quarta-feira, 6 de junho de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 06 Jun 2012 02:42 PM PDT



Coerência é uma qualidade nem sempre admirável. No caso da Rede Globo, o esforço em reescrever a história do Brasil tem se mostrado uma prioridade. Por repetidas vezes, a emissora usou a tática de apagar passagens, eventos e personagens fundamentais da Nação. Não satisfeita, agora quer recontar a história da humanidade. Pois, se depender da Velha Senhora, as Olimpíadas de Londres não serão realizadas.
É uma maratona de omissões. E, segurando a tocha das trevas, à frente de um pelotão de profissionais constrangidos, impera Galvão Bueno. No jogo deste domingo (03), contra o México, não foi diferente.
É um teste de resistência e concentração. Como cobrir os preparativos do time de futebol olímpico sem dizer isso ao público? Simples: menosprezando a inteligência dos telespectadores. Pior: o time brasileiro em campo era justamente o olímpico, contra uma seleção aberta do México (ou seja, que está sendo preparada para Copa do Mundo).
Para quem escondeu da população as Diretas Já, os abusos da ditadura militar, os desmandos e malfeitos de Fernando Collor, a ascensão de Lula ao poder, chega a ser um estimulante desafio passar a borracha no maior evento esportivo do planeta.
Eles treinaram bastante no ano passado, riscando do mapa mundi os Jogos Pan-americanos. Se a Globo não deu, não aconteceu, acham esses presunçosos donos da verdade.
O desrespeito com nossos atletas não é maior do que o descaso com que sempre trataram a democracia e todo o povo brasileiro. Parece até que vivem disso, de varrer para debaixo do tapete dos palácios as grandes lutas e conquistas nacionais. E daí, se está todo mundo vendo? A Globo não liga pra você.

Posted: 06 Jun 2012 02:33 PM PDT


Revelados pelo jornal Folha de S.Paulo, papéis mostram
ainda outros R$ 205 mil recebidos pelo ex-presidente da CBF
da empresa Ailanto Marketing, também de Sandro Rossell
Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), embolsou R$ 705 mil dos sócios da Ailanto, empresa denunciada por superfaturar o amistoso entre Brasil e Portugal, em Brasília, no final de 2008.
A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o qual garante que os donos da empresa, Sandro Rosell, presidente do Barcelona, e Vanessa Precht, secretária do espanhol, enviaram dinheiro a Teixeira ao longo de 2008, 2009 e 2010 por meio de empréstimos bancários e cheques nominais.
Rosell emprestou R$ 500 mil a Teixeira em 2008, na mesma época em que a Ailanto foi criada – a empresa é suspeita de ter sido montada apenas para organizar o jogo da Seleção. Já Vanessa repassou ao ex-cartola da CBF os montantes de R$ 90 mil, em 2009, e R$ 115 mil, no ano seguinte.
A documentação da partida disputada no Distrito Federal foi apreendida pelo Ministério Público após o órgão tomar ciência da utilização de R$ 9 milhões de dinheiro público na organização do amistoso. De acordo com a reportagem, a Ailanto nega irregularidades no recebimento do montante e diz que cumpriu todas as exigências do contrato para a organização do amistoso.
A Ailanto é investigada por superfaturar itens como hotelaria e passagens aéreas usadas pelos atletas no amistoso, além do desvio de R$ 1,1 milhão em gastos não justificados.
De Recife - PE. zcarlosàs 17:210 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 06 Jun 2012 02:28 PM PDT

O presidente Lula, convidado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participou da viagem inaugural do corredor expresso de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), já apelidados de "ligeirões" pelos cariocas, que vai ligar Santa Cruz à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O corredor vai reduzir em uma hora do tempo de viagem, segundo previsão da prefeitura, beneficiando cerca de 120 mil pessoas por dia. Tem 56 km de pistas exclusivas, com obras viárias para reduzir o tempo. O trajeto completo que demorava quase 2 horas, será reduzido para 52 minutos.

Lula discursou para uma plateia formada por operários das obras e moradores. Foi aplaudido diversas vezes por centenas de pessoas, inaugurou o túnel da Grota Funda que recebeu o nome do ex-vice José Alencar e andou no novo ônibus articulado, que vai ligar Santa Cruz à Barra da Tijuca.

Nessa etapa inicial são abertas 9 estações, com uso de bilhetes e catracas semelhantes ao funcionamento do metrô, e 11 ônibus articulados com capacidade para 140 passageiros por viagem.

O "ligeirão" vai tirar de circulação 26 linhas convencionais, gradualmente, sem prazo definido ainda, para não prejudicar os atuais passageiros.

Nos próximos dois meses, o "ligeirão" funcionará em fase de testes, em horário reduzido, e após esse período entrará em funcionamento pleno.

Essa linha é um dos vários BRT`s que estão sendo implantados no Rio.

Curitiba foi a primeira cidade a implantar esse sistema com sucesso. São Paulo tinha projetos semelhantes desde o governo da ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP), mas não foram tocados pelos sucessores José Serra e Kassab.

Abaixo, vídeo institucional do Ligeirão Transoeste:

Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 06 Jun 2012 02:18 PM PDT


Arquidiocese do RJ e ex-funcionários da Rio-Urbe também são condenados.
Ação investigou improbidade administrativa em construção de igreja.
Bernardo Tabak Do G1 RJ
O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, teve os direitos políticos cassados por cinco anos e foi condenado a pagar multa de R$ 149.432,40 em uma ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) por improbidade administrativa. A decisão é do juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A ação alega que houve irregularidades no contrato e na execução de obras e serviços da construção da Igreja de São Jorge, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O contrato tinha o valor exatamente de R$ 149.432,40.
O ex-prefeito informou que vai recorrer da decisão, apesar de ainda não saber qual o seu teor. "Sequer sei do que se trata. Mas, como é na primeira instância, o recurso esclarecerá tudo. Aliás, como tem sido", afirmou Cesar Maia.
Além de Cesar Maia, três funcionários à época da Rio-Urbe, órgão público responsável pelo contrato, firmado em setembro de 2004, também foram condenados a pagar multa de R$ 149.432,40, cada um deles, e tiveram os direitos políticos cassados por cinco anos. São eles: Jorge Roberto Fortes, diretor-presidente, Gerônimo de Oliveira Lopes, diretor de Administração e Finanças, e Lourenço Cunha Lana, assessor jurídico.

