sábado, 1 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 31 Aug 2012 05:13 PM PDT
Posted: 31 Aug 2012 05:10 PM PDT





"A internet veio para robustecer a democracia, para propiciar equilíbrio à disputa eleitoral. É o link entre os candidatos e o povo, mas é também o caminho sinuoso e escorregadio
Mendonça Prado, Brasik 247
As campanhas eleitorais ganham, de maneira intensificada, a influência dos meios tecnológicos. O que há pouco tempo se restringia ao rádio, à TV e aos carros de som, agora se amplia através das ferramentas da internet, principalmente das redes sociais. É evidente que a democracia idealizada por Péricles, o grego, agora recebe uma mãozinha dos inventores do Facebook, Twitter, Orkut, YouTube e outros instrumentos ultramodernos.
Indiscutivelmente, para aqueles que são mais antenados e estão plugados nas redes sociais, esse novo meio de publicação facilitou sobremaneira a  divulgação: a forma de interagir com o eleitor não tem limite de horário; as condições de acesso são boas, e se o candidato for criativo, poderá fazer uma campanha extremamente eficiente. Quanto ao eleitor, ele poderá excluir e até banir o remetente indesejável. Portanto, não há nada mais democrático.
Além de PCs, notebooks, tablets e outros aparelhos, os telefones móveis também cumprem a formidável missão de aproximar os cidadãos, e já são, segundo as estatísticas, os mais usados emissores e receptores de mensagens. O volume de comunicação por meio do SMS é tão intenso que o apelido desse tipo de envio é torpedo. Logo, denominação que nos faz lembrar uma espécie enérgica de atingir um determinado alvo."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:560 Comentários
Posted: 31 Aug 2012 05:05 PM PDT
Assumida durante o julgamento da Ação Penal 470, chamada de 'caso mensalão', a nova postura do STF, em que um conjunto de indícios são suficientes para condenar sem provas (e desconsiderar contraprovas trazidas para a defesa), exige a imediata instalação da CPI da Privataria Tucana, até para não deixar prescrever os crimes ainda puníveis.Note-se que Serra é o candidato mais célebre destas eleições de 2012, e a celeridade no julgamento seria uma oportunidade para o tucano sair inocentado, ou para o eleitor saber se estará votando em alguém condenado em primeira instância...Veja aqui o andamento do  processo de José Serra e continue lendo esse post
Por: Helena™0 Comentários 
Posted: 31 Aug 2012 05:02 PM PDT
Posted: 31 Aug 2012 03:33 PM PDT
Haddad tem crescido 1 ponto percentual por dia após o início da propaganda eleitoral, quanto mais conhecido, mais eleitores ganha, sua margem de crescimento ainda é alta. Seu índice de rejeição bem baixo.

Serra já era?
Por: *Wagner Iglecias, especial para o Maria Frô
31/08/2012
As pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta semana para a prefeitura de São Paulo trouxeram boas novidades para Celso Russomano (PRB), que parece ir se consolidando na liderança, e para Fernando Haddad, que vai crescendo à medida em que passa a ser mais conhecido do eleitorado e reconhecido como o candidato do PT. A José Serra, do PSDB, couberam péssimas notícias, de queda nas intenções de voto e de aumento vigoroso no índice de rejeição. Pergunta: como pode aquele que era considerado favorito na disputa, há algumas semanas, estar enfrentando este cenário, com chances de nem mesmo qualificar-se para o 2º turno?
As razões devem ser muitas. Uma delas, óbvia, é o apoio de Gilberto Kassab e a imediata associação que o eleitor faz de Serra com uma gestão que é avaliada pela maioria dos paulistanos como bastante ruim. De fato há em São Paulo neste momento uma aspiração por mudança, ainda que vaga. E, talvez indo mais além, pode estar se gestando um sentimento, ainda meio difuso, de percepção de esgotamento de material, relativo não apenas a Kassab e a Serra, mas ao consórcio que domina a cidade há quase uma década e que se encontra no comando do estado há quase vinte anos.
Mas a questão não é só essa. A questão é Serra, a forma como se relaciona com o meio político e a maneira como se apresenta à sociedade. Sobre o meio político é notória a quantidade de desafetos que colecionou. Em relação à forma como se apresenta a sociedade, lembremos que nos últimos dez anos Serra disputou simplesmente quatro das cinco eleições possíveis. Provavelmente seja um caso único num período tão curto de tempo. Foi candidato à presidência da república em 2002, à prefeitura de São Paulo em 2004, ao governo do estado em 2006 e novamente à presidência em 2010. E sempre com o velho mote da casinha pobre da Moóca, da banca de frutas do Mercado Municipal, do homem dos genéricos, do melhor ministro da saúde que este país já teve, do criador das escolas técnicas, do criador dos mutirões da saúde etc, etc, etc. Fez campanhas errantes – por vezes colocou-se claramente como o candidato anti-PT, como na eleição contra Marta Suplicy, em 2004. Por outras, tentou apresentar-se como o oposto disto. Quem não se lembra do ?Zé amigo do Lula?, ou do ?sai o Lula, entra o Zé?, de 2010? Por falar em 2010, carregou sua biografia e seu partido para geografias sociais e políticas relativamente ?exóticas? ao militante tucano mais tradicional, como quando aproximou-se de lideranças católicas conservadoras e pastores das mais variadas denominações evangélicas. Acabou com isto ou para isto levando para a campanha presidencial daquele ano uma agenda calcada em questões morais que fariam corar o antigo economista que um dia escreveu livros e artigos sobre a economia brasileira e sua inserção na ordem mundial.

Fonte: Ibope, Ifográfico: A/E

Nesta eleição à prefeitura de São Paulo Serra enfrenta um desafio adicional: é um homem de 70 anos, o mais velho entre todos os candidatos. A foto da tentativa mal-sucedida de subir num simples skate virou piada nas redes sociais. A estréia no horário eleitoral na televisão, vestindo jogging, andando de bicicleta e empinando pipa também não convenceu. Assim como já tinha soado artificial sua aparição pública para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo de 2010 e soou o recente passeio de metrô às 13hs, entre duas estações situadas numa das mais nobres regiões da cidade. Até o jingle da campanha, baseado no ?tchu, tcha?, de claro apelo popular, não pegou como se esperava. Embora toque na novela, seu timing já foi e muita gente não aguenta mais ouvir a grudenta e repetitiva melodia.
Tudo, ou quase tudo na campanha serrista soa pouco espontâneo. Sobretudo aos mais jovens, à garotada que vive online, uma geração para quem cargos, títulos ou autoridade já não convencem muito, e que só respeita mesmo duas coisas: autenticidade e bons argumentos. Não é a toa que, de acordo com o Datafolha desta semana, entre os jovens de 16 a 34 anos Serra conta com impressionantes 50% de rejeição. Tenho cá pra mim que se o recorte fosse entre os 16 e 24 anos, quando se é, efetivamente, jovem, este índice seria até maior.
Passa por Serra e pelos homens de sua campanha, porém, o futuro da eleição paulistana. Os números que as pesquisas estão trazendo são dramáticos para o tucano, mas ainda há tempo de campanha e o jogo está aberto. Embora a situação seja bastante delicada para Serra, talvez estejam demonstrando muito açodamento os que, de forma até eufórica, já o consideram carta fora do baralho. O que resta ao tucano é inevitavelmente partir para o ataque. Para sobreviver, no entanto, em quem Serra baterá? Em Russomano, para disputar a vaga do pólo conservador no 2o. turno, a partir da premissa de que Haddad vai garantir a outra vaga com os votos do pólo progressista da cidade? Ou vai bater em Haddad, a partir da premissa que a vaga de Russomano no 2o. turno já está garantida? Passa por Serra, mais do que nunca, o que será desta eleição em São Paulo. Quem poderia, semanas atrás, dizer que de favorito Serra passaria à condição de fiel da balança?
*Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Do Maria Frô.
Posted: 31 Aug 2012 03:16 PM PDT



