SARAIVA 13
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- Esquerda resgata defesa de Marco Aurélio sobre 64
- Quem não tem voto diz que eleitor está cansado
- Com Haddad, Lula humilha Serra em SP
- PT retomará debate sobre a mídia?
- Haddad diz que será caluniado na reta final da campanha
- Haddad alerta para mentiras na reta final da campanha em São Paulo
- Soninha, o palavrão e a deriva da civilização
- Serra, o grande puxador de votos, para o adversário
- Síndrome de Regina Duarte se abate sobre serristas
- O metrô de Serra
- "Não vivo sem luta, sem política e sem ideal"
- Soninhas, Gabeiras e similares
- É 13, é 13, é 13! É Haddad, é Haddad, é Haddad!!
- Dilma se compara a Haddad em comício em São Paulo
- Haddad, Lula e Dilma no comício em São Paulo
Posted: 21 Oct 2012 02:47 PM PDT
Um vídeo com uma entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV, está bombando nas redes sociais e nos blogs com perfil mais à esquerda. No depoimento, Marco Aurélio definiu o golpe de 1964, que suprimiu garantias constitucionais e garantias básicas, como um "mal necessário" diante do risco que se avizinhava.
No momento atual, em que personagens que combateram o regime de 1964, como José Dirceu e José Genoino, são condenados por corrupção ativa pelo STF, o vídeo ganha maior relevância, uma vez que setores do PT tratam o julgamento do mensalão como vingança política e iniciativa golpista de setores mais conservadores da sociedade.
Assista:
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 17:090 comentários Do Blog TERRA BRASILIS. | ||
Posted: 21 Oct 2012 12:53 PM PDT
Pergunto o que leva nossos coveiros de sorriso amarelo a produzir tantas análises e raciocínios sofisticadíssimos para esconder o dado óbvio desta eleição municipal.
Apesar do julgamento do mensalão, apesar do tratamento ora irônico, ora pedante, que a maioria dos meios de comunicação dispensa ao ex-presidente Lula, está cada vez mais difícil esconder o bom desempenho do PT neste pleito.
Quem profetizou um fiasco de Lula precisa improvisar teorias para justificar verdades óbvias.
Quem chegou ao exagero de anunciar um duelo entre Lula e Geraldo Alckmin, em São Paulo, precisa fazer um curso supletivo de liderança política.
O mais novo argumento é dizer que o eleitor está desanimado, cansou-se da polarização entre PT e PSDB.
É preocupante. Nem faz muito tempo assim que os brasileiros recuperaram o direito de votar para prefeito de capital, que fora suprimido pela ditadura, e já tem gente que acha que esse tipo de coisa é cansativa e tediosa. É a mesma turma que, em dia de eleição, só consegue olhar para os santinhos na calçada e dizer que eles emporcalham a cidade. Eu acho que nada emporcalha mais uma cidade do que o autoritarismo, a falta de eleição, os prefeitos escolhidos de forma indireta.
E eu acho que a boca-de-urna ajuda a ampliar o debate numa eleição. E quem é a favor de proibi-la poderia dar uma chance ao próprio QI e perguntar-se se ela não tem a ver com a liberdade de expressão.
Voltando ao cansaço dos eleitores.
A teoria da baixa representatividade se apoia num fato real mas interpretado de forma interesseira.
É certo que o número de brancos e nulos nunca foi tão alto. O problema é usar este dado como prova de que nosso sistema político não expressa a vontade dos brasileiros e blá-blá-blá…
Nós sabemos muito bem onde esse tipo de conversa sobre falta de representatividade da democracia começa e onde costuma terminar, não é mesmo?
Estrela principal do pleito que centraliza as atenções no segundo turno, Fernando Haddad não enfrenta o menor problema com sua representatividade. Ilustre desconhecido há seis meses, já conquistou 49% das intenções de voto e lidera a eleição com uma diferença de 17 pontos. Falta de representatividade?
Se você comparar com outras eleições, municipais, estaduais e federais, verá que a ordem de grandeza é a mesma.
E se você se interessar pela temperatura da campanha, verá que Haddad tem empolgado a juventude e mesmo antigos militantes que pareciam ter pendurado a chuteira da luta política.
Estes números ajudam a mostrar que não há crise nenhuma com o regime democrático nem com o eleitor.
A doença envolve um candidato específico, José Serra, que exibe um desempenho muito abaixo daquilo que seus aliados prometiam no inicio da campanha.
O grande número de nulos e brancos, em São Paulo, expressa sua dificuldade para atrair apoio junto a eleitores do PSDB e mesmo adversários do PT. São estes nulos e brancos que deixaram de ir para Serra, o que é natural num candidato com uma rejeição que chegou a 52%.
