SARAIVA 13
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- CartaCapital sobre Gilmar: o peixe morre pela boca
- A oposição demotucana é uma piada
- Líder do PSDB diz que partido 'sangra' e vê situação de Perillo complicada
- Marconi tem patrimônio milionário (e escondido)
- Coaf detecta dinheiro do governo de Goiás para Carlinhos Cachoeira
- Veja e Cachoeira unidos contra a CPI 'inferem' que Gilmar foi tiro no pé
- José Serra pode ir ao Ratinho com FHC e Paulo Preto
- Jobim rompe com Gilmar Mentes
- Gilmar Mendes vai calar os blogs?
- "Não falo mais com esse cara!", diz Jobim
- Estava no consultório médico e vi...
- Veja deu tiro no pé
- Lula: "Serra levou tunga de Dilma"
- Pesquisa mostra Serra com 60% em SP
- http://profdiafonso.blogspot.com.br/
- Vexame: Globo apaga caixa-2 de José Serra e Paulo Preto da entrevista de Pagot
- Serra defendeu financiamento de campanhas por empreiteiras, na terra de Cachoeira
Posted: 02 Jun 2012 04:58 PM PDT
Reportagem de Cynara Menezes aponta as contradições do ministro do STF que, na última semana, falou demais e passou da condição de acusador a acusado; texto também levanta suspeita sobre uso de jatinho fretado por Carlos Cachoeira
"Um tiro no pé". Esse é o título da reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana. Segundo a publicação da editora Abril, a estratégia do ex-presidente Lula de tentar "chantagear" o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para tentar postergar o julgamento do mensalão teria sido desastrosa. A bala teria se voltado contra o PT, que saíra com "perda total" do episódio.
Curiosamente, a capa da revista Carta Capital poderia ter circulado com o mesmo título. Bastaria trocar os personagens e dizer que quem deu um tiro no pé foi o ministro Gilmar Mendes, ao patrocinar uma denúncia sem comprovação na revista Veja.
Intitulada "As mil faces de Gilmar Mendes" e assinada por Cynara Menezes, a reportagem de Carta Capital levanta contradições nas várias entrevistas concedidas por Gilmar Mendes ao longo da semana. E lembra ainda um ditado do Mato Grosso para criticar a postura boquirrota do ministro: "o peixe morre pela boca".
Numa versão, Gilmar se disse chantageado por Lula. Em outra, disse ter apenas inferido isso da conversa. Numa nova entrevista, atribuiu ao ex-presidente o papel de chefe da central de distribuição de calúnias. Ao falar ao Estado de S. Paulo, afirmou que o ex-diretor da Abin, Paulo Lacerda, estaria por trás do levantamento de informações contra ele.
Gilmar foi capaz de contradizer a própria revista Veja, que situou a "chantagem" numa conversa reservada entre o ministro e o ex-presidente, na copa da cozinha do apartamento de Nelson Jobim. Numa entrevista, Gilmar disse que Jobim presenciou todo o encontro.
Por fim, Carta Capital levanta suspeitas também sobre a ida de Gilmar Mendes a Berlim. Ele e Demóstenes Torres teriam regressado da Alemanha na mesma data. De São Paulo, rumaram para Goiânia. Demóstenes disse que viajou em jato particular, fornecido pela turma de Carlos Cachoeira. Gilmar apresentou um bilhete da TAM, mas, segundo lembra Carta Capital, não exibiu seus cartões de embarque.
Quem deu um tiro no pé? Lula ao tentar chantagear Gilmar? Ou Gilmar ao acusar Lula de tentar chantageá-lo? Brasil 247
Também do Blog O TERROR DO NORDESTE. | ||
Posted: 02 Jun 2012 04:48 PM PDT
Na representação que os inimigos de Lula fez o Prevaricador Geral da República chama a atenção este trecho:
"É importante considerar que não se trata aqui de mera especulação jornalística, posto que os fatos relatados pela revista Veja indicam duas testemunhas fundamentais para a elucidação dos fatos: o Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes e o ex-Ministro da Defesa Nelson Azevedo Jobim, que teria presenciado a conversa.
Chega a ser hilária a fundamentação da representação dos inimigos de Lula.Para estes, há duas testemunhas que podem comprovar os fatos imputados ao estadista Lula:Gilmar Mendes e Nelson Jobim.
Esses corruptos safados são tão estúpidos que entendem que quem acusa também pode ser testemunha de crime.Assim, para os demotucanos, Gilmar Mendes é, ao mesmo tempo, vítima e testemunha.Esse tipo de prova tem o mesmo valor de uma nota de R$ 3 reais.
Desse jeito Lula será absolvido loguinho, lguinho, já que a única testemunha do fato, o ex-ministro Nelson Jobim, que hoje é inimigo figadal do caluniador, desmentiu categoricamente Gilmar Mala Mentes.
É por essa e outras que a oposição ainda existe no Brasil graças ao PiG.
Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | ||
Posted: 02 Jun 2012 04:42 PM PDT
Diante de novas denúncias envolvendo governador de Goiás, Alvaro Dias defende antecipação da depoimento à CPI do dia 12 para dia 5
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), admitiu nesta sexta-feira que o partido está sangrando com as denúncias que envolvem o governador de Goiás, Marconi Perillo. Dias se referia à revelação de que um assessor pessoal de Marconi pagou uma dívida da campanha de 2010 com recursos de uma empresa de fachada do esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o jornalista Luiz Carlos Bordoni disse que a Alberto e Pantoja, empresa fantasma que segundo a Polícia Federal era controlada por Cachoeira, foi usada para pagar serviços de publicidade que ele prestou para a campanha do governador de Goiás. O pagamento de dívida, de R$ 45 mil, foi depositada na conta de sua filha, Bruna, numa negociação comandada por Lúcio Fiúza Gouthier, assessor especial de Perillo.
"É evidente que (o PSDB) fica (sangrando). Isso sangra qualquer agremiação partidária. Nós temos que agir suprapartidariamente, especialmente quando se trata de questão ética. Portanto, não se avaliza a impunidade. Que se ofereça o direito à defesa, que o governador se explique para que nós possamos julgar", afirmou Dias.
O senador tucano admite que a situação de Perillo "não é fácil". Por isso, defende que se antecipe o depoimento do governador de Goiás à CPI do Cachoeira para a próxima terça-feira, dia 5. A comissão havia agendado a vinda dele para o dia 12, uma semana depois. O líder disse que, mesmo sendo do PSDB, "o comportamento tem que ser implacável em relação a eventuais delitos praticados".
Questionado se o PSDB mantém confiança em Perillo, Dias disse que essa é uma decisão pessoal. "Há no partido os que mantêm confiança e os que não mantêm. Da nossa parte, defendemos a prudência de ouvir o governador, oferecer a ele espaço para as explicações, para que seja duramente questionado e possa responder a todas as questões", ponderou.
Postado por zcarlos às 20:220 comentários
Marcadores: Alvaro Dias, PSDB, Tucanos
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 02 Jun 2012 04:37 PM PDT
Edição online do Globo antecipa reportagem bombástica deste fim de semana; pesquisa em cartórios comprova que, além de quintuplicar patrimônio imobiliário, governador goiano omite da Receita Federal vários bens; um de seus sócios, Marcelo Limírio, é também sócio de Cachoeira
A edição online do jornal O Globo acaba de publicar reportagem bombástica. Após pesquisar imóveis em nome do governador de Goiás e de seus familiares, o Globo descobriu que Marconi Perillo quintuplicou seu patrimônio imobiliário, desde que chegou ao Palácio das Esmeraldas. Mas o mais grave é que além de não declarar todos os bens à Receita Federal, ele também omite transações recentes, como a compra de um terreno de 1 milhão de metros quadrados, assinada por sua esposa Valéria, em sociedade com Marcelo Limírio. Detalhe: Limírio, dono de um laboratório farmacêutico, é também sócio de Cachoeira. E é o principal suspeito de estar pagando os honorários de R$ 15 milhões de Marcio Thomaz Bastos. Neste fim de semana, preocupados com o assédio da imprensa, assessores de Marconi Perillo seguiram jornalistas (leia mais aqui). Estudantes foram também agredidos numa manifestação em Itumbiara (confira aqui). Leia, abaixo, a reportagem do Globo: GOIÂNIA - Desde que assumiu o governo de Goiás pela primeira vez, em 1998, Marconi Perillo (PSDB) multiplicou por cinco seus bens declarados. De R$ 299,5 mil em 1998, saltou para R$ 1,503 milhão em 2010. Mas Marconi, que foi convocado para prestar depoimento na CPMI do caso Cachoeira, possui um patrimônio que vai além do que está escrito. Em pesquisas nos cartórios goianos, O GLOBO identificou pelo menos cinco imóveis que não constam das declarações entregues à Justiça Eleitoral. Um deles, adquirido em 7 de janeiro de 2008, é uma área de mais de um milhão de metros quadrados, que tem entre os compradores Marcelo Henrique Limiro Gonçalves, ex-sócio de Carlinhos Cachoeira na ICF, empresa que faz teste de medicamentos em Anápolis (GO).
