domingo, 13 de janeiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 12 Jan 2013 01:16 PM PST

Ele se dá ares martirizados de dissidente soviético quando tem vida mansa de aposentado escandinavo
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O Mundo de Jabor, a julgar pelos seus textos, é sombrio. Nele, o Brasil "está evoluindo em marcha à ré", para usar uma expressão de uma coluna.
"Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça", já escreveu ele.
Bem, vamos aos fatos. Primeiro, e acima de tudo, se não vivêssemos numa democracia plena os artigos de Jabor não seriam publicados e ele não teria vida tão tranquila para fazer  palestras tão bem remuneradas em que expõe às pessoas seu universo gótico, em que brasileiros incríveis como ele devem se preparar para a guerra caso queiram a paz. Esta é outra expressão de um texto dele.
Comprar armas? Estocar comida? Construir um abrigo antibombas? Fazer um curso de guerrilha? Pedir subsídios para a CIA? Talvez um dia Jabor explique o que é se preparar para a guerra.
Já escrevi muitas vezes que o Brasil sob Lula perdeu uma oportunidade de crescer a taxas chinesas. Já escrevi também que os avanços sociais nestes dez anos de PT, embora relevantes e inegáveis, poderiam e deveriam ter sido maiores. Mas somos hoje um país respeitado globalmente. Passamos muito bem pela crise financeira global que transtornou tantos países e deixou bancos enormes de joelhos.
Temos problemas para resolver? Claro. Corrupção é um deles? Sem dúvida. Mas entendamos: a rigor, onde existe política, a possibilidade de corrupção é enorme. No Brasil. Na China. Na França. Nos Estados Unidos. Na Inglaterra. Na Itália. Em todo lugar. Citei estes países apenas porque, recentemente, grandes escândalos sacudiram seu mundo político. Na admirada França, o ex-presidente Sarkozy é suspeito de ter recebido dinheiro irregularmente da dona da L'Oreal.
O problema na corrupção política é a falta de punição. Não me parece que seja o caso do Brasil. Antes, sim. No ditadura militar, a corrupção era muito menos falada, vigiada e punida.
O maior cuidado hoje é saber se não se está explorando o "mar de lama" da corrupção com finalidades cínicas e inconfessáveis, como aconteceu em 1954 e em 1964. O moralismo exacerbado costuma esconder vícios secretos.
A choradeira melodramática de Jabor não ajuda a causa que ele defende. Jabor representa a direita política. Para persuadir as pessoas de que suas idéias são corretas, são necessários argumentos melhores do que os que ele apresenta.
O primeiro ponto é que muito pouca gente acredita que o Brasil descrito por Jabor é o Brasil de verdade. Basta tirar os olhos de sua coluna e colocá-los na rua. A realidade é diferente.  Há sol onde na prosa jaboriana parece só existir treva. Jabor se dá ares de dissidente cubano quando tem padrão de vida — e de liberdade — escandinavo.
Jabor parece estar preparado não para a guerra, mas para permanecer no papel enfadonho e ranzinza de mártir, de vítima impotente de um país que, se fosse tão ruim assim, ele já teria trocado por outro, como fez Paulo Francis. Esse papel pode ser bom para palestras. Segundo um site que agencia palestras, "o palestrante Arnaldo Jabor mostra-se extremamente habilidoso ao aliar citações eruditas a uma visão crítica da realidade brasileira".
Mas a choradeira não é boa sequer para a própria causa que ele defende — uma economia à Ronald Reagan em que o mercado não tenha freios ou limitações. Para erguer esse universo, são necessários argumentos inteligentes — e não pragas como as usuais. "Malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se  transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma."
Tenho a sensação de que os editores de Jabor no Estado e no Globo não conversam com ele sobre o que ele vai escrever. Acho que deveriam. Às vezes um simples "calma, está tudo bem" resolve. Uma conversa prévia seria útil para Jabor, a causa, o leitor e o debate.
Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo



Do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 12 Jan 2013 12:02 PM PST


A Folha noticiou uma reunião de

emergência sobre o setor elétrico,

MENTIRA! A reunião do setor era

rotineira, foi cabalmente desmentida.
O lacerdismo anacrônico do jornal

O Globo: empresários já estariam

fazendo seu próprio racionamento.

 O apagão era inevitável, MENTIRA!
O Estadão, em letras garrafais,

anunciou que o Ministério Público

investigaria o ex-presidente Lula,

MENTIRA! A PGR desmentiu a matéria,

o Procurador estuda o assunto.

