terça-feira, 21 de agosto de 2012

Via Email: SARAIVA 13: ADRIANO - O IMPERADOR VOLTOU - ASSINADO CONTRATO COM O FLAMENGO



SARAIVA 13


Posted: 21 Aug 2012 03:34 PM PDT


É OFICIAL - A ÚLTIMA CHANCE DE SE REENCONTRAR COM O FUTEBOL.
Adriano O IMPERADOR VOLTOU ! O Flamengo confirmou que chegou a um acordo com o jogador, e que o contrato foi assinado com base em 'produtividade' até o fim do ano. O atacante já deve treinar com os companheiros de equipe nesta quarta-feira. A apresentação oficial deve ser também amanhã. 

O que se espera é que Adriano, recuperado da lesão no Tendão de Aquiles, se empenhe em adquirir a forma física necessária para mostrar que ainda tem futebol e sabe fazer gols. E que do lado de fora do campo, não seja protagonistas de casos com péssima repercussão e reflexos inevitáveis no seu desempenho profissional.


"Agora é honrar a camisa da casa que sempre foi minha com muitos gols. Obrigado por tudo. Contem comigo". Adriano - Site oficial do Flamengo.

Tomara !
Postado por às 19:21
Posted: 21 Aug 2012 02:30 PM PDT

Do Cafezinho - 21/08/2012

O Datafolha acaba de divulgar a íntegra de seu relatório sobre as eleições em São Paulo. Neste post, fazemos uma análise detalhada e editamos e simplificamos alguns gráficos.
Essa é a última pesquisa antes da propaganda eleitoral, depois do que, segundo a totalidade dos analistas, a correlação de forças deve mudar completamente em São Paulo.
Ao cabo, Serra e Haddad ficaram com o mesmo tempo de TV: 7 minutos e 39 segundos, com 15 inserções diárias cada um.

Mauro Paulino, diretor do Datafolha, elenca alguns fatores que explicam o baixo desempenho de Fernando Haddad, candidato do PT, e que, ao mesmo tempo, sinalizam potencial de crescimento de sua candidatura:

  1. Boa parte dos eleitores ainda não conhece Haddad.
  2. Entre os que conhecem Haddad, sua intenção de voto cresce para 20%, mesma de Russomano; tucano aparece aí com 27%.
  3. Entre os que não conhecem Haddad, estão os com menos renda e escolaridade, mas que afirmam que pretendem acompanhar o horário eleitoral. A força de Lula deve fazer diferença nesse segmento, tanto por Lula como pela rejeição à Serra.
Vamos às tabelas e gráficos da pesquisa. Para os não assinantes, adianto apenas que a rejeição à Serra entre os jovens, beira os 50%. Para ser preciso, ficou em 47% entre jovens até 24 anos.


Para continuar a ler, você precisa fazer seu login como assinante (no alto à direita). Confira aqui como assinar o blog O Cafezinho.

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 21 Aug 2012 02:16 PM PDT
Do Brasil 247 - 21 de Agosto de 2012 às 14:39

Joaquim adianta o placar: 5 a 5. E escala PelusoFoto: Edição/247

Numa declaração surpreendente, o ministro Joaquim Barbosa antecipa o resultado do mensalão e explica por que defende a participação de Cezar Peluso no julgamento: "Empates já geraram impasses". Em tese, a igualdade deveria favorecer os réus, mas o STF discutirá se realiza sessões extras para que Peluso possa bater o pênalti decisivo, como quer Gurgel

247 – O ministro Marco Aurélio Mello, macaco velho do Supremo Tribunal Federal, tinha razão. O fatiamento do julgamento do mensalão era uma manobra para manipular o quórum das votações. Ao dividir o processo em capítulos, Joaquim Barbosa abriu uma janela para que Cezar Peluso, que se antecipa em 3 de setembro, possa votar no julgamento de alguns réus. Nesta terça-feira, essa informação foi confirmada por dois personagens relevantes. O procurador-geral, Roberto Gurgel, afirmou que o STF não pode prescindir da "experiência" de Peluso em matéria penal. Mais explícito ainda foi o relator Joaquim Barbosa. Ele disse que, sem Peluso, o julgamento poderia terminar empatado em cinco a cinco. "Minha preocupação é com possibilidade de dar empate porque já tivemos em um passado recente empates que geraram impasses".
Na prática, o relator antecipou o provável resultado do julgamento. Contam-se como votos contrários aos réus os do próprio Joaquim Barbosa, de Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ayres Britto e Marco Aurélio Mello. Favoráveis aos réus seriam Dias Toffoli, Ricardo Lewandovski, Carmem Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Cezar Peluso desempataria o jogo em favor da tese da acusação. Daí a importância de sua participação tanto para Roberto Gurgel e como para Joaquim Barbosa, um ex-procurador que se transformou em juiz, mas que encampou, em seu voto, a tese da acusação.
Em julgamentos anteriores do Supremo Tribunal Federal, a dúvida favoreceu os réus. "In dubio, pro reo", ensina a regra jurídica em latim. Na entanto, na próxima sessão do STF, marcada para esta quarta-feira, os ministros discutirão se realizam sessões extras para acelerar o julgamento e permitir que Peluso vote. Dos seus pés, poderá sair o chute da penalidade decisiva, mas essa discussão promete incendiar o STF na sessão de amanhã.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 21 Aug 2012 02:10 PM PDT



