quinta-feira, 16 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Vitória de Dilma, derrota de Cabral e o choro é livre


SARAIVA 13


Vitória de Dilma, derrota de Cabral e o choro é livre

Posted: 16 May 2013 04:51 PM PDT


A imprensa de negócios privados, quando não consegue impôr à sociedade suas mentiras, passa a atacar em várias frentes, a exemplo da inflação retratada no preço (sazonal) dos tomates


A imprensa de negócios privados, quando não consegue impor à sociedade suas mentiras, distorções, manipulações e dissimulações, tal organismo midiático de propósitos elitistas se torna um "ser" abissal, pois aloprado e desesperado; irado e maledicente, passa a atacar em várias frentes, a exemplo da inflação retratada no preço (sazonal) dos tomates, bem como repercute pelos quatro cantos que o Brasil vai ter de enfrentar um duro racionamento de energia, além de pressionar sistematicamente, em nome dos banqueiros e de governos internacionais, para que os juros tenham seus índices elevados.
Trata-se de uma imprensa de mercado rastaqüera, totalmente leviana e descompromissada com o Brasil. Adere a qualquer ação, pessoa, grupo ou interesse que, de uma forma ou de outra, favoreça a efetivar uma oposição aos governos trabalhistas, mesmo se tal imprensa alienígena ganhar muito dinheiro, bem como o mundo empresarial em todos seus setores e segmentos. O setor econômico de mídias vive um apagão de idéias e se alicerça no pensamento de seus "especialistas" do mundo acadêmico e da comunicação jornalística, geralmente retrógado, reacionário e completamente desleal intelectualmente.
A imprensa comercial e privada brasileira é o embuste de si mesma. Ela conspira e boicota, porque é golpista, entreguista, colonizada, e, antes de tudo e qualquer coisa, a imprensa burguesa é uma farsa. Ponto. Associou-se, instantaneamente, aos interesses dos grandes empresários controladores há décadas de terminais dos portos. Aliou-se aos lobistas nacionais e internacionais, que ganham muito dinheiro por intermédio de favorecimentos e corrupção do setor alfandegário junto ao setor de importação e exportação, e percebeu rapidamente que até mesmo alguns sindicatos e líderes sindicais, com medo de perder influência, mordomias e "parcerias" com esse mundo empresarial, voltaram-se contra a MP dos Portos.
Contudo, e, sobretudo, a imprensa corporativa apoiou e deu voz aos políticos do PSDB, do DEM, do PPS e do PMDB, do governador fluminense Sérgio Cabral, na pessoa do deputado Eduardo Cunha, que, seguramente, transformou-se nesse processo em instrumento de retaliação de Cabral, insatisfeito que está com a presidenta Dilma Rousseff e com o PT, que resolveram apoiar a candidatura do senador Lindbergh Farias para o Palácio Laranjeiras.
O candidato do governador do Rio de Janeiro, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, não decolou. O ex-governador, o deputado Anthony Garotinho (PR), e o petista, senador Lindbergh, são os favoritos para vencer as eleições de 2014, fato este que levou o PT (leia-se Lula e Dilma) a refazer suas avaliações, ainda quando se sabe que o Rio de Janeiro é o segundo estado mais poderoso da Federação, bem como sua capital é a cidade internacionalmente mais conhecida do Brasil, sede de jogos da Copa do Mundo, das Olimpíadas de 2016 e de incontáveis eventos políticos, religiosos, culturais, artísticos, empresariais e esportivos.
A retaliação de Sérgio Cabral ao Governo Federal tem fundo paroquial. Sua atitude mostrou a pequenez do político como governante, bem como sua alma tucana, a exemplo do prefeito Eduardo Paes, com origem no PSDB. Cabral e Paes perceberam que a aliança com os presidentes Lula e depois Dilma transformariam o Rio de Janeiro em um canteiro de obras. Além disso, o Estado fluminense e a cidade carioca são os dois destinos que mais receberam recursos orçamentários em todo o planeta. Essa realidade é fato, e não ilusão.
Não existe contrapartida. A ingratidão é imensa, e Cabral não se fez de rogado para retaliar e, consequentemente, prejudicar a votação de MP dos Portos, o que poderia ser evitado com um simples telefonema para o deputado Cunha, líder do PMDB na Câmara. Em nenhum momento, o governador do Rio afirmou em público ou pela imprensa que é contra a MP, por qualquer motivo que seja. Então, o que resta a pensar é que Sérgio Cabral está inconformado com a tibieza da candidatura Pezão e o crescimento do petista Lindbergh Farias, como candidato do PT ao Governo do Rio, além, não podemos esquecer, das polêmicas e dos embates no que concerne aos royalties de petróleo, que fizeram muitas vezes o governador ser açodado em suas críticas contra os presidentes Dilma e Lula, este responsável maior pelo Rio de Janeiro receber recursos bilionários, recuperar sua autoestima e se tornar em uma locomotiva econômica que chama a atenção do Brasil e do mundo.
Eis que, como lobos à espera de dar a emboscada, as lideranças do PSDB, do DEM (o pior partido do mundo) e do PPS, a ter o PSOL como apêndice, aproveitam-se da conduta do líder do PMDB, Eduardo Cunha, parlamentar monitorado por Sérgio Cabral, para mais do que tentar obstruir a votação da MP tão necessária à modernização dos portos, tentam, em vão, tirar a proposta da pauta de votações, e, por conseguinte, inviabilizar o projeto do Governo Central de acabar com um dos maiores gargalos da nossa economia, que se traduz na pouca efetividade dos portos, do controle de seus terminais por empresários que não pensam no País e na dificuldade de escoamento da gigantesca produção brasileira, por motivo de ainda o Brasil enfrentar problemas de infraestrutura, apesar dos avanços sociais e econômicos comprovados pelos índices e números do IBGE, do Banco Central, da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério da Fazenda. Por isso, que a MP dos Portos é importante, ao ponto de fazer com que Dilma pedisse, em público, que os deputados a aprovassem.
A direita brasileira é uma das piores do mundo, afinal ela é, incontestavelmente, a herdeira da escravidão e protagonista de golpes de estado. Ou algum patrício tem dúvida? Todavia, uma coisa eu reconheço: a direita não desiste do seu papel histórico, que é o de tentar obstruir, e se puder para todo o sempre, o desenvolvimento econômico do Brasil e a emancipação do povo brasileiro. Como perdeu no plenário da Câmara, porque não tem maioria, e o Senado, impreterivelmente, aprovou também a MP dos Portos, a direita brasileira resolve usar mais uma vez como recurso para sua derrota política o STF, onde atua juízes conservadores como o Gilmar Mendes, que novamente está em pé de guerra com o Congresso Nacional.
A direita eleitoralmente derrotada e que, por intermédio do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), anuncia que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para interromper a aprovação da MP dos Portos pelo Congresso, pelos seus colegas parlamentares, eleitos que foram pela soberania do povo. O senador tucano Aloysio, que foi militante da esquerda armada, dobra-se aos interesses do establishment e tenta repetir o que o juiz Gilmar Mendes fez, há alguns dias, em relação ao projeto aprovado pelo Senado, que dispõe sobre a limitação da criação de partidos políticos.
Gilmar Mendes, que para mim é a pior de FHC – o Neoliberal I -, abriu uma crise enorme com o Congresso, que apenas está a tratar de seu papel constitucional, que é o de legislar e aprovar ou não, constitucionalmente e soberanamente, os projetos que são apresentados para ser votados. Criar outra crise é a esperança da oposição, além de, evidentemente, tentar reverter mais uma derrota no tapetão do Supremo. Trata-se da busca constante da judicialização do processo político. A direita foi mais uma vez derrotada. Os portos vão ser modernizados. O choro é livre! É isso aí.DAVIS SENA FILHO


