SARAIVA 13
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- Andressa: Policarpo é "empregado" de Cachoeira
- Pagot acusa a Veja. Silêncio na mídia!
- Ayres não aceita delação de Jefferson contra Dirceu
- ELEITOR DE SÃO PAULO NÃO PERDOA JOSÉ SERRA – TODA TRAIÇÃO SERÁ CASTIGADA.
- Derrota de Serra em SP pode ser o golpe fatal na mídia de esgoto
- Marta Suplicy pede voto em Fernando Haddad
- Supremo inaugura a era da infâmia
- Empate técnico entre Haddad e Serra na pesquisa espontânea
- "Não seremos um país justo se não formos capazes de ser um país competitivo", afirma Dilma
- José Serra vai ser "cristianizado"?
- Decisão judicial revive escândalo do Banestado e respinga em Serra
- Exemplo de mostruosidade jurídica: presumir conduta criminosa, julgar e condenar sem provas
- Mensaleiros tucanos, o STF espera vocês
- 10 coisas para o Serra fazer na aposentadoria
- Governo anuncia aumento de capital da Caixa em até R$ 1,5 bilhão
- Governo prorroga financiamentos do BNDES e cria linhas de crédito para bens de capital
- Serra 45 ou 43%
- A onda Haddad
- O Zé tá frito (2)
- Regulamentar as mídias não é controlá-las; é obedecer a Contituição
- BC reduz taxa de juros para 7,5% ao ano, a menor da história
- Datafolha: rejeição a Serra vira epidemia
- Haddad sobe, Serra Cai (menos a rejeição)
Posted: 30 Aug 2012 05:09 PM PDT
Afirmação foi feita pela mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira ao juiz federal Alderico Rocha Santos; se deu durante tentativa de chantagem sobre ele, para que tirasse o marido da penitenciária da Papuda; Santos registrou ameaça à Justiça Federal, em julho, como mostra documento obtido com exclusividade por 247
É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.
Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".
Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.
"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".
A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra:
Postado por zcarlos às 21:00Nenhum comentário:
Marcadores: Carlos Cachoeira, Policarpo Júnior, Veja
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 30 Aug 2012 03:27 PM PDT
Do Blog do Miro - 30/08/2012 às 13:10 Por Altamiro Borges
Em depoimento nesta semana na CPI do Cachoeira, Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit, afirmou com todas as letras que o mafioso bancou reportagem na revista Veja para tirá-lo do cargo. "O contraventor [Carlos Cachoeira] mais um representante da Delta [Claudio Abreu] se uniram a um jornalista [Policarpo Júnior] para me derrubar", desabafou. No Reino Unido, denúncias similares levaram Rupert Murdoch, imperador da mídia, ao banco de réus. No Brasil, o depoimento sequer virou notícia nos jornalões e nas emissoras de tevê.
Pagot deixou o governo em julho de 2011 em decorrência de denúncias contra o Ministério dos Transportes. Uma matéria da Veja foi o estopim da crise e da exoneração. O ex-diretor do Dnit foi acusado de superfaturar obras e receber propinas. "Foi um episódio amargo na minha vida. Sentia-me um morto vivo, um fantasma. Quando começo a me reestabelecer, tive a brutal notícia que um contraventor e um agente de uma empresa seriam os responsáveis pela reportagem que gerou o afastamento e posteriormente a exoneração".
"Enfiei tudo no r... do Pagot", diz Cachoeira
Questionado pelo relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), sobre as razões desta trama, Pagot afirmou que ela ocorreu devido a sua postura diante da construtora Delta, braço da quadrilha de Cachoeira. "Era pela atuação que vinha tendo ao Dnit, não dava vida boa a nenhuma empreiteira e prestador de serviço. Era muito exigente. Penso que por isso eles patrocinaram essa matéria jornalística para me tirar do Dnit". Ele garantiu que a sua queda foi fruto de um complô envolvendo a quadrilha de Cachoeira, a Delta e a Veja!
Gravações da Polícia Federal reforçam esta tese. Numa delas, Carlinhos Cachoeira confirma para o diretor da Delta, Claudio Abreu, que "plantou" informações na Veja para favorecer a construtora. "Enfiei tudo no r... do Pagot", gaba-se o mafioso ao telefone. Apesar dos fortes indícios da ligação da revista com o crime organizado, nada é feito para apurar os fatos. O depoimento de Pagot sequer aparece no noticiário. Nenhuma linha, nenhuma palavra, nada nos jornalões, revistonas e emissoras de rádio e televisão.
O pacto mafioso da imprensa
De forma seletiva, a mídia pinça apenas o que interessa aos seus propósitos políticos – como a afirmação de Pagot de que participou do esquema de arrecadação de fundos para a campanha de Dilma Rousseff. Ele também disse que a Dersa, então dirigida por Paulo Preto, um dos "arrecadadores" de Serra, tentou desviar dinheiro do Dnit para a campanha tucana. Mas isto não virou manchete. Assim como as denúncias contra a revista Veja também sumiram. Desta forma, os barões da mídia mantêm o seu pacto mafioso!
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 30 Aug 2012 03:15 PM PDT
Do Conversa Afiada - Publicado em 30/08/2012
No julgamento desta quinta-feira, o Ministro-Presidente Ayres Britto – sem se referir a Dirceu ou Jefferson – reforça a tese deste ansioso blogueiro de que Dirceu não será condenado.
O Conversa Afiada já tinha tratado da única "prova" de que José Dirceu era "o chefe da gang do mensalão" – para usar o que o PiG (*) diz ou quer dizer.