Em julho passado, revelam fontes oficiais, 38 militares norte-americanos se mataram. Um aumento de mais de 100% sobre os casos de suicídio do mês anterior. Vinte e dois deles se encontravam em serviço. Os demais haviam voltado para casa, mas já não se sentiam em seus lares. Eram outros homens, desfeitos e refeitos pelo horror.
Provavelmente não se sentissem combatentes por sua pátria ou suas idéias, e, sim, meros mercenários, enviados para assassinar em nome de interesses que nada têm a ver com os de seu povo. Salvo nas duas guerras mundiais, quando justa era a luta contra os alemães e o nazismo, os soldados ianques lutam por Wall Street. O genocídio inútil de Hiroxima e Nagasáki, ao manchar com a desonra o combate pelos valores humanos, confirmou os exércitos dos EUA como bandos de pistoleiros do imperialismo.
Os Estados Unidos nunca tiveram que lutar em seu solo, a não ser na Guerra da Independência. Sempre invadiram o solo alheio, a partir da guerra contra o México, em 1846, quando anexaram mais de 40% do território do país vencido. A Guerra da Independência, bem antes, se travara contra homens iguais, da mesma etnia, da mesma fé, e poderíamos dizer, quase das mesmas idéias. O mesmo veio a ocorrer no conflito interno, o da Guerra da Secessão, apesar da crueldade dos combates e a bandeira ética do Norte contra a escravocracia do Sul.
Esse enorme privilégio – o de não conhecer as botas dos ocupantes estrangeiros – transformou-se em maldição. Os militares ianques já não encontram na alma, desde a derrota no Vietnã, quaisquer razões para a luta. Assim, são corridos pela depressão, ou se transformam em animais, como os que se deixaram fotografar em Abu Ghraid, com seus cães. A depressão os leva a desertar das fileiras, de forma absoluta, ao estourar a cabeça ou o coração com suas próprias armas.
O filósofo espanhol Ortega y Gasset tem uma tese interessante sobre os militares e as guerras. Ele considera o cerco de Granada, pelos Reis Católicos, em 1492 – o mesmo ano da descoberta da América por Colombo – como o fim do soldado que combatia com honra, e o início do soldado "técnico", que atua como simples extensão de sua arma.
No cerco de Granada, e na vitória que se seguiu, os castelhanos usaram o planejamento tático e estratégico, superando, e em muito, os gregos e os romanos no projeto de suas operações. Segundo Ortega, ali morreu a bravura, e nasceu o combatente moderno, mera máquina de matar, sem honra e sem sentimentos, a não ser os do ódio induzido.
Os soldados americanos que se matam, torturados pelo remorso, talvez sigam o lema que os japoneses inscrevem nos sabres destinados ao harakiri: saiba morrer com honra quem com honra não soube viver.

Posted: 21 Aug 2012 02:07 PM PDT



Marcos Valério pede asilo na embaixada do Equador
Joaquim Barbosa ameaçou colocar um sexteto para tocar música andina na porta da embaixada equatoriana até Marcos Valério ser liberado
QUITO - Antevendo sua condenação no julgamento do mensalão, o empresário mineiro Marcos Valério de Souza pediu asilo na embaixada do Equador em Brasília. O publicitário refugiou-se na embaixada no início do dia e, segundo informantes do piauí Herald, passou a manhã despachando pelo telefone com dirigentes de estatais e parlamentares da base aliada. "Estou numa suíte com hidromassagem", teria dito. E mandou um recado ao ex-tesoureiro do PT: "Diz pro Delúbio que a cama aqui é de viúva. Não tem espaço para nós dois. Ele que tente asilo na embaixada da Venezuela".
O ministro do STF Joaquim Barbosa, que na véspera havia votado pela condenação de Valério no mensalão, reagiu com impaciência. "Esse asilo me causa espécie. Aposto que tem o dedo do Lewandowski aí."
O embaixador do Equador no Brasil, Eduardo Mora-Anda, alegou a tradição democrática do seu país para justificar a decisão. "Valorizamos a liberdade de financiamento de campanhas eleitorais", afirmou em coletiva à imprensa.
O diplomata manifestou apreensão com a perspectiva de que outros réus do mensalão tomem o mesmo rumo. "Se ficar muito apertado, a gente manda construir um puxadinho", afirmou. "Já está tudo acertado com a construtora Delta."
No fim da manhã, a mulher do deputado João Paulo Cunha foi vista saindo com uma sacola pelos fundos da embaixada. Questionada por repórteres de plantão sobre o que tinha ido fazer ali, disse que fora levar uma quentinha.
No The i-Piauí Herald

Posted: 21 Aug 2012 01:06 PM PDT



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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 21 Aug 2012 12:30 PM PDT