O coronel da reserva Sebastião Curió, denunciado pelo Ministério Público Federal

Militares que atuaram na repressão durante o regime militar (1964-85) responderão a ação penal por supostos crimes cometidos durante a ditadura.


A Justiça Federal em Marabá (685 km de Belém) aceitou denúncia do Ministério Público Federal e determinou a abertura de ação penal contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues Curió, 77, e contra o tenente-coronel da reserva Lício Maciel, 82.

Ambos combateram a guerrilha do Araguaia (1972-1975), na região sul do Pará, e são acusados do crime de sequestro qualificado.



O coronel da reserva Sebastião Curió, denunciado pelo Ministério Público Federal
A Procuradoria sustenta que corpos de militantes de esquerda supostamente mortos por eles até hoje não foram encontrados e, por isso, podem ser considerados como desaparecidos.
O crime de sequestro qualificado prevê pena de prisão de dois a oito anos.
A ação contra Curió havia sido rejeitada em março, mas o Ministério Público Federal recorreu e agora conseguiu mudar a decisão.
Antes, o juiz federal João César Otoni de Matos havia entendido que a Lei da Anistia, de 1979, perdoou crimes cometidos durante a ditadura militar e por isso rejeitou a abertura da ação.
ANISTIA
Em São Paulo, uma ação semelhante contra o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra foi rejeitada pela Justiça Federal, sob entendimento da Lei da Anistia.
É, portanto, segundo a Procuradoria, inédita a decisão da juíza federal Nair Cristina de Castro pela abertura dos processos. Ela já determinou que os acusados sejam ouvidos. As decisões são da última terça-feira (28) e foram divulgadas nesta quinta (30) pela Justiça Federal no Pará.
A juíza diz que, se o crime de sequestro continua até o presente momento, não se aplica a ele a Lei da Anistia, pois ultrapassou o período dos crimes anistiados.
O tenente-coronel Lício Maciel diz que o guerrilheiro Divino Ferreira de Souza foi baleado em combate. Maciel diz que não pode ser acusado de sequestro porque Divino foi levado a uma enfermaria e, posteriormente, militares o informaram que ele havia morrido.
Procurado pela reportagem, o coronel Sebastião Curió não quis comentar o caso.
Posted: 31 Aug 2012 02:07 PM PDT

Enviado por luisnassif

              

Tucano chora e recebe bênção em missa do padre Marcelo Rossi

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Um dia depois de perder a dianteira na disputa pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) chorou ao participar de uma missa do padre Marcelo Rossi. O tucano foi convidado pelo sacerdote e acompanhou a cerimônia da primeira fila do altar.
Chamada "missa de cura e libertação", a celebração tem, tradicionalmente, forte conteúdo simbólico.
Rossi falou a Serra sobre a missa há cerca de 20 dias, durante rápido encontro na Bienal do Livro. Na ocasião, ressaltou que a missa era transmitida pela internet a "cerca de 500 mil pessoas". Ontem, outras 15 mil acompanharam a cerimônia in loco.
"Serra, você vai ver que missa emocionante é essa", avisou Rossi, logo no início.

Reinaldo Canato/Folhapress
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi
O padre pregou sobre superação de adversidades. Durante a palavra, citou um versículo de Eclesiástico. "Não entregues tua alma à tristeza e não aflijas a ti mesmo com tuas preocupações", disse, lendo o texto. "No mundo, querem nos derrubar com mentiras e inverdades. Aqui não", falou em outro trecho.
Serra comungou. "Nada poderá me abalar. Nada poderá me derrotar", dizia a música que embalou a ceia.
No fim da missa, o tucano falou. Parabenizou o padre e dom Fernando Figueiredo pelo santuário que vão inaugurar. "Eles desconhecem os limites do impossível", disse.
Depois, chorou ao lembrar que, já no fim da vida, sua mãe recebeu uma bênção de dom Fernando. "Isso me marcou muito". Serra recebeu água benta e saiu. "A porta está aberta para todos," disse padre Marcelo. "Mas amigo é amigo" concluiu.
Posted: 31 Aug 2012 01:58 PM PDT

UM BOMBOM DE CHOCOLATE (BRANCO) PARA QUEM ACHAR UM NEGRO (NEGRO) NA FOTO DA FESTA REPUBLICANA
RUIM COM OBAMA - PIOR, MUITO PIOR COM ROMNEY E RYAN
O mundo vai viver dias muitos sombrios, muito mais sombrios do que já vive hoje, se o poder de governar os Estados Unidos cair nas mãos desse grupo. É gente que cultiva ódios e preconceitos os mais ferrenhos, é gente que se acha superior, que cultiva, ainda que de forma dissimulada, teorias dessa natureza. 
LEIA + AQUI SOBRE A CONVENÇÃO DOS RADICAIS REPUBLICANOS
Postado por às 17:14Nenhum comentário: Links para esta postagem

Do 007BONDeblog.
Posted: 31 Aug 2012 01:52 PM PDT

A pressão da mídia corporativa sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do chamado mensalão do PT é tão intensa, que vários ministros estão com um torcicolo de girafa, de tanto virar a cabeça em busca de uma solução que satisfaça a sede de sangue petista da mídia.

Até o início do julgamento, eram necessárias provas concretas e obtidas de maneira legal para que um réu fosse condenado. Ou então, valeria a máxima, "na dúvida, pró réu".

Agora não. Um dos ministros (Fux?), chegou a dizer nas entrelinhas (porque eles falam por uma linguagem compreensivelmente incompreensível) que o réu não provou sua inocência, invertendo o ônus da prova consagrado na Constituição.