Posted: 12 Jan 2013 11:53 AM PST


Adriano Diogo: "Por que essa mesma mídia que diz hoje que é golpe adiar a posse de Hugo Chávez não disse lá atrás que a solução Sarney era golpe?" Fotos: Wikipedia (Tancredo) e twitter (Chávez)
Conceição Lemes, Vi o Mundo
 
"Nessa quarta-feira 9, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela anunciou que é legal adiar a posse do presidente Hugo Chávez, prevista para hoje.

"O Poder Executivo, constituído por presidente, vice-presidente, ministros e demais órgãos e funcionários da administração, seguirá exercendo cabalmente suas funções com fundamento no princípio da continuidade administrativa", afirmou a presidenta da principal Corte venezuelana, a juíza Luisa Estella Moraes. "Não é necessária nova cerimônia de posse de Chávez em virtude de não haver interrupção no exercício do cargo."

Os antichavistas, lá e aqui, inclusive a mídia brasileira, continuam dizendo que é golpe à Constituição.  A oposição venezuelana quer a convocação de novas eleições.

"Essa mesma imprensa brasileira que hoje acusa o chavismo de golpe na Venezuela saudou como grande vitória da democracia brasileira a posse do Sarney, após a morte do Tancredo", põe o dedo na ferida o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP). "'Esquece' que os militares botaram o pé na porta e vetaram a posse do Doutor Ulisses e a convocação de novas eleições, que eram as saídas constitucionais."

Em 25 de abril de 1984, a emenda das eleições diretas para presidente do Brasil foi rejeitada pela Câmara Deputados devido à manobra de políticos aliados do regime militar. Cento e doze deputados não compareceram ao plenário para votar, impedindo que se alcançasse o número mínimo de votos.  Foram 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções."
Artigo Completo, ::AQUI::

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 12 Jan 2013 11:44 AM PST

A primeira-dama e o "maridão" A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte

CASAL ROMÂNTICO

Pâmela (acima) promove festanças, expõe no Instagram coleção de lingerie e diz que o "maridão", Coutinho (abaixo), é quem "curte" as novidades

A primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, 29 anos, é uma mulher esfuziante. Ex-modelo, belíssima, olhos claros e corpo escultural, gosta de luxo e badalações, sem revelar nenhuma preocupação com a discrição. Ao contrário. Recentemente, Pâmela exibiu na rede social Instagram sua nova coleção de lingeries e, abaixo das fotos, sapecou a legenda: "Presente para mim, mas quem curte é o maridão." Tal exibição de intimidade deveria ser uma questão que só dissesse respeito a ela e ao referido "maridão", o governador Ricardo Coutinho (PSB), 52 anos. O episódio, porém, tornou-se o novo capítulo de uma explosiva investigação de uso indevido de dinheiro público. Após auditoria nas contas da residência oficial do governador, o Tribunal de Contas da Paraíba concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama não são pagos somente com o salário de R$ 20 mil de Ricardo Coutinho, cujo patrimônio é avaliado em menos de R$ 1 milhão. Parte do dinheiro usado para bancar o luxo ostentado e os hábitos peculiares da primeira-dama sai dos cofres públicos.

ESCÂNDALO

 Auditoria do Tribunal de Contas do Estado (acima) na residência oficial revela o pagamento de despesas pessoais e gastos absurdos

Um relatório do Tribunal de Contas, obtido por IstoÉ, revela que as festas promovidas na Granja Santana – como é chamada a residência onde moram o governador e a primeira-dama – consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, só no ano de 2011. Na mesma prestação de contas, que o órgão de fiscalização classificou como um dos inúmeros "exageros de gastos", havia uma nota registrando a compra de 60 quilos de lagosta. Além das despesas com comida, os auditores descobriram que até o enxoval do bebê de Pâmela e Coutinho foi pago pelo contribuinte. O governador não mexeu no próprio bolso nem mesmo para comprar os móveis para o quarto do filho ou as bolsas para carregar mamadeiras. A quantidade de farinha láctea adquirida para a criança também espantou o tribunal: foram 460 latas apenas entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro de 2011. "O governador deve ter uma creche em casa para consumir toda essa farinha láctea em menos de um mês", criticou o deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN). A oposição a Coutinho passou a se referir ao caso como "o escândalo da comida infantil", lembrando que em 28% dos municípios paraibanos não há creches.