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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Senado: Dilma 53 x 07 Oposição

Posted: 16 May 2013 03:44 PM PDT

Publicado em 16/05/2013

Senado:
Dilma 53 x 07 Oposição

MP dos Portos afoga Eduardo Cunha, Daniel Dantas e Pauzinho da Força



Aloísio 300 mil Ferreira, Agripino Maia e Randolfe Rodrigues tentaram um último recurso do Golpe: um Mandado de Segurança no Supremo.

Saiu na Folha:

Governo vence batalha e Senado aprova MP dos Portos


O governo venceu a batalha de mais de 47 horas de votações no Congresso e aprovou, nesta quinta-feira (16), de forma simbólica, a Medida Provisória dos Portos.

(…)

Senado aprova MP dos Portos

Posted: 16 May 2013 03:38 PM PDT

Texto passa pelo Congresso após votações turbulências, discursos ásperos e concessões moderadas do Palácio do Planalto

Nivaldo Souza - iG Brasília | 16/05/2013 19:29:07
 
A polêmica em torno da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, terminou na noite desta quinta-feira (16) após o Senado validar o texto final do novo marco regulatorio do setor portuário aprovado pela Câmara na manhã de hoje. A aprovação ocorreu em meio a sessões turbulentas em ambas as Casas do Congresso, nas quais o tom áspero dominou parte dos debates - a medida foi apelidada de 'MP dos Porcos', houve deputado xingando outro de 'frouxo' e a oposição lutou até onde pôde para derrubar o projeto elaborado pelo Palácio do Planalto.
O governo, contudo, fez concessões suaves em relação ao texto original encaminhado ao Congresso. Entre elas, uma que parcialmente agrada ao governador de Pernambuco, Eduardo Braga (PSB), apontado como candidato a sucessão presidencial em 2014. A União poderá autorizar os Estados a realizar licitações à administração dos portos controlados por eles. Esse ponto foi negociado pelo Planalto após pressões de parlamentares a pedido de Campos.
Outro ponto diferente do apresentado pelo Planalto é a autorização dada ao presidente da República para decidir pela ampliação da área de portos organizados.
As concessões, entretanto, reafirmam o poder da União de concentrar a administração portuária, cujo planejamento era até então descentralizado - os Estados operavam seus portos sem responder ao governo federal.
Nova lei
A MP dos Portos passa a autorizar que os Terminais de Uso Privativo (TUPs) poderão movimentar cargas de terceiros. A licitação também passa a validar propostas por competitividade, ou seja, ganhará a concessão de portos empresas que mostrarem maior eficiência operacional, com maior volume de carga pelo menor custo.
Vira regra a partir de agora a participação de rodada de licitação empresas com mais de 5% de participação em companhias que operam navios de carga.
Também será criado com a nova lei dos portos os terminais-indústria. Isto é, pólos industriais poderão contar com instalações portuárias fora dos portos públicos - o que beneficia em especial o setores de mineração e grãos. A instalação desses terminais dispensará licitações, podendo ser realizadas por chamadas públicas e processos seletivos.

Do Portal do IG.COM.BR

Senado aprova MP dos Portos, que segue para sanção presidencial

Posted: 16 May 2013 03:39 PM PDT



16 de maio de 2013 • 19h27 •  atualizado 19h32

Senadores correram contra o tempo para aprovar a polêmica MP dos PortosSenadores correram contra o tempo para aprovar a polêmica MP dos Portos
Foto: Agência Brasil
Luciana Cobucci
Direto de Brasília
Após semanas de polêmica, o Congresso finalmente aprovou, por 53 votos a favor, sete contra e cinco abstenções, a medida provisória (MP) 595, que trata do novo marco regulatório do setor portuário brasileiro. A aprovação da matéria foi feita a poucas horas do fim da vigência da MP, que perderia a validade se não fosse aprovada pelo Senado até as 23h59 desta quinta. Agora, a MP segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. » Entenda a polêmica MP dos PortosA votação no Senado foi feita em tempo recorde: a sessão para análise da MP começou às 11h30 desta quinta, menos de duas horas depois de a medida ter sido aprovada na Câmara. No entanto, todos os senadores reclamaram do pouco tempo destinado para apreciação da matéria pela Casa. O principal opositor ao rito foi o próprio presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que disse ser a última vez que a Casa apreciará matéria enviada com menos de sete dias para o fim da vigência.A nova legislação revoga a chamada Lei dos Portos, que é de 1993, e é considerada desatualizada. Ficam definidos que os portos podem ser concedidos para a iniciativa privada (por meio de licitação), autorizados a funcionar (sem a necessidade de licitação) ou ter partes arrendadas para uso privado. Nos casos de arrendamento e concessão, após o fim do contrato, os bens serão revertidos para a União.O tempo de prorrogação dos contratos vai variar de, no máximo, 10 anos (para os terminais arrendados antes da lei de 1993) até 50 anos (em portos concedidos e arrendados após a Lei dos Portos), desde que o gestor promova investimentos necessários para a modernização e expansão das instalações. Para tentar fazer com que Dilma não vete este item, os parlamentares facultaram a prorrogação dos contratos, que antes era obrigatória.Veja o maior navio de transporte de minério do mundo, da Vale<a href="http://www.terra.com.br/economia/infograficos/maior-navio-do-mundo/iframe2.htm">veja o infográfico</a>Os portos cuja administração foi delegada aos governos dos Estados ou municípios onde se encontram permanecerão sob a responsabilidade dos entes federativos por até 50 anos. Os governos serão responsáveis, inclusive, pela elaboração de editais e realização de licitações, quando assim autorizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).A nova lei diz, ainda, que o gestor do porto será o responsável por determinar o horário de funcionamento do terminal. A medida tenta dar mais agilidade e competitividade às exportações brasileiras e evitar filas nos portos. O concessionário do terminal pode decidir pelo funcionamento 24h, inclusive em finais de semana e feriados. Desta forma, todos os funcionários - estivadores, servidores da Polícia Federal, Receita Federal, Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros - deverão se revezar em turnos para respeitar o horário de funcionamento. Um ponto que inclusive provocou a paralisação de alguns portos nacionais foi o modelo de contratação nos terminais privados. Pela MP, apenas os órgãos públicos serão obrigados a contratar mão de obra por meio dos órgãos gestores - os chamados OGMOs - ou pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Os portos privados ficam desobrigados a usar um regime de contratação.
Do Site do Terra.com.br

