terça-feira, 19 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 18 Jun 2012 04:36 PM PDT


O Jornal Brasil de Fato criou uma edição especial, com tiragem inicial de 400 mil exemplares, para distribuir gratuitamente à população em estações de metrô e de ônibus. Com linguagem resumida e bem simples, o veículo explicou exatamente o que é a privataria tucana. O trabalho agora é reunir forças e entidades familiarizadas com o tema para ampliar e definir a melhor estratégia de divulgação. Participe!


Todos os cidadãos brasileiros que contribuíram de todas as formas com esse projeto estão convidados para participar. Como bem disse Paulo Henrique Amorim, na festa de 10 anos do Vermelho, "CPI que importa é a da Privataria".

Arrecadação e distribuição – a estratégia

Nos últimos meses, foi feito um esforço amplo de arrecadação (especialmente via internet) para conseguir fundos e, com isso, elaborar/publicar um jornal especial sobre o tema da Privataria Tucana.

Foi uma bela campanha e conseguimos recursos para rodar 400 mil jornais (4 páginas) do Brasil de Fato Especial – Privataria Tucana. Você pode conferir o PDF clicando aqui

Um exemplar em cada mão

O próximo passo é somar esforços para ampliar a distribuição nacionalmente (já foi enviado para quase todos os estados) e, especialmente, em São Paulo (capital). "Temos um grande volume para trabalhar, em torno de 30 mil exemplares, para distribuir", dizem os organizadores.

A proposta é implementar ações com todas as forças que construíram esse especial e se identificam com a proposta geral, para realizar um belo trabalho de distribuição nas próximas semanas e promover também um ato de lançamento.

Para isso, dialogando com vários setores, a ideia é nos reunirmos na próxima terça-feira (19 de junho) das 19:30 as 21:00, para organizar o trabalho por setor, força, região, horários etc.

Para isso, pedimos que todos os camaradas tentem comparecer à reunião. As organizações/forças que preferirem concentrar o trabalho em uma determinada região pode aproveitar a reunião para retirar jornais.

Reunião de articulação do trabalho com o Especial Privataria Tucana
Local: Sindicato dos Advogados de SP (Rua da Abolição, 167 – 150 m
da Câmara Municipal)
Quando : terça, 19 de junho, 19h30 as 21h

Um forte abraço, assinam:

Igor Felippe – MST
Gabriel Sollero – Consulta Popular / MAB
Edison Junior – Levante Popular da Juventude
Neli Arce – Jornal Brasil de Fato
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 18 Jun 2012 04:31 PM PDT

Saiu na Folha a declaração espantosa:
FHC pede que Dilma invista menos em energia suja

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que falou na Rio+20 como integrante do grupo The Elders (os anciãos), disse que os governos não devem ter medo de sacrificar sua popularidade se for para tomar decisões que "digam respeito ao interesse futuro de seus países e da humanidade".

Numa referência indireta ao governo Dilma, ele pediu menos investimentos em combustíveis fósseis e mais em energia limpa.

(…)

"É óbvio que não podemos continuar abusando de combustíveis fósseis. Então por que tomar decisões que implicam em aumentar os combustíveis fósseis: Sei que de imediato isso ajuda a sair da crise e e aumenta a popularidade, mas, olhando a mais longo prazo, por que não insistir que é preciso mudar o padrão de utilização energética? Isso é o que posso dizer a meus sucessores no Brasil e no mundo", afirmou FHC.

(…)

Navalha
Disso ele entende !
Investir menos é com ele !
Investir menos em "energia suja" é com ele também: ele ia vender a Petrobrax.
E sacrificar a popularidade também é com ele mesmo: nenhum candidato tucano a posto executivo levou ele para o palanque.
Isso é que é ser popular !
Agora mesmo em São Paulo, bem que o Cerra precisa de uma mãozinha dos Rebeldes …
Paulo Henrique Amorim


Também do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 18 Jun 2012 04:20 PM PDT
É o tipo de coisa que faz o Farol de Alexandria cortar os pulsos.

Saiu no Blog do Planalto:

Brics concordam em criar fundo comum de reservas internacionais, diz Mantega no G20

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (18), em entrevista em Los Cabos, no México, que os Brics concordaram em iniciar um processo de criação de um fundo comum de reservas internacionais e acenaram com a possibilidade de assinatura de acordo de swap (troca de moedas) entre os países do grupo. Os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram hoje em Los Cabos antes da reunião do G20.

Segundo o ministro, a ideia é inspirada na iniciativa de Chiang Mai (acordo de cooperação financeira de países asiáticos) e nos acordos de swaps que o FED (Federal Reserve), Banco Central norte-americano, negociou durante a crise de 2008.
"Os Brics estão fortalecendo sua estrutura financeira. Esse fundo é algo importante para a confiança. Nos vamos criar uma solidariedade financeira entre nós, portanto, seremos ainda mais seguros e mais fortes do que já somos", disse o ministro.

Sobre o aumento de recursos para o FMI (Fundo Monetário Internacional), o ministro confirmou que os Brics devem anunciar, durante o encontro do G20, o valor de suas contribuições individuais. Essas contribuições serão utilizadas como última linha de defesa e seu anúncio decorre do entendimento de que as reformas de cotas do fundo, que darão mais poder de voto para os países emergentes, serão implementadas no cronograma acordado pelo G20 em 2010.

Sobre a crise internacional, o ministro informou que os Brics defenderam a necessidade de políticas de estímulos, sobretudo de investimentos, para que a Europa saia da conjuntura adversa em que se encontra.
Navalha
Esse "fundão" foi anunciado na reunião dos BRICs na China e vai funcionar como uma caixa de reserva e um banco de fomento dos BRICs para os BRICs.
Ao usar suas próprias modas para operações financeiras e projetos de investimentos, os BRICs se livram dos custos da intermediação financeira em Nova York e em Londres.
E, cada vez mais, dão conversibilidade e curso a suas moedas.
O Brasil empresta à China em Reais para vender soja e aviões da Embraer e financia obras de infra-estrutura em Yuan.
É tudo o que está previsto na nova estrutura do "capitalismo de Estado", que a Economist previu que seria a forma predominante nos BRICs, em detrimento do neolibelismo (*) urubológico.
É o tipo da coisa que o André Lara Rezende não previu no histórico seminário de que participou na Academia Brasileira de Letras (?) com o imortal Merval.
Clique aqui para ver o que disse o Vasco sobre o Aref e as laranjas do Cerra – e esse colóquio histórico.
É também o tipo de coisa que faz o Farol de Alexandria cortar os pulsos.
A Dilma entre os líderes dos BRICs a dar banana a Wall Street.
Onde já se viu isso ?
Quanto ao Cerra, tanto faz.
Ele pode ser a favor do Capitalismo de Estado, do Estado, do Capitalismo ou do Estado do Capitalismo.
Desde que ele mande.
Ele topa tudo.
Desde que seja candidato.
O Jânio também era assim.
Topava tudo.
Desde que fosse candidato.
E pudesse renunciar.
Paulo Henrique Amorim
(*) "Neolibelê" é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a "Libelu" trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neoli

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 18 Jun 2012 03:34 PM PDT



DATA VÊNIA


Com a decisão de Dias Toffoli, DEMóstenes conseguiu o que queria, postergar seu julgamento no Conselho de Ética no Senado, atrasar o andamento do processo de cassação e provavelmente adiar a decisão em Plenário, que agora só deve acontecer depois do recesso de julho.


