SARAIVA 13
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- REDE GLOBO, ESTREMECE (Criança Esperança)
- CQC falha na tentativa de flagrar um Pedófilo e acaba cometendo um crime
- TORCEDORES DA YOUNG-FLU VÃO PARA PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA MÁXIMA. - "ELES SAEM DE CASA PARA MATAR"
- Bomba: Rasura em documento oficial apaga do 'mensalão' pagamento à Globo (maior beneficiária)
- Sem militância, campanha com Serra é isso aí: 580 pessoas por 850 reais batem de porta em porta p/ atacar adversários
- Dossiê Gushiken - A verdade que a velha imprensa esconde desde 2006
- A parábola dos cegos
- As imagens que dispensam palavras entre o velho e o novo !!!
- Mensalão: "Os erros que comprometem a acusação
- O Caso Assange
- Para não esquecer: CRIANÇA DESESPERANÇA. Mais uma farsa da Rede Globo
- Recordar é viver:o tempo em que o PiG não gostava de Joaquim Barbosa
- Balde de água fria
- "Mensalão": Não Houve Compra de Votos!
- Somos irmãos siameses, diz Paulo Preto
- Diogo Mainardi: "Na internet só tem otário." [E outras frases da semana]
Posted: 26 Aug 2012 04:42 PM PDT
Do e-mail enviado por Roberto Gomes Queiroz.
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Posted: 26 Aug 2012 03:51 PM PDT
Programa comandado pelo jornalista Marcelo Tas na TV Bandeirantes tenta caçar pedófilos na Internet, mas acaba revelando total desconhecimento sobre o assunto. Utilizando-se do abominado recurso do flagrante preparado, o CQC acusou falsamente um cidadão de ser pedófilo. E nesta tentativa de expor um criminoso, acabou cometendo um crime.
Na noite da última segunda, dia 20 de agosto, o programa CQC da Rede Bandeirantes exibiu uma reportagem onde imita o infame "To Catch a Predator" da NBC americana, controverso programa criticado por preparar flagrantes no intuito de expor pedófilos, responsável por um suicídio e processado em 105 milhões de dólares. A matéria do humorístico pseudo-jornalístico comandado por Marcelo Tas pode ser conferida no site da Rede Bandeirantes, ou no vídeo abaixo:
O termo "pedofilia" foi amplamente utilizado na reportagem do CQC, e o cidadão atraído pela armadilha preparada pela repórter Mônica Iozzi foi diversas vezes chamados de "pedófilo", não só na reportagem como também nas chamadas promocionais e contas dos membros do CQC nas redes sociais. Porém, um pequeno detalhe chama a atenção: a conduta retratada não é a da pedofilia. Pode soar estranho, mas pedofilia não é crime, crime é abuso sexual infantil. Pedofilia é uma doença, uma parafilia bem definida pela Organização Mundial da Saúde, que consiste na atração sexual por crianças, indivíduos pré-púberes. E a personagem criada pelo CQC não era uma criança, e sim uma garota de 14 anos completos. A ONG Safernet esclarece:
"Pedofilia é um transtorno da personalidade, mais precisamente uma parafilia. No DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), a classificação dos transtornos mentais feitas pela Associação Americana de Psiquiatria, a Pedofilia é caracterizada quando os indivíduos apresentam os seguintes aspectos: Critérios Diagnósticos para F65.4 302.2 - Pedofilia - DSM IV A. Ao longo de um período mínimo de 6 meses, fantasias sexualmente excitantes recorrentes e intensas, impulsos sexuais ou comportamentos envolvendo atividade sexual com uma (ou mais de uma) criança pré-púbere (geralmente com 13 anos ou menos) B. As fantasias, impulsos sexuais ou comportamentos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. O indivíduo tem no mínimo 16 anos e é pelo menos 5 anos mais velho que a criança ou crianças no Critério A.
Tampouco o ato de assediar pela internet um indivíduo de 14 anos é crime, conforme o mesmo esclarecimento da ONG Safernet enviado ao Roteiro de Cinema:
"Note-se que só haverá crime se a vítima for criança, ou seja: qualquer ser humano entre zero e 12 anos incompletos. No caso da reportagem do CQC, a atriz que fez o papel da suposta vítima dizia ter 14 anos, o que, de acordo com a lei brasileira, não haverá crime desde que o contato através da Internet não envolva a produção, troca, filmagem, fotografia de cenas pornográficas ou de sexo explícito."
