quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 23 Oct 2012 03:19 PM PDT


ANALISTA ENTENDE QUE PARTIDO COLHEU FRUTOS  GRAÇAS A VISÃO DO EX-PRESIDENTE LULA.

Uma análise que vale ser lida.
Agência Estado

SÃO PAULO - O escândalo do mensalão, tratado basicamente sob a ótica do prejuízo eleitoral ao PT, produziu, no final das contas, benefícios ao partido por forçar a renovação da sua seção paulista e projetar novas lideranças de seus quadros técnicos para disputar eleições.

É o que avalia o cientista político, professor e vice-coordenador do curso de administração pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marco Antonio Carvalho Teixeira. "Parecia o fim da história para os petistas. Membros da oposição chegaram a pedir a extinção do partido e a ameaçar o então presidente Lula de uma surra pública. Ao contrário do que muitos imaginam, o mensalão também produziu benefícios para o PT ao, praticamente, obrigar sua seção paulista a se renovar e, com isso, projetar novas lideranças recrutadas de seus quadros técnicos, para as disputas eleitorais."

A segunda decorre do fato de Lula ter percebido a necessidade de se construir uma alternativa e jogar todo o prestígio político de seu governo na viabilização eleitoral na construção desse nome. Foi assim que Dilma, até então uma técnica sem militância partidária orgânica, tornou-se candidata e foi eleita presidente da República."
LEIA + AQUI
Posted: 23 Oct 2012 03:13 PM PDT



"Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações"
(Hino da nossa Independência!)
Salvador, 23 de outubro de 2012
Saímos às ruas na manhã de hoje marchando em direção à sede da REDE BAHIA em Salvador, empreendimento econômico ligado à família de Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto, o ACM NETO, para resgatar a memória do povo Baiano e denunciar os seus verdadeiros inimigos! A REDE BAHIA, afiliada da REDE GLOBO DE TELEVISÃO, esconde que a sua história tem relação direta com a Ditadura Militar no Brasil (1964- 1985), responsável por torturas e assassinatos de inúmeros jovens lutadores e lutadoras do povo brasileiro que almejavam ver brotar a democracia em nosso país.
O "coronel" da família Magalhães, o ACM, foi um dos próprios articuladores do golpe Militar em 1964, assumindo a prefeitura de nossa cidade três anos depois em 1967 pela ARENA (partido da ditadura), e posteriormente, passando pelo PDS que viria a se converter no Partido da Frente Liberal, o antigo PFL (DEM), que tem hoje como uma das suas principais lideranças o ACM NETO. O objetivo de ACM NETO é reconstruir um projeto político de dominação voltado para as oligarquias e para as elites, o qual foi superado pela luta do povo baiano, sobretudo, pela participação ativa da juventude consciente de Salvador. A frase que descreve bem os interesses da família Magalhães foi pronunciada pelo "velho" em 1982, quando disputava a reeleição ao governo do estado da Bahia, afirmando: "ganharei com o chicote numa mão e o dinheiro na outra". O chicote ainda está vivo na nossa memória. O dinheiro está cada vez mais concentrado nas mãos deles! Algo extremamente injusto para a população de uma cidade que convive com um dos maiores índices de desigualdade do país.
Não esqueceremos que a REDE BAHIA se consolidou como um verdadeiro império das comunicações com o manejo ilícito da máquina do Estado operado durante as gestões do ex-senador e ex-ministro Antônio Carlos Magalhães - nos períodos em que exerceu seu projeto tirano de poder. A família Magalhães edificou boa parte da sua fortuna, da qual ACM NETO é beneficiário direto, através de chantagens e violência. ACM NETO participa com quase 10 milhões de reais, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, do capital social da REDE BAHIA. Neste sentido, fica claro compreender que o referido grupo visa defender os seus interesses e da sua família. É justamente por isso que elaboram pesquisas de IBOPE em favor da sua candidatura.
O Império da REDE BAHIA é representado em seis segmentos: Mídia Eletrônica, Mídia Impressa, TV por Assinatura, Construção Civil, Conteúdo e Entretenimento e Desenvolvimento de Novos Negócios. ACM promoveu enquanto permaneceu no Ministério, um festival de distribuição de emissoras de rádio e TV via drenagem de recursos públicos, para exercer o controle sobre a comunicação de massa. Todo poder pertence ao povo! É preciso retirá-lo das mãos da família ACM, associada das organizações Globo e Grupo Abril (responsável pela Veja). A "família" detém 114 emissoras de rádio e 7 emissoras de televisão aberta! Utilizam desse poder econômico para dominar o nosso povo, através de mentiras e manipulações. A Rede Bahia sempre esteve à serviço do Carlismo e de suas aspirações antipopulares e autoritárias. É tudo "farinha do mesmo saco". Visam destruir as conquistas sociais dos últimos períodos. São contra a democratização da comunicação, contra a entrada do povo negro nas universidades e instituições de ensino, são contra a liberdade e a democracia.
Diante disto saímos às ruas! Seguiremos em luta até que o nosso povo seja verdadeiramente livre! Conclamamos a juventude consciente de Salvador para se posicionar nessa questão e construirmos juntos, um verdadeiro LEVANTE CONTRA A REDE BAHIA E ACM NETO! Como diz o nosso Hino de Independência, "com tiranos não combinam brasileiros corações".
Ousar lutar, ousar Vencer!
Levante Popular da Juventude
No Levante Salvador

Posted: 23 Oct 2012 03:07 PM PDT


Os últimos ataques desesperados do candidato José Serra é dizer que se Haddad for eleito iria demitir 30 mil funcionários das Organizações Sociais que administram unidades de saúde.

Fala sério! Nem o mais fanático tucano acredita nessa lorota. Governos que demitem sem dó nem piedade, sempre foram os tucanos. Os governos petistas, seja federal, estadual ou municipal, sempre zelaram pela manutenção e ampliação de empregos.

Além disso, governos do PT não romperam contratos que sejam legítimos, nem com empresas, quanto mais com organizações sociais. E muito menos sentido faz ao falar em fechar unidades de saúde pública. O próprio modelo do SUS é misto desde a nascença, contendo unidades conveniadas públicas e privadas.