Foi ao reproduzir excelente artigo de Wálter Mayerovitch, na Carta Capital: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/08/23/barbosa-vai-aceitar-a-delacao-de-jefferson/ No julgamento desta quinta-feira, o Ministro-Presidente Ayres Britto – sem se referir a Dirceu ou Jefferson – reforça a tese deste ansioso blogueiro de que Dirceu não será condenado. Ayres Britto, em resumo, disse que não aceita o que um co-réu diz, já que co-réu não tem a obrigação de dizer a verdade. O que um co-réu diz só vale se for prestado diante de um Juiz, com a presença do acusado, com direito a se defender. E se a denúncia se confirmar nos fatos. Ou seja, Ayres Britto absolveu o Dirceu. Paulo Henrique Amorim (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 02:43 PM PDT
A equipe de Marketeiros vai precisar de muita 'criatividade' para descolar de Serra, a imagem de que o candidato TUCANO não cumpre o que promete. É que Serra enganou o eleitores, foi eleito Prefeito se comprometendo ao cumprimento integral do mandato, e não honrou a palavra. A Matéria é da FolhaCom rejeição em alta, tucanos questionam programa de TV
O crescimento da rejeição do eleitorado a José Serra (PSDB) levou aliados do tucano a cobrar uma mudança na propaganda eleitoral e uma abordagem direta, no horário eleitoral, do abandono do cargo de prefeito em 2006.
Segundo o Datafolha, a porcentagem de eleitores que descarta votar em Serra subiu de 38% para 43%.
A ideia da equipe de comunicação do tucano, chefiada por Luiz González, era tratar da saída da prefeitura nas últimas semanas do programa de TV, mas a alta da rejeição levou o comando da campanha a questionar o cronograma do marqueteiro.
Na última semana, cientes da queda de intenção de votos com base em pesquisas internas, alguns dos principais aliados de Serra passaram a defender uma "grande ação de marketing" para combater a ideia de que ele deixaria o cargo novamente.
Ontem, com a divulgação do Datafolha, a pressão se agravou. Integrantes da coordenação da campanha passaram a dizer que, diante dos números, torna-se "imperativa" a abordagem do tema.
Para aliados, esperar mais para tratar do assunto na TV poderia contribuir para cristalizar a rejeição, transformando-a em um obstáculo impossível de ser removido.
Segundo integrantes da campanha, González não estava convencido da ideia de antecipar a abordagem. Ele avalia que isso ampliaria um debate prejudicial ao tucano.
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Posted: 30 Aug 2012 02:33 PM PDT
A mídia corporativa ainda vai durar. Porque ela se adapta e tem gordura, principalmente vinda do exterior, quando necessita de socorro. Mas o esgoto vive do financiamento paulista, dos tucanos paulistas, que compram assinaturas de jornais, revistas, "suplementos educativos" etc.
Agora, com a derrocada de Serra (a dúvida que resta é apenas quanto ao tamanho do vexame), o Chacrinha do esgoto ("vocês querem petralha? olha o mensaleiro ai-ê!") e seus acólitos não terão mais quem lhes banque os processos na Justiça e acabarão em silêncio, como Policarpo, ou fugindo do país, como Diogo Mainardi. Quando Serra tentou sua última cartada na eleição de 2010, lançando mão de todo tipo de baixaria, e perdeu, sua derrocada estava desenhada, como no vídeo que editei na época, em cima de imagens do Nosferatu de Herzog, que reproduzo a seguir. Trocando Dilma por Haddad, o vídeo encerra seu ciclo. Depois de Serra, os acólitos e parasitas que ainda vivem às suas custas e daquilo que representa. | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 02:28 PM PDT
Marcadores: Fernando Haddad, Marta Suplicy, Vídeo
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Posted: 30 Aug 2012 02:24 PM PDT
Não entendo quase nada dessa disciplina chamada Direito. Sei apenas que as leis fazem parte de toda sociedade civilizada e que o sistema judiciário é tão importante para a saúde das nações quanto, por exemplo, boas escolas, moradias e transporte público decentes ou bastante emprego.
Sem juízes em quem confiar, sem que os cidadãos saibam o bê-a-bá da máquina da Justiça, não há democracia nem perspectiva de construção de um país moderno.
Essas coisas me vieram à cabeça depois de ver os rumos que o julgamento do caso do tal mensalão está tomando.
Ontem, segunda-feira, em mais uma das intermináveis sessões do Supremo Tribunal Federal, houve o caso de um ministro que quis condenar um sujeito que nem fazia parte do processo e outro que, segundo li, inverteu o ônus da prova, ou seja, condenou o réu porque ele não soube provar que não cometeu o crime.
Ora, se tais barbaridades realmente aconteceram nesse que é definido pelos jornalões como o mais importante julgamento da história, o que se há de pensar sobre outros casos julgados pelos notáveis magistrados do Supremo que não têm nem um milésimo da cobertura da imprensa, ou dos quais simplesmente ninguém, a não ser os envolvidos, toma conhecimento?
Desde criança - e isso já faz muito tempo - ouço dizer que o ônus da prova cabe ao acusador.
Sempre achei que essa fosse uma regra de ouro do Direito, justamente para evitar que a força da fofoca, dos boatos, da maledicência, da calúnia, da difamação ou da injúria se sobrepujasse aos fatos.
Sempre achei que o mundo estivesse longe da época em que acusar uma pessoa de ser uma bruxa bastava para enviá-la à morte: se resistisse às torturas, isso era uma prova de sua condição maléfica; se confessasse para se livrar das dores, estaria também se condenando.
Imputar o ônus da prova a quem acusa, se não garante um julgamento 100% justo, pelo menos equilibra a balança da Justiça, já que não basta um Roberto Jefferson da vida dizer que José Dirceu é chefe de uma quadrilha: ele, pelo menos é o que supunha, teria de levar ao Ministério Público as provas de que quem acusou é um criminoso. Se não fizer isso, o criminoso passa a ser o acusador, por falso testemunho.
Quando, porém, um ministro do Supremo, um sujeito que, teoricamente, estudou e se dedicou a vida inteira para chegar onde chegou, afirma que o ônus da prova agora cabe ao acusado, a nossa cabeça entra em parafuso e a gente se interroga se essa nova regra da Justiça vai valer para todos de agora em diante ou se ela será adotada apenas nesse julgamento do tal mensalão.
Se a resposta for a segunda opção, significa que o STF realmente, como muitas pessoas já suspeitavam, transformou o julgamento numa pantomina para agradar a determinados setores da sociedade que já condenaram os réus do processo por motivos político/ideológico/eleitorais.