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 06 Jun 2012 09:37 AM PDT



"Obra do jornalista Amaury Ribeiro motiva brigas entre PT e PSDB e também uma batalha interna pelo comando tucano; na Justiça, Aécio Neves não aceita acordo com o secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, que acusou o senador mineiro de ter encomendado dados contra José Serra que acabariam levando à produção do livro
Minas 247 / Brasil247
O livro "Privataria Tucana", lançado no ano passado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., continua rendendo polêmica. E muitas brigas, inclusive na Justiça. A obra, um dos maiores sucessos de vendagem do mercado editorial brasileiro nos últimos anos, motiva uma batalha entre PT e PSDB, mas também uma briga interna no ninho tucano, entre os grupos ligados ao senador Aécio Neves e ao ex-governador paulista José Serra.'
Nesta segunda-feira, Aécio e o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas, não conseguiram chegar a um acordo no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. Os dois brigam na Justiça mineira desde outubro do ano passado, quando o senador do PSDB moveu processo exigindo R$ 500 mil do petista e um pedido de desculpas público e formal. Vargas acusou Aécio de ter sido o autor, ainda em 2010, da encomenda de dados sigilosos sobre o então presidenciável tucano José Serra."
Foto: Edição/247
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:370 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 06 Jun 2012 08:43 AM PDT



De Ilimar Franco / O Globo
Gilmar e o PT
Reação do ministro Gilmar Mendes (STF) ao documento da assessoria do PT sobre os citados na investigação da PF: "Não é um fato normal. É coisa de canalha, de gangster mesmo. Passar isso (o conteúdo das escutas da PF) para a mídia é coisa de fascistas. Eles (os petistas) estavam extorquindo o Toffoli e o Fux (ministros do STF). Oprimindo os dois. Estou indignado com essa estória de Berlin. Não vamos tratar como normal o que não é normal. Estamos lidando com bandidos".
Troféu Tite para ele!!!
Fala Muito, Fala Muito!!!

NOTA DO BLOG DO SARAIVA:
Chega ao ridículo o ministro Gilmar "Dantas Mendes" ao afirmar:"Eles (os petistas) estavam extorquindo o Toffoli e o Fux (ministros do STF). Oprimindo os dois."
Conheço o Ministro Luiz Fux desde quando éramos Juizes de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. De uma inteligência e competência incomum Luiz Fux chegou merecidamente a Desembargador do TJ/RJ, depois Ministro do STJ e agora do STF.
Corajoso e destemido é JUIZ DE CARREIRA, ou seja, concursado, diferentemente de Gilmar Dantas, que teve indicação de FHC, por sinal bastante questionada na época E AINDA AGORA, conforme diversos artigos de jurístas, principalmente do Grande Jurísta DALMO DALARI.
É o que penso.
Saraiva


De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 12:200 Comentários Links para esta postagem

Posted: 06 Jun 2012 08:21 AM PDT




Mensalão mineiro entra na pauta do STF na quarta


Esquema foi usado para alimentar a campanha do tucano Eduardo
Azeredo à reeleição em 1998, relator do caso é o ministro Ayres
Britto


O fantasma que assombra os tucanos está previsto para entrar na pauta do Supremo Tribunal Federal da próxima quarta-feira (6). O chamado mensalão mineiro foi um suposto esquema de financiamento irregular – com recursos públicos e doações privadas ilegais – à campanha de reeleição, em 1998, do então governador mineiro e atual deputado federal Eduardo Azeredo. O esquema teria sido montado pelo empresário Marcos Valério. O relator é o ministro Ayres Britto.

Em denúncia apresentada em novembro de 2007 ao STF, o procurador-geral da República denunciou que o esquema criminoso, que veio a ser chamado de "valerioduto tucano", foi "a origem e o laboratório" de outro escândalo que assombra a República e provocou o recente bate-boca entre o ex-presidente Lula e o ministro do STF Gilmar Mendes: o mensalão do PT.
O recurso que será julgado pela corte suprema é de natureza civil e envolve a acusação de mau uso de dinheiro público (improbidade administrativa). Foi apresentado por Eduardo Azeredo e pelo ex-presidente da Copasa, Ruy Lage. Os dois se debatem contra despacho que determinou a remessa à Justiça Estadual de Minas Gerais da ação civil pública por supostos atos de improbidade administrativa praticados em 1998 durante a campanha eleitoral de Azeredo.
No recurso, o que será discutido é se há ou não o chamado foro privilegiado (prerrogativa de foro) para os casos de autoridades que respondem ações cíveis de improbidade administrativa. Hoje, os casos de improbidade são julgados pela justiça estadual. Uma mudança no entendimento do Supremo provocaria efeitos não apenas no caso do mensalão mineiro, mas atingiria várias autoridades que respondem pela mesma infração, transferindo todos esses casos para o STF.
O Ministério Público Federal sustenta que a frustrada campanha à reeleição de Azeredo foi alimentada com recursos da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Comig (Companhia Mineradora de Minas Gerais) e Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais), captados a título de promoção de um evento esportivo, o "Enduro Internacional da Independência".
Os recursos teriam saído principalmente da Copasa, estatal de saneamento mineira, repassados  às empresas de Marcos Valério, um dos donos das agências de publicidade e finalmente chegado à campanha tucana em Minas. Segundo a acusação, a SMP&B, agência de Marcos Valério levantou empréstimos junto ao Banco Rural para aplicar na campanha de Azeredo, e essas dívidas foram liquidadas com os recursos públicos.
Entre os réus apontados pelo MPF estão Marcos Valério, o então tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão, e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, atual presidente do PSB em Minas Gerais, que seria o coordenador da campanha de Azeredo - Walfrido nega. A defesa do ex-ministro alega que ele não participou da campanha. A de Valério diz que o empresário não recebeu dinheiro público.
O procurador-geral da República deu parecer contra recurso. O processo foi apresentado em mesa do STF para julgamento em 15 de dezembro de 2006. Poderia ter sido julgado pelo plenário na sessão de 16 de maio deste ano. Por maioria, o tribunal decidiu adiar, ficando vencido o ministro Marco Aurélio. Agora não dá mais para protelar o julgamento. Fonte 247.
0 comentários
às 12

Do Blog Língua de Trapo.

Posted: 06 Jun 2012 08:16 AM PDT



Correio do Brasil 
"A anunciada decisão de abrir mais um processo contra as várias acusações de corrupção e enriquecimento ilícito, tráfico de influência e formação de quadrilha que pesam desde o livro A Privataria Tucana contra o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, não reduz o risco dele se explicar junto à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a rede criminosa do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Serra, desta vez, promete levar o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagotàs barras dos tribunais, pela denúncia formulada em entrevista sobre a distribuição de propina para a campanha derrotada do tucano à Presidência da República, em 2010.


Na sessão da CPMI desta terça-feira, no entanto, segundo levantamento realizado pelo Correio do Brasil, a maioria absoluta dos parlamentares é favorável ao depoimento de Pagot. É a oportunidade esperada para o executivo complementar as denúncias de corrupção na campanha tucana, com a participação da empreiteira Delta Construções S/A e de Paulo Vieira de Sousa, vulgo Paulo Preto, homem de confiança de Serra na estatal Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pela construção do Rodoanel. Pagot foi demitido do cargo há um ano, após matéria publicada na revista semanal de ultradireita Veja, fornecida por agentes do bicheiro Cachoeira, conforme indícios obtidos pela Polícia Federal em escutas telefônicas legais."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:090 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 06 Jun 2012 07:37 AM PDT
Saiu no Brasil Econômico, na capa:

"Com novas regras, poupança capta R$ 2,4 bi e mantém fôlego."