O que não é admissível continuar são as políticas tucanas de deixar tudo só na mão da iniciativa privada e das OS`s, sem a prefeitura cuidar também da sua parte.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 23 Oct 2012 01:23 PM PDT
Ex-presidente Lula atrai multidão à Praça do Ferreira
Diário do Nordeste

Cerca de 50 mil militantes petistas e simpatizantes da campanha de Elmano de Freitas formaram uma multidão na Praça do Ferreira e em seu entorno, no início da tarde desta terça-feira (23), para o comício do candidato à prefeitura pelo PT. A grande atração do evento foi a presença do ex-presidente Lula.
A prefeita Luizianne Lins também subiu ao palanque junto com Lula. Aliados políticos de Elmano, como Artur Bruno, Eudes Xavier, Eliane Novaes, José Guimarães estiveram presentes.
Segundo a Guarda Municipal, há, aproximadamente, 30 mil pessoas na praça, 20 mil no entorno, além de 70 agentes da Guarda Municipal, 25 policiais militares e 150 seguranças.


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Posted: 23 Oct 2012 01:20 PM PDT



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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 23 Oct 2012 01:15 PM PDT


 O funeral de Serra se aproxima e eu duvido que essa corja estará presente!  
Debandarão todos!
No A Justiceira de Esquerda

Posted: 23 Oct 2012 12:21 PM PDT



O tucano José Serra esgotou seu repertório antes de terminar a campanha.
Seu maior problema nesses dias que restam da disputa em SP é decifra o enigma: o que mais dizer ao eleitor que não o ouviu até agora?
A percepção mais grave é que sua narrativa perdeu significado para o próprio PSDB. Pior: a imensa rejeição que atrai tornou-o um estorvo ambulante para o futuro do partido.
A obsolescência contagiosa prenuncia-se em isolamento. Este se reflete nos recados de pavões partidários, sempre ágeis em se desvencilhar do legado de uma derrota. Sobretudo, quando tende a deixar sequelas na opinião pública simpatizante da legenda.
FHC e Sérgio Guerra vazam desapontamento com a condução das coisas em SP. Contabilizam como erro primário a fusão da candidatura com a agenda da intolerância.
O horizonte de uma vitória tucana em SP, associado a um termidor de malafaias, colocou em alerta parcelas da classe média que orbitam em torno do PSDB; adensou a percepção do partido como um agrupamento que age e urdi na base do vale tudo que condena.
Não só. Muitos consideram inábil a sôfrega exploração do julgamento em curso no STF pela campanha em SP.
Serra está distribuindo milhões de adesivos com o slogan 'Diga não ao mensalão'. A panfletagem é uma parceria calculada com o calendário desfrutável do Supremo, que deve culminar esta semana com a deliberação de penas.
É o tour de force que lhe restou nas horas que correm. Pode siginificar um desastrado saque contra o futuro, na avaliação de analistas embarcados na sorte do PSDB.
A mão grande de Serra na cumbuca da Ação Penal 470 dessacraliza um trunfo nacional contra o PT em 2014. Ademais de arguí-lo com uma derrota nas urnas em São Paulo, subtrai ao julgamento um cerimonial de ecumenismo e equidistância que o legitimaria.
Serra ignora limites e ponderações. A soberba é o seu ponto forte.
Do alto dela, o ex-governador menosprezou a importancia de uma plataforma consistente para concorrer em SP. Um aggionamento programático de seu perfil teria sido estratégico para suavizar as marcas ainda recentes de um abalroamento triplo, a saber: a) a segunda derrota presidencial em 2010, desta vez para uma adversária que ele próprio definia como 'um poste'; b) o bom governo e a elevada aprovação popular que 'o poste' exibe hoje, desautorizando-o como avalista de um desastre que não se consumou; e, ao contrário, c) o desastre executivo de proporções ferroviárias da gestão que bancou como a melhor para São Paulo - a de seu afilhado Gilberto Kassab, catalisador de um sentimento de rejeição quase unânime na cidade, expresso no desejo de mudança administrativa de 88% da população; sendo este o principal flanco da candidatura tucana.
O raciocínio político tosco é outro traço que os próprios amigos da Unicamp creditam a Serra.
O ferramental rudimentar definiu o teto de sua liderança com um pé direito insuficiente para acomodar todo o PSDB e convencer a sociedade a lhe conceder a delicada tarefa de presidir a Nação.
A falta de grandeza e a moderada argúcia levaram-no ao erro de avaliação que pode selar agora sua despedida da política.
Serra apostou que o manejo do ódio ao petismo, do qual se tornou o maior expoente com a derrocada dos Demos, seria abastecido just in time pela artilharia do STF. A entrega de munição à campanha deste ano culminaria numa apoteose, com a definição das penas em plena boca de urna do 2º turno.
As togas fizeram e fazem a sua parte nessa guerra de politização da justiça e vice versa. Mas o excesso caramelado pelo jogral enjoativo do dispositivo midiático conservador torna qualquer enredo desinteressante; em certa medida, suspeito.
A trama caricata chega ao seu epílogo - deliberadamente associado ao desfecho das eleições - tropeçando em inconsistências que transpiram mais engajamento do que credibilidade.
É desse paiol molhado que depende a munição dos últimos dias de campanha de Serra.
Por tudo isso, seu futuro político está entregue às togas, muito mais do que o dos petistas que demoniza. Com uma desvantagem robusta nas pesquisas, o recurso reiterativo deve adicionar pouco à insuficiência já acumulada.
Não é inusitado na história que o algoz tenha o destino concebido às suas vítimas; não raro, como alma penada de um ostracismo sem similar. Serra preenche os requisitos para ser um desses vultos capturados pelas suas próprias armadilhas.
Saul Leblon
No Blog das Frases


