantem a democracia refém de um poder que só a respeita enquanto servir como lacre de chumbo de seus interesses e privilégios.
Os requintes de linchamento que arrematam o espetáculo eleitoral em que se transformou a ação Penal 470, ademais da apreensão com a 'bala de prata midiática' que possa abalar a vitória do PT de SP, não são fenômenos da exclusiva cepa conservadora. 
A conivência federal com o obsoleto aparato regulador do sistema nacional de comunicações explica um pedaço desse enredo. Ele esgotou a cota de tolerância das forças que elegeram Lula e sustentam Dilma no poder. 
O país não avançará nas trasformações econômicas e sociais requeridas pela desordem neoliberal se não capacitar o discernimento político de mais de 40 milhões de homens e mulheres que sairam da pobreza, ascenderam na pirâmide de renda e agora aspiram à plena cidadania.
A histórica obra de emancipação social iniciada por Lula não se completará com a preservação do atual poder de veto que o dispositivo midiático conservador detém no Brasil.
Persistir na chave da cumplicidade, acomodação e medo diante desse aparato tangencia a irresponsabilidade política. 
Mais que isso: é uma assinatura de contrato com a regressão histórica que o governo Dilma e as forças que o sustentam não tem o direito de empenhar em nome do povo brasileiro.
Que a votação deste domingo seja a última tendo as urnas como refém da rede Globo, dos seus anexos, ventríloquos e assemelhados. Diretas, já! Esse é um desejo histórico da luta democrática brasileira. Carta Maior tem a certeza de compartilhá-lo com seus leitores e com a imensa maioria dos homens e mulheres que caminharão para a urna neste domingo dispostos a impulsionar com o seu voto esse novo e inadiável divisor da nossa história. 
Bom voto.
Postado por Saul Leblon


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Posted: 25 Oct 2012 04:40 AM PDT


A quatro dias da eleição municipal, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, segue liderando a disputa com 49% das intenções totais de voto. Ele tem 15 pontos vantagem em relação a José Serra (PSDB).

Na pesquisa Datafolha finalizada hoje, o cenário é praticamente idêntico ao do levantamento da semana passada. Em 17 e 18 de outubro, Haddad já tinha os mesmos 49% de agora. Serra, que antes aparecia com 32%, oscilou dois pontos para cima e agora aparece com 34%.

Na conta dos votos válidos (que exclui brancos e nulos), Haddad alcança 60%; Serra, 40%. São exatamente os mesmo índices da semana passada.

O Datafolha também investigou as taxas de rejeição dos dois candidatos. Assim como no levantamento anterior, 52% dos entrevistados disseram que não votam em Serra de jeito nenhum. Já a rejeição ao nome de Haddad oscilou dois pontos para cima, de 34% para 36%.

O Datafolha ouviu 2.084 eleitores entre ontem e hoje. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. Encomendado pela Folha em parceria com a TV Globo, o levantamento foi registrado no TRE com o código SP-01910/212.



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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 25 Oct 2012 04:33 AM PDT

"Depois de dedicar 18 minutos ao mensalão nesta quarta-feira, Jornal Nacional sonega do público os resultados do Ibope e do Datafolha em São Paulo; por que será?

Mais uma vez, o Jornal Nacional ignorou as pesquisas de intenção de voto de São Paulo, a maior capital do país. A exemplo do que ocorreu na semana passada, quando apenas seu jornal local, o SPTV, divulgou pesquisa Ibope contratada pela própria emissora, nesta quarta-feira o maior telejornal da Rede Globo não exibiu os dados do Ibope, que mostram Fernando Haddad (PT) na frente de José Serra (PSDB) por 49% a 36%, e do Datafolha, que apontam a diferença de 49% a 34% para Haddad.
Ao mesmo tempo, ontem, o jornal destacou 18 minutos de seu noticiário para o julgamento do mensalão, logo após o fim da propaganda eleitoral obrigatória. A edição vai gerar até uma representação contra a emissora. Comandada por Eduardo Guimarães, a ONG Movimento dos Sem-Mídia, decidiu entrar com representação contra a Globo junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações, acusando a emissora da família Marinho de agir de forma partidária, assim como ocorreu em 1989, na edição do debate entre Lula e Fernando Collor."

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:130 Comentários
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