sexta-feira, 22 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 21 Jun 2012 04:39 PM PDT


"Contraventor continua preso e, quanto mais o tempo passa, mais ele vai se dispondo a falar; quer inclusive voltar à CPMI; segundo pessoas próximas, se ele não sair da cadeia nas próximas semanas, 'o bicho vai pegar'

Brasil 247

Preso, vivendo a agonia de quem vai ser solto a qualquer momento mas não vê este momento chegar nunca, Carlinhos Cachoeira está com vontade de falar. Está a um passo de falar, falar muito. E se isso acontecer enquanto está preso, pode falar sem calibrar a mira.

A informação corre entre amigos do contraventor. Estão deixando Cachoeira acuado e ele, se assim continuar por mais algumas semanas – duas, na avaliação das fontes –, ficará incontrolável. Ameaça para que o tirem logo da cadeia? Não, aviso, garantem.

Cachoeira teria até combinado com um veículo de circulação nacional uma entrevista exclusiva. Depois, recuou. Até quando? Não se sabe. Ele também tem considerado voltar à CPMI, em Brasília, para dar as respostas que adiou. É só lembrar que, em vários momentos quando de seu depoimento, ele insinuou vontade de falar, só não seria naquela hora."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 20:25 0 Comentários
Posted: 21 Jun 2012 04:36 PM PDT

"Senador, sua mulher e contraventor foram no mesmo voo para Miami


O Globo

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), a mulher dele, Flávia Gonçalves Coelho, e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, viajaram no mesmo voo, em 26 de janeiro do ano passado, uma quarta-feira, para Miami. O voo JJ8042, da TAM, partiu de Brasília. O trio retornou no domingo, dia 30, no voo JJ8043.

O motivo da viagem foi a festa de aniversário do empresário Marcelo Limírio, que tem uma casa na cidade da Flórida. Limírio foi sócio de Cachoeira e é sócio de Demóstenes em uma faculdade em Minas Gerais. Ele também comprou uma área em Pirenópolis (GO), com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e a mulher dele, Valéria Peixoto Perillo, além de outros investidores.

A viagem está listada em documento que a Polícia Federal encaminhou nesta semana à CPI do Cachoeira. O relatório cita saídas e entradas do contraventor, do senador e da mulher dele no período de 2001 a 2012. Até 2004, Cachoeira faz poucas viagens ao exterior. Segundo os dados disponíveis, ele foi duas vezes aos Estados Unidos, três vezes à Argentina, uma vez para a Espanha e outra para a Inglaterra."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 19:50 0 Comentários
Posted: 21 Jun 2012 03:44 PM PDT
A CPI do Cachoeira voltou a produzir notícias interessantes: algumas positivas, como a intenção do Ministério da Justiça de rastrear bens do esquema Cachoeira no exterior; outras negativas, como a última chicana judicial, entre dois magistrados de Goiás, que pode resultar em cancelamento de toda investigação. A Polícia tem provas de que houve vazamento da operação, e suspeita do juiz Leão Aparecido Alves, que tem ligações com um dos sócios da máfia. Este juiz, por sua vez, entrou com representação contra o colega responsável pela operação Monte Carlos, para saber se foi investigado, o que poderia resultar em anulação de todo o inquérito. Como não quero me preocupar à tôa, prefiro não acreditar que o protesto de um juiz suspeito de corrupção possa atrapalhar o combate a uma das máfias mais sinistras que já acossaram o Estado brasileiro.

Mas a polêmica aliança entre Maluf e PT ainda está quente. É assunto do editorial da Folha de hoje, de colunas da Cantanhede e Janio de Freitas (esta a primeira a criticar Erundina); no Estadão, continuou o assunto principal na coluna da Dora Kramer; no Globo, Merval Pereira usa o tema para falar de aloprados e mensalão.

Então falemos – espero que pela última vez – deste imbróglio. Tenho acompanhado com atenção os desdobramentos deste caso junto à blogosfera. Um post do Nassif, criticando Erundina, gerou mais de 500 comentários, quase todos acalorados. Li quase tudo, para analisar o caso à luz não apenas das estratégias políticas de Lula, mas considerando também as reações dos internautas.
As conclusões a que cheguei, em relação à estratégia política do PT, são as seguintes:
  1. Lula apostou alto. Não é possível que ele não imaginasse a reação da militância de seu próprio partido. Foi uma estratégia eleitoral, maquiavélica e pragmática. Aliás, não faz sentido jogar toda responsabilidade sobre Lula. O encontro com Maluf teve a presença do presidente do PT, Rui Falcão e do candidato a prefeito, Fernando Haddad. Todo mundo apostou alto.
  2. Pode ter havido o objetivo de produzir um factóide político de grande impacto midiático. Se houve, foi bem sucedido. Se não houve esta intenção, foi uma consequência positiva. A máxima "falem mal mas falem de mim" é uma das mais antigas da política brasileira.
  3. O alto custo político para o PT de exibir para o mundo uma imagem tão forte como a foto de Haddad, Lula e Maluf demonstra que o partido está realmente interessado em ganhar as eleições em São Paulo. Disputar com José Serra não é brincadeira. O tucano joga com armas pesadas, como se viu na eleição contra Dilma. A campanha deverá, portanto, trazer ainda muitas polêmicas e baixarias.
  4. O PT possivelmente vai usar a privataria tucana contra Serra. Não teria sentido Haddad cometer a valentia eleitoral de aparecer abraçado a Maluf e acovardar-se na hora de denunciar os documentados crimes de Serra no processo de privatização.
  5. As eleições municipais deste ano estão sendo encaradas como extremamente estratégicas para o PT nacional. Há o entendimento que é melhor pagar agora o preço das alianças constrangedoras do que fazê-lo em 2014. Na campanha de reeleição de Dilma, PP e PSB ver-se-ão em dívida com o PT, e não poderão fazer cobranças abusivas. É melhor constranger Haddad agora do que Dilma em 2014.
Quanto à Erundina, meu entendimento sobre sua postura é o seguinte:
    1. Sua atitude pode ter sido eticamente irrepreensível, mas foi uma dupla traição política ao PSB e ao PT. Seu partido, o PSB, tem se caracterizado por um aliancismo ultrapragmático. Foi aliado até poucas semanas atrás do governo Alckmin, e Erundina não se desfiliou de sua legenda por ocasião da brutal desocupação de Pinheirinho, nem dos ataques truculentos e sem planejamento à cracolândia.
    2. Erundina não deveria ter aceitado o papel de vice de Haddad, sabendo que entraria numa campanha pesadíssima, e que o PP seria aliado do PT. Tendo aceitado, não deveria ter recuado. Recebeu críticas? Ok, deveria ter feito o necessário e sempre difícil enfrentamento político.
    3. Na primeira entrevista que deu à grande mídia, após aceitar a vaga de vice, Erundina fez uma crítica leviana e mesquinha ao "slogan" da campanha de Haddad, dizendo que falar em "novo" era preconceito contra terceira idade. Não era o caso, evidentemente. Novo é um conceito que não tem relação necessária com a faixa etária. Pode-se ser um velho de oitenta anos e ter um espírito jovial. De qualquer forma, não cabe ao vice fazer críticas à campanha de seu próprio candidato através da imprensa. Ou seja, Erundina já vinha roendo a corda desde que embarcou na aliança com Haddad. Provavelmente por motivos pessoais, ressentimentos antigos.
    4. A incoerência de Erundina foi levantada pela blogosfera política que trouxe à nossa lembrança a campanha municipal de 2004, quando a candidata aceitou como vice o conservador Michel Temer, do PMDB, e fez pose para fotos ao lado de Quércia, um nome tão sujo e tão ligado ao conservadorismo paulistano quanto o de Maluf.
Ora, Erundina foi ministra de Itamar Franco, após aceitar um convite sem prévia discussão com seu próprio partido. O governo Itamar Franco teve o mérito de criar o Plano Real e estabilizar a economia brasileira, mas também deu início ao gigantesco desmantelamento do Estado, com o programa de privatizações. Era um governo sustentado fundamentalmente pela direita – e Erundina estava lá.
A conclusão, portanto, é que Erundina é mais um daqueles quadros com boas intenções, uma pessoa proba, ética. Ao mesmo tempo, uma pessoa intransigente e ressentida. É a antípoda de Lula, um político que o povo e o mundo inteiro aprendeu a amar e respeitar por conta justamente de seu pragmatismo em favor dos mais pobres, sua determinação de não se portar jamais com intolerância política e jamais prejudicar as chances de levar forças populares ao poder por conta de pinimbas com figuras do passado.
Algumas considerações sobre Maluf:
  • É um ex-mafioso, um bandidão decadente da política nacional. Não apita mais nada. Mas tem a palavra final sobre o apoio do PP à Haddad e os minutos diários que esta aliança representa.
  • Diante da maior fragilidade de Haddad, que é a falta de conhecimento do eleitorado sobre sua figura, o tempo de TV será fundamental.
  • Não se pode comparar Maluf a Demóstenes Torres. Maluf é passado, um parlamentar apagado e sem influência a nível nacional. Demóstenes é presente, e figurava nas cabeças de uma poderosa máfia política.
Enfim, trata-se de case político interessante, mas vindo de Lula não chega a surpreender. O ex-presidente, desde que assumiu o figurino de Lulinha paz e amor, caracterizou-se pela quase infinita tolerância com seus (ex) adversários, desde que o objetivo fosse fazer o bem aos mais pobres; ninguém pode negar que Lula efetivamente melhorou a situação destes. E para fazer algum bem aos mais pobres, é preciso conquistar o poder. O povo humilde não tem os pruridos éticos de classe média viciada em Facebook e Twitter. Ele não está nem aí para o fato de Lula e Haddad visitarem a casa de Maluf. O povo quer uma vida melhor, ponto. O julgamento da história à foto de Lula, portanto, virá na forma de votos e, em caso de vitória, na avaliação objetiva da administração petista. Se trouxer alívio à dura vida dos pobres paulistanos e significar mais um prego no caixão da direita brasileira (que se perder na capital paulista, corre o risco também de perder o governo do estado), a breve tertúlia com Maluf pode ter valido a pena.
Postado por às 14:29 0 comentários