Em sua despedida do STF, o ministro Cezar Peluso definiu assim o processo [destaques meus]:

- Se está provado nos autos um determinado fato, que deve levar a convicção da existência de outro fato, não é preciso indagar se a acusação fez ou não a comprovação do fato. Se esse fato está provado, a acusação não precisa fazer prova da existência de comportamento ilícito. O fato provado é o indício. Isso é importante por que no sistema processual, a eficácia dos indícios é a mesma das provas diretas e históricas representativas. Não existe nenhuma hierarquia entre as provas. [Fonte]


Ou seja, se tem rabo de porco, orelha de porco, pé de porco, barriga de porco, lombo de porco, costela de porco, é porco. Mesmo que seja feijoada.

Entre as dúvidas que ficam, uma se destaca: A mesma interpretação será usada no mensalão tucano de Minas,  que aconteceu sete anos antes e ainda nem entrou na fila de julgamento? Que foi desmembrado, quando esse não foi?

Ou, sem a pressão da mídia, as excelências excelentíssimas do STF dirão que pé, orelha, rabo de porco não bastam para provar que algo seja porco ou feijoada:

- É lixo, lixo, lixo -  como afirmou o principal acusado na Privataria Tiucana, José Serra.


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Postado por Antônio Melloàs 14:02 ComentariosLinks para esta postagem 
Posted: 31 Aug 2012 12:25 PM PDT

Do Blog do Miro -31/8/2012

Por Altamiro Borges


O jornal Estadão publicou agora, à meia-noite, a nova pesquisa do Ibope. Ela aponta o empate técnico entre o tucano José Serra, com 20% das intenções de voto, e o petista Fernando Haddad, com 16%. A pesquisa deve cair como uma bomba no comando do eterno candidato do PSDB. Ela confirma a acelerada queda do tucano, que corre o sério risco de nem ir ao segundo turno. As bicadas entre os tucanos tendem a ficar mais sangrentas e muita gente já deve estar sonhando em rifar o intragável postulante à prefeitura da capital.

Segundo o jornalista Daniel Bramatti, do Estadão, "o candidato José Serra (PSDB) caiu de 26% para 20% em duas semanas e está empatado tecnicamente com o petista Fernando Haddad na segunda colocação da corrida pela prefeitura de São Paulo, de acordo com a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. O líder, Celso Russomanno (PRB), subiu cinco pontos nesse período e chegou a 31%".

"Impulsionado pelo início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, Haddad cresceu de 9% para 16% desde a pesquisa anterior, feita entre 13 e 15 de agosto. Como a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos, Serra pode ter de 17% a 23% e Haddad, de 13% a 19% - daí o empate técnico... Já Serra perdeu a posição de líder e agora vê ameaçadas as suas chances de chegar ao segundo turno. Se a eleição fosse hoje, o tucano teria votação equivalente à que Geraldo Alckmin (PSDB) alcançou em 2008, quando disputou a eleição para prefeitura e terminou em terceiro lugar, atrás de Gilberto Kassab (então no DEM) e Marta Suplicy (PT)".

A pesquisa do Ibope também confirmou que a liderança de José Serra no quesito rejeição - 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. E apontou ainda a péssima popularidade do prefeito Gilberto Kassab, cria e apoiador do tucano. A gestão do prefeito foi considerada ruim ou péssima por 48% e boa ou ótima por 17%. José Serra, um conhecido notívago, não deverá dormir nesta noite!
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 31 Aug 2012 12:21 PM PDT

Patrus Ananias (PT-MG) e o presidente Lula fazem hoje em Belo Horizonte, o comício anunciado como arrancada para a vitória.

Local: Praça da Estação
Horário: a partir da 19hs

Patrus é candidato a prefeito de Belo Horizonte, e foi um dos ministros no governo Lula mais engajados e importantes para a diminuição da pobreza, e para mudar a face do Brasil, com dezenas de milhões de brasileiros subindo para as classes D e depois C.

É o primeiro comício em praça pública do presidente Lula, depois de vencer a batalha contra o câncer.

Depoimentos lembram o histórico comício de 1989, com chuva e Lula na mesma Praça da Estação:

Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 31 Aug 2012 12:17 PM PDT
Posted: 31 Aug 2012 12:14 PM PDT



"Como se o mundo tivesse posto em risco todos os seus valores"
Na terça-feira 28, o Coletivo dos Estudantes em Defesa da Educação Pública realizou, na Faculdade de Ciências Sociais da USP, o debate A ascensão conservadora em São Paulo. A filósofa e professora foi uma das debatoras. Abaixo a fala dela no evento.

Posted: 31 Aug 2012 09:27 AM PDT
José Roberto de Toledo , Estadão.com.br

"Os primeiros dez dias de horário eleitoral em São Paulo serviram para Fernando Haddad (PT) capturar eleitores simpatizantes do PT que estavam dispersos entre outros candidatos a prefeito. O único que não perdeu seus petistas foi Celso Russomanno (PRB). Já a queda de José Serra (PSDB) não foi apenas na intenção de voto. Ele perdeu também a condição de favorito dos eleitores.
Haddad pulou de 23% para 40% entre os eleitores que se declaram simpatizantes do PT e ultrapassou Russomanno nesse segmento. O candidato do PRB permaneceu com 30% de intenção de voto entre os petistas. José Serra (PSDB) e Paulinho da Força (PDT) estão entre os que mais perderam petistas. Também caiu a taxa dos que diziam que votariam em branco e nulo. Tudo graças às aparições de Haddad ao lado de Lula nos programas de TV.
Na simulação de segundo turno com Russomanno, Serra perdeu oito e o candidato do PRB ganhou nove pontos. Foi uma transfusão direta de eleitores do tucano, porque a taxa de brancos e nulos ficou estável. Se os dois disputassem o turno final hoje, Russomanno ganharia por 51% a 27% e ficaria com a maioria dos eleitores de todos os outros candidatos.
Serra também perdeu o favoritismo do eleitorado. Hoje, 33% acham que Russomanno será o próximo prefeito, contra apenas 29% que apostam em Serra. Há duas semanas, 46% faziam suas apostas no tucano. O petista Haddad tem o favoritismo de 13% do eleitorado.
A queda de Serra é um sinal de que parte do eleitorado antipetista começou a calcular quem tem mais chances de derrotar Haddad. Ao comparar a tendência da intenção de voto de Serra e Russomanno, e a rejeição de um e outro, pragmaticamente pulou do tucano para o candidato do PRB.
A campanha de Serra cometeu um erro estratégico tão fundamental que pôs em risco as chances do tucano. Ao selar um pacto de não-agressão com Russomanno, abriu caminho para o candidato do PRB crescer no eleitorado antipetista. Confundiu o efeito memória com voto consolidado no tucano. Mas como a campanha de 2010 já mostrara, "recall" não é intenção de voto. E Serra desidratou, espremido entre Haddad e Russomanno."