JOAQUIM BARBOSA VISLUMBRA DERROTA EM PLENÁRIO E NÃO TEM MAIS PRESSA EM JULGAR RECURSO DOS RÉUS DO MENSALÃO

Posted: 16 May 2013 02:51 PM PDT

ACABOU A PRESSA


O Ministro Joaquim Brabosa mudou o discurso e até lembrou que existem no STF 60 Mil processos para serem julgados / analisados. Curioso que só agora, isso seja trazido como argumento para que a PRESSA,PRESSA, PRESSA, de julgar / condenar e prender RÉUS do Mensalão sofra uma interrupção, "cadenciando" a série de atropelos e açodamentos até aqui praticados. 

O Ministro Joaquim Barbosa, o PGR e a Mídia, já sentiram que a tendência é pela admissibilidade dos EMBARGOS INFRINGENTES, e que eles, diante de tantos e tantos argumentos fortes e provas que foram anteriormente desconsideras (IGNORADAS) podem sim, reduzir algumas penas e até extinguir outras. Pelo visto, vão com calma, estudar uma forma de fazer prevalecer o julgamento em uma única instância, sem direito a recursos garantidos aos RÉUS, como acontece em qualquer país civilizado e democrático.


Julgamento dos recursos do mensalão pode demorar
Opinião é do presidente do STF, Joaquim Barbosa
Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sinalizou hoje (16) que não há data para trazer os recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão, para o plenário. Como relator do processo, ele é responsável por liberar os 26 embargos declaratórios apresentados pelos réus para julgamento na Corte.

Durante o intervalo da sessão do STF nesta tarde, o ministro foi abordado por jornalistas para dar uma previsão de quando os embargos declaratórios devem ser pautados. "Esta Corte tem 60 mil processos. Essa é a resposta", disse.


Pau quebra de vez no STF: Mello versus Gilmar

Posted: 16 May 2013 02:48 PM PDT

"Vossa Excelência quer declarar guerra total ao Congresso Nacional?", perguntou o ministro Marco Aurélio Mello ao colega Gilmar Mendes; julgamento tratava de uma reclamação apresentada pelo governo do Acre e o clima esquentou quando Mello perguntou a Gilmar se ele considerava inconstitucional um artigo da própria Constituição Federal; "Vossa Excelência me respeite", reagiu Gilmar, antes de tentar encerrar a sessão; tudo ao vivo pela TV Justiça.
Brasil 247 – Numa sessão transmitida ao vivo pela TV Justiça, o pau quebrou de vez no Supremo Tribunal Federal. A mais recente sessão de pancadaria ocorreu entre os ministros Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, pivô da chamada crise entre os poderes – foi Gilmar quem impediu o Congresso de votar uma lei sobre fidelidade partidária, que contrariava interesses da oposição.
A explosão ocorreu durante a votação da reclamação 4335, apresentada pelo governo do Acre, quando se debatia o artigo 52 da Constituição Federal, em seu inciso X. Um artigo que permite ao Senado rever certas decisões do Supremo Tribunal Federal. "Vossa Excelência declara inconstitucional um artigo da Constituição?", perguntou Marco Aurélio Mello ao colega. Com cara de espanto, Gilmar reagiu. "Vossa Excelência me respeite".
Mello, no entanto, prosseguiu. "Vossa Excelência quer declarar guerra total ao Congresso Nacional?", indagou. Pressentindo que seria derrotado, Gilmar tentou encerrar a sessão, dizendo que não há mais clima.
Diante do mal-estar, o ministro Teori Zavascki pediu vistas, para encerrar o bate-boca.
A controvérsia, no entanto, é importante porque já revela a posição do ministro Marco Aurélio Mello na questão da fidelidade partidária – ao lado do Congresso Nacional. Quando o tema for levado ao plenário do STF, Gilmar tende a ser derrotado. Ele, no entanto, ganhou tempo ao submeter o caso ao procurador-geral Roberto Gurgel.
A lei de fidelidade partidária foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas teve sua tramitação suspensa depois de um mandado de segurança apresentado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), que obteve liminar de Gilmar Mendes. O ministro recebeu visitas dos presidentes da Câmara e do Senado, mas ainda não submeteu o caso ao plenário – onde já se sabe, agora, qual é a posição de Marco Aurélio Mello.

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Por que fracassará o terrorismo econômico do PSDB e da mídia