O negócio está registrado no cartório de imóveis de Pirenópolis, cidade onde Perillo tem fazenda. A primeira-dama Valéria Jayme Peixoto Perillo juntou-se a um grupo de 12 pessoas e duas construtoras para adquirir um terreno denominado Chácara José Leite. A área, segundo os registros, foi adquirida por R$ 800 mil, pagos em duas parcelas. O nome de Perillo consta na escritura, mas quem assina é sua mulher. Eles detêm 22%, o que daria uma contribuição de R$ 176 mil na ocasião.
Entre os demais sócios no empreendimento estão as empresas R. Diniz Construções e Construtora Central do Brasil. Marcelo Henrique é um grande empresário na cidade, ligado a Carlinhos Cachoeira. Ele também é sócio do senador Demóstenes Torres (sem partido) em uma universidade em Minas Gerais, e foi doador das campanhas do governador e do senador.
Em 2010, segundo atestam documentos a que O GLOBO teve acesso, Marconi fez um negócio que, pelo que está registrado, foi quase um presente do irmão dele, Antonio Pires Perillo. Em 14 de maio de 1998, Antonio adquiriu uma área de 43,75 hectares em Pirenópolis por R$ 30 mil. E, 12 anos depois, em 24 de fevereiro de 2010, revendeu o imóvel para o governador por R$ 13 mil. Ao invés de valorizar, o terreno teria desvalorizado. A Prefeitura de Pirenópolis, porém, fixou em R$ 120 mil o valor venal da área para efeito de Imposto de Transmissão de Bens Intervivos (ITBI). A alíquota do imposto é de 2% — Marconi pagou R$ 2,4 mil.
O governador também omitiu de sua declaração o fato de ser coproprietário de um apartamento de 86,70 metros quadrados no edifício Jardins de Versailles. Ele foi adquirido em 20 de fevereiro de 2001 e, de acordo com o Cartório de Registro de Imóveis da 1 Circunscrição de Goiânia, 55% estão em nome de Marly Jayme Peixoto, sogra do governador. Os outros 45% são divididos entre Perillo e a mulher dele, Valéria. Na época, o imóvel custou R$ 49 mil. Hoje, está avaliado em cerca de R$ 300 mil.
Dono de propriedades rurais em Pirenópolis, o governador deixou de registrar ainda a aquisição de 91,96 hectares. A terra foi comprada em 30 de maio de 2003 de sua sogra sogra e dos cunhados. Mais uma vez quem assina é a primeira-dama, citada como compradora ao lado do marido com quem vive em regime de comunhão parcial de bens. Ou seja, tudo o que é comprado após o casamento é do casal. Pelas terras foram pagos R$ 70 mil.
Omissões relevantes podem levar à inelegibilidade
Além de omitir bens, Marconi incluiu em declarações enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bem que, legalmente, ainda não lhe pertencia. Embora o governador declarasse, desde 2006, ser proprietário de dois lotes em Alphaville Flamboyant, somente em 7 de julho do ano passado é que ele passa a ser o dono, de fato, dos terrenos. Documento do cartório de registro de imóveis da 4 circunscrição atesta que a escritura pública foi registrada em 9 de setembro de 2011, com a venda datada de 7 de julho do mesmo ano.
Consultada pelo GLOBO sobre como os candidatos devem proceder em relação à declaração de bens, a procuradora eleitoral Sandra Cureau informou que todo o patrimônio deve ser informado à Justiça Eleitoral. O candidato só não precisa incluir na declaração bens que vendeu antes do prazo para apresentar o registro de sua candidatura. Segundo ela, omissões revelantes podem levar à rejeição da prestação de contas e até mesmo à inelegibilidade do político.
No 247
Postado por zcarlos às 19:560 comentários
Marcadores: Goiás, Marconi Perillo, PSDB, Tucanos
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 02 Jun 2012 04:32 PM PDT
Relatório aponta que uma das empresas do contraventor tinha contrato no valor de R$ 1,3 mi
BRASÍLIA - Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, mostra que uma das empresas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, recebia dinheiro do governo de Goiás entre o primeiro e o segundo mandatos do governador Marconi Perillo (PSDB), que administrou o Estado de 1999 a 2002, reelegendo-se para o período de 2003 a 2006.
Suspeita de existir como empresa de fachada para evasão de divisas e lavagem de dinheiro, a BET Capital obteve R$ 1,3 milhão em depósitos da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop) entre 2002 e 2005. A CPI do Cachoeira pretende apurar se os recursos têm como origem serviços efetivamente prestados ao governo goiano.
Dono de participação societária da BET por meio da Teclogic Tecnologia Eletrônica, Cachoeira era o representante legal da empresa. As escutas da Operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal já no terceiro mandato de Perillo (a partir de janeiro de 2011), mostram que o contraventor tinha influência na Agetop. Num dos grampos, ele informa ter feito empréstimo de R$ 600 mil ao presidente do órgão, Jayme Rincon, que nega ter recebido dinheiro.
A BET incorporou em 2003 a Capital Construtora e Limpeza Ltda., cujos sócios eram Lenine Araújo de Souza e Sebastião de Almeida Ramos Júnior, irmão de Cachoeira. Os dois são acusados de participação no esquema do contraventor.
De acordo com a Agetop, a Capital Construtora tocou duas obras para o órgão. A primeira, de 1999 a 2003, para a pavimentação da rodovia GO-338, ao custo de R$ 2,2 milhões. A segunda, entre 2001 e 2003, para a construção de uma ponte na GO-347, por R$ 1 milhão. A agência sustenta que os contratos foram firmados após concorrência e que os serviços foram prestados e pagos em sua integralidade.
O relatório do Coaf diz que a BET realizou movimentações financeiras incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica e a capacidade financeira. Além disso, foram identificadas operações em paraíso fiscal usado por empresas que querem lavar dinheiro. Entre 2002 e 2005, a empresa recebeu R$ 5,3 milhões em transações do exterior. Sua sócia majoritária, a BET CO., tem sede na Coreia do Norte.
Esquema
O Coaf registra também transferências frequentes a título de "doação". A CPI quer investigar se a quadrilha enviou dinheiro ao exterior fazendo-o retornar às mãos dos donos por meio de empréstimos fictícios feitos pela BET. A empresa "emprestou" a Cachoeira, por exemplo, cerca de R$ 10 milhões, não declarados e não suportados pela sua contabilidade. "Parece ser uma triangulação entre os mesmos", diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), integrante da comissão.
A BET também fez repasse vultoso a André Teixeira Jorge, o Deca, funcionário da Delta em Goiás, apontado pela PF como responsável por pagamentos a agentes públicos. À Receita Federal, ele declarou um incremento em seus bens e direitos, proveniente de um empréstimo de R$ 300 mil, feito em 2008. No mesmo ano, adquiriu cotas de três empresas de comunicação.
Deca trabalhou entre 2000 e 2006 no laboratório Vitapan, que seria de Cachoeira. Em 2010, foi contratado pela Delta, mas, conforme a PF, trabalharia para a organização criminosa.
No Estadão
Postado por zcarlos às 19:490 comentários
Marcadores: Carlos Cachoeira, Corrupção, Crime, Goiás, Marconi Perillo, PSDB, Tucanos
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 02 Jun 2012 02:58 PM PDT
Se a calúnia ao presidente Lula perpetrada pela revista Veja na semana passada tivesse tido sucesso, o ministro do STF, Gilmar Mendes seria capa nesta semana e daria entrevista nas páginas amarelas.
