domingo, 3 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13

SARAIVA 13


Posted: 03 Jun 2012 03:27 PM PDT
Nasce a nova agenda de Dilma: preço justo
Foto: Ueslei Marcelino/ REUTERS

Juros bancários, tarifas telefônicas e preço da energia elétrica: a presidente já superou o primeiro obstáculo e pretende atacar os outros dois para reduzir o Custo Brasil, não pela ótica das empresas, mas dos consumidores; começa a nascer uma bandeira de governo: o preço justo

Do Brasil 247 /03 de Junho de 2012 às 15:26
247 – Os números da economia brasileira não estão entre os melhores na comparação internacional. O "pibinho" de 0,2% no primeiro trimestre deste ano colocou o Brasil em 21º lugar numa lista de 33 países. É público e notório em Brasília que, mesmo diante de um ambiente conturbado na capital federal, a presidente Dilma Rousseff tem dedicado muito mais atenção à economia do que à política. E, aos poucos, começa a ganhar forma uma marca em seu governo: a de uma mulher que se preocupa com o Custo Brasil, mas não pela ótica das empresas, e sim dos consumidores.
A primeira batalha, a dos juros, vem sendo superada. O Brasil já não tem a maior taxa do mundo e a Selic de 8,5%, fixada pelo Banco Central na última reunião do Comitê de Política Monetária, abriu espaço para um novo ciclo de competição entre os bancos. Instituições como Bradesco, Banco do Brasil, BRB e Caixa Econômica Federal anunciaram novas rodadas de cortes nas taxas.
Agora, a presidente elegeu dois novos alvos: as tarifas de telefonia e de energia elétrica. No primeiro caso, ela determinou ao ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, estudos para reduzir os impostos incidentes sobre o setor e também outras medidas para baratear as ligações, que, no Brasil, são as mais caras do mundo (leia mais aqui).
No caso da conta de luz, a presidente também pediu estudos aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Édison Lobão, para reduzir os 42% de impostos que incidem sobre o setor. A ideia é baratear os contas e liberar recursos no orçamento doméstico das famílias.
Durante muito tempo, a discussão sobre o chamado "Custo Brasil" foi liderada pelas empresas, que reclamavam da má infraestrutura, do excesso de impostos e da burocracia. Agora, pela ótica do consumidor, esse assunto começa a ganhar corpo no governo e reflete uma postura que Dilma Rousseff já demonstrava como ministra do governo Lula. No novo modelo do setor elétrico, os leilões tinham como premissa a oferta da energia mais barata ao consumidor. O mesmo foi feito nas concessões de estradas cuja licitação foi conduzida por ela, como no caso da Fernão Dias.
Em busca de uma bandeira
Dilma Rousseff, até agora, não encontrou uma bandeira definitiva para o seu governo. A "faxina", marca do primeiro ano, foi transitória. O slogan "País rico é país sem pobreza", de certa forma, reflete apenas a continuidade de um processo de inclusão social iniciado pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
O Planalto, agora, talvez tenha começado a enxergar um dos principais anseios do povo brasileiro, que é a noção de preço justo. Por que, afinal, o Brasil tem a telefonia mais cara do mundo? A energia mais cara do mundo? Os carros mais caros do mundo? Eis aí uma bandeira que começa a nascer.

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Do Blog ContrapontoPIG


Posted: 03 Jun 2012 02:29 PM PDT


 Atenção para este post. 

 Por sugestão do leitor Jorge, republico artigo deste blog de 19 de setembro de 2010.  

Notícia quente de fonte mais quente ainda. A coisa está prestes a feder para um jornalista da Veja.
Segundo a fonte, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza (foto), deu depoimento à Polícia Federal que desdiz a alegação que teria sido convidado a participar de um grupo de inteligência da campanha de Dilma Rousseff. Quando perguntado sobre afirmações anteriores respondeu que "ouviu errado".
Segundo Onésimo, quem inventou toda a história de grupo de espionagem da campanha de Dilma foi o jornalista Policarpo Junior, da revista Veja. Onésimo acusa o jornalista ainda de estar de posse de documentos que foram roubados no comitê de Dilma, o tornando responsável no mínimo de receptação de produto de furto. Policarpo poderá ser processado segundo o agente da Polícia Federal que informou a nossa fonte.
Onésimo, que depois de aposentado se tornou membro da equipe de espionagem chefiada pelo Marcelo Itagiba que José Serra montou no Ministério da Saúde, revelou que depois brigou com o grupo, porém ainda possui as gravações ilegais que fez a mando do grupo de espionagem montado por Serra. Segundo Onésimo, o grupo investigou a vida de todo mundo, desde adversários até aliados.
O depoimento de Onésimo à Polícia Federal corre em segredo de justiça, portanto não temos link para apontar para o depoimento, mas podemos afirmar que a fonte é quente e depois que vazar essa informação, a PF não vai mais conseguir segurar a informação.
Em breve, muito em breve, essa bomba vai estourar no colo do Serra e do jornalismo criminoso da revista Veja. O jantar entre Policarpo e Onésimo noticiado pelo Conversa Afiada na semana passada era um acerto de contas entre os dois. Policarpo está tremendo na base e querendo saber do teor do depoimento de Onésimo.
No Blog do LEN



Posted: 03 Jun 2012 02:17 PM PDT
Projeto fecha brechas da lei que fizeram surgir 'mercado paralelo' no setor 
Governo sinaliza para o avanço da TV interativa e abre espaço para emissoras cobrarem pela conexão à internet

JULIO WIZIACK

O governo federal prepara um pacote de medidas para fechar brechas da legislação de rádio e TV que permitiram o surgimento de um "mercado paralelo" ligado às concessões no país.