Posted: 16 May 2013 02:10 PM PDT


Posted by on 16/05/13 • Categorized as Análise


No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.
Em 25 de abril último, o site da Presidência da República anunciava que o Desemprego no Brasil em março fora "O menor da série histórica iniciada há 12 anos", segundo IBGE. A notícia foi publicada às 16:02 hs. Às 21:12 hs., porém, o site do Jornal Nacional reproduzia manchete que fora vocalizada minutos antes pelo âncora Willian Bonner: "Taxa de desemprego no Brasil sobe para 5,7% em março".
O cidadão que só se informou sobre o assunto através do principal telejornal da Globo certamente ficou achando que a situação do emprego piorou no país, sobretudo se só assistiu à "escalada" (o que seja, o anúncio das principais notícias do dia) que o casal de apresentadores do informativo Global apresenta no início de cada edição.
Mesmo que o telespectador do JN tenha assistido à curta notícia sobre o desemprego que Bonner veiculou pouco depois e não apenas à manchete durante a "escalada", se não entender de economia deve ter ficado com a impressão de que a notícia era ruim.
Veja, abaixo, a íntegra do texto que Bonner recitou.
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"A taxa de desemprego subiu para 5,7% em março. Mesmo assim, o resultado foi o melhor para o mês desde 2002, quando o IBGE passou a utilizar a metodologia de pesquisa atual. Número de pessoas empregadas no país ficou estável. Mas, em São Paulo, houve queda de 1,3%, devido, principalmente, a demissões na indústria"
—–
A notícia, como foi dada pelo JN, induz o público a erro. A notícia era – e continua sendo – excelente. Desde que o IBGE começou a apurar o desemprego no Brasil com nova metodologia – o que ocorreu em 2002 –, março de 2013 teve a taxa mais baixa em relação a todos os outros meses de março desses 12 anos.
Realmente o desemprego em março subiu em relação a fevereiro – foi de 5,7% no mês passado e de 5,6% no mês anterior. Contudo, relevar na "escalada" do telejornal uma alta de 0,1 ponto de um mês para outro é uma evidente manipulação da notícia.
Mas o pior é que, apesar de Bonner ter informado, muito rapidamente, que 5,7% foi a menor taxa de desemprego para um mês de março, ele fechou a notícia com um dado irrelevante sobre a redução do emprego em São Paulo.
Ora, por que o desemprego de São Paulo? E o dos Estados em que caiu acima da média nacional, por que não citar? Como se vê, é uma mera escolha que a redação do JN fez ao contrapor duas "más" notícias a uma boa.
Essa tática já fora usada no mês anterior. Na mesma época do mês de março, a Globo também veiculou que o desemprego "subiu" em fevereiro, quando, na verdade, aquele mês também teve a menor taxa para um fevereiro desde 2002, sempre segundo o IBGE.
O terrorismo com que Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Veja e seus satélites tentam piorar a percepção da sociedade sobre a situação econômica do país valendo-se de artifícios desonestos como esse supracitado é tão escandaloso e tem um viés político-eleitoral tão claro que na edição da Folha de quinta-feira 16 de maio o dito "decano do colunismo político nacional", Janio de Freitas, perdeu a paciência.
Apesar de alguns blogs já terem reproduzido essa coluna de Janio, antes de prosseguir na análise reproduzo-a também (abaixo) não só para quem não leu em outra parte, mas para ilustrar o absurdo de uma campanha literalmente terrorista e mentirosa com que esse setor da mídia tenta influir na política brasileira em favor dos partidos de oposição a ela aliados.
—–
FOLHA DE SÃO APULO
16 de maio de 2013
Janio de Freitas
Velhas ideias
O terrorismo do noticiário econômico martela; não sei dizer se o governo está aturdido com isso
Liguei o rádio no carro. Entrou de sola: "é crucial e não é bom!". Um susto. O que seria assim dramático? A caminho do almoço, o susto devorou o apetite. Claro, era mais um dado da realidade terrível que o Brasil vive. As vendas no comércio de varejo, no primeiro trimestre ou lá quando seja, caíram a barbaridade de 0,1%.
O comércio vendeu, no período, menos R$ 0,10 em cada R$ 100. Pois é, crucial e nada bom.
Os preços, como o seu e o meu bolso sabem, vêm subindo à vontade há tempos, o que fez com que o comércio precisasse vender muito menos produtos para completar cada R$ 99,90 do que, na comparação com o passado, precisara para vender R$ 100. Mas, na hora, não tive tempo de salvar o apetite com esse raciocínio, porque à primeira desgraça emendava-se a notícia de outra. A queda desanimadora nas vendas para o Dia das Mães, comparadas com 2012: queda de 1%.
É preciso lembrar o quanto os consumidores encararam em aumentos de preços de um ano para cá? O comércio brasileiro está lucrando formidavelmente, com o maior poder aquisitivo das classes C, D e E, aplicado na compra dos tênis aos eletrodomésticos, dos móveis às motos, quando não aos carros.
O terrorismo do noticiário e dos comentários econômicos martela o dia todo. Não sei dizer se o governo está aturdido com isso, como parece das tão repetidas quanto inconvincentes tranquilizações do ministro Guido Mantega. Ou se comete o erro, por soberba ou por ingenuidade, de enfrentar a campanha que está, sim, fazendo opinião.
Daí que me permito duas sugestões, se v. quer elementos para formar sua própria opinião. O primeiro é a leitura, disponível no site da Folha (folha.com/no1278158), de um artigo muito importante, publicado no caderno "Mercado" de terça-feira. Seu autor é Bráulio Borges, mais um economista que escreve em português (um dia chegaremos à primeira dúzia).
Em "Pós-crise de 2008, debate mundial começa a reavaliar velhas ideias'", Borges mostra que as cabeças mais relevantes da "ciência econômica" estão derrubando as teses de política econômica ainda predominantes e adotadas pelos economistas e outros contra as linhas básicas da política econômica no Brasil.
A outra sugestão é para que v. comece bem as quartas-feiras. Se lhe ficam ainda reservas vindas de longe, releve-as e leia os artigos em que Delfim Netto tem dito muito do que precisa ser dito para fazermos ideia de onde e como estamos, de fato. Descontados, pois, terrorismos e eleitorismos. Ou, no caso, são a mesma coisa?
E como crucial vem de cruz, não se esqueça: enquanto o papa Francisco não chega, reze pelos nossos comerciantes, para que recuperem suas perdas.
—–
Janio acha que a campanha terrorista praticada pelo jornal para o qual escreve e pelo resto desse setor da imprensa de forma a ajudar a oposição nas eleições do ano que vem "Está, sim, fazendo opinião", ou seja, está convencendo a sociedade de que o país vai muito mal, obrigado.
Além disso, o "decano do colunismo político nacional" também afirma que essa desinformação estaria tendo sucesso por "Soberba ou por ingenuidade" do governo Dilma Rousseff.
Concordo com Janio quando se queixa do imobilismo do governo diante de uma campanha imoral de desinformação que está sendo martelada sem parar pelas empresas de comunicação já mencionadas. Contudo, tenho minhas dúvidas de que tal campanha esteja funcionando.
Além da quase inacreditável boa situação do emprego no Brasil em um mundo em que o desemprego campeia e convulsiona sobretudo os países mais desenvolvidos e ricos, a renda das famílias e sobretudo dos trabalhadores não para de crescer.
Um dado até mais importante do que o nível de emprego crescente é o crescimento do rendimento médio do trabalho apurado pelo IBGE nas seis regiões metropolitanas em que o instituto atua – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
A Pesquisa Mensal de Emprego – PME do IBGE revela que o rendimento médio do trabalhador deu um salto do ano passado para cá. De fevereiro de 2012 para fevereiro de 2013, os salários efetivamente recebidos (o valor líquido que chegou às mãos e bolsos do trabalhador) continuaram crescendo.
Entre 2012 e 2013, os empregados dos setores público e privado tiveram, em média, seus rendimentos aumentados de R$ 1.703,80 para R$ 1.840,20, o que representa um crescimento salarial de 8% (!).
A tese do governo Dilma, com a qual concordo em parte, é a de que o que o brasileiro sente no bolso anularia o que a mídia lhe diz sobre sua situação.
Apesar de o Jornal Nacional e o resto da mídia oposicionista pintarem um país em ruínas, hoje há emprego para quem quiser trabalhar e os salários não param de subir, apesar de quedas sazonais serem apresentadas como "Tendência de interrupção do processo de valorização monetária da mão-de-obra no país".
Entende-se a aflição de Janio de Freitas. É duro para um sacerdote do bom jornalismo como ele ver seu ofício ser cotidianamente estuprado por empresários de comunicação que há muito abandonaram a missão de informar, convertendo seus veículos em agências de propaganda político-ideológica.
Todavia, terrorismo macroeconômico e midiático não é novidade no Brasil. Foi praticado antes contra o governo Lula e em condições até mais favoráveis para os terroristas midiáticos
A atual crise econômica internacional estourou em 2008, quando os EUA deixaram o banco dos irmãos Lehman quebrar. O desemprego no Brasil, então, chegou a subir por dois ou três meses. A investida midiática foi pior, mas não funcionou porque faz tempo que os brasileiros deixaram de acreditar no Jornal Nacional e cia. ltda.

