SARAIVA 13
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- Revista Época: repugnante, mentirosa, falsa e dolosa
- A Justiça como espetáculo
- Cavendish e Paulo Preto. A Urubóloga tem razão
- A diplomacia brasileira brilhou na crise entre o Equador e a Inglaterra
- Só falta pendurarem o diploma de otário na parede...
- Assange diz ser vítima de "caça às bruxas"
- Estadão decreta o fim de Serra, o mitômano
- REVISTA ÉPOCA É "DETONADA" PELO BANCO BMG
- Cobertura da onda de violência em São Paulo evidencia preconceitos da mídia
- O 'mensalão' e a imprensa seletiva
- Esse é o homem que a imprensa corrupta, golpista, ultra racista e ladra brasileira protege.
- Os aliados do PiG** forçam a barra na CPI do Cachoeira
- Justiça começa a reconhecer as verdades da ditadura
- SÃO PAULO - UMA FAVELA INCENDIADA POR DIA
- Ex-agente da KGB denuncia: "Wikileaks é uma operação da CIA para acabar com a Internet"
- Brasil se solidariza com o governo do Equador, diz Patriota
Posted: 19 Aug 2012 04:28 PM PDT
Em resposta à revista Época
Embora o BMG venha encaminhando à Revista Época de forma sistemática esclarecimentos sobre a sua atuação no crédito consignado, de maneira surpreendente, mentirosa, falsa e dolosa, a recente edição de n° 744 faz acusações ao BMG e aos seus dirigentes.
Considerando que a Revista ignorou completamente o que fora informado e para que a verdade dos fatos seja restabelecida, o BMG esclarece:
(I) Ao contrário do que maldosamente afirma a Revista, o BMG atua no crédito consignado desde 1998 e não em 2004, como informa a reportagem. A atuação de sucesso do BMG nesse segmento já o tornava líder desde 2000. Logo, com a expertise adquirida, encontrava-se apto a se conveniar com qualquer órgão ou entidade;
(II) Ao apreciar o convênio do BMG com o INSS, o Tribunal de Contas da União – TCU, através de seus Ministros, decidiu que "os vícios nos termos de convênio foram tempestivamente identificados pela Procuradoria, não havendo notícias de quaisquer efeitos danosos à instituição tampouco aos beneficiários da Previdência Social, consoante a propósito concluído pela própria Corregedoria da entidade". "Ademais, não estou convencido de que a celeridade na condução do processo do BMG foi responsável, como aduz a unidade técnica, pelos lucros auferidos no banco nas operações objeto do convênio". "Nesse sentido, observo que o BMG não atuou sem concorrência, já que a Caixa Econômica exercia a atividade de empréstimos em consignação há algum tempo, com a vantagem de ser uma instituição sólida, de alta credibilidade e pagadora de benefício".
"Outrossim, evidencia-se da tabela de fls. 51/54 do volume principal que a taxa de juros praticada pelo BMG era bem competitiva, o que justificaria a alavancagem significativa desse negócio. Tal particularidade, não mencionada nos pareceres, é de suma importância, já que o tomador de empréstimo sempre vai buscar a condição que lhe é mais favorável. Cabe assinalar, por oportuno, que os resultados do banco continuaram a ser expressivos mesmo depois da entrada de outras instituições financeiras nesse mercado, consoante observado na tabela de fls.04/06 do vol.7.";
(III) Em sentido totalmente oposto do noticiado na matéria, o Tribunal de Contas da União também examinou as cessões de crédito feitas pelo BMG à Caixa Econômica Federal, tendo concluído que "a operação tinha amparo legal, foi financeiramente vantajosa para a CEF", não vislumbrando "qualquer indício de violação ao princípio da moralidade" (Acórdão n. 930/2006-TCU ). Assim, leviano sugerir que o BMG tenha sido beneficiado nesta ou em qualquer outra contratação com o Governo Federal e suas autarquias;
(IV) Em relação às operações firmadas com o PT e com as empresas ligadas ao Sr. Marcos Valério em data bem anterior ao convênio firmado com o INSS, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) reconhece os empréstimos como reais e verdadeiros, pois foram concedidos pelo banco com "efetiva observância da legislação e princípios de boa técnica bancária". Por fim, o acórdão entende que os empréstimos foram concedidos "mediante garantias, reais e pessoais, suficientes, no momento de constituição, a efetivamente segurar o risco da operação".
A falsidade das informações desqualifica a matéria e desacredita a Revista. Esta nota não impede as medidas judiciais devidas em face da repugnante e mentirosa matéria.
Marcadores: Mídia Bandida, PIG, Revista Época
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Posted: 19 Aug 2012 04:18 PM PDT
Por Maurício Dias
Em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da Ação Penal 470, batizada de "mensalão" para maior efeito político e jornalístico, transformou-se em espetáculo negativo para a Justiça brasileira. Sobre ela não só analistas amadores, na mídia, avançam sem pudor pela hermenêutica jurídica, como também os juízes, ministros da Corte, contrariamente se arriscam a pequenas peruadas.
"Eu fui o único que não deixou o plenário" gabou-se o ministro Celso de Mello na noite de terça-feira 7, após mais uma apresentação televisionada do julgamento.
Ele se referia ao senta-levanta dos julgadores batidos pelo cansaço das sessões que se estendem por mais de cinco horas. Mello, no entanto, a exemplo de outros pares dele avaliou a atuação dos advogados de defesa: "Muito boa".
Dias antes foi a vez de outro Mello expor um juízo de valor. Marco Aurélio avaliou a peça de acusação do procurador-geral da República: "Foi substanciosa, um trabalho sério do Ministério Público".