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:200 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 31 Aug 2012 09:24 AM PDT




Os jornais O Globo e Folha de São Paulo e uma horda de extremistas de direita na internet vibram com os anátemas despudorados, cínicos e farsescos dessas agências de propaganda política disfarçadas de "imprensa". Estão tendo orgasmos com a conduta vergonhosa do Supremo Tribunal Federal de se agachar diante de uma mídia que quer mandar no Brasil.
Tanto os jornais quanto os fanáticos, que não representam mais do que uma diminuta fração do povo brasileiro, também tentam vender à sociedade uma teoria delirante, acima de tudo: o Partido dos Trabalhadores, com seu 1,5 milhão de filiados, é que estaria sendo julgado na principal Corte de Justiça do país.
A teoria dessa escória é a de que a condenação de um político do PT – que nada tem de diferente das condenações de políticos de outras legendas – conspurcaria a imagem do partido inteiro e, acima de tudo, do governo Lula.
Entendem-se os desejos desses aspirantes a déspota: como não têm votos, como o povo diz não às suas teses eleição após eleição, o único caminho para voltarem a maltratar o brasileiro humilde em governos alienados dos dramas sociais que afligem o país é o tapetão, seja da mídia ou do Judiciário, pois há muito que deixaram de ser levados a sério.
A prova de que a sociedade brasileira enxerga que o julgamento do mensalão, como está ocorrendo, é uma farsa urdida por empresários de mídia, partidos de direita e considerável parcela de juízes do STF sequiosos por holofotes e covardes demais para exercer o Direito fica visível no processo eleitoral deste ano assim como nas eleições de anos anteriores.
Escrevo logo após a leitura da matéria do jornal O Estado de São Paulo sobre a última pesquisa da corrida eleitoral em São Paulo. Essa pesquisa, segundo informações que obtive, caiu como uma bomba nas redações da imprensa tucana, que estão perplexas.
O candidato do Partido dos Trabalhadores – partido que a mídia e seus bate-paus na internet querem colocar na ilegalidade – a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, acaba de empatar tecnicamente com José Serra, que a direita esperava que fosse o grande beneficiado pelo julgamento do mensalão.
O excesso midiático sobre esse julgamento, porém, finalmente foi longe demais. Ouso dizer que a maioria dos brasileiros está enojada com a diferença de tratamento que esses veículos dão a escândalos dos políticos seus aliados (como Serra) e aos escândalos envolvendo políticos inimigos (Lula, Dilma e o PT).
A desmoralização de Serra é composta por uma miríade de fatores, sendo a queda livre da qualidade de vida em São Paulo a mais decisiva. E olhem que a maioria dos paulistanos sequer sabe da Privataria Tucana, dos milhões de dólares que a filha do tucano e outros parentes dele receberam do exterior durante a venda do patrimônio público pelo governo FHC…
A blindagem de Serra pela mídia, assim, chega ao inimaginável. O eleitorado paulistano o rejeita sem saber que seu governo e o de seu afilhado, Gilberto Kassab, está sendo investigado pelo Ministério Público paulista por fraude em contrato de coleta de lixo celebrado entre a prefeitura e a construtora Delta, contrato que pulou de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões.
Ainda assim, esses facínoras que se auto-intitulam "jornalistas" e "publishers" pregam, literalmente, que "o PT" inteiro seja criminalizado e até preso, o que é, também, um delírio autoritário forjado na ideologia de uma "imprensa" que já colocou partidos na clandestinidade e o Brasil em uma ditadura de vinte anos.
O povo brasileiro deixou de acreditar nessa gente há quase uma década. De lá para cá, foram inúmeras as tentativas de destruir o Partido dos Trabalhadores e a honra de Lula. Mas a teoria de que todo o partido está sendo julgado no STF, acho que foi a gota d'água.
Neste momento, por conta da tentativa da mídia de criminalizar todo o PT pelo suposto ato de um petista, muita gente está se lembrando do ex-diretor do jornal O Estado de São Paulo Antonio Marcos Pimenta Neves, assassino confesso de uma colega de trabalho com quem mantinha um relacionamento amoroso.
Em 2000, esse jornalista apareceu na chácara da família da vítima, a também jornalista Sandra Gomide, dizendo que viera almoçar, apesar de ela ter rompido o relacionamento com ele. Tinha vindo, na verdade, tentar reconciliação, mas ela recusou. Pimenta Neves, então, sacou uma arma e atingiu Sandra com dois tiros, sendo um pelas costas e outro no ouvido.
Entre 1999 e 2000, por então ser colaborador freqüente da sessão de cartas de leitores do Estadão, recebi algumas chamadas telefônicas de Pimenta Neves em minha residência, pois toda carta que enviava ao jornal tinha que ter nome, endereço, RG e telefone. Ele me ligava para debater minhas posições políticas antagônicas às do jornal.
Pimenta Neves era (?) o reacionário clássico. Chamava a resistência à ditadura de "terrorismo", demonstrava desprezo pela simples idéia de políticas sociais e, como todo entusiasta daquela ditadura e do ultraconservadorismo que hoje permeia a mídia, julgava-se todo-poderoso.
Quando leio esses colunistas da Folha, do Estadão, da Veja etc., lembro muito do que ouvia de Pimenta Neves ao telefone, inclusive poucas semanas antes de ele matar aquela garota pelas costas. Todavia, nunca propaguei a tese de que seu crime conspurcava toda uma grande imprensa repleta de pessoas com ideologias análogas à sua.
Pimenta Neves, criminoso confesso contra o qual nunca houve dúvida da autoria do crime, não conspurca a imprensa assim como o deputado João Paulo Cunha, cuja culpa decretada pelo STF ficou longe de ter sido provada – decorrendo, apenas, de subjetividade e de interesses outros dos magistrados –, não enlameia o PT.
A tese que tenta macular uma era de ouro que o Brasil viveu ao longo da primeira década do século XXI, portanto, é repudiada pela maioria absoluta dos brasileiros, que as pesquisas mostram que continua apoiando o Partido dos Trabalhadores. E as urnas, neste ano e nos próximos, mostrarão isso a esses aspirantes a ditador da mídia golpista.