Mas foi tiro no pé, a "reporcagem" serviu para provocar polêmica e aborrecimentos ao presidente Lula, mas acabou queimando a imagem de Gilmar Mendes, e ainda reforçou os boatos relacionados a ele com a turma de Cachoeira, principalmente porque a revista manteve uma parceria editorial informal com o bicheiro e seus arapongas. Além disso queimou nomes da oposição, como Aécio Neves (PSDB-MG), que deixou cair a máscara de moderado, para revelar-se uma ardilosa serpente traiçoeira com veneno escorrendo pelo canto da boca. Ficou ao lado de Gilmar Mendes tentando faturar politicamente e escolheu se declarar inimigo público de Lula, ao apoiar uma ação sem-vergonha na justiça, assinada pelo PSDB, para cassar e aprisionar o presidente Lula, como a ditadura fez quando ele ainda era líder sindical. José Serra (PSDB-SP) também entrou em processo de combustão. Telefonou à Nelson Jobim, para envolvê-lo na arapuca da revista Veja contra Lula, o que acabou vindo ao conhecimento público. E acabou a semanda entrando no olho do furacão com o escândalo dos "60% para Serra" no Rodoanel, e das pressões de Paulo Preto sobre o Dnit para estourar o orçamento da obra. Com tanto estrago, a capa da Veja acertou em cheio: Um tiro no pé. A revista tenta dissimular, ao querer direcionar o tiro no pé para o PT. Assim ela retoma sua parceria em objetivos editorais comuns com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, pois ambos não queriam a CPI e fazem tudo para detoná-la. A CPI não foi um tiro no pé do PT, e sim da oposição demotucana, da Veja e da Globo, pois jamais acabará pizza. Só o que já revelou até agora já valeu sua instalação. Mal começou e o cardápio não é de pizza, e sim de batatas assando, de Marconi Perillo, Policarpo, Eumano, Época, Civita, José Serra, Paulo Preto, e é só questão de tempo para a fila dos bicudos andar rumo a Siqueira Campos (PSDB-TO), Anchieta Júnior (PSDB-RR), Beto Richa (PSDB-PR), Simão Jatene (PSDB-PA) e outros. | ||
Posted: 02 Jun 2012 02:54 PM PDT
Nenhum dos dois pediu votos. Apenas responderam as perguntas do entrevistador. O fato de alguém ser pré-candidato não o proíbe de falar sobre problemas da cidade em que vive e quer resolver, sem pedir votos.
E o fato de alguém perguntar a Lula porque o apoiou Haddad como pré-candidato do PT é uma pergunta pertinente do jornalismo político, que qualquer jornalista tem o direito de fazer.
No entanto o PSDB já anunciou em nota oficial que entrará no tapetão da justiça contra os entrevistados e a emissora, em flagrante manifestação fascista de censura, desrespeitando os direitos constitucionais de liberdade de imprensa e de expressão.
Ora, se o PSDB quiser, que peça ao Ratinho para José Serra ir ao programa ao lado de FHC e Ricardo Sérgio, para explicar a Privataria Tucana, e ao lado de Paulo Preto, para explicar as pressões sobre o DNIT para estourar o orçamento do Rodoanel, e o que foi dito sobre 8% ir para "caixinha de campanha" dos tucanos, sendo 60% para Serra, 20% para Alckmin e 20% para Kassab (confira aqui a entrevista de Pagot na resvista IstoÉ).
PT rebate
Por: Zé Augusto0 Comentários
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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Posted: 02 Jun 2012 02:37 PM PDT
"Não falo mais com esse cara!", diz Jobim
Brasil 247
Uma semana atrás, o colunista Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, foi o primeiro a contestar o desmentido de Nelson Jobim sobre o teor da conversa, em seu apartamento, entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Moreno via certo "duplo sentido" na negativa de Jobim a respeito da suposta chantagem exercida por Lula sobre Gilmar. Ou seja, ele negava, mas não negava.
Neste sábado, o jornal O Globo publica entrevista de Jobim ao próprio Moreno, onde o ex-ministro da Justiça não economiza palavras para deixar clara a sua posição. "Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez, não quero mais conversa!", disse o ex-ministro da Justiça, sobre Gilmar.
Jobim e Gilmar eram parceiros num projeto comum, de resgate da memória da Constituinte, que proclamou a Constituição brasileira pós-redemocratização, em 1988. Os dois teriam um encontro para tratar do assunto na última segunda-feira, que foi desmarcado diante da polêmica criada pela reportagem de Veja, a quem Jobim só aceitou falar a pedido de José Serra.
Eis, abaixo, o diálogo entre Nelson Jobim e Jorge Bastos Moreno: - Acabou! Não tem mais sentido esse projeto! – disse Jobim. - Por quê? - Não, não, acabou! Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez não tem mais conversa! - Mas os senhores eram tão amigos! - E esse assunto acabou! Não falo mais sobre isso! - Dizem que o senhor teria confirmado tudo a amigos – disse Moreno. - Não quero saber disso. Esquece. Eles que são brancos que se entendam! – respondeu um quase já estourado Nelson Jobim. Moreno já desistiu da tese do duplo sentido. Veja ainda insiste. Num texto intitulado "Jobim mata a cobra mas não mostra o pau", a revista recorreu ao ex-presidente americano Lyndon Johnson: "A coisa mais importante que um homem tem para lhe dizer é o que ele está tentando não dizer." Jobim, aparentemente, já disse tudo.
Jobim rompe com Gilmar Mentes
Marcadores: Brasil 247, Gilmar Mendes, Nelson Jobim
Leia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. | ||
Posted: 02 Jun 2012 02:29 PM PDT
Depois de deferir acusação sem nexo através da revista tucana Veja contra Lula, o ministro do STF, Gilmar Mendes agora quer cercear a liberdade de opinião atacando a blogosfera.
Só pode ser brincadeira do senhor Gilmar Mendes! Ele quer o quê afinal? Que a blogosfera se curve a patifaria que tomou conta da grande mídia?
Que os blogueiros ajam iguaizinhos aos jornalistas sem escrúpulos (alguns até marionetes do Cachoeira & cia.) que infestam as redações dos jornalões e revistas pertencentes a mídia comercial elitista?
A reclamação de Gilmar Mendes
Em texto veiculada no blog do Jorge Moreno, do jornal "O Globo", o ministro do STF Gilmar Mendes o informou que acionará a Procuradoria Geral da República, solicitando a relação de empresas estatais que anunciam em blogs que "atacam as instituições".
"É inadmissível que esses blogueiros sujos recebam dinheiro público para atacar as instituições e seus representantes. Num caso específico de um desses, eu já ponderei ao ministro da Fazenda que a Caixa Econômica Federal, que subsidia o blog, não pode patrocinar ataques às instituições. (...) O direito de crítica, de opinião, deve ser respeitado. Mas o ataque às instituições é intolerável" disse o ministro, segundo o colunista.
Desfazendo o blá blá blá de Gilmar Mendes
Analisando as palavras deste senhor, fica claro o traço do autoritarismo ao atirar nos blogs que pensam diferente da patifaria midiática na chamada grande mídia.
Ora bolas, o que Gilmar Mendes quer afinal? Que todos falem somente bem dele? Que não haja críticas e opiniões contrárias às dele? E qual instituição a que Gilmar Mendes se refere? O STF? Mas o STF é o Gilmar Mendes!?
Quanto ao fato de haver anúncios de estatais em blogs de esquerda, o que há de errado nisso? O que afinal Gilmar Mendes deseja? Que as estatais só anunciem na revista Veja, Folha, Estadão e Rede Globo?
Se tivesse que cortar verbas de publicidade das estatais para que as mesmas "não patrocinem ataques às instituições", pela lógica, deveriam ser cortadas eram as que enchem os cofres destes veículos golpistas citados acima. Afinal, estes mesmos veículos "descem o pau" a todo instante com mentiras, calúnias e difamações variadas contra o governo federal.
E o pior: por serem a favor da Privataria Tucana e do estado mínimo, eles acabam recebendo verbas de publicidade das estatais mesmo sendo contra a existência das empresas estatais!
Isso sim é um verdadeiro absurdo.
Jamais nos calarão
O senhor Gilmar Mendes deveria rapidamente rever essa atitude autoritária e deixar a blogosfera em paz. Não adianta tentar intimidar a liberdade de expressão que a internet proporcionou às massas.
A blogosfera é livre e vai continuar assim.
Foi-se o tempo que o povo vivia nas mãos manipuladoras de meia dúzia de veículos de comunicação que sempre serviram às elites dominantes e que podiam enganar, caluniar e mascarar os fatos sem serem desmascarados.
Agora não adianta: para cada invencionice e farsa da grande mídia suja, entreguista e vendida que há no Brasil, a blogosfera sempre estará posta na linha de frente para informar a verdade.
Perca a esperança, senhor Gilmar Mendes e todos aqueles que acham que irão intimidar os blogs!
A blogosfera progressista é livre e feita por gente guerreira e inconformada com as injustiças que imperam neste país. Apesar de termos lado, não temos rabo preso com ninguém e praticamos "o verdadeiro jornalismo".
Nossas "fontes" são as nossas ideologias e a verdade e não os "cachoeiras" da vida.