Posted: 23 Oct 2012 11:50 AM PDT

Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

"Dezembro se aproxima e no sétimo dia do mês o grupo argentino Clarin terá de se adaptar aos dispositivos da lei dos meios de comunicação, também conhecida como Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Na data vence o prazo fixado pela Corte Suprema para a medida cautelar com a qual o grupo Clarín paralisou a implementação da lei, durante três anos, após sua aprovação no Congresso.
Nesse sentido, o grupo terá de se desfazer de alguns espaços midiáticos sob seu controle. Vale lembrar que pela nova legislação, os espaços midiáticos são divididos de forma igualitária - 33% - para as mídias privadas, públicas e estatais.
É preciso lembrar também que o projeto foi amplamente discutido pela sociedade argentina e só depois aprovado pelo Congresso. Mas os barões da mídia tentaram de tudo para evitar a entrada em vigor da lei. Não se conformam e divulgam acusações descabidas afirmando que a legislação é restritiva à imprensa, quando acontece exatamente o contrário, ou seja, o espaço midiático na Argentina democratizou-se.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que reúne o patronato do setor nas Américas, que apoiou golpes recentes, como em Honduras e Paraguai e outros ao longo da história, esteve reunida em São Paulo.
Os jornalões deram grandes espaços ao evento onde estiveram presentes, entre outras, figuras como Fernando Henrique Cardoso, mas não contaram com a presença da Presidenta Dilma Rousseff, que convidada preferiu não comparecer. Fez bem, porque quem apareceu por lá eram apenas figuras carimbadas, ou seja, defensores eminentes da liberdade de empresa, mas para disfarçar utilizando o jargão de liberdade de imprensa. É desta forma que tentam enganar leitores, telespectadores e ouvintes nos diversos países americanos.
Os defensores incondicionais da liberdade de empresa cerraram baterias contra a Presidenta Cristina Kirchner, que com coragem não tem se intimidado às pressões dos barões midiáticos. E a pauta anti-Kirchner se intensificou nos jornalões quase em seguida ao término do encontro em São Paulo."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 16:370 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 23 Oct 2012 11:47 AM PDT

Venício A. de Lima, Observatório da Imprensa

"Apesar da certeza arrogante com que alguns "pesquisadores" nos oferecem interpretações sobre a influência da grande mídia – ou da inexistência dela – tanto no funcionamento das instituições republicanas como no comportamento coletivo – ou no comportamento do que se chama de "opinião pública" –, os dias que correm oferecem razões de sobra para muita reflexão e humildade.

Alguns exemplos reveladores:

1. É difícil acreditar que a posição unânime da grande mídia favorável à condenação de todos os réus, por todos os crimes a eles imputados pelo Ministério Público na Ação Penal nº 470, ao longo dos últimos sete anos, não tenha exercido influência importante no resultado do julgamento no STF.

Dito de outra forma: tivesse a grande mídia, desde a primeira denúncia, em 2005, pautado sua cobertura pelo princípio constitucional da "presunção de inocência" em relação a todos os réus e a todas as acusações, o resultado do julgamento teria sido o mesmo?

Supondo que a resposta correta a essa pergunta seja "dificilmente", estaremos admitindo a influência direta da grande mídia sobre o Judiciário, vale dizer, um dos três poderes da República.

Nova visibilidade

2. A se confirmarem os resultados ainda pendentes no segundo turno das eleições municipais, será possível afirmar que o julgamento da Ação Penal nº 470 não produziu o resultado esperado (desejado) pela grande mídia e pelos partidos de oposição [ao governo Dilma e ao governo anterior do presidente Lula]. Isto é, apesar de anos seguidos de "julgamento e condenação pública" de quadros dirigentes do PT e de alguns de seus partidos aliados, candidatos desses partidos venceram disputas em cidades-chave e tiveram expressivo número de votos em todo o país."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 14:000 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 Oct 2012 11:41 AM PDT
Esse outro aí é um bundão, soltou um bandido e depois teve o desplante de dizer que foi apenas uma coincidência a soltura do meliante.
Edição/247: cacciola golden green marco aurelio luiz estevao
Em 2000, Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus a Salvatore Cacciola, que era seu vizinho no condomínio Golden Green na Barra da Tijuca e, dias depois, fugiu do Brasil. "Uma coincidência", disse o ministro, que também já foi criticado pelos laços estreitos com o ex-senador Luiz Estevão, o primeiro a ser cassado na história da República. Ontem, ele definiu a era Lula como "fosso moral", antes de punir a "quadrilha dos 13"




Num dos votos mais marcados pelo forte conteúdo político em toda a história do Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio Mello ontem falou na quadrilha dos 13, comparou o Partido dos Trabalhadores à máfia italiana e lembrou um discurso em que citou o "fosso moral" da era Lula. Mas o próprio Marco Aurélio já esteve envolido em várias polêmicas, como foi apontado em reportagem da revista Época em 2000. A mais citada de todas foi a concessão de habeas corpus ao seu vizinho Salvatore Cacciola que, acusado de causar um rombo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, que, dias depois, figiu do Brasil e só foi recapturado muito mais tarde, quando decidiu jogar num cassino em Mônaco.
Leia, abaixo, reportagem da revista Época de 2000 sobre as polêmicas de Marco Aurélio Mello, que era vizinho de Cacciola
:


Controvérsia na Corte

Decisões de Marco Aurélio de Mello o transformam no mais polêmico entre os juízes do Supremo Tribunal Federal

Marco Aurélio de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, tem um apartamento no Golden Green, condomínio cinco-estrelas na Barra da Tijuca. Piscinas, quadras de tênis, pistas de corrida, ciclovia e um campo de golfe de 60 mil metros quadrados tornam o empreendimento um dos mais valorizados do Rio de Janeiro. O lugar ganhou notoriedade por abrigar inquilinos conhecidos. Um deles é Salvatore Cacciola, dono do extinto Banco Marka, acusado de provocar um rombo de R$ 1,6 bilhão nos cofres públicos.