O relatório do Tribunal de Contas estadual ainda mostra outras excentricidades. Segundo a fiscalização, no ano passado, a residência oficial foi abastecida com rolos de papel higiênico ao custo de R$ 59 o pacote com quatro unidades. Detalhe: as folhas higiênicas eram personalizadas com a impressão do desenho de um casal de noivinhos. Foram adquiridos também sais e espumas de banho, além de artigos de decoração. Tudo sem levar em consideração a cotação de preços exigida por lei. "Transpareceu como critério de escolha o gosto pessoal e não a impessoalidade exigida na ação administrativa pública. Robustece a afirmação o fato de os orçamentos terem sido solicitados pela primeira-dama do Estado", censurou o tribunal. Ou seja, como se estivesse administrando o orçamento de sua casa, Pâmela assumiu o lugar dos pregoeiros e demais funcionários da administração pública responsáveis por cotar preços e dar transparência ao destino das verbas do Estado. Ao que tudo indica, a primeira-dama, ostentando sua infalível bolsa Birkin, da grife Hermés, circulou pelas lojas locais comprando o que era de seu interesse. "O transportador da mercadoria, registrado na nota fiscal, foi a senhora Pâmela, esposa do governador", cravaram os auditores.

Nascida na Bahia, aos 13 anos Pâmela começou uma carreira como modelo. Quando adolescente, participou de vários concursos de beleza, sendo premiada em todos eles, como gosta de lembrar. Já adulta, promoveu campanhas publicitárias para uma renomada joalheria. Em 2008 conquistou o título de miss Bahia. E, quando seu destino parecia mesmo as passarelas, transferiu-se para João Pessoa, para trabalhar como apresentadora de uma televisão local. Foi ali na tevê, em 2010, que ela conheceu Coutinho, entrevistando-o como candidato ao governo do Estado. Casaram-se em fevereiro de 2011, um mês após a posse. No Estado, Coutinho é conhecido como homem simples, filho de um agricultor e uma costureira. Segundo amigos do casal, o "maridão" e a primeira-dama seguem vivendo num clima amoroso que parece prolongar a lua de mel. O problema é saber quem paga a conta do romance. Na quinta-feira 10, a assessoria do governador Coutinho informou à Istoé que na Granja Santana são servidas 120 refeições diárias que atendem o pessoal da limpeza, segurança, jardinagem, etc. Quanto às despesas, com o enxoval do filho do governador, informa que "é obrigação do Estado suprir os gastos particulares de sobrevivência dos governantes nas residências oficiais". Afirma, ainda, que a primeira-dama não possui cartão corporativo e que a bolsa Hermés "é uma réplica".
Matéria publicada na IstoÉ
Por: Helena™0 Comentários  
Posted: 12 Jan 2013 11:36 AM PST
Nota
Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.
Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.
Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.
Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.
Embaixada da República Bolivariana da Venezuela

Do Blog COM TEXTO LIVRE

Posted: 12 Jan 2013 11:20 AM PST


New York Times escolhe Rio como principal destino turístico de 2013

Lista feita pelo jornal aponta 46 lugares do mundo para se visitar neste ano. Times fala que cidade vem ressurgindo e está em vias de se tornar um destino mais sofisticado do planeta

Agência Estado |

Agência Estado
Alessandro Buzas/Futura Press

Rio de Janeiro lidera lista das cidades para se visitar em 2013
A cidade do Rio de Janeiro foi eleita pelo The New York Times como o principal destino turístico de 2013, entre 46 lugares no mundo sugeridos pelo jornal norte-americano em uma matéria publicada em seu site na tarde desta sexta-feira (11).
O Times fala que o Rio vem ressurgindo e está em vias de se tornar um destino turístico mais sofisticado, em meio a um boom do setor de petróleo e dos eventos previstos para os próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Isso faz com que o Rio deixe de ser conhecido simplesmente pelo seu "Carnaval hedonista". "É a cidade que todo mundo vai estar em 2014", destaca o jornal. Por isso, a sugestão é que se conheça antes, em 2013.
O Times fala ainda da revitalização de algumas áreas do centro da cidade, na zona portuária, do comércio, "uma obsessão carioca" e que atraiu a Apple para abrir sua primeira loja na América do Sul. O jornal lista ainda outros eventos importantes que vão acontecer por lá, como a Copa das Confederações e o encontro de jovens católicos.
Além do Rio, no topo da lista dos 46 destinos estão a cidade de Marseille, na França, que será a capital cultural da Europa em 2013, a Nicarágua, Accra (capital de Gana), Amsterdam e Butão. Nos Estados Unidos, o local mais bem colocado na lista é Houston, no Texas, que vem se transformando em um centro cultural e gastronômico.
Posted: 12 Jan 2013 04:49 AM PST

A produção industrial cresceu em 8 dos 14 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro para novembro de 2012.