Os dois ministros talvez não tenham agredido regras oficiais de comportamento. Mas, para efeito de compreensão do argumento, pergunta-se: poderiam se manifestar ao contrário? Ou seja, poderiam dizer que a defesa dos réus atuou mal ou criticar a qualidade do trabalho de Gurgel? Sem liberdade de criticar não cabe fazer o elogio, mesmo que seja por mera cortesia.
Essas deformações no julgamento desse processo não foram iniciadas pelo "confronto", transmitido pela televisão, entre o relator e o revisor da ação, ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, já no primeiro dia dos trabalhos no STF. Aliás, discordaram após o "excesso de deferência", conforme comentários feitos nos corredores do tribunal, ao advogado Márcio Thomaz Bastos. Ele apresentou, sem sucesso, proposta de desmembramento da ação já discutida e negada pela Corte.
Antes disso, o ministro Ayres Britto tinha falado da questionada participação de Dias Toffoli, no julgamento do dito mensalão, em razão das ligações funcionais dele com o réu José Dirceu na Casa Civil. Após dizer que não competia a ele "opinar sobre nada" Britto, mesmo assim, opinou. Embaralhou-se ao sinalizar contra a presença de Toffoli: "Não quero ser mal interpretado. Agora isso sinaliza participação. Sem dúvida. Apenas isso". De fato, não precisava dizer mais nada.
O Supremo Tribunal Federal passou sete anos sem julgar essa ação. Tentou corrigir esse erro com outro ao marcar o julgamento, sob pressão da mídia, para as vésperas das eleições municipais. Agora está premido a acelerar a votação, caso seja preciso, para não perder o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no dia 3 de setembro. Dez entre dez opiniões afirmam que Peluso votará pela condenação.
Fosse ao contrário a tendência do voto dele, a pergunta seria a mesma: será legítimo?
Quem se propôs a trabalhar infatigavelmente para isso foi o ministro Gilmar Mendes. Na segunda-feira 6, em São Paulo, defendeu a realização de sessões extras para cumprir o calendário do julgamento.
Horas depois, vítima da fadiga, Mendes adormeceu e não pôde ouvir o que a defesa dizia. Cochilaram também os ministros Joaquim Barbosa e Celso de Mello autor de um alerta registrado em reportagem: "A defesa leva desvantagem por pegar julgadores cansados quando a sessão é muito longa".
Mello tem razão ou apenas argumenta em causa própria?
Do Blog TERRA BRASILIS. | ||
Posted: 19 Aug 2012 01:54 PM PDT
Do Conversa Afiada - Publicado em 19/08/2012
A Urubóloga tem razão ! É duro reconhecer !
Saiu no Globo luminosa colona (*) da Urubóloga:
O risco de banalizar o ilegalTodo caixa dois tem um crime antecedente. Um dos piores resultados possíveis do julgamento do mensalão seria a aceitação do caixa dois como fato da vida ao qual deveríamos nos resignar. Aceitá-lo como espécie de subcrime porque "política é assim mesmo". Empresa que doa de forma clandestina tem propósito inconfessado ou dinheiro de origem criminosa.
NAVALHA
A Urubóloga tem razão.
Ela escreveu um livro sobre a saga gloriosa do Farol de Alexandria: ele deu curso ao Plano Real do Itamar e não proporcionou uma mísera linha sobre a Privataria Tucana.Deve ter sido um lapso momentâneo que, breve, ela corrigirá: quando se instalar a CPI da Privataria e o Supremo legitimar a Operação Satiagraha – sim, porque o Supremo não absolverá Dantas TRÊS vezes ! A Urubóloga certamente acompanhará o trepidante depoimento do Cavendish da Delta na CPI do Robert(o) Civita. Quando Cavendish disser o que andou a fazer na marginal (sic) com o Paulo Preto, quando o Padim Pade Cerra governava (?) em São Paulo sua candidatura a Presidente. A Urubóloga, que agora deu para falar do mensalão, bem que poderia perguntar ao Sergio Guerra, aquele Gigante do Orçamento, o que ele acha do projeto do deputado Henrique Fontana de fazer, exclusivo o financiamento público das campanhas. Poderia perguntar também ao Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro do Padim e do Farol, aquele do "se isso der m…", o momento Péricles de Atenas do Governo que presidiu a maior Privataria latino-americana. O Ricardo Sérgio e a filha do Cerra, personagens exuberantes do livro do Amaury devem ter opiniões muito interessantes sobre essa bandalheira dão Caixa Dois. Sobre a matéria, não esquecer de ler o Miro sobre os crimes de FHC que o PiG (**) abafou. E se reabrirem a "pasta rosa"? – o que dirá a Miriam ? E a Lista de Furnas ? – tudo bem ? E os arquivos do Eduardo Azeredo, com o nome do Gilmar Dantas (***) lá na botija ? (Clique aqui para ver que, segundo a Folha, o Gilmar vai condenar o Dirceu por culpa do Nassif e de um ansioso blogueiro. ) A Urubóloga tem razão ! É duro reconhecer ! Paulo Henrique Amorim (*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí. (**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. (***) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…" . | ||
Posted: 19 Aug 2012 12:28 PM PDT
PAULO NOGUEIRA
Diário do Centro do Mundo
Com sede em Washington, a Organização dos Estados Americanos, a OEA, essencialmente não serve para nada. É uma opinião da qual dificilmente discordaria qualquer um dos mais de 30 países que a integram.
Pois, em sua consistente e comprovada inutilidade, a OEA acaba de ter um momento luminoso nesta semana. Por maioria esmagadora, a OEA decidiu apoiar o Equador no embate diplomático que o país trava com a Inglaterra por causa de Julian Assange.