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 21 Jun 2012 02:44 PM PDT

Posted by on 21/06/12 • Categorized as denúncia

A foto que emoldura este texto é rara. Foi preciso esforço para encontrá-la. E não foi achada em arquivo de algum órgão de imprensa, mas perdida em alguma página esquecida da internet. É de 1998, durante um dos vários encontros públicos que Fernando Henrique Cardoso e Paulo Maluf tiveram naquele ano. A foto de um deles foi parar em um outdoor que a campanha malufista ao governo do Estado espalhou pelas ruas de São Paulo.
Não há paulista que não se lembre dos outdoors em que FHC, Maluf e o seu candidato a vice, Luiz Carlos Santos, apareciam perfilados e sorridentes. Havia um outdoor daqueles em cada esquina. Todavia, na internet, onde a história mais recente do país está registrada em incontáveis milhões de fotos, não se acha uma só imagem de cena que agora que se deu com Lula poderá ser encontrada daqui a um século de tantas reproduções que já recebeu.
Àquela época, apesar de alguns raros textos jornalísticos terem tocado no assunto, nenhum veículo estampou a imagem de FHC e Maluf com destaque sequer parecido com o que foi dado à foto de Lula com Maluf tirada durante esta semana. É mais do que óbvio que há registros daquela imagem, ao menos pela imprensa. Porém, algum interesse levou a grande mídia a sumir com ela. Que interesse será, não?
Não acredito que Lula venha a tentar apagar esse momento de sua biografia – Lula não é dado a esse tipo de covardia. Mas, se quisesse, certamente não conseguiria. Não só por sua foto ao lado de Maluf, à diferença da de FHC com o mesmo Maluf, ter ido parar na primeira página dos principais jornais do país, mas, também, porque eles não fariam pelo petista o que fizeram pelo tucano.
Em benefício da memória do país é preciso corrigir tal distorção. Não tirando a foto de Lula e Maluf dos arquivos dos jornais, mas trazendo para a internet imagem que mostra FHC indo muito mais longe do que o petista ao apoiar a eleição do mesmo Maluf – e, ainda por cima, contra o candidato do PSDB que o enfrentava, Mario Covas. Não se pode permitir que a imprensa partidarizada e políticos covardes mutilem a memória do país.
—-
Aqui, um momento de descontração dos amigos FHC e Maluf àquela época (via @svillares)

Do Blog da Cidadania.
Posted: 21 Jun 2012 04:33 PM PDT


. Antes do Lula sair vitorioso na eleição para Presidente, ele tinha 30% de votos assegurados.

. Era os 30% dos "é Lula ou vai ou racha".

. Lula não passava desses votos.

. Fazia chapa pura, radical, sem coligações, a não ser com o PC do B.

. Mas Lula queria 50% + 1.

. Nós também, porém numa vitória pura. Vitória sem mistura.

. Lula, cansado de disputar e perder, decidiu partir para conseguir os outros 20% + 1.

. Coligou, velou a Presidência, governou durante 8 anos.

. E fez a sucessora.

. São Paulo está na situação do Brasil antes de 2002.

. Agora Lula decidiu usar da mesma estratégia.

. Se SP é uma cidade nas mãos da oposição, por ter os principais jornais contra o PT, que o PT vá a Maomé.

. O que importa no momento é tomar a prefeitura da cidade da oposição, fazer um excelente governo municipal, fazer o/a sucessor(a).

. E depois partir para o nível estadual.

. O resto é disputa boba. É gasto de energia que pode ser muito bem usada para ganhar votos.