Há duas semanas, o ministro decidiu a sorte do vizinho. No dia 14 de julho, valendo-se das prerrogativas de presidente interino do STF, Marco Aurélio determinou a libertação de Cacciola, preso havia cinco semanas. A sentença foi revogada cinco dias depois, quando o ministro Carlos Velloso reassumiu a presidência. Era o tempo de que Cacciola precisava para fugir do país. "Foi apenas uma coincidência", diz Marco Aurélio. "Meu apartamento ainda está em obras e nunca encontrei Cacciola." A sentença juntou-se à lista de decisões controvertidas que dão colorido ao currículo do ministro.
Há quase nove meses uma liminar concedida por Marco Aurélio impede o Tribunal de Contas da União de tentar a recuperação dos R$ 169 milhões desviados da construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O ministro atendeu a um pedido da Incal, empreiteira responsável pela obra. Outra decisão proibiu o Ministério Público de São Paulo de investigar os laços que unem a Incal ao Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão. Amigo da família de Estevão, o magistrado define como "social" o convívio entre ambos. "É preciso examinar com cuidado sentenças contra a investigação de desvio de verbas públicas", afirma o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Na quinta-feira 27, a Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou nota em defesa de Marco Aurélio. "Atacar a figura de um magistrado que chegou ao mais alto degrau do Judiciário em nada contribui para o fortalecimento da democracia", diz o documento. Quem critica o ministro invoca mais antecedentes. Em 1996, ele inocentou um adulto acusado de estupro por manter relações sexuais com uma garota de 12 anos. Entendeu que não houve violência porque a menina concordara em fazer sexo. "Nos dias de hoje, não há crianças, mas moças de 12 anos", justificou.
Sucessivas divergências com seus pares na Suprema Corte lhe renderam o apelido de "senhor Voto Vencido". O governo encara com desconforto um ministro que, por ter concedido liminares, ajudou a paralisar votações importantes no Congresso, como a reforma da Previdência, ou operações relevantes para o Planalto, como a privatização do Banespa.
Advogado formado em 1973, tornou-se procurador na Justiça trabalhista dois anos depois. Em 1978, foi nomeado juiz. Levou apenas três anos para virar ministro do Tribunal Superior do Trabalho. Chegou ao Supremo em 1990, aos 43 anos, nomeado pelo primo e presidente Fernando Collor de Mello. Em maio de 2001, Marco Aurélio assumirá a presidência do STF, o cargo mais importante do Judiciário brasileiro.
Supersticioso, programa posses e eventos importantes para o dia 13. É casado com a juíza federal Sandra de Santis. Há dois anos, foi ela quem subiu à ribalta com uma decisão polêmica: rebaixou de assassinato para "lesão corporal seguida de morte" a acusação contra quatro jovens da classe média de Brasília que atearam fogo ao corpo do índio Galdino dos Santos.
Em fevereiro, o STF concedeu aos juízes auxílio-moradia de R$ 3 mil mensais, a pretexto de abortar a greve dos magistrados por aumento de salário. Entre os 11 integrantes do STF, dez abriram mão da verba extra. Marco Aurélio decidiu embolsá-la, embora não tenha problemas de moradia. Sua casa em Brasília soma 419 metros quadrados de área construída. Em outubro passado, vendeu o apartamento funcional de 523 metros quadrados a que tinha direito como ministro do STF. Foi um grande negócio. Em 1991, comprou o imóvel do Supremo por US$ 267 mil. Pagou 10% de entrada e financiou o restante. Oito anos depois, vendeu-o por R$ 900 mil, equivalentes então a US$ 452 mil – à vista. Com o dinheiro, bancou parte do R$ 1,25 milhão desembolsado pelo apartamento no Golden Green.Brasil247
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 23 Oct 2012 11:38 AM PDT

É esse tipo de juiz covarde, pilantra, vendido que quer pena dura para condenados.


Padrinho revela um Mello político e midiático

Edição/247: celso de melo codigo da vida saulo ramos

No romance autobiográfico "Código da Vida", o ex-ministro da Justiça Saulo Ramos conta como ajudou a nomear Celso de Mello para o STF e como rompeu com o ex-pupilo; o ministro havia dado um voto contra José Sarney, que o nomeara, por pressão da Folha de S. Paulo, mas apenas porque a votação já estava decidida em favor do ex-presidente; depois disso, ambos romperam e Saulo disparou: "Você é um juiz de m..."


247 – Responsável ontem pela comparação entre o PT e duas organizações criminosas que roubam e matam (o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital), o ministro Celso de Mello, "decano" do Supremo Tribunal Federal, é saudado há vários anos pelos meios de comunicação como uma espécie de herói por sua defesa constante da liberdade de expressão.



Essa conexão com os meios de comunicação foi apontada em 2007 pelo ex-ministro da Justiça, Saulo Ramos, que foi um dos articuladores de sua ida para o Supremo Tribunal Federal. Naquele ano, Saulo publicou o romance "Código da Vida", com pitadas autobiográficas, em que falou sobre o ex-pupilo Celso de Mello.

Segundo Saulo, o ministro


 deu um voto contra José Sarney, que o nomeou, por pressão da Folha da S. Paulo, que questionava sua independência – assim como muitos jornais fazem hoje em relação a Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. E essa revelação teria sido feita pelo próprio Mello a Saulo numa conversa telefônica reproduzida no livro.



Além de confessar a pressão da Folha, Mello teria dito ainda a Saulo que votou contra Sarney apenas porque a votação já estava decidida em favor do ex-presidente, que pôde mudar seu domicílio eleitoral para o Amapá, onde se elegeu senador. Ou seja: se fosse necessário, ele votaria de outra maneira.



A ligação terminou com o rompimento definitivo entre ambos. "Você é um juiz de merda", disparou Saulo.



Confira trecho do livro:


"…a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou:

E continua:

Veio o dia do julgamento do mérito. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura Sarney.

Deus do céu! O que deu no Garoto? Votou contra o Presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação ( o assunto do telefonema para o "padrinho" ) com a hipótese de Marco Aurélio de Mello ( primo do Collor ) ser o relator.

Continuando a narrativa:

Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando:

- Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto…votei contra para desmentir a Folha de São Paulo ( que na véspera noticiou o voto certo em favor de Sarney )…

O Presidente já estava vitorioso e não precisava mais do meu…Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente…

O Senhor entendeu?