Lançado como última esperança para salvar a pátria do PSDB, o problema real da campanha de Serra não é a perpectiva de derrota. É o tamanho da diferença a favor de Haddad. Superior a qualquer previsão de nossos sábios, a vantagem do candidato do PT mostra um adversário que sequer tem-se mostrado competitivo.
Esta é a crise, o susto de 2012.
Temos uma oposição sem representatividade, inclusive em São Paulo, que sempre considerou como sua fortaleza.
Após a terceira derrota na sucessão presidencial, não é uma boa notícia para o PSDB.
Paulo Moreira LeiteNo Vamos combinar
Postado por zcarlosàs 16:00Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições 2012, PIG, PSDB, PT, Tucanos
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 21 Oct 2012 12:49 PM PDT
Como Heródoto Barbeiro antecipou no Jornal da Record News, quinta-feira à noite (18) , num belo furo de reportagem da sua equipe, o novo Datafolha confirmou o Ibope: com Haddad abrindo uma vantagem de 17 pontos sobre Serra (49% a 32%) , a fatura está praticamente liquidada a dez dias da eleição na maior cidade do País.
"A pesquisa foi encomendada pela Folha em parceria com a TV Globo", informa o jornal em sua edição desta sexta-feira, mas muito estranhamente o resultado não foi divulgado pela rede de televisão.
A se confirmarem nas urnas as previsões dos dois institutos de pesquisa, o que só um inédito tsunami eleitoral poderia evitar, a virada do petista Fernando Haddad sobre o tucano José Serra será acima de tudo uma vitória pessoal do ex-presidente Lula, que lançou e bancou sozinho a candidatura do seu ex-ministro da Educação dentro do PT.
Em votos válidos, Haddad abriu 20 pontos de vantagem (60% a 40%), mas o que mais chamou a atenção neste Datafolha foi o índice de rejeição alcançado pelo ex-ministro, ex-prefeito, ex-governador e ex-candidato a presidente da República.
Pela primeira vez, Serra ultrapassou a barreira dos 50% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum: antes da eleição do primeiro turno, o tucano tinha 42% e agora chegou a 52% de rejeição.
Mesmo apelando para mensalão, kit gay e a desqualificação do adversário, José Serra corre o risco de sair da eleição devendo. Com 32% de intenções de voto e 52% de rejeição, ele tem um saldo negativo de 20% _ ou seja, Serra perde para ele mesmo.
Contra todas as previsões em contrário de 11 entre 10 analistas, incluindo este blogueiro e muitos dirigentes do PT, Lula tirou o desconhecido Haddad, que começou com 3% nas pesquisas, e o levou ao segundo turno, impondo agora a Serra a mais humilhante das surras em seu próprio reduto, depois de levar Dilma à vitória contra o mesmo adversário de dois anos atrás.
Postado por zcarlosàs 17:00Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições 2012, Fernando Haddad, Lula, PSDB, PT, Serra, São Paulo, Tucanos
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 21 Oct 2012 09:09 AM PDT
Do Blog d Miro - 20/10/2012Por Altamiro Borges
Em sua visita à Argentina nesta semana, o ex-presidente Lula foi explícito ao defender a urgência da regulação da mídia no Brasil. Em entrevista ao jornal La Nación, que faz oposição à presidenta Cristina Kirchner e ataca diariamente a Ley de Medios aprovada no país vizinho, ele não vacilou: "Precisamos instalar uma discussão política sobre um novo marco regulatório da comunicação". Na mesma semana, dirigentes do PT anunciaram que retomarão este debate após as eleições. Será que agora a coisa anda?
Para Lula, os grupos monopolistas da mídia também precisam ser avaliados pela sociedade.
"Eu penso que poucos líderes políticos do mundo foram e são tão criticados pela imprensa como eu. No entanto, não reclamo. Eu nunca tive a imprensa a meu favor e não é por isso que deixei de ser presidente com a maior aprovação de meu país. Devemos acreditar na sabedoria dos leitores, dos ouvintes de rádio e dos telespectadores. Eles saberão julgar os valores e o comportamento da imprensa".
"Acredito que no Brasil precisamos instalar a discussão política sobre um novo marco regulatório da comunicação. A última regulação é de 1962. Não há nenhuma explicação para que no século 21 tenhamos a mesma regulação de 1962, quando não havia celulares, nem internet. A evolução nas telecomunicações não está regulada... No Brasil houve uma conferência nacional com a participação de partidos, veículos de comunicação, empresas de telefonia, que elaborou uma proposta de regulação. Ela precisa ser discutida com a sociedade".
No mesmo rumo, segundo o Portal Imprensa, dirigentes petistas avaliam que é preciso voltar o debate ao tema. "É uma agenda do PT e das esquerdas. O debate vai ser retomado", afirma o deputado André Vargas, secretário nacional de comunicação do partido. Em seu congresso, em setembro de 2011, o PT aprovou resolução com críticas à "crescente partidarização, parcialidade e afronta aos fatos como sustentação do noticiário que preocupam os que lutam por meios de comunicação que sejam efetivamente democráticos".