8 comentários
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NOTA DO BLOG DO SARAIVA:A foto do Lula com o Maluf doeu, foi e continua difícil de digerir, mas se nosso Grande Presidente Lula, errou ou "pagou um mico", não pode ser crucificado como quer o PIG e os DEMO/TUCANOS.
Esperei até ontem para dar uma nota no blog, porque deixei passar aquele momento em que a emoção prevalece sobre a razão, mas muitos blogueiros amigos enfiaram os pés pelas mãos, chutaram o balde, sucatearam o PT ao ponto de charges jogarem toda história do partido no lixo, como se suas camisas e bandeiras fossem produtos pirateados.
Estes indignados de momento certamente vão se arrepender, ou, caso assim não aconteça, melhor que passem para a direita ou se filiem à esquerda radical e irracional como PSOL e PSTU.
E o que penso, respeitando opiniões em contrário, afinal de contas a partir do governo Lula em 2003 passamos a viver numa verdadeira democracia.
Abraços a todos e tenham uma boa noite, como eu terei, porque já perdoei e entendi o Lula e vou dormir e acordar PT, como sempre fui e serei.
Saraiva


2ª NOTA DO BLOG DO SARAIVA:
Mais um excelente texto desta grande nordestina e BRASILEIRA, além de escritora, mas que apesar de residir, pelo menos por ora, em caráter definitivo na Alemanha, onde inclusive vota e faz parte de partido político, não deixou de ser coerente e petistas.
Jussara Seixas e Glória Leite foram as primeiras e principais amigas de blog quando fui incentivado a criar o meu.
Tudo que as duas escrevem sempre têm coerência e normalmente é reproduzido por diversos blogs.
Glória, lamentavelmente alguns blogueiros ditos progressistas estão querendo piratear o PT e crucificar o Grande Presidente Lula.
Tenha uma ótima noite.
Abraços do amigo,
Saraiva

Do Blog Brasil, mostra a tua cara.
Posted: 21 Jun 2012 12:50 PM PDT



Unasur discutirá hoy en Río sobre crisis en Paraguay


ISLAmía/Cuba - El rompimiento del Partido Liberal con el gobierno de Fernando Lugo, oficializado esta mañana, y su adhesión a los demás partidos de la derecha, Partido Colorado, UNACE y Patria Querida, que calculaban para el juicio político, hacen inminente la salida del Primer mandatario, según ALAI.

Paralelamente, Lugo se encuentra reunido con las cúpulas militares en el Palacio de Gobierno, donde crece el rumor de que renunciará antes del mediodía. Renuncia o salida con juicio, grupos sociales se empiezan a movilizar frente al edificio del Congreso, en defensa del proceso democrático.

Según AFP, los presidentes de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur) se reunirán este jueves de emergencia en Rio de Janeiro para fijar posición sobre el juicio político de destitución que enfrentará el mandatario paraguayo Fernando Lugo, informó el presidente de Colombia, Juan Manuel Santos.

"Vamos a tener una reunión hoy a las dos de la tarde (17H00 GMT) de los presidentes de Unasur aquí (en Rio de Janeiro) para tratar el problema de Paraguay", Santos en una rueda de prensa al margen de la cumbre de la ONU Rio+20 sobre desarrollo sostenible. Los mandatarios harán un pronunciamiento oficial al cierre del encuentro.

Por su pate Efe está informando que el presidente de Colombia, Juan Manuel Santos dijo que es en defensa de la democracia.

"Defendemos la democracia, los principios democráticos y la voluntad soberana, y esa posición es fija, concreta y no negociable", aseguró Santos en la rueda de prensa que concedió tras su pronunciamiento ante los cerca de cien jefes de Estado y de Gobierno que participan en la Río+20. Via http://islamiacu.blogspot.com.br/
Postado por

Do Blog do Júlio Garcia.
Posted: 21 Jun 2012 12:46 PM PDT


Por José da Mota*

Interessante a coincidência das fotos e das manchetes da matéria de Luíza Erundina ao lado ou acima da de Delfim Neto na Carta Capital. E quem acompanhou a política brasileira na época em que Delfim Neto foi ministro da direita e hoje é um dos aliados do PT não compreende essa repulsa de Erudina, tardia por sinal, porque veio mais de vinte e quatro horas depois, repelir Paulo Maluf. Prova ela que retroage, retrógrada é, à concretização da "Esquerda Burra". É a configuração de uma pessoa tresloucada e traidora que, na comissão da verdade, age cheia de ódio e rancor, vingativa. Invertesse-se o caso e lhe dessem poder absoluto sabe-se lá qual seria o tamanho da maldade de sua vingança sob o ardor do fogo de seu ódio. Toda a concentração de energia que pulsa em explosão nas suas decisões entre um sim e um não são as mesmas, volátil alguém definiria. Um perigo para a sociedade analisariam, pois aparentemente o que se menos levou em conta em sua decisão foi a melhoria para o povo.

Uma faísca que por um tempo riscou o céu com luz e se apagou, para sempre. Com petulância de desesperada defesa, a Estrela Guia com seus argumentos apagou. Lula-lá passou dos limites, disse, pelo povo. Luíza Erundina melhor do que ele moralmente se achou. Seria o mesmo que dizer. Quem és tu, Lula Estrela Guia, diante de apagado risco no céu que um dia pouca luz lançou? Ainda obrigado, Lula, a ouvir o que não é nada em qualquer espaço, além de escuridão. Ousar dizer que quem passou dos limites foste tu, Lula-lá, ainda estrela guia brilhante no céu do coração do povo brasileiro.

E quem és tu, Erundina, para falar o que quer que seja do Lula e criar-lhe problemas para a eleição de São Paulo. Dizendo inclusive que ele foi longe de mais?

E você para onde foi? Onde está? E se foi e chegou a algum lugar, foi por quem? Por mérito político seu? E se, o que fez para merecê-lo? Quem é você como liderança para o nosso país?

Foi prefeita de São Paulo nas costas de quem? De sua liderança política de nada e de ninguém como é até hoje, ou por Zé Dirceu, Lula, Suplicys e PT?

Que arrogância é essa para se achar com o direito de desistir dizendo que foi porque o Lula foi longe nessa ao coligar-se com o partido de Paulo Maluf? E ainda querer atrapalhar Lula e o PT, isso tem nome, é covardia e traição! Típico de um tresloucada.

Mas estranhamente só se decidir depois de mais de 24hrs!

Pergunte-se a si mesma, quem sou eu? O que represento para o meu país como pessoa e política? Que falta eu faço para o Brasil? Antes de arrogar-se ao que quer que seja. Porque senão a pergunta quantos Malufs valem uma Erundina que fizeram na Carta Capital pode ser respondida por você mesma, e você com toda a certeza já se deu mal.

* Este artigo é, originalmente, um comentário do leitor José da Mota à postagem "Quantos Malufs valem uma Erundina ?".

De Recife - PE. Diógenes Afonso às 16:16 0 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 21 Jun 2012 12:37 PM PDT



O Ministério da Justiça enviou à Comissão Parlamentar de Inquérito dados que mostram que o senador e sua mulher, Flávia, viajaram pelo menos duas vezes para os Estados Unidos ao lado de Cachoeira
O Ministério da Justiça enviou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira dados que mostram que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e sua mulher, Flávia, viajaram pelo menos duas vezes para os Estados Unidos ao lado do bicheiro.
O advogado do senador, Antonio Carlos Almeida Castro, confirmou a informação. Em janeiro de 2011, os dois viajaram ao lado de outras 20 pessoas para participar do aniversário de um empresário goiano em Miami.
Castro alega, no entanto, que na segunda viagem relatada à CPI, ocorrida em fevereiro deste ano, o senador não estava presente, apenas sua mulher, "por ser amiga de Andressa Mendonça, esposa do bicheiro". Para a defesa, não há nada de ilegal nas viagens. "Eles tinham uma relação pessoal", disse.
No 247