- Entendi.

ENTENDI QUE VOCÊ É UM JUIZ DE MERDA!

Bati o telefone e nunca mais falei com ele.

Muitos advogados sabiam que Celso de Mello havia sido meu secretário na Consultoria da República e nomeado Ministro do Supremo por empenho meu. (fls. 169 /176 do livro Código da Vida)".
Da redação, com informações do Brasil 247
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 23 Oct 2012 11:26 AM PDT


Posted by on 23/10/12 • Categorized as Crônica

Pensaram que era uma guerra, mas, ao buscarem despojos entre os escombros, descobriram que a luta sangrenta, que de fato venceram, não passou de uma batalha. Guerras, como se sabe, dão tudo aos exércitos vencedores. Batalhas não. Só servem para tomar posições ao inimigo, mas não premiam com o objetivo final da guerra.
Sim, venceram uma grande batalha. Invadiram a fortaleza inimiga, fincaram bandeira e aprisionaram generais – literalmente. Agora, arrastam-nos pelas ruas do espectro eletromagnético. Maltrapilhos, feridos, acorrentados, José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha são exibidos como troféus pelas hordas midiáticas.
Mervais, Noblats, Azevedos, Cantanhêdes, Malafaias, Serras e que tais conduzem, meditabundos, o cortejo de flagelação que exibe para a cidadela capturada os líderes subjugados. Mas, de dentro da gaiola em que os prisioneiros são mantidos, um gesto: Dirceu, mais uma vez, levanta e exibe os grilhões. E sua voz, desafiadora, ainda se faz ouvir.
Sim, eles ainda controlam super soldados do STF capazes de produzir estrondos com o menear de um dedo. Todavia, agora se dão conta de que o inimigo ainda controla os macro movimentos do oceano eleitoral, que, em breve, derramará um vagalhão democrático que a tudo engolfará.
Os despojos dessa Batalha sanguinolenta, pois, não passaram de Dirceu e Genoino, em última análise. Só que eles já haviam sido capturados antes. E em condições muito mais adversas.
Aquela guerra que foi tirar o Brasil da ditadura que os mesmos de hoje implantaram ontem, no entanto, eles perderam. O regime ditatorial que dizem ter sido "mal necessário" – como se algum mal pudesse sê-lo –, caiu.  E aqueles verdugos operosos, altivos e arrogantes são hoje apenas uma sombra do que foram outrora.
Hoje, não passam de velhotes – ou velhacos – tímidos, frágeis, que já vão sendo encurralados pela (Comissão da) Verdade, pelo eco de seus crimes.
Após uma década, sonharam que era chegada a hora de dividirem, aos tabefes, os despojos almejados. Não aconteceu. Venceram, sim, a Batalha do Mensalão e, covardes, tripudiam sobre os capturados. Mas estes permanecem de cabeças e grilhões erguidos para lembrá-los de que vencer uma batalha não é vencer a guerra, que continua.

*
Abaixo, a nota de José Dirceu sobre a própria condenação
"NUNCA FIZ PARTE NEM CHEFIEI QUADRILHA
Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal em me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.
Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson.
Como mostra minha defesa, as reuniões na Casa Civil com representantes de bancos e empresários são compatíveis com a função de ministro e em momento algum, como atestam os testemunhos, foram o fórum para discutir empréstimos. Todos os depoimentos confirmam a legalidade dos encontros e também são uníssonos em comprovar que, até fevereiro de 2004, eu acumulava a função de ministro da articulação política. Portanto, por dever do ofício, me reunia com as lideranças parlamentares e partidárias para discutir exclusivamente temas de importância do governo tanto na Câmara quanto no Senado, além da relação com os estados e municípios.
Sem provas, o que o Ministério Público fez e a maioria do Supremo acatou foi recorrer às atribuições do cargo para me acusar e me condenar como mentor do esquema financeiro. Fui condenado por ser ministro.
Fica provado ainda que nunca tive qualquer relação com o senhor Marcos Valério. As quebras de meus sigilos fiscal, bancário e telefônico apontam que não há qualquer relação com o publicitário. 
Teorias e decisões que se curvam à sede por condenações, sem garantir a presunção da inocência ou a análise mais rigorosa das provas produzidas pela defesa, violam o Estado Democrático de Direito.
O que está em jogo são as liberdades e garantias individuais. Temo que as premissas usadas neste julgamento, criando uma nova jurisprudência na Suprema Corte brasileira, sirvam de norte para a condenação de outros réus inocentes país afora. A minha geração, que lutou pela democracia e foi vítima dos tribunais de exceção, especialmente após o Ato Institucional número 5, sabe o valor da luta travada para se erguer os pilares da nossa atual democracia. Condenar sem provas não cabe em uma democracia soberana.
Vou continuar minha luta para provar minha inocência, mas sobretudo para assegurar que garantias tão valiosas ao Estado Democrático de Direito não se percam em nosso país. Os autos falam por si mesmo. Qualquer consulta às suas milhares de páginas, hoje ou amanhã, irá comprovar a inocência que me foi negada neste julgamento.
José Dirceu
22 de outubro de 2012″

Do Blog da Cidadania.
Posted: 23 Oct 2012 07:31 AM PDT


 

Emir Sader

 

São Paulo, uma das cidades mais extraordinárias do mundo, se tornou uma cidade triste, cinzenta, cruel, de exclusão, de discriminação, de intolerância. Tornou-se a cidade mais injusta do Brasil, pela brutal polarização entre a mais desenfreada riqueza e os maiores polos de pobreza, de miséria, de abandono do Brasil. A isso ficou reduzida nossa querida São Paulo nas mãos da sua elite e dos partidos que a representam.

A chance de seu regate é agora. Pelo desgaste das políticas da direita e pela conjunção de fatores que levou Fernando Haddad a liderar as pesquisas. Não por acaso o resgate é comandado por um ex-estudante da USP e um ex-operario metalúrgico do Abc – algumas das grandes marcas que de São Paulo, de que nos orgulhamos tanto.