O congresso decidiu que "o PT lutará por um marco regulatório capaz de democratizar a mídia no país". De lá para cá, porém, o tema não prosperou. O governo Dilma simplesmente engavetou a proposta de uma ampla consulta à sociedade sobre a regulação do setor e os monopólios de comunicação acirraram ainda mais a sua postura partidarizada – como se nota no julgamento midiático do chamado mensalão e na própria cobertura enviesada das eleições. Será que agora acordaram para a gravidade desta situação.
A conferir!
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Posted: 21 Oct 2012 09:05 AM PDT
Posted by eduguim on 21/10/12 • Categorized as Reportagem
O Blog foi ao comício de sábado de Fernando Haddad no ginásio da Portuguesa, evento que contou com toda a cúpula do Partido dos Trabalhadores, incluindo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, assistidos por uma impressionante massa humana. Do "chiqueirinho" da imprensa – um palanque para jornalistas montado em frente ao palco em que estrelas petistas revezavam-se ao microfone –, espantou a quantidade de militantes que para lá acorreram. A imprensa fala em 3 mil pessoas, o comando da campanha de Haddad fala em 7 mil. É difícil dizer quem tem razão, mas o fato é que a quantidade de militantes que ali compareceu foi impressionante. Além de Lula e Dilma, falaram Aloizio Mercadante, Marta Suplicy, Michel Temer e Gabriel Chalita, entre outros políticos de expressão. Contudo, foi da fala de Haddad que transpareceu endosso a boato que vem se espalhando desde meados da semana passada. O grande fato do comício foi produzido pelo próprio Haddad, quem, em sua fala, afirmou que, durante esta semana final da campanha, entrará em campo um terceiro adversário: a "mentira". A insinuação do candidato atende a expectativa sempre presente sobre denúncia de última hora contra petistas em campanhas eleitorais, o que já se tornou corriqueiro devido à inevitável ocorrência em todas as eleições mais visíveis que envolvam o PT. Estranhamente, porém, a edição de Veja desta semana não trouxe a esperada "bala de prata" que a revista costuma disparar contra petistas às vésperas de eleições. Desde 2006, a cada eleição majoritária que envolve um petista e José Serra as denúncias da publicação sempre comparecem. Essa denúncia de última hora da campanha de Serra ou – mais provável – da mídia aliada ao PSDB, porém, já demorou mais do que o normal. Se não vier até terça ou quarta-feira, seja qual for o teor dificilmente elidirá diferença tão grande entre o petista e o tucano. Durante a campanha, houve só uma denúncia (fraca) contra Haddad por parte da Folha de São Paulo, mas não prosperou. Esse histórico sugere que os adversários do petista não conseguiram encontrar nada que valesse a pena usar. Chega a ser temerário dizer que pode não aparecer denúncia, mas o tempo para aparecer e ter chance de funcionar já está praticamente esgotado. O Blog conversou com políticos como o coordenador da campanha petista, vereador Antonio Donato, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e com o vereador e ex-presidente do PT paulistano José Américo. Todos esses expoentes do PT pareceram extremamente confiantes na vitória de Haddad, apesar de todos parecerem igualmente confiantes no surgimento da tal denúncia tucano-midiática. Encontrei Lula, também. Estava muito suado, bem mais do que outros que estiveram consigo no palanque. Ganhei um dos abraços com que costuma brindar a todos. Após o cumprimento, disse que não iria dar entrevistas porque não se sentia bem. Do Blog da Cidadania. | ||
Posted: 21 Oct 2012 07:08 AM PDT
Eduardo Maretti, Rede Brasil Atual
As mais importantes lideranças do Partido dos Trabalhadores marcaram presença no comício de campanha do candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad, realizado no ginásio da Portuguesa de Desportos (zona norte) na noite de ontem (20).
Diante de um ginásio lotado de militantes e apoiadores, o tom dos discursos da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra da Cultura Marta Suplicy e do próprio candidato, entre outros, foi o de que a eleição ainda não está ganha, apesar das pesquisas indicarem vantagem de 20 pontos percentuais ao petista contra o adversário José Serra (PSDB) na reta final do segundo turno.
"Temos chances concretas de ganhar a eleição. Só não podemos cometer um erro, que é o erro de achar que a eleição está ganha uma semana antes", discursou Haddad. "Porque agora temos um adversário que entra em campo na última semana. É a mentira", afirmou, em alusão ao estilo agressivo de Serra. Ele pediu à militância um esforço "de casa a casa, de parente a parente, para não deixar a mentira corroer o trabalho que fazemos desde janeiro".