Em maio de 1997, a Folha de S. Paulo publicou matéria com transcrição da gravação de uma conversa na qual os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, confessavam ao repórter Fernando Rodrigues, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda que instituía a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos.
Da série "Escândalos não investigados da era FHC", ler também:
A reeleição de Fernando Henrique Cardoso começou mesmo a ser urdida em círculos fechados nos primeiros seis meses do governo, em 1995. Numa reunião em Nova York, com banqueiros, Pedro Malan deixou escapar as intenções da cúpula da aliança neoliberal. Alguns jornais repercutiram a fala de Malan, que dizia quatro anos ser muito pouco para Fernando Henrique realizar o seu plano de governo e que, de duas uma, ou ampliaria o mandato para cinco anos ou instituiria a reeleição.
Sérgio Motta, na época Ministro das Comunicações e principal articulador político do governo, dizia que o PSDB se estruturava para permanecer no governo por pelo menos vinte anos. O PFL, na mesma época, lançou seu projeto PFL-2000, uma estratégia eleitoral e de ocupação de espaços políticos muito bem montada. Naquele momento o horizonte de permanência no poder da aliança neoliberal era largo. Havia popularidade presidencial de sobra para gastar. Grande parte dos formadores de opinião da grande mídia mostrava-se convencida da "modernidade" do governo, até a tungada de 1998, quando o Brasil sofreu um mega ataque especulativo e o governo fez uma desvalorização recorde do real, levando o país a uma das mais dramáticas crises financeiras.
Editoriais e artigos de opinião, longas reportagens nas revistas e jornais de grande circulação e redes de televisões estão documentados, é só ter o trabalho de ir aos arquivos para ver as perspectivas dos governistas naquela época.
As denúncias de autoritarismo, corrupção, tráfico de influência, vulnerabilidade econômica, erros do Plano Real, nada disso era capaz de mudar a gramática da grande mídia. Foram tempos difíceis para os oposicionistas que enfrentavam os governistas no Congresso Nacional e nos debates país a fora. Imperava o "pensamento único", a esquerda era taxada de "dinossauros". Mas, aos poucos os fatos se encarregaram de desnudar a face oculta do governo Fernando Henrique Cardoso. A denúncia de compra de votos de parlamentares do PFL e do PMDB, para aprovação da emenda constitucional que instituiu a reeleição, é um deles.
Em maio de 1997, o jornal Folha de S. Paulo publicou extensa matéria com transcrição da gravação de uma conversa na qual os Deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, confessavam ao repórter Fernando Rodrigues, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que instituía a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. Naquele momento a emenda já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados e aguardava a votação no Senado.
Segundo eles, o deputado Pauderney Avelino, PFL/AM, e o então presidente da Câmara, Luiz Eduardo Magalhães, PFL/BA, eram os intermediários das negociações. Na matéria da Folha de São Paulo consta que Ronivon Santiago e João Maia revelaram alguns detalhes das negociações. Os deputados disseram a Fernando Rodrigues que o assunto era tratado diretamente com o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, o principal articulador político do governo e fiel escudeiro de Fernando Henrique Cardoso. O jornal informou ainda que os pagamentos eram feito pelos então governadores: Amazonino Mendes, PFL/AM e Orleir Cameli, PFL/AC. Na gravação, segundo o jornal, Ronivon Santiago dizia que os deputados de estados do norte, Osmir Lima, Chicão Brígido e Zila Bezerra, também, haviam vendido seus votos.
No dia seguinte, após a publicação da matéria, foi constituída uma comissão de sindicância para apurar as denúncias. Os partidos de oposição começaram a colher assinaturas para instalação de uma CPI, mas acabaram enfrentando uma manobra pesada do governo, que tinha maioria esmagadora. O noticiário da época informa que cargos e verbas foram distribuídos para os deputados da base governista para não assinarem o requerimento da CPI.
Enquanto isso, a comissão de sindicância corria contra o tempo. Era perceptível no movimento da comissão a intenção de esvaziar os argumentos para a instalação da CPI. Ao final do prazo estabelecido para a apuração, a comissão apresentou relatório dizendo que não havia necessidade de uma CPI porque as provas eram insuficientes. A comissão tomou uma decisão que pulverizou a apuração do caso. O relatório recomendou que a Procuradoria-Geral da República, chefiada por Geraldo Brindeiro, recém-reconduzido ao cargo e chamado "Engavetador-geral da República, cuidasse das investigações sobre o envolvimento do ex-ministro Sérgio Motta, que as Assembléias do Acre e do Amazonas tomassem as providências necessárias para averiguar as denúncias contra os respectivos governadores e que a Câmara dos Deputados tratasse do caso dos deputados. Ao final todos foram inocentados por falta de provas, a emenda constitucional foi aprovada no Senado e Fernando Henrique Cardoso ganhou o seu segundo mandato.
A apuração desse caso não fugiu à regra dos demais. Foram preservados réus-confessos e sacrificadas as instituições. O Congresso ficou desmoralizado perante a opinião pública e o governo seguiu sua rota de decadência moral.
Laurez Cerqueira, jornalista e escritor, autor de "Florestan Fernandes vida e obra" e "Florestan Fernandes – um mestre radical."