Posted: 31 Aug 2012 08:22 AM PDT
 Memória do paulistano afunda Serra

Por Kotscho em seu blog
 30/08/12
jose serra Memória do paulistano afunda Serra
Foto: Paulo Liebert/AE
Dizem que brasileiro não tem memória, mas não parece ser esse o caso dos eleitores paulistanos. É justamente por não ter esquecido a falta de palavra de José Serra, ao abandonar o cargo de prefeito para o qual foi eleito em 2004, apenas 15 meses depois da posse, deixando  Gilberto Kassab em seu lugar, que a cada pesquisa o candidato tucano mais se afunda nas pesquisas e vê subir os seus índices de rejeição.
Sempre sonhando com postos mais altos, Serra achou muito pouco ser prefeito de São Paulo e agora colhe os resultados do seu desprezo pela cidade. Só isso pode explicar os números da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira, que foi arrasadora para o eterno candidato do PSDB e da mídia grande.
russomanno Memória do paulistano afunda Serra
Foto: Daia Oliver/R7
Na primeira semana de programas eleitorais na televisão, Serra caiu mais 5 pontos, batendo em 22%, agora 9 pontos atrás do líder Celso Russomanno, do PRB, que manteve os mesmos 31% da pesquisa anterior.
Pior do que isso, o tucano viu subir mais 5 pontos o índice de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, chegando a 43% de rejeição, um recorde que só Paulo Maluf superou até hoje.
O que fazer agora? "O crescimento da rejeição do eleitorado a José Serra levou aliados do tucano a cobrarem uma mudança na propaganda e a abordagem direta, no horário eleitoral, do abandono do cargo de prefeito em 2006″, informa Daniela Lima, na Folha.
Como o comandante do Titanic, porém, o alto-comando da campanha de Serra não pensa em mudar a rota. O marqueteiro Luiz Gonzalez limitou-se a pedir calma aos passageiros da nau tucana em direção ao iceberg de 7 de outubro.
Indiferente aos números da pesquisa, o coordenador-geral da campanha, Edson Aparecido, foi na mesma linha: "Essa não é uma disputa de 100 metros, é uma maratona. Vamos manter nossa estratégia, mostrar o Serra e o que ele propõe para a cidade".
Os adversários devem estar achando ótima a estratégia dos tucanos. Ao mesmo tempo em que Serra se afundava, Celso Russomanno, sem sair da sua confortável posição, viu o tucano se distanciar ainda mais e Fernando Haddad, do PT, finalmente conseguiu sair da barreira de um dígito, subindo seis pontos (de 8 para 14%).
haddad Memória do paulistano afunda Serra
Foto: Filippo Cecílio/R7
Como já era esperado, o competente programa do marqueteiro João Santana e o onipresente apoio de Lula fizeram Haddad entrar na luta por uma vaga no segundo turno, que Serra agora corre o risco de perder.
Um segundo turno entre o petista e o candidato do PRB, deixando Serra de fora, era impensável no início da campanha. Basta lembrar que na última eleição presidencial o tucano teve 40% dos votos no primeiro turno em São Paulo.
Quer dizer, como já escrevi aqui outras vezes, Serra está perdendo votos para ele mesmo. Os marqueteiros da equipe de Gonzalez podem bolar as mais mirabolantes promessas e os mais duros ataques aos adversários, mas nada funciona, porque as pessoas simplesmente não acreditam mais no que o candidato fala.
O primeiro Datafolha pós-TV também derruba a previsão da maioria dos analistas de que o líder Celso Russomanno começaria a cair por ter menos tempo no horário eleitoral e pequena estrutura partidária. Ao contrário do que se anunciava, Fernando Haddad avançou sobre o eleitorado de Serra e não tirou votos de Russomanno.
Outra lembrança dos paulistanos que pode explicar a derrocada de Serra, o maior fenômeno eleitoral negativo desta campanha, é a das baixarias do tucano na reta final da campanha presidencial de 2010, batendo em Dilma e Lula, justamente os dois políticos mais bem avaliados pela população.
Para completar, Serra ainda teima em se apresentar ao lado do seu parceiro Gilberto Kassab, aprovado por apenas 24% da população paulistana e último colocado no ranking dos prefeitos, ao lado de João da Costa, do PT do Recife (ver nota abaixo).
Recife Memória do paulistano afunda Serra
Fotos: Agência Brasil
A reviravolta em Recife
De todas as pesquisas divulgadas ontem pelo Datafolha, fora de São Paulo, a que mais surpreendeu e chamou a atenção dos analistas foi a de Recife.
O estreante Geraldo Júlio, do PSB, candidato do governador Eduardo Campos, que saiu praticamente do zero dois meses atrás, disparou para 29%, agora empatado com Humberto Costa, do PT, candidato de Lula, que tinha 35% no levantamento anterior e caiu seis pontos.
Eduardo e Lula, velhos aliados que romperam na formação da chapa da Frente Popular do Recife, cada um lançando seu candidato, são as grandes estrelas dos programas de TV.
Pode ter sido uma grande surpresa para todo mundo, menos para mim e o fotógrafo Hélio Campos Mello, que passamos três dias em Recife semana passada fazendo uma reportagem para a revista Brasileiros.
Dava para notar nas ruas, nos táxis, nos botecos, nas conversas com as pessoas e no ânimo dos candidatos e das militâncias que a cidade estava prestes a registrar uma reviravolta nas pesquisas, como acabou acontecendo (ver post publicado no sábado com o título "Aqui no Recife a campanha pegou no breu").
Como explicar esta guinada? Basta pegar dois números: o governador Eduardo Campos tem 90% de aprovação em Recife e o atual prefeito, João da Costa, do PT, apenas 24%, empatado com Gilberto Kassab como pior prefeito no ranking do Datafolha.
Leia também:
Quem precisa de Russomano para pôr uma igreja em cada rua? Kassab, a cria de Serra, tira rua do mapa pra pôr igreja!

Do Maria Frô.
Posted: 31 Aug 2012 08:13 AM PDT

"Pesquisa Ibope publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira 31 fotografa, tecnicamente empatados no segundo lugar, o tucano José Serra, com 20%, e o ascendente Fernando Haddad, do PT, com 16%; diferença de quatro pontos está dentro da margem de erro; na ponta, com folga, Celso Russomano, do PRB, marca 31%; ele já está lá?


Pesquisa Ibope publicada nesta sexta-feira 31 pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta uma situação de empate técnico na disputa pelo segundo lugar para a Prefeitura de São Paulo. Com Celso Rumanno em primeiro lugar, com 31% de intenções de votos, o levantamento traz José Serra, do PSDB, em segundo, com 20%, e Fernando Haddad, com 16%, em seus calcanhares, mas tecnicamente empatado com ele em razão da margem de erro de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Em relação ao último levantamento do instituto, fechado em 15 de agosto, o tucano perdeu seis pontos, enquanto o petista subiu sete.
A notícia é um verdadeiro sonho realizado para o PT em meio às turbulências causadas pelo julgamento da Ação Popular 470, o chamado mensalão, no Supremo Tribunal Federal, que já condenou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele renunciou à sua candidatura a prefeito de Osasco, cidade vizinha à capital.
Ao mesmo tempo, é um pesadelo para o PSDB de Serra. O partido, na capital, não 'comprou' a candidatura do ex-governador, que vê sua rejeição aumentar e intenções de voto migrarem para Russomanno. Notícia divulgada pela colunista Mônica Bergamo mostrou que até mesmo entre os eleitores ricos há dúvidas sobre se Serra, uma vez eleito, manterá o compromisso de governar a cidade pelo mandato inteiro. O candidato teve de dar explicações neste sentido em reunião montada para ele pelo empresário da noite José Vitor Oliva, em sua casa no bairro do Morumbi.
Haddad cresceu de 9% para 16% desde a pesquisa anterior, feita entre 13 e 15 de agosto. Como a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos, Serra pode ter de 17% a 23% e Haddad, de 13% a 19% - daí o empate técnico. O candidato do PT tem usado a TV para promover sua ligação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff. Já Serra perdeu a posição de líder e agora vê ameaçadas suas chances de chegar ao segundo turno.
Russomanno, enquanto isso, marcou, agora, os mesmos 31%  registrados na pesquisa anterior, indicando que pode ter chegado em seu teto de intenções. Ele conta com o apoio das igrejas pentecostais, especialmente a Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.
Serra não tem ao seu lado nenhum grande cabo eleitoral, enquanto Haddad aparece a tiracolo, em seus programas no horário eleitoral gratuito da tevê, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir de agora, terá o apoio da senadora Marta Suplicy e já anunciou a participação da presidente Dilma na sua campanha.
A pesquisa mostra que, num hipotético segundo turno entre Russomanno e Serra, o primeiro venceria por 51% a 27%. Na pesquisa espontânea para primeiro turno,  Russomanno tem 24%, Serra, 16%, e Haddad, 12%.
O candidato do PSDB é o líder no quesito rejeição - 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Russomanno tem 8% e Haddad, 13%."