Foto: Paulo Pinto/Divulgação
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 11:460 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 21 Oct 2012 07:03 AM PDT
Soninha Francine espetou um palavrão em seu blog, em caixa alta, ao final do debate desta semana entre Fernando Haddad e José Serra.
O exclamativo vai além do insulto pedestre e por isso -- somente por isso-- merece atenção. O disparo dirigido ao petista, a quem se referiu como filho da puta, foi um grito de fracasso de quem sentiu a corda comprimir o costado, num duelo em que Serra tinha a obrigação de vencer. Soninha é responsável por aquilo em que se transformou.Mas o que ela deixou de ser envolve questões mais sérias do que a irrelevância de um palavrão. Soninha quer andar de bike; acha que a melhor ciclovia da praça é aquela desenhada com três pistas à direita formada pelo tridente Serra, Kassab & Roberto Freire. Ela costura por aí. Defende que o trio, e tudo o que ele representa no país, é 'do bem'. Já Haddad mereceria, na sua visão, o adjetivo que sapecou no primeiro impulso, atenuado depois para 'sujo', com a variação 'imundo', algumas linhas mais adiante. Para quem deixou o PT em 2007 alegando intolerância ao pragmatismo feito de alianças amplas, e se propunha a resgatar os ideais pelos quais ingressara no partido em 2003, é uma contradição nos seus próprios termos. Soninhas, Gabeiras e equivalentes emergem no cenário político de forma recorrente. Chegam associados (nem sempre de verdade) ao precioso ideário geracional --jovem, idealista & libertário--, que encerra um esforço sincero de buscar harmonia entre valores, modo de vida e ação política. É necessário, hoje mais que nunca, que essa lufada se renove para sacudir a calcificação institucional que enrijece estruturas partidárias e reduz plataformas de mudança a escoras de permanência sistêmica. Existe um prazo de validade, porém, para transformar esse impulso em uma travessia consequente de longo curso, que dê densidade histórica ao embate contra estruturas que sonegam essa coerência à sociedade. O prazo de validade de Soninha esgotou. Aos 44 anos ela não é mais uma colegial. Andar de bike e falar 'pô, meu' lhe renderam menos de 3% dos votos nas eleições deste ano. Ter jogado a toalha ao final do debate da Band deu-lhe mais audiência. O problema é que ela se arremessou junto para uma posteridade sem passado relevante. Seu maior patrimônio político, a grife 'oi pessoal, eu saí do PT', terá cada vez menos demanda no mercado de aluguel de trajes usados. A juventude idealista que talvez não encontre expressão satisfatória nas estruturas partidárias niveladas pelo ciclo neoliberal merece vocalizadores melhores. Sobretudo que preservem a disposição de ir além da polaridade enviesada que a trajetória de Soninha sugere ser a única possível. Entre o pragmatismo insatisfatório no qual patinam algumas alas da esquerda e o conservadorismo beligerante da decadência tucana, existem caminhos à espera de um ator político que não restrinja sua busca a uma ciclovia orientada pelo tenebroso espólio da desordem neoliberal. Carta Maior recomenda vivamente a seus jovens leitores --e aos demais também-- a leitura do manifesto dos economistas da Unicamp, 'Em Defesa da Civilização', publicado em sua página neste fim de semana. Repousa ali a prova consistente de que o leque de escolhas da juventude pode - deve - ser maior do que o labirinto abafado no qual Soninha Francine encerrou a sua.