Uma reunião foi convocada para a semana que vem, mas desde já a OEA registrou sua rejeição à ameaça britânica de quebrar a inviolabilidade da embaixada do Equador em Londres para retirar dela, na marra, Assange e depois extraditá-lo para a Suécia.
Os Estados Unidos foram contra, previsivelmente. A importância histórica da decisão da irrelevante OEA está em registrar que existe um mundo novo que não acha, necessariamente, que o que é bom para os Estados Unidos é bom para todos.
O Brasil, também previsivelmente, se pôs ao lado do Equador, pela voz do chanceler Antônio Patriota. A independência brasileira em relação aos americanos na política exterior é um sinal de maturidade do país.
Clap, clap, clap para a diplomacia brasileira. De pé.
Marcadores: Brasil, Diplomacia, Equador, Inglaterra, Wikileaks
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Posted: 19 Aug 2012 12:21 PM PDT
O que você vê na foto, um jovem futebolista que, num jatinho disponibilizado por seu clube, faz longa viagem para defendê-lo no Campeonato Brasileiro, 28 horas depois de ter atuado num amistoso da Seleção?
Foi assim que a imprensa noticiou, alguns elogiando a abnegação de Neymar, outros recriminando o sacrifício que o Santos lhe impôs.
Tudo errado. Na verdade, a foto mostra um garoto-propaganda no desempenho do seu ofício, conforme esclareceu o blogue do Milton Neves:
Antigamente, cairíamos de pau em cima dos espertinhos e do farsante. Hoje, com a honrosa exceção do Milton Neves, os coleguinhas só faltou emoldurarem e pendurarem na parede seu diploma de otário...
No Náufrago da Utopia | ||
Posted: 19 Aug 2012 12:14 PM PDT
Agência Brasil / BBC Brasil
Assange declarou temer que, se for levado para a Suécia, pode ser extraditado de lá para os EUA - onde não foi formalmente acusado, mas enfrentaria possíveis acusações de espionagem por ter revelado, pelo WikiLeaks, milhares de documentos diplomáticos confidenciais. "Peço que [o presidente dos EUA], Barack Obama, renuncie a essa caça às bruxas de investigar e processar o WikiLeaks", disse Assange, defendendo o seu site por "lançar luz sobre os segredos dos poderosos". Ele também pediu a libertação de Bradley Manning, o soldado americano que está preso e aguarda julgamento, sob acusação de ter passado segredos militares americanos ao WikiLeaks. Assange recebera, na última quinta-feira (16), asilo político do Equador, mas a Grã-Bretanha não lhe deu um salvo-conduto para que possa viajar ao país latino-americano. Sendo assim, está isolado na embaixada equatoriana, correndo o risco de ser preso pela polícia britânica caso deixe a representação diplomática. Simpatizantes de Assange foram à porta da embaixada protestar contra a extradição do australiano Com isso, seu discurso hoje foi cercado de expectativa. Dezenas de simpatizantes do WikiLeaks assistiam e aplaudiam do lado de fora enquanto Assange falava por microfones da varanda da embaixada. "Obrigado por sua generosidade de espírito", disse aos simpatizantes. "Ouvi policiais [na embaixada], mas sabia que tinha testemunhas, que o mundo estaria assistindo", agregou, em referência à possibilidade de a polícia britânica entrar na embaixada para prendê-lo.
Ele também agradeceu o Equador e citou nominalmente os países da OEA [Organização dos Estados Americanos], Brasil incluído, pedindo que eles "defendam o direito ao asilo" - isso porque a OEA realizará uma reunião, na próxima sexta-feira (24) em Washington, para discutir o caso."
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 13:260 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 19 Aug 2012 12:07 PM PDT
Por GilsonSampaio
Brevíssimo prontuário de Serra, o mitômano Registrou em cartório a promessa de não abandonar a Prefeitura de São Paulo para disputar o goverbio estado. Não cumpriu a promessa e abandonou a prefeitura paulistana. Prometeu que não sairia candidato a prefeito nesta eleição. Não cumpriu. Se apropria de idéias alheias como a criação da Lei dos Genéricos de autoria de Jamil Haddad ou do programa de distribuição gratuita de remédios no combate a AIDS, onde se destacam doutora Lair Guerra de Macedo Rodrigues e o professor e Ministro da Saúde Adib Jatene. Passado sujo é uma espcialidade de Serra, o mitômano, que o próprio Estadão e mídia golpista/venal tratou de apresentar como imaculado. Recentemente, temos o Roboanel de seu amigo e 'desconhecido' Paulo Preto. Temos também o Escândalo das Ambulâncias. Temos também o caso Alstom e o buraco do Metrô. Para não estender muito temos o maior assalto ao patrimônio do povo brasileiro minuciosamente descrito no livro Privataria Tucana, de Amaury Jr, criminosamente escondido da população pela mídia venal e golpista que também criminosamente escondeu os livros de Aloysio Biondi, O Brasil Privatizado I e II. Do Blog TERRA BRASILIS. | ||
Posted: 19 Aug 2012 08:52 AM PDT
EDIÇÃO NÚMERO 744 DA REVISTA FAZ ACUSAÇÕES MENTIROSOS E DOLOSAS CONTRA A INSTITUIÇÃO
O Banco BMG publica matéria no dia de hoje (19/08) em vários jornais de grande circulação acusando a Revista Época de agir com DOLO, e publicar matéria repleta de falsidades e mentiras, ignorando inclusive os sucessivos esclarecimentos que a Instituição lhe enviou.
Parte do que diz a NOTA do BMG
EM RESPOSTA À REVISTA ÉPOCA
Embora o BMG venha encaminhando à Revista Época de forma sistemática esclarecimentos sobre a sua atuação no crédito consignado, de maneira surpreendente, mentirosa, falsa e dolosa, a recente edição de No. 744 faz acusações ao BMG e aos seus dirigentes.