São Paulo foi guindada, pelas mãos da sua direita, à condição de uma cidade que renega o que ela tem de melhor. Renega a diversidade, renega os movimentos sociais, renega os trabalhadores nordestinos – que construíram, com suas mãos e seu sofrimento, a riqueza de São Paulo -, renega a cultura, renega sua relação com o Brasil, renega o seu povo.

Uma São Paulo que virou as costas para o outros estados, virou as costas para Brasil. Uma São Paulo que tentaram manter à margem do maior processo de democratização econômica e social que o país já viveu. À margem do reconhecimento e extensão dos direitos básicos a todos os cidadãos brasileiros, antes marginalizados pelos governantes, especialmente no governo tucano acentuou a desigualdade, a miséria e a pobreza no Brasil.

Ao invés de "locomotiva da nação", como apregoa a velha elite paulista, tornou-se objeto de vergonha nacional – pela miséria, pela discriminação, pelo racismo, pela violência policial e dos grupos extermínio, pela decadência de seus sistemas de educação e de saúde pública, entre tantas outras vergonhas.

Agora chegou a hora do resgate de São Paulo. Chegou a hora de colocar São Paulo no mesmo processo que tem feito o Brasil avançar, pela primeira vez, na superação da sua maior chaga – o de ser o pais mais desigual do continente mais desigual do mundo.

Chegou a hora, as condições estão dadas, se juntam as prementes necessidades com as excelentes perspectivas. Vamos, todos ao resgate de São Paulo. Essa cidade carece e merece esse resgate. O povo paulistano necessita. O Brasil precisa de uma São Paulo justa, humana, solidária. Vamos ganhar para realizar, juntos o resgate de São Paulo.

 *Emir Sader. Sociólogo e cientista político
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 23 Oct 2012 07:28 AM PDT

Do Brasil 247 - 23 de Outubro de 2012 às 09:44

Edição/247: celso de melo codigo da vida saulo ramos
No romance autobiográfico "Código da Vida", o ex-ministro da Justiça Saulo Ramos conta como ajudou a nomear Celso de Mello para o STF e como rompeu com o ex-pupilo; o ministro havia dado um voto contra José Sarney, que o nomeara, por pressão da Folha de S. Paulo, mas apenas porque a votação já estava decidida em favor do ex-presidente; depois disso, ambos romperam e Saulo disparou: "Você é um juiz de m..."


247 – Responsável ontem pela comparação entre  o PT e duas organizações criminosas que roubam e matam (o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital), o ministro Celso de Mello, "decano" do Supremo Tribunal Federal, é saudado há vários anos pelos meios de comunicação como uma espécie de herói por sua defesa constante da liberdade de expressão.
Essa conexão com os meios de comunicação foi apontada em 2007 pelo ex-ministro da Justiça, Saulo Ramos, que foi um dos articuladores de sua ida para o Supremo Tribunal Federal. Naquele ano, Saulo publicou o romance "Código da Vida", com pitadas autobiográficas, em que falou sobre o ex-pupilo Celso de Mello.

Segundo Saulo, o ministro deu um voto contra José Sarney, que o nomeou, por pressão da Folha da S. Paulo, que questionava sua independência – assim como muitos jornais fazem hoje em relação a Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. E essa revelação teria sido feita pelo próprio Mello a Saulo numa conversa telefônica reproduzida no livro.

Além de confessar a pressão da Folha, Mello teria dito ainda a Saulo que votou contra Sarney apenas porque a votação já estava decidida em favor do ex-presidente, que pôde mudar seu domicílio eleitoral para o Amapá, onde se elegeu senador. Ou seja: se fosse necessário, ele votaria de outra maneira.

A ligação terminou com o rompimento definitivo entre ambos. "Você é um juiz de merda", disparou Saulo.

Confira trecho do livro:

"…a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou:

E continua:


Veio o dia do julgamento do mérito. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura Sarney.


Deus do céu! O que deu no Garoto? Votou contra o Presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação ( o assunto do telefonema para o "padrinho" ) com a hipótese de Marco Aurélio de Mello ( primo do Collor ) ser o relator.


Continuando a narrativa:


Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando:


- Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto…votei contra para desmentir a Folha de São Paulo ( que na véspera noticiou o voto certo em favor de Sarney )…


O Presidente já estava vitorioso e não precisava mais do meu…Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente…


O Senhor entendeu?


- Entendi.


ENTENDI QUE VOCÊ É UM JUIZ DE MERDA!


Bati o telefone e nunca mais falei com ele. 


Muitos advogados sabiam que Celso de Mello havia sido meu secretário na Consultoria da República e nomeado Ministro do Supremo por empenho meu. (fls. 169 /176 do livro Código da Vida)".


Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 23 Oct 2012 07:12 AM PDT


Luis Octavio Indio da Costa, presidente do Banco Cruzeiro do Sul 
A Polícia Federal prendeu, na tarde desta segunda-feira, o banqueiro Luis Octavio Índio da Costa, presidente do banco Cruzeiro do Sul. O banco sofreu intervenção do Banco Central em junho deste ano, após a autoridade monetária ter identificado um rombo de 1,5 bilhão de reais na instituição. De acordo com a PF, Índio da Costa foi detido em um condomínio na cidade de Cotia, Grande São Paulo. Ele está na sede da instituição em São Paulo, no bairro da Lapa.
A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em razão de um inquérito policial que tramita na Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros.
Em setembro, o executivo havia sido indiciado, juntamente com seu pai, Luís Felippe Índio da Costa. São apurados crimes contra o sistema financeiro, crimes contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro. Por solicitação da PF, a Justiça Federal decretou, à época, o sequestro de imóveis, veículos e investimentos dos investigados. Luís Felippe também teve a prisão decretada, mas em regime domiciliar.
Na última sexta-feira, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, negou a liberação dos bens de Índio da Costa, que estavam congelados. O banqueiro havia pedido a liberação de alguns títulos de investimento em renda fixa, alegando que o congelamento havia "extrapolado os limites legais", e que estava comprometendo gravemente "a sua subsistência e a de sua família". Índio da Costa também argumentou que o banco era sua única atividade de subsistência - e que, por isso, se encontrava, atualmente, desempregado.
O outro Índio da Costa foi candidato a vice presidente de José Serra na eleição presidencial de 2010 e, atualmente, é presidente do PSD - partido de Kaddab - no Rio de Janeiro

Posted: 23 Oct 2012 06:19 AM PDT


A pequena margem que garantiu a condenação de dez réus por 6 a 4 foi alcançada com votos duros, que escancararam o caráter político do julgamento do "mensalão". O ministro Marco Aurélio Mello (foto) chegou ao limite de reler seu discurso de posse na presidência do TSE, em 2006, no auge do escândalo que envolveu o PT. "Ao usar a voz da urna, o povo brasileiro certamente ouvirá o eco vitorioso da cidadania, da verdade", recomendou. Nesta terça-feira (22) os ministros decidirão o que fazer com os empates.