Posted: 21 Jun 2012 12:33 PM PDT


Desembargador Tourinho Neto, que concedeu habeas corpus ao contraventor, mandou soltar Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como auxiliar do esquema de jogos ilegais; segundo o desembargador, mesmo ilegais, os jogos de azar são "largamente aceitos" pela sociedade
O desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), mandou soltar nest quarta-feira (20) Gleyb Ferreira da Cruz, suposto braço direito do esquema criminoso liderado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Gleyb está preso desde 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste.
Gleyb é apontado nas investigações como laranja de empreendimentos de Cachoeira. Ele também aparece em interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal como o elo entre o empresário e o delegado da Polícia Federal Deuselino Valadares, acusado de ser sócio de Cachoeira em uma empresa de segurança.
Na decisão em que manda soltar Gleyb, o desembargador relativizou a suposta atividade ilegal do grupo. Segundo Tourinho, mesmo ilegais, os jogos de azar são "largamente aceitos" pela sociedade. Tourinho disse que o estado de Goiás editou duas leis que autorizavam a exploração de jogos de azar e que só em 2007 o STF derrubou a prática. "Veja-se que muitos setores da sociedade defendem a legalização dos jogos de azar, visto que a prática é largamente aceita pela sociedade em geral, ainda que seja ilegal", ressalta em trecho da decisão.
Tourinho também entende não existe crime de formação de quadrilha para pessoas que exploram jogos de azar, lembrando que o principal crime imputado a Gleyb é justamente o da contravenção. Segundo apurações da Polícia Federal, o auxilar de Cachoeira era "laranja" em empreendimentos do empresário e era considerado seu braço direito.
Apesar de ter conseguido habeas corpus no TRF, Gleyb da Cruz não poderá ser solto porque é alvo de outro mandado de prisão, segundo confirmou o Ministério Público do Distrito Federal. Ele é acusado de participar de esquema de fraude na área de transporte público no Distrito Federal. É a mesma situação vivida por Cachoeira, que continua preso em Brasília após ter conseguido alvará de soltura da Justiça Federal.
No Agência Brasil

Posted: 21 Jun 2012 12:28 PM PDT



"O 'mensalão' merece um julgamento severo e técnico. Mas a interferência da mídia no processo ultrapassa o limite de bom senso".
Depois de querer marcar a data, a Globo agora deu para escalar os juizes que podem votar no Supremo.

Saiu no Blog do Nassif:

Depois da operação Gilmar, a Operação Toffoli pelo Globo

Enviado por luisnassif, qui, 21/06/2012 – 12:27



Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar Mendes pelo ouvido – levando-o à explosão inconsequente e à antecipação do julgamento do "mensalão". Agora, a Operação Toffolli, visando constranger o Procurador Geral e provocar o impedimento de Tofolli para o julgamento. Em ambos os casos, O Globo.


O "mensalão" merece um julgamento severo e técnico. Mas a interferência da mídia no processo ultrapassa qualquer limite de bom senso. Comporta-se como o poder maior da República, de fato.

A lista em questão é aberta a todos os procuradores e contem todos os tipos de emails e comentários. Alguns deles referem-se diretamente à coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia midiática de Carlinhos Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para bate papos. Ao todo, mais de 200 emails por dia.

O que o jornal faz é selecionar parte dos comentários – que representa pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar como se fosse a opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento contrário à presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.

Há motivos para questionar a presença de Tofoli, como motivos mais que evidentes para questionar a isenção de Gilmar Mendes. Mas o viés do noticiário mostra uma compulsão de interferir no julgamento que atropela normas básicas de direito.


O Globo

Mensalão: procuradores querem Toffoli fora do julgamento


Grupo mandou a Gurgel motivos que tornariam ministro impedido de julgar caso

Júnia Gama

BRASÍLIA – Procuradores da República estão pressionando o procurador-geral, Roberto Gurgel, para que peça o impedimento do ministro José Antônio Dias Toffoli no julgamento do mensalão. O grupo já preparou uma sustentação teórica defendendo que Toffoli deve ser declarado impedido e manda recados para que Gurgel interceda. Os procuradores manifestam incômodo com a atitude do procurador-geral no caso, porque avaliam que ele deveria ter atuado nesse sentido, já que a permanência de Toffoli, na avaliação deles, pode prejudicar o julgamento.

O GLOBO teve acesso a e-mails trocados pelos procuradores em um sistema de rede interna do Ministério Público. Nas mensagens, procuradores enumeram fatos jurídicos para sustentar o impedimento de Toffoli.

Para uma procuradora ouvida pelo GLOBO, apesar do que já saiu na imprensa, Toffoli parece não se constranger. Essa integrante do MPF diz que Gurgel tem ciência dessa discussão entre os colegas, porque participa da rede de e-mails que discute os mais variados assuntos.

— Esperamos que ele atenda o nosso pedido de provocar a suspeição do ministro neste julgamento — disse a procuradora da República, que pediu para não ser identificada.

Entre os pontos destacados pelos procuradores está a atuação de Toffoli como advogado do PT à época em que ocorreram os primeiros fatos denunciados — os empréstimos feitos por Marcos Valério para saldar dívidas do PT. Depois de ser advogado do partido, Toffoli foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, em uma sala contígua à do então ministro José Dirceu, hoje réu no processo.

O terceiro fator de suspeição seria a atuação da namorada do ministro, a advogada Roberta Rangel, na defesa de réus do processo do mensalão. Os procuradores apontam "vastas provas da ligação visceral de Toffoli com José Dirceu e outros réus também integrantes da cúpula".

"De todos os ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista. Essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo", diz uma das mensagens.

— É preciso uma decisão rápida sobre a participação do ministro Dias Toffoli no julgamento do mensalão, para que sejam afastadas as sombras de especulações de se tratar de um julgamento político. Em prol da boa técnica de um julgamento isento, esse é um tema sobre o qual o Supremo Tribunal Federal precisa ostensivamente decidir — afirma o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho.

Toffoli tem dito que não decidirá agora se vai ou não se declarar impedido. Gurgel não comentou as cobranças dos colegas.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 21 Jun 2012 12:00 PM PDT


Depois da operação Gilmar, a Operação Toffoli pelo Globo
Luis Nassif

Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar Mendes pelo ouvido - levando-o à explosão inconsequente e à antecipação do julgamento do "mensalão". Agora, a Operação Toffolli, visando constranger o Procurador Geral e provocar o impedimento de Tofolli para o julgamento. Em ambos os casos, O Globo.

O "mensalão" merece um julgamento severo e técnico. Mas o interferência da mídia no processo ultrapassa qualquer limite de bom senso. Comporta-se como o poder maior da República, de fato.

A lista em questão é aberta a todos os procuradores e contem todos os tipos de emails e comentários. Alguns deles referem-se diretamente à coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia midiática de Carlinhos Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para bate papos. Ao todo, mais de 200 emails por dia.

O que o jornal faz é selecionar parte dos comentários - que representa pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar como se fosse a opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento contrário à presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.

Há motivos para questionar a presença de Tofoli, como motivos mais que evidentes para questionar a isenção de Gilmar Mendes. Mas o viés do noticiário mostra uma compulsão de interferir no julgamento que atropela normas básicas de direito.

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 21 Jun 2012 11:50 AM PDT

Luis Nassif, Luis Nassif Online

"Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar Mendes pelo ouvido - levando-o à explosão inconsequente e à antecipação do julgamento do "mensalão". Agora, a Operação Toffolli, visando constranger o Procurador Geral e provocar o impedimento de Tofolli para o julgamento. Em ambos os casos, O Globo.

O "mensalão" merece um julgamento severo e técnico. Mas o interferência da mídia no processo ultrapassa qualquer limite de bom senso. Comporta-se como o poder maior da República, de fato.