Considerando que a Revista ignorou completamente o que fora informado e para que a verdade dos fatos seja restabelecida, o BMG esclarece:
(I) Ao contrário do que maldosamente afirma a Revista, o BMG atua no crédito consignado desde 1998 e não 2004.....
(II) Ao apreciar o convênio do BMG com o INSS, o TCU decidiu que...não houve qualquer efeito danoso ao INSS.....o BMG não atuou sem concorrência.... que a Taxa do BMG era bem competitiva, o que justificaria a alavancagem significativa desse negócio.......e que os resultados do Banco continuaram a ser expressivos mesmo depois da entrada de outras instituições financeiras nesse mercado.
(III) Em sentido totalmente oposto do noticiado na matéria o TCU concluiu que "a operação tinha amparo legal e foi financeiramente vantajosa para a CEF......leviano sugerir que o BMG tenha sido beneficiado nesta ou em qualquer outra contratação com o Governo Federal e suas autarquias.
(IV) Em relação às operações firmadas com o PT e com empresas ligadas ao senhor Marcos Valério em data bem anterior ao convênio firmado com o INSS.....o CRSFN reconhece os empréstimos como reais e verdadeiros, ....concedidos...com efetiva observância da legislação.
A FALSIDADE DAS INFORMAÇÕES DESQUALIFICA A MATÉRIA E DESACREDITA A REVISTA.
ESTA NOTA NÃO IMPEDE AS MEDIDAS JUDICIAIS DEVIDAS EM FACE DA REPUGNANTE E MENTIROSA MATÉRIA.
BMG
NOTA DO BLOG
Por trás da matéria da REVISTA ÉPOCA está o julgamento do Mensalão, e a tentativa de "colar" no ex-presidente Lula uma ação irregular de abrir vantagens para o BMG em troca de empréstimos para o PT.
A imprensa quando à serviço da mentira e da manipulação, contraria e violenta até DATAS e a cronologia e resultados dos fatos, importando apenas para ela, que a sua versão se torne "verdadeira" por ato de repetição e massacrante publicação em todos os veículos sobe os quais tem controle,
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Posted: 19 Aug 2012 08:07 AM PDT
"Cobertura de Folha e Estadão em geral prioriza a versão oficial dos conflitos, destacando sempre os supostos vínculos entre o tráfico de drogas e os mortos pela polícia. Os jovens da periferia assassinados aparecem sem rostos e muitas vezes sem nomes. Para o professor da PUC-SP Silvio Mieli, mídia incentiva a cultura da "militarização do cotidiano", herança da ditadura militar.
Rodrigo Giordano, Carta Maior
Repleta de preconceitos e omissões, a cobertura dos dois jornais de maior circulação em São Paulo, Folha e Estadão, sobre a onda de violência na cidade, iniciada há quase três meses, reafirma uma posição elitizada que não contribui para explicar o problema. Essa é a avaliação do jornalista e professor da PUC-SP Silvio Mieli, ao ser apresentado a um levantamento, feito pela própria Carta Maior, sobre as reportagens publicadas pelos dois periódicos.
Os textos, colhidos entre 28 de maio e 10 de agosto, em geral priorizam a versão oficial dos conflitos, como quando destacam os supostos vínculos entre o tráfico de drogas e os mortos pela Polícia Militar (PM). Os jovens da periferia assassinados aparecem sem rostos e muitas vezes sem nomes, apenas alimentando a estatística de um suposto conflito entre criminosos e autoridades de segurança. Segundo Mieli, a praxe de amplificar o discurso oficial através da mídia é uma herança da ditadura militar. "Foi implantada uma 'militarização do cotidiano', uma cultura desejada pela classe dominante brasileira e que foi posta em prática a partir de 1964, sendo a PM uma das vertentes desse processo. Ela está baseada evidentemente no uso da violência para com os mais fracos, para os que vivem na periferia, para os movimentos organizados e contra todos aqueles que se insurgirem contra o monopólio e a hegemonia dessa violência", disse o professor. Ao longo das reportagens, percebe-se a tentativa permanente de construção discursiva de dois lados em conflito. Aos leitores, resta decidir quem apoiar. As notícias ora demonizam o Primeiro Comando da Capital (PCC), ora demonstram os equívocos da polícia, mas sempre reproduzem a versão oficial dos fatos violentos. Para Mieli, isso evidencia que a mídia foi contaminada por um hiper-realismo ultraviolento, ao afirmar que "sob o pretexto de reportar a violência que nos cerca, o tom da cobertura vai na linha 'Tropa de Elite'". "Simplesmente descreve-se a violência praticada por quem quer que seja, e fica só nisso. Em comum a todas essas formas de realismo, está a incapacidade de aprofundar as ações violentas, contextualizá-las, verticalizá-las", diz o professor da PUC-SP."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 19 Aug 2012 06:43 AM PDT
Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo: A imprensa brasileira pode ser acusada de tudo, menos de não ser seletiva. O cardápio de notícias apresentado diariamente à sociedade brasileira também pode ser recriminado por tudo, menos pela repetição do prato principal. Refiro-me à Ação Penal 470, no linguajar jurídico, e ao mensalão, no linguajar dos jornalões. A depender da grande imprensa, o dia 2 de agosto de 2012 passa a ter mais importância que o 7 de setembro de 1822 e, por isso, merece ser eternizado em nosso calendário cívico como a verdadeira data da independência do Brasil. É aqui que começa a seletividade monocórdia, a opção desabrida pelo que merece ser visto como o início de uma nova era para os brasileiros: a imprensa julgou o assunto antes do Supremo Tribunal Federal e espera deste nada menos que a sua validação. Exarada a sentença nos noticiários das emissoras de rádio do Sistema Globo de Comunicação, proferida repetidas vezes do alto da audiência de que desfruta em todo o país o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, impressa em alto relevo em capas, páginas coloridas e colunas de fofocas que pretendem tratar de política da revistaVeja, o carro-chefe – um tanto avariado, é verdade – da Editora Abril, em tudo o foco é um só: a Ação Penal 470 só desembocará em julgamento justo se dispensar o arcabouço jurídico a ser brandido pelas diversas teses de defesa, e se desconsiderar os aspectos técnicos mais comezinhos e indispensáveis a uma ação jurídica dessa envergadura. Dois golpes Desde os últimos dias de julho parecemos estar vivendo aquela última semana de dezembro de todos os anos: retrospectivas