Najla Passos e Vinicius Mansur
Após sete anos de forte campanha midiática, os réus do "mensalão" denunciados por crime de formação de quadrilha, incluindo a cúpula do PT, foram condenados com pequena margem: 6 votos a 4. Com isso, eles podem ingressar com embargos infringentes, medida prevista no artigo 333 do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) que, se acatada, assegura novo julgamento aos réus condenados com pelo menos quatro votos divergentes. 
A sessão desta segunda (22) deu continuidade à análise do capítulo 2 do processo, iniciada na semana passada, com a condenação de 11 dos 13 réus pelo relator, Joaquim Barbosa, e a absolvição de todos eles pelo revisor, Ricardo Lewandowski. A pequena margem que garantiu a condenação foi conseguida com votos duros, que escancararam o teor político do julgamento, com vistas a influir no resultado das urnas do próximo domingo (28). 
O mais impressionante deles foi o do ministro Marcos Aurélio Mello, que releu seu discurso de posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2006, no auge do escândalo do "mensalão". 
O ministro revelou que, à época, pediu que o então presidente Lula não comparecesse ao evento porque precisava "dar um recado" sobre os "tempos muito estranhos envolvendo a vida pública", que levaram o país não só a "uma crise de valores, senão um fosso moral e ético que parece dividir o país em dois segmentos estanques: o da corrupção, seduzido pelo projeto de alcançar o poder de uma forma ilimitada e duradoura, e de uma grande massa comandada que, apesar do mau exemplo, esforçasse para sobreviver e progredir. Não passa dia sem depararmos com manchete de escândalos".
Para combater a corrupção, o discurso relido de Marco Aurélio evocou "o poder revolucionário do voto com o qual, eleição após eleição, estamos os brasileiros a nos aperfeiçoar", disse que "ao usar a voz da urna, o povo brasileiro certamente ouvirá o eco vitorioso da cidadania, da verdade" e que impunha-se ao eleitor "a conscientização, a análise do perfil, da vida pregressa daqueles que se apresentem [candidatos]", pois "somente dessa forma o eleitor responderá às exigências do momento, ficando credenciado, em passo seguinte, eleitor, à cobrança".
Em seu voto, o magistrado condenou 11 dos 13 acusados e ironizou: "Mostraram-se os integrantes em número de 13. É sintomático o número. Mostraram-se afinados (...). Pareciam a máfia italiana". Marco Aurélio absolveu os ex-diretores do Banco Rural, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.
Com o revisor
Três ministros seguiram o revisor, Ricardo Lewandowiski, e absolveram todos os 13 réus denunciados por formação de quadrilha. Primeira a votar nesta tarde, a ministra Rosa Weber manteve posição já destacada em votos anteriores, de que a tipificação da quadrilha exige que ela seja formada para a prática de crimes e que pressuponha alarma e perturbação da ordem social. "Quadrilha é a estrutura que causa perigo por si mesma, o que nada tem a ver com concurso de agentes", justificou.
A ministra alegou também que a tipificação do crime de quadrilha exige a pré associação dos agentes para a confecção de crimes variados. "Só existe quadrilha na acepção legal quando os agentes visam a uma quantidade indeterminada de delitos", acrescentou. Rosa se amparou em decisão do Tribunal de Justiça da Alemanha sobre crime equivalente naquele país. "Não identifico em qualquer hipótese, à luz dos fatos descritos nos autos, o dolo de criar ou participar de uma organização autônoma com vistas à prática de crimes indiscriminada", sintetizou. 
O ministro Joaquim Barbosa interveio. Descartou os argumentos jurídicos e optou pelo discurso emocional do suposto tratamento diferenciado entre crimes de pobres e ricos. "Eu estou com a impressão de que nós estamos caminhando para algo que eu denominaria uma exclusão sociológica de crimes de formação de quadrilha. A ideia que começo a perceber é que só praticariam o crime de formação de quadrilha as pessoas que praticam latrocínio, sequestro, roubo... os chamados crimes de sangue", criticou.
Ele lembrou que, no decorrer desta ação, a corte condenou várias pessoas que cometeram crimes contra a administração pública. "Compra de parlamentares não pode ser cometida sem que haja concerto entre pessoas, porque dinheiro não dá em árvores. É preciso que haja crime de sangue para que a paz seja abalada? Não basta este crime de pecuniarização da vida política?", questionou.
A ministra Carmem Lúcia pediu para antecipar seu voto e contra-argumentou. Segundo ela, outras decisões da corte comprovam que é possível condenar por formação de quadrilha os praticantes de crime de colarinho branco, desde que a tipicidade seja comprovada, o que ela não acreditava ser o caso deste julgamento. Para a ministra, a ação em pauta trata de pessoas que chegaram a cargo de poder ou que faziam parte de empresas de maneira legítima, e ali naqueles cargos praticaram um ilícito penal. Portanto, têm que responder pelos crimes que praticaram, e não serem tratadas como se tivessem chegado ao poder apenas para cometê-los. 
Em um voto relâmpago, o ministro Dias Toffoli apenas informou que acompanharia o revisor.
Com o relator
O ministro Luiz Fux seguiu integralmente o relator. Conforme ele, "restou incontroverso neste plenário que três núcleos se uniram em torno de um projeto delinquencial comum". Para justificar a opção por quadrilha e não coautoria, se amparou no tempo em que os crimes foram praticados e em um entendimento abstrato do conceito de paz pública. "Essa quadrilha atuou por quase três anos e só acabou em função de um escândalo. Não é normal na doutrina coautoria por tanto tempo", argumentou.
O ministro Gilmar Mendes também entendeu que houve formação de quadrilha. Com base em acórdão de autoria do colega Celso de Mello, defendeu que, para formação de quadrilha, é necessário concurso de pelo menos quatro pessoas, com o objetivo de prática criminosa, de forma estável e permanente. "O crime de quadrilha não se confunde com concurso, que é eventual e temporário", justificou. 
Mendes ainda ressaltou que os dirigentes do PT tinham um projeto de poder que combinava dois fatores: expansão do partido e formação da base aliada. E que não se furtou a usar de meios ilícitos para concretizá-lo. "Não se pode cogitar o normal da ordem publica e social quando se tem um partido político cooptando parlamentares".
Já o decano, Celso de Mello, começou seu voto dizendo que, em mais de 44 anos de atuação na área jurídica, nunca viu o delito de quadrilha "tão nitidamente caracterizado". E chegou a compará-lo aos crimes cometidos pelo tráfico de drogas, que mitiga o Rio de Janeiro, ou ao PCC, que atemoriza São Paulo. Para rebater argumentos do revisor, Mello afirmou que os integrantes de uma quadrilha não precisam viver necessariamente das atividades dela e que esta ação criminosa em grupo afetou a paz pública ao se instalar "no núcleo mais íntimo e elevado de um dos poderes da República". 
Em um voto carregado de adjetivos, Mello afirmou que "a essa sociedade de deliquentes, o direito penal brasileiro dá um nome: o de quadrilha ou bando". Pouco depois, destacou que o STF não está criminalizando a política: "Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas tramas criminosas".
O presidente Ayres Britto seguiu a mesma linha do decano. Defendeu a existência da quadrilha e destacou que "o que estamos julgando é um modo espúrio, delituoso de fazer política".
Resultados
Ao final, foram condenados por 6 votos a 4 o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-presidente do PT, José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delubio Soares, o publicitário Marcos Valério, os ex-sócios dele Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, o advogado Rogério Tolentino, a ex-diretora das agências de Valério, Simone Vasconcelos, e os ex-dirigentes do Banco Rural: Kátia Rabello e José Roberto Salgado.
A ex-funcionária do Banco Rural, Ayanna Tenório, foi inocentada por unanimidade. Já a ex-funcionária de Valério, Geiza Dias, foi absolvida, mas só não contou com o voto de Marco Aurélio. O ministro também inocentou o ex-diretor do Banco Rural, Vinicius Samarane, provocando o sétimo caso de empate no julgamento. Nesta terça-feira (22) os ministros decidirão o que fazer com os empates, mas as manifestações até o momento indicam que os réus serão favorecidos neste caso.