Postado por zcarlos às 15:170 comentários
Marcadores: Blogosfera, Blogs Sujos, Censura, Gilmar Mendes
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
Tamém do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 02 Jun 2012 02:23 PM PDT
Em entrevista ao colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo, ex-ministro da Justiça, Nélson Jobim, afirma ter rompido definitivamente a amizade com o ministro do STF, Gilmar Mendes; Moreno é o mesmo que via duplo sentido no desmentido de Jobim em relação à reportagem de Veja
Uma semana atrás, o colunista Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, foi o primeiro a contestar o desmentido de Nélson Jobim sobre o teor da conversa, em seu apartamento, entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Moreno via certo "duplo sentido" na negativa de Jobim a respeito da suposta chantagem exercida por Lula sobre Gilmar. Ou seja, ele negava, mas não negava.
Neste sábado, o jornal O Globo publica entrevista de Jobim ao próprio Moreno, onde o ex-ministro da Justiça não economiza palavras para deixar clara a sua posição. "Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez, não quero mais conversa!", disse o ex-ministro da Justiça, sobre Gilmar.
Jobim e Gilmar eram parceiros num projeto comum, de resgate da memória da Constituinte, que proclamou a Constituição brasileira pós-redemocratização, em 1988. Os dois teriam um encontro para tratar do assunto na última segunda-feira, que foi desmarcado diante da polêmica criada pela reportagem de Veja, a quem Jobim só aceitou falar a pedido de José Serra.
Eis, abaixo, o diálogo entre Nélson Jobim e Jorge Bastos Moreno:
- Acabou! Não tem mais sentido esse projeto! – disse Jobim.
- Por quê?
- Não, não, acabou! Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez não tem mais conversa!
- Mas os senhores eram tão amigos!
- E esse assunto acabou! Não falo mais sobre isso!
- Dizem que o senhor teria confirmado tudo a amigos – disse Moreno.
- Não quero saber disso. Esquece. Eles que são brancos que se entendam! – respondeu um quase já estourado Nélson Jobim.
Moreno já desistiu da tese do duplo sentido. Veja ainda insiste. Num texto intitulado "Jobim mata a cobra mas não mostra o pau", a revista recorreu ao ex-presidente americano Lyndon Johnson: "A coisa mais importante que um homem tem para lhe dizer é o que ele está tentando não dizer."
Jobim, aparentemente, já disse tudo.
No 247
Postado por zcarlos às 15:520 comentários
Marcadores: Gilmar Mendes, Nelson Jobim
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 02 Jun 2012 02:16 PM PDT
Dei uma folheada (com luvas) e achei a reporcagem abaixo. Nela, o "reservatório de detritos da maré baixa" tece loas a "equipe de Policarpo Junior", o vazador de granpos de cachoeira. Logo pensei em publicar e descobri que o Nassif já fez o trabalho no início de Abril. Vale a pena ver.
O que muitos já sabiam: VEJA a serviço do crime organizado
As suspeitas levantadas nos últimos anos sobre a revista VEJA pela imprensa independente e blogs, estão sendo confirmadas pelas revelações feitas no óvazamento das informações da operação Monte Carlo. Da fabricação de factóides políticos à espionagem ilegal, a revista esteve todo o tempo representando interesses de uma organização criminosa da qual faz parte.
Seja com o intuito de livrar criminosos da condenação, como aconteceu na cruzada para inviabilizar juridicamente a operação Satiagraha e desmoralizar os responsáveis por ela, seja para criar crises institucionais no governo federal, ou para defender interesses financeiros do consórcio que faz parte, a revista e seus prepostos cometeram crimes e atentaram gravemente contra o estado de direito democrático.
Confirmada a relação próxima do diretor da Sucursal de Brasília da revista, Policarpo Junior, com o conhecido contraventor Carlinhos Cachoeira e seus arapongas, começam a aparecer os indícios que a VEJA usava com frequência os serviços de espionagem de políticos, ministros e personalidades públicas para servir de base as suas reportagens.
Essa semana o Correio Braziliense publicou uma matéria que aponta que as imagens publicadas pela revista do Hotel onde se hospedava José Dirceu teriam sido obtidas pela equipe de arapongas do contraventor. Até hoje a VEJA jurava que as imagens tinham sido obtidas pelo circuito interno do Hotel. Na época, nós analisamos as imagens e afirmamos, em primeira mão, que pelas suas características tinham sido obtidas através de câmeras espiãs (Clique aqui para ler o artigo VEJA passou recibo do crime).
Diálogos captados pela Polícia Federal mostram que Carlinhos Cachoeira gabava-se por ser a maior fonte da revista. Foram registradas mais de duzentas ligações entre o contraventor e Policarpo Junior, além de encontros pessoais. A revista, por sua vez, utilizava o material obtido ilegalmente por Cachoeira, imagens, vídeos, áudios e e-mails interceptados, e atribuía a "fontes" na ABIN, com o intuito de acusar o governo federal de tentar atacar adversários políticos utilizando os métodos que a própria revista praticava, e ao mesmo tempo tentando enfraquecer a agência de inteligência e a Polícia Federal.
O conhecido episódio do suposto grampo da conversa entre o Senador preferido do Contraventor, Demóstenes Torres, e o Presidente do STF à época, Gilmar Mendes, cujo áudio nunca foi mostrado pela revista, e que investigações recentemente concluídas pela PF afirmaram que nunca existiu, foi motivo de grande estardalhaço no país, com o governo Lula sendo acusado de estado policialesco, gerando grande desconforto quando Mendes declarou publicamente que "chamaria o Presidente às falas", e culminando com a demissão de Paulo Lacerda da ABIN, um profissional qualificado que vinha se dedicando a desmontar o crime organizado no país.
A grave farsa que colocou em risco a estabilidade política do país e o equilíbrio entre os poderes, tramada por personagens que as investigações da operação Monte Carlo revelaram serem sócios (Demóstenes, A VEJA e provavelmente Gilmar Mendes) apesar de ter sido completamente desmontada por investigação séria, não motivou qualquer retratação da revista ou dos outros personagens envolvidos que cobraram explicações do governo federal à época.
Em um país com uma imprensa e judiciários sérios, esses episódios seriam suficientes para levar a revista a encerrar suas atividades e levar seus responsáveis ao banco dos réus, mas os tentáculos da organização criminosa alcança o poder judiciário e outros veículos de comunicação ( com raras exceções como no caso da revista Carta Capital).
Muita informação ainda está por ser revelada, como o conteúdo das conversas entre o contraventor e o representante da VEJA, portanto preparem seus narizes para o mau cheiro que essas informações vão exalar.
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Policarpo Júnior - Eurípedes Alcântara |
Abaixo o texto de Eurípedes Alcântara, na "Carta do Leitor" reconhecendo a grandeza da parceria Cachoeira-Veja - e inspirando o bicheiro a enviar o email de congratulações a seu parceiro Policarpo Jr
Carta do Leitor
Revista Veja - 01/08/2011
Sentinela avançada
A sucursal de VEJA em Brasília é a sentinela avançada da luta contra a corrupção por meio de reportagens investigativas. Nesta semana, enquanto ainda perdiam seus cargos os últimos acusados de corrupção no Ministério dos Transportes identificados por VEJA há três semanas, os repórteres de Brasília, sob o comando de Policarpo Junior, enviavam à sede da revista, em São Paulo, o resultado de uma nova frente de apuração, desta feita pondo em xeque a lisura dos negócios tocados pelos políticos na Conab, órgão do Ministério da Agricultura. "Ali só tem bandido", declarou a VEJA Oscar Jucá, irmão do líder do governo Romero Jucá, que diz ter recebido uma oferta de propina do próprio ministro da Agricultura.
Policarpo e sua equipe são uma pedra no sapato dos corruptos do mundo oficial. O trabalho constante e disciplinado de investigação da sucursal já prestou inestimáveis serviços ao Brasil. Policarpo foi peça crucial como repórter, editor ou chefe de sucursal nas mais relevantes reportagens investigativas da imprensa brasileira nas duas ultimas décadas - dos escândalos da era Collor à descoberta do balcão de negócios instalado na Casa Civil de Lula pela ministra Erenice Guerra, passando pelo escândalo do mensalão, da máfia dos anões do Orçamento, até a revelação da existência de um aparelho clandestino no governo anterior que espionava jornalistas e autoridades
VEJA e seus leitores contam com a vigilância permanente de Policarpo e dos repórteres da sucursal de Brasília. "Ao contrário do que às vezes pode parecer, a imprensa tem uma influência tremenda quando trabalha com rigor e transparência", diz Policarpo. "Mesmo nos momentos mais trevosos da gestão Lula, nossas reportagens investigativas produziram resultados e muitos corruptos perderam seus postos no governo." Vários deles voltaram logo depois, é certo. Impunemente. Mas muitas práticas subterrâneas continuam esperando a ação da imprensa para ser dedetizadas pela luz solar - e muito, muito mais precisa ser feito pela própria imprensa, pelos procuradores, pelos policiais federais e pela Justiça, idealmente cobrados pela opinião pública.