para um só gosto. Explico: a título de informar as pessoas sobre o julgamento do mensalão, são pinçadas não mais que as cenas que demonizem os réus, marquem suas frontes com ferro em brasa a insculpir a palavra "culpado", imputem-lhes todas as iniquidades não republicanas e expiem o Himalaia de atos condenáveis que tão somente nossa legislação eleitoral poderia conter. As retrospectivas do Jornal Nacional e da rádio CBN, ambos veículos de grande audiência, pertencem à família Marinho. A mais chamativa retrospectiva dos veículos impressos tem a chancela da Folha de S.Paulo, pertencente à família Frias. E os mais variados "renascimentos" do mensalão têm como sala de obstetrícia as redações da Editora Abril, de propriedade dos Civita. É impressionante como o monopólio dos meios de comunicação do Brasil é capaz de competir na batalha por corações e mentes em condições de paridade com o Poder Judiciário e sua mais elevada instância, o Supremo Tribunal Federal. Chama a atenção como a parcialidade no noticiário pode ser nociva à própria ideia de democracia. E como o pensamento único pode ser danoso, além de cruel, à realização do ideal de justiça. E a AP-470 deve merecer, em futuro não muito distante, alentadas teses acadêmicas sobre a natureza e amplitude da influência que os meios de comunicação podem ter em um país que se diz moderno e, no entanto, se comporta de maneira partidarizada e sempre contundente graças ao elevado estado de concentração e aos efeitos pernósticos de um monopólio cada vez mais insustentável. Enquanto isso, agentes do Direito, em especial do Ministério Público, sentem-se insuflados pelos meios de comunicação a subverter o real significado de eventos históricos de nossa tumultuada vida política. Para ilustrar à perfeição, encontramos ampla repercussão na imprensa dessa injuriosa frase à história do Brasil, proferida pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel: "O mensalão é o maior escândalo da história do Brasil". Será mesmo? Ou por trás de tão absurda declaração não existe a vaidade escancarada de se sentir partícipe de evento de tão grande magnitude? Ainda bem que o ilustre procurador não é autor de livros didáticos de história usados por estudantes do ensino fundamental; do contrário, milhões de crianças e jovens aprenderiam que o processo em vias de julgamento no STF eclipsou em importância nada menos que o escândalo de 1954, urdido por Carlos Lacerda (provavelmente o melhor aprendiz de Nicolau Maquiavel da política brasileira recente) para derrubar Getúlio Vargas e que, ao final, custou-lhe a vida, a eternização da expressão "mar de lama" e a beleza poética da carta-testamento do presidente suicida, certamente um dos mais importantes documentos políticos da história do Brasil. Considerar o mensalão "o maior escândalo da história" é transformar os dois golpes de Estado ocorridos em 1955, ainda na esteira do suicídio de Vargas, em não mais que tempestades em copo d'água. Dever divino Poderia aproveitar o gancho e discorrer por alguns outros episódios que facilmente seriam impostos pelos fatos para ganhar a medalha de ouro, o lugar máximo do pódio de nossas crises e escândalos políticos: a chamada Intentona Comunista dos idos de 1935; o golpe militar que apeou do poder o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura cruel (nada de "ditabranda", como preferem alguns) que ceifou 20 anos da vida brasileira, exilou intelectuais, podou a criação artística, instaurou julgamentos sumaríssimos nos famigerados DOI-CODIs; e as imagens ainda vívidas da esteira de escândalos que envolveram personagens carimbados de nossa história recentíssima, como Fernando Collor de Mello, Pedro Collor, PC Farias, os Jardins da Babilônia recriados na Casa da Dinda, o Fiat Elba amarelo, a Operação Uruguay – todos episódios que culminaram com o primeiro impeachmentde um presidente do Brasil, legitimamente eleito e legitimamente destituído do cargo. Quer dizer, então, que nenhum desses eventos nefastos e seus terríveis desdobramentos não passaram de meros exercícios mentais, meros esboços de escândalos e crises políticas ante a AP-470? Sim, mas na abalizada visão jurídica do procurador-geral da República Roberto Gurgel tudo isso foi, vamos dizer, fichinha. A tese do senhor procurador-geral é por demais impertinente e falseia a história como um todo – porque o que falseia a parte, falseia o todo. Nada contra o procurador-geral se equivocar. Nada mais natural, nada mais humano. Mas não deixa de ser curioso observar que esse seu equívoco de julgamento é realmente fichinha se comparado aos longos três anos que Sua Excelência consumiu para se posicionar ante os robustos resultados apresentados pelas operações da Polícia Federal de nomes Vegas e Monte Carlo, e que culminaram na prisão do meliante-mor Carlinhos Cachoeira, na cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, e que deve levar ao fio da navalha o mandato do governador goiano Marconi Perillo, além de manchar reputações de personagens de menor projeção política. O problema é a forma entusiástica com que a grande imprensa encampou a declaração do procurador-geral: repercutiu em primeiras páginas, foi à escalada dos telejornais noturnos, recebeu o destaque que as frases grandiloquentes costumam ganhar por parte dos ditos colunistas de política. Mas não ficou por aí. Com essa frase sobre "o maior escândalo da história" se turbinou na mídia uma nova fase do game "Detonando o mensalão": retrospectivas, operações Lázaro (aquela que ressuscita mortos-vivos políticos) e se colocou, do cabo à lâmina, a faca nos pescoços de nossos supremos julgadores, os integrantes do STF. O poeta e filósofo romano Quinto Horácio Flaco (65 a.C.-8 d.C.) foi contundente quando afirmou: "Ousa saber! Começa!" (Sapere aude!) E ousar saber e começar nada mais é que o irrecusável convite a que saiamos da estagnação mental e partamos para o conhecimento das leis, deixando ao largo todas as pressões – desde aquelas que gritam mais que mil comícios do III Reich nazista até as que, ao amparo da liberdade de imprensa, exercem seu divino dever de usar a liberdade de pressão para fazer valer suas teses, ideologias e mesmo anseios tardios por vingança, aquele velho prato que na literatura anglo-saxã sempre deveria ser servido frio.