Este é primeiro grande equívoco da reportagem. A atração sexual por uma garota de 14 anos não é pedofilia. Este fenômeno é conhecido como Efebofilia e não é classificada como parafilia pelos organismos médicos. Mas o segundo equívoco é ainda mais grave. A reportagem afirma que o fato do cidadão ter marcado um encontro com um garota de 14 anos é crime. Todo o flagrante da reportagem é baseado na falsa premissa de que um adulto fazer sexo consensual com um garota de 14 anos seria um crime. Não é. De acordo com o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente do Paraná, a presunção de violência é aplicada apenas para menores de 14 anos. Ou seja: sexo consensual com indivíduos com 14 anos completos - a idade da personagem criada pelo programa - não é crime tipificado pelo Código Penal:
"Estupro de Vulnerável: Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos."
A realidade então é que o "pedófilo" flagrado pela reportagem não é um pedófilo e nem estava cometendo crime algum. E ao acusar um cidadão publicamente e em rede nacional de estar cometendo um crime inexistente, os responsáveis pela reportagem do CQC é que cometem crime de Calúnia, além de crimes de Injúria e de Difamação ao tratá-lo como "pedófilo", chegando ao absurdo de incitarem violência contra ele. Ao tentar flagrar um criminoso, desinformados e apenas interessados na audiência que o sensacionalismo proporciona, quem cometeu um crime foram os responsáveis pela produção e exibição da matéria. E numa análise mais abrangente, todos que publicamente endossaram as acusações da emissora. O desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão pela emissora podem incorrer também no descumprimento da Constituição Federal em seu artigo 221, o que - somado aos outros diversos exemplos documentados de desvios éticos da emissora - poderia acarretar no cancelamento ou na não-renovação da concessão do serviço público de radiodifusão da TV Bandeirantes.
A TV Bandeirantes tem um dos piores currículos em matéria de conduta antiética entre as emissoras brasileiras. Na Bahia o Ministério Público propôs ação requerendo que "a emissora deixe de exibir, em seus programas jornalísticos, entrevistas e imagens que atentam contra a dignidade humana". Foi da Band Bahia que saiu o infame caso da repórter Mirella Cunha, que debochou de um preso em rede nacional.
A indignação nas redes sociais contra o comportamento da repórter Mirella Cunha gerou uma inédita reação do departamento de Jornalismo da Band comandado por Fernando Mitre. Em nota, a Bandeirantes afirmou que iria "tomar todas as medidas disciplinares necessárias" e que a "postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora". Porém, a própria nota demonstra a falta de ética da emissora. Ao contrário do que afirma a nota, a Band não possui um Código de Ética próprio para ser ferido. Diversos profissionais que trabalham ou trabalharam na Band afirmaram desconhecer tal documento, incluindo o repórter do CQC Mau Meirelles. Desde o dia 23 de Maio, ou seja há três meses, cobro da Assessoria da Band um esclarecimento sobre o tal "Código de Ética do jornalismo da emissora" mencionado na nota, porém, nunca responderam uma simples pergunta: existe mesmo um código de ética da Band? Também nunca esclareceram se o CQC, que afirma praticar jornalismo em uma campanha para justificar a autorização de gravar dentro do Senado Federal, está obrigado a cumprir este ou qualquer outro Código de Ética jornalística.
Independente dos erros factuais e do caráter calunioso e difamador da matéria do CQC sobre a suposta pedofilia, outra questão alarmante é a do uso do Flagrante Preparado na reportagem, recurso abominado pelo processo penal brasileiro e pela ética jornalística em geral, sobre o qual já discuti em um artigo relatando esta prática pelo Jornal Hoje. Prepara-se um cenário irreal para induzir alguém a cometer um crime somente para pegar a pessoa em flagrante, na tentativa de criar um crime onde não haveria. Um crime impossível. Nem a polícia pode usar este tipo de artifício, quanto mais a imprensa.
Algumas pessoas comentaram que apesar do sensacionalismo, dos erros factuais e da desonestidade jornalística, o saldo da matéria seria positivo, pois alertaria os pais para o riscos a que seus filhos estão expostos na internet, e que inibiria pedófilos por medo de serem flagrados. Acredito que a conclusão não poderia estar mais longe da verdade. A reportagem apenas desinforma e promove paranoia com internet. Os dados sobre abuso sexual mostram que abusadores são normalmente pessoas conhecidas da família, muito frequentemente parentes das vítimas, então o risco maior não está na internet. Poderia dizer que é mais arriscado mandar sua filha comprar alguma coisa em uma mercearia do que deixar a solta numa sala de bate papo. Os riscos na internet existem, obviamente, mas não são os retratados na reportagem. Crianças e adolescentes não convidam gordinhos da internet para tirarem sua virgindade. Se quiserem se iniciar sexualmente por vontade própria, o farão com um vizinho, um conhecido, não com um estranho. O maior risco, pela natureza da web, não é o aliciamento para sexo, e sim o de ser vitima de pornografia infantil. Porém, existem sim círculos que aliciam menores na internet, em grande parte jovens homossexuais reprimidos pela família, que vêem na rede a única maneira de encontrar um parceiro, uma voz que lhe entenda, e com a confiança conquistada, viram presas para exploradores sexuais. E esses exploradores, sinto informar, não se intimidam com reportagens do CQC. São aliciadores profissionais a serviço do crime organizado que suprem o mercado de prostituição e pornografia infantil no Brasil e no exterior.