Se a resposta for a primeira alternativa, quer dizer que agora todo o país está convidado a exercer livremente o mais elementar e vil dedo-durismo, sob as mais variadas justificativas.
Sem alarde, ao acolher, de modo tão entusiasmado, a palavra de um reles delator, o Supremo Tribunal Federal inaugura uma nova era na república brasileira, a da infâmia.
Como se vê, esse processo do tal mensalão está mesmo dando frutos.
Marcadores: Crônicas do Motta, Supremo
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Posted: 30 Aug 2012 02:19 PM PDT
Serra pode cair até a faixa de 9% a 13%.
A situação das eleições paulistanas está boa para Fernando Haddad (PT-SP) e está feia a coisa para o lado de José Serra (PSDB-SP). Como se não bastasse ter se tornado o maior fenômeno de rejeição com 43% de paulistanos dizendo que não votam nele de jeito nenhum, na pesquisa espontânea (onde o eleitor apenas é perguntado em quem vai votar, sem mostrar lista de múltipla escolha) do último Datafolha, Haddad já empata com tucano, dentro da margem de erro. Haddad cresceu para 9%. Com margem de erro de 3% pode ter até 12%. Serra está empacado em 13%. Com margem de erro de 3% pode ser até que ele tenha só 10%, por isso caracteriza empate técnico. A situação de Serra estar empacado na espontânea desde março, e caindo na pesquisa estimulada, aponta para uma probabilidade de que ele pode vir a cair até o piso de 9 a 13%. Números favorecem Haddad. De cada 14 intenções de votos estimuladas, Haddad tem 9 votos fiéis na espontânea. Haddad ainda é desconhecido por 25% do eleitorado e 27% só ouviram falar, por isso ainda há toda essa faixa do eleitorado para disputar. Seus adversários Russomanno (PRB) e Serra (PSDB) são bem melhor conhecidos, e tem menos a disputar. | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 02:15 PM PDT
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Posted: 30 Aug 2012 09:00 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro
"A pesquisa Datafolha divulgada ontem fez ressurgir o fantasma da "cristianização". Nas eleições presidenciais de 1950, a candidatura do mineiro Cristiano Machado não decolou e ele foi rifado pelo seu próprio partido, o PSD, que em plena campanha passou a apoiar "extraoficialmente" Getúlio Vargas. Daí a origem do termo. Agora pode ocorrer o mesmo com José Serra. A pesquisa acendeu o sinal de alerta. O tucano pode nem ir ao segundo turno. Nos bastidores, alguns "aliados" já falam que ele será "cristianizado".
Segundo o Datafolha, Serra perdeu cinco pontos na corrida para a prefeitura da capital paulista – de 27% para 22%. Já o "azarão" Celso Russomanno (PRB) enfrentou bem a primeira semana da propaganda na tevê e manteve os seus 31%. Para complicar ainda mais a vida do tucano, o petista Fernando Haddad subiu seis pontos – de 8% para 14%. No outro extremo, o da taxa de rejeição, Serra é o campeão absoluto, com 43% – há uma semana, 38% dos eleitores diziam que não votariam nele de jeito nenhum.
O risco de "vexame" do tucano
Diante destes índices preocupantes, muitos caciques da oposição demotucana já temem pelo "vexame" do eterno candidato do PSDB. O que parecia impossível, a sua não ida ao segundo turno, agora parece bem provável. Russomanno pode até cair alguns pontos – inclusive sendo alvo das baixarias de Serra –, mas tudo indica que Haddad vai crescer nas intenções de voto. Até Josias de Souza, o blogueiro da Folha, já prevê a possibilidade do segundo turno com Russomanno e Haddad. Em artigo postado na semana passada, ele advertiu:
"Serra passou a conviver com um desafio novo. Precisa provar-se capaz de sobreviver ao primeiro round da disputa. A sua prioridade agora é evitar o fiasco experimentado por Geraldo Alckmin na disputa municipal de 2008. Naquele ano, Alckmin deslizou da liderança nas pesquisas para a derrota no primeiro turno. Passaram à segunda fase Gilberto Kassab (então no DEM) e Marta Suplicy (PT)". Com a nova pesquisa, o risco do "fiasco" passou a ser ainda maior, atormentando o comando da campanha de Serra.
Kassab e Alckmin
É neste cenário que surgem as perguntas – e as articulações de bastidores. O pragmático Gilberto Kassab, líder de um partido "que não é de esquerda, nem de direita e nem de centro", vai apostar todas suas fichas no rejeitado Serra? O seu PSD inclusive já foi rotulado de "cupim" por dirigentes do PSDB e é apontado como culpado pelo declínio do tucano. E o governador Geraldo Alckmin, que já foi traído por Serra e não morre de amores por ele, vai se empenhar na campanha? Há fortes indícios de que a "cristianização" está em curso!"
Enviada por: Nogueira Junior/ 12:380 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 30 Aug 2012 08:57 AM PDT
Correio do Brasil
Em 2005, os recursos foram bloqueados nos Estados Unidos em decorrência de um pedido de cooperação jurídica internacional feito pelo governo brasileiro. Em 2010, o bloqueio caiu e a quantia foi transferida para o governo dos EUA, que ajuizou ação judicial – denominada interpleader action – a fim de determinar a quem caberia o montante. O pedido foi apresentado pelo Brasil no decorrer desta ação. O livro Privataria Tucana, que acabou se tornando um best seller, do jornalista Amaury Jr., traz detalhes sobre o caso. Os recursos seriam oriundos de três brasileiros que foram condenados em primeira instância por evasão de divisas, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Nos termos de sentença penal proferida pela 6ª Vara Federal de São Paulo, em fevereiro deste ano, os três brasileiros estão envolvidos no escândalo Banestado. A apuração do caso revelou a operação de uma rede de doleiros para o envio ilegal de recursos para exterior no período de 1996 a 2005.
O Governo brasileiro, por meio do Ministério da Justiça e da AGU, comprovou perante a Justiça dos EUA que os ativos bloqueados em Nova Iorque, anteriormente sob propriedade dos três brasileiros, constituem produto de crimes praticados no Brasil e, por isso, deveriam ser repatriados. O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, ressaltou a parceria entre AGU e o Ministério da Justiça para o êxito desta repatriação de ativos ilícitos."