Luis Nassif
Ligando os pontos até a grande reportagem de Veja
Os vazamentos da Monte Carlo
"Policarpo também teria se encontrado com Cachoeira pessoalmente em 2011, sendo que o contraventor mandou um dos membros da quadrilha buscá-lo no aeroporto."
Esta conversa se deu no dia 11/08/2011, uma quinta-feira. É possível que estivessem se encontrando para tratar da grande reportagem que sairia dali a três semanas?
O fato é que, de acordo com a revista, as imagens captadas no Hotel Naohum são de 06/06 a 08/06/2011 - ou seja, a câmera havia sido colocada no corredor há quase dois meses!!! Teria sido obra do mesmo jornalista trapalhão que tentou invadir o quarto de Dirceu às vésperas da publicação da reportagem? E por que a Veja demoraria dois meses para fazer uma denúncia? Uma hipótese já levantada é que a câmera teria sido plantada pela equipe de Cachoeira, e não pela própria Veja. O encontro de Cachoeira com Policarpo teria sido para preparar o escândalo. Esta hipótese faz mais sentido cronologicamente, pois, na semana subsequente a Veja já tinha uma denúncia de capa (contra o ministro da agricultura), e, na semana seguinte, uma reportagem neutra sobre "dor". (A Veja tem o hábito de intercalar capas bombásticas com temas mais amenos, como dietas e remédios milagrosos.) Sendo assim, o material fornecido por Cachoeira no dia 11/08 poderia ser usado na edição de 31/08, que é quando a reportagem efetivamente saiu.
Mais alguns pontos ligados: Veja e Cachoeira
Os vazamentos da Monte Carlo
A mensagem de Cachoeira a Policarpo se deu no dia 30/07/2011, um sábado.
Ele deve estar falando, portanto da edição da revista da semana anterior - edição 2227, de 27/07/2011:
http://veja.abril.com.br/270711/index.shtmlhttp://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?edicao=2227&pg=0
Aquela edição também trazia uma reportagem contra o governador de Brasília, o "petista Agnelo Queiroz", com uma questão interessante no índice: "Denunciador ou chantagista?"
Seja qual for a resposta, a Veja não tem escrúpulos e publica a denúncia.
Na semana seguinte a Veja volta a falar da Conab:
http://veja.abril.com.br/030811/index.shtmlhttp://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?edicao=2228&pg=0
Posted: 02 Jun 2012 02:09 PM PDT
Brasil 247 – Uma semana depois de denunciar uma chantagem feita pelo ex-presidente Lula contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que foi desmentida pela única testemunha do encontro, o ex-ministro Nelson Jobim, em 24 horas, Veja voltou ao tema, neste fim de semana, para proclamar vitória.
Numa capa intitulada "Um tiro no pé", a revista argumenta que tudo deu errado na estratégia do "aloprado" cérebro do ex-presidente – quando, curiosamente, seria possível argumentar que Veja também deu um tiro no pé com sua reportagem, que apenas serviu para lançar suspeitas sobre sua conduta política e sobre o decoro dos ministros do STF.
A revista comparou a estratégia de Lula a um plano da Primeira Guerra Mundial, o Plano Schlieffen, que pretendia dar à Alemanha uma vitória esmagadora sobre França e Rússia em poucas semanas de combate. Os alemães, como se sabe, perderam. Assim como Lula, segundo Veja, também perdeu. Mas a revista se comporta como aquela tropa abatida, que chega em casa aos farrapos, sem munição, sem quadros e sem canhões, dizendo-se vitoriosa, de cabeça erguida. Veja venceu porque, simplesmente, proclamou sua vitória.
A prova da vitória da revista seria um documento da liderança do PT na Câmara dos Deputados, que listava alguns pontos a serem abordados pelos parlamentares que integram a CPI do Cachoeira. Pontos como a viagem de Gilmar Mendes a Berlim e o fato de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter prevaricado ao engavetar as investigações sobre a Operação Vegas – aliás, quem fez essa acusação na semana passada foi o "mosqueteiro da ética" Demóstenes Torres.
A CPI deu em nada
Ainda que a CPI fosse fruto de um plano mirabolante do cérebro aloprado de Lula, será que deu mesmo em nada, como argumenta a revista Veja? Eis o que se tem até agora:
- um governo, como o de Marconi Perillo, em situação extremamente delicada, em razão de sua ligação umbilical com o esquema de Carlos Cachoeira.
- a prova de que despesas de campanha deste mesmo governo foram pagas com caixa dois do esquema Cachoeira.
- uma empreiteira aparentemente inidônea sendo expelida do mercado de obras públicas.
- indícios veementes de que o procurador-geral da República engavetou uma investigação importante.
- um senador que posava como "mosqueteiro da ética", Demóstenes Torres, desmoralizado por seus pares, depois que decidiu se calar no parlamento.
- o esquema de um bicheiro, infiltrado em todos os poderes da República, inclusive a mídia, sendo passado a limpo.
Não é pouca coisa o que se tem até agora. E quem está vencendo, neste clima de confronto entre forças políticas antagônicas, é a sociedade brasileira.
Posted: 02 Jun 2012 02:03 PM PDT
Ex-presidente mergulha de vez na campanha de Fernando Haddad e ironiza o fato de José Serra disputar a prefeitura depois de perder as últimas eleições presidenciais; segundo ele, o tucano é um político "desgastado"
Dois dias depois de inaugurar a campanha do candidato petista Fernando Haddad, no programa do Ratinho, Lula mergulhou de vez no processo eleitoral. Neste sábado, em ato de lançamento da candidatura Haddad, Lula discursou e ironizou o principal adversário do PT, José Serra, que foi classificado como um político "desgastado".
Lula disse ainda que Serra fez de São Paulo um "trampolim" quando se elegeu prefeito, em 2004 – ele ficou menos de dois anos no cargo, e saiu para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Lula também ironizou a derrota para a presidente Dilma Rousseff, na disputa de 2010. "Ele levou uma tunga da companheira Dilma".
Padrinho da candidatura Haddad, Lula tem se desdobrado para fazer com que seu pupilo decole nas pesquisas. Hoje, ele tem apenas 3% e aparece atrás de vários outros candidatos, como Gabriel Chalita, Netinho de Paula, Celso Russomano, Paulinho da Força e Soninha Francine. Serra aparece na dianteira com 31%, segundo o Ibope.
Internamente, Lula recebe críticas por ter imposto o nome de Haddad, em detrimento da senadora Marta Suplicy, que, hoje, poderia estar rivalizando com Serra pela preferência do eleitorado.
Haddad também não conseguiu fechar alianças até agora. Para atrair o PSB, de Eduardo Campos, o PT nacional criou confusão em Recife, tentando impedir o atual prefeito, João da Costa, de disputar a reeleição. O PT trabalha para impor o nome do senador Humberto Costa, que teria o apoio de Campos, facilitando o apoio do PSB a Haddad.Brasil 247
Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Jun 2012 01:57 PM PDT
Posted: 02 Jun 2012 02:47 AM PDT
A toga, a língua e o caçador de blogs
Escudado na proteção republicana da toga, o ministro Gilmar Mendes desnudou uma controversa agenda política pessoal na última semana de maio. Onipresente na obsequiosa passarela da mídia amiga, lacrou seu caminho na 6ª feira declarando-se um caçador de blogs adversários de suas ideias e das ideias de seus amigos. Em preocupante equiparação entre a autoridade da toga e a arbitrariedade da língua, Gilmar decretou serem inimigos das instituições republicanas todos aqueles que contestam os seus malabarismos discursivos, a adequar denúncias a cada 24 horas, num exercício de convencimento à falta de testemunhas e fatos que as comprovem.
A fragilidade desse discurso impele-o agora ao papel de censor a exigir da Procuradoria Geral da República, e do ministro Mantega, que sufoque blogs adversários asfixiando-os com o corte da publicidade oficial. Sobre veículos que incluem entre suas fontes e 'colaboradores informais', notórios acusados de integrar quadrilhas do crime organizado, o ministro nada observa em relação à presença da publicidade oficial. Cabe ao governo Dilma dar uma resposta ao autonomeado censor da República.