Vejam bem: cresceu em 8 estados e caiu em 6. Adivinhe como o "Jornal Nacional" da quarta-feira noticiou?



A TV Globo, em sua cruzada para derrubar Dilma, noticiou com a enfase negativa, colocando o número menor como se fosse mais importante do que o maior.

Mas o telejornal omitiu uma informação importante: dos 6 estados em que a produção industrial caiu, 5 são governados por tucanos.

Eis os 6 estados pesquisados onde houve queda na produção industrial:

Goiás (PSDB): -14,7%
Espírito Santo (PSB): -6,3%
Pará (PSDB): -6,0%
Paraná (PSDB): -5,1%
São Paulo (PSDB): -1,9%
Minas Gerais (PSDB): -0,7%

Eis os 8 estados pesquisados onde houve crescimento:

Bahia (PT): 3,5%
Santa Catarina (PSD): 3%
Amazonas (PSD): 2,9%
Ceará (PSB): 2,2%
Rio de Janeiro (PMDB): 2,1%
Pernambuco (PSB): 1,3%
Rio Grande do Sul (PT): 0,4%

Os governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP), Anastasia (MG), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) estão destruindo seus estados, e continuam contra o crescimento industrial ao tentarem sabotar a conta de luz mais barata, o que incentivará a produção industrial.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 12 Jan 2013 04:38 AM PST


RACIONAMENTO DA VERDADE É O MESMO QUE MENTIRA

A jornalista/colunista da Folha de São Paulo errou !!!! - E ERROU FEIO ! - ao publicar que fora marcada pela presidente Dilma, uma reunião de emergência para tratar da questão de "falta de energia, chuva e risco de racionamento". 

Na verdade a REUNIÃO era de rotina, devidamente agendada e registrada em ATA desde dezembro de 2012, não foi marcada às pressas e muito menos pela presidente. Contestada a matéria, através de telefonema do Ministro Edison Lobão para a jornalista, ela não admitiu que errou, pelo contrário, chamou por tabela o Ministro de "mentiroso" ao dizer que tinha um e-mail que comprovava a matéria publicada. Foi preciso nova intervenção do Ministério, através de carta direta ao Jornal e com a apresentação inclusive de "provas", para que timidamente a NOTA FALSA / MENTIROSA /ALARMISTA / assinada por Eliane Cantanhêde fosse reconhecida como um ERRO.

Nossa imprensa sofre de um grave APAGÃO de Credibilidade, e a jornalista Eliane Cantanhêde tem grande parcela de responsabilidade nisso. 

LEIA + AQUI
BLOG TERRA BRASILIS
Colunista expõe Folha ao ridículo


Posted: 12 Jan 2013 04:14 AM PST

Blog Palavra Livre






  Por Davis Sena Filho

O procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, calado poderia ser um grande procurador ou um poeta. Entretanto, ele é um ser midiático, e, quando vê uma caneta e um bloquinho ou um microfone e uma câmera, começa a deitar falação. É uma questão de ego. Jornalistas da imprensa de negócios privados são irresistíveis para o "zeloso" procurador quando se trata de falar do PT, do Governo trabalhista, do Lula, do Dirceu e do Genoíno.



Contudo, quando se trata de falar do mensalão tucano, da lista de Furnas, das operações da Polícia Federal, conhecidas como Vegas e Monte Carlo, do senador cassado do DEM, Demóstenes Torres, do bicheiro Carlinhos Cachoeira e dos ex-editores-chefes das revistas Veja e Época das sucursais de Brasília, e que se envolveram até o pescoço com o bicheiro formulador de pautas, o condestável Roberto Gurgel se cala, evita a mídia de mercado e se torna, de fato, um procurador-geral, que trata as coisas de estado com acuidade.