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 12:240 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 30 Aug 2012 08:45 AM PDT
Do Maria Frô - 30/08/2012
Um fato realçado pela ministra do STF, Rosa Weber, durante a leitura do seu voto no julgamento da ação penal 470, a ação do mensalão, considerada a de maior relevância da história do STF:
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Também do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 30 Aug 2012 08:40 AM PDT
Do Conversa Afiada - Publicado em 30/08/2012
Há mais farsas entre o céu e a terra do que o PiG (**) pode admitir.
O Supremo Tribunal Federal tenta transformar "Caixa Dois" em "lavagem de dinheiro". Não se recomenda falar em "Caixa Dois", porque faz parte da culinária brasileira, como goiabada com queijo. Caixa Dois, por exemplo, a maior de todas na América Latina, foi a Privataria Tucana. Onde o maior expoente do tucanismo, o Padim Pade Cerra, aparece como líder de um clã de largo espectro. (Hoje, lamentavelmente, a liderança dele parece ofuscada por uma rejeição fenomenal.) Vamos esperar o voto da Ministra Weber, que pretende trabalhar o conceito de "lavagem de dinheiro". Peluso, por exemplo, não gostou dessa interpretação de "lavagem de dinheiro". Mas, na página 4 do Globo, Ataulfo Merval de Paiva celebra: "a tese do caixa dois eleitoral é que é a farsa". Da mesma maneira, Ataulfo Merval de Paiva considera, com alguns juízes, que houve desvio de "dinheiro público". Na verdade, segundo o argumento de juízes que condenaram Marcos Valeriodantas e Pizzolato, tanto faz se o dinheiro era público ou não. Mas, o dinheiro da Visanet não é público. O dinheiro da Visanet é de um "consórcio", como disse Peluso, de empresas, abastecido de pessoas privadas que usam cartão de crédito. Desse consórcio, o Banco do Brasil tem 30%. A União é acionista do Banco do Brasil. Mas, o dinheiro da Visanet não faz parte do Orçamento da União. Roubar dinheiro da Visanet não tira dinheiro do Bolsa Família. Se um pé de chinelo arrombar um caixa automático do Banco do Brasil, o Orçamento da União não será afetado. Mas, ao contrário, os lucros – elevados, devido a sua excelente gestão – do Banco do Brasil reforçam o Caixa Um da União e ajudam a levar dinheiro para o Bolsa Família. (Gilmar Dantas (*) teve um momento de lacrimosa emoção ao se perguntar: meu Deus, o que fizeram com o Banco do Brasil ? E citou o ministro Lewandowski, que chamou de "balbúrdia" o que o Pizzolato fez do departamento de marketing do banco. Lewandowski não disse que a balbúrdia se espalhou pelo Banco do Brasil inteiro, como as quase-lágrimas de Gilmar pareciam deplorar.) "Dinheiro público" é outra contribuição do Supremo ao léxico do PiG (**). O Pizzolato não desfalcou a Dívida Pública. Crime do Pizzolato foi denegrir o Ministro Luís Gushiken. Crime de que compartilhou o Ministério Público, como disse o Nassif. Como se sabe, Gushiken foi o primeiro dos dois ministros do Lula a ser absolvido pelo Supremo. Outra contribuição do Supremo ao léxico pigânico é chamar Caixa Dois de "lavagem de dinheiro". Para poupar os tucanos. (A propósito: Thomaz Bastos pode até dizer que não disse que se tratava de um esquema de Caixa Dois. Mas, que disse, disse. Ou é melhor processar o Estadão.) (A propósito2: nada mais comovente na sessão desta quarta-feira que Thomaz Bastos saudar Peluso em nome dos advogados. Thomaz Bastos levou Peluso ao Supremo – Dirceu era contra. Natural que dele se despedisse.) O interessante é que Ataulfo Merval de Paiva agora anuncia o fim do mundo para os mensaleiros tucanos. O mesmo rigor da Lei que levará Dirceu à cadeia se abaterá – segundo a lógica merválica – sobre a cabeça do Eduardo Azeredo, do Marcos Valeriodantas e do assassino da modelo. Diz ele: "Os acusados das mesmas práticas no PSDB mineiro e no DEM de Brasília podem se preparar para o mesmo destino". Como se sabe, é no ambiente do mensalão tucano de Minas que Joaquim Barbosa se encontrará com Daniel Dantas. Interessante também que, antes, a merválica pigânica (**) não se mostrava tão pessimista com relação aos tucanos de Minas. Foi assim que este ansioso blogueiro lembrou que nem o Fernando Henrique Cardoso punha a mão no fogo pelo PSDB (de Minas). (No encontro Barbosa x Dantas, vamos conhecer a sinceridade do amor pigânico por Barbosa.) O Conversa Afiada espera poder tratar da "farsa desmontada" – brilhante título da colona (***) merválica desta quinta-feira – quando o Supremo legitimar a Operação Satiagraha (sim, porque o Supremo não vai tirar o Daniel Dantas da cadeia pela TERCEIRA vez !) e quando o brindeiro Gurgel acabar de ler os trezentos exemplares da Privataria Tucana que o Edu lhe mandou. Há mais farsas entre o céu e a terra do que o PiG (**) pode admitir. Paulo Henrique Amorim (*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo… (**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. (***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí. .
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 30 Aug 2012 08:26 AM PDT
Rogério Tomaz Jr.
Conexão Brasília Maranhão
No dia 7 de outubro próximo terá fim a carreira de um dos melhores exemplos para ilustrar os conceitos do oportunismo, do carreirismo e do maucaratismo na política brasileira.
Tudo indica que José Serra será derrotado nas urnas no dia 7 de outubro ou, no mais tardar, no segundo turno da eleição à prefeitura de São Paulo (SP), a ser realizado no dia 28 de outubro.