O ataque da língua togada contra a imprensa crítica não é aleatório. O dispositivo midiático conservador vive em andrajos de credibilidade e pautas. A semana final de maio estava marcada para ser um desses picos de desamparo, na despedida humilhante de seu herói decaído. E de fato o foi: em depoimento no Conselho de Ética do Senado, na 3ª feira, o ex-líder dos demos na Casa, Demóstenes Torres, deixaria gravado no bronze dos falsos savonarolas a lapidar confissão de que um chefe de quadrilha pagava as contas, miúdas, observaria, de seu celular. E ele, o centurião da moralidade, a direita linha dura assim cortejada pela língua togada e pelo aparato conservador - quem sabe até para vôos maiores em 2014 -, não viu nenhum tropeço ético nesse pequeno mimo que elucida todo um perfil.
O fecho de carreira do tribuno goiano contaminaria as manchetes que ele tantas vezes ancorou à direita não fosse a providencial intervenção da língua amiga do ministro do STF, Gilmar Mendes. Na mesma 3ª feira desde as primeiras horas da manhã, lá estava ela a falar pelos cotovelos. Diuturnamente, contemplou a orfandade da mídia amiga naquele dia cinzento. A cada qual ofereceu uma frase brinde para erguer a moral da tropa e justificar a manchete com o carimbo 'exclusivo' no alto da página. Não se poupou. O magistrado, não raro em destemperados decibéis, esfregou na opinião pública recibos e documentos que comprovariam o pagamento, com recursos próprios - 'tenho-os para umas três voltas ao mundo' - de seu giro europeu, em abril de 2011, onde se encontraria com o herói decaído da linha dura, Demóstenes Torres.
Sua língua foi peremptória em alguns momentos, na mais pura tradição liberal que o distingue: 'Vamos parar com essas suspeitas sobre viagens", determinou. Para depois admitir em habilidosa antecipação: por duas vezes utilizou carona aérea do amigo Demóstenes; por duas vezes voou sob os auspícios do amigo que não possui veículo aéreo próprio; do amigo que não paga nem as contas de celular. Contas miúdas, diga-se, a revelar um vínculo orgânico com a ubíqua carteira gorda de acusados de integrar o condomínio criminoso goiano.
Gilmar estava determinado a servir de redenção ao dispositivo midiático demotucano num dia tão aziago. Não desapontou amigos, ainda que tenha escandalizado parte do país. Ofensivo, execrou blogs e sites críticos - esses sim, bandidos e gangsters - que arguiram e ainda arguem as fronteiras da identidade de valores que aproximou o magistrado do senador decaído.
Fez mais ainda: acusou Lula de ser a central de boatos contra ele para 'melar o julgamento do mensalão' - como se o ex-presidente Lula não pudesse, não devesse ter opinião sobre fatos relevantes da vida política nacional - prerrogativa que outras togas mais serenas não contestam e legitimam. Ao jornal O Globo, na linha da frase à la carte, facilitou a manchete pronta para dissolver a terça-feira de cinzas do conservadorismo: 'O Brasil não é a Venezuela onde Chávez manda prender juiz'. O diário retribuiu a gentileza em manchete garrafal de duas linhas no alto da página. Um contrafogo sob medida à humilhante baixa no Senado. Incansável, a língua foi provendo xistes e chutes a emissários de redações sedentas, mas cometeu alguns deslizes.
Esqueceu que um pilar de sua versão sobre a famosa conversa com Lula - origem de toda celeuma que descambou em ataque à liberdade de imprensa - residia nos pequenos detalhes que emprestam veracidade ao bom contador; um deles, o cenário: a cozinha. Teria sido naquele recinto profano do escritório do ex-ministro Nelson Jobim, abrigado de qualquer solenidade e sem a presença do anfitrião, que ocorrera o assédio moral inesperado de um Lula chantageador contra um Gilmar irretocável.
Quadro perfeito. Exceto pelo fato de não se sustentar nem mesmo no matraquear do interessado. Sim, o mesmo magistrado suprimiu o precioso cenário despido de testemunhas na versão apresentada ao jornal Valor do dia 30-05 quando afirmou literalmente: 'Jobim esteve presente durante todo o tempo'. Como? E a cozinha? E a privacidade a dois que lubrificou o assédio de um Lula irreconhecível?
Evaporou-se: Jobim estava presente o tempo todo, afirmou o narrador em contradição ostensiva. Mas por um bom motivo: desferir no ex-ministro de FHC e ex-presidente do STF uma punhalada em retribuição ao desmentido categórico do anfitrião para seu relato original do episódio à indefectível VEJA. No mesmo Valor, Gilmar insinuaria contra Jobim uma suspeita de cumplicidade com Lula por ter lançado na mesa o nome de um desafeto: Paulo Lacerda. Ex-dirigente da ABIN, Lacerda foi demitido em 2008 depois que Gilmar denunciou suposta escuta da PF, nunca comprovada, em seu escritório. Só na 5ª feira o entendimento da investida contra Jobim ficaria completo: Serra, o candidato predileto do conservadorismo, amigo de Gilmar e de outros da mesma cepa, prestou-se a colaborar com VEJA; desinteressadamente, a exemplo do que tantas vezes o fez também o colaborador Dadá, aparaponga de aluguel do esquema Cachoeira. Serra incitou o amigo Jobim a falar com a revista sobre o encontro.
Surpreendido pela trama, Jobim tirou a escada de VEJA e deu troco duplo: desmentiu Gilmar no Estadão e confirmou a Monica Bergamo, da Folha, o que tantos sabem: Serra não falha; sua biografia de bastidores está, esteve e estará sempre entrelaçada a golpes e denúncias que contemplem a regressividade udenista da qual VEJA constitui a corneta mais atuante e Gilmar o novo expoente da linha de frente lacerdista.
Diante do maratonismo verbal não sobraria fôlego aos jornais e jornalistas amigos para conceder ao leitor um pequeno espaço de reflexão sobre a momentosa semana final de maio, pausa todavia ainda mais necessária à medida em que versões assentam e dúvidas emergem em contornos mais nítidos. Ademais da evanescente cozinha do escritório do ex-ministro Nelson Jobim, outros pontos de dissipação merecem retrospecto. Por exemplo:
a) a reportagem publicada por Carta Maior no dia 29-04 "Cachoeira arruma avião para Demóstenes e 'Gilmar'" - com aspas por conta da identificação incompleta do ilustre viajante e um dos motivos da fluvial verborragia togada, não tratava de pagamento de vôo a Berlim pelo esquema Demóstenes/Cachoeira;
b) o texto, conciso e claro baseado em escutas públicas da PF teve como foco uma 'carona aérea' no trecho SP-Brasília, solicitada ao esquema Cachoeira para o dia 25-04 de 2011;
c) as tratativas telefônicas da quadrilha Cachoeira apontam que os passageiros da carona viriam da Alemanha e seriam, respectivamente, Demóstenes e 'Gilmar' ;
d) a data da chegada a São Paulo é a mesma do retorno informado pelo próprio Gilmar Mendes em seu rally jornalístico;
e) o horário de chegada do seu vôo originário da Alemanha guarda proximidade com aquele informado à quadrilha. Essas as coincidências notáveis. A partir daí os fatos e comprovantes apresentados por Gilmar Mendes desmentem que ele tenha utilizado a dita carona solicitada à quadrilha, fato que Carta Maior noticiou imediatamente após os esclarecimentos do magistrado. O desencontro entre essas evidências e as providências tomadas pela quadrilha Cachoeira, todavia, autoriza uma indagação que não se dissolve no aluvião verborrágico da semana, a saber: quantos Gilmares havia em Berlim com Demóstenes Torres? E mais que isso: quem seria o 'Gilmar' cuja inclusão na carona, aparentemente desativada, não causou qualquer surpresa a Cachoeira, que nas escutas reage à menção do nome e da presença como algo se não habitual, perfeitamente compatível com a extensão de seus tentáculos e zonas de influência?
Carta Maior reserva-se o direito de continuar praticando um jornalismo crítico e auto-crítico, comprometido única e exclusivamente com a democracia e as aspirações progressistas da sociedade brasileira, abraçadas pela ampla maioria de seus leitores. Isso naturalmente a coloca na margem oposta daqueles que até ontem consideravam Demóstenes Torres, seus valores, agendas, contas de celular e caronas em jatinhos uma referência ética e republicana.
Fiel aos compromissos Carta Maior cumpre a obrigação de manter em pauta algumas perguntas ainda sem resposta satisfatória: quantos gilmares havia em Berlim? Quantos gilmares havia no escritório de Jobim (um na cozinha e um na sala)? E, ainda mais urgente, quantas ameaças de fuzilamento da liberdade de expressão serão necessárias para que os partidos democráticos e o governo tomem a iniciativa de desautorizá-lo? Não só em palavras, mas sobretudo na impostergável democratização da publicidade oficial, antes que novos e velhos caçadores de jornalistas, agora caçadores de blogs, consigam transformá-la em mais um torniquete da liberdade de opinião.