Do Blog da Cidadania.

Alunos beneficiados pelo Bolsa Família no Norte e Nordeste têm aprovação maior que média brasileira

Posted: 16 May 2013 02:06 PM PDT

Estudantes beneficiados pelo programa governamental Bolsa Família nas regiões Norte e Nordeste têm rendimento melhor do que a média brasileira no ensino médio. A taxa de aprovação desses alunos é 82,3% no Norte e 82,7% no Nordeste, enquanto a taxa brasileira é 75,2%.

Os números são do cruzamento de dados de 2011 do MEC (Ministério da Educação) e do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) apresentados, nesta quinta-feira (16), pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, no 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).

— Os mais pobres tiveram um desempenho melhor do que a média. Não só conseguimos garantir que essas crianças não saiam mais da escola, mas conseguimos garantir que elas consigam ir melhor na escola.

Ela atribui o rendimento ao fato de que os estudantes beneficiados pelo programa não podem ter uma taxa de frequência inferior a 85%. Para os demais alunos, a taxa é 75%.

— Além disso, esses estudantes são superestimulados, as famílias entendem que é um ganho muito grande.

No Brasil, esses estudantes também se destacam. A taxa de abandono escolar brasileira no ensino médio era 10,8% em 2011, mas entre os alunos beneficiados pelo Bolsa Família, a taxa foi 7,1%. A taxa de aprovação entre os beneficiados foi 79,9% em comparação à taxa nacional de 75,2%.

No ensino fundamental, estudantes beneficiados do Norte e Nordeste tiveram taxa de rendimento um pouco inferior à taxa nacional. No Norte, a taxa de aprovação dos beneficiados foi 84,4% em 2011 e 82% no Norte, em comparação à taxa nacional de 86,3%. No Brasil, a taxa geral de aprovação dos beneficiados foi 83,9%. O abandono nacional nessa etapa do ensino foi 3,2%. Entre os beneficiados, também foi inferior, 2,9%.

A ministra também apresentou dados que mostram a maior presença dos 20% mais pobres no sistema de ensino. Em 2001, 17,3% desses jovens com 16 anos tinham ensino fundamental completo. O número passou para 42,7% em 2011. No Brasil, em 2001 eram 43,8% e em 2011, 62,6%.

Entre os 20% mais pobres, os jovens de 15 a 17 anos na escola passaram de 71,1% dessa população em 2001 para 81,1%. No Brasil, a porcentagem passou de 81% para 83,7%. Já entre os 20% mais pobres de 15 a 17 anos no ensino médio, ou seja, com a idade adequada a essa etapa de ensino, a taxa passou de 13,6% para 35,9% em comparação à variação nacional de 37,4% para 51,7%. "Houve uma melhora no fluxo escolar e são os mais pobres que estão puxando esses indicadores para cima", constata Tereza. No R7
Por: Helena™0 Comentários  
 

Lula, ser E não ser

Posted: 16 May 2013 12:32 PM PDT


'O ex-presidente da República criou um discurso e um comportamento político capaz de, mesmo em situações polarizadas, contentar lados opostos, sem se vincular claramente a nenhum deles. Diante de opções difíceis a saída é não optar. Não se trata de hesitação. É tática pensada e sofisticada.
Gilberto Maringoni, Carta Maior
Quem se espanta com a incorporação do vice-governador paulista Guilherme Afif Domingos à administração Dilma Rousseff, achando que o político oriundo do malufismo e aliado histórico dos PSDB seria um corpo estranho na seara petista, deve ficar mais atento ao funcionamento do chamado lulismo.

Não se trata apenas de uma manobra de ocasião para compor maiorias parlamentares e estreitar o espaço da oposição nas eleições de 2014. Estamos diante de uma sofisticada tática política, capaz de contentar aliados à esquerda e à direita e de se colocar como esquerda e direita ao mesmo tempo, sem assumir claramente nenhum dos lados.
Um exemplo mais claro desse comportamento pode ser visto no vídeo disponível neste link (http://www.youtube.com/watch?v=td1ywn3SoWchttp://www.youtube.com/watch?v=td1ywn3SoWc).

Ele não é novo, dura um minuto e capta um trecho do discurso do ex-presidente Lula nas festividades de 35 anos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em abril de 2008.
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Lógica religiosa

Posted: 16 May 2013 12:22 PM PDT

Alta do PIB alegra Mantega e frustra derrotistas

Posted: 16 May 2013 12:20 PM PDT

Do Brasil 247 - 16 de Maio de 2013 às 13:29 


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Basta uma conta simples: se a elevação de 1,05% do PIB no primeiro trimestre se repetir pelos próximos três trimestres, economia brasileira crescerá acima de 4% este ano; resultado divulgado hoje pelo IBGE mostra que mídia tradicional, que apostou em crescimento baixo e inflação alta, com o tempero azedo do desemprego, interpreta erradamente o cenário econômico; mas não quer nem vai aprender; apesar do derrotismo contratado, ministro Guido Mantega, da Fazenda, se fortalece; País avança apesar da poderosa torcida contra

16 de Maio de 2013 às 13:29
247 – Ao crescer pelos próximos três trimestres como subiu entre janeiro e março, em 1,05%, a economia brasileira avançará mais de 4% até o final do ano. A inflação, seguindo a tendência divulgada na semana passada, de 6,49% nos últimos doze meses, será mantida como agora, rigorosamente dentro da meta estabelecida pelo Banco Central. O regime de pleno emprego, com a criação de mais de 100 mil novas vagas em março, seguirá, a prevalecer a tendência, em curso. Mas nada disso basta para convencer a esmagadora maioria da mídia tradicional de que, apesar da crise global, a remada contra a maré da política econômica brasileira está dando resultados. A alta do PIB, na verdade, é a derrota do PIG.