Nesta quarta-feira (29) foi divulgada pesquisa do Datafolha que indica a inviabilidade eleitoral de Serra na disputa da capital paulista. Com rejeição gigantesca de 43% e ascendente e apoio de apenas 22% dos eleitores, índice cada vez menor, tem ficado evidente também o abandono da sua candidatura até mesmo pelo próprio partido. Celso Russomano (31%) lidera a disputa e o petista Fernando Haddad (14%), até há pouco desacreditado por todos, já aparece no retrovisor do tucano.
Com a derrota iminente, aproxima-se e o outono político daquele que se acha(va) "o mais preparado" dos brasileiros para ser presidente.
Ao longo da sua longa trajetória, Serra acumulou inimigos e adversários políticos dentro e fora do seu partido e do seu campo ideológico. Ele poderia tranquilamente entrar para o Guinness Book como o político com a maior quantidade e diversidade de desafetos políticos da história.
A partir de novembro, Serra, 70 anos, deve levá-lo a se ocupar como alguma coisa diferente de disputar eleições.
Seguem então 10 sugestões de coisas para o Serra fazer na aposentadoria.
1. Ir para a Itália morar com Diogo Mainardi e regressar às suas origens.
2. Ir para Washington trabalhar na CIA como "analista" internacional, ainda que possa não durar muito no cargo.
3. Virar comentador político no Twitter em tempo integral.
4. Juntar-se a Merval Pereira na Academia Brasileira de Letras.
5. Assumir a direção editorial da Folha de São Paulo, deixando Otavinho inteiramente disponível para o "livre pensar".
6. Apresentar o programa "Trololó da Madrugada" na Band, com direção do Boris CCCasoy.
7. Abrir uma consultoria com Paulo Preto de "apoio técnico a empresas interessadas em competir em licitações públicas no mercado da construção civil".
8. Formar uma dupla sertaneja com Reinaldo Azevedo.
9. Lutar pela emancipação da República Autônoma Quatrocentona dos Jardins e Higienópolis.
10. Se nada der certo, fazer um implante capilar e pedir asilo político (junto com a Soninha) ao Uruguai, a nova terra da liberdade.
Marcadores: Aposentadoria, Fracasso, José Serra
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Posted: 30 Aug 2012 08:01 AM PDT
Fernando Torres, Valor Online
"O governo federal fará um aumento de capital de até R$ 1,5 bilhão na Caixa Econômica Federal. A realização do aporte estava prevista e é necessária para que o banco mantenha seus níveis mínimos de alavancagem, em um momento em que amplia o crédito de forma expressiva.
A formalização da operação consta de decreto publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Os recursos para o aumento de capital virão de uma complexa transação de troca de ações. Não haverá, portanto, entrada de dinheiro novo na Caixa, mas sim participação acionária em outras estatais.
Primeiro, a União trocará 48,15 milhões de ações que possui do Banco do Brasil excedentes ao controle por uma participação adicional na Petrobras, que será cedida pelo Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE), nome técnico do fundo soberano do país. O FFIE ficará com as ações do BB.
Pela cotação de ontem, esse número de ações seria equivalente a R$ 1,14 bilhão.
Depois a União fará o aumento de capital na Caixa Econômica com a transferência de ações da Petrobras. O aporte poderá ser complementado também com papéis da Telebrás."
Enviada por: Nogueira Junior/ 11:210 Comentários
* Economia
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 30 Aug 2012 07:58 AM PDT
Wellton Máximo e Stênio Ribeiro, Agência Brasil
"Além de estender a redução de impostos para estimular o consumo, o governo anunciou hoje (29) um conjunto de medidas para impulsionar os investimentos. O conjunto de medidas inclui a prorrogação de financiamentos, a criação de linhas de crédito e medidas para incentivar a compra de caminhões.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as medidas foram necessárias porque a recuperação dos investimentos é mais lenta após um cenário de desaceleração da economia. "O investimento demora mais a reagir em condições de crise", explicou.
A principal medida é a prorrogação dos juros especiais do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinada a financiar bens de capital (máquinas e equipamentos) e investimentos em tecnologia e inovação. Os financiamentos com taxas reduzidas, que acabariam no fim deste mês, poderão ser contratados até 31 de dezembro de 2013.
Em vigor desde 2009, o PSI tem orçamento de R$ 227 bilhões. De acordo com Mantega, restam R$ 78 bilhões para serem emprestados. Além de prorrogar a linha de crédito, o governo reduziu os juros para algumas operações e criou linhas de crédito vinculadas ao programa."
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 22:350 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 30 Aug 2012 08:28 AM PDT
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Posted: 30 Aug 2012 04:47 AM PDT
Posted by eduguim on 30/08/12 • Categorized as Análise
Há pouco mais de uma semana, um colunista, achando que faria graça com a candidatura de Fernando Haddad, asseverou que, para o petista vencer a eleição, teria que se converter em um legítimo fenômeno político-eleitoral em razão do tempo que resta para a eleição. Pois bem: pesquisas Datafolha e Vox Populi divulgadas ontem (29.08) dão conta de que José Serra, em algo como um mês, perdeu cerca de um terço de suas intenções de voto, enquanto que Haddad, no período, quase triplicou as suas. Na verdade, até entre o PT está havendo certa surpresa com o desempenho de Haddad por conta de uma questão que se pensava que influiria negativamente no processo eleitoral sobretudo da capital paulista, dado seu histórico de antipetismo: o julgamento do mensalão. Ora, se o PT vem enfrentando dificuldade há anos em São Paulo, se o PSDB estabeleceu um feudo no Estado e se cristalizou na capital desde 2004, certamente que o eleitorado daqui deveria se embriagar com as overdoses de mensalão que a mídia está injetando na veia do público todo dia, o tempo todo. Surpreendentemente, não é o que está se vendo. Assim como vem ocorrendo no resto do Brasil a mídia pode até mandar no STF, mas continua não mandando no povo, que parece estar sabendo separar o julgamento do mensalão das eleições. Seja como for, aquele colunista tinha certa razão: se Haddad continuar crescendo no ritmo em que está crescendo e vencer a eleição, tornar-se-á um dos maiores fenômenos políticos da história recente. Tentarão negar que sua candidatura está se tornando uma onda e dirão que o fenômeno da