Há ainda uma tese muito popular nas redes sociais de que essa matéria do CQC não passaria de uma grande encenação, e que o cidadão acusado falsamente de ser pedófilo seria um ator contratado. O fato do programa não ter reportado o caso para a polícia (praxe em reportagens que supostamente envolvem prática de crime) é um indício forte de que isso pode ser verdade. Mas não há como confirmar este fato. A esta altura não sei o que seria pior: o CQC ter armado uma farsa para ludibriar o seu público em busca de audiência, ou, na mesma busca pela audiência, ter cometido crimes contra um cidadão inocente.
Procurada pelo Roteiro de Cinema a TV Bandeirantes, como de costume, não comentou o caso.
UPDATE 24/08/14h00: Alguns leitores contestam a tese de que tenha havido crime de Calúnia, por não ter sido citada nenhuma conduta tipificada como crime, mas confirmam a tese de que claramente ocorreram os crimes de Difamação e Injúria por parte dos responsáveis pela reportagem. Porém, eu sustento ainda a tese que além dos crimes claros de Injúria e Difamação, incorreram também no crime de Calúnia, pois Marcelo Tas diz claramente que atraíram "um desses caras" que "ficam procurando" e "atraindo crianças e pré-adolescentes", o que é crime de acordo com o 241-D da Lei 11.829/08. Em todo caso, esse debate é somente para definir se foram cometidos um, dois ou três crimes durante a reportagem. O de Injúria é praticamente irrefutável. Mais detalhes nos comentários.
UPDATE 24/08/16h30: Ao invés de corrigir os erros e se retratar, a Band resolveu justificar a reportagem equivocada em uma matéria em seu site. O lead da matéria de Gabriella Marini é: "Promotor afirma que a reportagem do CQC sobre pedófilos ajuda a aumentar as discussões sobre órgãos de controle na internet", citando o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua. Liguei para o promotor ele nega ter feito qualquer juízo de valor sobre a matéria ou ter dito que ela "ajuda em algo". Diz que só esclareceu dúvidas técnicas para a repórter.
UPDATE 26/08/16h30: Na reprise do CQC, exibida na madrugada de hoje, a Band cortou (de maneira brusca e tosca) os três segmentos da reportagem e as referências a ela feitas pelos apresentadores da bancada. É um bom sinal, mas não o suficiente para corrigir o erro.
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PS: Ao confrontar a repórter Mônica Iozzi com as informações que transcrevo aqui, ela, ao invés de me responder, me bloqueou no Twitter. Então ficaria muito feliz se vocês enviassem este artigo para ela: @Srta_Iozzi
Mandem o artigo e cobrem resposta do Marcelo Tas também: @marcelotas
Mandem o artigo e cobrem respostas também de quem patrocina o programa:
@PepsiBr @ClaroRonaldo @Trident_Brasil @KaiserBrasil
A íntegra da mensagem da ONG Safernet sobre o programa pode ser lida aqui:
Uma crítica do jornalista Mauricio Stycer sobre o uso do recurso do Flagrante Preparado na reportagem pode ser lida aqui.
Texto antigo da amiga advogada Aline que mostra que o CQC é reincidente em retratar equivocadamente a pedofilia pode ser lido aqui.
Denunciem casos de abuso, violência ou exploração infantil pelo disque 100.
Fernando Marés de SouzaNo Roteiro de Cinema
Postado por zcarlos às 19:20Nenhum comentário:
Marcadores: Crime, Pedofilia, Rede Bandeirantes, Televisão
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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TORCEDORES DA YOUNG-FLU VÃO PARA PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA MÁXIMA. - "ELES SAEM DE CASA PARA MATAR"
Posted: 26 Aug 2012 03:40 PM PDT
DESABAFO DE MÃE
"Depois que meu filho entrou para esta torcida maldita, Young Flu, seu comportamento mudou. É uma facção criminosa. Eles (torcedores) saem de casa com o propósito de matar os rivais. É vergonhoso para uma mãe".
ELES ESPANCARAM DOIS MENORES QUE ESTAVAM COM A CAMISA DO VASCO - CRIME OCORREU NO MÉIER.
Um lugar desses não é de fazer graça para ninguém. Certamente tem pai e mãe dos presos sofrendo. Certamente entre os presos, existem aqueles que "foram no embalo" da ação criminosa, que se dilui no meio dos muitos parceiros, e que não mediram de fato as consequências do seu gesto. É uma pena, mas, não existe outra forma agora, visto que A EDUCAÇÃO parece ter falhado e o RESPEITO PELO PRÓXIMO, certamente é um valor que essas pessoas não possuem. Então, só o rigor da LEI para lhes por um freio nos instintos violentos e criminosos.