A Folha teve acesso à última versão da minuta do decreto, que foi batizado pelo setor de "novo marco regulatório da radiodifusão".

Uma das mudanças de maior impacto é a proibição expressa do aluguel de canais e de horários da programação de rádio e TV.

A lei atual não proíbe a prática de forma explícita, o que permitiu o aumento de programas religiosos e exclusivamente comerciais, principais clientes desses horários.

No fim de 2011, a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, por exemplo, alugava duas horas e cinco minutos semanais na Bandeirantes.

Na Rede TV!, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, comprava cerca de dez horas e meia semanais. A rede de farmácias Ultrafarma ocupava quatro horas e meia com propagandas.

Na TV Gazeta, o Polishop detinha dez horas semanais para anunciar seus produtos.

Os dados são do mais recente levantamento do Intervozes, organização que monitora a programação no país. Segundo a entidade, poucas são as emissoras que não entraram nesse negócio. Globo e SBT estão entre elas.

A Record é um caso isolado porque seu fundador, Edir Macedo, também é o responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Segundo o Intervozes, a Record diz não ceder seu espaço a terceiros, mas não explica se paga pelos programas religiosos veiculados, uma forma de se enquadrar à legislação. Na TV Gazeta, são 26 horas semanais destinadas aos cultos da igreja.

INVERSÃO

O Ministério das Comunicações não quis comentar as mudanças e informou que o "novo marco" ainda será colocado em consulta pública.

Caso o decreto seja sancionado como está, obrigará as emissoras a comprar os programas produzidos por terceiros -ao invés de receber pelo aluguel, como hoje.

Consultadas, as principais redes não se pronunciaram.

Apesar dos avanços, o governo não define os mecanismos que serão criados para fiscalizar a prática de eventuais irregularidades.

CONTRAPARTIDA

Ao acabar com o "mercado paralelo", o governo cortará uma importante fonte de receita, mas, em troca, permitirá que as emissoras prestem serviços de dados -atividade restrita às empresas de telecomunicações.

Hoje, as emissoras só podem fazer caixa com a venda de espaço publicitário -que pode ocupar, no máximo, 25% da programação.

Ao permitir a comercialização do serviço de dados, o governo sinaliza para a expansão da TV digital no país e do sistema de interatividade que conecta a TV à internet.

Esse serviço permitirá ao telespectador comprar produtos anunciados durante a programação clicando diretamente na TV. É essa conexão que poderá ser cobrada.
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Dilma quer acabar com aluguel de horário na TV

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 03 Jun 2012 12:05 PM PDT



 

SARAIVA do BLOG DO SARAIVA está vendendo a LANCHA Real 24 Class, ano 2.005, que pode ser vista nas fotos abaixo.

Contato com o Sr. Eduardo, (21) 7843-0807, 23*36462, na MR Náutica, que também trabalha com transportes de embarcações, com endereço na Rodovia Rio santos Km 25.5 Coroa Grande- Itaguaí- RJ ( lOCAL onde está a Lancha) e Rodovia Rio Santos Km 17.5 Brisamar- Itaguaí-RJ. Outros telefones para contatos 21- 2687 3257 , 21-7836 0843 ou 21-7836 0844, além de Eduardo / Marcelo / Mauricio.

Lancha em excelente estado de conservação, estado de nova, ÚNICO DONO, comprada de Fábrica, Motor Mercury 150EFI. 
Toda equipada com Rádio-CD, Rádio de comunicação, com antena de alto alcance, carreta também nova, âncora, corrente e bico de pato, tudo em inox, além de coletes salva vidas, defensa, ou seja, salvatagem completa, etc
Para quem gosta de pescar, 2 portas varas para caniços em inox, e na geleira bomba de oxigenação marca ruler 360, para manter camarões ou outras iscas vivas.
Outras informações no IATE CLUBE DE ITACURUÇÁ, em Itacuruçá, 3º distrito de Mangaratiba-RJ, Costa Verde, Antes de Angra dos Reis, com o Sr. JORGE BELO (que passará informações sobre a lancha e para contato com Eduardo da MR Náutica), funcionário do clube por cerca de 30 anos, que trabalha na parte Náutica do Iate Clube, Celular (21) 7193-2138 ou (21)2680-7310, que sempre cuidou da lancha. 
Preço: R$ 55.000,00 À VISTA.
É só comprar, encher o tanque e sair para navegar pelas Ilhas da Bahia de Ilha Grande.
Motivo da venda: COMPRA DE OUTRA MAIOR, cuja entrega no Iate Clube de Itacuruçá ocorreu em 01/06 pela amanhã, conforme previsto.
Deixo claro que não vendo o título do Clube nem tampouco a vaga.
Para ilustração: Vejam mais 3 ( três )) fotos.
   
Boa tarde!