eleição é Celso Russomano. Nada mais falso. Ex-candidato a governador, amplamente conhecido por atuar há muito na tevê, não há nada de excepcional em seu desempenho. Russomano vem surfando no desconhecimento de Haddad e na onda negativa que engolfa a candidatura Serra devido ao clima de constrangimento que está se formando entre os seus eleitores, pois falar mal de Kassab – e, portanto, de Serra – está virando moda em Sampa. Em resumo: Russomano beliscou parte do eleitorado de Serra e poderá ficar com ele, mas a parte do eleitorado que pode votar em Haddad – e que está consigo – tem tudo para voltar às origens dada a superioridade política e de recursos do petista, que tem partido e tempo de televisão. O fator Lula tem limitação para beneficiar Haddad. O ex-presidente não é tão popular assim em São Paulo, mas certamente tem um eleitorado muito consistente na cidade que inclusive já acedeu a um pedido seu para que votasse em uma desconhecida. O eleitorado tradicional do PT e que pode atender ao pedido de Lula certamente é bem maior do que os 14% aos quais Haddad chegou nas pesquisas supramencionadas. Não existe lógica alguma para que essa transferência de votos não se acentue. Até porque, está aumentando. Claro que o fator que mais está ajudando Haddad é que o horário eleitoral, em vez de ajudar Serra, prejudicou o tucano. A propaganda, como se disse aqui, reavivou a memória do eleitorado, fazendo com que se lembrasse de que quem lhe deu Kassab foi Serra. Quando se escrevia neste blog, meses e até anos atrás, que a vida em São Paulo estava piorando, muitos podem ter pensado que aqui se estava fazendo política. Não era. Já escrevi isso um milhão de vezes e volto a dizer: viver nesta cidade está uma tortura. A piora da qualidade de vida em São Paulo se acentuou sobremaneira nos últimos anos. As tensões sociais e a ausência de políticas públicas voltadas justamente para mitigá-las estão cobrando o preço dos atuais gestores da metrópole. O suicídio eleitoral de Serra também teve contribuição do seu alienado programa eleitoral. A cidade que a campanha tucana mostra, nem as câmeras acreditam nela – que dirá o eleitorado. Pelo contrário: aquela cidade fictícia irrita. O núcleo duro do eleitorado de Serra, hoje, concentra-se nas classes alta e média alta que não vivem a rotina da cidade e que têm poder de influência sobre setores inferiores da pirâmide social. Como essa elite não vive São Paulo, dá-se ao luxo de não se preocupar com ela. Seja como for, a figura de Haddad, os recursos de sua campanha (tempo de tevê, grande marqueteiro etc.) e o esgotamento da paciência dos paulistanos com a eterna vitimização e exaltação de Serra pela mídia estão formando uma onda política, a onda Haddad. Do Blog da Cidadania. | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 04:23 AM PDT
Marcadores: eleições 2012, Humor, SP
José Serra, do PSDB, caiu cinco pontos percentuais e agora aparece em segundo lugar com 22%. A pesquisa mostra que a rejeição a Serra subiu cinco pontos e alcançou o maior índice desde o início da campanha: 43% dos eleitores dizem que não pretendem votar nele "de jeito nenhum". Celso Russomanno manteve 31% das intenções de voto depois da primeira semana de propaganda eleitoral em rádio e TV, aponta o Datafolha.
Fernando Haddad, do PT, subiu seis pontos e ocupa a terceira posição com 14%.
Gabriel Chalita, do PMDB, oscilou para 7%, e Soninha Francine, do PPS, para 4%. Paulinho da Força (PDT) tem 2%. Ana Luiza (PSTU) e Carlos Gianazzi (PSOL) aparecem com 1%, e os demais não pontuaram. Na Folha | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 04:18 AM PDT
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Governantes trabalhistas não podem ficar à mercê de uma imprensa golpista. Ministro Paulo Bernardo, cadê a Confecom 2? E a estatal da banda larga? Cadê o projeto do jornalista Franklin Martins, que regulamenta e regulariza o setor midiático de negócios privados?
Eu vou repetir o que o jornalista Paulo Henrique Amorim disse uma vez no seu sítio "Conversa Afiada": "Tenho inveja da Cristina Kirchner, da Argentina". Eu também sinto inveja. E explico por quê. A presidenta trabalhista, herdeira política do ex-presidente trabalhista Néstor Kirchner, além de ter enfrentado com coragem a imprensa hegemônica, comercial e privada, apresentou projeto que trata da criação da Ley dos Medios, que é o marco regulatório para as diversas mídias, para os meios de comunicação, que, sem ser regulamentado (não confunda com censura), conforme acontece com os principais segmentos de atividade econômica, teima em desestabilizar governos trabalhistas legitimamente eleitos pelos povos da América do Sul ao tempo que, no decorrer de sua história, derrubados por golpes de estado promovidos pelos empresários, com o apoio bélico dos militares.
Por isso que eu também sinto inveja, porque há muito tempo os governos trabalhistas de Lula e agora o de Dilma Rousseff deveriam ter implementado o marco regulatório para os meios de comunicação, como acontece nos países desenvolvidos, que mesmo assim enfrentam problemas com esse setor empresarial, que faz do seu negócio uma arma para desestabilizar governos e moer reputações, sem, no entanto, quando erra ou comete crimes, não responde a ninguém, porque geralmente têm a cumplicidade de setores politicamente conservadores, como o Poder Judiciário, notadamente o Supremo Tribunal Federal (STF).
O poder midiático privado tem lado, ideologia, escolhe os partidos para apoiar, e candidatos, geralmente do campo conservador e não mede consequências para conseguir seus intentos, que são controlar a publicidade oficial e manter o sistema político e econômico, que transforma as concessões públicas dos meios de comunicação em concessões meramente privadas, cujos principais proprietários são os barões da imprensa. Esses grupos midiáticos combatem, historicamente, os governos trabalhistas e boicotam suas realizações ao ponto de a população brasileira não ter acesso às informações concernentes às obras de infraestrutura em andamento no País, além das conquistas sociais, como o Bolsa Família, o ProUni, o Enem, o Luz para Todos, as UPAs, as clínicas da Família, os PACs 1 e 2 — que fez com que o Brasil praticamente não sentisse a crise econômica de 2008 —, as carteiras de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, além da criação de empregos, que superou a marca de dez milhões de vagas em apenas oito anos, bem como retirou da pobreza 31 milhões de brasileiros.