A lista em questão é aberta a todos os procuradores e contem todos os tipos de emails e comentários. Alguns deles referem-se diretamente à coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia midiática de Carlinhos Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para bate papos. Ao todo, mais de 200 emails por dia.

O que o jornal faz é selecionar parte dos comentários - que representa pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar como se fosse a opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento contrário à presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.

Há motivos para questionar a presença de Tofoli, como motivos mais que evidentes para questionar a isenção de Gilmar Mendes. Mas o viés do noticiário mostra uma compulsão de interferir no julgamento que atropela normas básicas de direito."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 13:05 0 Comentários
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Também do Blog BRASIL! BRASIL
Posted: 21 Jun 2012 11:36 AM PDT



Agência Brasil

"A taxa de desemprego em maio ficou em 5,8%, o que representa uma ligeira queda (0,2 ponto percentual) em relação a abril, quando o índice ficou em 6%. Na comparação com o resultado de maio de 2011 (6,4%), houve redução de 0,6 ponto percentual. A taxa registrada em maio deste ano é a mais baixa para o mês desde 2002, quando teve início a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Os números do levantamento, divulgados hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram ainda que o rendimento médio real habitual da população ocupada, que foi R$ 1,725,6 em maio, não sofreu variação na comparação mês a mês. Em relação a maio de 2011, houve um aumento de 4,9%.

De acordo com o IBGE, em maio a população desocupada, que somava 1,4 milhão de pessoas, ficou estável em relação ao mês anterior, e caiu 7,1% em relação a maio de 2011. Isso significa que em um ano houve menos 107 mil pessoas desocupadas nas regiões metropolitanas do país. Já a população ocupada, 23 milhões, aumentou 1,2% na comparação com abril e 2,5% em relação a maio do ano passado, o que representa mais 554 mil pessoas com ocupação.

Também não houve variação, no confronto com abril, no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado – cerca de 11,2 milhões. Já na comparação anual, foram registrados mais 427 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma elevação de 3,9%
A Pesquisa Mensal de Emprego é feita nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Alegre, Salvador e Recife. Entre essas, a capital baiana foi a que registrou maior taxa de desemprego em maio (8%), enquanto o menor nível foi observado em Porto Alegre (4,5%). No Rio, o índice foi 5,2%; em São Paulo, 6,2%; em Recife, 5,9%; e em Belo Horizonte, 5,1%.

Assim como o IBGE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) divulgam, em conjunto, levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, os índices apresentados nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologia usados.

Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. Ao contrário do trabalho do IBGE, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o levantamento dos desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na PME, não estão incluídas duas regiões que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal."

Enviada por: Nogueira Junior / 13:28 0 Comentários
Posted: 21 Jun 2012 09:07 AM PDT

Dilma foi monitorada pelo SNI durante governo Sarney

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Folha Transparência Documentos abertos agora ao público mostram que a presidente Dilma Rousseff foi monitorada não apenas durante a ditadura militar (1964-85), quando foi presa e torturada, mas em todo o governo de José Sarney (1985-90), hoje presidente do Senado.
Os papéis integram o chamado "Acervo da Ditadura", do Arquivo Nacional, um conjunto de mais de oito milhões de páginas produzidas pelos órgãos de inteligência da ditadura e do governo Sarney sobre a vida de aproximadamente 308 mil pessoas, sindicatos e partidos.
Em pesquisa na base de dados do acervo, a Folha identificou um total de 181 documentos com referências a Dilma, que começam em 1968, quando ainda era estudante universitária, e se estendem ao final dos anos 80.
Dezessete dos papéis foram produzidos durante o governo Sarney pelo SNI (Serviço Nacional de Informações).
Na fase pós-ditadura, o SNI apontava Dilma como parte de uma "infiltração comunista" em órgãos da prefeitura e do governo do Rio Grande do Sul, chamando a atenção para a sua passagem pelos grupos da esquerda armada VAR-Palmares e Colina.
Os relatórios registram a atuação de Dilma no movimento feminista que, segundo o SNI, buscava "a conscientização das massas, pretendida por facções esquerdistas que almejam o poder".
O SNI também monitorou uma viagem de Dilma ao México e acompanhou comício que Dilma e Lula participaram contra a ampliação do mandato presidencial de Sarney, em 1988.
Ao integrar o secretariado de Alceu Collares (PDT) na Prefeitura de Porto Alegre, em 86, Dilma foi alvo de outro relatório. O SNI disse que a prefeitura tinha "infiltração" de pessoas "com registros de atividades subversivas".
Relatórios do SNI da década de 70 sobre Dilma dizem respeito a uma suposta ligação com a JCR (Junta de Coordenação Revolucionária), grupo de esquerda armada. Dois relatórios dizem que ela se reuniu com membros da JCR. Um terceiro relatório de 79, porém, agora revelado, diz não ter encontrado comprovação dessa alegação.
Em 2011, Dilma negou ter mantido reuniões com membros da JCR ou mesmo conhecer a organização. Procurado ontem, o Planalto disse que não vai se manifestar.
A assessoria de Sarney disse que, em seu mandato na Presidência, ele havia ordenado ao SNI que não realizasse "levantamentos sobre a vida privada" de "nenhum brasileiro". Disse ainda que não era informado sobre objetivos e resultados do SNI.
O acervo agora tornado público integra os chamados "dossiês pessoais" e só podia ser consultado por terceiros após autorização da pessoa.
Com a Lei de Acesso à Informação, o Arquivo deu prazo para as pessoas pedirem bloqueio aos seus dossiês. Ninguém, incluindo Dilma, se manifestou, o que tornou a liberação automática.


Editoria de Arte/Folhapress

Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às 11:05 0 comentários Links para esta postagem

Do Blog APOSENTADO INVOCADO.
Posted: 21 Jun 2012 08:42 AM PDT
Do Blog do Emir - 20/06/2012


Emir Sader
Há duas décadas que o campo político nacional no Brasil se polariza em duas frentes: aquela liderava pelo PSDB e a liderada pelo PT. Desde que os tucanos, levados por FHC, se aliaram ao então PFL e assumiram o modelo neoliberal, o espaço à direita do campo politico ficou ocupado pela aliança liderada pelo PSDB e que tem tido no atual DEM (e secundariamente pelo PPS). No outro polo, o PT ocupa o espaço à esquerda, em aliança com outros partidos como o PSB, o PC do B, o PDT e outras forças, como a força posneoliberal. As oscilações se deram pela adesão do PDMB e outros partidos de centro e de direita, ao bloco governante.

A correspondência a essa polarização é aquela que se dá entre dois projetos de país. O PSDB mantem uma visão centrada no mercado, no Tratado de Livre Comércio com os EUA e no Estado mínimo. Mesmo se não propõe claramente uma alternativa baseada nessas posições – a campanha de Serra a presidente oscilou todo o tempo entre continuidade com o governo Lula e oposição radical a esse governo -, são os eixos das posições tucanas, em que as denúncias fazem parte da tônica anti-estatal –em que o Estado seria a fonte fundamental de corrupção.

O PT dirige um bloco politico que faz o Brasil transitar do neoliberalismo herdado ao posneoliberalismo. Da Alca passamos à sua negação e à prioridade dos projetos de integração regional (Mercosul, Banco do Sul, Unasul, Conselho Sulamericano de Defesa, Comunidade de Estados da America Latina e o Caribe) e das relações Sul-Sul. Da proridade do ajuste fiscal à prioridade das políticas sociais. Do Estado mínimo ao Estado indutor do crescimento econômico e garantia dos direitos sociais.