Dois safos no detrito de maré baixa:


Posted: 21 Aug 2012 12:21 PM PDT



"A melô do tucano: 'Moro lá nos Pinheiros/ se eu perder esse trem/ que passa agora em outubro/ só depois dos mineiros'"
Heitor Peixoto, Congresso em Foco
É o que o Serra quer. Em campanha, perdeu o trem das 11 e pegou o das 13h. Cheio, é verdade, mas foi "convidado" a voltar às 18h, para sentir na pele o drama de quem anda encaixotado no rush paulistano. Há quem diga que, para si mesmo, respondeu ao convite cantando: "Moro lá nos Pinheiros / se eu perder este trem / que passa agora em outubro / só vou depois dos mineiros".
Será que anda preocupado com aquela máxima de que mineiro não perde o trem? Se os tucanos endossarem Aécio para a batalha de 2014, a terra das alterosas terá os dois principais candidatos. Não por acaso, a ala paulista já se move para viabilizar o avesso do avesso do avesso. Ou não.
A propósito, Aécio declarou que Alckmin é um nome extraordinário para a disputa presidencial. Será que é "extraordinário" de formidável, sensacional, estupendo, ou será que ele quer dizer candidato em caráter extraordinário?
Enquanto isso, no STF, ministros votaram pelo desmembramento … de ministros. O relator, coitado, sofrendo de problema no quadril, está sempre sem posição. Ora de pé, ora sentado, ora recostado … Bem, quanto à posição abstrata dos doutos magistrados, se absolvem ou se condenam, iiiih …! Essa ainda demora para ser firmada. Não se surpreenda se os entreveros da novela das nove forem solucionados antes. Quem é filho de quem? Na novela, não. Nos vários mensalões revelados. Qual veio primeiro? O ovo? A galinha? Ou a galinha dos ovos de ouro?
Vem muito mais por aí: mais novela, mais mensalão… e mais novela do mensalão. A seguir, penas dos próximos capítulos."
Foto: Luiz Cláudio Barbosa/Futura Press
Enviada por: Nogueira Junior/ 13:350 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 21 Aug 2012 08:38 AM PDT




Folha de S. Paulo
"Pela primeira vez, Celso Russomanno (PRB) aparece numericamente à frente do tucano José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Pesquisa Datafolha realizada ontem mostra Russomanno com 31% das intenções de voto, 4 pontos a mais que Serra. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos para cima ou para baixo, eles continuam tecnicamente empatados.
Em relação ao levantamento anterior, de 19 e 20 de julho, Russomanno cresceu 5 pontos. No mesmo período, Serra caiu 3.
Esta é a última pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Paulo antes do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa hoje.
Na disputa pela terceira colocação há quatro candidatos tecnicamente empatados. O petista Fernando Haddad tem 8% das intenções de voto; Gabriel Chalita (PMDB) tem 6%; Soninha Francine (PPS), 5%; e Paulinho da Força (PDT), 4%.
As intenções de voto em Russomanno crescem constantemente desde o fim do ano passado.
Na pesquisa realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, ele tinha 16%, dois pontos abaixo de Serra. Marcou 17% em janeiro, subiu para 19% em março, passou para 21% no meio de junho, 24% no fim daquele mês e 26% em julho."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:190 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 21 Aug 2012 08:35 AM PDT
Após a liberação pelos médicos,
Lula gravou programa eleitoral
ao lado de Haddad


Redação da Rede Brasil Atual
"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia esta semana as aparições públicas de campanha ao lado do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo a assessoria de comunicação de Haddad, os dois primeiros compromissos serão jantares com as comunidades judaica, na quarta (22), e árabe, na sexta-feira (24).
A agenda foi oficializada após reunião na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, zona sul da capital paulista, da qual participaram também os presidentes do diretório nacional do PT, Rui Falcão, do diretório estadual, Edinho Silva, e do Municipal, Antonio Donato, que também coordena a campanha de Haddad. "Há uma expectativa de crescimento do número de cidades e também do número de candidatos eleitos", disse o ex-ministro da Educação de Lula e de Dilma Rousseff.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, Lula é a principal influência do voto na capital. 40% afirmam votar em um candidato indicado por ele, e outros 21% dizem que poderiam se inclinar ao político recomendado pelo ex-presidente. 33% votariam "com certeza" naquele indicado por Dilma Rousseff, e 27% "talvez" escolhessem o candidato da presidenta."
Foto: Heinrich Aikawa. Instituto Lula
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:470 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 21 Aug 2012 07:39 AM PDT
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Esmael Morais, em seu blog:

O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) escolheu Curitiba para iniciar sua caminhada rumo ao Palácio do Planalto. O tucano participa na noite de hoje, a partir das 20 horas, de jantar promovido pela seção regional do movimento "Cansei" em apoio à reeleição do prefeito Luciano Ducci (PSB).


O senador tucano chegará ao evento, no Clube Curitibano, um local frequentado pelos grã-finos da elite curitibana, a quebrada e a rica, ao lado do governador Beto Richa (PSDB).

Segundo pesquisa CNT/Sensus, realizada entre 18 e 22 de julho, se as eleições presidenciais fossem hoje, Dilma Rousseff (PT) seria reeleita no primeiro turno com 59% das intenções de voto e Aécio Neves ficaria com apenas 14,8%.

Cada convite para o jantar desta noite, organizado pelas madames do "Cansei", custa R$ 1 mil a unidade. Lotes do ingresso para o rango foram vendidos antecipadamente a empresas que prestam serviços à prefeitura. Quem comprou o "vale-refeição" a peso de ouro não precisa, necessariamente, comparecer ao comício pantagruélico dos tucanos.

A título de comparação, o preço do convite para uma única refeição no jantar do "Cansei" daria para um cidadão comer durante 3 anos em uma das três unidades do Programa Restaurante Popular, mantidos pela prefeitura, ao custo de um real o prato. Ou ainda, com esse único convite, daria para uma família de três pessoas alimentar-se durante um ano inteiro.