"Montante registrado entre 4 de maio, quando Governo anunciou mudanças no cálculo, e 30 de maio; … aplicação comtinua sendo mais rentável do que outras modalidades de investimemto, como o DI".

Navalha

Não deixe de ver como a poupança bombada permite que a Caixa financie imóveis a 35 anos.
Que horror !
O amigo navegante sabe por onde andam o Jungmann e a turma comunista (sic) do PPS ?
Aqueles que espalharam o pânico no horário eleitoral gratuito com a acusação de que o Lula e a Dilma iam confiscar a poupança.
Por onde andam, amigo navegante ?
E o pessoal do DEMO, que agourou a nova poupança ?
Alguma notícia ?



Em tempo: não esquecer da análise do Delfim. A mudança da Dilma na poupança vai botar os bancos e fundos pra trabalhar. Eles vão sair da moleza da poupança gorda para disputar, com custos de administração mais baixos, o mercado competitivo dos lançamentos de papéis de empresas privadas. A Dilma fez mudança profunda e muita gente ainda não captou. Pra por pra trabalhar gente que nunca trabalhou, dizia o Vinicius …


Clique aqui para ler "IPCA diminui e fecha maio em 0,36%".


Paulo Henrique Amorim

Também do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 06 Jun 2012 07:33 AM PDT


Saiu na Folha (*):

Caixa agora financia imóveis em 35 anos


Outros bancos oferecem pagamento em até 30 anos e dizem que estudam mudar condições do crédito imobiliário. Com a alteração no prazo e em juros, CEF acirra disputa com o BB, que anunciou corte de taxas na sexta-feira


LORENNA RODRIGUES | DE BRASÍLIA

MARIANA SALLOWICZ | DE SÃO PAULO


A Caixa Econômica Federal ampliou prazos e voltou a cortar juros de financiamentos habitacionais para pessoas físicas e empresas.


A partir de segunda-feira, os parcelamentos poderão ser feitos em até 35 anos, o prazo mais longo da história do banco. O limite era de 30 anos, o mesmo usado atualmente pelos seus rivais.


Bradesco, Santander, Banco do Brasil e HSBC informaram que estudam possíveis revisões nas condições do crédito imobiliário.

Navalha

Quando este ansioso blogueiro foi ser correspondente em Nova York dessa emissora de TV que, provisoriamente, está na liderança, um dia entrou numa agência do Citibank e, uma hora depois, era proprietário de um "Minha Casa Minha Vida" (**) entre a Madison e a Quinta, Uptown, ali, on top of the hill, comprado com 30 anos de prazo e juros fixos.
Isso era na transição dos governos Itamar para FHC e o ansioso blogueiro saiu da agência convencido de que estava num outro Universo.
Um mês depois, o Greenspan reduziu a taxa de juros, e o imbecil blogueiro voltou à agência para renegociar as taxas.
Em troca de um "modesto" fee pago ao Citi.
Trinta anos de prazo !
Agora, trava-se no Brasil uma batalha feroz para oferecer mais prazo e menos juros para a classe média comprar casa própria.
Definitivamente, o Brasil está num outro Universo.
E os Urubólogos perderam o bonde.




Paulo Henrique Amorim 

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 06 Jun 2012 06:51 AM PDT


O tucano Aécio Neves está ficando sem aliados de peso para a disputa presidencial de 2014. Ele já perdeu o amigão Demóstenes Torres, o ex-demo que caminha celeremente para o inferno. Chegou até a fazer um discurso de elogios ao "competente e ético" senador, mas depois engoliu a língua. Agora, ele pede um "voto de confiança" para Marconi Perillo, o governador de Goiás que está mais sujo do que pau de galinheiro após terem sido reveladas as suas relações intimas com o mafioso Carlinhos Cachoeira.
Em entrevista nesta segunda-feira, o senador mineiro manifestou total apoio ao "companheiro" do PSDB: "Não é agradável para ninguém ver um companheiro sofrendo esse tipo de ataque... Até agora, em todas as denúncias surgidas, ele [Perillo] tem sido enfático e firme nas suas explicações. E terá oportunidade para prestar todos os esclarecimentos. Vamos aguardar".

O medo da CPI do Cachoeira

Marconi Perillo deverá depor à CPI do Cachoeira no próximo dia 12. Até lá, novas denúncias podem surgir contra o governador de Goiás, que gostava de posar de paladino da ética e de valentão. Nos últimos dias, ele foi acusado por receber R$ 1,4 milhão de empresas do mafioso pela venda uma mansão e por ter usado caixa-2 na sua campanha de rádio nas eleições de 2010.
As denúncias têm respigando nos tucanos de todo o país, que temem pelo desgaste no pleito municipal deste ano. Aécio Neves até pede um "voto de confiança" a Perillo, mas está preocupado com o seu futuro. Durante a entrevista, ele exigiu que a CPI "ande um pouco mais rápido" para não afetar as eleições de outubro próximo. "[A CPI] não pode ser um instrumento de briga política, não pode se resumir a uma briga entre base e oposição", lamuriou o inocente tucano.

Cassação de Demóstenes Torres

Perguntando sobre se é a favor da cassação do amigo Demóstenes Torres, o senador mineiro "evitou antecipar seu voto", relata a complacente Folha tucana. "Tenho que respeitar o tempo normal e não cabe a mim antecipar isso, mas vocês em um momento certo saberão meu voto", explicou Aécio Neves, conhecido por sua platitudes.

Posted: 06 Jun 2012 05:32 AM PDT
'Quem aposta na crise vai perder', afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o governo está preparado para enfrentar esta segunda etapa da crise financeira internacional com "mais sabedoria e melhores instrumentos."

Para ela, a crise não pode ser um argumento para que conquistas ambientais e de inclusão social sejam perdidas. "Quem aposta na crise, como apostaram no passado, vai perder de novo", afirmou a presidente durante a cerimônia em que anunciou um pacote ambiental, às vésperas do início da Conferência Rio+20.

Dilma afirmou que o governo continuará estimulando os investimentos públicos, privados e o consumo como forma de combater os efeitos da crise financeira global. "Ainda temos um arsenal de providências, que será adotado quando necessário", assegurou.

Hoje de manhã, no Rio, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou hoje que o banco de fomento reduziu juros de capital de giro para até 6% ao ano. Além disso, ampliou a abrangência de seu programa de financiamento a capital de giro.

Na véspera, Coutinho foi um dos convocados pela presidente Dilma Rousseff a participar de reunião ministerial para debater a aceleração dos investimentos públicos e discutir medidas para reanimar os investidores privados.

Além de Coutinho, estavam presentes os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, da Saúde, Alexandre Padilha, da Integração, Fernando Bezerra e da Educação, Aloizio Mercadante. Estavam, ainda, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

A presidente acionou sua equipe porque está preocupada com a disseminação da expectativa de que o crescimento da economia brasileira este ano não passará de 2% a 2,5% - pior, portanto, que os 2,7% do ano passado.