Após prisão, torcedores do Flu acusados de agredir vascaínos vão para Bangu 1
Rio - Após passar a noite prestando depoimento na 24ª DP (Todos os Santos), o grupo de 21 torcedores do Fluminense preso acusado de agredir dois jovens vascaínos perto da estação de trem do Méier será transferido para Bangu 1, neste domingo.
Os torcedores, que integram a organizada Young Flu, foram presos pela PM neste sábado e autuados por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo informações do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), eles teriam espancado os jovens antes do início da partida entre Vasco e Fluminense no Engenhão.
Os 23 suspeitos foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Engenhão e os adolescentes agredidos foram encaminhados para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Dois acusados foram liberados após prestar depoimento.
Matéria de O Dia
NOTA DO BLOG: Quem sabe se a Polícia e a Justiça endurecerem sempre dessa forma, enquadrando inclusive em crimes inafiançáveis, essa "turba" de "bestas feras" não deixa de praticar essas barbaridades.
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Posted: 26 Aug 2012 02:05 PM PDT
Em primeira-mão no Blog Os Amigos do Presidente Lula em 26/08/2012 às 17:28
"No creo en brujas, pero que las hay, las hay"
O relatório final e oficial da CPMI dos Correios, escreve com todas as letras, nas páginas 693 e 694 que, entre as pessoas jurídicas, o maior "beneficiário" das empresas do grupo "Marcos Valério" foi o Grupo GLOBO (TV`s, rádios, jornais e revistas). Contudo, é muito esquisito que, justamente na página 694, onde mostraria objetivamente o valor que as empresas de Marcos Valério repassaram para as Organizações Globo, a tabela foi impressa desalinhada, cortando os primeiros dígitos, de forma a tornar ilegível o verdadeiro valor pago. Os valores desta tabela são cruciais para enxergar como foi esse tal "mensalão" como um todo, no conjunto da obra, e não pinçando seletivamente ocorrências isoladas do contexto total, e escondendo o resto, com fez o noticiário da própria Globo nestes últimos 7 anos. É inadmissível que, com a lei do acesso à informação em vigor, o Congresso Nacional não retifique imediatamente esse relatório exposto à consulta pública deste o fim da CPI. Confira aqui na página oficial do Senado: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/cpi/relatoriofinalcorreios.asp A tabela danificada está no volume 2 do Relatório Final. A página com numeração 694 corresponde à página física 205 no arquivo em PDF .
Por: Zé Augusto0 Comentários
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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Posted: 26 Aug 2012 09:30 AM PDT
"A equipe de visitadores também foi treinada para questionar o preparo de Fernando Haddad (PT). A campanha de Serra, no entanto, mantém foco no candidato do PRB nos chamados "bairros volúveis", onde o eleitorado não se consolidou como petista ou antipetista, e onde Russomanno ganhou terreno."
"A equipe de visitadores também foi treinada para questionar o preparo de Fernando Haddad (PT). A campanha de Serra, no entanto, mantém foco no candidato do PRB nos chamados "bairros volúveis", onde o eleitorado não se consolidou como petista ou antipetista, e onde Russomanno ganhou terreno."
Do Maria Frô. | ||||||||||
Posted: 26 Aug 2012 09:24 AM PDT
Na história recente da política brasileira, raramente ações políticas foram tão dramatizadas e tensionadas como as ocorridas no âmbito da CPI dos Correios, instalada em 15 de junho de 2005.
Em março 2006, após deixar o ministério no primeiro governo Lula, Luiz Gushiken elaborou e tornou público um dossiê sobre si mesmo, com o título "CPI DOS CORREIOS - SECOM/GUSHIKEN - FATOS e VERDADE".
O documento apresentava as acusações falsas espalhadas pela velha imprensa e pelos parlamentares da oposição contra ele, seguido das respectivas respostas, uma a uma, para restabelecer a verdade, com documentos anexos.
Provavelmente pouca gente tomou conhecimento desse dossiê e seu conteúdo, pois a mesma imprensa que o acusou recusou-se a dar-lhe o direito de resposta proporcional aos danos.
Além disso, restabelecer a verdade sobre aqueles acontecimentos não atendia os interesses eleitorais da velha imprensa naquelas eleições de 2006. Dane-se a verdade, era o lema nas redações inescrupulosas.
Talvez por isso, pela imprensa continuar tratando-o como "mensaleiro", o então Procurador-Geral, sob pressão do clamor da imprensa pela condenação de um ex-ministro do governo Lula, o manteve na denúncia e o STF acatou, mesmo quando já estava mais do que claro sua inocência. O erro só está sendo corrigido agora, com até o Procurador-Geral pedindo sua absolvição.