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Posted: 21 Oct 2012 07:00 AM PDT
Enviado por luisnassif, dom, 21/10/2012 - 07:53 Daqui para a sucessão Por Janio de Freitas, Na Folha de S. PauloSerra mostrou-se, mais uma vez, nas palavras do jargão, grande puxador de votos -para o adversário A provável vitória de Fernando Haddad, prenunciada na dianteira de 20% sobre José Serra nos votos válidos, tem vigor bastante para zerar as preocupações do PT com as possíveis e temidas repercussões, sobre o futuro petista, de condenações feitas pelo Supremo Tribunal Federal. As recentes e sigilosas reuniões de Lula com Dilma Rousseff e alguns petistas confirmam os temores e sua intensidade. As preocupações justificavam-se já pela temeridade da escolha pessoal feita por Lula, impondo um candidato sem experiência eleitoral e pouco conhecido no eleitorado. Condições agravadas pela doença que minimizou a participação de Lula na campanha, pela agenda dada ao mensalão no STF e pela tradicional posição de grande parte dos meios de comunicação. Mas, na hora do enfrentamento, é inegável que muito desses agravantes foi compensado pelo adversário. José Serra é o homem que não aprende. Mostrou-se, mais uma vez, nas palavras do jargão, grande puxador de votos -para o adversário. Com débito grande no eleitorado, pelo abandono da prefeitura e, ainda por cima, para o reprovado Gilberto Kassab, foi incapaz de reduzi-lo. Foi incapaz da criação de alguma ideia sedutora, de um argumento qualquer que remendasse sua imagem. Preferiu ser apenas o agressor descontrolado de sempre. Deu, porém, uma oportunidade ao eleitorado: a de dobrar-lhe a elevada rejeição e com isso desmentir que os eleitores esquecem tudo e depressa. A propósito, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em alta hospitalar por diabetes e problemas renais, afirmou que "o mensalão não foi bandeira de campanha do PSDB". Fica a suspeita: ou trataram a crise errada ou deixaram efeitos colaterais esquisitos. Agora quem fará reuniões de temor e preocupação é o PSDB. Necessárias a Aécio Neves, porque a provável derrota de Serra não o beneficia, como muitos têm dito e escrito. A vitória fortaleceria o partido como a derrota o descredencia, no eleitorado e entre as forças políticas. O jogo sucessório acelera-se a partir de agora. Com José Serra no partido que fez Kassab criar para uma eventualidade? É melhor não duvidar. NA REALIDADE - "Quadrilha no mensalão?" Para não faltar com o mensalão. As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, seguidas pelo revisor Ricardo Lewandowski, recusaram a acusação de "quadrilha" no mensalão, entre outras razões porque, no Código Penal, configura-se como "crime contra a paz pública". Dois professores da Fundação Getulio Vargas/Rio propõem indagações a respeito, em artigo no "Globo": "Onde e como essa paz começaria a ser ameaçada? Pelo tamanho da quadrilha? Pela violência dos crimes?" Às obscuridades muitos sugestivas para alguns ministros do STF, opõe-se a simples realidade leiga: a paz social é ameaçada quando o grupo tem a posse de armas, visa apropriar-se de bem alheio privado ou público, ou põe em risco a vida, a integridade física ou a propriedade de outrem. E ainda há mais características exigidas para a definição de quadrilha. Se não para todos os doutores do Direito, por certo para as leis e a realidade. Mas tudo depende de querer julgamentos isentos. ________________________ PITACO DO ContrapontoPIGO problema é que este misterioso STF - frente às eleições que se aproximasm - costuma entortar a verdade, e é capaz de transformar água em fogo. __________________________ .
Postado por celvioàs 09:050 comentários Links para esta postagem
Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 21 Oct 2012 06:55 AM PDT
Medo de Lula e do PT, manifestado por atriz em xororô de dez anos atrás no programa eleitoral de José Serra, volta na eleição para prefeito de São Paulo; acomete, agora, marmanjos calejados (fotos acima); nenhuma das paúras confessadas pela atriz se mostrou justificada, mas a doença que tem em Reinaldo Azevedo o paciente zero parece não ter cura; também é chamada de preconceito de classe
O relógio político dos serristas voltou no tempo para dez anos atrás, a 2002. Naquele quadrante, às vésperas da derrota na eleição presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva, a atriz Regina Duarte, com sua melhor expressão de chororô, foi ao programa do então adversário lulista José Serra para pronunciar uma frase que marcou época:
- Eu tenho medo do PT. Medo de Lula e do PT!
Seria a barba do ex-líder sindical que provocava a alegada paúra na antiga 'namoradinha do Brasil'? A voz gutural? As bandeiras vermelhas do partido que ele fundou? O apoio do MST? As promessas de palanque ao feitio da esquerda? Ou o explicitado compromisso de reduzir a pobreza e possibilitar três refeições ao dia ao povo brasileiro?
Era o conjunto todo, deixou claro Regina, além do receio de que Lula iria fazer a moratória da dívida externa, romper contratos, solapar todas as bases da democracia brasileira. A expectativa do caos completo.
Lula venceu e nenhum dos medos de Regina Duarte se justificou. A partir do governo Lula, não apenas a dívida externa foi paga como, hoje, as reservas internacionais do Brasil estão em cerca de US$ 400 bilhões, o que evitou novos ataques especulativos contra o País, como acontecia no tempo do antecessor dele, Fernando Henrique Cardoso. Ao contrário de FHC, Lula não mudou as regras do jogo democrático (como se recorda, o presidente tucano operou o Congresso pelo estabelecimento da reeleição, que até então não existia, e se beneficiou diretamente da manobra). Ainda que tivesse tirado um foto com o bonzezinho do MST, não consta que Lula tenha armado os trabalhadores do campo ou feito na marra qualquer tipo de reforma agrária. O que se tem, nesse setor, é o sucesso do programa Fome Zero, a partir do qual se pode constatar, agora, a retirada de cerca de 40 milhões de brasileiros do estado de pobreza.