Age desse modo porque, talvez, ele esteja a investigar esses casos que envolvem a oposição partidária (PSDB, DEM e PPS) e midiática (Globo, Folha, Estadão e Veja) e por isso necessita de silêncio e discrição para, quem sabe um dia, fazer as denúncias cabíveis. Enquanto esse imbróglio todo não anda, Gurgel aproveita seu tempo (quando sobra tempo) para dar entrevistas, desastradas, diga-se de passagem, e se contradiz, sem, contudo, preocupar-se com suas incoerências, afinal ele é o chefe dos procuradores e por isso, aparentemente, considera-se um ser infalível porque, quem sabe, vocacionado à imortalidade.



Sua entrevista à Folha de S. Paulo — aquele jornal de direita que compactuou com a ditadura militar — é uma ode à incongruência, pois que, tal qual como afirmou logo no início do julgamento do "mensalão" do PT, que ainda está para ser comprovado judicialmente, "as provas contra José Dirceu são tênues". O procurador reconheceu. E daí? O negócio é fazer oposição aos trabalhistas mesmo se o preço for alto e a Constituição e o Código Penal forem rasgados.



Não é que o poderoso procurador-geral da República afirmou sobre José Dirceu, de viva voz e a quem quiser ouvir, que "Não é prova direta. Em nenhum momento, nós apresentamos ele passando recibo sobre uma determinada quantia ou uma ordem escrita dele para que tal pagamento fosse feito ao partido 'X', com a finalidade de angariar apoio do governo. Nós apresentamos uma prova que evidenciava que ele estava, sim, no topo dessa organização criminosa". Seria cômico se não fosse trágico e não interferisse na vida de pessoas que foram punidas com a cadeia, sem, no entanto, existir provas cabais e que, indelevelmente, comprovassem que os réus cometeram malfeitos.



Não foi à toa que tal procurador disse, volto a repetir, que as "provas eram tênues". Gurgel sabe o que diz e sabe muito bem o que faz. E ele faz, com competência, política partidária, sem, no entanto, ter mandato parlamentar, ser filiado a um partido (acho) e muito menos passar pelo crivo das eleições, que são duras e desgastantes. O procurador foi nomeado em uma lista tríplice pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, republicano, atendeu o desejo da categoria. Grande erro e engano. Os cargos de juízes do STF e de procurador-geral de República são, sobretudo, políticos e não técnicos, como quer demonstrar, hipocritamente, a imprensa comercial e privada, de direita e de caráter historicamente golpista.



Tanto os são políticos que as frases de efeito, as acusações e o comportamento da maioria dos juízes do STF tinham, indubitavelmente, o propósito de colocar o PT e o Governo trabalhista nas cordas do ringue, ainda mais quando se trata de pessoas e militantes da grandeza política e histórica de José Dirceu e José Genoíno. Não esqueçamos que a eleição para a Presidência está próxima, em 2014, e a direita brasileira, herdeira da escravidão e uma das mais conservadoras e cruéis do mundo já sente urticárias em só pensar que poderá ficar mais quatro anos sem controlar o estado nacional, e, consequentemente, voltar a utilizá-lo de forma patrimonialista, como sempre fez e aconteceu através dos 513 anos da história do Brasil.



 Cargos políticos, afirmo sem qualquer dúvida, têm de ser preenchidos por aliados ou por pessoas que compreendam e sejam sensíveis ao programa e ao projeto do mandatário que ocupa a cadeira da Presidência da República e nomeia seu Ministério. Afinal sabemos o que a direita política, judiciária e empresarial combate e dissimula e confunde a população, por intermédio de seus meios de comunicação hegemônicos, que distorcem e manipulam os fatos e as realidades. A direita não quer, terminantemente, a emancipação do povo brasileiro. E nunca vai querer. Ponto.



Acontece que o programa de governo e o projeto de País dos trabalhistas foram aprovados e referendados pelo sufrágio universal — o voto popular, a procuração mais importante da República, do processo democrático e do estado democrático de direito. Lula e Dilma se equivocaram, solenemente, e hoje têm de enfrentar um sistema midiático de oposição sistemática e por isso irracional, que se recusa a pensar o Brasil, cujos homens e mulheres da imprensa corporativa são colonizados e que têm desprezo e até ódio pelo Brasil, porque são portadores de incomensuráveis complexos de vira-latas, que os levam às raias da incongruência, da desfaçatez, da intolerância e de toda ordem de criação de crises, a maioria sem provas, pois se baseiam em ilações irresponsáveis, denúncias vazias e muitas delas em off, que, comprovadamente, não dão em nada. É o verdadeiro e autêntico jornalismo de esgoto, que se baseia em faits divers. É o fim da picada.