(Fernando Exman e Yvna Sousa |Valor)
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 19:020 comentários Links para esta postagem 
Posted: 06 Jun 2012 05:26 AM PDT


Imaginem se o Serra se elegesse em 2010

Vice Presidente: Índio da Costa
Ministro Chefe da Casa Civil: Demóstenes Torres;
Ministro da Justiça: Gilmar Mendes;
Ministro da Agricultura: Marconi Perillo;
Ministro de Jogos e Turismo: Carlinhos Cachoeira;
Ministro da Educação: Walter Paulo Santiago;
Ministro das Comunicações: Roberto Civita;
Secretário de Comunicação Social: Policarpo Júnior
Ministro da Imprensa e Propaganda: Herr Reinaldo Goebbels;
Ministro da Fazenda: Sardenberg ou Míriam Leitão;
Ministério das Crianças e dos baixinhos: ACM Neto.

TEXTO - VINCENT VAN BLOGH
O BLOG ACRESCENTA:

MINISTRO DO MEIO-AMBIENTE: RONALDO MOTOSSERRA CAIADO
MINISTRA DO PLANEJADESMATAMENTO: KÁTIA ABREU 
CHEFE DA ABIN: ARAPONGA DADÁ
MINISTRO DAS CIDADES: PAULO PRETO
GURU PARA ASSUNTOS ALEATÓRIOS: MERVAL PEREIRA

CONCLUSÃO: ESTARÍAMOS FU)!)&$ e MUITO, MUITO, MUITO, MAL PAGOS.

É POR ESSA E POR OUTRAS, QUE O LULA ESTÁ CERTO !



Postado por às 08:30 
Posted: 06 Jun 2012 04:56 AM PDT
BERNARDO MELLO FRANCO – FOLHA SPDE SÃO PAULO
O PSB deve anunciar semana que vem apoio ao pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que até agora segue isolado.

O acordo dará a ele mais 1min22s nos blocos de 30 minutos de propaganda na TV.
Ontem, os socialistas removeram o último obstáculo à aliança ao selar a saída do presidente estadual do partido, Márcio França, do governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Ele queria permanecer como secretário de Turismo e apoiar o tucano José Serra, mas foi forçado a sair.
Com isso, o governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, abriu espaço para anunciar a adesão ao PT.
"A decisão está tomada, e o PSB vai apoiar Haddad", disse o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral.
"A eleição de São Paulo é nacional, e nós vamos fazer tudo para evitar a vitória de Serra. Ele representa o atraso, a direita e o neoliberalismo", acrescentou Amaral.
Campos deve se reunir com Lula depois do feriado de Corpus Christi. Haddad comemorou a notícia e disse que ainda espera apoio do PC do B.
"Estou aguardando a visita do governador. Será uma honra marchar junto com o PSB", disse o pré-candidato.
Em torpedo enviado a seus contatos na agenda telefônica, França disse se afastar "em razão do processo eleitoral" e disse ter servido com "honra e orgulho" a Alckmin.
O presidente municipal do PSB, vereador Eliseu Gabriel, confirmou que a sigla está "a caminho" de apoiar o PT.
Para atrair o PSB, os petistas sacrificaram candidaturas próprias em cidades como Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), além de anular as prévias vencidas pelo prefeito de Recife, João da Costa, desafeto de Campos.
Colaborou CATIA SEABRA, de Brasília
Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.

Posted: 06 Jun 2012 02:00 AM PDT


Virou piada a venda da casa de Marconi Perillo (PSDB-GO).

Já tem gente falando que vai colocar sua casa a venda na imobiliária Perillo-Cachoeira, para receber o dobro do dinheiro.
Todo mundo que vende uma casa tem um comprador, recebe um pagamento, e pronto. 
Já governador tucano com fôro privilegiado e amigo de bicheiro, vende duas vezes a casa, para dois compradores diferentes (não se trata de sócios), paga-se duas vezes o valor da casa (uma vez com 3 cheques ligados ao bicheiro, e outra vez em dinheiro vivo); quem compra diz que dá o dinheiro, mas oficialmente não é o dono da empresa que comprou; o comprador não se incomoda do bicheiro morar na casa sem pagar aluguel, e por aí vai.
Êta estorinha mal contada, e difícil de acreditar.
Por causa da venda da casa, Perillo pode até se safar na justiça com essa estória enrolada, mas perante o povo não convence ninguém.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 06 Jun 2012 12:28 AM PDT


 

A civilização que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento, e o grandalhão com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem

Quatro frases que aumentam o nariz do Pinóquio

1- Somos todos culpados pela ruína do planeta.
A saúde do mundo está feito um caco. "Somos todos responsáveis", clamam as vozes do alarme universal, e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, ninguém é. Como coelhos, reproduzem-se os novos tecnocratas do meio ambiente. É a maior taxa de natalidade do mundo: os experts geram experts e mais experts que se ocupam de envolver o tema com o papel celofane da ambiguidade.
Eles fabricam a brumosa linguagem das exortações ao "sacrifício de todos" nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaça se converter em uma catástrofe ecológica comparável ao buraco na camada de ozônio – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial asfixia a realidade para outorgar impunidade à sociedade de consumo, que é imposta como modelo em nome do desenvolvimento, e às grandes empresas que tiram proveito dele. Mas, as estatísticas confessam.
Os dados ocultos sob o palavreado revelam que 20% da humanidade comete 80% das agressões contra a natureza, crime que os assassinos chamam de suicídio, e é a humanidade inteira que paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima e da dilapidação dos recursos naturais não-renováveis. A senhora Harlem Bruntland, que encabeça o governo da Noruega, comprovou recentemente que, se os 7 bilhões de habitantes do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, "faltariam 10 planetas como o nosso para satisfazerem todas as suas necessidades". Uma experiência impossível.
Mas, os governantes dos países do Sul que prometem o ingresso no Primeiro Mundo, mágico passaporte que nos fará, a todos, ricos e felizes, não deveriam ser só processados por calote. Não estão só pegando em nosso pé, não: esses governantes estão, além disso, cometendo o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se oferece como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que está fazendo adoecer nosso corpo, está envenenando nossa alma e está deixando-nos sem mundo.
2- É verde aquilo que se pinta de verde.
Agora, os gigantes da indústria química fazem sua publicidade na cor verde, e o Banco Mundial lava sua imagem, repetindo a palavra ecologia em cada página de seus informes e tingindo de verde seus empréstimos. "Nas condições de nossos empréstimos há normas ambientais estritas", esclarece o presidente da suprema instituição bancária do mundo. Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limite a liberdade de contaminação.
Quando se aprovou, no Parlamento do Uruguai, uma tímida lei de defesa do meio-ambiente, as empresas que lançam veneno no ar e poluem as águas sacaram, subitamente, da recém-comprada máscara verde e gritaram sua verdade em termos que poderiam ser resumidos assim: "os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotarem o desenvolvimento econômico e a espantarem o investimento estrangeiro."
O Banco Mundial, ao contrário, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez, por reunir tantas virtudes, o Banco manipulará, junto à ONU, o recém-criado Fundo para o Meio-Ambiente Mundial. Este imposto à má consciência vai dispor de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projetos que não destruam a natureza. Intenção inatacável, conclusão inevitável: se esses projetos requerem um fundo especial, o Banco Mundial está admitindo, de fato, que todos os seus demais projetos fazem um fraco favor ao meio-ambiente.
O Banco se chama Mundial, da mesma forma que o Fundo Monetário se chama Internacional, mas estes irmãos gêmeos vivem, cobram e decidem em Washington. Quem paga, manda, e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato em que come. Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governa nossos escravizados países que, a título de serviço da dívida, pagam a seus credores externos 250 mil dólares por minuto, e lhes impõe sua política econômica, em função do dinheiro que concede ou promete.
A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite abarrotar de mágicas bugigangas as grandes cidades do sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, poluem-se as águas que os alimentam, e uma crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.
3- Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra.
Poder-se-á dizer qualquer coisa de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bondoso Al sempre enviava flores aos velórios de suas vítimas… As empresas gigantes da indústria química, petroleira e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco-92: a conferência internacional que se ocupou, no Rio de Janeiro, da agonia do planeta. E essa conferência, chamada de Reunião de Cúpula da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e vivem dela, e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno.
No grande baile de máscaras do fim do milênio, até a indústria química se veste de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo que, para ajudarem a natureza, estão inventando novos cultivos biotecnológicos. Mas, esses desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química, mas sim buscam novas plantas capazes de resistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas (Sandoz-Ciba-Geigy, Dekalb, Pfizer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas.
A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que mais se parece com a jardinagem, torna-se cúmplice da injustiça de um mundo, onde a comida sadia, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos, mas sim privilégios dos poucos que podem pagar por eles. Chico Mendes, trabalhador da borracha, tombou assassinado em fins de 1988, na Amazônia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não pode divorciar-se da luta social. Chico acreditava que a floresta amazônica não será salva enquanto não se fizer uma reforma agrária no Brasil.
Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados, a cada ano, na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão às cidades deixando as plantações do interior. Adaptando as cifras de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas até arrebentarem pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem alterar dentro dos limites da ecologia, surda ante o clamor social e cega ante o compromisso político.
4- A natureza está fora de nós.
Em seus 10 mandamentos, Deus esqueceu-se de mencionar a natureza. Entre as ordens que nos enviou do Monte Sinai, o Senhor poderia ter acrescentado, por exemplo: "Honrarás a natureza, da qual tu és parte." Mas, isso não lhe ocorreu. Há cinco séculos, quando a América foi aprisionada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu ecologia com idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo.
Segundo as crônicas da Conquista, os índios nômades que usavam cascas para se vestirem jamais esfolavam o tronco inteiro, para não aniquilarem a árvore, e os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansarem a terra. A civilização, que vinha impor os devastadores monocultivos de exportação, não podia entender as culturas integradas à natureza, e as confundiu com a vocação demoníaca ou com a ignorância. Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que tinha que ser domada e castigada para que funcionasse como uma máquina, posta a nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, nos devia escravidão.
Muito recentemente, inteiramo-nos de que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e sabemos que, tal como nós, pode morrer.
Eduardo Hughes Galeano, jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História. Sua obra mais famosa é o livro "Veias Abertas da América Latina".
Posted: 06 Jun 2012 12:21 AM PDT
Posted: 06 Jun 2012 12:17 AM PDT