Nenhum dos tantos medos de Regina Duarte se mostrou real. No entanto, passados dez anos daquele apelo entristecido e quase desesperado, eis que eles – os medos da Regina – ressurgem em homens barbados. E nem está em jogo uma eleição presidencial, como daquel feita, mas um pleito municipal, que nem envolve Lula diretamente, mas um de seus pupilos, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Um medo, portanto, ainda mais forte, visto que o perigo é menor.
Quadro típico da classe média paulistana, frequentador do insuspeito Clube Sírio-Libanês, filho de comerciante na reconhecida rua 25 de Março, sem passagem por movimentos que praticaram ou sequer pregararam a luta armada ou ações do gênero, o pacato Haddad virou alvo da síndrome de Regina Duarte que acomete, outra vez às vésperas de uma derrota de Serra – ao que apontam as pesquisas e as condições políticas que cercam a eleição paulistana -- marmanjos calejados como o jornalista Ricardo Setti, o empresário Octávio Frias Filho, o filho do sociólogo Boris Fausto, o comunicador de apelo religioso Silas Malafaia e até o destemido (com arma na mão, como diria Bezerra da Silva) coronel Telhada, ex-comandante da Rota.
Acometidos do mesmo mal estão o vereador eleito Andrea Matarazzo e aquele que pode ser chamado de paciente número zero desse vírus, o verborrágico internauta Reinaldo Azevedo.
Ai, ui, sapatilham eles, cada um ao seu modo, argüindo, ora publicamente, ora em privado, que Haddad representará o fortalecimento político de Lula – aquele mesmo Lula que, projeta-se, vai solapar a democracia, inverter as prioridades burguesas, revirar a sociedade brasileira etc etc.
Ponto a ponto, os medos foram claramente elencados pelo Prêmio Esso de Jornalismo Ricardo Setti em seu blog dentro de veja.com.br
Para os homenzarrões acometidos da síndrome de Regina Duarte parece, ao que se vê pelo que eles próprios têm expressado, não haver vacina nem remédio. Lula exerceu duas vezes a Presidência da República, à qual chegou pelo voto popular, manteve as regras do jogo e viu sua candidata Dilma Rousseff, com cerca de dez milhões de votos a mais que o adversário José 'sempre ele' Serra, subir a rampa do Palácio do Planalto. De-mo-cra-ti-ca-men-te, frise-se. Não quebrou contratos, não rompeu com os Estados Unidos, não declarou o socialismo tropical. Foi, isso sim, apontado pelo maior historiador do século 20, Eric Hobsbawn, como o líder global mais importante do final do período e tornou-se referência de expressão política democrática em todo mundo.
Serra, vale dizer, rompeu todos os contratos vigentes assim que assumiu a Prefeitura de São Paulo, em 2005, abandonou o mandato menos de dois anos depois e, ao chegar ao governo de São Paulo, igualmente suspendeu todos os pagamentos que deveriam ser feitos no mês de janeiro de 2007 – sucedendo, nesta ocasião, não a petista Marta Suplicy, mas seu próprio correligionário Geraldo Alckmin.
Mas quem tem a Sídrome de La Duarte acha que é Haddad, e não Serra, que vai subrverter a ordem, fazer o contrário do que promete em palaque, recusar responder perguntas, agredir jornalistas verbalmente, usar o cargo para finalidades políticas pessoais.
Essa doença, que volta dez anos depois do primeiro surto, não passa e nunca vai passar. Seu nome científico é preconceito de classe.
No 247
Postado por zcarlosàs 22:24Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições 2012, Medo, PSDB, Serra, Tucanos
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 21 Oct 2012 06:51 AM PDT
Foto tirada no sábado, 20 de outubro de 2012, do que é para ser a entrada da estação Morumbi do metrô (Linha 4-Amarela), na esquina das avenidas Francisco Morato e J.J. Saad. Como dá para perceber pelo mato, a obra está abandonada, entregue ao sol e à chuva, se degradando com o tempo.
O candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, promete entregar 25 km de linhas de metrô e 23 estações se for eleito.
A Companhia Metropolitana de São Paulo é uma companhia estadual, não municipal.
O ritmo de construção do metrô paulistano é de menos de 1,5 km por ano.
A Linha Amarela-4, essa da foto, está sendo construída desde o ano 2000 e hoje, mais de 12 anos depois, apenas 5,2 km do total de 12,4 km estão em funcionamento.
Sete pessoas morreram na construção dessa linha, quando, em 2007, uma cratera se abriu na obra da estação Pinheiros.
José Serra era o governador paulista.
Os tucanos governam o Estado de São Paulo há 17 anos.
Nesse tempo todo, construíram apenas ridículos 25 km de linhas de metrô.
O metrô de São Paulo é o exemplo mais que acabado de sua incompetência administrativa.
Os transportes públicos paulistanos estão em situação caótica, são uma vergonha para uma das maiores cidades do mundo, com um orçamento previsto de R$ 42 bilhões - maior que muitos países do mundo.