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 23 Oct 2012 03:15 AM PDT


"Marco Aurélio Mello e Celso de Mello foram responsáveis pelos maiores arroubos retóricos no clímax do julgamento da Ação Penal 470. Um citou o número 13 do PT e comparou o partido à mafia italiana. Outro, ao PCC e ao Comando Vermelho, afirmando ainda que os réus, como José Genoino e José Dirceu, devem ser punidos como delinquentes – aliás, por que não enforcá-los? Talvez tenha sido coincidência que tudo isso tenha ocorrido a apenas seis dias das eleições. Talvez

Brasil 247
Este 22 de outubro de 2012 é o dia que, para o bem ou para o mal, entrará para a história do Supremo Tribunal Federal. A data em que dois ex-presidentes do partido político mais votado no primeiro turno das eleições municipais – José Dirceu e José Genoino – foram mandados para a forca como bandidos comuns e condenados como quadrilheiros.
Talvez tenha sido coincidência que o auge do julgamento do mensalão ocorresse a seis dias das eleições municipais. Outra possível coincidência, a edição do Jornal Nacional, que emendou a propaganda de José Serra com o noticiário sangrento sobre o tema. E que destacou, naturalmente, as peças de retórica mais ousadas. Ambas partiram dos dois "Mellos" do Supremo Tribunal Federal: o decano Celso de Mello e o sempre surpreendente Marco Aurélio Mello.
É possível que haja razões jurídicas para condenar boa parte dos réus da Ação Penal 470. Mas o dia de hoje ficará marcado como a data em que dois ministros preferiram trilhar um caminho político na suprema corte."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:550 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 23 Oct 2012 03:11 AM PDT
Marina Novaes, Portal Terra

"O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu nesta segunda-feira o apoio de 20 líderes religiosos ligados a 11 igrejas e nove entidades evangélicas da capital paulista, que se comprometeram a pedir votos para o petista até o próximo domingo, quando ele enfrenta José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa. No encontro, o candidato do PT recebeu um manifesto que defendia, entre outras coisas, a "liberdade para todas as crenças" na cidade, a manutenção de uma administração laica e o fim das "perseguições e clima de medo", segundo eles, gerado pela aplicação incorreta e "arbitrária" da 'lei do Psiu' na gestão atual.
"Eu penso que é um gesto importante, sobretudo em um momento em que as campanhas políticas às vezes querem derrapar nessa questão (religiosa)", disse Haddad, que negou que irá flexibilizar a aplicação da lei do silêncio urbano na capital paulista, mas que se comprometeu a verificar se, de fato, a lei tem sido aplicada de modo "arbitrário", caso seja eleito.
O apoio surge dias após o pastor Silas Malafaia, da igreja Associação Vitóriaem Cristo, declarar apoio a José Serra e publicar vídeos em que ataca Haddad devido à elaboração do kit anti-homofobia em sua gestão como ministro da Educação. Segundo Haddad, os líderes religiosos se "solidarizaram" contra os ataques de Malafaia, que chegou a declarar que "arrebentaria" com ele durante a campanha."
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 19:450 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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