Votação de processo contra Demóstenes no Conselho de Ética fica para a próxima semana
18/06/2012
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A votação do processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi remarcada para a próxima segunda-feira (25) no Conselho de Ética do Senado. Na reunião de hoje (18), o relator, senador Humberto Costa (PT-PE), leu apenas a parte descritiva do relatório, que antecede o voto, atendendo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o julgamento do processo disciplinar.


Posted: 18 Jun 2012 03:28 PM PDT


Fux: "Liberdade de expressão" garante lugar na História
O Conversa Afiada reproduz editorial do Estadão nessa segunda-feira.
Como se sabe, o presidente do Supremo, Ministro Ayres Britto – aquele que abriu a janela para o sol entrar, depois de seis anos de obscurantismo -, na audiência que concedeu ao Barão de Itararé, disse que o Supremo já havia firmado jurisprudência a favor da liberdade de expressão: ao votar o fim da Lei de Imprensa.
Agora, o Estadão revela que o Ministro Luiz Fux tem a oportunidade de reafirmá-la de forma inequívoca.
(Aí pode estar a prova de que o Supremo reage à pressão do PiG além dos reclamos para apressar o julgamento do mensalão (petista).)

O STF e a liberdade de expressão

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar, ainda este ano, um recurso extraordinário que é decisivo para a liberdade de imprensa no País. Trata-se de uma ação de reparação de danos causados, envolvendo o exercício da liberdade de informação, seja por meio de jornais e revistas, seja por meio de sites e blogs da internet.
O litígio começou há cinco anos, quando a mãe de uma aluna de um colégio particular da capital classificou como preconceituosa uma apostila distribuída em classe pelos professores. Além de ter retirado a filha da escola, a mãe divulgou um artigo na internet, criticando as apostilas de história e geografia adotadas pelo estabelecimento. Segundo ela, os textos conteriam erros de português, equívocos de informação, falsificação de dados históricos e "panfletagem grosseira".
As apostilas foram elaboradas por um grupo educacional de Ribeirão Preto especializado na produção de material didático e pertencente a uma das maiores multinacionais do setor. Assim que as críticas às apostilas foram colocadas na internet, a empresa pediu o direito de resposta. Ela alegou que os trechos das apostilas criticados haviam sido extraídos de questões formuladas nos processos seletivos da UFMG. Também reconheceu que a qualidade da redação das apostilas poderia ser melhorada, mas refutou erros de informação histórica.
Dias depois, os advogados da multinacional impetraram, no Fórum de Ribeirão Preto, uma ação de indenização por danos morais contra a mãe da aluna e contra o site que publicou seu artigo. Assim que o processo começou a tramitar, o juiz responsável pelo caso acolheu pedido de tutela antecipada, determinando que o site retirasse imediatamente os nomes do grupo educacional do texto do artigo. E fixou multa de R$ 3 mil para cada vez que esse site ou qualquer outro veículo de comunicação mencionasse o nome da empresa ao noticiar o litígio.
A partir daí, o eixo do litígio judicial mudou e os advogados das duas partes passaram a discutir uma questão processual, acerca do foro competente para o julgamento da ação. Os advogados da multinacional insistiram em que a ação deveria tramitar na comarca onde a empresa tem sua sede – ou seja, Ribeirão Preto. Os réus alegaram que o caso deveria ser julgado em São Paulo, onde moram.
Com base no artigo 100 do Código de Processo Civil (CPC), quem se considera ofendido tem o direito de ajuizar a ação no foro de seu domicílio. Por isso, quem se manifesta por jornais ou pela internet corre o risco de ser processado em qualquer lugar do País. Se várias pessoas se sentirem ofendidas pela mesma matéria e cada uma morar numa cidade diferente, o autor de um artigo terá de se defender em cada comarca – arcando com os custos dos advogados. Foi o que ocorreu em 2008, quando a Igreja Universal do Reino de Deus estimulou seguidores a processar a Folha de S.Paulo, por causa de uma reportagem. O jornal teve de se defender em mais de 90 cidades. A mesma estratégia foi usada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) contra O Globo. O jornal foi acionado em 20 Estados, por causa de uma reportagem sobre a Força Sindical, da qual o parlamentar é presidente. "Vou dar um trabalho desgraçado. Vou fazer de mil a 2 mil ações contra eles no Brasil inteiro. A Universal vai ser fichinha", disse ele na época.
Como essa chicana jurídica colide com o artigo 5.º da Constituição, que assegura o direito de opinião e determina que "nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação", o caso foi levado para o STF, com base no princípio da "repercussão geral". Caberá ao Supremo decidir se o artigo 100 do CPC – no qual se baseiam as tentativas de intimidar jornais e blogs – é um obstáculo à liberdade de informação jornalística e se pode ser aplicado às ações de reparação de danos morais causados no exercício da liberdade de expressão. O relator do processo é o ministro Luiz Fux e o caso interessa a todo o setor de comunicação.