As promessas que Serra faz em sua propaganda eleitoral sobre o metrô são cínicas e mentirosas.
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Posted: 21 Oct 2012 06:45 AM PDT
"Numa contundente entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente do PT, José Genoino, condenado por corrupção ativa, defende a política de alianças costurada pelo partido, sem a qual Lula não governaria, e diz que está preparado para a prisão, mas não para encerrar sua carreira política
Brasil 247
A condenação Foi uma condenação injusta porque se baseou na tirania da hipótese pré-estabelecida. Eu era presidente do PT e participava de todas as reuniões políticas do PT e com partidos da base aliada. Essa minha função de presidente do PT é que me levou a essa injustiça monumental. Eu não cuidava das finanças do partido e a minha relação com a política é pública e transparente. Dizer que eu participei de corrupção ativa é uma grande injustiça. Em juízo, o tesoureiro informal do PTB, Emerson Palmieri, disse que nunca participou de reunião envolvendo dinheiro. Vadão Gomes disse que ouviu falar, mas em juízo não confirmou. E o Roberto Jefferson, dependendo do dia e do local, afirmava uma coisa ou outra. No meu modo de entender é a ideia de verossimilhança. Usam-se deduções. Era possível ou impossível? O julgamento penal precisa se basear em provas concretas. O PT como uma quadrilha Chamar o PT e os militantes do PT de quadrilha é algo muito grave, na minha avaliação. Era minha tarefa defender o governo Lula, a relação com os movimentos sociais e a unidade da bancada num momento difícil. Que associação ilícita? É um absurdo falar isso. A minha associação foi em 1968 com o movimento estudantil. Na guerrilha, no PC do B, cinco anos preso, na fundação do PT, deputado, constituinte, 24 anos de mandato. Sempre defendi, inclusive quando estava na oposição, que a política se baseia em disputa e negociação. Muitas vezes fui posição minoritária no PT. Nunca tratei de dinheiro, de pagamento, de qualquer atividade criminosa. Participei de negociações políticas. Misturar negociações políticas, articulações e alianças com crime significa criminalizar a política. Eu não aceito essa acusação de ter integrado quadrilha. O PT não é um partido de quadrilheiro, de mensaleiro. Isso é uma afronta à nossa história. O PT precisava fazer aliança ao centro para ganhar a eleição e para governar. Os empréstimos com os bancos mineiros
Esses empréstimos se constituem, na minha modesta compreensão jurídica, em atos jurídicos perfeitos. A minha função na presidência do PT era política e cada secretaria tinha a sua responsabilidade. Eu assinava os empréstimos porque eram legais, necessários e foram apresentados a mim pelo tesoureiro (Delúbio Soares), que era o secretário de Finanças. Os dois empréstimos foram feitos porque o PT precisava resolver problemas financeiros imediatos. Eu os avalizei na condição de presidente do PT, sem nunca ter feito qualquer conversa ou negociação com os bancos, até porque nunca estive nesses bancos. Registrei os empréstimos na prestação de contas do PT, que está no Tribunal Superior Eleitoral, de 2004, 2005 e 2006. Quando eu deixei de ser presidente do PT, os empréstimos foram cobrados judicialmente. Eu não tinha bens. Minha conta foi bloqueada e só foi aberta porque era conta salário. Eu procurei o deputado Ricardo Berzoini, que era presidente do PT, e disse que os dois empréstimos estavam na prestação de contas do partido. Ele iniciou, então, uma negociação com os dois bancos. O PT começou a pagar os empréstimos em 2007 e terminou em 2011. Os empréstimos não são falsos nem fictícios. Pagamos com renovações e com documentos assinados pelos advogados dos bancos e chancelados pelo Judiciário."
Entrevista Completo, ::AQUI::
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Posted: 21 Oct 2012 06:39 AM PDT
Soninha, o palavrão e a deriva da civilização
Soninha Francine espetou um palavrão em seu blog, em caixa alta, ao final do debate desta semana entre Fernando Haddad e José Serra.
O exclamativo vai além do insulto pedestre e por isso - somente por isso - merece atenção.
O disparo dirigido ao petista, a quem se referiu como filho da puta, foi um grito de fracasso de quem sentiu a corda comprimir o costado, num duelo em que Serra tinha a obrigação de vencer.
Soninha é responsável por aquilo em que se transformou. Mas o que ela deixou de ser envolve questões mais sérias do que a irrelevância de um palavrão.
Soninha quer andar de bike; acha que a melhor ciclovia da praça é aquela desenhada com três pistas à direita formada pelo tridente Serra, Kassab & Roberto Freire.
Ela costura por aí. Defende que o trio, e tudo o que ele representa no país, é 'do bem'. Já Haddad mereceria, na sua visão, o adjetivo que sapecou no primeiro impulso, atenuado depois para 'sujo', com a variação 'imundo', algumas linhas mais adiante.