Hoje, aquele dossiê ganhou valor histórico, por documentar o obscurantismo golpista e a prática de torturas sobre a honra alheia aplicadas pelos maiores veículos de comunicação do país.
Curioso notar que Gushiken chefiou a secretaria de comunicação do governo Lula, de 2003 a 2005, setor que se relacionava com os órgãos de imprensa. Para ser tratado com a deslealdade com que foi, deve ter contrariado o bolso de muito barão da mídia.
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Posted: 26 Aug 2012 09:20 AM PDT
Wálter Maierovitch, CartaCapital
No pretório excelso existem centenas de processos, com matérias relevantes, que aguardam anos para ingressar na pauta de julgamentos. Quanto ao mensalão, tão logo o relator Joaquim Barbosa concluiu o seu preparo, passou-se a forçar o ministro Ricardo Lewandowski a concluir a revisão em prazo determinado. Tudo para colocar o caso em pauta na primeira sessão após o recesso decorrente das férias forenses de julho. Infelizmente, não foi levada em conta a inconveniência de se marcar um julgamento de grande impacto midiático em período eleitoral. Onde o processo criminal do mensalão, com foro privilegiado pela presença de três deputados e não desmembrado em relação aos 34 demais corréus, poderia ser explorado para demonizar partidos políticos e acusados. Mais ainda: com a par conditio desprezada no que diz respeito ao desmembrado "mensalão tucano". Frise-se ainda a inexistência de urgência, ou melhor, nenhum risco, pela pena em abstrato tomada pelo máximo, de extinções de punibilidades de réus por proximidade de prescrições de pretensões punitivas. Pelo que hoje se percebe, a pressa, além do fato de Carlos Ayres Britto buscar algo de relevância histórico-política para marcar a sua curta presidência, objetivava evitar a perda do voto, pela aposentadoria compulsória, em 3 de setembro, do ministro Cezar Peluso. Assim os ministros, na ausência do revisor Lewandowski, elaboraram um extenuante calendário de sessões. Do calendário ao fatiamento do julgamento, houve um festival de desencontros e de obviedades, como, por exemplo, cada ministro poder escolher, no seu voto, a metodologia desejada.
O fatiamento gera, porém, a cada item da proposta de condenação ou absolvição feita pelo relator manifestações balizadas, limitadas, do revisor e dos demais ministros. O fatiamento, por evidente, prejudica o script inicial, ou seja, o de Peluso, após o relator e o revisor, antecipar o seu voto completo. A antecipação, ressalte-se, apenas cabe nos casos de não fatiamento do julgamento. Essa inédita antecipação representaria uma teratologia lógico-procedimental. No popular, seria como o padre começar a missa pela bênção final."
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 12:460 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 26 Aug 2012 08:24 AM PDT
Postado por zcarlos às 12:11Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições 2012, Fernando Haddad, PSDB, PT, Serra, Tucanos
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 26 Aug 2012 08:18 AM PDT
Do Brasil247 - 26 de Agosto de 2012 às 05:58
247 – Como é possível que, num processo da gravidade da Ação Penal 470, sejam usados dados inverídicos pela procuradoria-geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal? A questão foi colocada pelo colunista Janio de Freitas e diz respeito aos contratos de publicidade da Câmara dos Deputados com a agência DNA. Leia:Foto Divulgação Janio de Freitas aponta falhas na peça de Roberto Gurgel, que foram encampadas por Joaquim Barbosa, na acusação contra João Paulo Cunha
Culpados ou não
Janio de FreitasDois erros comprometedores da acusação, cometidos e repetidos pelo procurador-geral Roberto Gurgel e pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, no julgamento do mensalão poderiam ser muito úteis aos ansiosos por condenações gerais, prontos a ver possíveis absolvições como tramoia. A acusação indicou que a SMPB, agência publicitária de Marcos Valério, só realizou cerca 1% do contrato de prestação de serviços com a Câmara dos Deputados, justificando os restantes 99%, para efeito de recebimento, com alegadas subcontratações de empresas. A investigação que concluiu pela existência desse desvio criminoso foi da Polícia Federal, no seu inquérito sobre o mensalão. Iniciado o julgamento, várias vezes ouvimos e lemos sobre o desvio só possível com o conluio entre a agência e, na Câmara, interessados em retribuição por sua conivência. O percentual impressionou muito. Mas o desvio não foi de 99%. O ministro Ricardo Lewandowski, revisor da acusação feita pelo relator e, por tabela, da acusação apresentada pelo procurador-geral, deu-se ao trabalho de verificar os pagamentos feitos pela SMPB, para as tais subcontratações referidas pela acusação. Concluiu que os pagamentos