As pantufas lhe caem melhor
Aos 91 anos, o general Leônidas Pires Gonçalves, oficial da artilharia e ministro do Exército do Governo Sarney, recrudesceu: tirou o pijama, trocou a pantufa pelo coturno, armou o canhão, mirou a presidente Dilma Rousseff e bombardeou a Comissão da Verdade. Tudo isso numa entrevista à repórter Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo (18 de maio), que funcionou como fogo de barragem para os velhos companheiros de farda envolvidos com a repressão, a tortura e o desaparecimento de presos durante a ditadura ardorosamente defendida pelo general quase centenário. É a voz militar mais graduada a contestar a determinação presidencial de investigar a verdade e é a opinião mais desastrada no coro cada vez mais idoso de velhos radicais que ainda respiram o ar saturado da Guerra Fria.
Leônidas defendeu o Exército ("sumariamente julgado e punido"), os militares ("injustiçados"), o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim ("ele se colocava") e atacou a presidente da República ("deveria ter a modéstia de esquecer o passado e  olhar para a frente"), a Comissão da Verdade ("uma moeda falsa, que só tem um lado") e os que clamam pelo fim da impunidade aos torturadores ("é impossível mexer na Lei da Anistia, fruto de um acordo no passado e que foi chancelada pelo Supremo Tribunal Federal").
A bomba mais explosiva ficou para a resposta final, em tom de ameaça: "Se quiserem fazer pressão no Supremo, o Poder Moderador tem que entrar em atuação no país". O general não fazia, aqui, uma menção nostálgica à bonomia dos monarcas da Casa de Bragança, que ocupou no Império brasileiro a posição de árbitro entre os poderes para dar estabilidade política à nação durante 67 anos, até o advento da República.  Leônidas não clamava pelo império da moderação, mas brandia a ameaça da república da repressão, que quebrou a ordem constitucional em 1964 e impôs a anarquia ilegal da ditadura militar durante 21 anos de treva.
Leônidas: o "poder moderador" fechou por três vezes o Congresso Nacional a partir de 64
Exercício do cinismo
Um regime que teve muito poder e, como bem sabe o general Leônidas, nada teve de moderador. Fechou o Congresso três vezes, prendeu, torturou, sequestrou e matou milhares de opositores, violou a soberania da universidade e a independência dos tribunais, cassou mandatos políticos e  aposentou professores, baniu e exilou opositores, fechou sindicatos e calou sindicalistas, amordaçou a imprensa e sufocou as artes, impôs o medo e jogou o país no porão de uma longa e nada branda ditadura de duas décadas, uma das mais sangrentas do Cone Sul do continente. O nostálgico general Leônidas agora quer repetir tudo aquilo, outra vez, sob o pretexto de  'proteger' o Supremo? Conta outra, general!…
A memória seletiva e precária do general esquece que a Lei da Anistia, ao contrário do que ele diz, não foi "fruto de um acordo". Passou apertado, raspando, por apenas cinco votos (206 a 201) num Congresso dominado pelo partido da ditadura, a Arena, que mantinha sua maioria a ferro e fogo, à custa das cassações de mandatos e da violência do AI-5, para controlar o irrefreável crescimento da legenda da oposição, o MDB. A lei foi votada e formatada sob o arbítrio do general Figueiredo, em agosto de 1979, seis anos antes da queda do regime, num texto lapidado cuidadosamente pelos comandantes militares para acomodar uma esdrúxula invenção jurídica: o "crime conexo de sangue", vil esperteza dos quartéis para equiparar torturados e torturadores com a mesma anistia — indiscriminada, desigual e injusta. Uma anistia costurada sob o molde caviloso da repressão para estender o espesso manto da impunidade sobre os crimes de quem nunca foi acusado, julgado, processado e condenado.
Com o cinismo que a idade avançada não desbotou, o general Leônidas tenta justificar os abusos de seus velhos companheiros de farda e truculência: "O soldado é um cidadão de uniforme para o exercício cívico da violência", disse em entrevista a Geneton Moraes Neto da Globo News, sem explicar onde escavou este sofisticado raciocínio que nivela todos os exércitos pela vala comum do arbítrio. O general ignora os exemplos na História de forças armadas que se mobilizaram, em momentos cruciais, pela preservação de valores perenes da democracia e da civilização.
Fã clube do Reich
Um exército, esquece o cínico Leônidas, pode ser a reunião de homens fardados que lutam pelo exercício da liberdade contra o nazifascismo. Pode, por exemplo, ser a força armada que se levanta em defesa da Constituição, como fez o III Exército ao cerrar fileiras com o governador Leonel Brizola e o povo gaúcho na Campanha da Legalidade de 1961. Pode também se alçar pela afirmação da autoridade constitucional do presidente, como fez o marechal Henrique Lott para sufocar a quartelada golpista de 1955 que tentava bloquear a posse de Juscelino Kubitschek.  O general Leônidas, aparentemente, devia ser na sua tenra  juventude um cidadão fardado que se imaginava autorizado ao exercício cívico da violência contra a ordem constitucional e os direitos fundamentais da pessoa humana. Faz sentido.
O tenente Leônidas e o chefe, general Álcio Souto: matinê para admirar a blitzkrieg do Reich
Leônidas Pires Gonçalves perdeu a chance de ser um dos heróis brasileiros da luta da Força Expedicionária Brasileira contra o III Reich, na campanha na Segunda Guerra Mundial, simplesmente porque estava do lado errado. Aos 23 anos, foi alijado da FEB porque teve o azar de ser, na época, ajudante de ordens do coronel Álcio Souto, um notório simpatizante da Alemanha que o Brasil combateria, com seus pracinhas, na frente de batalha da Itália. No livro A Ditadura Derrotada, o jornalista Elio Gaspari conta que Souto, então comandante da Escola Militar do Realengo e chefe de Leônidas, costumava levar seus cadetes nos primeiros anos da guerra a um cinema do subúrbio carioca onde o adido militar da embaixada de Adolf Hitler costumava exibir filmes sobre os avanços avassaladores da blitzkrieg da Reich alemão. O filho Alvir, general reformado, negou tempos atrás estas empolgadas matinês, dizendo que o pai não era nazista: "Ele não admirava o Reich, mas sim o Exército alemão", justificou, como se fosse possível separar uma coisa e outra.
Filinto Muller: a polícia de Getúlio faz estágio na Gestapo de Hitler e Himmler
Geisel e seu ídolo
O filonazismo verde-amarelo não era uma exclusividade do comandante do então tenente Leônidas, mas era extensivo aos chefes supremos do regime do Estado Novo, que se espelhava na pátria da Wehrmacht hitlerista. O major de artilharia Affonso Henrique de Miranda Corrêa, o segundo homem de Filinto Muller na chefia de polícia da ditadura de Getúlio Vargas, foi mandado à Alemanha para um estágio de um ano na Gestapo, onde acabou condecorado por seu chefe, Heinrich Himmler, o mentor da 'solução final' dos campos de concentração. Os dois maiores líderes militares do país, os generais Eurico Gaspar Dutra (ministro da Guerra) e Góis Monteiro (chefe do Estado Maior do Exército), não escondiam sua admiração pelo Reich.
Benito Mussolini e um admirador: o ex-capitão Ernesto Geisel
Dutra comemorou a queda de Paris sob o tacão nazista com uma festa em sua casa. Meses antes, Góis Monteiro fazia as malas para chefiar uma comitiva de oficiais que viajaria a Berlim para conhecer a "gigantesca obra de reconstrução nacional" da Alemanha quando o embarque foi abortado. As divisões Panzer de Hitler acabavam de cruzar a fronteira da Polônia, dando início à Segunda Grande Guerra. Um dos oficiais da comitiva que perdeu a instrutiva viagem foi um capitão chamado Ernesto Geisel, que se confessava um admirador do líder fascista italiano Benito Mussolini. No Brasil, a afeição de Geisel era reservada ao chefe de Leônidas, coronel Álcio Souto, que chegou ao generalato como chefe do gabinete militar do presidente Dutra, o simpatizante nazista que se rejubilou com o desfile das tropas hitleristas sob o Arco do Triunfo parisiense.
Leônidas e Herzog: "Um homem assustado faz qualquer coisa. Até se mata"
Susto e chocolate
Foi neste festivo entorno nacional-socialista que o futuro cidadão de uniforme Leônidas Pires Gonçalves forjou o seu cívico espírito da violência. "Na hora de dar chocolate, não se dá tiro. E, na hora de dar tiro, não se dá chocolate", filosofou o general Leônidas na Globo News. Debochado, o ex-ministro do Exército desdenha das vítimas da repressão: "Quem começa guerra não pode lamentar morte".  Ironiza as denúncias ("Hoje todo mundo diz que foi torturado para receber a bolsa-ditadura") e duvida do assassinato do jornalista Vladimir Herzog sob torturas no DOI-CODI de São Paulo, em 1975: "Eu não tenho convicção de que Herzog tenha sido morto… um homem não preparado e assustado faz qualquer coisa. Até se mata", explicou a Geneton Moraes Neto.
Prestes, João Goulart, Leonel Brizola: "Saíram porque quiseram. São fugitivos, não exilados"
O Leônidas que bate em Dilma e na Comissão da Verdade com espartana disciplina desenvolveu a exótica teoria de que os maiores líderes do regime deposto — Jango, Brizola, Prestes, Arraes — não foram exilados. "Eles saíram do Brasil porque quiseram. Eram fugitivos", zombou o general, que tem a absurda certeza dos justos no regime injusto da ditadura: "Nós nunca prendemos ninguém que não tenha feito nada. De todas as pessoas presas, ninguém era inocente. Todos eles tinham alguma coisa que estavam cometendo de errado". Na lógica cartesiana de Leônidas, a simples prisão já era, por si só, a condenação, líquida e certa. Os ídolos nazistas dos velhos comandantes de Leônidas ficariam orgulhosos do provecto general, ainda rijo na sua pétrea subordinação ao autoritarismo.