Saraiva
Posted: 03 Jun 2012 11:36 AM PDT
Declarações de governador de GO à Justiça Eleitoral ignoram imóveis 


GOIÂNIA - Desde que assumiu o governo de Goiás pela primeira vez, em 1998, Marconi Perillo (PSDB) multiplicou por cinco seus bens declarados. De R$ 299,5 mil em 1998, saltou para R$ 1,503 milhão em 2010. Mas Marconi, que foi convocado para prestar depoimento na CPMI do caso Cachoeira, possui um patrimônio que vai além do que está escrito. Em pesquisas nos cartórios goianos, O GLOBO identificou pelo menos cinco imóveis que não constam das declarações entregues à Justiça Eleitoral. Um deles, adquirido em 7 de janeiro de 2008, é uma área de mais de um milhão de metros quadrados, que tem entre os compradores Marcelo Henrique Limiro Gonçalves, ex-sócio de Carlinhos Cachoeira na ICF, empresa que faz teste de medicamentos em Anápolis (GO).


O negócio está registrado no cartório de imóveis de Pirenópolis, cidade onde Perillo tem fazenda. A primeira-dama Valéria Jayme Peixoto Perillo juntou-se a um grupo de 12 pessoas e duas construtoras para adquirir um terreno denominado Chácara José Leite. A área, segundo os registros, foi adquirida por R$ 800 mil, pagos em duas parcelas. O nome de Perillo consta na escritura, mas quem assina é sua mulher. Eles detêm 22%, o que daria uma contribuição de R$ 176 mil na ocasião.
Entre os demais sócios no empreendimento estão as empresas R. Diniz Construções e Construtora Central do Brasil. Marcelo Henrique é um grande empresário na cidade, ligado a Carlinhos Cachoeira. Ele também é sócio do senador Demóstenes Torres (sem partido) em uma universidade em Minas Gerais, e foi doador das campanhas do governador e do senador.
Em 2010, segundo atestam documentos a que O GLOBO teve acesso, Marconi fez um negócio que, pelo que está registrado, foi quase um presente do irmão dele, Antonio Pires Perillo. Em 14 de maio de 1998, Antonio adquiriu uma área de 43,75 hectares em Pirenópolis por R$ 30 mil. E, 12 anos depois, em 24 de fevereiro de 2010, revendeu o imóvel para o governador por R$ 13 mil. Ao invés de valorizar, o terreno teria desvalorizado. A Prefeitura de Pirenópolis, porém, fixou em R$ 120 mil o valor venal da área para efeito de Imposto de Transmissão de Bens Intervivos (ITBI). A alíquota do imposto é de 2% — Marconi pagou R$ 2,4 mil.
O governador também omitiu de sua declaração o fato de ser coproprietário de um apartamento de 86,70 metros quadrados no edifício Jardins de Versailles. Ele foi adquirido em 20 de fevereiro de 2001 e, de acordo com o Cartório de Registro de Imóveis da 1 Circunscrição de Goiânia, 55% estão em nome de Marly Jayme Peixoto, sogra do governador. Os outros 45% são divididos entre Perillo e a mulher dele, Valéria. Na época, o imóvel custou R$ 49 mil. Hoje, está avaliado em cerca de R$ 300 mil.
Dono de propriedades rurais em Pirenópolis, o governador deixou de registrar ainda a aquisição de 91,96 hectares. A terra foi comprada em 30 de maio de 2003 de sua sogra sogra e dos cunhados. Mais uma vez quem assina é a primeira-dama, citada como compradora ao lado do marido com quem vive em regime de comunhão parcial de bens. Ou seja, tudo o que é comprado após o casamento é do casal. Pelas terras foram pagos R$ 70 mil.
Omissões relevantes podem levar à inelegibilidade
Além de omitir bens, Marconi incluiu em declarações enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bem que, legalmente, ainda não lhe pertencia. Embora o governador declarasse, desde 2006, ser proprietário de dois lotes em Alphaville Flamboyant, somente em 7 de julho do ano passado é que ele passa a ser o dono, de fato, dos terrenos. Documento do cartório de registro de imóveis da 4 circunscrição atesta que a escritura pública foi registrada em 9 de setembro de 2011, com a venda datada de 7 de julho do mesmo ano.
Consultada pelo GLOBO sobre como os candidatos devem proceder em relação à declaração de bens, a procuradora eleitoral Sandra Cureau informou que todo o patrimônio deve ser informado à Justiça Eleitoral. O candidato só não precisa incluir na declaração bens que vendeu antes do prazo para apresentar o registro de sua candidatura. Segundo ela, omissões revelantes podem levar à rejeição da prestação de contas e até mesmo à inelegibilidade do político.

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Marconi Perillo quintuplica patrimônio e omite bens

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Posted: 03 Jun 2012 11:30 AM PDT