A fragilidade desse discurso impele-o agora ao papel de censor a exigir da Procuradoria Geral da República, e do ministro Mantega, que sufoque blogs adversários asfixiando-os com o corte da publicidade oficial. Sobre veículos que incluem entre suas fontes e 'colaboradores informais', notórios acusados de integrar quadrilhas do crime organizado, o ministro nada observa em relação à presença da publicidade oficial. Cabe ao governo Dilma dar uma resposta ao autonomeado censor da República.
O ataque da língua togada contra a imprensa crítica não é aleatório. O dispositivo midiático conservador vive em andrajos de credibilidade e pautas. A semana final de maio estava marcada para ser um desses picos de desamparo, na despedida humilhante de seu herói decaído. E de fato o foi: em depoimento no Conselho de Ética do Senado, na 3ª feira, o ex-líder dos demos na Casa, Demóstenes Torres, deixaria gravado no bronze dos falsos savonarolas a lapidar confissão de que um chefe de quadrilha pagava as contas, miúdas, observaria, de seu celular. E ele, o centurião da moralidade, a direita linha dura assim cortejada pela língua togada e pelo aparato conservador - quem sabe até para vôos maiores em 2014 -, não viu nenhum tropeço ético nesse pequeno mimo que elucida todo um perfil.
O fecho de carreira do tribuno goiano contaminaria as manchetes que ele tantas vezes ancorou à direita não fosse a providencial intervenção da língua amiga do ministro do STF, Gilmar Mendes. Na mesma 3ª feira desde as primeiras horas da manhã, lá estava ela a falar pelos cotovelos. Diuturnamente, contemplou a orfandade da mídia amiga naquele dia cinzento. A cada qual ofereceu uma frase brinde para erguer a moral da tropa e justificar a manchete com o carimbo 'exclusivo' no alto da página. Não se poupou. O magistrado, não raro em destemperados decibéis, esfregou na opinião pública recibos e documentos que comprovariam o pagamento, com recursos próprios - 'tenho-os para umas três voltas ao mundo' - de seu giro europeu, em abril de 2011, onde se encontraria com o herói decaído da linha dura, Demóstenes Torres.
Sua língua foi peremptória em alguns momentos, na mais pura tradição liberal que o distingue: 'Vamos parar com essas suspeitas sobre viagens", determinou. Para depois admitir em habilidosa antecipação: por duas vezes utilizou carona aérea do amigo Demóstenes; por duas vezes voou sob os auspícios do amigo que não possui veículo aéreo próprio; do amigo que não paga nem as contas de celular. Contas miúdas, diga-se, a revelar um vínculo orgânico com a ubíqua carteira gorda de acusados de integrar o condomínio criminoso goiano.
Gilmar estava determinado a servir de redenção ao dispositivo midiático demotucano num dia tão aziago. Não desapontou amigos, ainda que tenha escandalizado parte do país. Ofensivo, execrou blogs e sites críticos - esses sim, bandidos e gangsters - que arguiram e ainda arguem as fronteiras da identidade de valores que aproximou o magistrado do senador decaído.
Fez mais ainda: acusou Lula de ser a central de boatos contra ele para 'melar o julgamento do mensalão' - como se o ex-presidente Lula não pudesse, não devesse ter opinião sobre fatos relevantes da vida política nacional - prerrogativa que outras togas mais serenas não contestam e legitimam. Ao jornal O Globo, na linha da frase à la carte, facilitou a manchete pronta para dissolver a terça-feira de cinzas do conservadorismo: 'O Brasil não é a Venezuela onde Chávez manda prender juiz'. O diário retribuiu a gentileza em manchete garrafal de duas linhas no alto da página. Um contrafogo sob medida à humilhante baixa no Senado. Incansável, a língua foi provendo xistes e chutes a emissários de redações sedentas, mas cometeu alguns deslizes.
Esqueceu que um pilar de sua versão sobre a famosa conversa com Lula - origem de toda celeuma que descambou em ataque à liberdade de imprensa - residia nos pequenos detalhes que emprestam veracidade ao bom contador; um deles, o cenário: a cozinha. Teria sido naquele recinto profano do escritório do ex-ministro Nelson Jobim, abrigado de qualquer solenidade e sem a presença do anfitrião, que ocorrera o assédio moral inesperado de um Lula chantageador contra um Gilmar irretocável.
Quadro perfeito. Exceto pelo fato de não se sustentar nem mesmo no matraquear do interessado. Sim, o mesmo magistrado suprimiu o precioso cenário despido de testemunhas na versão apresentada ao jornal Valor do dia 30-05 quando afirmou literalmente: 'Jobim esteve presente durante todo o tempo'. Como? E a cozinha? E a privacidade a dois que lubrificou o assédio de um Lula irreconhecível?
Evaporou-se: Jobim estava presente o tempo todo, afirmou o narrador em contradição ostensiva. Mas por um bom motivo: desferir no ex-ministro de FHC e ex-presidente do STF uma punhalada em retribuição ao desmentido categórico do anfitrião para seu relato original do episódio à indefectível VEJA. No mesmo Valor, Gilmar insinuaria contra Jobim uma suspeita de cumplicidade com Lula por ter lançado na mesa o nome de um desafeto: Paulo Lacerda. Ex-dirigente da ABIN, Lacerda foi demitido em 2008 depois que Gilmar denunciou suposta escuta da PF, nunca comprovada, em seu escritório. Só na 5ª feira o entendimento da investida contra Jobim ficaria completo: Serra, o candidato predileto do conservadorismo, amigo de Gilmar e de outros da mesma cepa, prestou-se a colaborar com VEJA; desinteressadamente, a exemplo do que tantas vezes o fez também o colaborador Dadá, aparaponga de aluguel do esquema Cachoeira. Serra incitou o amigo Jobim a falar com a revista sobre o encontro.
Surpreendido pela trama, Jobim tirou a escada de VEJA e deu troco duplo: desmentiu Gilmar no Estadão e confirmou a Monica Bergamo, da Folha, o que tantos sabem: Serra não falha; sua biografia de bastidores está, esteve e estará sempre entrelaçada a golpes e denúncias que contemplem a regressividade udenista da qual VEJA constitui a corneta mais atuante e Gilmar o novo expoente da linha de frente lacerdista.
Diante do maratonismo verbal não sobraria fôlego aos jornais e jornalistas amigos para conceder ao leitor um pequeno espaço de reflexão sobre a momentosa semana final de maio, pausa todavia ainda mais necessária à medida em que versões assentam e dúvidas emergem em contornos mais nítidos. Ademais da evanescente cozinha do escritório do ex-ministro Nelson Jobim, outros pontos de dissipação merecem retrospecto. Por exemplo:
a) a reportagem publicada por Carta Maior no dia 29-04 "Cachoeira arruma avião para Demóstenes e 'Gilmar'" - com aspas por conta da identificação incompleta do ilustre viajante e um dos motivos da fluvial verborragia togada, não tratava de pagamento de vôo a Berlim pelo esquema Demóstenes/Cachoeira;
b) o texto, conciso e claro baseado em escutas públicas da PF teve como foco uma 'carona aérea' no trecho SP-Brasília, solicitada ao esquema Cachoeira para o dia 25-04 de 2011;
c) as tratativas telefônicas da quadrilha Cachoeira apontam que os passageiros da carona viriam da Alemanha e seriam, respectivamente, Demóstenes e 'Gilmar' ;
d) a data da chegada a São Paulo é a mesma do retorno informado pelo próprio Gilmar Mendes em seu rally jornalístico;
e) o horário de chegada do seu vôo originário da Alemanha guarda proximidade com aquele informado à quadrilha. Essas as coincidências notáveis. A partir daí os fatos e comprovantes apresentados por Gilmar Mendes desmentem que ele tenha utilizado a dita carona solicitada à quadrilha, fato que Carta Maior noticiou imediatamente após os esclarecimentos do magistrado. O desencontro entre essas evidências e as providências tomadas pela quadrilha Cachoeira, todavia, autoriza uma indagação que não se dissolve no aluvião verborrágico da semana, a saber: quantos Gilmares havia em Berlim com Demóstenes Torres? E mais que isso: quem seria o 'Gilmar' cuja inclusão na carona, aparentemente desativada, não causou qualquer surpresa a Cachoeira, que nas escutas reage à menção do nome e da presença como algo se não habitual, perfeitamente compatível com a extensão de seus tentáculos e zonas de influência?