Desafio aos desaparecidos
Durante quase três anos da fase mais turbulenta da ditadura, de abril de 1974 a fevereiro de 1977, Leônidas foi o chefe do Estado-Maior do I Exército, sediado no Rio de Janeiro. Como tal, era o comandante imediato do DOI-CODI baseado no quartel da Polícia do Exército na afamada rua Barão de Mesquita, um dos endereços mais sinistros da repressão no Brasil.
Quando o quartel general do I Exército esteve sob o comando do general linha-dura Sylvio Frota,  entre julho de 1972 e março de 1974, conforme apurou o jornal O Globo, o DOI-CODI carioca era um centro de morte. Naquele espaço de 21 meses, contou o jornal, morreram 29 presos nas suas masmorras, então sob a administração do notório major Adyr Fiuza de Castro, um dos radicais mais temidos do regime. Pois bastou que ele chegasse ali em abril de 1974, diz o general Leônidas, e a paz celestial dos anjos se instalou naquele antro de terror e violência. "Não houve tortura na minha área", jurou ele na Globo News. Na semana passada, n'O Estado de S.Paulo, o general voltou a desafiar: "Nunca apareceu nada, nem ninguém, que tivesse alegado ter sido torturado. Eu já desafiei que alguém se apresentasse na TV e nunca apareceu nada".
Joaquim Pires Cerveira, Rubens Paiva e Eduardo Collier: incinerados, desaparecidos
Não apareceu, talvez, porque os desaparecidos jamais reapareciam, naqueles tempos amargos em que não se dava chocolate na hora de dar tiro. De acordo com o Dossiê Ditadura — Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil 1964-1985, publicado em 2009, a lista oficial de 138 desaparecidos políticos no país registra 31 nomes que se evaporaram no Rio de Janeiro entre 1970 e 1978. Desses, seis desapareceram justamente nos anos de 1974 e 1975, quando o DOI-CODI do Rio, que coordenava a repressão na área, estava sob o comando direto do general Leônidas. Integram a lista Armando Teixeira Frutuoso, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, Jayme Amorim Miranda, Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior, Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e Eduardo Collier Filho, que jamais poderão desmentir o general porque estão irremediavelmente desaparecidos.
Morte no entorno do general
Sabe-se agora o destino final de apenas um deles: o jovem pernambucano Eduardo Collier Filho, 25 anos, foi preso pelo DOI-CODI carioca em 23 de fevereiro de 1974, dois meses antes da providencial chegada do general Leônidas ao Rio, e acabou tempos depois virando cinzas num forno de uma usina de açúcar de Campos, interior fluminense, usada pela repressão para eliminar vestígios dos desaparecidos. A confissão foi feita pelo ex-delegado do DOPS capixaba Cláudio Guerra, que acaba de lançar Memórias de Uma Guerra Suja,  um livro devastador sobreas atrocidades do regime que dava pouco chocolate e muito tiro.
Outros seis militantes da esquerda, da lista carioca de 31 desaparecidos, sumiram em 1973, um ano antes de Leônidas desembarcar no DOI-CODI do Rio.  Entre eles, Caiupy Alves de Castro, Ramires Maranhão do Vale, Umberto Albuquerque Câmara Neto, Vitorino Alves Moitinho, Honestino Monteiro Guimarães — e o ex-major do Exército Joaquim Pires Cerveira, 50 anos, sequestrado em Buenos Aires pela 'Operação Condor' e trazido ao Brasil clandestinamente pelo delegado Sérgio Fleury, do DOPS paulista. Cerveira foi visto no DOI-CODI da Barão de Mesquita, duramente torturado, e acabou também incinerado no forno da usina, conforme denúncia do delegado Guerra.
A estilista Zuzu Angel e Stuart Jones: "Se aparecer morta, será obra dos assassinos de meu filho".
No ano da graça de 1971, sumiram outros 10 militantes da lista de 31 desaparecidos do Rio, incluindo o deputado Rubens Paiva e Stuart Edgar Angel Jones, 26 anos, filho da estilista Zuzu Angel. Ela passou os cinco anos seguintes denunciando ao mundo a responsabilidade direta da ditadura brasileira na tortura e morte do jovem. Fez isso, incansável, até a estranha madrugada de abril de 1976 em que o carro que dirigia, um Karmann-Ghia, capotou no túnel Dois Irmãos e despencou na ladeira da Estrada da Gávea, morrendo na hora — um acidente forjado pelo DOI-CODI carioca do achocolatado general Leônidas, conforme denúncia do ex-delegado Cláudio Guerra. Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa do compositor Chico Buarque de Holanda um documento em que escreveu:. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".
A nostalgia de 1964
Quando essas coisas sinistras aconteceram, o general Leônidas era o chefe imediato da central de repressão mais ativa e bem informada do Rio de Janeiro. Mas as cenas estranhas que atormentavam a cidade e a alma brasileira pareciam não dizer respeito ao chefe do Estado-Maior a que se subordinava o DOI-CODI, que o general Leônidas garantia estar subitamente domado em sua pacífica administração. Os desaparecimentos que teimavam em acontecer nas redondezas e nos porões, aparentemente, não quebravam a imaculada mansidão de seu comando: "Desafio, desafiei lá e desafio agora alguém que tenha sido torturado, ou tenha sofrido qualquer restrição maior do que as técnicas nos prometiam, que era o isolamento", repete Leônidas.
O general e a 'Chacina da Lapa': "Pagamos pela delação da cúpula do PCdoB"
O general não nega, com a vaidade previsível, a responsabilidade direta pela chamada "Chacina da Lapa", a morte da cúpula do PCdoB numa casa do bairro paulistano onde o partido se reunia em dezembro de 1976 para avaliar a guerrilha do Araguaia. A revelação nasceu no comando de Leônidas, que admitiu ter pago R$ 150 mil à filha de um ex-dirigente da organização, Manoel Jover Telles, para delatar o dia e o local do encontro. A operação de cerco e extermínio foi planejada na central de repressão da rua Barão de Mesquita pelo coronel Freddie Perdigão, chefe da Agência Rio do SNI e braço executor (lato sensu) do DOI-CODI, conforme denuncia o ex-delegado Guerra. "Pagamos aos presos para eles delatarem os outros", explicou-se o general Leônidas, com a convicção do soldado dedicado ao exercício cívico da violência. Ele não se arrepende do que enfrentou: "Guerra é guerra", disse na Globo News. "Guerra não tem nada de bonito — só a vitória. E nós tivemos. A vitória foi nossa. Porque este país caiu na democracia que nós queríamos".
Agora, assustado com a aparição da Comissão da Verdade que ameaça dissecar a 'democracia' e o ciclo de violência em que caiu o país que queriam os militares em 1964, o general Leônidas ameaça resistir à pressão da verdade com o surrado tacape do 'poder moderador'. Alguém precisa avisar ao veterano golpista dos idos de 64 que a democracia brasileira já não teme cara feia, nem se assusta com fantasmas do passado.
Mais consolador ainda seria ouvir dele um educado e cabal pedido de desculpas ao país pela grosseria. Na sua idade, o velho e imoderado chefe militar não merece nada mais do que um chocolate. Por favor, general Leônidas, volte às pantufas!
A lista dos 31 desaparecidos no Rio de Janeiro, segundo o Dossiê Ditadura — Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil 1964-1985, publicado em 2009:
  1. Antônio Joaquim Machado, 31 anos, desaparecido em 1971
  2. Armando Teixeira Frutuoso, 54, desaparecido em 30/8/1975
  3. Boanerges de Souza Massa, 34, desaparecido em 1972
  4. Caiupy Alves de Castro, 45, desaparecido em 21/11/1973
  5. Carlos Alberto Soares de Freitas, 32, desaparecido em 1971
  6. Celso Gilberto de Oliveira, 25, desaparecido em 10/12/1970
  7. Eduardo Collier Filho, 26, desaparecido em 23/2/1974
  8. Félix Escobar Sobrinho, 47, desaparecido em agosto de 1971
  9. Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, desaparecido em 1974
  10. Heleny Telles Ferreira Guariba, 30, desaparecida em 1971
  11. Honestino Monteiro Guimarães, 26, desaparecido em 1973
  12. Ísis Dias de Oliveira, 30, desaparecida em 1972
  13. Ivan Mota Dias, 28, desaparecido em 1971
  14. Jayme Amorim Miranda, 48, desaparecido em 1975
  15. Joaquim Pires Cerveira, 50, desaparecido em 1973
  16. Joel Vasconcelos Santos, 23, desaparecido em 1971
  17. Jorge Leal Gonçalves Pereira, 31, desaparecido em 1970
  18. Mariano Joaquim da Silva, 41, desaparecido em 1971
  19. Norberto Armando Habeger, 29, desaparecido em 1978
  20. Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior, 60, desaparecido em 1975
  21. Paulo César Botelho Massa, 26, desaparecido em 1972
  22. Paulo Costa Ribeiro Bastos, 27, desaparecido em 1972
  23. Paulo de Tarso Celestino da Silva, 27, desaparecido em 1971
  24. Ramires Maranhão do Vale, 22, desaparecido em 1973
  25. Rubens Beirodt Paiva, 41, desaparecido em 1971
  26. Sérgio Landulfo Furtado, 21, desaparecido em 1972
  27. Stuart Edgar Angel Jones, 26, desaparecido em 1971
  28. Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto, 36, desaparecido em 1974
  29. Umberto Albuquerque Câmara Neto, 26, desaparecido em 1973
  30. Vitorino Alves Moitinho, 24, desaparecido em 1973
  31. Walter Ribeiro Novaes, 31, desaparecido em 1971
Luiz Claudio Cunha, jornalista. Este texto foi escrito originalmente para o site "Sul21″, mas o autor o enviou por e-mail para o QTMD? e, a partir de hoje, reforçará nosso time de colaboradores. Cunha manterá no QTMD? a coluna "De Talho"  Seja bem-vindo!