O condestável procurador disse ainda à Folha que o "esquema {do "mensalão"} foi bem maior do que se sabe e que o julgamento do STF incluiu apenas aquilo que foi possível comprovar". Como assim, cara-pálida? O procurador Gurgel tem cinco anos para investigar e apurar os fatos, fazer as acusações e mesmo assim deixa no ar acusações sem provas? É a continuação do "domínio do fato"? Subterfúgio jurídico usado pela maioria dos juízes conservadores do Supremo para pôr na cadeia pessoas cujas provas não foram, de fato, comprovadas. Provas "tênues", como já tinha afirmado o senhor procurador.



Além disso, a Ação Penal 470 é posterior ao mensalão tucano, que até hoje não foi julgado apesar de ter acontecido anteriormente ao do PT. Dois pesos e duas medidas. É assim que a banda toca no Supremo, que, ao que parece, é pautado pela imprensa alienígena que tomou para si, indevidamente e de maneira surreal, o papel de oposição {partidária} no Brasil. É para rir ou para chorar? A verdade é que as declarações de Roberto Gurgel deixam claro que nunca houve provas suficientes e contundentes contra os réus do "mensalão" — o do PT. Quem duvida que leia a entrevista concedida à Folha pelo procurador-geral, de vocação midiática e perfil político conservador, de direita.



A imprensa alienígena sozinha não derrota o PT e os trabalhistas nas eleições vindouras. A corrida às prefeituras deste ano comprovou essa realidade, afinal o PT vai governar a maioria dos brasileiros em termos populacionais, além de conquistar a cidade de São Paulo. Essa gente sabe disso, e por isso não dá ponto sem nó. É visível a aliança entre o Judiciário conservador e os barões da imprensa, categoria patronal mais atrasada e reacionária do segmento empresarial brasileiro. Por eles, a escravidão voltaria, e o povo brasileiro jamais conseguiria conquistar sua emancipação e autonomia.



O procurador-geral Roberto Gurgel está para finalizar seu mandato. A presidenta Dilma Rousseff tem de nomear para seu lugar um procurador que trabalhe de maneira independente; porém, sem se imiscuir em devaneios políticos e partidários. A verdade é que os cargos de procurador-geral e principalmente de juiz do STF deveriam ser preenchidos por meio de eleições. Juízes do STF deveriam ter mandatos de oito anos, como os são dos senadores. Enquanto isso não acontece, seria de bom alvitre a presidenta da República nomear autoridades do Judiciário de perfis progressistas. Esses cargos não são técnicos como quer fazer crer a imprensa de negócios privados. São cargos políticos. É isso aí.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 12 Jan 2013 04:11 AM PST

 

Do Brasil 247 12 de Janeiro de 2013 às 06:30

 

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Primeiro, a Folha noticiou uma reunião de emergência sobre o setor elétrico, que era rotineira. O Estadão, em letras garrafais, anunciou que o Ministério Público investigaria o ex-presidente Lula. E o Globo avisou que empresários já estariam fazendo seu próprio racionamento. Três exemplos "wishful thinking", em que a vontade política dos editores se impõe à objetividade dos fatos. Se isso não bastasse, Veja também derrapou feio ao anunciar uma megafusão bancária que não houve




247 - Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.

Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.

O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico". No subtítulo, a mensagem de que, na "reunião de emergência", seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.

No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás.

 O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete "MPF vai investigar Lula" veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a "informação" foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.

O Globo, dos Marinho, naturalmente, não poderia ficar de fora da festa e anunciou que grandes grupos empresariais já planejam racionar energia. Outra demonstração de um desejo – na quinta-feira, após uma reunião com a presidente Dilma, os principais empresários do País deram demonstrações públicas de que não estão trabalhando com a hipótese de apagão.

Se tudo isso não bastasse, houve também a barriga de Veja Online, que, também nesta semana, anunciou a fusão entre Bradesco e Santander. Neste caso, não era wishful thinking. Apenas um erro de informação e os jornalistas responsáveis foram demitidos.

De todo modo, a semana foi exemplar ao escancarar os riscos que se corre quando a vontade política dos editores se sobrepõe à objetividade dos fatos.

PS: até agora, apenas a Folha admitiu o erro, ainda que em letras miúdas.
Do Blog ContrapontoPIG
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