Além disso, o governo trabalhista incluiu 32 milhões de brasileiros na classe média(C), responsável maior pelo crescimento exponencial do mercado interno deste País, que movimentou a economia brasileira e assim garantiu milhões de empregos. Setores econômicos de siderurgia, automobilístico, indústria naval, petrolífero e de eletroeletrônicos foram recuperados ou incrementados e com isso tiveram um crescimento a taxas elevadíssimas, o que fez com que a economia nacional fosse descentralizada, ao ponto de permitir a redução das desigualdades regionais, o que acarretou a diminuição da migração de nordestinos e sulistas, que passaram a ficar em suas terras e nelas a trabalhar.
Todos esses fatos e realidades nunca ganharam destaque não imprensa corporativa e privada, que, golpista, passou a atacar o Governo Federal incessantemente, diariamente, com o propósito de paralisar o governo com o mesmo discurso da corrupção, exaustivamente usado contra os governantes mais importantes que o Brasil tivera em sua história, que são os casos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, e, em âmbito estadual, o governador Leonel Brizola, que governou o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul como um estadista.
A imprensa — repito pela milionésima vez — é importante, é fundamental para a democracia, tem de ser livre, tem de publicar, tem de denunciar e investigar, mas, contudo, tem de ser democrática e republicana e também voltada para os interesses da coletividade e não apenas dedicada aos seus interesses empresariais. A imprensa tem de fazer jornalismo dessa forma. Voltar a fazer jornalismo. Ouvir os atores sociais envolvidos em determinado caso ou acontecimento, e não apenas o indivíduo ou grupo ou a instituição privada ou não a qual a imprensa apoia ou é cúmplice de seus interesses. Este foi o caso recente, por exemplo, do ministro do Esporte, Orlando Silva, que caiu sem, no entanto, ter a oportunidade de ser ouvido, acusado que foi por um homem considerado criminoso, que foi preso e responde a processos e é acusado até de assassinato.
Além do mais, nada foi provado contra o ministro até o momento. Nada foi gravado com a voz do mandatário, bem como ele se dispôs a enfrentar esse processo draconiano promovido pela imprensa corporativa controlada por apenas quatro famílias, de tradição golpista, que se beneficiaram da ditadura militar. Orlando Silva solicitou à Corregedoria do Ministério e à Policia Federal que investigassem as denúncias contra ele. Não satisfeito, foi à televisão se explicar para a Nação, além de ter ido ao Congresso, onde foi atacado por um deputado medíocre, como o é Antônio Magalhães Neto, o ACM Neto, coronel político, oligarca da Bahia e herdeiro do ex-senador e governador Antônio Carlos Magalhães, um dos principais protagonistas da ditadura militar.
O ministro colocou seu sigilo bancário, fiscal e telefônico à disposição da Justiça e da autoridade policial federal, o que não foi suficiente para o governo Dilma Rousseff, porque o ministro caiu. Existem muitos outros exemplos, como comprovam a queda de outros cinco ministros, a CPMI do Cachoeira-Globo-Veja e o caso do "mensalão". E agora, como fica o ministro, que foi apontado por maus jornalistas como um homem que pratica ilícitos, ilegalidades e, portanto, crimes. A mídia vai responder no Judiciário? Vai dar espaço para o Orlando Silva responder e se defender?
Passaram-se meses e nada foi feito. É como se a imprensa estivesse em outro mundo no qual tudo pode ser permitido, até moer reputações e ficar por isso mesmo. Até quando os governantes e os legisladores vão permitir esse estado de coisas? O segmento midiático não vive em um mundo paralelo. A Constituição existe e tem de ser respeitada, a começar pela regulamentação da própria Carta Magna, no que tange aos meios de comunicação. Quando o Governo Dilma vai romper com o monopólio dos empresários de comunicação? Quando vai ser efetivada a regulamentação das mídias, que propiciará à Nação ter, enfim, uma Lei dos Medios, a exemplo da Argentina e dos países considerados desenvolvidos? Basta ter coragem e respeitar a Constituição.
Sinto tibieza e medo desse governo perante a imprensa, ao poder midiático privado e cartelizado. Dilma Rousseff e seu grupo político governam o Brasil e por isso tem de enfrentar os barões da imprensa. Esses megaempresários estão insatisfeitos com o governo porque, antes de tudo, eles são de direita, e, consequentemente, detestam o trabalhismo. Além da questão ideológica, o maior motivo para tantos ataques e afrontas ao governo é porque os barões tiveram suas verbas publicitárias diminuídas, e muito, pelo Governo Lula, que pulverizou tais recursos entre as empresas de pequenos e médios portes em todo o Brasil. Realmente, esse importante fato deixou os barões da imprensa nativa furiosos. A presidenta Dilma tem de seguir os passos da presidenta Cristina Kirchner, que aprovou a Ley dos Medios, que é nada mais do que a regulamentação do setor midiático. A regulamentação não é censura como querem fazer crer os jornalistas contratados pelos barões para defender seus interesses e com isso confundir a população, a opinião pública.
Não se pode tergiversar com a imprensa privada e corporativa. Ela não gosta dos trabalhistas e não têm compromisso com o Brasil e o seu povo. A presidenta Dilma deveria determinar ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que rapidamente efetive o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que vai disseminar a internet e através dela democratizar a informação. O resultado é que, a partir desse processo em desenvolvimento, vai acontecer a diminuição do poder exagerado do cartel midiático, da imprensa de negócios privados, que, sistematicamente, boicota os programas de governos, ainda mais quando são colocados em prática por mandatários nacionalistas e trabalhistas, além de determinados a atender os interesses do povo brasileiro.