Posted: 06 Jun 2012 12:06 AM PDT

Como se não bastasse a CPI do Cachoeira, os tucanos de Minas caíram na malha fina do MPF por fazer vista grossa a suspeitas de corrupção na reforma do estádio do Mineirão.

A obra no estádio é feita por um consórcio das empreiteiras Construcap, Egesa, e Hap Engenharia, sob concessão do governo mineiro, na forma de parceria público-privada para exploração comercial do complexo esportivo por 25 anos, e precisa ter prestação de contas aprovada pelo TCE-MG (Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais).

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que não libere o financiamento para as obras enquanto o  (TCE-MG) não atestar a regularidade das contas e da execução.

O BNDES está pronto para liberar R$ 200 milhões correspondentes a metade do financiamento. Já reteve a liberação por 45 dias, aguardando parecer TCE-MG e até agora nada.

O BNDES cogitou de liberar o dinheiro após os 45 dias, caso o TCE-MG não se manifestasse. O MPF-MG considera "inadmissível que uma empresa pública federal repasse verbas a um empreendimento desse porte sem a certeza de que o projeto e sua execução estejam isentos de vícios ou irregularidades".

Sem parecer de regularidade do TCE, se o BNDES não libera, pode atrasar obras para a Copa. Se libera, os dirigentes do BNDES podem ficar expostos a responderem por responsabilidade sobre eventuais corrupção alheia do tucanato.

A pergunta que não quer calar é porque o governador Anastasia (PSDB) e os demotucanos que estão no poder no estado, não exigem o parecer da fiscalização do TCE, já que é exigência recomendada desde 2011? É importante para garantir lisura das contas, ainda mais em tempos de acusações de propinas de empreiteiras, como é o caso da Delta no governo de Perillo (PSDB-GO) e dos "60% para o Serra", no Rodoanel. (Com informações do MPF-MG).
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 06 Jun 2012 12:02 AM PDT


Marconi Perillo, aquele que concedeu o Estado de Goiás ao contraventor Carlinhos Cachoeira, em sociedade com Demóstenes Torres, já sente a água no pescoço e começa a afundar, ainda mais, no escândalo
O cerco se fecha a Marconi Perillo, os tucanos se derramam em temores sobre até onde esta investigação poderá alcançar e Álvaro Dias, o"último dos éticos" do PSDB, afirmou que o partido sangra.
A vida anda dura pelos lados da oposição.
O rompimento do dique midiático que fazia a contenção do noticiário negativo para políticos envolvidos, até a medula, com o esquema de Carlinhos Cachoeira atinge em cheio o PSDB e DEM e deixa atordoada a imprensa que os protege.

Confira mais a seguir, texto Maierovitch:
Continua o mistério sobre a venda da mansão do governador Perillo

Hoje foi ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) o empresário Wálter Paulo Santiago, dono de uma rede faculdades em Goiás e Tocantins.

O tema central do depoimento foi a compra por R$1,4 milhão, em um condomínio fechado, da mansão do governador de Goiás, Marconi Perillo.

A mansão virou residência de Carlinhos Cachoeira. E nela Cachoeira acabou preso em 29 de fevereiro de 2011.

A suspeita é de que Wálter Paulo Santiago tenha sido usado como testa de ferro em transações para encobrir negócios, e talvez venda simulada, entre o governador Perillo e o notório delinquente Cachoeira.

Perante a CPMI, o empresário Santiago afirmou ter pago a casa à vista e entregue o dinheiro ao corretor Wladimir Garcez, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, e a Lúcio Fiúza, assessor do governador.

Documentalmente, a casa não foi adquirida por Santiago, mas pela empresa de razão social Mestra Administração, sem patrimônio, porém com caixa para uma aquisição de R$1,4 milhão. No instrumento aparece a assinatura do representante da Mestra, o sócio Écio Antonio Ribeiro.

Não bastasse isso, Santiago não aparece como sócio da empresa Mestra. Depois da prisão de Cachoeira, no entanto, arquivou-se um documento na Junta Comercial em que o nome de Santiago vem assinalado como presidente do Conselho de Administração da empresa Mestra.

Versão diversa e anterior à de Santiago foi apresentada por Garcez na Polícia Federal. O referido Garcez, misto de corretor e de político, disse não haver atuado como corretor, mas adquirente da mansão do governador Perillo. Garcez sustentou ter pago a mansão, sempre no valor de R$ 1,4 milhão, com três cheques. E os cheques, frisou, foram entregues a Lúcio Fiúza, assessor de Perillo.

Garcez afirmou à Polícia Federal que conseguiu o valor de R$1,4 milhão por empréstimos de Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu, então diretor da Delta Construtora. Ainda na polícia, Garcez sustentou que não teve como honrar os empréstimos e, então, negociou a casa com o empresário Santiago.

Pano rápido. O mistério continua, apesar do relato de Santiago na CPMI. O certo mesmo é que a mansão virou residência de Cachoeira.

Wálter Maierovitch
 
Postado por Palavras Diversasàs 22:05 
Do Blog Palavras Diversas
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