O movimento "Cansei" surgiu em São Paulo, em 2007, com o propósito de derrubar o governo Lula. Suas intenções bateram na trave, pois o ex-presidente fora reeleito em 2006.

Também participarão do jantar do Cansei o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP).
Postado por Miroàs 18:15 

Do Blog do Miro
Posted: 21 Aug 2012 07:32 AM PDT
Quanto mais o Cerra aparece, mais é rejeitado


O Conversa Afiada não acredita em pesquisa brasileira pré-eleitoral.

Trata-se de uma indústria duopolizada, em que os dois "líderes" têm vínculos genéticos com o Golpe do PiG (*): a Datafalha e o Globope.

Trata das pesquisas para se divertir com com quem as leva a sério.

É o caso dos colonistas (**) pigais.

Já que é assim, eles, um braço armado do tucanismo paulista, deveriam sugerir ao PSDB de São Paulo sumir com o Cerra.

Esconder na Ilha do Urubu.

Não deixar ele aparecer nem no horário eleitoral.

Quanto mais ele aparece, mais é rejeitado.

Cerra é o Polifemo do tucanismo paulista.

A elite da elite, como dizia a Veja, é odiada.

O "mais consistente", como dizia a colonista (**) da Folha …

Pelo menos é o que se deduz da Folha (***) -  outro cíclope local – na pág. A7:

"Já a rejeição a Cerra continua ascendente. Em junho ele liderava (sic) por esse critério com 32%. Em julho, seu índice de rejeição subiu para 37%. Na pesquisa de ontem (esta segunda-feira – PHA), oscilou (sic) mais um ponto para cima e chegou a 38%."

Ele é um jênio !

Como se percebe, não basta controlar o PiG (*).

Já foi tempo.


Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 21 Aug 2012 04:34 AM PDT


Convocado a depor na CPI do Cachoeira no dia 29, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, afirmou que não vai pedir habeas corpus à Justiça e que está disposto a responder às perguntas dos parlamentares. Paulo Preto deixou a Dersa - estatal paulista, governada pelo PSDB encarregada das rodovias - em abril de 2010. "Vou falar tudo o que eu desejo falar desde 2010 para cá", afirmou
Paulo Preto teria desviado doações recebidas pelo PSDB para campanha de José Serra quando foi candidato a Presidência. Reportagem publicada na Revista IstoÉ, afirma que Paulo preto "fugiu com R$ 4 milhões" que seriam usados na campanha de Serra. Paulo Vieira de Souza assumiu a Diretoria de Engenharia da Dersa durante a gestão do tucano no governo do Estado.
O ex-dirigente indicou que ficará na defensiva em relação a acusações feitas pelo ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot.  Pagot disse à revista IstoÉ ter ouvido de um procurador de uma empreiteira que dinheiro de obras do Rodoanel teria sido desviado para uso em campanha eleitoral de José Serra.
"Pelo que conheço da personalidade do Pagot, ele vai falar sobre os esquemas de arrecadação", avaliou Vieira de Souza, que vai à CPI um dia depois do ex-diretor do Dnit.
Autor de uma das frases mais marcantes da eleição de 2010, Paulo Preto mandou recado para José Serra (PSDB) -: "Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada" disse Paulo Preto, em referência ao fato de Serra ter dito que não o conhecia após o debate em que seu nome foi citado - No dia seguinte, José Serra lembrou de Paulo Preto e definiu-o como um engenheiro competente.
Até agora, 'CPI do Silêncio'
Em funcionamento há quatro meses, a CPI do Cachoeira transformou-se na CPI do Silêncio, onde impera o mutismo dos envolvidos com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos.
Dos 32 depoentes, apenas 13 falaram. Em geral os que tinham pouco a dizer. A lei do silêncio em vigor é fruto de acordo entre governistas e oposição, que decidiram pela dispensa de depoentes com habeas corpus para ficar calados.
A estratégia teve como objetivo poupar futuros depoentes, como Fernando Cavendish, principal acionista da Delta, que só vai depor no dia 29. "Vai ficar muito ruim para esta CPI o senhor Cavendish ficar calado", diz o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). "O mais importante são as provas técnicas e não os depoimentos", rebate o presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Para o relator, Odair Cunha (PT-MG), o fato de o depoente não falar sinaliza seu envolvimento com Carlos Cachoeira. Mesmo diante da falta de avanços na investigação, a CPI deve acabar até 4 de novembro. Cunha já começou a alinhavar o relatório, que pretende apresentar entre o primeiro e segundo turnos da eleição, provavelmente no dia 16 de outubro. No relatório, Cunha deverá propor ao Ministério Público o indiciamento do governador tucano Marconi Perillo (GO) e do prefeito de Palmas, Raul Filho.
Saiba mais
Em fevereiro de 2012, a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelou as íntimas relações do bicheiro Carlos Cachoeira com políticos, tanto da oposição como da base aliada.
O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEMo), figura de proa da oposição, foi o primeiro atingido. Visto como um dos mais combativos políticos do Congresso, usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira. Acabou cassado.
Os grampos da PF também complicaram parlamentares de pelo menos seis siglas (PSDB, PP, PT, PTB, PPS e PCdoB), governadores e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. As revelações levaram à abertura de inquéritos no Judiciário e à constituição da CPI.
No Blog de Um Sem-Mídia
Posted: 21 Aug 2012 04:04 AM PDT


Serra parte para uma abordagem mais agressiva aos eleitores

Última pesquisa Datafolha, publicada hoje na Folha, mostra uma tendência ascendente na rejeição do eleitor paulistano ao candidato tucano José Serra. Em junho, a rejeição era de 32%. Em julho, subiu para 37%. Agora em agosto, na última pesquisa antes do início do horário eleitoral, José Serra tem  38% de rejeição, gente que não votaria nele de jeito nenhum (no que fazem muito bem).