Todo o cenário politico é sobredeterminado por essa polarização, de que o desenvolvimento do Brasil depende.
*Emir Sader. Sociólogo e cintista político.
Do Blog ContrapontoPIG.
.
Posted: 21 Jun 2012 04:26 AM PDT



Fernando Haddad ganhou, e não foi pouco, com a renúncia de Luiza Erundina a vice em sua candidatura a prefeito paulistano. Não tardaria a que o problema para Haddad, e não pequeno, fosse superar os previsíveis embaraços provocados pela maneira irascível, grosseira e individualista que Erundina se permite a pretexto de política.

Luiza Erundina é inconvivível politicamente. Já em seus últimos tempos no PT, a recusa rígida que manteve, diante de dirigentes do partido, ao exame das divergências, deixou mais do que frustração. Há ressentimentos pessoais inapagados até hoje. E motivadores de muitas das reações negativas, nos quadros mais altos do PT, à entrega da vice a Erundina.

Ao menos desde o governo Itamar Franco, que a homenageou com um cargo no governo por escolha sua, de presidente, ficou claro o que significa a proximidade política com Erundina. Do início ao fim de seu breve trânsito pelo governo, Erundina mais pareceu da oposição dura. Até o rompante final em que exibiu arrogância e presunção incapazes de poupar mesmo a quem a homenageara.

Fernando Haddad não teria a esperar senão problemas de convivência com a vice, da vice com a campanha e, bem provável, com segmentos do eleitorado. Mas no PT e no PSB isso não era --não poderia ser-- ignorado por nenhum dos que produziram a "ideia" de dar a vice a Luiza Erundina.

A ansiedade de Lula de impor o seu plano para Recife, cassando ao prefeito João Costa o direito à possível reeleição, pode explicar parte da escolha. Mas nada explica que ao ato autoritário, com que atendeu o governador Eduardo Campos, Lula sobrepusesse falta de lucidez a ponto de aceitar Erundina, tão bem conhecida por ele, para representar o PSB junto a Haddad.

O desgaste maior recai sobre Lula, ainda mais por ser o caso Erundina caudatário do acordo com Paulo Maluf. Mas Fernando Haddad também recebe a sua quota. Por mais sorte sua, o episódio se dá quando nem campanha há ainda. É daqueles que tendem a evaporar sozinhos, se os planos estaduais de Lula permitirem.

Ao esquentar da campanha, também o acordo com Paulo Maluf não será o prato saboroso que o PSDB de José Serra espera.

Há muito noticiário impresso e gravado, muitas declarações e evidências de que o acerto com Maluf era buscado também pelos peessedebistas. E negociado pelo próprio governador Geraldo Alckmin, cuja administração conta com um afilhado de Maluf. Matéria-prima abundante para respostas (senão ataques) contundentes.

Fernando Haddad é o único que nada perdeu com a renúncia de Luiza Erundina. E ganhou, no mínimo, a oportunidade de uma companhia na chapa mais ao seu estilo.

Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 21 Jun 2012 02:49 AM PDT


Por Douglas Yamagata


O ex-presidente Lula é o principal puxador de votos do PT. E não só isso. É também o principal articulador das candidaturas e das principais alianças por todo o país. Dentro desta condição, é que chegou-se a construção da candidatura de Fernando Haddad para concorrer à prefeitura de São Paulo - fato que desagradou algumas "estrelas antigas" do partido.

No entanto, Lula soube administrar bem seus mandatos presidenciais, permitindo a inclusão de partidos antes "intragáveis" dentro do arco de alianças do governo federal. Que petista sonharia um dia em ter Waldemar Costa Neto como aliado? Ou ainda, Edson Lobão? Reinhold Staphanes? José Sarney? Fernando Collor? Argh... Pois é, o custo de se governar neste país é um remédio amargo... Mas é assim que funciona: a base de alianças.

Desta forma, o apoio de Maluf à candidatura Fernando Haddad não é nada anormal. O que ficou "espetacularizado" foi a foto de Maluf junto com Lula e Haddad. Não fossem as fotos e as filmagens, o impacto seria menor. Lula e Haddad não deveriam ter permitido a presença da imprensa.

O que entristece é a saída de Erundina como vice de Haddad. No entanto, não é de se acreditar que isso tenha tantos reflexos para a candidatura petista, uma vez que o PSB não irá se desvincular do apoio e inclusive poderá indicar bons nomes para a vaga deixada por Erundina.

Mas coloco uma reflexão.

Todo mundo está discutindo apenas "o que o PT tem a perder com Maluf". Ninguém está discutindo o que se pode ampliar com Maluf.

É importante lembrar que Maluf foi prefeito da capital paulista e governador do Estado de São Paulo. Aliás, apesar dos pesares, ainda existem muitos malufistas, e isso poderá ser um diferencial para a campanha.

Lembrar que nas pesquisas, José Serra tem 30% - percentual que não é pouca coisa em se tratando de uma candidatura tucana na maior cidade do estado de São Paulo.

Aliás, se Maluf oferecesse o seu apoio ao PSDB, José Serra recusaria? Acredito que não.

Portanto, melhor o pragmatismo do bem, do que o pragmatismo do mal.

E vamos em frente porque o projeto é maior que a prefeitura de São Paulo...


Posted: 21 Jun 2012 02:45 AM PDT



"Apesar de ter desistido de concorrer como vice à Prefeitura de São Paulo, na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), a deputada Luíza Erundina (PSB-SP) descartou a possibilidade de apoiar outro candidato: "Minha desistência não significa recusa ao Haddad ou ao projeto que ele representa. Nada me move ou me leva a sair deste campo onde eu sempre estive, que é o campo socialista. Eu não vou mudar de lado nunca".

Najla Passos, Carta Maior

Apesar de ter desistido de concorrer como vice à Prefeitura de São Paulo, na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), a deputada Luíza Erundina (PSB-SP) descartou, nesta quarta (20), em coletiva à imprensa, a possibilidade de apoiar outro candidato nas eleições deste ano. "Minha desistência não significa recusa ao Haddad ou ao projeto que ele representa. Esse compromisso permanece, até porque é um compromisso com minhas bases em São Paulo. Nada me move ou me leva a sair deste campo onde eu sempre estive, que é o campo socialista. Eu não vou mudar de lado nunca", esclareceu.

A deputada atribuiu sua desistência única e exclusivamente ao espaço que o partido deu ao presidente estadual do PP, deputado Paulo Maluf, com quem firmou aliança na última segunda (18). Sua renúncia, inclusive, foi anunciada após publicação, pela imprensa, de uma foto em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta Maluf, após visita à residência dele, no bairro Jardins, em São Paulo. "Não foi a foto em si, mas o simbolismo dela, o que ela representa. O fato do ex-presidente Lula, com a força que tem, com a popularidade que tem, ir à casa do Maluf. Uma pessoa só vai a casa da outra quando mantêm relações de amizade, relações de respeito mútuo", observou.