Saiu no Estadão e no Globo, onde o PIG gorjeia como em nenhum outro lugar, artigo de Fernando Henrique Cardoso sobre "Política e meios de comunicação – não basta mudar o espaço na mídia, é preciso haver vozes de oposição".
(Ou seja, o PiG precisa ouvi-lo mais ainda, já que o "Cerra", o Guerra, o Franceschini, o Alckmin, o Agripino, "Aécio Never", o Álvaro Dias – isso tudo junto não dá em nada).
O ansioso blogueiro deu-se ao trabalho de ler duas vezes o citado artigo.
Tem mais colesterol que o estilo do de múltiplos chapéus.
São tantos os chapéus, que a clareza se perde nos malabarismos.
Na segunda leitura, o ansioso blogueiro entendeu (ou acha que entendeu).
O Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade e acabou num terremoto, ou aquele que presidiu a Privataria, esse mesmo defendeu a liberdade de expressão dos blogs.
O que seus mais conspícuos filhotes – "Padim Pade Cerra" e "Gilmar Dantas" – não fariam com o mesmo entusiasmo.
( Até porque os três – "Cerra", Gilmar e FHC – estão irremediavelmente ligados à Privataria e, nela, a Daniel Dantas, o "foi (sic) brilhante!". Clique aqui para ver o vídeo em que ele fala do Daniel e do Gilmar.)
Disse o Farol, neste domingo, no PiG:
Nos dias que correm, sobretudo nos regimes democráticos, não há política sem comunicação; logo, é melhor tomar coragem para ler e ouvir tudo o que se diz, mesmo quando partindo de fontes suspeitas.
A precondição para que haja alternativas ao que aí está é manter a liberdade de expressão, mesmo que haja distorções. Isso não exclui uma luta constante contra estas, não para censurá-las, mas para confrontá-las com outras versões. Afastando por inaceitável qualquer tentativa de "controle social da mídia", o acesso de opiniões divergentes aos meios de comunicação poderia criar um ambiente mais favorável à veracidade das informações.
Claro, amigo navegante, como é que ele poderia dar aquelas conferencias em francês, ao lado do Alain Toutinegra, e ser confundido com o "Cerra" e o Gilmar, que perseguem os blogs?
Aí, o ansioso blogueiro debruçou-se pacientemente sobre o texto gordurento para procurar a reafirmação do que ele antes tinha dito: quero uma Ley de Médios!
Sim, essa adesão do Farol à luta por uma Ley de Médios provocou entusiasmo e ceticismo entre os blogueiros sujos, que nutrem especial afeto pelo Farol e deus dois ilustres descendentes.
O Miro Borges, presidente do Barão de Itararé estava no time cético: aí tem coisa.
FHC a favor de Ley de Médios?
Hum…, e o Miro cofiava os bigodes.
O Miro estava certo.
O Farol recuou rapidinho.
Antes de ir por duas semanas ao Japão e à China, tratou de redimir-se.
Não há uma única menção à Ley de Médios, num texto em que se propôs a tratar de "politica e meios de comunicação".
Os filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio – podem respirar aliviados.
Aquele que disse "Viva a Globo, viva o Brasil!", nessa ordem, na inauguração de uma fábrica do Roberto Marinho, ele será, sempre, "um operário padrão".
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

Posted: 03 Jun 2012 09:20 AM PDT
Posted: 03 Jun 2012 09:14 AM PDT


Nessa história do encontro entre Lula, Gilmar Mendes e Nelson Jobim, só uma coisa é certa: todos estão errados.
Por motivos óbvios, tornou-se o principal assunto da semana. Tem tudo para permanecer no centro dos debates por longo tempo.
Uma das razões para isso é que ele faz pensar em aspectos relevantes de nossa vida política: a relação entre os Poderes, a natureza do Supremo Tribunal Federal, a atuação dos ex-presidentes da República - para ficar nos mais evidentes.
Olhando-o do ponto de vista de seu principal personagem, seria, no entanto, algo até corriqueiro.
Que mal - deve ter pensado Lula - pode haver em encontrar Gilmar Mendes? Não tendo função no Executivo, sem ocupar cargo formal na estrutura do PT, não pertencendo a nenhuma entidade vinculada ao governo, não seria, apenas, o encontro de dois velhos conhecidos?
Lula - como sabem até as criancinhas do grupo - é um ser que vive a política em regime de dedicação exclusiva e tempo integral.
Pensa, em primeiro lugar, no seu partido. Conhece cada militante da velha guarda pelo nome e acompanha de perto o surgimento da nova geração.
Também se envolve nas questões dos outros partidos que estiveram em sua base e que estão na de Dilma. Seus integrantes sabem que podem contar com ele.
Tem compromisso com os amigos - especialmente os que passam dificuldades. Parece-se, nesse aspecto, com muitas de nossas lideranças maiores, do passado e do presente. Não abandonar os companheiros é uma qualidade sem a qual não se vai longe na política.
Na iminência do julgamento do mensalão, Lula está preocupado. Não com sua imagem - ou a de seu governo. Essas, ele sabe - assim como nós - quais são. Mas com alguns dos acusados, cujos atos - ele sabe, assim como nós - são regra em nosso sistema político. Ele quer ajudá-los.
Gilmar Mendes ignorava tudo isso quando foi encontrá-lo?
Se vivêssemos nos Estados Unidos, o ministro teria todo motivo para se escandalizar se visse um ex-presidente da República em plena atividade política - falando e agindo como liderança partidária. Lá, todos saem do combate e se tornam estadistas.
Aqui, nenhum.
Pelos relatos dos participantes da reunião - considerando os muitos que forneceram -, parece confirmado que Lula sugeriu ao ministro a conveniência de não correr com o julgamento e deixá-lo para depois das eleições (o que, segundo o ministro Marco Aurélio Mello, um dos decanos da Corte, seria um pleito "natural" e "legítimo").
O quanto Lula foi além é duvidoso: para Jobim, nada; para Mendes - em algumas versões - também nada; em outras, bem mais.
Domingo, o ministro Celso de Mello disse que, se Lula ainda fosse presidente, o caso justificaria a discussão do impeachment. Mas é uma declaração apenas retórica. Muitas coisas que a lei veda aos agentes públicos não proíbe aos líderes partidários.
As regras que regem o funcionamento da Suprema Corte não impedem os encontros de ministros com políticos - mesmo fora do Tribunal - para tratar de assuntos políticos. Mas o bom senso os desaconselha. Ainda mais na véspera de julgamentos politicamente sensíveis.
Está claro o que Lula queria do encontro. E o que imaginava o ministro? Que seria uma tertúlia sobre temas do direito?
Depois da celeuma provocada pelo episódio, o presidente do STF, ministro Ayres Britto, falando em nome de seus pares, assegurou: "Nós não perdemos o foco, que é o nosso dever de julgar todo e qualquer processo - inclusive esse chamado de mensalão - com objetividade, imparcialidade e serenidade".
A pergunta é outra: Gilmar Mendes tem, hoje, essa condição? Conseguirá por de lado a mágoa que revelou em seus pronunciamentos e julgar com isenção?
Em situações análogas, alguns de seus antecessores mais ilustres reconheceram que deviam declarar-se impedidos.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi



Posted: 03 Jun 2012 09:10 AM PDT


Mauricio Dias

Após embate com o poderoso capital financeiro, a presidenta Dilma forçou e conseguiu a redução dos juros para um patamar histórico. A taxa de 8,5% ao ano, anunciada nos últimos dias, não só marca o aniversário dos primeiros 18 meses de administração dela como também consolida, para decepção dos céticos, a identidade de Dilma.
Fonte: CNI/Ibope
Ela não é mais tão somente uma invenção de Lula. E, com o perdão das feministas e para fazer escárnio dos machistas, o feito não é alcançado pelo fato de uma mulher ser responsável pelo sucesso nem por ela ser "durona como um homem", como insistiria o frustrado.
O gênero não define nada. O que vem ocorrendo é resultado de coragem e determinação política.
Após superar a difícil fase de denúncias sobre assessores suspeitos de corrupção, ou malfeitos, como diz ela, Dilma foi em frente. Afastou ministros indicados pela base governista e deixou o Congresso baratinado, soltando grunhidos de insatisfação.
Chegou-se a pensar que ela faria uma faxina capaz de desestabilizar o governo, ou cederia. Não fez a faxina e não cedeu. Assim começou a imprimir suas digitais na administração. O Congresso cedeu.
Posteriormente, pressionada pela crise internacional, partiu resoluta para a queda de braço com os agentes do mundo financeiro. Eles esboçaram uma reação.
Esperavam o recuo e se surpreenderam com o avanço.
A presidenta exibiu a musculatura do braço estatal – Banco do Brasil e Caixa Econômica – e os agentes privados cederam.
Poucos, além de fanáticos torcedores partidários, acreditavam que a presidenta pudesse, sem o tutor político dela, ganhar identidade própria. Pensavam assim os próprios militantes, os órfãos de Lula e, naturalmente, a oposição, por elementar dever de ofício.
Dilma, neste curto período de ano e meio, contrariou os mais importantes atores políticos do País ou, quando menos, grupos influentes como os ambientalistas.
Ruralistas poderosos e ambientalistas influentes foram desagradados por Dilma a partir das decisões tomadas em relação aos vetos e propostas, nesse caso por via de medidas provisórias, do polêmico Código Florestal.
Para desespero dos profissionais de uma lógica superada, ela não desestabilizou a base governista que, contabilizadas as alianças formais, é formada por cerca de 350 parlamentares.
"Dilma fez tudo isso sem bravata e com a sobriedade que a função presidencial exige", constata Carlos Augusto Montenegro, do Ibope.
Mas, sem dúvida, não teria sucesso sem um apoio maciço da população. Os porcentuais do índice de "Confiança no Presidente" (tabela) sustentam a estabilidade do governo malgrado os conflitos frequentes com a base governista no Congresso.
Ela só tem porcentual menor de confiança do que Lula tinha (80%) após três meses de governo no primeiro mandato. Mas no primeiro trimestre do segundo ano de governo comparado com Lula, seja no primeiro ou no segundo mandato, ela já deixou Lula para trás: 72% dela contra 60% de Lula no primeiro mandato e 68% no segundo.
Dilma contrariou também os militares com a formalização da Comissão da Verdade e irritou a burocracia ao promulgar a Lei de Acesso à Informação.
O Brasil está diante de uma importante transformação. E ela projeta uma mudança fundamental: o ambiente político-eleitoral que elegeu Dilma em 2010 já não será o mesmo. Em 2014, talvez não seja inteiramente outro, mas certamente será diferente.
Dilma deve, no entanto, a implantação de um novo código para o setor de comunicações. Para isso, no entanto, ainda virá a tempo.