Já na pesquisa de intenção de voto, Serra caiu 3 pontos e perdeu a liderança para Celso Russomano. Agora, o candidato do PRB, que fez uma plástica para se parecer com Silvio Santos, tem 31%, contra 27% de Serra. Haddad subiu para 8%.

No grau de conhecimento, Serra e Russomano são conhecidos por respectivamente 98% e 94%. Haddad é apenas o sétimo, reconhecido por apenas 64% dos eleitores. O que vai ser corrigido agora, com a entrada no ar dos programas eleitorais, quando a população passará a saber quem é Haddad e que ele é o candidato do Lula e da Dilma. Enquanto Serra é Kassab, e vice-versa.


Follow @blogdomello

Posted: 21 Aug 2012 04:02 AM PDT


Datafolha aponta Russomanno com 31% ante 27% de José Serra 

DE SÃO PAULO
Pela primeira vez, Celso Russomanno (PRB) aparece numericamente à frente do tucano José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Pesquisa Datafolha realizada ontem mostra Russomanno com 31% das intenções de voto, 4 pontos a mais que Serra. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos para cima ou para baixo, eles continuam tecnicamente empatados.
Em relação ao levantamento anterior, de 19 e 20 de julho, Russomanno cresceu 5 pontos. No mesmo período, Serra caiu 3.
Esta é a última pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Paulo antes do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa hoje.
Na disputa pela terceira colocação há quatro candidatos tecnicamente empatados. O petista Fernando Haddad tem 8% das intenções de voto; Gabriel Chalita (PMDB) tem 6%; Soninha Francine (PPS), 5%; e Paulinho da Força (PDT), 4%.
As intenções de voto em Russomanno crescem constantemente desde o fim do ano passado.
Na pesquisa realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, ele tinha 16%, dois pontos abaixo de Serra. Marcou 17% em janeiro, subiu para 19% em março, passou para 21% no meio de junho, 24% no fim daquele mês e 26% em julho.
ESPONTÂNEA
Celso Russomanno também aparece na liderança da pesquisa espontânea, aquela que indica a consolidação das intenções de votos nos candidatos.
Quando o eleitor é convidado a responder em quem pretende votar sem a apresentação de um cartão com os nomes dos candidatos, Russomanno atinge 15%. Nessa simulação, Serra alcança 13%.
Serra e Russomanno também lideram em taxa de conhecimento. O primeiro é conhecido por 98% dos eleitores. O segundo, por 94%.
O Datafolha também investigou a rejeição dos candidatos. Só 12% dizem que não votariam em Russomanno de jeito nenhum.
Já a rejeição a Serra continua ascendente. Em junho, ele liderava por esse critério com 32%. Em julho, seu índice de rejeição subiu para 37%. Na pesquisa de ontem, oscilou mais um ponto para cima e chegou a 38%.


Editoria de Arte/Folhapress
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 07:430 comentários Links para esta postagem 
Posted: 21 Aug 2012 03:57 AM PDT


HÁ DUAS COISAS QUE NINGUÉM SEGURA - FOGO MORRO ACIMA - CANDIDATO SERRA ABAIXO
Interpretando a PESQUISA
O Horário Eleitoral gratuito começa hoje. Fernando Haddad vai ter sua oportunidade de se tornar conhecido. Ele é o terceiro colocado nas intenções de voto - estimulado e espontâneo - e apenas o sétimo colocado entre os mais conhecidos da população de São Paulo. Ou seja, o candidato do PT ainda não é conhecido e nem reconhecido como o candidato de Lula e Dilma. 

Russomanno subiu, apenas Haddad também tem curva ascendente, Chalitta permaneceu onde estava e os outros caíram. A maior queda é de José Serra - de 31 para 27 pontos - Por outro lado, José Serra apresenta um percentual de rejeição impressionante, (38%) batendo quase em 40% o índice dos que não votariam nele de forma alguma.
O PSDB corre o risco de ver que seu candidato não vai passar nem para o Segundo Turno nas eleições para a Capital de São Paulo.
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Posted: 21 Aug 2012 12:50 AM PDT


Luiz Gushiken foi ministro da Secom, no primeiro mandato de Lula, de lá foi escorraçado pela mídia, hoje justiça  reconhece sua inocência no caso do mensalão.  Miro Teixeira, também ministro à época, agora é solidário a  imprensa que quase destruiu a vida de Gushiken
Gushiken, o primeiro e único absolvido na AP 470

O EX-MINISTRO DA SECOM LUIZ GUSHIKEN CUMPRE UMA FUNÇÃO NO JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470: DEMONSTRAR QUE, NO DICIONÁRIO DE JOAQUIM BARBOSA, TAMBÉM EXISTE O VERBO ABSOLVER E QUE ELE NÃO É INTOLERANTE EM RELAÇÃO AOS RÉUS; MAS PREPAREM-SE: NO QUE DEPENDER DELE, SÓ VIRÃO CONDENAÇÕES

Não é exatamente o que os advogados do ex-ministro Luiz Gushiken defendem, mas o ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', votou pela absolvição do homem da comunicação social do governo Lula por falta de provas. Para o advogado José Roberto Leal de Carvalho, a absolvição teria de vir por meio das provas apresentadas no processo, o que demonstraria que Gushiken nem sequer deveria ter sido incluído na Ação Penal 470.