Para Erundina, Lula errou ao aceitar se reunir com Maluf em ambiente privado e firmar uma aliança com ele, em troca de espaço na TV para a campanha de Haddad. "É um preço muito alto por uma coisa tão pequena. Mídia é importante, mas não é tudo em uma campanha. Caso contrário eu não teria me elegido há 22 anos", disse. E, após reconhecer que não manteve contatos recentes com o ex-presidente, alfinetou: "Lula é sensível. A essas alturas ele já deve ter percebido o fora que deu".
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 20:59 0 Comentários
Posted: 21 Jun 2012 02:40 AM PDT

Dilma dá as cartas

Presidente exorta o G-20 a apoiar esforço de países europeus em direção ao crescimento e releva a austeridade defendida por Merkel


 (Kleber Sales/CB/D.A.Press)
Los Cabos, México — A presidente Dilma Rousseff pautou a reunião do G-20, o bloco dos 20 países mais ricos do mundo, ao defender que, antes de insistir na austeridade, como tem feito a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, os países da Zona do Euro deveriam tomar decisões rápidas para enfrentar suas crises financeiras — sobretudo a dos títulos de dívidas soberanas — e retomar o crescimento econômico por pressões "inexoráveis" do mercado, de setores políticos e de sua própria sociedade. Embora o encontro na cidade mexicana de Los Cabos tenha se encerrado ontem sem ser conclusivo sobre o tema principal da cúpula, Dilma reforçou a intenção de líderes como o presidente socialista francês, François Hollande, e os primeiros-ministros da Itália, Mario Monti, e da Espanha, Mariano Rajoy, além do próprio presidente norte-americano, Barack Obama, de que é preciso retomar rapidamente o crescimento global.

Nelson Rodrigues
Dilma chegou a recorrer ao personagem Sobrenatural de Almeida, do escritor e jornalista Nelson Rodrigues (neste que é o ano do seu centenário) para descrever sua expectativa de que os europeus deem um olé na crise a exemplo dos jogadores do Fluminense. "Existe um personagem, e ele é internacional, que se chama Inexorável da Silveira. As coisas não são do jeito que nós escolhemos. Se (os europeus) vão esperar ou não tomar as medidas, é uma combinação de decisões políticas com reações de mercado e da pressão popular", afirmou. Em tom firme, Dilma disse que é preciso chamar as situações, em especial as delicadas, pelo seu nome real. E esse nome, enfatizou, é a inexistência de um Estado multinacional como sustentáculo de uma moeda regional, o euro. Na sua avaliação, essa situação impede que o Banco Central Europeu (BCE) empreste dinheiro aos países da região.

A presidente demonstrou total sintonia com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e os EUA ao sugerir a necessidade de a Europa aprofundar sua integração, por meio da construção da unificação fiscal — portanto, também das dívidas soberanas nacionais — e bancária. Compreensiva, a presidente afirmou, porém, que o papel do G-20 não é o de "pontificar" as ações para a Zona do Euro, mas apoiar compromissos, em especial os de crescimento.

Questionada por jornalistas se havia entrado em uma fase "paz e amor", Dilma reagiu. "Adianta alguma coisa não entender? Sabe o que significa entender? Não é fácil resolver a crise de uma moeda que não tem Estado multinacional por trás. Eu estou pagando o preço de tudo isso e protesto veementemente. Não é que eu seja paz e amor, mas eu também não acho que a minha atitude pode ser a de fazer receitas fáceis para os outros cumprirem."

Oposição
Dilma insistiu na necessidade urgente de reduzir as exigências de ajuste nas contas públicas aos países europeus mais endividados para permitir crescimento econômico em curto prazo na região. Reconheceu que as taxas mais rasas de expansão da atividade no Brasil se devem, em parte, à crise na Europa e à fraca recuperação dos Estados Unidos. "Não somos uma ilha. Temos capacidade de resistir. Mas outros países em desenvolvimento não a têm."

A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, com a qual Dilma se encontrou pela manhã, tem sido intransigente na defesa da austeridade, ainda que isolada na própria Zona do Euro após a derrota do francês Nicolas Sarkozy nas urnas e a ausência do apoio de Christine Lagarde, do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ligada a Sarkozy, fazia eco ao pensamento da dama alemã, mas, agora, está mais aberta ao diálogo.

Dilma insistiu que, sem uma aposta firme no crescimento, a crise tende a se agravar. Ela ressaltou ter conhecimento da importância do bloco europeu em consolidar as contas públicas, mas ressaltou que isso precisa ser feito sem impedir a expansão da economia e desafiou os europeus a fazer os gols imaginários do Fluminense de Nelson Rodrigues para o mundo voltar a ter um placar positivo.

» Rodada Doha
interrompida


A presidente Dilma Rousseff expressou ontem a seus sócios do G-20 a vontade de relançar a Rodada Doha de liberalização comercial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2014, bloqueada pela questão dos subsídios agrícolas dos países ricos. "Não aceitamos prorrogar por prorrogar", disse Dilma, em Los Cabos, no México, antes de regressar ao Rio de Janeiro, onde participa da Rio+20. Segundo ela, muitos países compartilham dessa posição sobre 2014 como data-limite para que sejam estabelecidas novas negociações. O contencioso agrícola, decorrente dos subsídios que países ricos dão aos produtos, é o principal ponto de discórdia com os países emergentes que produzem grãos a custos menores e querem conquistar novos mercados, a exemplo do Brasil.

Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às 09:32 12 comentários Links para esta postagem

Do Blog APOSENTADO INVOCADO.
Posted: 21 Jun 2012 02:29 AM PDT


Ele deve imaginar que o Brasil é o Espírito Santo do tempo em que ali serviu. E honrou a polícia de lá.
Ao lado de Daniel Dantas, Gilmar Mendes, Padim Pade Cerra, Naji Nahas, Eduardo Cunha, Heraclito Fortes, Paulo Preto, e no lugar do "Mr Big" (leia "em tempo") da Privataria Tucana, Ricardo Sergio de Oliveira, passa a fazer parte da "Galeria de Honra Daniel Dantas" o mais novo expoente da oposição brasileira, o valentão do PiG na CPI da Veja, o policial tucano Francischini.
Este ansioso blogueiro informa, com incontido orgulho, que recebeu DUAS ações judiciais do notável tucano.
Uma delas foi processada pela Justiça do Paraná com a celeridade de um coelho em fuga.
O que fez lembrar aquela frase do jurista Pontes de Miranda: "existe a Justiça e a Justiça do Paraná".
O valentão do PiG, o membro da tropa de elite do PSDB no Congresso ao lado do conterrâneo Álvaro Dias, o Catão dos Pinhais, merecerá aqui neste ansioso blog uma objetiva cobertura de suas atividades parlamentares e extra-parlamentares.
Além, é claro, da devida resposta nos tribunais adequados.
Ele deve imaginar que o Brasil é o Espírito Santo do tempo em que ali serviu.
E honrou a polícia de lá.
De forma inesquecível.
Como mostra essa reportagem do respeitado SéculoDiário:

Homem de confiança de Rodney lança mais dúvidas sobre apurações do caso Alexandre