Posted: 18 Jun 2012 12:22 PM PDT


Reproduzido pelo Correio do Brasil: A lista com os casos de corrupção mais gritantes entre 1980 e 2011, divulgada sem muito alarde por segmento do Banco Mundial (Bird), na noite passada, repercutiu na manhã desta sexta-feira em mais um episódio negativo para o ministro Gilmar Mendes, que tem permanecido no noticiário por conta de suas declarações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois por uma briga entre sócios e, agora, por ter sido citado em um documento internacional como o magistrado que liberou dois Habeas Corpus (HC), em questão de horas, para o banqueiro Daniel Dantas. Entre os escândalos listados no estudo do Bird estão registrados seis episódios brasileiros. O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) segue no topo da escala, com duas citações, seguido dos banqueiros Daniel Dantas e Edemar Cid Ferreira; do ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio de Janeiro Rodrigo Silveirinha Correa; e da ex-executiva de contas do Valley National Bank, Maria Carolina Nolasco.
Em sua crônica diária, na internet, o jornalista Paulo Henrique Amorim, lembra que o ministro Mendes concedeu "dois HCs ao Dantas, em 48 horas, ao ignorar um vídeo que comprova que Dantas tentou passar bola a agente da Polícia Federal. Pois, foi exatamente essa 'passação' de bola que o Gilmar (Mendes) ignorou um dos atributos que conferiram a Dantas a estatueta do Oscar da Corrupção, segundo essa desmoralizada instituição, o Banco Mundial".
O estudo do Banco Mundial sobre a corrupção reuniu mais de 100 casos com o uso indevido de ao menos uma entidade legal ou instrumentos jurídicos para ocultar seus beneficiários e dissimular a origem, o destino e as etapas intermediárias de movimentação das quantias desviadas. Na maioria dos casos, o valor movimentado se igualava ou passava de R$ 1 milhão, na época do esquema. As informações do projeto, batizado de Grand Corruption Cases Database, podem ser acessadas aqui.
Pena anulada
Dono do banco Opportunity, Daniel Dantas e a irmã dele, Verônica Dantas, são acusados de lavagem de dinheiro no Reino Unido e nos EUA, com a operação de um fundo de investimentos, do qual – de forma transversa – também participou Verônica Serra, filha do candidato tucano a prefeito de São Paulo, José Serra, segundo denúncia publicada no best seller A Privataria Tucana. De acordo com a acusação, Dantas teve R$ 46 milhões bloqueados no Reino Unido.
O banqueiro também figura na lista por ter sido condenado, em 2008, a 10 anos de prisão pela tentativa de suborno a um delegado durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, realizada contra crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal. Dantas teria oferecido US$ 1 milhão para que seu nome e o de integrantes do Opportunity fossem retirados do inquérito. Foi nesta ocasião que recebeu os HCs do ministro Gilmar Mendes. Em 2011, a pena foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça, mas o processo ainda permanece ativo no Judiciário.
Maluf, velho conhecido
Ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf foi acusado pela Promotoria de Nova York, EUA, de "conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado". A Promotoria aponta que foram desviados recursos do projeto da avenida Água Espraiada, na capital paulista, e que os valores roubados foram transferidos para uma conta bancária em Nova York. Depois, os recursos teriam sido repassados para uma conta nas Ilhas Canal, no Reino Unido. O procurador-geral do condado de Nova York apontou que R$ 140 milhões passaram pela principal conta de Maluf no Banco Safra, em Manhattan.
A segunda citação a Maluf se refere também à suspeita de superfaturamentos e desvios de obras públicas e remessa de valores a paraísos fiscais. No caso, parte dos valores teriam sido remetidos à Ilha Jersey, no Reino Unido, por meio de duas empresas que seriam de propriedade de Maluf e seu filho. Foram bloqueados R$ 26 milhões depositados na ilha, destaca o Banco Mundial. As acusações levaram o nome de Maluf à lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). No Brasil, Maluf segue intocável, com um mandato de deputado federal no Partido Popular (PP), eleito por São Paulo.
Paraísos fiscais
Já o fundador do Banco Santos, Edmar Cid Ferreira, foi condenado em 2006 a 21 anos de prisão por crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro durante a gestão, o que teria levado a instituição financeira à falência, com perdas estimadas em mais de R$ 1 bilhão. Após intervenção do Banco Central, foram descobertas irregularidades na concessão de empréstimos a empresas em dificuldades financeiras no Brasil em troca da compra de títulos e de investimentos em empresas localizadas em paraísos fiscais. Quadros da coleção do banqueiro, avaliados em US$ 4 milhões e que teriam sido adquiridos com recursos do banco, foram localizados nos Estados Unidos e repatriados em 2010.
Edemar Cid Ferreira mora na casa de um amigo, ao lado da mansão de 4 mil m2, avaliada em R$ 50 milhões, onde viveu por 23 anos e acabou despejado por falta de pagamento de aluguel – uma dívida de R$ 1,7 milhão. Aos 66 anos, o ex-banqueiro, por meio de seu advogado, Arnaldo Malheiros Filho, recorre da sentença em liberdade e, segundo ritos e firulas do Judiciário brasileiro, Cid Ferreira ainda poderá ter sua sentença anulada.
O ex-subsecretário de Administração Tributária do governo Anthony Garotinho, no Rio de Janeiro, foi um dos 22 condenados por um esquema de envio de cerca de US$ 30 milhões para a Suíça, em um escândalo que ficou conhecido como Propinoduto, em 2003. Participariam do esquema fiscais da Receita Estadual e auditores da Receita Federal que receberiam propinas de empresas. O fiscal de renda Silveirinha aparecia como dono de depósitos no valor de US$ 8,7 milhões na Europa.
No caso da portuguesa naturalizada norte-americana Carolina Nolasco, ela foi detida em 2002 nos Estados Unidos, acusada de integrar uma rede brasileira de lavagem de dinheiro. A executiva de contas bancárias teria recebido propina para transferir fundos do banco Valley National de forma irregular, em um esquema que envolveria 60 pessoas. Em 2004, ela se declarou culpada das operações ilegais e concordou em devolver US$ 21 milhões depositados em 39 contas do banco Merchants, onde também havia trabalhado.
Posted: 18 Jun 2012 12:15 PM PDT

Do Brasil247 - 17/06/2012
Dilma global dialoga com Monti, Merkel e PutinFoto: REUTERS

Presidente vai ao México para a 7ª Cúpula do G20; na agenda, reuniões em separado com o primeiro-ministro italiano Mario Monti, a chaceler alemã Angela Merkel e o presidente russo Vladimir Putin; avaliação e reflexões sobre a crise

17 de Junho de 2012 às 18:50
247, com Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff viajou neste domingo 17 para o México para participar da 7ª Cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Os chefes de Estado e de Governo vão se reunir em três sessões de trabalho amanhã (18) e terça-feira (19), em Los Cabos, para tentar contornar a crise e retomar o crescimento global. As reuniões devem contar com as presenças do italiano Mario Monti, da alemã Angela Merkel e do russo Vladimir Putin.
A agenda da cúpula deverá ser monopolizada pela crise europeia, agravada nos últimos meses, e que já está provocando a desaceleração do crescimento mundial. Dilma deve reforçar no G20 a defesa das medidas adotadas pelo Brasil para enfrentar os problemas financeiros internacionais, baseadas no estímulo ao consumo e aos investimentos internos.
Além das sessões conjuntas, a presidenta deverá ter encontros bilaterais durante o encontro, como com o premiê espanhol, Mariano Rajoy. Dilma também deve aproveitar a reunião do G20 para buscar um acordo sobre as divergências em postos do texto final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O documento tem que ser aprovado pelos chefes de Estado, que se reunirão do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 próximos, etapa final da conferência.
O governo brasileiro quer chegar a essa etapa com um texto que tenha o máximo possível de consenso, e Dilma deverá trabalhar por isso durante o G20, inclusive em conversas com líderes que não virão ao Rio, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler alemã Angela Merkel.
O G20 representa 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e tem como membros África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Convidados pelo México, que preside o grupo este ano, vão participar também da cúpula a Espanha, a Colômbia, o Chile, a Etiópia, o Camboja e Benin.
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Postado por celvio às 20:25 0 comentários Links para esta postagem

Também do Blog ContrapontoPIG.
Posted: 18 Jun 2012 12:11 PM PDT
O ContrapontoPIG não tem nenhuma identificação com o ex-presidente Collor.
Mas reconhece que ele tem mais coragem do que toda a bancada do governo reunida.

NOTA: SARAIVA E SEU BLOG TAMBÉM NÃO TEM E CONCORDA COM O ContrapontoPIG.



Do Blog ContrapontoPIG.