De qualquer forma, a absolvição de Gushiken cumpre uma função no julgamento do chamado 'mensalão': demonstrar que, no dicionário de Barbosa, também existe o verbo absolver e que o relator da AP 470 não é intolerante em relação aos réus, o que reforçaria o argumento de que sua 'mão pesada' se justifica. Mas preparem-se: no que depender dele, só virão condenações, como já ficou bem evidente no início de seu voto, que pede condenações para João Paulo Cunha, Henrique Pizzolato, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.

Barbosa seguiu, como vinha fazendo até agora, a acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. "A conclusão do item três: condeno o reú Henrique Pizzolato por crime de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Condeno ainda os réus Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, pela prática e co-autoria dos crimes de peculato e corrupção ativa. Absolvo o réu Luiz Gushiken", disse Joaquim Barbosa.

No final da leitura da primeira parte de seu voto, Barbosa dedicou atenção a Gushiken. "Nenhuma prova de fato corroborou ou auxiliou a provar que Luiz Gushiken tenha se reunido com Pizzolato ou com qualquer outro réu. Assim, concluo que não há prova de que Gushiken tenha participado da denúncia, razão pela qual eu o absolvo".

Provas
"Dizem que ele (Gurgel) foi magnânimo, mas foi mesquinho", disse o advogado à época da leitura da acusação por Gurgel. Para o advogado, a Procuradoria-Geral da República sempre teve a convicção de que era impossível provar que Gushiken estava envolvido em algum esquema criminoso. Para a defesa, a absolvição "não será um favor. Ele (Gushiken) busca o justo restabelecimento de sua honra".

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Postado por Palavras Diversasàs 20:41 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 21 Aug 2012 12:31 AM PDT
Posted: 21 Aug 2012 12:25 AM PDT


O advogado Marthius Sávio Lobato, defensor do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato no processo do mensalão, afirmou nesta terça-feira (20) que o voto do ministro relator pode causar uma nulidade no processo.
Apesar de ainda não ter concluído seu voto a respeito dos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro a partir de desvio de recursos do banco, o ministro Joaquim Barbosa dá indícios de que condenará Pizzolato.
Para Lobato, o ministro está julgando seu cliente com base em algo que não constava da denúncia feita pelo Ministério Público. "A denúncia se baseou em o fundo Visanet ser eminentemente público, e nós [defesa] provamos que ele é privado. No voto, o ministro vem dizer que, independentemente de ser público ou privado, houve o crime de peculato", afirmou.
Segundo o advogado, essa mudança prejudica a defesa de Pizzolato. "Como isso não constava da acusação, não pudemos fazer a nossa defesa em relação a um fundo privado e a existência do crime de peculato". Ele afirmou que isso pode gerar uma nulidade no processo, por cerceamento de defesa.
Lobato apontou ainda uma "predisposição" de o ministro Joaquim Barbosa votar pela condenação dos réus. "De certa forma, ele está sendo mais eficiente do que a acusação. Foi muito mais pontual do que a acusação, principalmente quando a acusação afirma de uma forma e ele altera para julgar de outra", disse.
Posted: 21 Aug 2012 12:22 AM PDT



Alem da embaixada
Trancado em um pequeno escritório, o australiano vazou 2 milhões de documentos do governo sírio, fez um chanceler britânico perder as estribeiras e ainda teve tempo de satirizar o editor do New York Times