por serviços de terceiros, alegados pela agência, estavam bastante aquém do apresentado na acusação: cerca de 87% do contratado com a Câmara. Como admitir que um inquérito policial apresente dado inverídico, embora de fácil precisão, com gravíssimo comprometimento das pessoas investigadas? E como explicar que o Ministério Público, nas pessoas do procurador-geral e dos seus auxiliares, acuse e peça condenações sem antes submeter ao seu exame as afirmações policiais? E o que dizer da inclusão do dado inverídico, supõe-se que também por falta de exame, na acusação produzida pelo relator? Isso já no âmbito das atribuições do Supremo Tribunal Federal. O erro de percentual está associado a outro, de gravidade maior. Assim como não houve os 99%, não houve a fraude descrita na acusação, ao que constatou o ministro revisor. Os pagamentos às supostas empresas subcontratadas foi, de fato, pagamento de publicidade institucional da Câmara de Deputados nos principais meios de comunicação, com o registro dos respectivos valores. O percentual gasto foi adequado à média de 85% citada por publicitários ouvidos para o processo. Faltasse a verificação feita pelo revisor Lewandowski, o dado falso induziria a condenações -se do deputado João Paulo Cunha, de Marcos Valério ou de quem quer que fosse já é outro assunto. Importa é que, a ocorrer, seriam condenações injustas feitas pelo Supremo Tribunal Federal. Por desvio de veracidade. Uma das principais qualidades da democracia é o julgamento que tanto pode absolver como condenar, segundo os fatos conhecidos e a razão. É o que o nosso pedaço de democracia deve exigir do julgamento do mensalão. . | ||||||||||
Posted: 26 Aug 2012 07:31 AM PDT
Frei Betto, Adital
"Em 2010 o mundo foi surpreendido pela divulgação de uma série de documentos comprobatórios de que muitos governos e autoridades dizem uma coisa e fazem outra. A máscara caiu. Todos viram que o rei estava nu.
O site WikiLeaks, monitorado pelo australiano Julián Assange, publicou documentos secretos que deixaram governos e autoridades envergonhados, sem argumentos para justificar tantos abusos e imoralidades.
Maquiavel já havia afirmado, no século XVI, que a política tem pelo menos duas caras. A que se expõe aos olhos do público e a que transita nos bastidores do poder.
Bush e Obama admitiam torturas no Iraque, no Afeganistão e na base naval de Guantánamo, enquanto acusavam Cuba, na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, de maltratar prisioneiros...
O WikiLeaks nada inventou. Apenas se valeu se fontes fidedignas para coletar informações confidenciais, em geral constrangedoras para governos e autoridades, e divulgá-las. Assim, o site desempenhou importante papel pedagógico. Hoje, as autoridades devem pensar duas vezes antes de dizer ou fazer o que as envergonhariam, caso caísse em domínio público.
Apesar da saia justa, o cinismo dos governos parece não ter cura. Em vez de admitirem seus erros e tramoias de bastidores, preferem bancar a raposa da fábula de Esopo, divulgada por La Fontaine. Já que as uvas não podem ser alcançadas, melhor alegar que estão verdes...
Acusam Julián Assange – não de mentir ou divulgar documentos falsos – mas de haver praticado estupro de prostitutas, na Suécia.
Ora, com todo respeito à mais antiga profissão do mundo, sabemos todos que prostitutas se entregam a quem lhes paga. E por dinheiro – ou ameaça de extradição quando são estrangeiras - algumas delas podem ser induzidas a fazer declarações inverídicas, como a esdrúxula acusação de estupro."
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 23:560 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 26 Aug 2012 07:13 AM PDT
Para Pessoas honestas como você que acham que estão contribuindo para uma causa nobre, mas na verdade estão sendo ROUBADOS PELO PIOR MAU DESTE PAÍS, QUE SE CHAMA REDE GLOBO E SEUS PARTIDOS AFILHADOS.
Do CMI Brasil
Criança Esperança : VOCÊ ESTÁ PAGANDO O IMPOSTO DE RENDA DA REDE GLOBO! Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro, é mentira. Isso porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda COM O SEGUINTE DESCONTO: doação feita à Unicef no valor de (tantos milhões de reais). Aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança. Ou seja, a Rede Globo desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores! Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais para o Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é somente uma marca e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum. Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua? Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança. Lição: Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores! EXERÇAMOS ESTE PODER-DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À LISTA DE AMIGOS E CONTATOS!