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Posted: 18 Jun 2012 12:03 PM PDT
Delegados encaram juiz que quis soltar CachoeiraFoto: Folhapress_Divulgação

Cresce a tensão entre a Polícia Federal e o Judiciário; em nota, a Associação dos Delegados da Polícia Federal critica duramente o desembargador Tourinho Neto, que concedeu habeas corpus ao bicheiro Carlos Cachoeira; ele só não foi solto porque outra decisão o mantém preso

Do Brasil247- 18 de Junho de 2012 às 08:08
247 – A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) decidiu encarar o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal, que, na última sexta-feira, concedeu um habeas corpus que quase libertou o bicheiro Carlos Cachoeira. Ele só não foi solto porque outra decisão impediu sua libertação. Em nota, que está sendo divulgada nesta segunda-feira, a ADPF expressa que uma eventual anulação da Operação Monte Carlo contribui para a imagem de "tolerância" de parte do Judiciário com a criminalidade no País.
Liderada pelo delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, a ADPF pretende comandar, nesta semana, uma ofensiva para deixar de pé a Operação Monte Carlo. O risco é o de que as 30 mil horas de gravações sejam consideradas ilegais. O desembargador Tourinho Neto já deu seu voto neste sentido e o julgamento será retomado nesta terça-feira.
Os argumentos da defesa, comandada pelo advogado Marcio Thomaz Bastos, curiosamente ex-ministro da Justiça e ex-chefe da PF, são de que as gravações seriam ilegais porque teriam partido de denúncia anônima. Foi assim, por exemplo, que Thomaz Bastos anulou toda a Operação Castelo de Areia, feita contra a construtora Camargo Corrêa.
Em ofício, o delegado Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela Operação Monte Carlo, rebateu a tese de que os grampos seriam ilegais. Segundo ele, as escutas só ocorreram após o "aprofundamento das investigações iniciais".
De qualquer forma, grampos ilegais sempre foram a especialidade de Cachoeira e de seus arapongas, como o sargento Dadá e o policial Jairo Martins. A PF investiga até a possibilidade de que a quadrilha tenha tido acesso ao Sistema Guardião – o mesmo usado pelo Polícia Federal.
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Posted: 18 Jun 2012 11:53 AM PDT


Por dois votos contra um, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região considerou legais as provas da Operação Monte Carlos, da Polícia Federal, contra o bicheiro Carlos Cachoeira.
Na semana passada, o desembargador Tourinho Neto votara pela ilegalidade das provas. Seu colega Cândido Ribeiro pediu vista do processo e hoje votou pela legalidade.
O voto de desempate foi dado pelo juiz federal Augusto Souza.
Tourinho Neto entendeu que os argumentos do juiz da primeira instância para autorizar os grampos telefônicos da Operação Monte Carlos foram insuficientes.
- Quem corrompeu? Quem foi corrompido? Qual foi a sonegação tributária? Essa interceptação telefônica não pode ser autorizada com base em meros indícios", disse.
Segundo ele, as interceptações foram pedidas à Justiça pela Polícia Federal com base apenas em denúncia anônima, o que considerou insuficiente.
Cândido Ribeiro achou justamente o contrário. Estra manhã, ele havia dito:
- Falou-se em irregularidade porque veio de uma denuncia anônima, mas até o STF (Superior Tribunal Federal) já assinalou que é possível autorizar escutas com base em denuncia anônima. Não adianta o sujeito tentar subir a cachoeira.

Posted: 18 Jun 2012 11:49 AM PDT


Magistrado se manifestou pela anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal - ADPF se mostra preocupada com os recentes entendimentos de instâncias judiciais superiores, no sentido de anular as provas obtidas por meio de interceptações telefônicas, regularmente autorizadas pelo próprio Poder Judiciário, com consequências irreversíveis para as investigações, colocando em xeque a credibilidade do Estado e criando uma insegurança jurídica frente ao combate ao crime organizado no Brasil.
Em que pese o respeito que merece o Desembargador Tourinho Neto, a enfática defesa em favor da anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas devidamente autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo e a celeridade de sua decisão em favor da liberdade do Senhor Carlos Augusto Ramos, conhecido como "Carlinhos Cachoeira", sem ao menos aguardar o pronunciamento dos demais Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contribuem para a imagem cada vez mais recorrente de tolerância de uma pequena parcela do Poder Judiciário com a criminalidade organizada no país.
As decisões atacadas estão em estrita observância aos arts. 5°, XII e 93, IX da Constituição Federal e arts. 2° e 5° da Lei 9.296/96, e devidamente fundamentadas nas representações formuladas pela Polícia Federal em conjunto com o MPF, após o esgotamento de todas as diligências ordinárias possíveis, não merecendo qualquer reparo.
Diretoria Executiva da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal

Posted: 18 Jun 2012 11:28 AM PDT

Elaine Lina, Terra


"O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente do Conselho de Ética do Senado Federal, criticou a decisão da Justiça de adiar a votação, que estava marcada para esta segunda-feira, do relatório que pode levar o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) a perder o mandato. Valadares disse que a reunião de hoje será destinada à leitura do relatório final, porém o voto do relator não será revelado até que se cumpram os prazos.

Uma reunião exclusiva para que os membros do Conselho digam o seu voto será marcada para a próxima terça-feira. "Vamos acatar, é claro, mas a regra que ele argumentou não consta no Regimento Interno ou na Resolução do Conselho", protestou Valadares, garantindo, no entanto, o cumprimento imediato da decisão. O pedido havia sido feito pelos advogados do senador Demóstenes Torres na última sexta-feira, sob o argumento de que o Conselho não estaria respeitando os prazos destinados à defesa.

No entanto, para o relator do processo disciplinar contra o Demóstenes, senador Humberto Costa (PT), a decisão é meramente protelatória e pode arrastar a resultado final do Conselho para o próximo semestre: "O que pode acontecer é que essa decisão possa talvez não se realizar antes do recesso parlamentar. Ainda há prazo para isso, mas se outras medidas protelatórias vierem a ser tomadas, corremos o risco só ser votado no segundo semestre".
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 13:16 0 Comentários
Posted: 18 Jun 2012 11:24 AM PDT



"No ultimo domingo as cantoras Pepe e Nenem deram uma entrevista para o SBT, no programa da Marilia Gabriela. Enquanto o programa estava no ar, uma universitária usou o Facebook para dizer: " Pôe no SBT que a Gabi tá entrevistando duas atrizes de 'Planeta dos Macacos'! #oops".

Revista Fórum / Publicado por Geledes

No ultimo domingo as cantoras Pepe e Nenem deram uma entrevista para o SBT, no programa da Marilia Gabriela. Enquanto o programa estava no ar, uma jovem universitária usou o Facebook com o seguinte termo: " Pôe no SBT que a Gabi tá entrevistando duas atrizes de 'Planeta dos Macacos'! #oops".

Não é a primeira vez que colocamos em nosso portal noticias de jovens que usam redes sociais para manifestar atos racistas e preconceituosos. É necessário que se tome medidas mais severas contra essas pessoas que confundem liberdade de expressão com libertinagem.