Carta Maior reserva-se o direito de continuar praticando um jornalismo crítico e auto-crítico, comprometido única e exclusivamente com a democracia e as aspirações progressistas da sociedade brasileira, abraçadas pela ampla maioria de seus leitores. Isso naturalmente a coloca na margem oposta daqueles que até ontem consideravam Demóstenes Torres, seus valores, agendas, contas de celular e caronas em jatinhos uma referência ética e republicana.
Fiel aos compromissos Carta Maior cumpre a obrigação de manter em pauta algumas perguntas ainda sem resposta satisfatória: quantos gilmares havia em Berlim? Quantos gilmares havia no escritório de Jobim (um na cozinha e um na sala)? E, ainda mais urgente, quantas ameaças de fuzilamento da liberdade de expressão serão necessárias para que os partidos democráticos e o governo tomem a iniciativa de desautorizá-lo? Não só em palavras, mas sobretudo na impostergável democratização da publicidade oficial, antes que novos e velhos caçadores de jornalistas, agora caçadores de blogs, consigam transformá-la em mais um torniquete da liberdade de opinião.
por Saul Leblon
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 02 Jun 2012 02:40 AM PDT
A revista Época (da Globo) repete mais um episódio de parcialidade, manipulação e proteção a José Serra, semelhante à famosa bolinha de papel em 2010, quando contratou o perito Molina.
O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) Luiz Antônio Pagot, deu entrevista à revista IstoÉ, contendo os trechos:
Esta revista da Globo deu o vexame de não publicar nada sobre o Rodoanel, José Serra, Paulo Preto, Alckmin e Kassab! Só publicou a parte da entrevista que ataca petistas (parte que também foi publicado na IstoÉ).
Em tempo: Pagot diz que ajudou a pedir doações para a campanha petista de 2010, junto a empresários que conhecia, porém dentro da lei e oficiais junto à justiça eleitoral, segundo afirma. Mostra-se ressentido de ter ajudado na campanha e ter sido descartado do governo, resultado de uma conspiração de Cachoeira com a Delta na revista Veja, segundo diz.
O deputado federal José de Filippi Jr emitiu nota de esclarecimento:
Em resposta às matérias publicadas nesta sexta-feira, 1º de junho, "Tesoureiro do PT pediu ajuda a Pagot para campanha de Dilma", no site da Revista ÉPOCA, e "As confissões de Pagot", no site da Revista ISTO É, a Assessoria de Imprensa do deputado federal José de Filippi Jr. esclarece que:
1) O deputado José de Filippi Jr. não é tesoureiro do PT. Foi coordenador financeiro da campanha presidencial da candidata Dilma Rousseff, em 2010, e teve as contas aprovadas pelo TSE.
2) O senhor Luiz Antônio Pagot se apresentou voluntariamente no comitê de campanha, como ele mesmo afirma na matéria da ÉPOCA: "Fui um colaborador espontâneo". À ocasião estava acompanhado de alguns dirigentes do PR e ofereceu apoio logístico para a campanha, na forma da cessão de três aviões do senhor Blairo Maggi. Isto nunca se concretizou.
3) Filippi não solicitou ao sr. Pagot que fizesse contato com empreiteiras e construtoras. Este trabalho era realizado por Filippi, na condição de coordenador financeiro da campanha.
4) É incorreta a informação de que o sr. Pagot encaminhava para Filippi boletos de depósitos de empreiteiras, pois as doações eleitorais são eletrônicas e identificadas pelas instituições bancárias. Assim, a coordenação financeira tinha acesso online aos depósitos feitos.
5) Esclarecemos ainda que a quase totalidade das empresas listadas como doadoras da campanha da Presidenta Dilma Rousseff na reportagem da ISTO É já mantinha contatos com a coordenação financeira, pois doaram para a campanha presidencial de 2006.
Estes são os fatos.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa do Deputado Federal José de Filippi Jr.
O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) Luiz Antônio Pagot, deu entrevista à revista IstoÉ, contendo os trechos:
... me neguei a assinar um aditivo do Rodoanel (...) era empreitada global, não pode fazer aditivo.(...) Quando a obra chegou ao final, a Dersa veio me cobrar mais dinheiro (...) o Paulo Preto apresentou a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei.(...)O Paulo Preto (diretor da Dersa) me ligava toda hora. (...) todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra (o Rodoanel) financiava a campanha do Serra (...)Veio um procurador de empreiteira me avisar. "Você tem que se previnir. Tem 8% entrando lá!" Esse 8% era caixa 2. Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.Simultaneamente deu também entrevista à revista Época, das organizações Globo.
Esta revista da Globo deu o vexame de não publicar nada sobre o Rodoanel, José Serra, Paulo Preto, Alckmin e Kassab! Só publicou a parte da entrevista que ataca petistas (parte que também foi publicado na IstoÉ).
Em tempo: Pagot diz que ajudou a pedir doações para a campanha petista de 2010, junto a empresários que conhecia, porém dentro da lei e oficiais junto à justiça eleitoral, segundo afirma. Mostra-se ressentido de ter ajudado na campanha e ter sido descartado do governo, resultado de uma conspiração de Cachoeira com a Delta na revista Veja, segundo diz.
O deputado federal José de Filippi Jr emitiu nota de esclarecimento:
NOTA À IMPRENSA – REPORTAGENS ÉPOCA E ISTOÉ
Em resposta às matérias publicadas nesta sexta-feira, 1º de junho, "Tesoureiro do PT pediu ajuda a Pagot para campanha de Dilma", no site da Revista ÉPOCA, e "As confissões de Pagot", no site da Revista ISTO É, a Assessoria de Imprensa do deputado federal José de Filippi Jr. esclarece que:
1) O deputado José de Filippi Jr. não é tesoureiro do PT. Foi coordenador financeiro da campanha presidencial da candidata Dilma Rousseff, em 2010, e teve as contas aprovadas pelo TSE.
2) O senhor Luiz Antônio Pagot se apresentou voluntariamente no comitê de campanha, como ele mesmo afirma na matéria da ÉPOCA: "Fui um colaborador espontâneo". À ocasião estava acompanhado de alguns dirigentes do PR e ofereceu apoio logístico para a campanha, na forma da cessão de três aviões do senhor Blairo Maggi. Isto nunca se concretizou.
3) Filippi não solicitou ao sr. Pagot que fizesse contato com empreiteiras e construtoras. Este trabalho era realizado por Filippi, na condição de coordenador financeiro da campanha.
4) É incorreta a informação de que o sr. Pagot encaminhava para Filippi boletos de depósitos de empreiteiras, pois as doações eleitorais são eletrônicas e identificadas pelas instituições bancárias. Assim, a coordenação financeira tinha acesso online aos depósitos feitos.
5) Esclarecemos ainda que a quase totalidade das empresas listadas como doadoras da campanha da Presidenta Dilma Rousseff na reportagem da ISTO É já mantinha contatos com a coordenação financeira, pois doaram para a campanha presidencial de 2006.
Estes são os fatos.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa do Deputado Federal José de Filippi Jr.
Posted: 02 Jun 2012 02:32 AM PDT
Agora, está explicado.
Em 2011, quando José Serra (PSDB-SP) visitou Goiânia - cidade onde mora o bicheiro Carlinhos Cachoeira - ele defendeu o financiamento de campanhas eleitorais bancadas por empreiteiras, banqueiros, e outros endinheirados:
Agora o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, em entrevista à revista IstoÉ, falou:
Uma curiosidade: O Serra continua candidato a prefeito de SP, ou a tucanada já está pensando em um plano "B"?
Em 2011, quando José Serra (PSDB-SP) visitou Goiânia - cidade onde mora o bicheiro Carlinhos Cachoeira - ele defendeu o financiamento de campanhas eleitorais bancadas por empreiteiras, banqueiros, e outros endinheirados:
http://goo.gl/mKvr6 |
... todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra (o Rodoanel) financiava a campanha do Serra (...)Veio um procurador de empreiteira me avisar. "Você tem que se previnir. Tem 8% entrando lá!" Esse 8% era caixa 2. Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.Em outro trecho, Pagot disse:
... me neguei a assinar um aditivo do Rodoanel (...) era empreitada global, não pode fazer aditivo.(...) Quando a obra chegou ao final, a Dersa veio me cobrar mais dinheiro (...) o Paulo Preto apresentou a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei.(...) O Paulo Preto (diretor da Dersa) me ligava toda hora.(...)Em tempo:
Uma curiosidade: O Serra continua candidato a prefeito de SP, ou a tucanada já está pensando em um plano "B"?
Por: Zé Augusto0 Comentários
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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