Postado por SARAIVA13 às 07:58Nenhum comentário: Links para esta postagem
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Posted: 26 Aug 2012 06:12 AM PDT
Veja só como são as coisas.O Estadão colocou um sabujo para vigiar a vida privada de Joaquim Barbosa.O sabujo conseguiu descobrir que Joaquim pedia licença médica do STF para passear e tomar umas e outras, como se vê na foto aí de cima.De repente, Joaquim passou de diabo a santo, só porque o PiG dita como ele deve votar.Até agora ele está dando conta do recado, mas o PiG não vai descansar enquanto seu Quinca não condenar José Dirceu.Triste o fim da Justiça deste país desgraçado.
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um "problema crônico na coluna" e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.
Na tarde de sábado (ontem), a reportagem do Estado encontrou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira, ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília.
Joaquim Barbosa está em licença médica desde 26 abril. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro.
Processos estocados. Neste sábado, a reportagem do Estado aproximou-se da mesa onde Barbosa estava no Bar Municipal. O ministro demonstrou insatisfação e disse que não daria entrevista. Em seguida, entretanto, passou a criticar um texto publicado pelo jornal no último dia 5 intitulado "Licenças de Barbosa emperram o Supremo".
No texto havia a informação de que Barbosa é o campeão de processos estocados no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. De acordo com estatísticas do tribunal, tramitam sob a sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão no Ministério Público Federal para parecer. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante Júnior, disse que o STF deveria encontrar uma solução para os processos que estão parados e que essa saída poderia ser a redistribuição das ações.
De acordo com Barbosa, o jornal tinha publicado uma "leviandade". O ministro afirmou que a reportagem foi usada por um grupo de pessoas que, segundo ele, quer a sua saída do STF. "Mas eu vou continuar no tribunal", disse, irritado. Ele afirmou que não é verdade que as suas licenças emperram os trabalhos da Corte. O ministro reclamou que não foi procurado pela reportagem para se manifestar sobre as queixas feitas por advogados e colegas de STF por causa de suas licenças médicas. Ministros do Supremo chegaram a dizer que se Barbosa não tem condições de trabalhar deveria se aposentar.
"Você não me procurou", disse. A verdade é que o Estado só publicou a reportagem do último dia 5 depois de contatar um assessor do ministro. Esse funcionário disse que Barbosa não daria entrevista. Ao ser confrontado com essa informação, o ministro disse: "Você tinha de ter ligado para o meu celular". Depois, não quis mais falar.
Volta temporária. Na semana passada, o presidente do STF, Cezar Peluso, anunciou que Barbosa voltaria ao plenário da Corte. O regresso será, porém, temporário: é só para participar de um julgamento que diz respeito ao mensalão petista, processo do qual ele é relator, e outros casos em que a conclusão do julgamento depende do voto dele. O ministro participará desse julgamentos e retornará para a licença, para se tratar em São Paulo.
Entre os processos nas mãos de Barbosa está uma ação que discute se as empresas exportadoras de bens e serviços devem recolher ou não a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Na sessão da semana passada, o julgamento do processo foi interrompido porque o placar ficou empatado em 5 a 5. Caberá a Barbosa desempatar o julgamento.
De acordo com estatísticas disponíveis para assessores do tribunal, Barbosa é o campeão em processos no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. Tramitam sob sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão na Procuradoria-Geral da República para parecer. Na outra ponta das estatísticas, Eros Grau, que se aposentou na segunda-feira, era o responsável por 3.515 processos em tramitação. Ao todo, estão em andamento no tribunal 92.936 ações.
Fonte:Estadão | ||||||||||
Posted: 26 Aug 2012 06:03 AM PDT
Por Luciano Martins Costa
O Estado de S. Paulo é o primeiro jornal a admitir oficialmente, ainda que de maneira discreta, que pode não ter havido um "mensalão", ou seja, que o dinheiro supostamente desviado do erário pode ter sido usado para pagar campanhas eleitorais de candidatos que se aliaram à chapa do ex-presidente Lula em seu primeiro mandato, e não para compra de votos.
Assim, o leitor começa sutilmente a ser dirigido para a tese de que os fatos sob julgamento no Supremo Tribunal Federal teriam relação com a prática do "caixa 2", e não com o pagamento sistemático de propina para que parlamentares apoiassem as iniciativas do governo no Congresso.
O editorial de sexta-feira (24/8) do jornalão paulista não poderia ser mais claro, ainda que escrito em forma de elipse, ao se referir a "pagamentos prometidos pelo PT a políticos de outras legendas ainda na campanha presidencial, em troca de apoio a seu candidato".
O jornal admite que os empréstimos milionários obtidos pelo publicitário Marcos Valério poderiam ser destinados a pagar esses compromissos de campanha, e não para remunerar parlamentares pelos seus votos em favor do governo, tese que deu origem ao nome "mensalão".
Volume de verbas
Evidentemente, ainda assim, comprovados esses fatos no final do julgamento em curso, trata-se de crime cujos autores deverão ser apontados na sentença final dos ministros do STF.