Esperamos que a estudante Jessica Suellen pague pelos seus atos e seja responsabilizada como se manda a lei."

Enviada por: Nogueira Junior / 13:08 0 Comentários
Posted: 18 Jun 2012 11:17 AM PDT



"O ex-presidente Lula apostou tudo em Fernando Haddad, fechou alianças e também moveu seu candidato no Datafolha; enquanto isso, o vice Michel Temer fez o mesmo com Gabriel Chalita, mas os resultados deixaram a desejar; há mesmo espaço para uma terceira via em São Paulo?

Brasil 247

Nos bastidores da política brasileira, poucos personagens têm trabalhado tanto quanto o ex-presidente Lula e o atual vice-presidente da República, Michel Temer. A batalha central é a de São Paulo, maior metrópole do País, que prepararia o jogo para a disputa de 2014. Lula, que já admitiu a possibilidade de concorrer novamente à presidência, apostou todas as suas fichas no ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, enquanto Temer, que ainda precisa se garantir como vice numa nova aliança em 2014, fez o mesmo em relação ao deputado federal Gabriel Chalita.

Até agora, o ex-presidente tem demonstrado maior força política. Ele já conseguiu o apoio de dois partidos, o PSB, de Eduardo Campos, e o PP, de Paulo Maluf, enquanto Temer não conseguiu avançar. Além disso, a pesquisa Datafolha divulgada neste domingo, que mostra crescimento de Haddad e estagnação de Chalita pode ter efeito importante na escolha de um importante indeciso: o PC do B, que balança entre Haddad e Chalita. A ala do partido que ainda não curou as feridas da demissão de Orlando Silva, na "faxina" de Dilma, pende para Chalita; no entanto, os pragmáticos poderão usar os números do Datafolha como argumento para apoiar Haddad."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior / 12:42 0 Comentários
Posted: 18 Jun 2012 05:05 AM PDT

Há poucos dias a Folha publicou uma nota sobre a preocupação de José Serra (PSDB-SP) em rejuvenescer sua imagem para disputar a prefeitura de São Paulo, já que seus possíveis adversários (Haddad, Chalita, Netinho, Russomano, Paulinho, Borges D'urso) são todos praticamente uma geração mais nova:

Serra inova no guarda-roupa e mostra preocupação com imagem
... José Serra, decidiu ir às compras. Desembarcou nas lojas do bairro dos Jardins e voltou para casa com quatro calças novas, algumas camisas e a ideia de modernizar o visual.
(...)
Para combater a ideia de que seria o representante da velha política na campanha deste ano, Serra introduziu em seus discursos a palavra "inovação"...
(...)
Agora, Serra decidiu levar a inovação também para o guarda-roupas. O pré-candidato tem vestido peças diferentes das que usou na eleição presidencial de 2010...
Foi um prato cheio para um pessoal muito criativo fazer um site de humor com sugestões de visuais modernosos para repaginar o tucano. Eis alguns resultados:


Veja mais modelitos em http://serrainova.tumblr.com/
Posted: 18 Jun 2012 04:55 AM PDT


Pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo publicada neste domingo na Folha é cheia de más notícias para a candidatura de José Serra, que já foi prefeito da cidade, renunciou ao cargo e deixou seu vice, Kassab, no lugar.

Mesmo com toda a exposição que teve na mídia, que é serrista disfarçada ou assumidamente (Estadão declarou voto em Serra nas eleições 2010), José Serra não saiu do lugar desde a última pesquisa.

Enquanto isso, o candidato do PT, Fernando Haddad, subiu de 3% para 8% na intenção de votos (quase triplicou). Para efeito de comparação: Em junho de 1996, Pitta tinha 10% dos votos, chegou a quase 45% no primeiro turno.

A rejeição a Haddad caiu de 15% para 12%. Serra é rejeitado por 32% dos eleitores.

Mas, não é só isso. 43% dos entrevistados não votariam no candidato do Kassab de jeito nenhum. E Serra é Kassab e Kassab é Serra, como afirmou o atual prefeito, quando anunciou seu apoio a seu padrinho político Serra.

O prefeito Gilberto Kassab formalizou neste sábado (12) o apoio de seu partido, o PSD, à candidatura de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo apresentando sua gestão e a do tucano como "uma só". O prefeito disse ainda que foi Serra quem o ensinou a governar.

"Aprendi como governar São Paulo ao seu lado nos 15 meses [que Serra permaneceu como prefeito] em que deixou sua marca na cidade e deixou as linhas mestras para os sete anos seguintes [em que Kassab ficou à frente da prefeitura]", discursou Kassab.

O pior da pesquisa vem agora, e está deixando campanha e mídia serristas apavoradas. Segundo o Datafolha, 80% dos eleitores querem o próximo governo diferente do atual.

Ou seja: querem algo novo, novos rumos, um novo tempo. E é nesse sentido que vem a candidatura de Haddad, apresentado como "Um novo homem para um novo tempo".

Por isso a mídia serrista tenta distorcer slogan de Haddad, forjando um sentido que claramente não está no texto, que tentam dizer que é preconceituoso, que estaria chamando de velho o candidato tucano.

Ora, se a questão fosse idade, preconceito contra "o velho", como querem vender, o PT não teria como vice a deputada Erundina, que tem oito anos a mais que Serra.

Um novo homem não precisa ser um homem novo. E um novo homem não está em oposição a "velho", como maliciosamente fez a Folha na entrevista com Luiza Erundina (PSB-SP):

Folha: - Agora se desenha uma campanha cujos slogans transmitem um embate entre o "novo" e o "velho". Não é uma discussão que a desagrada?

Folha: - A senhora acha que esse slogan do "novo" é preconceituoso?


As perguntas foram maliciosas porque pegaram a deputada recém entrada na campanha. Talvez ela nem conhecesse o slogan e foi induzida a responder sobre um questionamento falso.

Não há no slogan, como dá a entender a primeira pergunta que destaquei, embate entre o "novo" e o "velho", o que ele propõe é algo novo em relação ao que está aí, ao status quo, ao continuísmo demo-tucano, representado pela candidatura José Serra. Poderia ser, por exemplo, o senador Suplicy (que é um ano mais velho que Serra) que ainda assim ele seria "Um novo homem para um novo tempo".

O pior é que vejo até gente que não apoia Serra e é a favor de Haddad caindo na pegadinha da mídia serrista. Eles querem destruir o slogan porque é exatamente o que 80% dos eleitores declararam querer na pesquisa, um governo diferente do atual, um novo governo.

Podem até conseguir derrubar o slogan, mas não o desejo de mudança que está impregnado na alma do eleitor de São Paulo. E quando 80% dos eleitores querem mudança não há nada que a mídia serrista possa fazer, a não ser espernear. Porque José Serra é o candidato marcado pra perder.