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 19 Aug 2012 06:40 AM PDT
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Posted: 19 Aug 2012 06:32 AM PDT
Os protetores do antijornalismo*Por Leandro Fortes
Na terça-feira 14, de posse de uma análise preparada por técnicos da CPI do Cachoeira a partir de interceptações telefônicas e documentos da Polícia Federal, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) estava pronto para um embate e tanto: requerer a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília. Seria a segunda tentativa da CPI de ouvir Policarpo, mas o PT decidiu retirar o assunto de pauta, por enquanto, até conseguir convencer o PMDB a participar da empreitada. Antes, o senador Fernando Collor (PTB-AL) havia tentado sem sucesso convocar o jornalista.
Falácia. Alves e Teixeira dizem defender a "liberdade de imprensa". Mas quem disse que ela está ameaçada? Fotos: Eduardo Maia/DN/D. A Press e Andre Dusek/AE
O documento de mais de cem páginas elaborado por técnicos da CPI, publicado em seus principais detalhes na edição passada de CartaCapital, prova de diversas maneiras a ligação de Policarpo Jr. com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a quem o diretor da semanal da Editora Abril chegou a solicitar um grampo ilegal contra o deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Na segunda-feira 13, um dia antes da data prevista para Dr. Rosinha se manifestar, uma tensa reunião ocorrida na casa do deputado Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara, tornou possível dimensionar a força do lobby da Abril sobre a bancada de quatro deputados do PMDB na comissão. O grupo atendia aos apelos do vice-presidente da República, Michel Temer, presidente do partido, e do deputado Henrique Eduardo Alves, líder da sigla na Câmara. Constrangidos, incapazes de articular uma desculpa coerente, os peemedebistas da CPI continuam a negar apoio ao PT na empreitada. Na reunião, voltaram a se prender à falsa tese dos riscos da convocação à "liberdade de imprensa" no País. Eram eles os deputados Luiz Pitiman (DF) e Iris de Araújo (GO) e os senadores Sérgio de Souza (PR) e Ricardo Ferraço (ES).
Não há, obviamente, nenhuma relação entre um jornalista depor em uma CPI e um suposto atentado à liberdade de imprensa. No caso de Policarpo Jr., o argumento soa ainda mais esdrúxulo, uma vez que o jornalista já depôs na Comissão de Ética da Câmara, em 22 de fevereiro de 2005, no processo de cassação do ex-deputado André Luiz (PMDB-RJ).
Policarpo lá esteve, como voluntário, para defender ninguém menos que Cachoeira, a quem André Luiz pretensamente queria subornar para evitar a inclusão do nome do bicheiro no relatório final de outra CPI, a da Loterj (estatal fluminense de loterias), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Na casa de Tatto, a defesa da liberdade de imprensa foi o bastião dos peemedebistas. Do lado do PT, além do anfitrião e de Dr. Rosinha, estavam os deputados Odair Cunha (MG), relator da comissão, e Emiliano José (BA) e o senador José Pimentel (CE). Por mais de uma hora, os petistas revezaram-se na argumentação baseada tanto no documento preparado pelos técnicos da comissão quanto na reportagem de CartaCapital. Pouco adiantou. O PMDB não tinha ido negociar, apenas reforçar a orientação de Temer e Alves.
Sem o PMDB, o PT jamais conseguirá convocar Policarpo Jr. ou qualquer outro figurão da mídia nacional, embora se trate de um partido da base governista e tenha o vice-presidente nos quadros do governo Dilma Rousseff. A posição de Temer sobre o assunto é mais do que conhecida, embora as razões ainda sejam obscuras. Há três meses, ele se reuniu separadamente em jantares no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice em Brasília, com Fábio Barbosa, presidente da Editora Abril e braço direito do dono da empresa, Roberto Civita, e com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo. A ambos prometeu que o PMDB iria barrar a convocação de jornalistas.
No caso de Alves, há uma razão empresarial e outra política para o parlamentar potiguar se curvar aos interesses do baronato da mídia. A família Alves é dona do Grupo Cabugi, que detém os direitos de retransmissão da TV Globo no Rio Grande do Norte. Além disso, Alves pretende ser o próximo presidente da Câmara, o que dificilmente conseguirá, se virar alvo de uma campanha na mídia, Veja à frente.
Causa estranheza, contudo, o grau de submissão dos integrantes do PMDB na CPI do Cachoeira aos interesses pessoais dos caciques do partido. Embora tenham cautela de não se pronunciar em público a respeito, é certo que a maioria é a favor da convocação de Policarpo Jr. A tese do atentado à liberdade de imprensa, de tão risível, nem sequer é considerada seriamente pelo grupo, que só tem coragem de sustentá-la em reuniões fechadas, ainda assim com a ressalva de seguirem a orientação do partido.