O ex-presidente Lula não errou, na semana passada, em Porto Alegre, ao afirmar que, se dependesse do noticiário da mídia tradicional, nenhum empresário se animaria mais em investir no Brasil. Ao contrário, acertou em cheio. Naquele momento, contra todas as previsões dos jornais e tevês, a economia brasileira já havia consumado o crescimento de 1,05% no primeiro trimestre, apenas o número não havia sido divulgado. O que se lia na imprensa tradicional eram notícias apontando para o fracasso do crescimento, explosão da inflação e apelos pelo desaquecimento do mercado de trabalho. Praticamente nenhuma linha sobre o resultado que, concretamente, fora alcançado e seria apontado oficialmente pelo IBGE. Os jornais frisaram os sinais negativos da economia, e apagaram as informações positivas. Os leitores saíram perdendo feio com essa escolha.

Hoje, é o jornalista Jânio de Freitas, solista dissonante da sinfonia de britadeiras que é tocada pela grande maioria dos colunistas de economia da mídia tradicional, que reclama da batelada de más notícias no dia a dia da pauta da imprensa. Apesar de o PIB ter crescido, as expectativas veiculadas eram todas de que ele seria reduzido. A inflação está na meta, mas a aposta é pela ultrapassagem dos índices de preços sobre a marca limite do BC. Neste caso, o chamamento pela inflação contribui decisivamente para a formação de preços mais altos.

Não estão dando certo, por outro lado, os apelos pelo desemprego como forma de derrubar a inflação. Responsáveis pelas contratações, os empresários lidam com fatos concretos, e não com especulações. Por isso, continuam contratando. Mas não sem oposição. Pesquisa divulgada hoje pelo banco Itaú anuncia que a confiança dos empresários na economia diminuiu. O Itaú, no entanto, tem como economista-chefe e sócio o ex-diretor do BC Ilan Goldfjan, o mesmo economista que vem pregando, em artigos no jornal O Estado de S. Paulo, o desemprego como forma de combater a inflação. Dá para confiar numa pesquisa vinda de uma fonte com esse tipo de comprometimento?

MANTEGA FORTALECIDO - "Foi muito bom", saudou, num largo sorriso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar a alta do PIB de 1,05% no primeiro trimestre, divulgada nesta quinta-feira 16 pelo IBGE. Publicamente fortalecido, Mantega também vai ganhando, uma a uma, as batalhas internas aos quais é desafiado. Divergente, o secretário executivo do Ministério da Fazenda entrou em regime de férias hoje. Nelson Barbosa não voltará ao cargo.

Na frente política, em razão dos resultados que a economia vai alcançando, Mantega se fortalece dentro do PT. Ele já foi lembrado mais de uma vez pelo ex-presidente Lula como o candidato ideal do partido ao cargo de governador de São Paulo, em 2014. Na mesma medida, mas em direção contrária, a mídia tradicional prega o enfraquecimento de Mantega, mas os fatos insistem em, também nesse ponto, contrariar os desejos de derrota.
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Do Blog ContrapontoPIG

Janio de Freitas chama noticiário econômico da Folha e similares de "terrorista"

Posted: 16 May 2013 12:17 PM PDT

Velhas ideias
Janio de Freitas

O terrorismo do noticiário econômico martela; não sei dizer se o governo está aturdido com isso

Liguei o rádio no carro. Entrou de sola: "é crucial e não é bom!". Um susto. O que seria assim dramático? A caminho do almoço, o susto devorou o apetite. Claro, era mais um dado da realidade terrível que o Brasil vive. As vendas no comércio de varejo, no primeiro trimestre ou lá quando seja, caíram a barbaridade de 0,1%.
O comércio vendeu, no período, menos R$ 0,10 em cada R$ 100. Pois é, crucial e nada bom.
Os preços, como o seu e o meu bolso sabem, vêm subindo à vontade há tempos, o que fez com que o comércio precisasse vender muito menos produtos para completar cada R$ 99,90 do que, na comparação com o passado, precisara para vender R$ 100. Mas, na hora, não tive tempo de salvar o apetite com esse raciocínio, porque à primeira desgraça emendava-se a notícia de outra. A queda desanimadora nas vendas para o Dia das Mães, comparadas com 2012: queda de 1%.
É preciso lembrar o quanto os consumidores encararam em aumentos de preços de um ano para cá? O comércio brasileiro está lucrando formidavelmente, com o maior poder aquisitivo das classes C, D e E, aplicado na compra dos tênis aos eletrodomésticos, dos móveis às motos, quando não aos carros.
O terrorismo do noticiário e dos comentários econômicos martela o dia todo. Não sei dizer se o governo está aturdido com isso, como parece das tão repetidas quanto inconvincentes tranquilizações do ministro Guido Mantega. Ou se comete o erro, por soberba ou por ingenuidade, de enfrentar a campanha que está, sim, fazendo opinião.
Daí que me permito duas sugestões, se v. quer elementos para formar sua própria opinião. O primeiro é a leitura, disponível no site da Folha (folha.com/no1278158), de um artigo muito importante, publicado no caderno "Mercado" de terça-feira. Seu autor é Bráulio Borges, mais um economista que escreve em português (um dia chegaremos à primeira dúzia).
Em "Pós-crise de 2008, debate mundial começa a reavaliar velhas ideias'", Borges mostra que as cabeças mais relevantes da "ciência econômica" estão derrubando as teses de política econômica ainda predominantes e adotadas pelos economistas e outros contra as linhas básicas da política econômica no Brasil.
A outra sugestão é para que você comece bem as quartas-feiras. Se lhe ficam ainda reservas vindas de longe, releve-as e leia os artigos em que Delfim Netto tem dito muito do que precisa ser dito para fazermos ideia de onde e como estamos, de fato. Descontados, pois, terrorismos e eleitorismos. Ou, no caso, são a mesma coisa?
E como crucial vem de cruz, não se esqueça: enquanto o papa Francisco não chega, reze pelos nossos comerciantes, para que recuperem suas perdas.

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Leia mais em: Blog Sujo
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Do Blog O Esquerdopata.

Paulo Nogueira: Para o Brasil avançar, os privilégios da mídia têm que acabar

Posted: 16 May 2013 12:15 PM PDT

Do Viomundo - publicado em 16 de maio de 2013 às 14:36



Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa
 
por Paulo Nogueira, em Diário do Centro do Mundo 


O dinheiro do contribuinte tem que ser mais bem empregado.