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Posted: 18 Jun 2012 02:31 AM PDT


Roberto Civita, dono da revista que fez campanha para Collor em 1988-89,
deu um pontapé no traseiro do presidente em 2006
e agora faz piada com o caso Cachoeira.
(Foto: Ana Paula Paiva/Folhapress)
O caso Demóstenes-Cachoeira seria apenas mais um escândalo político a estampar manchetes. Mas no meio do caminho, entre corrompidos e corruptores, tinha uma Veja
De narradora dos acontecimentos a revista semanal da Abril tornou-se personagem, revelando um envolvimento nunca visto de forma tão escancarada na cena política brasileira. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, não deixam dúvidas. O contraventor Carlinhos Cachoeira era mais do que fonte de informações.
Seu relacionamento com o diretor da sucursal de Veja em Brasília, Policarpo Junior, permitia a ele sugerir até a seção da revista em que determinadas notas de seu interesse deveriam ser estampadas. O pouco que se revelou até aqui permite concluir que a publicação tornou-se instrumento de Cachoeira para remover do governo obstáculos aos seus objetivos.
Um desses entraves estaria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério dos Transportes, e dificultava a atuação da Delta Construções, empresa que teria fortes ligações com o contraventor.
Segundo o jornalista Luis Nassif, a matéria da Veja sobre o Dnit saiu em 3 de junho de 2011. "A diretoria estava atrapalhando os negócios da Delta. Foi o mesmo modo de operação do episódio dos Correios – que daria origem ao chamado "mensalão". Cachoeira dava os dados, Veja publicava e desalojava os adversários de Cachoeira." Com isso cumpria também os objetivos de situar-se como vigilante de desmandos e fustigar os governos Lula e Dilma, pelos quais nunca demonstrou simpatia alguma.
Basta lembrar a capa de maio de 2006 com Lula levando um pé no traseiro, juntando numa só imagem grosseria e desres­peito. Para não falar de outras, do ano anterior, instigando o "impeachment" do presidente da República. O sucesso dos dois governos Lula e os altos índices de aprovação recebidos até agora pela presidenta Dilma Rousseff parecem ter exacerbado o furor da revista. A proximidade do diretor da sucursal de Brasília com Cachoeira, e deste com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), sempre elogiado por Veja, veio a calhar. Até surgirem as gravações da Polícia Federal levando a revista a um recolhimento político só quebrado em defesas tíbias de seu funcionário e do que ela chama de "liberdade de imprensa".
Veja diz-se "enganada pela fonte", argumento desmentido pelo delegado federal Matheus Mella Rodrigues, coordenador da Operação Monte Carlo. O policial mostrou que o jornalista Policarpo Junior sabia das relações de Demóstenes com Cachoeira, mas nunca as denunciou, protegendo "meliantes", como resumiu com propriedade a revista CartaCapital.

Livre, pero no mucho

Segundo Veja, a "liberdade de imprensa" estaria ameaçada se o jornalista, ou seu patrão Roberto Civita, fosse chamado a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) aberta no Congresso Nacional para investigar o caso. Mas, na mesma edição em que supostamente põe o direito à informação acima de tudo, clama por um controle planetário da internet, agastada com a circulação de informações sobre seus descaminhos na rede. A internet foi o principal meio de exposição dos detalhes da suspeita relação Cachoeira-Demóstenes-Veja, e uma enxurrada de expressões nada elogiosas levaram a revista ao topo dos assuntos mais mencionados no Twitter.
Os principais veículos de alcance nacional silenciaram ou apoiaram a relação – exceção feita à Rede Record e à revista CartaCapital. Alguns, como O Globo, não titubearam em tomar as dores da Editora Abril. Por um de seus colunistas, Merval Pereira, o jornal isentou a revista de responsabilidades. Depois, em editorial, reagiu à comparação feita por CartaCapital entre o dono da Editora Abril e o magnata Rupert Murdoch, punido pela Justiça britânica pelo mau uso de seus veículos de comunicação no Reino Unido.
A Folha de S.Paulo, também em editorial, aliou-se a Veja. Mas sua ombudsman, Suzana Singer, que tem a incumbência de criticar o desempenho do jornal, pelo menos levantou uma dúvida ao dizer que "não se sabe se algo comprometedor envolvendo a imprensa surgirá desse lamaçal". Para lembrar em seguida que ao PT interessa com o caso Cachoeira empastelar o "mensalão" a ser julgado em breve, e conclui dizendo: "A imprensa não pode cair na armadilha de permitir que um escândalo anule o outro. Tem o dever de apurar tudo – mas sem se poupar. É hora de dar um exemplo de transparência". Mas a cobertura da Folha das relações Cachoeira-Demóstenes-Veja limita-se a notas superficiais.

Intocável

A ideia de que o caso Cachoeira seria uma forma de desviar as atenções sobre a campanha pelo julgamento dos acusados no caso do "mensalão" foi alardeada pela mídia. E utilizada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para se livrar da acusação de ter sido negligente. A PF encaminhou a Gurgel a denúncia sobre as relações promíscuas entre Cachoeira e Demóstenes em 2009. Se ele tivesse dado andamento à denúncia, o processo se tornaria público e poderia ter comprometido no ano seguinte a eleição de Demóstenes ao Senado, de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás e de outros políticos suspeitos de servir a Cachoeira.
Em vez de explicar por que segurou o processo, Gurgel respondeu às acusações sob a alegação de que partiam dos envolvidos no processo do "mensalão", temerosos diante da iminência do julgamento no qual ele será o acusador.
A CPMI começou em maio e tem seis meses para concluir as apurações. Ainda não havia mostrado, porém, o mesmo ânimo convocatório em relação aos governadores envolvidos com a Delta Construções e muito menos ao jornalista de Veja e seu patrão. Os governadores, por acordos político-partidários; o jornalista e o empresário, não se sabe bem as razões, embora possam ser formuladas hipóteses.
Uma delas é a de que o maior partido da base governista, o PMDB, estaria sendo sensível ao lobby da mídia por uma blindagem. Com uma CPMI em banho-maria, o partido não seria muito arranhado com a exposição de políticos peemedebistas a investigações. E o PT, concorrente na disputa por espaço no governo, não capitalizaria demais os resultados.
A concentração em poucos e poderosos grupos nacionais e transnacionais deu à mídia um poder nunca antes alcançado, muitas vezes superior aos próprios poderes republicanos. Assim, governos e outras instituições públicas tornam-se reféns dos meios de comunicação e temem enfrentá-los. Apenas em três ocasiões de nossa história veículos de comunicação foram alvo de investigações por parte de CPIs.
Em 1953, o dono do Última Hora, Samuel Wainer, sugeriu ao presidente Getúlio Vargas que seu jornal fosse investigado quanto às operações de crédito mantidas com o Banco do Brasil, como lembra o professor Venício Lima, da Universidade de Brasília. Dez anos depois, o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) foi acusado de ter ligações com a CIA e receber recursos dos Estados Unidos para interferir nas eleições brasileiras. O instituto chegou a alugar por três meses, num período pré-eleitoral, o jornal A Noite do Rio, para colocá-lo a serviço da oposição ao presidente João Goulart. E em 1966 foi aberta investigação do acordo entre as Organizações Globo e o grupo de mídia estadunidense Time-Life. Uma operação de US$ 6 milhões, em benefício da TV Globo, acabou com o império dos Diários Associados de Assis Chateaubriand.