Claro que, comprovados os desvios de dinheiro do Banco do Brasil e de outras fontes, para o esquema de Valério e daí para parlamentares e outros agentes envolvidos nas campanhas eleitorais, ainda assim estaremos diante de um crime grave, que revela a fragilidade do sistema eleitoral no Brasil.
No entanto, o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, em sua segunda apreciação das "fatias" em que foi dividido o processo pelo relator, deixa claro que o Supremo Tribunal Federal não vai decidir, necessariamente, conforme a receita que vem sendo prescrita pela imprensa há sete anos.
O editorial do Estadão afirma que o "mensalão" – expressão que deixa de ter sentido se for comprovada a hipótese que o próprio jornal acaba de admitir – "foi a ponta de um iceberg de proporções ainda por medir".
Errado: é relativamente fácil medir esse iceberg – ele tem exatamente o tamanho do total das verbas usadas em cada campanha eleitoral, porque todo dinheiro doado a candidatos acaba revertendo em benefício para o grande doador, especialmente o de "caixa 2", se o candidato for eleito.
E isso é história antiga: já no ano de 1952, segundo relatou a revista Época e comentou este observador na primeira semana de junho passado (ver "Um retrato do Brasil"), as 600 páginas do relatório de uma CPI que investigou o desvio de dinheiro do Banco do Brasil para campanhas eleitorais desapareceram da Câmara dos Deputados, no Rio. A CPI acusava o então ministro da Fazenda, Horácio Lafer, e o presidente do Banco do Brasil na ocasião, Ricardo Jaffet, além de empresários, políticos e militares, de formarem uma quadrilha que desviava recursos do banco estatal para campanhas eleitorais.
O processo desapareceu, ninguém foi punido e Lafer e Jaffet viraram nomes de avenidas.
"Caixa 2" é a regra
A impunidade histórica não pode, porém, justificar qualquer tentativa de minimizar a gravidade dos crimes envolvendo dinheiro de campanha, e o escândalo produzido em torno do caso que está sob julgamento no STF deveria ajudar a formar na sociedade uma consciência em torno da responsabilidade do voto de cada um.
Com relação à imprensa, quanto mais rápida e engajadamente ela se aproximar da verdade maior será sua contribuição para que o sistema eleitoral seja aperfeiçoado.
Assim, se há evidências de que o presente caso não se referiu ao pagamento de propinas mensais em troca de votos no Parlamento, como começa a admitir o Estadão, será maior a credibilidade das informações trazidas pela imprensa quanto mais claramente ela se abrir a outras possibilidades.
Mas os sinais são outros: o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, inocentando o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), caiu como um balde de água fria sobre os jornais. As reações foram diversas: desde a do colunista do Globo, que acusou o ministro de votar "sem nexo", até as do Estadão e da Folha, que oferecem uma seleção especialmente agressiva de cartas de leitores contra o ministro revisor, o comportamento dos jornais é semelhante ao de crianças que não podem ser contrariadas.
Imagine-se, então, qual será o tom das edições se a Suprema Corte condenar apenas um ou outro operador do sistema, deixando claro que todo esse escândalo é parte da rotina de todas as eleições, e que o "caixa 2" é a regra nos comitês de campanha de todos os partidos.
Marcadores: Observatório da Imprensa
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Posted: 26 Aug 2012 05:56 AM PDT
De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 13:380 Comentários Links para esta postagem
Marcadores: Blog do Miro, Luis Nassif, Mensalão, Roberto Jefferson
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Posted: 26 Aug 2012 05:38 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro
"Em seu sítio, o controvertido jornalista Cláudio Humberto divulgou nesta semana uma notinha que explica o desespero do PSDB com o depoimento do famoso Paulo Preto na CPI do Cachoeira, já agendado para 29 de agosto. Segundo revela, o ex-diretor da Dersa e um dos principais "arrecadadores" da campanha tucana em 2010, comentou: "Minha ética é a ética do Serra... Afinal de contas, nós somos como irmãos siameses". A mensagem foi encarada por muitos com uma ameaça, uma coisa típica dos mafiosos em perigo.
Hoje, na Folha, ele voltou a avisar "aos tucanos que dirá à comissão que seus atos à frente da empresaeram de conhecimento do ex-governador e hoje candidato à prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB). Paulo Preto, como é conhecido, foi convocado pela CPI para esclarecer suspeitas de superfaturamento na obra de ampliação da marginal Tietê. A ampliação era responsabilidade de consórcio liderado pela construtora Delta - empresa da qual o empresário [sic] Carlinhos Cachoeira é sócio oculto, de acordo com a Polícia Federal".
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 21:260 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 25 Aug 2012 06:54 PM PDT
Do Blog TERRA BRASILIS. |
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