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:540 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 31 Aug 2012 08:04 AM PDT
Por Raquel Ulhôa
Valor Econômico

Com base nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) já prevê disputa no segundo turno entre o candidato do PT, Fernando Haddad, e o do PRB, Celso Russomanno. "O que era impossível de ser pensado em São Paulo é hoje uma possibilidade."
Mesmo assim, ela diz que o candidato a ser combatido pelo PT, por enquanto, ainda é o tucano José Serra: "Agora não é hora de brigar com Russomanno. A briga é com o Serra. São Paulo não elege Russomanno."
Na avaliação da senadora, a liderança de Russomanno nas pesquisas está sendo mantida principalmente com votos de petistas que desconhecem a candidatura de Haddad, de eleitores que a apoiam pela gestão na prefeitura (2001 a 2004) - os "martistas" -, de malufistas e do público que ele conquistou como apresentador de televisão de programa de defesa do consumidor.
Segundo Marta, o candidato do PRB tira mais votos que poderiam ser de Haddad e não tira muitos votos de Serra, já que o PSDB tem um "núcleo duro" do eleitorado e seus eleitores "mais volúveis" tendem a ir para Gabriel Chalita (PMDB) e Soninha Francine (PPS).
Marta já gravou mais de 200 apoios para programas de candidatos do PT e de partidos coligados do país todo. São Paulo é "prioridade absoluta", mas avalia participar de eventos de campanha de candidatos de outros locais, como Humberto Costa (PT) em Recife, Eduardo Paes (PMDB) no Rio de Janeiro e Vanessa Grazziotin (PCdoB) em Manaus.
Embora já tenha gravado um "rápido" apoio para o programa eleitoral de televisão de Haddad, Marta vai acertar sua participação na campanha do candidato do PT nesse sábado, em reunião com o marqueteiro João Santana. Mas já sabe qual será sua principal tarefa: "Atrair os petistas e martistas para Haddad".
De acordo com o que ficou acertado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai participar do programa de televisão, de comícios e de eventos partidários em locais mais estratégicos, onde sua presença pode fazer diferença.
Marta tem feito críticas a Serra pelo Twitter e avisa que, quando precisar, vai usar sua página na rede social para responder ao que considera "provocações" de Serra. "Não quero tuitar todo dia, mas algumas provocações vão ter resposta."
Na quarta-feira, escreveu que Serra "tenta virar dono" de marcas do PT na prefeitura, como o bilhete único e os CEUs. "Basta! Fale o que fez Serra/Kassab".
Com críticas à gestão de Marta na prefeitura (2001 a 2004), Serra tem atraído a senadora para a campanha. "Ele se apropria do que eu fiz. Ele não tem uma marca. E seu pupilo [o prefeito Gilberto Kassab] é rejeitado tanto ou mais do que ele pela população. Em vez de se apropriar de marcas da nossa gestão, como os CEUs, o bilhete único e as creches, dizendo que fez melhor, ele que mostre o que fez. Se tiver uma única palavra para qualificar o governo Serra/Kassab é medíocre, para não dizer coisa mais forte", disse ao Valor.

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Posted: 31 Aug 2012 07:59 AM PDT


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 31 Aug 2012 04:52 AM PDT
Serra já era?