A oposição – DEM, PSDB e PPS – trabalha em absoluta sintonia com os interesses da Editora Abril, e mesmo entre os governistas o assunto é tabu. A principal voz a se levantar contra a ida de Policarpo à CPI, aliás, vem da base.
Em tom alarmista, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) tem alertado a quem quiser ouvir do perigo de o Brasil se transformar em um Estado policial caso o diretor da revista seja obrigado a explicar por que recebia encomendas e fazia pedidos ao bicheiro. "A intimidação, a coação, poderá ir ao plano estadual, ao plano municipal", desesperou-se o deputado.
Teixeira equivoca-se. Como se pode comprovar na investigação no Reino Unido das malfeitorias cometidas por jornalistas do grupo de comunicação do magnata Rupert Murdoch, o que realmente ameaça a liberdade de imprensa e a democracia é a união entre jornalismo e bandidagem.
Irritado, o líder do PT argumentou que a ida de Policarpo Jr. à CPI em nada ameaçava a mídia livre. "Trata-se de convocar um senhor que começa a envergonhar a categoria dos jornalistas", disse Tatto. Frustrado por nem poder colocar em pauta a convocação do jornalista, Dr. Rosinha desabafou: "Criou-se uma casta de intocáveis na CPI. Podemos convocar deputados e governadores, mas não jornalistas envolvidos com o crime organizado".
Sobre o assunto, a velha mídia tratou em notinhas esparsas. Andou mais preocupada com os humores do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, cujo nome apareceu na lista do mensalão tucano, em Minas Gerais, como beneficiário de 150 mil reais. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Mendes pediu à Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito contra CartaCapital, autora da denúncia.
O ministro não nega ter recebido o dinheiro, mas o fato de que, na época, em 1998, fosse advogado-geral da União. Na lista, a referência a Mendes aparece ao lado da sigla AGU, provavelmente por ele trabalhar na Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, órgão ligado à Advocacia-Geral. Não se sabe por que o ministro decidiu usar o Ministério Público para lhe advogar de graça, numa causa privada.
*Leandro Fortes é Jornalista da revista Carta Capital, fonte desta postagem.
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PiG** - Partido da Imprensa Golpista - Edição final deste blog | ||
Posted: 19 Aug 2012 05:20 AM PDT
Foram três decisões seguidas reconhecendo oficialmente a tortura do regime militar.
O juiz Guilherme Madeira Dezem mandou inscrever em certidão de óbito a tortura nas dependências do Doi-Codi, como causa da morte de João Batista Franco Drumond, no episódio conhecido como a Chacina da Lapa (conheça aqui a decisão).
Por decisão da juíza Cláudia de Lima Menge, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o Doi-Codi, se viu condenado a indenizar em cem mil reais a família do torturado Luis Eduardo da Rocha Merlino.
E, em uma inédita decisão em segunda instância, Ustra foi derrotado no Tribunal de Justiça de São Paulo. Por três votos a zero, o TJ manteve a sentença do juiz Guilherme Santini Teodoro, que o declarava judicialmente torturador.
Ironia das ironias, a defesa de Ustra utilizou como último argumento, a própria existência da Comissão da Verdade, tanto combatida pelos torturadores, para tentar excluir a competência da justiça. Não foi bem sucedida.
Os desembargadores entenderam, de forma unânime, que uma coisa não impedia a outra. Como também decidiram que a lei da anistia não alcança processos cíveis.
Ainda falta um longo percurso até que a responsabilidade criminal também seja reconhecida, principalmente em face da decisão do STF de 2010 que deu fôlego à interpretação mais extensiva da anistia.
Mas o movimento na Justiça está demonstrando que o acórdão do Supremo não colocou, como pretendia, um ponto final na discussão.
Pouco depois de votada, a decisão foi confrontada por uma bem fundamentada sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que entendeu inadmissível a autoanistia concedida pelo país, ainda na ditadura, para impedir o julgamento de crimes contra a humanidade.
Nos últimos meses, o Ministério Público Federal vem procedendo a oitiva de testemunhas de inúmeros casos de sequestros, cuja permanência teria evitado por si só a prescrição, para municiar ações penais.
O primeiro denunciado, Major Curió, teve a seu favor uma decisão da Justiça Federal que rejeitou a acusação.
Mas já há indícios que a tramitação pode não ser tão segura para os torturadores.
Na mesma sentença em que Ustra foi condenado a pagar danos morais à família da vítima, a juíza Cláudia Menge, afirmou que mesmo a anistia no âmbito criminal não estava imune a discussões, justamente com base na decisão da OEA "em que o Brasil foi condenado pelo desaparecimento de militantes na guerrilha do Araguaia, enquadrados os fatos como crimes contra a humanidade e declarados imprescritíveis".
Quem conhece o funcionamento do sistema judiciário, sabe que a jurisprudência é uma formação demorada e progressiva.
Vai se alterando com o tempo e os sinais de sua mudança em geral se manifestam, primeiro, nas instâncias inferiores.
Foi assim com o reconhecimento da "sociedade de fato", de companheiros não casados, que impulsionou a instituição da união estável.
A decretação de ilegalidade nas restrições de cobertura em planos de saúde também é contribuição da primeira instância, como mais recentemente vem acontecendo com a admissão do casamento homoafetivo.
Mesmo a existência de uma decisão plenária do Supremo, como se deu no caso da anistia, não é impeditiva para a renovação da jurisprudência.
No caso da Lei dos Crimes Hediondos, por exemplo, o STF demorou quinze anos para reconhecer sua inconstitucionalidade, e o fez depois de ter decidido em plenário, por larga maioria, exatamente em sentido contrário.