Testemunha de defesa

Há uma outra inquirição de jornalista que não se enquadra entre os casos mencionados, embora seja altamente significativa para os dias de hoje. Trata-se da ida a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, em 2005, do mesmo Policarpo Junior. Na ocasião, o chefe de organização criminiosa se dizia vítima de chantagem por parte de um deputado carioca que estaria exigindo propina para não colocar seu nome no relatório final de uma CPI instalada na Assembleia Legislativa do Rio. Policarpo testemunhou em defesa do bicheiro e nenhum jornal nem a ABI alegaram tratar-se de uma intimidação à imprensa.
Uma das explicações para essa baixa exposição de jornais e jornalistas a investigações está no poder de interferência dos grupos midiáticos na política eleitoral. Exemplo clássico é a frase da viúva do proprietário das Organizações Globo referindo-se ao governo Collor: "O Roberto colocou ele na Presidência e depois tirou. Durou pouco. Ele se enganou", disse com candura dona Lily no lançamento do seu livro Roberto & Lily, em 2005. Mas essa não foi uma ação isolada. Para derrotar Lula em 1989, Globo e Veja faziam dobradinha perfeita, como agora. Demonizavam Lula e exaltavam o jovem governador de Alagoas, "caçador de marajás".
Essa articulação tornou-se hoje mais orgânica. A presidenta da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que representa os proprietários de veículos, Judith Brito, assumiu o papel de oposição ao governo Lula. De modo mais discreto, mas não menos eficiente, trabalha o Instituto Millenium, que reúne articulistas, jornalistas e patrões da imprensa. E realiza eventos em que os convidados aliam-se ao que há de mais conservador na sociedade para afinar suas linhas de cobertura. Em um deles estavam Roberto Civita (Abril), Otavio Frias Filho (Folha) e Roberto Irineu Marinho (Globo).
Vários colaboradores, exibidos no site do instituto, escrevem e falam contra as cotas raciais nas universidades, criticam a política econômica dos governos Lula e Dilma, seja qual for, louvam o governo Fernando Henrique Cardoso, discordam da atual política externa brasileira e fizeram campanha contra a criação da CPMI do Cachoeira. São ações orquestradas que lembram as do Ibad, antes mencionado.
As evidências atuais indicam a necessidade de uma investigação séria sobre o papel de setores da mídia no caso Cachoeira. Os indícios vão além do jogo político e apontam para conluios com o crime comum. No entanto, até o momento, a CPMI não mostrou disposição para enfrentar o poder da mídia, que, quando acuada, conta com a defesa não apenas dos proprietários como também de parte de seus empregados.
Cabe lembrar a observação frequente do jornalista Mino Carta sobre a peculiaridade brasileira de jornalista chamar patrão de colega. Com isso diluem-se interesses de classe e uma difusa "liberdade de imprensa" é utilizada para encobrir contatos altamente suspeitos.
Até entidades respeitáveis como a Associação Brasileira de Imprensa, por seu presidente, Maurício Azêdo, confundem as coisas. Em depoimento ao programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, Azêdo não admite a ida de jornalistas à CPMI para prestar depoimentos, sob a alegação de intimidação ao trabalho jornalístico, mas condena a promiscuidade de alguns profissionais com fontes próximas ou ligadas ao crime. Com isso dá ao jornalista uma imunidade que nenhum outro cidadão tem.
Nesse mesmo programa, o professor Venício Lima ressaltou o impacto do caso das escutas ilegais promovidas pelo jornal News of the World sobre as relações mídia-sociedade na Inglaterra. "Levou Murdoch (o dono do jornal) e seus jornalistas a depor não só na Comissão de Esportes, Mídia e Cultura da Câmara dos Comuns como na Comissão Leveson, que tem caráter de inquérito policial." Nada disso ameaçou a liberdade da imprensa britânica.
Aqui, apesar da resistência com forte apelo corporativo da mídia e de parte dos seus empregados, vozes importantes lembram que ninguém está imune a convocações feitas pelo Congresso Nacional para prestar esclarecimentos. À Record News, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), foi direto ao ponto: "Todos devem ser investigados no setor público, privado e na imprensa. Sem paixões e sem arroubos. Nós vamos descobrir muitas coisas quando forem feitas as quebras de sigilo – o fiscal, por exemplo. Devemos apoiar sempre a liberdade de expressão. Mas não podemos confundi-la com uma organização criminosa. Para o bem da sociedade e da própria liberdade de expressão."
Lalo Leal
No Rede Brasil Atual

Posted: 18 Jun 2012 02:25 AM PDT


Fernando Haddad se moveu – e para cima. Esta é a principal novidade da pesquisa Datafolha apresentada neste domingo 17 durante o programa TV Folha, na Rede Cultura. O líder na corrida para a Prefeitura de São Paulo continua sendo, com folga, o tucano José Serra, que manteve no levantamento apurado entre os dias 13 e 14 de junho os mesmos 30% de preferências que tinha na pesquisa de março. Serra atinge seu teto.
A maior variação foi a do candidato do PT, que pulou de 3% para 8% agora, ultrapassando Netinho de Paula, do PC do B, que registrou 7% (contra 10% no levantamento anterior) e Gabriel Chalita, do PMDB, que apareceu com 6% contra 7% na pesquisa de março. Soninha Francini, do PPS, também marcou 8%, subindo um ponto percentual sobre a rodada anterior. O vice-líder é o candidato do PR, Celso Russomando, que subiu de 19% para 20%. A margem de erro da apuração é de dois pontos porcentuais. A subida de Haddad coincidiu com a maior presença do ex-presidente Lula em sua campanha. O aumento na pontuação, a quatro meses das eleições, promete dar novo fôlego à campanha petista.
Previsões:
1 – José Serra caiu dos 60% do Roboanel para os 30% de Demóstenes e, em breve, cairá na cratera do Metrô ou na Cachoeira
2 – Carlos Augusto Montenegro, dirá que teto de Haddad é 13% e que "Lula e Dilma não elegem Haddad" (imitando 2010)
3 – Na próxima entrevista, José Serra dirá "outro poste não, pela-amor-de-deus!" (@HPozzuto)
No Blog do @Porra_Serra_

Posted: 17 Jun 2012 06:36 PM PDT


Haddad sobe cinco pontos na disputa pela Prefeitura de SP; Serra fica empacado nos 30%

Levantamento feito pelo Datafolha entre os dias 13 e 14 de junho mostra crescimento do petista Fernando Haddad na intenção de voto para Prefeitura de São Paulo. Haddad subiu de 3% para 8% na preferência dos eleitores.

O ex-governador José Serra (PSDB) se manteve na liderança com 30% das intenções e 35% de rejeição. Em segundo aparece Celso Russomanno (PRB), com 21%. Soninha Francine (PPS) está com 8%, empatada na terceira posição com Haddad.


Netinho de Paula (PCdoB) está com 7% das intenções de voto. Gabriel Chalita (PMDB) tem 6%.
Paulinho da Força (PDT) tem 5%. Luiz Flávio D'Urso (PT do B) e Carlos Giannazi (PSOL) aparecem com 1%. Os outros candidatos não pontuaram.