Por: *Wagner Iglecias, especial para o Maria Frô
31/08/2012
As pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta semana para a prefeitura de São Paulo trouxeram boas novidades para Celso Russomano (PRB), que parece ir se consolidando na liderança, e para Fernando Haddad, que vai crescendo à medida em que passa a ser mais conhecido do eleitorado e reconhecido como o candidato do PT. A José Serra, do PSDB, couberam péssimas notícias, de queda nas intenções de voto e de aumento vigoroso no índice de rejeição. Pergunta: como pode aquele que era considerado favorito na disputa, há algumas semanas, estar enfrentando este cenário, com chances de nem mesmo qualificar-se para o 2º turno?
As razões devem ser muitas. Uma delas, óbvia, é o apoio de Gilberto Kassab e a imediata associação que o eleitor faz de Serra com uma gestão que é avaliada pela maioria dos paulistanos como bastante ruim. De fato há em São Paulo neste momento uma aspiração por mudança, ainda que vaga. E, talvez indo mais além, pode estar se gestando um sentimento, ainda meio difuso, de percepção de esgotamento de material, relativo não apenas a Kassab e a Serra, mas ao consórcio que domina a cidade há quase uma década e que se encontra no comando do estado há quase vinte anos.
Mas a questão não é só essa. A questão é Serra, a forma como se relaciona com o meio político e a maneira como se apresenta à sociedade. Sobre o meio político é notória a quantidade de desafetos que colecionou. Em relação à forma como se apresenta a sociedade, lembremos que nos últimos dez anos Serra disputou simplesmente quatro das cinco eleições possíveis. Provavelmente seja um caso único num período tão curto de tempo. Foi candidato à presidência da república em 2002, à prefeitura de São Paulo em 2004, ao governo do estado em 2006 e novamente à presidência em 2010. E sempre com o velho mote da casinha pobre da Moóca, da banca de frutas do Mercado Municipal, do homem dos genéricos, do melhor ministro da saúde que este país já teve, do criador das escolas técnicas, do criador dos mutirões da saúde etc, etc, etc. Fez campanhas errantes – por vezes colocou-se claramente como o candidato anti-PT, como na eleição contra Marta Suplicy, em 2004. Por outras, tentou apresentar-se como o oposto disto. Quem não se lembra do ?Zé amigo do Lula?, ou do ?sai o Lula, entra o Zé?, de 2010? Por falar em 2010, carregou sua biografia e seu partido para geografias sociais e políticas relativamente ?exóticas? ao militante tucano mais tradicional, como quando aproximou-se de lideranças católicas conservadoras e pastores das mais variadas denominações evangélicas. Acabou com isto ou para isto levando para a campanha presidencial daquele ano uma agenda calcada em questões morais que fariam corar o antigo economista que um dia escreveu livros e artigos sobre a economia brasileira e sua inserção na ordem mundial.
Nesta eleição à prefeitura de São Paulo Serra enfrenta um desafio adicional: é um homem de 70 anos, o mais velho entre todos os candidatos. A foto da tentativa mal-sucedida de subir num simples skate virou piada nas redes sociais. A estréia no horário eleitoral na televisão, vestindo jogging, andando de bicicleta e empinando pipa também não convenceu. Assim como já tinha soado artificial sua aparição pública para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo de 2010 e soou o recente passeio de metrô às 13hs, entre duas estações situadas numa das mais nobres regiões da cidade. Até o jingle da campanha, baseado no ?tchu, tcha?, de claro apelo popular, não pegou como se esperava. Embora toque na novela, seu timing já foi e muita gente não aguenta mais ouvir a grudenta e repetitiva melodia.
Tudo, ou quase tudo na campanha serrista soa pouco espontâneo. Sobretudo aos mais jovens, à garotada que vive online, uma geração para quem cargos, títulos ou autoridade já não convencem muito, e que só respeita mesmo duas coisas: autenticidade e bons argumentos. Não é a toa que, de acordo com o Datafolha desta semana, entre os jovens de 16 a 34 anos Serra conta com impressionantes 50% de rejeição. Tenho cá pra mim que se o recorte fosse entre os 16 e 24 anos, quando se é, efetivamente, jovem, este índice seria até maior.
Passa por Serra e pelos homens de sua campanha, porém, o futuro da eleição paulistana. Os números que as pesquisas estão trazendo são dramáticos para o tucano, mas ainda há tempo de campanha e o jogo está aberto. Embora a situação seja bastante delicada para Serra, talvez estejam demonstrando muito açodamento os que, de forma até eufórica, já o consideram carta fora do baralho. O que resta ao tucano é inevitavelmente partir para o ataque. Para sobreviver, no entanto, em quem Serra baterá? Em Russomano, para disputar a vaga do pólo conservador no 2o. turno, a partir da premissa de que Haddad vai garantir a outra vaga com os votos do pólo progressista da cidade? Ou vai bater em Haddad, a partir da premissa que a vaga de Russomano no 2o. turno já está garantida? Passa por Serra, mais do que nunca, o que será desta eleição em São Paulo. Quem poderia, semanas atrás, dizer que de favorito Serra passaria à condição de fiel da balança?
*Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Do Maria Frô.
Posted: 31 Aug 2012 04:49 AM PDT
Posted: 31 Aug 2012 04:33 AM PDT
Haddad encosta em Serra no 2º lugar 
Segundo pesquisa Ibope, tucano tem 20% das intenções, tecnicamente ao lado de petista, que tem 16%; Russomanno lidera, com 31%

O candidato José Serra (PSDB) caiu de 26% para 20% em duas semanas e está empatado tecnicamente com o petista Fernando Haddad na segunda colocação da corrida pela Prefeitura de São Paulo, de acordo com a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. O líder, Celso Russomanno (PRB), subiu cinco pontos nesse período e chegou a 31%.
Impulsionado pelo início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, Haddad cresceu de 9% para 16% desde a pesquisa anterior, feita entre 13 e 15 de agosto. Como a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos, Serra pode ter de 17% a 23% e Haddad, de 13% a 19% - daí o empate técnico. O candidato do PT tem usado a TV para promover sua ligação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
Já Serra perdeu a posição de líder e agora vê ameaçadas suas chances de chegar ao segundo turno. Se a eleição fosse hoje, o tucano teria votação equivalente à que Geraldo Alckmin (PSDB) alcançou em 2008, quando disputou a eleição pela Prefeitura e terminou em terceiro lugar, atrás de Gilberto Kassab (então no DEM) e Marta Suplicy (PT).
Russomanno já havia chegado ao patamar de 31% na véspera do horário eleitoral, segundo pesquisa Datafolha de 20 de agosto. Seu resultado no Ibope de agora, portanto, não pode ser atribuído ao início da propaganda eleitoral. O representante do PRB tem direito a apenas 7% do tempo de exposição de todos os candidatos a prefeito em São Paulo - Serra e Haddad têm quase quatro vezes mais.
Em um eventual segundo turno entre Russomanno e Serra, o primeiro venceria por 51% a 27%. Este cenário foi o único avaliado pelo Ibope, já que os dois concorrentes estavam empatados na pesquisa anterior e tinham 17 pontos de vantagem em relação a Haddad.
Na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistados manifestam sua intenção de voto antes de ler os nomes dos candidatos, Russomanno tem 24%, Serra, 16%, e Haddad, 12%.
O candidato do PSDB é o líder no quesito rejeição - 34% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Russomanno tem 8% e Haddad, 13%.
Avaliações. O Ibope também avaliou a opinião dos eleitores sobre as administrações da presidente Dilma, do governador Alckmin e do prefeito Kassab. A gestão do prefeito foi considerada ruim ou péssima por 48% e boa ou ótima por 17%. No caso do governo estadual, a avaliação positiva (soma de ótimo e bom) foi de 40%, e a negativa, de 17%. Dilma, por sua vez, foi avaliada positivamente por 53% e negativamente por 12%.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 31 Aug 2012 04:29 AM PDT
Na nova pesquisa Ibope/Globo/Estadão, publicada neste dia 31, apenas 4 pontos percentuais separam Haddad de Serra:

Fernando Haddad (PT-SP): 16%

José Serra (PSDB-SP): 20
Russomanno (PRB-SP): 31%

Com a margem de erro de 3%, Haddad está tecnicamente empatado com Serra.

A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30, e confirma a tendência apontada pelo Datafolha na véspera. Só que em 1 dia, de uma pesquisa para outra, a diferença caiu de 8 para 4 pontos percentuais.

Avaliações de Dilma e Kassab

A gestão da presidenta Dilma (PT):

Boa ou ótima: 53%
Ruim ou péssima: 12%

A gestão da Kassab (PSD):

Boa ou ótima: 17%
Ruim ou péssima: 48%

(da Agência Estado)
Por: Zé Augusto0 Comentários 
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Posted: 31 Aug 2012 04:26 AM PDT

Rejeição de Serra e falta de ajuda financeira dos tucanos para despesas de campanha provoca afastamento de aliados

Uma nota publicada na edição do jornal Folha de São Pualo nesta sexta feira (31), conta que os candidatos a vereador começaram a se distanciar da campanha do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo, principalmente na periferia da cidade.

Há candidatos que não colocam sequer o nome de Serra em seus materiais de campanha. Outros até põem, mas não trabalham pelo tucano.