Li "A Renúncia de Jânio", do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em cima, estava um bilhete do presidente: "Não toquem neste jornal. Preciso dele".

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 "Só soube do que se tratava quando Jânio o ergueu na mão para exibi-lo audaciosamente ao país [na fala em rede] como fruto de privilégios, o esbanjamento de papel comprado com subvenção oficial, pago, portanto, pelo povo", escreveu Castelinho.

É o chamado "papel imune". Os contribuintes subvencionam há décadas o papel usado para imprimir jornais e revistas.

Jânio apontou o mal, mas não foi capaz de resolvê-lo. Os mesmos empresários que tanto falam num Estado mínimo não se embaraçam em, nas sombras, mamar nele em coisas como o papel imune, e em muitas outras.

Dinheiro público foi sempre usado também para financiar – em condições de mãe para filho – empreendimentos que deveriam ser bancados por nossos intrépidos, aspas, capitalistas da mídia.
Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.

FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.

Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV (bonificação por vendas).

A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.

Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.

Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.

Fora o papel imune, naturalmente.

E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs (pessoas jurídicas) para reduzir os impostos pagos.

Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do "Zé do Povo", como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.

Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.

Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.

A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.
Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.

Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. 

Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)

Mas nada é fácil.

O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.

Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.

O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia deve servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.

Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.

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Do Blog ContrapontoPIG

Globo coloca pressão sobre o STF e pede cadeia-já

Posted: 16 May 2013 12:12 PM PDT


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Em editorial, jornal de João Roberto Marinho faz lobby para que o plenário do STF siga o ministro Joaquim Barbosa e rejeite a possibilidade dos embargos infringentes; assim, os réus não teriam assegurados um direito básico, que é o chamado "duplo grau de jurisdição"; segundo O Globo, embargos, aceitos em outras oportunidades, significam "anular julgamentos"; também em editorial, Estadão reforça pressão sobre o STF e afirma que "a luta continua"
O empresário João Roberto Marinho, editor do jornal O Globo, quer liquidar o quanto antes a fatura da Ação Penal 470 – o chamado mensalão. Segundo ele, que se expressou em editorial do Globo, os embargos infringentes não devem ser aceitos pelo plenário do STF (embora sejam defendidos pelo decano Celso de Mello e tenham sido admitidos em outras oportunidades), porque isso significaria anular o julgamento. Com o editorial, O Globo recoloca a faca no pescoço dos ministros do STF e deixa claro que só aplaudirá quem seguir suas teses. Também em editorial, o jornal O Estado de S.Paulo, da família Mesquita, reforça pressão sobre o STF e afirma que "a luta continua".

Leia os dois textos abaixo:
Mensalão recoloca STF em risco - EDITORIAL O GLOBO
O noticiário em torno dos desdobramentos jurídicos da condenação dos mensaleiros pelo Supremo transcorreu até agora em torno do alcance dos embargos, "infringentes" e/ou "declaratórios", impetrados pela defesa. Termos herméticos, esses instrumentos jurídicos têm, na verdade, um alcance bastante amplo, por colocar em questão a própria imagem da mais alta Corte do país e do Poder Judiciário, revigorada pela demonstração de profissionalismo e independência — como estabelece a Constituição —, ao condenar poderosos atuantes na estrutura política que manda nos últimos onze anos em Brasília.
A defesa tem todo o direito de usar o arsenal que o emaranhado de leis da Justiça brasileira oferece. Ousadia pelo menos não falta a ela e clientes, pois até já foi defendido o afastamento do ministro Joaquim Barbosa da relatoria do processo, nesta fase final, pelo fato de ele ter assumido a presidência da Corte. Exemplo acabado de Jus esperniandi, na fronteira da provocação.
A decisão, anunciada segunda-feira por Joaquim Barbosa, de rejeitar embargos infringentes de Delúbio Soares, ex-caixa do PT, condenado a oito anos e 11 meses de prisão, abre esta rodada final do julgamento do mensalão. Dela a Corte pode sair desmoralizada se passar a ideia de que tudo não passou de uma encenação para, no final, livrar mensaleiros de maiores punições.
Barbosa foi firme ao rejeitar o recurso que pede para o réu ser novamente julgado. Caso contrário, será uma derrota para o Ministério Público, o relator e todos que votaram por alguma condenação num julgamento minucioso, técnico, tendo sido garantido amplo direito de defesa.
O caminho dos embargos infringentes será explorado por mensaleiros que obtiveram pelo menos quatro votos a favor em qualquer condenação. Entre eles, as figuras estreladas de José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha. Delúbio foi apenas o primeiro.
Joaquim Barbosa se alinha àqueles que consideram não existir mais a possibilidade de embargos infringentes, embora constem do regimento interno da Corte, de 1990. Sucede que a lei 8.038, posterior, deixou de prever este tipo de recurso ao tribunal. É possível, apenas, o "embargo declaratório", para tirar dúvidas de interpretação do acórdão, mesmo assim a depender de aceitação do Pleno. O Ministério Público Federal (Procuradoria-Geral da República) já se colocou contrário à admissibilidade deste recurso, embora os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Levandowski tenham afirmado que mesmo os embargos de declaração podem levar à alteração de penas.
Caberá ao Pleno do STF decidir se acolhe a ideia de anular julgamentos. É imprescindível haver a consciência do que isso significará num processo que ajudou a consolidar o desenho republicano da democracia brasileira, com a devida independência entre Poderes e a Constituição acima dos interesses político-partidários ou quaisquer outros.
A luta continua - O Estado de S.Paulo
O resultado do julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) inoculou na consciência cívica dos brasileiros a esperança de que uma nova era no funcionamento da Justiça relegue à condição de mera má lembrança a impunidade dos poderosos que historicamente tem comprometido a consolidação do pleno sistema democrático entre nós. Poucos meses após a condenação dos criminosos de colarinho branco que quiseram transformar a política em balcão de negócios, em benefício de interesses partidários, no entanto, já se começa a recear que o julgamento do mensalão se transforme em enorme frustração nacional.
Na última segunda-feira o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal e hoje presidente da Suprema Corte, rejeitou o embargo infringente apresentado pela defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado a mais de oito anos de prisão, que pleiteava novo julgamento com base no argumento de que a condenação pelo crime de formação de quadrilha foi decidida contra o voto de 4 ministros.
Para Barbosa, a legislação que rege os processos no Supremo deixou de prever a existência de embargos infringentes: "Não estando os embargos infringentes no rol dos recursos penais previstos na Lei 8.038/90, que regula taxativa e inteiramente a competência recursal desta Corte, não há como tal recurso ser admitido".
Além disso, Joaquim Barbosa denunciou a clara intenção protelatória dos recursos que objetivam apenas "eternizar o feito" e advertiu para o fato de que o êxito de iniciativas desse tipo conduziria inevitavelmente "ao descrédito da Justiça brasileira, costumeira e corretamente criticada justamente pelas infindáveis possibilidades de ataques às suas decisões".
Tem razão o presidente do STF. Mas o Direito não é uma ciência exata e, portanto, depende sempre da interpretação da norma legal - o que é, aliás, a função precípua dos magistrados. Além disso, existem poderosos interesses políticos por detrás desse julgamento.
A isso se soma a circunstância de que o STF tem hoje, e terá no futuro próximo, uma composição diferente daquela que decidiu majoritariamente pela condenação dos réus do mensalão.
Tudo isso indica que não se pode deixar de considerar a hipótese de que venham a ser aliviadas as penas originalmente impostas aos mensaleiros, poupando alguns deles - e não é difícil adivinhar quais - pelo menos do cumprimento da fase inicial da pena em regime fechado.
Diz a sabedoria popular que quanto maior a altura, maior o tombo. Ao contrariar todos os prognósticos e, numa decisão histórica, condenar figurões da política pela compra de apoio parlamentar para o governo de turno, o STF levou às alturas o brio e o orgulho cívico dos brasileiros que entendem que a coisa pública deve ser espaço privativo de homens honrados e, com a mesma convicção, acreditam que numa sociedade democrática todos são iguais perante a lei.
A reversão dessas expectativas no emblemático caso do mensalão, se ocorrer, terá o efeito inevitável e absolutamente lamentável de fazer despencar das alturas a que foram alçados nesse episódio tanto o prestígio da Suprema Corte quanto a recuperada fé dos brasileiros no manto protetor da Justiça.
A construção de uma sociedade justa e desenvolvida não é responsabilidade apenas do poder público. É meta inatingível sem a adesão de toda a sociedade, que só supera a tendência natural do indivíduo de, na adversidade, pensar antes em si próprio, se realmente acreditar nos valores a serem perseguidos e tiver fé naqueles que a conduzirão nessa jornada. O descrédito nos governantes é um atalho para o caos.
Assim, a recente decisão de Joaquim Barbosa significa mais um revés para os mensaleiros e a confirmação de que a Suprema Corte continua dando uma contribuição importante para manter o País no rumo da verdadeira Justiça.
Mas ela não é a palavra final nesse lamentável e rumoroso episódio, o maior escândalo da história recente da política brasileira. É aí que reside o perigo.
No 247