De todos os entrevistados, 9% declarou voto branco ou nulo, e 3% ainda não sabe.


A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento ouviu 1077 pessoas e está registrado na Justiça Eleitoral com o número SP-00075/2012.Uol.
Posted: 17 Jun 2012 06:28 PM PDT




A culpa é de Lula e de Dilma.


Um novo cálculo apresentado neste domingo (17) pelas Nações Unidas tenta integrar aspectos sociais e ambientais ao crescimento econômico para medir o grau de desenvolvimento sustentável de um país. No primeiro relatório do Índice de Riqueza Inclusiva da ONU, que analisou dados de 20 países, o Brasil ficou em quarto lugar – empatado com a Índia, o Japão e o Reino Unido e na frente de países como Noruega e Estados Unidos.


Pontuar melhor no índice de Riqueza Inclusiva significa ter um padrão de crescimento econômico mais sustentável, na visão da ONU. A China foi a primeira colocada, seguida pela Alemanha.


"É importante saber o quanto a economia de um país cresceu, mas também como ela cresceu", disse Pablo Munoz, diretor científico do Relatório de Riqueza Inclusiva 2012. "Este índice alia as variações de estoque no capital econômico, no capital humano e no capital natural que sustentam o crescimento do país", afirma Pablo Munoz, diretor científico do Relatório de Riqueza Inclusiva 2012.

O índice foi criado em parceria pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Universidade das Nações Unidas sobre Mudança Ambiental Global (UNU-IHDP) e apresentado durante a Rio+20. A Rio+20 é a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que vai até o dia 22 de junho, no Rio.

Alternativa ao PIB


A substituição do Produto Interno Bruto -- a soma de todas as riquezas produzidas por um país -- por outro indicador de desenvolvimento pode ser uma das contribuições da Rio+20 para a comunidade internacional.


"Eu não diria que vamos substituir o PIB como medida de desenvolvimento, já que ele é medido hoje por cerca de cem países, com base em indicadores bastante confiáveis", diz Munoz. "Não sei em quanto tempo isso acontecerá, mas a tendência é que os índices de desenvolvimento evoluam para medir outros aspectos além da produção."


A consequência prática dessa mudança de paradigma seria que não só o crescimento do PIB, mas a melhoria de outros indicadores nacionais motivassem as políticas de cada país. O desafio é chegar a um índice que leve em conta as várias dimensões do desenvolvimento sustentável e seja aplicável internacionalmente, passível de ser medido em todos os países.


Desde a Rio 92, quando a revisão do PIB como indicador de desenvolvimento já estava em pauta, surgiram propostas de redefinição do indicador. Poucas, no entanto, foram testadas na prática e adotadas internacionalmente por outros países.


A mais conhecida e utilizada das medidas de desenvolvimento alternativas ao PIB é o Índice de Desenvolvimento Humano, medido pela ONU desde 1990. Em 2010, o Índice passou por uma reformulação, a fim de refletir melhor os valores da sociedade com relação a desenvolvimento sustentável.
Posted: 17 Jun 2012 06:19 PM PDT


É cada vez mais comum encontrar grandes volumes de jornais encalhados nas bancas ou esquecidos em portarias de prédios. Internet avança, ajudada pelo descrédito que paira sobre a mídia imprensa diária
Internet passa jornais e se consolida como segunda mídia em verbas publicitárias
Mudança no Brasil foi confirmada pelos dados dos primeiros quatro meses do ano e segue tendência de economias desenvolvidas

A internet superou os jornais e assumiu o posto de segundo meio preferido para investimentos publicitários no Brasil no primeiro quadrimestre do ano. A participação de portais de notícias, sites de busca e de comparação de preços no período alcançou 11,98% das receitas totais. Os jornais impressos ficaram com 11,06% de um bolo publicitário estimado em R$ 6,5 bilhões.

Ao se consolidar como a segunda maior mídia do Brasil, a internet confirma a rápida ascensão, na esteira da popularização da banda larga: no início de 2010 ela recebeu mais investimentos de publicidade que as TVs a cabo e as rádios e no final daquele ano superou o meio revista. Agora, ao passar os jornais, ela perde apenas para a TV aberta, líder com 60,63% do mercado total de publicidade.

Os dados são do IAB-Brasil, associação que reúne os principais sites e portais de internet do país, além de empresas de tecnologia e agências voltadas ao meio digital. Eles confirmam uma irreversível tendência mundial. Lá fora, em todos os grandes mercados nos quais a banda larga atingiu mais de 40% da população, as verbas publicitárias passaram a migrar de forma acelerada para a internet. Foi assim no Japão, Inglaterra e Estados Unidos, países nos quais a mídia digital responde de 20% a até mais de 30% do bolo publicitário total.

No Brasil, a internet alcança atualmente 82,4 milhões de pessoas com mais de 16 anos de idade. Ou seja, os quase 12% de investimentos registrados no primeiro quadrimestre indicam também que, se um patamar importante foi alcançado ao superar os jornais, o Brasil, apesar de já ter uma penetração de internet semelhante a de países desenvolvidos, ainda tem espaço para chegar aos mais de 20% de share.

"O investimento publicitário na internet vem crescendo de 35% a 40% ao ano", explica Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil. E esses percentuais não incluem os crescentes investimentos em publicidade em mídias sociais e parte do mercado de anúncios classificados, acrescenta.

O cálculo feito pelo IAB Brasil para estimar a participação do meio internet no conjunto do bolo publicitário leva em consideração principalmente investimentos feitos em sites de busca, em site de comparação de preços e em displays de grande portais de notícia, como o iG. O termo display é usado no mercado para denominar um conjunto de 146 formatos padrão de anúncios, que inclui desde banners tradicionais até vídeos publicitários de poucos segundos veiculados antes dos vídeos de conteúdo.

No Brasil, no ano passado, os investimentos em displays, contabilizados pelo projeto Intermeios, somaram R$ 1,45 bilhão. Em sites de buscas e comparação de preços foi investido outro R$ 1,88 bilhão, segundo levantamento realizado pelo próprio IAB Brasil junto a companhias como Google, Yahoo! Brasil, MSN e Buscapé.

Perspectiva
Para este ano, a perspectiva é de que os investimentos em displays alcancem R$ 1,8 bilhão e, em busca, batam na casa dos R$ 2,8 bilhões. "O rio corre para o mar, não tem jeito", diz Beto Gerosa, Publisher do iG. "A internet vai crescer continuamente".

Mantido o ritmo de crescimento projetado pelo IAB Brasil, a internet deverá terminar o ano com R$ 4,6 bilhões em investimentos publicitários e participação de 13,7% no conjunto dos investimentos totais. É um percentual ainda distante do que têm as TVs. Mas esta, segundo Meneghini, é uma questão pouco relevante. "A interação entre os dois meios tem crescido e será cada vez mais forte", afirma o dirigente.




Postado por Palavras Diversas às 19:22

Do Blog Palavras Diversas.
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