20/06/2011
Da Redação
No momento em que se discute a federalização das investigações da morte do juiz Alexandre Martins de Castro Filho – ou até mesmo a reabertura do caso, em âmbito local –, o subsecretário de Segurança Pública na época, então delegado federal Fernando Francischini, pouco esclareceu sobre o episódio em reportagem publicada no jornal A Gazeta deste final de semana. Pelo contrário, as contradições sobre os bastidores das apurações – passando pela saída do cargo – e a atuação da "tropa de elite" do titular da pasta à época, o atual deputado estadual Rodney Miranda (DEM), se somaram a outras interrogações a respeito do crime, ocorrido há oito anos.
Eleito deputado federal pelo PSDB paranaense e membro da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, Francischini era um dos homens fortes da cúpula da Segurança na época do crime. Na reportagem, o delegado da Polícia Federal deu, pela primeira vez, a sua versão para a saída do cargo – pouco depois do início das investigações da morte do juiz Alexandre, de quem disse ter sido amigo.
Na época da queda, Francischini fez insinuações de que "fatores externos" poderiam ter provocado sua saída do governo Paulo Hartung. Agora ele revela que a saída se deu por divergências com o então secretário Rodney Miranda – o que chamou de "motivos administrativos" – durante a condução da fase inicial das investigações.
Mas, ao invés de esclarecer os pontos que hoje alimentam as especulações que podem levar à federalização do caso, o deputado federal não indica quais divergências teve com Rodney no início das apurações, já que ele endossa a mesma tese abraçada pelo então secretário, de que houve mando no crime.
Francischini alega que defendia uma linha de investigação mais ampla, dando vazão à tese de mando – fazendo alusão à participação de elementos com laços de parentesco o então governador do Estado, presentes na prisão de suspeitos pelo crime -, porém, a linha passou a conflitar com a do "ex-amigo fraterno" Rodney na ocasião. Para tanto, o ex-subsecretário acreditava em uma trama mais avançada no crime, como a que, segundo ele, acabou se evidenciando ao citar o envolvimento do juiz Leopoldo Teixeira, do coronel Ferreira e da Scuderie Le Cocq.
Essa contradição é apenas uma das que podem ser extraídas da entrevista do deputado federal. Somam-se a ela outros episódios que envolviam a equipe de militares à disposição da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), conhecida como a "tropa de elite" de Rodney. Mesmo grupo que esteve envolvido na prisão de um dos executores do juiz, Odessi Martins da Silva Júnior, o "Lumbrigão", que foi conduzida pelo cabo Cláudio Hackbart Azambuja da Silva – sob a coordenação do ex-subsecretário.
A mesma dupla esteve envolvida em outro episódio de violência durante a passagem de Francischini pelo Estado, fato ignorado em sua entrevista, mas marcante, ocorrido após a morte de Alexandre. Na esteira das investigações de uma quadrilha que passava notas falsas na Grande Vitória, o então subsecretário participou da ação que terminou com um civil baleado em Vale Encantado, em Vila Velha, na madrugada do dia 25 de abril de 2003 – portanto, três dias após a prisão de "Lumbrigão".
Durante aquela diligência – que não havia sido comunicada ao Copom (Centro de Operações da PM) –, um homem identificado como Rudi do Carmo foi alvejado como um tiro nas costas. De acordo com o relatório da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar na época, a central foi acionada através de um telefonema anônimo – que seria atribuído à mulher da vítima – denunciando a captura do suspeito no ponto final de ônibus de Rio Marinho em direção a um areal em Vale Encantado, bairro vizinho, com o intuito de matá-lo.
Em seguida, uma viatura foi deslocada para atender a essa ocorrência. Cerca de quarenta minutos depois, o Copom recebeu um outro chamado, via rádio, pela Rádio Patrulha da Sesp, solicitando apoio no ponto final de Rio Marinho, pois estaria ocorrendo uma troca de tiros em Vale Encantado. Consta nas ocorrências policiais que a vítima teria resistindo à prisão. Na imprensa, o então subsecretário deu uma versão diferente ao afirmar que a operação teria até o apoio da Diretoria de Inteligência da PM – o que não ocorreu, segundo o relatório do diretor de Inteligência da corporação à época.
Em tempo: Mr Big deixa a "Galeria de Honra Daniel Dantas" provisoriamente, para dar lugar ao valentão do PiG. Mr Big voltará, em posicao de destaque, quando se instalar a CPI da Privataria Tucana, ou quando o brindeiro Gurgel, depois de consertar o braço e responder à Corregedoria do Ministerio Publico, mandar indiciar os heróis do livro do Amaury. Lá, então, voltará Mr Big à proeminente posição que ocupa na História do Tucanato Brasileiro. Como os demais ali retratados. – PHA

Posted: 21 Jun 2012 02:15 AM PDT

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff ressaltou hoje (20), na cerimônia de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a importância da inclusão da erradicação da pobreza no documento que será submetido aos chefes de Estado e de governo.
"O texto aprovado consagra avanços importantes e eu queria aqui destacar alguns: estamos introduzindo o objetivo de erradicação da pobreza como o maior desafio global que o mundo enfrenta", disse.
Segundo Dilma, a Rio-92 estabeleceu um consenso mundial em torno do desenvolvimento sustentável e estabeleceu princípios, tais como o de que os seres humanos estão no centro das preocupações com desenvolvimento sustentável, que devem ser aprofundados na Rio+20.
"Esse princípio ligou, de forma indissolúvel, a agenda ambiental à necessidade de realizar reformas estruturais, capazes de incluir as multidões de homens e mulheres e crianças que viviam e ainda vivem na pobreza e exclusão".
Dilma pediu ambição aos líderes presentes na Rio+20 para que se construam compromissos firmes com a sustentabilidade. Segundo a presidenta, os líderes têm a responsabilidade, perante a História e perante seus povos, de fazer da Rio+20 o momento de firmar compromissos para o futuro.
"Nossa conferência deve gerar compromissos firmes para o desenvolvimento sustentável, temos de ser ambiciosos, o texto, aprovado pelas consultas pré-conferência, representa o consenso entre os diversos países aqui presentes. É o resultado de grande esforço de conciliação e aproximação de posições para avançarmos concretamente na direção do futuro que queremos. Representa, antes de tudo, uma decisão de não retroceder de nenhuma forma os compromissos que assumimos em 1992″.

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Do Blog do Planalto.
Posted: 21 Jun 2012 02:11 AM PDT

Lula, presidenta Dilma e o secretário-geral da Rio+20 Sha Zukang.

O presidente Lula participou da abertura da Conferência Rio+20. Antes da cerimônia, onde a presidenta Dilma discursou, Lula se encontrou ela e com o secretário-geral da Conferência, Sha Zukang.

Lula encontrou-se também com as ministras Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Izabela Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

Pela manhã, ele teve um encontro com o presidente da França, François Hollande.


Além de conversarem sobre desenvolvimento sustentável, tema da Rio+20, eles debateram a crise financeira e o papel das esquerdas europeias e latinoamericanas na definição de alternativas políticas e econômicas para a superação das dificuldades criadas por décadas de domínio de políticas conservadoras.

Hollande em sua campanha defendeu copiar a fórmula "marolinha" para a França e para a Europa

Lula reiterou sua opinião de que políticas de austeridade não são suficientes para resolver os problemas que a Europa acumulou nos últimos anos. Ambos concordaram que é preciso propor medidas corajosas e vencer os desafios sociais, políticos e econômicos que se colocam ao mundo: resolver a crise do emprego, combater a pobreza e dar à juventude esperança de futuro.

O presidente francês elogiou os governos progressistas da América Latina, que adotaram medidas para a superação da crise sem comprometer o crescimento e distribuindo renda. Lula, por sua vez, considerou que a vitória de Hollande abre uma nova perspectiva para a esquerda europeia, que deve aproveitar esse momento e rediscutir o seu papel no continente. (Com informações do Instituto Lula e fotos Ricardo Stuckert)
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