A Lei de Imprensa também vinha sendo aplicada no país havia décadas, inclusive pelo próprio STF, quando o tribunal decidiu reconhecer que ela nem sequer havia sido recebida pela Constituição de 1988.
A compreensão dos exatos contornos e limites das normas constitucionais muitas vezes demora a surgir de forma mais nítida.
Decisões que pareciam improváveis no começo do processo de redemocratização hoje já não se mostram tão dissonantes.
O paulatino reconhecimento do valor da dignidade humana e a gradativa valorização dos tratados internacionais começam a provocar consequências que prometem se espalhar ao longo dos anos. Principalmente quando os fatos trazidos pela comissão nacional começarem a vir à tona.
A verdade tende a ser um importante componente de reconstrução da justiça.
Marcelo Semer
No Sem Juízo
Postado por zcarlos às 20:00Nenhum comentário:
Marcadores: Crime, Direitos Humanos, Ditadura, Golpe de 64, Justiça, Militares, Tortura
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 19 Aug 2012 05:14 AM PDT
COMO EXPLICAR TANTOS INCÊNDIOS ?
Ontem foi a Favela do Areião que foi consumida pelo fogo. 100 BARRACOS foram destruídos e a Favela varrida do mapa virou um monte de escombros e cinzas. Hoje foi uma Favela no Jabaquara, 30 BARRACOS QUEIMADOS e 200 pessoas desabrigadas.
Isso não é algo normal, não é tolerável aceitar tantos incêndios quanto os que acontecem em São Paulo, NUMA ROTINA MACABRA, que não encontra em qualquer outra Cidade um número de sinistros dessa natureza. O Governo do Estado e da Cidade de São Paulo devem uma explicação.
Para além da sua reconhecida incompetência, há algo de muito estranho. ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO.
INCÊNDIO AQUI
Do 007BONDeblog. | ||
Posted: 19 Aug 2012 05:09 AM PDT
Recebemos e-mail do nosso correspondente Fernando Yépez Rivas, jornalista equatoriano, com mensagem indicando a leitura de matéria intitulada "WikiLeaks es una operación de la CIA para terminar con Internet", uma entrevista com Daniel Estulin, escritor e ex-agente da KGB, para o jornal colombiano El Heraldo. O ex-KGB denuncia complô formado pela agência de espionagem norte-americana com grupos de iniciativa privada e outras organizações estatais. Os objetivos dessa trama secreta você pode conferir lendo a entrevista publicada originalmente em espanhol, basta clicar no título que fornecemos abaixo, ou ler o nosso translado, feito com a ajuda de tradutor online, mas adaptado, em diversos trechos, de acordo com as nossas próprias aptidões para lidar com o nosso vernáculo e com suas variantes em situações coloquiais.
Caso algum leitor compare as versões em espanhol e em português e identifique qualquer equívoco de nossa parte, agradeceremos se nos contatar e indicar possíveis erros cometidos.
Atenciosamente
Editor-Assaz-Atroz-Chefe
Do BLOG DE UM SEM-MÍDIA. | ||
Posted: 19 Aug 2012 05:02 AM PDT
Opera Mundi
Para chanceler brasileiro, não há como o Reino Unido ignorar os princípios de inviolabilidade de representações diplomáticas
Diante da tensão instalada após a diplomacia britânica se revelar disposta a invadir a embaixada do Equador em Londres para capturar o jornalista Julian Assange, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, disse nesta sexta-feira (17/08) que se solidariza com o governo de Rafael Correa e que não há como ignorar a "inviolabilidade das instalações das representações diplomáticas no exterior".
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro alegou que há inclusive uma declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ratifica o apoio de todos os seus membros (inclusive o do Reino Unido) ao princípio de inviolabilidade de representações diplomáticas presente na Convenção de Viena. Para tanto, recordou o episódio de 2011, quando o Conselho de Segurança condenou os ataques de cidadãos iranianos aos escritórios britânicos de Teerã.
De acordo com o artigo 22 da Convenção de Viena, "os locais da missão [diplomática] são invioláveis" e os agentes do estado acreditado, isto é, do estado que acolhe uma representação, "não podem neles penetrar sem o consentimento do Chefe da missão". Mais além, é também função do Reino Unido nesse caso "adotar todas as medidas apropriadas para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão" e "evitar perturbações" a sua "tranquilidade" ou "dignidade". No que diz respeito à essas determinações, Patriota disse que o Brasil se "solidariza" com o Equador.
Assange aguardava a concessão de um asilo político do Equador desde o dia 19 de junho, quando deixou sua prisão domiciliar e ingressou na embaixada do país em Londres. A resposta positiva veio nesta quinta-feira (16/08) e agora diplomatas do governo de Rafael Correa buscam meios de tirar o jornalista do Reino Unido.
O fundador do Wikileaks se refugiou na embaixada do Equador após não ter mais como recorrer das decisões da Justiça do Reino Unido em favor de sua extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. Seu argumento é de que todo este processo representa uma grande perseguição política originada a partir da revelação de vários documentos sigilos os de estado, em especial de dados secretos da diplomacia dos Estados Unidos.
Ainda neste fim de semana, a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) promoverá um encontro de diplomatas em Guayaquil, no Equador, para tratar do impasse. Não é certo ainda se Patriota participará pessoalmente das reuniões e é provável que o Itamaraty envie o embaixador responsável por assuntos latino-americanos, Antônio Simões.
Também na próxima quinta-feira (23/08), está agendada uma reunião de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) em Washington.
Marcadores: Brasil, Julian Assange, Wikileaks
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Francisco Almeida / (91)81003406
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