Entretanto, a questão fundamental eu deixo para o fim deste artigo. A presidenta Dilma Rousseff não pode temer a imprensa. A mandatária foi eleita para defender seu programa de governo, que não é somente dela, mas, sobretudo, de seus eleitores, e, evidentemente, do conjunto da sociedade. A imprensa burguesa é golpista e não respeita o voto da maioria quando das eleições. Nunca respeitou. Dilma e seus ministros tem de responder às acusações, às "denúncias" à moda Veja, Época, Folha etc., quando infundadas ou sem provas, também na televisão aberta (Jornal Nacional) e em horário nobre. O propósito dessa estratégia é rebater acusações injustas e até mesmo justas, no sentido de dar satisfação ao povo brasileiro, bem como tirar suas dúvidas, no que é relativo ao que a imprensa informa sem, contudo, ser questionada e principalmente desmentida. Quem cala, consente; ou se torna cúmplice.
Além disso, a televisão pública tem de receber mais recursos, tornar-se mais presente na sociedade, não com o intuito de defender governos, mas para mostrar o trabalho, por exemplo, de infraestrutura que está a ser feito há dez anos no País e não é mostrado pelas televisões comerciais, porque a imprensa privada e imperialista não mostra nada, já que ela se transformou em uma máquina de escândalos para sangrar a quem ela combate e faz oposição. A ser assim, o contribuinte fica sem saber para onde foram os impostos arrecadados pelo Estado brasileiro.
O que não pode continuar é o Governo trabalhista governar em uma condição de caça, à mercê dos ditames da imprensa golpista, que se comporta como caçadora. Cristina Kirchner agiu exatamente dessa maneira. Dilma também deveria agir assim. Quem brinca com fogo se queima. Quem alimenta leão com vara curta fica sem o braço. Eu estou com inveja da Argentina e da Cristina Kirchner. Ministro Paulo Bernardo, cadê a Confecom 2? E a banda larga? Cadê o projeto do jornalista Franklin Martins, que regulamenta e regulariza o setor midiático? É isso aí.
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Postado por celvioàs 21:500 comentários Links para esta postagem
Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 30 Aug 2012 03:49 AM PDT
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic.
Com a decisão, que ocorreu por unanimidade, a taxa caiu de 8% para 7,50% ao ano e bate o terceiro recorde consecutivo de baixa --o menor patamar da série histórica iniciada em 1986.
"Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia", disse o relatório do BC.
Este é o nono corte seguido da Selic, em uma trajetória de declínio que teve início há um ano --em agosto de 2011, quando foi reduzida de 12,5% para 12%.
Desde então, o BC tem decidido pela redução de 0,5 ponto percentual a cada nova reunião, com exceção da decisão tomada em março, quando o Copom cortou 0,75 p.p..
Segundo estimativa do mercado, medida semanalmente pelo boletim Focus do BC, 2012 deve terminar com a taxa em 7,25%, o que abre espaço para pelo menos mais um corte neste ano.
Marcadores: COPOM, Selic, Taxa de Juros
Leia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 03:45 AM PDT
Nenhum candidato com rejeição em torno de 40% consegue prosperar numa disputa política e chegar ao 2º turno.
Esse consenso entre pesquisadores soa agora à candidatura municipal do PSDB em São Paulo como a descrição do percurso ao cadafalso e não às urnas.
Vive-se na capital paulista um fenômeno de esgotamento histórico que assume contornos de nitidez vertiginosa, dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e a tudo o que ele representa, seus métodos e metas.
Já não se trata apenas de rejeição, mas de um fenômeno epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor e a expressão 'fim de um ciclo' não soa adjetiva,mas objetiva.
A rejeição a José Serra em seu berço político e principal casamata do PSDB no país, é o aspecto mais significativo da atual disputa. Sobretudo porque cercada de uma 'coincidência' cuidadosamente programada, o julgamento do STF, que deveria impulsionar as coisas no sentido inverso. Se influência teve, foi oposta. De 30% em meados de junho,a repulsa a Serra saltou para 38% em agosto e explodiu na pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta 4ª feira, batendo em massacrantes 43%.
A sangria sugere que se trata de sentimento espraiado, que contagia segmentos sitiados além dos bolsões progressistas, atingindo núcleos da própria classe média, mais ou menos conservadora, tradicionalmente tributária do vertedouro tucano.
A contrapartida nas sondagens de intenções de votos parece confirmar essa observação. E o faz cristalizando tendências talvez só reversíveis por um acontecimento de proporções diluvianas.
Para desespero do dispositivo midiático conservador, o julgamento do chamado 'mensalão', embora tangido pelo jornalismo 'isento', dificilmente terá esse efeito.
Nessa São Paulo em transe, Russomano lidera as intenções de votos com 31% (tinha 26% em junho); Serra, afundou para 22% (contra 31% em junho) e, como previsto, Haddad ao sair do anonimato no horário eleitoral, saltou de 7% em junho para 14% agora, dobrando as intenções de votos.
A agressividade estridente da campanha tucana está explicada.
O som da marcha fúnebre previsto para ensurdecer o governo, o PT, suas lideranças, candidatos e eleitores, a partir da melodia das condenações emitidas no STF, eleva-se na verdade em altos decibéis no ambiente irrespirável de uma campanha e de um político já derrotados nacionalmente em 2002 e 2010, e agora execrados em seu próprio berço.
Saul LeblonNo Blog das Frases | |||||||||||||
Posted: 30 Aug 2012 03:40 AM PDT
Após início da campanha na TV, Haddad já subiu 6 pontos
Pesquisa Datafolha para a pesquisa estimulada: Celso Russomanno (PRB) – 31% das intenções de voto (mesmo índice da última pesquisa) José Serra (PSDB) – 22% (caiu, tinha 27%) Fernando Haddad (PT) – 14% (tinha 8%) Gabriel Chalita (PMDB) – 7% (tinha 6%) Soninha (PPS) – 4% (tinha 5%) Paulinho da Força (PDT) – 2% (tinha 4%) Ana Luiza (PSTU) – 1% Carlos Giannazi (PSOL) – 1% Levy Fidelix (PRTB) – Não pontuou Miguel (PPL) - Não pontuou Eymael (PSDC) - Não pontuou Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou Em branco ou nulo – 10% Não sabe – 7% A rejeição de José Serra (PSDB) disparou para 43% após o horário eleitoral entrar no ar. |
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