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Dilma vai à guerra

Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Jun 2012 09:05 AM PDT




Posted: 03 Jun 2012 09:02 AM PDT



"Busca frenética por informações da imprensa nacional sobre suas ligações com Cachoeira deixa o governador de Goiás, acostumado a uma imprensa aliada ou amedrontada, nervoso e agitado e agressivo, como mostram as cenas de terror vividas por estudantes do #ForaMarconi
Vassil Oliveira, Goiás 247 / Brasil 247
Acostumado a lidar com uma imprensa amiga e a inibir no nascedouro qualquer reação negativa a atos e ações de seu governo, o governador Marconi Perillo (PSDB) se vê agora obrigado a lidar com uma miríade de perdigueiros à caça de informações sobre seu patrimônio e de manifestantes cobrando respostas e criticando-o.
Na última semana, foi intensa a busca por informações em Goiás. Jornalistas de veículos nacionais estiveram na cidade fazendo o seu trabalho: investigando as relações entre Marconi, Demóstenes e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Não passaram despercebidos. Foram acompanhados passo a passo por policiais a paisana e por assessores ligados ao governo.
Nas redes sociais os tuiteiros marconistas ocuparam espaço com ataques, indiretas e defesas atravessadas. Todos que questionam, que perguntam, são tratados como inimigos, e viram alvo da fúria governista. Tal comportamento já deu muita dor de cabeça a Marconi, e não muda. É uma estratégica de comunicação de sua equipe.
O ataque direto a jornalistas e a reação imediata a toda e qualquer contrariedade são práticas comuns no governo Marconi desde o primeiro dia. A cada reportagem assinada que contraria interesses, sempre há uma resposta de um assessor ou contratado nas redes para tentar, mais que desmentir, desqualificar o repórter. Isso seguido de notas oficiais duras, às vezes até agressivas."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:530 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Jun 2012 08:57 AM PDT




Antônio Mello, Blog do Mello
"No último final de semana repetiu-se o modus operandi da verdadeira oposição aos governos populares Lula e Dilma: a mídia corporativa, a partir de uma reportagem de Veja, articulou mais um ataque ao governo, seguindo orientação que foi explicitada pela presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha:
"Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]

Não importou que a matéria da revista, que afirma que o ministro do STF Gilmar Mendes teria sido pressionado por Lula a adiar o julgamento do chamado mensalão, numa reunião na sala do ex-ministro Nelson Jobim, tenha sido categoricamente desmentida por dois dos presentes (Lula e Jobim).

Seguindo estratégia explicitada pela presidente da ANJ, Folha e Estadão - com seu público restrito - e especialmente as Organizações Globo (
O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil) mudaram a agenda política do país, desviando o foco da CPMI do Cachoeira para o tal encontro entre Lula, Jobim e Mendes.

Se a reporcagem de Veja sobre o tal encontro foi desmentida por dois dos três participantes, e depois até pelo terceiro - o ministro Mendes - que, numa entrevista à Globo, disse que Lula não lhe pediu nem ofereceu nada, tudo ele teria apenas "inferido" das palavras do presidente, por que então durante cinco dias o tal encontro pautou a vida política do país?"
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:010 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Jun 2012 08:47 AM PDT
Posted: 03 Jun 2012 05:26 AM PDT


Rodolpho Motta Lima

Quem não se lembra da crônica política de dois anos atrás que, diante da iminência da vitória da candidata Dilma Roussef, rotulava-a como inexperiente, pronta para ser engolida, seja pela  previsível  subserviência ao que seria o seu inventor (Lula) seja pela matreirice corporativista de um congresso formado basicamente por raposas da política, por  aproveitadores e fisiológicos?  Quem não se recorda do conceito de "pau mandado" que lhe tentaram  impingir em relação ao ex-presidente, eminência parda para quem a presidenta eleita apenas esquentaria o lugar para um hipotético retorno do líder petista?
Um mínimo de honestidade dessa turma de críticos, alicerçada nos atos e fatos que vêm marcando o governo Dilma, já deve estar mexendo com determinadas convicções então levantadas, ao menos por parte dos realmente bem intencionados. E não é por acaso que mesmo alguns setores da mídia que se pautam permanentemente pelas tentativas de desestabilizar o poder constituído pelo povo, mesmo esses estão mais cautelosos nas observações e análises sobre as posturas da Presidenta, que hoje desfruta dos mais altos índices de aceitação conferidos nos últimos anos a um mandatário nacional. E então, claro, voltam suas baterias para o Lula, contando com a cumplicidade de alguns golpistas e de muitos figurões da República... E elegem o "mensalão" petista (que, diga-se, tem mesmo que ser julgado e, se for o caso, punido) como o nosso mais sério delito de corrupção, esquecendo o seu irmão gêmeo mineiro, a compra de votos para a reeleição, as denúncias da Privataria Tucana e tudo mais que, em nosso país, está se transformando numa cachoeira, ou, se quiserem, numa enxurrada. Mas esse é um  outro assunto...
A Presidenta não titubeou no caso dos ministros que se viram envolvidos em denúncias de malversação, tráfico de influência  ou coisas do gênero. Com sabedoria de estadista, administrou as crises – que muitos pretendiam avassaladoras – e deixou que o bom senso (ou o rabo preso) dos  envolvidos encaminhasse as soluções de afastamento. Recusou o rótulo pejorativo de faxineira, e afirmou-se pela sobriedade e seriedade com que foi equacionando os problemas. Nas substituições que fez, deixou clara uma posição de independência em relação a muitos interesses da sua própria base política de apoio, apostando no técnico contra o político, na eficiência contra a demagogia.
É bem nítido que o nosso sistema político de composições para  a malfadada "governabilidade" tem impedido muitas vezes  a Presidenta de fazer valer seus propósitos. Mesmo assim, até pelas reações corajosas de Dilma, poucas vezes a sociedade brasileira pôde   perceber tão claramente esse jogo espúrio de pressões e contrapressões que ainda marcam o cenário nada republicano  de nossa política.    
De qualquer  forma, a Presidenta vem impondo sua marca, cada vez mais particular, na condução de assuntos  que, embora de interesse de todo o povo brasileiro, são (ou eram) tidos como intocáveis. Um deles: os juros cobrados no sistema bancário. Dilma não economizou críticas – em horário nobre e rede nacional – às exorbitâncias praticadas e não apenas cobrou medidas da rede particular como usou os bancos oficiais como elementos de concorrência, em uma linguagem que o "mercado" certamente entende ...  
A criação da Comissão da Verdade, acompanhada da verdadeira profissão de fé da Presidenta, e a transparente Lei do Acesso, são ações que, embora tardias, finalmente surgem agora como irreversíveis conquistas da cidadania, marcas adicionais no perfil de estadista da Presidenta.
Se Dilma não pôde – como queriam os ambientalistas – vetar totalmente o escandaloso Código Florestal aprovado no Congresso, nem por isso cedeu aos ruralistas naquilo que considerou mais relevante para  a  preservação de nossas florestas e para a afirmação de princípios éticos como o da não anistia aos grandes  desmatadores.
São apenas alguns exemplos, dentre muitos, que justificam os números que as repetidas pesquisas estão revelando. Agora mesmo leio nos jornais a publicação, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça, de lei que criminaliza a exigência, por parte de entidades de saúde particulares, de cheque-caução para atendimento médico de urgência, tipificando a exigência como crime de omissão de socorro. Sabemos todos da "caixa preta" que envolve esse e outros assuntos ligados aos planos de saúde.
Evidentemente, nem tudo são ou serão flores no âmbito federal. Há muitos desafios pela frente. Dilma reafirmou em recente pronunciamento que seu compromisso é com o crescimento econômico do país, com inclusão social e sustentabilidade.   
Lamentavelmente, a permanente tentativa dos nossos partidos de fazer valer a política do "toma lá dá cá"  não são práticas que desaparecerão em um repente, por milagre ou por espasmo. Dilma, nesse âmbito,  às vezes tem que empenhar-se em dobrar alguns dos seus próprios companheiros de partido...
Mas o caminho da Presidenta, esperamos todos, deve ser o do enfrentamento do fisiologismo reinante. Aproveitando-se dos exitosos índices que o país vem revelando no cenário mundial – que garante aos brasileiros uma relativa tranquilidade em meio à crise geral - penso que está na hora  de fazer valer sua merecida popularidade para  trocar, gradativamente, o comprometido apoio de políticos discutíveis pelo indiscutível apoio popular. Nas ruas, se for o caso, quando necessário, na velha tradição das grandes causas públicas.
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 08:490 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 03 Jun 2012 01:33 AM PDT