Até a noite de quarta-feira eram poucos os policiais que vigiavam a entrada da embaixada equatoriana em Londres; passavam parte do turno apoiados no balcão da recepção, batendo papo com um simpático equatoriano gorducho que recebe as visitas, frequentes.
Onde quer que Julian Assange esteja, sabe-se que haverá um constante entra-e-sai, de amigos, jornalistas, advogados, cyberativistas. Haverá um pequeno grupo de apoiadores segurando cartazes e tocando um mau violão. E vez ou outra, uma turba de repórteres atrás da última notícia sobre o WikiLeaks e seu fundador – quase sempre algo inesperado, inédito, francamente provocador.
Naquele sábado de julho, semanas depois de Assange ter pedido asilo na embaixada, fugindo dos olhares dos policiais o recepcionista respondeu animado à minha saudação:
- Como está tudo por aqui?
- Muito bom, muito bom!
Lá dentro, uma jovem morena de braços tatuados me acompanhou. Passando pela recepção, onde uma foto de Rafael Corrêa com a faixa presidencial recebe os visitantes, há um corredor longo e branco; ao fundo dele, no escritório modesto espalha-se uma balbúrdia de cartões de congratulações. Coloridos. A janela está sempre coberta pelas cortinas brancas – afinal, lá dentro vive um dos homens mais vigiados da Grã Bretanha. Que invariavelmente está sentado à mesa de madeira, mergulhado no seu laptop, entretido em uma quantidade inacreditável de dilemas éticos, jornalísticos, jurídicos.
Julian quase sempre é categórico: existe o certo, e o errado. "Só havia uma decisão à qual a Corte Suprema Britânica poderia ter chegado", me disse naquela tarde. A Corte decidira enviá-lo para a Suécia, onde um promotor pede sua extradição para ser interrogado sobre alegações de crimes sexuais. Para Julian e seus advogados, um promotor não pode ser considerado como autoridade judicial segundo as leis britânicas. "Eles então usaram uma convenção que nem foi discutida no julgamento para embasar a decisão. E é mentira".
Foi com plena convicção de que o processo tinha sérias falhas legais, que o alvíssimo australiano tocou a campainha da embaixada no dia 19 de junho, e não saiu mais. Surpreendeu o judiciário britânico e sueco, a população do Equador, a imprensa internacional, a Interpol.
E seus amigos mais próximos. "Eu fiquei chocado quando soube", disse o jornalista americano Gavin MacFadyen. "Ele decidiu não avisar a ninguém, nem mesmo aos que deram dinheiro para sua fiança. Se alguém mais soubesse, poderia ser responsabilizado legalmente".
Nos dias seguintes parte da equipe do WikiLeaks já se reunia na embaixada, retomando o ritmo de trabalho – a organização jamais teve uma sede. Ali, continuou produzindo vazamentos saborosos, mostrando que o WilkiLeaks está ativo, ao contrário do que muitos desejariam. Em 5 de julho, começou a publicar os Arquivos da Síria, mais de dois milhões de emails internos do governo sírio. A partir deles, jornais do Líbano, Egito, Alemanha e Itália, além da americana Associated Press, revelaram negócios de empresas europeias com o regime amplamente criticado pelas nações as quais pertencem por massacrar os oposicionistas.
Não deu nem três semanas, e a organização realizou uma elaborada ação virtual – uma "pegadinha" – ao colocar no ar um site falso do jornal New York Times, no qual um suposto artigo do editor Bill Keller, crítico voraz de Assange, pedia desculpas pelas rusgas passadas. O estilo era tão convincente que o próprio New York Times tuitou. A farsa gerou confusão, bate-boca virtual e críticas – afinal, afimou o jornalista Green Greenwald, não pega bem para uma organização que publica documentos verdadeiros falsificar um artigo. Assange&Co – como assinaram no twitter – nem ligaram.
Aproximando-se de grupos como o The Yes Men, formado por ativistas americanos que se fazem passar por empresários para fazer palestras absurdas  (em 2004, o Yes Men protagonizou uma entrevista falsa à BBC, afirmando que a empresa Dow Chemical compensaria as vítimas do pior desastre industrial da história, em Bhopal, na Índia; as ações caíram imediatamente em 4%, ou 2 bilhões de dólares), a ação visava criticar o silêncio do New York Times sobre o bloqueio econômico realizado pelas empresas PayPal, Visa e Mastercard, que suspenderam os serviços de doações ao site. "Isso sim não é brincadeira", tuitaram.
Por bem ou por mal, a brincadeira conseguiu levar a notícia à imprensa norteamericana. Apenas algumas semanas antes – e já com Assange na embaixada – o WikiLeaks obtivera uma vitória pouco noticiada tanto nos EUA quanto no Brasil. A empresa Valitor, que opera as transações dos cartões Visa e Mastercard, perdeu uma batalha judicial por ter suspenso as doações ao WikiLeaks. Uma corte islandesa ordenou a reabertura das doações, mas a Valitor recorreu da decisão. Se a senteça for mantida, será um precedente importante para outros processos que estão sendo movidos pelo WikiLeaks contra as duas maiores bandeiras mundiais de cartões.
A saga do WikiLeaks deve, portanto, se arrastar por muitos meses ainda. O que não a torna menos cativante: ainda nesta segunda-feira havia diante da janela acortinada alguns apoiadores com seus cartazes – muitos deles instalados desde que o Reino Unido triplicou a quantidade de policiais na vigília após ameaçar, por carta, evocar uma lei de 1987 para suspender o status diplomático da embaixada e prender Assange ali mesmo. "O Reino Unido não reconhece o princípio do asilo diplomático", declarou depois o Ministro do Exterior britânico William Hague.
Se foi previsível a resposta acalorada do presidente Rafael Corrêa, evocando a soberania do Equador, foram poucas as ocasiões em que um chanceler do Reino Unido perdeu as estribeiras desta maneira, pelo menos nos anos mais recentes. Afinal, contestar um tratado de peso como a Convenção de Viena não soa nada britânico.
É essa talvez a principal qualidade do hacker, ativista, jornalista e provocador por excelência. Mesmo enclausurado em um pequeno escritório, em prisão domiciliar há mais de ano e meio, Julian insiste em fazer o que faz melhor: desnudar o cinismo das versões oficiais. "Assange é uma pessoa impossível", reclamou certa vez um renomado jornalista britânico.
E o mundo é muito mais interessante com ele.
Natalia Viana
No Pública
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