Para quem deixou o PT em 2007 alegando intolerância ao pragmatismo feito de alianças amplas, e se propunha a resgatar os ideais pelos quais ingressara no partido em 2003, é uma contradição nos seus próprios termos.
Soninhas, Gabeiras e equivalentes emergem no cenário político de forma recorrente. Chegam associados (nem sempre de verdade) ao precioso ideário geracional --jovem, idealista & libertário--, que encerra um esforço sincero de buscar harmonia entre valores, modo de vida e ação política.
É necessário, hoje mais que nunca, que essa lufada se renove para sacudir a calcificação institucional que enrijece estruturas partidárias e reduz plataformas de mudança a escoras de permanência sistêmica.
Existe um prazo de validade, porém, para transformar esse impulso em uma travessia consequente de longo curso, que dê densidade histórica ao embate contra estruturas que sonegam essa coerência à sociedade.
O prazo de validade de Soninha esgotou.
Aos 44 anos ela não é mais uma colegial. Andar de bike e falar 'pô, meu' lhe renderam menos de 3% dos votos nas eleições deste ano. Ter jogado a toalha ao final do debate da Band deu-lhe mais audiência. O problema é que ela se arremessou junto para uma posteridade sem passado relevante.
Seu maior patrimônio político, a grife 'oi pessoal, eu saí do PT', terá cada vez menos demanda no mercado de aluguel de trajes usados.
A juventude idealista que talvez não encontre expressão satisfatória nas estruturas partidárias niveladas pelo ciclo neoliberal merece vocalizadores melhores.
Sobretudo que preservem a disposição de ir além da polaridade enviesada que a trajetória de Soninha sugere ser a única possível.
Entre o pragmatismo insatisfatório no qual patinam algumas alas da esquerda e o conservadorismo beligerante da decadência tucana, existem caminhos à espera de um ator político que não restrinja sua busca a uma ciclovia orientada pelo tenebroso espólio da desordem neoliberal.
Carta Maior recomenda vivamente a seus jovens leitores --e aos demais também-- a leitura do manifesto dos economistas da Unicamp, 'Em Defesa da Civilização', publicado em sua página neste fim de semana.
Repousa ali a prova consistente de que o leque de escolhas da juventude pode - deve - ser maior do que o labirinto abafado no qual Soninha Francine encerrou a sua.
Postado por Saul Leblon | ||
Posted: 21 Oct 2012 06:36 AM PDT
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Posted: 21 Oct 2012 06:04 AM PDT
"Disseram que eu era um poste. Que eu não tinha competência", disse a presidente Dilma Rousseff no palanque petista na capital paulista; "Fizeram contra mim a mesma campanha baixo nível que fizeram contra o Haddad", emendou Dilma, acompanhada pelo ex-presidente Lula, ministros como Aloizio Mercadante (Educação) e o vice-presidente Michel Temer
A presidente Dilma Rousseff se comparou ao candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em comício do PT na capital paulista na noite deste sábado. "Disseram que eu era um poste. Que eu não tinha competência. A mesma campanha baixo nível que fizeram contra o Haddad", discursou a presidente, reverberando o discurso que o ex-presidente Lula havia feito horas antes em outro palanque petista, de Márcio Pochamnn, em Campinas (SP).
"Vim aqui hoje lembrar isso para vocês: o companheiro Haddad é um dos mais competentes e experientes que eu conheço para governar São Paulo", disse a presidente. "Se eu pudesse, eu ia sintetizar para vocês em poucas palavras porque o Haddad é um companheiro competente", disse a presidente antes de enumerar feitos do ex-ministro da Educação, mencionando o ProUni. "O Haddad nos ajudou a fazer uma política de creches", disse Dilma, destacando, em seguida, a participação de Haddad no governo de Lula, "um companheiro trabalhador que veio do Nordeste".
A presidente também destacou a larga rede de apoio de Haddad. "Fico feliz de ver o companheiro (e ex-candidato à Prefeitura Gabriel) Chalita (PMDB) aqui apoiando o Haddad. Agradeço ao vice-presidente Michel Temer", disse Dilma, se dirigindo a Temer, também presente ao evento, a exemplo de ministros como Aloizio Mercadante (Educação).
Depois de dizer que não trabalha vendo cor de camisa, Dilma insinuou que a gestão Haddad estaria mais alinhada com seu governo. A presidente destacou que o candidato petista é "pessoa que não é raivosa, que não tem raiva dos outros". "Somos pessoas que respeitam a vontade do povo. Sabemos que o povo fala e quando fala, nós devemos escutar" disse Dilma."
Enviada por: Nogueira Junior/ 21:090 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 20 Oct 2012 05:32 PM PDT
Por: Zé Augusto1 Comentários
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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