Dalari e Gilmar
Do DoLaDoDeLa - 02/05/2012


por Dalmo de Abreu Dallari (*)

Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.

Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.

Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.

Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.

Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente - pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga -, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.


É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção.

É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em "inventar" soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governoFernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, "inventaram" uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.

Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais.

Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio judiciário".


Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no "Informe", veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado "Manicômio Judiciário" e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que "não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo".


E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na "indústria de liminares".

A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista "Época" (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na "reputação ilibada", exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.

A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou "ação entre amigos". É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.

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PITACO DO ContrapontoPIG

Acima, artigo de 2002 de Dalmo Dallari sobre Gilmar Mendes

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Jun 2012 01:19 AM PDT



Cuidado! Protejam seus animais... ele está chegando.
Brasília - O rei da Espanha, Juan Carlos I, chega amanhã ao Brasil e no dia seguinte, segunda-feira (4), tem um encontro marcado com a presidenta Dilma Rousseff. Embora as questões econômicas e de interesse de empresas espanholas no Brasil estejam na pauta das conversas, a visita ocorre em um momento de constrangimento recíproco entre os dois países por causa do problema migratório.
A polêmica sobre o tratamento dado aos brasileiros que viajam à Espanha guarda mais relação com decisões a serem tomadas no âmbito governamental, no entanto, de acordo com assessores que preparam a visita, o rei deverá usar sua imagem de chefe de Estado para amenizar a situação na conversa com a presidenta.
Além disso, o rei visita o Brasil exatamente quando ocorre, em Madri, uma reunião bilateral sobre questões migratórias, com a participação da ministra Maria Luiza Lopes da Silva, diretora da Divisão de Políticas Consulares e de Brasileiros no Exterior do Ministério de Relações Exteriores (MRE). O desconforto entre os dois países é causado principalmente pelo tratamento considerado "inadequado" conferido pelas autoridades espanholas aos brasileiros que chegam ao país ibérico.
A visita de Juan Carlos também ocorre dois meses depois que o Brasil adotou medidas recíprocas referentes às exigências para que turistas espanhóis entrem no país. Só após a adoção dessas medidas, o governo da Espanha concordou em negociar mudanças nas exigências para a entrada de brasileiros.
Desde 2007, cerca de 11 mil brasileiros foram barrados ao tentar entrar na Espanha, um número que, apesar de ser considerado alto pelas autoridades brasileiras, vem caindo ao longo dos anos, devido a esforços diplomáticos do governo brasileiro para que a Espanha defina bem os critérios exigidos para a entrada no país.
Em 2007, 3.013 brasileiros não foram admitidos. Em 2008, de acordo com dados do Itamaraty esse número foi 2.196. Já em 2009, o numero de brasileiros inadmitidos no país europeu caiu para 1.714 e em 2012 foram 1.695 os barrados. No ano passado, 1.402 brasileiros tiveram que retornar ao Brasil ao serem impedidos de entrar na Espanha e até 31 de abril deste ano o número é 299, de acordo com dados levantados pelo governo brasileiro.
O número que não diminui, no entanto, de acordo com o MRE, é o de queixas dos brasileiros em relação ao tratamento recebido das autoridades espanholas. A inadequação relatada nas queixas reflete problemas no trato, nas acomodações e no tempo em que os brasileiros precisam esperar para que se proceda a volta ao país. Na Espanha, houve casos de cidadãos brasileiros ficarem até três dias detidos no aeroporto.
Entre as exigências hoje em vigor estão passagem de volta marcada, que a pessoa tenha no mínimo o equivalente a R$ 170 diários para bancar a permanência, passaporte com pelo menos seis meses de validade, reservas confirmadas em hotéis ou, no caso de quem se hospeda em casa de amigos ou parentes, uma carta-convite registrada em cartório.
Luciana Lima
No Agência Brasil
Posted: 03 Jun 2012 01:13 AM PDT