Ainda segundo o jornal, o movimento teria dois fatores principais: a grande rejeição de Serra, principalmente nas camadas mais populares, e a falta de repasses financeiros por parte do comitê do tucano.

Três candidatos a vereador da coligação de Serra -dois deles concorrem à reeleição- confirmaram à Folha, sob anonimato, que já jogaram a toalha e decidiram fazer campanha sozinhos, sem "dobradinha" com o tucano.

Antônio Carlos Rodrigues (PR), um dos caciques políticos da zona sul, diz que continua na campanha e tem feito eventos para o tucano. Mas admite dificuldade para "carregar" Serra na área.

Em parte dos materiais de campanha de Rodrigues não há o nome de Serra. Em outro panfleto ele cita o tucano, mas reforça que é suplente da senadora Marta Suplicy (PT).

O problema é maior entre os candidatos do PR, PSD e DEM. Mas há o caso do tucano Luciano Gama, que confeccionou 200 cavaletes sem o nome do candidato de seu partido. Mesmo em seu site há uma única referência, discreta, a Serra.

Serra líder em rejeição

Forte desejo por mudança faz rejeição a Serra crescer

85% querem que as ações do próximo prefeito sejam diferentes das de Kassab

Com 43% de rejeição, segundo o Datafolha, tucano é o único dos 12 candidatos de São Paulo que defende atual gestão

O Datafolha detectou uma tendência em São Paulo que ajuda a explicar as dificuldades enfrentadas pelo candidato do PSDB, José Serra. Segundo o levantamento, 85% dos eleitores preferem que as ações do próximo prefeito sejam diferentes das ações do atual, Gilberto Kassab (PSD).

Com intenções de voto em queda e rejeição em alta, Serra é o único candidato que defende a gestão Kassab. Ele tem 22% das intenções de voto (nove pontos abaixo do líder Celso Russomanno, do PRB) e 43% de rejeição.

Serra e Kassab estão unidos desde 2004, quando disputaram a prefeitura como titular e vice. Em 2006, Kassab virou prefeito após a renúncia de Serra para concorrer a governador. Em 2008, com apoio de Serra, Kassab foi reeleito. Agora, apoia a volta do tucano à prefeitura.

O anseio por mudança, sempre perto de 85%, ocorre em todas as regiões e faixas de renda, idade e escolaridade. É majoritário até entre os que aprovam Kassab (24% dos paulistanos). Nesse grupo, 59% querem ações diferentes do sucessor.

RECORDES

O crescimento mais recente da rejeição de Serra (38% para 43% em nove dias) foi puxado por eleitores da zona norte, tradicionalmente tida como conservadora. Em 20 de agosto, 32% dos eleitores dessa área não votariam em Serra de jeito nenhum. O índice subiu para 45%.

Os recordes da rejeição ao tucano estão entre eleitores de 16 a 34 anos (50%), renda de 2 e 5 salários mínimos (49%) e ensino médio (46%). Na região sul 2, subdivisão da zona sul com 21% do eleitorado da capital, atinge 48%.

São Paulo nunca elegeu um candidato com mais de 32% de rejeição. Na cúpula da campanha tucana, avalia-se que o índice de Serra é grave, mas pode ser revertido. O entendimento comum é que ele recupera sua imagem com até dez programas de TV.

Há, porém, divergências sobre o que fazer. Um grupo acha que Serra deve "partir para o olho no olho": dizer na TV, explicitamente, porque renunciou em 2006 e porque defende Kassab.

Outro grupo, este mais próximo de Serra, insiste numa abordagem mais sutil. Prefere dar ênfase às propostas para uma próxima gestão.

Ainda que não digam isso abertamente, há tucanos que atribuem o alto índice de rejeição a um cansaço do eleitorado com a imagem de Serra. Avaliam que o partido falhou ao não notar a tempo que o clima geral da eleição seria por mudança.

O Datafolha também investigou os atributos de cada candidato. Em parte por ser o mais conhecido, Serra lidera em critérios positivos e negativos. É tido como o mais inteligente e realizador, por exemplo, e também como o mais autoritário e o que mais faz promessas que não irá cumprir.
Por: Helena™0 Comentários 
Posted: 30 Aug 2012 05:35 PM PDT

Crônica do Mota - 30/08/2012

Serra: decadência, rejeição, falta de votos
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Antigamente, o eleitorado conservador de São Paulo achava Maluf o máximo. Não havia um taxista que não fosse, pelo menos informalmente, seu cabo eleitoral. Quando a coisa apertava, e os argumentos contra o político parido na ditadura eram fortes demais para serem rebatidos, o motorista apelava para o velho "é, ele rouba, mas faz".

O tempo passou, o país mudou, e até os reacionários, quem diria, viram que não dava mais para apoiar incondicionalmente o modo de governar de Maluf e sua turma, esse que põe no mesmo balaio, ou melhor, no mesmo cofre, o dinheiro público e o privado.

Maluf foi, aos poucos, escanteado, trocado por gente mais "moderna", como os tucanos pareciam ser: afinal, nasceram como uma dissidência mais à esquerda do PMDB.

José Serra, esse mesmo candidato a prefeito que quase a metade dos eleitores paulistanos diz que não votaria de jeito nenhum, foi um dos políticos mais beneficiados com o ocaso de Maluf.
Herdou grande parte de seu eleitorado.

Virou a consciência e a voz da direita que se julga civilizada - como se isso existisse...
Conseguiu ser senador, prefeito e governador e até mesmo concorrer, duas vezes, à presidência, mas seus métodos de fazer política, que ignoram as mais básicas noções de ética, a sua arrogância, o seu distanciamento do povo, a sua megalomania, todo esse conjunto de fatores deletérios, foram minando a sua imagem entre seus próprios companheiros e entre o seu eleitorado.

O resultado é isso o que se vê hoje: os marqueteiros de Serra chegaram ao cúmulo de fazer uma campanha em que o candidato é substituído por bonecos, tal é o medo que a sua imagem possa tirar ainda mais votos dele.

Serra vive hoje o mesmo processo de erosão experimentado por Maluf.

Ninguém mais aguenta sequer ouvir a sua voz repetindo meia dúzia de bordões como se fossem verdades inquestionáveis, descobertas sociológicas e econômicas impressionantes.

Ninguém comenta mais os artigos que escreve para o Estadão - a Folha, que o acolheu durante anos e anos, parece ter percebido já há algum tempo que ele não dava mais audiência.

Tudo indica que esta campanha eleitoral será o réquiem de Serra, o seu enterro político, o seu fim.

Os partidos que sempre se opuseram a ele e à sua maneira de fazer política, especialmente o PT, poderão, finalmente, cantar vitória por ter conseguido tirar tal personagem de cena.
Resta saber quem o substituirá, já que mesmo os seus velhos correligionários não mais o suportam e tampouco fazem a menor questão de ajudá-lo neste momento.
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