O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, tem encontro marcado neste domingo (03) com o governador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, no município de Sobral, reduto político dos Ferreira Gomes. O petista vem ao Ceará para participar do encontro da legenda, em Fortaleza, que deve escolher o nome do candidato para a sucessão de Luizianne Lins.
Em pauta, a articulação para continuidade da aliança eleitoral entre PT e PSB na eleição de Fortaleza.
Nomes e bastidores
Durante a conversa, Rui Falcão vai ouvir de Cid Gomes que a aliança do PSB com o PT não vai continuar caso o candidato indicado pelo partido seja mesmo Elmano de Freitas, secretário de Educação do Município e preferido de Luizianne para sua sucessão.
Cid Gomes tem Camilo Santana, secretário das Cidades, como o candidato preferencial do PT para a manutenção da aliança. Correndo por fora, o nome do secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, ganhou força e já conta com a simpatia de lideranças de outras legendas como o PMDB, por exemplo.
Outro que ganhou força nos últimos dias foi o deputado federal Artur Bruno. Até mesmo Luizianne Lins já estaria cogitando a possibilidade de apontar o parlamentar como representantes do PT para a disputa. Bruno pode ser a aposta para evitar o rompimento. O deputado José Nobre Guimarães tem costurado encontros para viabilizar o acordo entre os dois partidos. Fonte: Kézya Diniz - Jangadeiro.
Posted: 03 Jun 2012 01:09 AM PDT


O presidente Lula juntou-se a Fernando Haddad, no sábado (2) para o encontro de delegados para discussão de diretrizes do Plano de Governo do PT para São Paulo. No evento foi apresentado o mote de campanha para a população: "O homem novo para um tempo novo".

Lula discursou, Haddad também, mas hoje escolhemos um vídeo de outro discurso bem legal, o da Janaína. Olha só que história bonita de superação de dificuldades, e que consciência política e garra a moça tem:



É por gente como a Janaína que temos a certeza de que brasileiro excluído só era problema para governo que não inclui.  É só estender a mão, dar uma chance para encontrar seu caminho, que vira solução, dá tudo certo e vai longe.

Com auditório lotado de militantes, na hora de Lula falar, ele lembrou das realizações de Haddad no Ministério da Educação e disse:

"Você não é o meu candidato, você é o candidato que São Paulo precisa nesse momento histórico", afirmou Lula.
(...) 
Nosso desafio é encontrar o discurso para falar com os 35% que já votam no PT e aqueles que não votam no PT (...) Essas pessoas (que não votam no partido) não são pessoas de esquerda ou de direita, mas são pessoas que ainda estão desinformadas sobre o que o partido pode fazer por São Paulo".

Sobrou também o pré-candidato tucano José Serra, apesar de Lula não citar nomes, disse: "um dos adversários está desgastado (...) Alguém que já foi eleito e não exerceu [o mandato]".

Na hora de Fernando Haddad falar, disse:

"... a casa não termina na soleira da porta" – e falou que São Paulo não acompanha os avanços que o país teve nos últimos anos governo Lula e Dilma: "A nossa cidade é a moradia ampliada, e a porta da rua é apenas uma fronteira. A vida melhorou dentro de casa e piorou da porta da rua para fora"

Em seguida criticou o mau aproveitamento das parcerias entre Prefeitura e Governo Federal, às vezes por ranço: "Não sendo capaz de promover uma agenda de desenvolvimento sustentável, a administração se negou a fazer parcerias para não dividir o sucesso".

E sem citar nomes, fez críticas ao adversário tucano José Serra, que já abandonou a prefeitura uma vez, e sonha em candidatar-se a presidente em 2014: "São Paulo cansou de prefeitos de meio-expediente e de meio-mandato (...) Eu não sou alpinista político, nem profissional de eleições. Jamais usarei a prefeitura como trampolim ou degrau de interesses pessoais". (Com informações do PT paulistano)
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 03 Jun 2012 12:59 AM PDT

Rei chega domingo ao Brasil. Será barrado?


 Aqui

Cuidem dos nossos animais selvagens, pois o mulherengo e assassino de animais de grande porte da Espanha aterrissará no solo brasileiro.

NOTA DO BLOG DO SARAIVA:
Ele também gosta de matar animais e aves de pequeno porte e dizem que vai passar por SP para obter licença para caçar TUCANOS, alguns levará em gaiolas para a corte espanhola. FHC e JOSÉ SERRA pareceu que já tem lugar garantido nos jardins do palácio de rei que vai domesticar os dois falando em espanhol.

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Do Blog Brasil, mostra a tua cara.

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