MARINA SILVA DISTORCE OS FATOS SOBRE CRÍTICAS AO DEPUTADO FELICIANO

Posted: 16 May 2013 08:21 AM PDT

REDE DE EQUÍVOCOS

É lamentável que Marina Silva queira apresentar que como fruto de PRECONCEITO RELIGIOSO, a oposição e críticas que vem sendo feitas contra o deputado / pastor Marcos Feliciano (PSC-SP).

Nada tem a ver com o fato dele ser "evangélico" a campanha para que deixe a Comissão de DIREITOS HUMANOS. Tudo tem a ver, com as posições que defende, com as declarações que faz e com o encaminhamento que procura dar às questões voltadas principalmente aos HOMOSSEXUAIS.

Tivesse outra religião, ou não tivesse religião, e Feliciano seria criticado da mesma forma.

Assim, Marina Silva, comete no mínimo um EQUÍVOCO ao trazer a religião de Feliciano como o motivo dele ser criticado. Fica claro ainda, que toda vez que uma situação complexa e conflituosa se apresenta, Marina Silva FAZ UM LONGO DISCURSO, roda, roda, e não se posiciona de forma clara.

O que nós queremos saber é se ela apoia que pastores peçam cartão de banco e senha aos fiéis, para então "intermediar milagres", e se ela acha que HOMOSSEXUAIS são DOENTES que precisam de CURA.
Matéria da Folha.com

A ex-senadora Marina Silva criticou nesta quarta-feira (15), no Recife, a discussão em torno do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Marco Feliciano (PSC), e disse que considera "um erro" criticá-lo "por ser evangélico", e não "por posições políticas equivocadas".

Cotada para disputar a Presidência em 2014 pelo novo partido em formação, a Rede Sustentabilidade, Marina afirmou que "não se deve combater preconceito com preconceito".


Vencida guerra na Câmara. Batalha agora no Senado

Posted: 16 May 2013 08:15 AM PDT


Do Brasil 247 - 16 de Maio de 2013 às 10:22


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Ufa! Às 9h48, depois de quase 23 horas de sessão, a Câmara aprovou o texto final da MP dos Portos; "Essa noite, se houve um vencedor, foi o debate, a controvérsia, a valentia da oposição e a lealdade da base, a responsabilidade de todos os parlamentares", disse o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); "Nós trabalhamos muito e prevaleceu o bom senso", afirmou o líder do PT, José Guimarães (CE); agora, campo de batalha passa a ser o plenário do Senado, que só tem o dia de hoje para votar antes que a MP perca a validade; vai dar?

247, com Agência Brasil – No último dia do prazo para votação da Medida Provisória (MP) 595, conhecida como MP dos Portos, os deputados aprovaram, às 9h48 desta quinta-feira 16, o texto final da medida. A jornada de debates na Câmara foi de quase 23 horas ininterruptas. Depois de derrubar dezenas de destaques e emendas apresentadas pela oposição e parte da base aliada, os governistas tentaram um "último esforço" - nas palavras do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para aprovar a redação final. 

"Essa noite, se houve um vencedor, foi o debate, a controvérsia, a valentia da oposição e a lealdade da base, a responsabilidade de todos os parlamentares", declarou, aliviado, o presidente da Câmara, Henrique Alves. Para o líder do PT na Casa, deputado José Guimarães (CE), foi aprovada hoje uma medida que é de extrema importância para o País, o que deve ser motivo de orgulho para os parlamentares. "Nós trabalhamos muito e prevaleceu o bom senso", afirmou.

Ao todo, a votação da MP dos Portos na Câmara já demandou cerca de 50 horas de debates, em quatro dias de votação, iniciada na semana passada. A obstrução na madruga desta quinta levou Henrique Alves a abrir nova sessão para votar a redação final, mas, como não havia quórum, pois vários parlamentares deixaram o plenário depois da votação dos destaques, Alves teve que esperar atingir o número regimental, de 257 deputados, para iniciar a votação, o que só foi alcançado por volta das 8h30.

Concluída a votação da MP dos Portos na Câmara dos Deputados, caberá ainda ao Senado, em menos de um único dia, votar a medida para que ela possa ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou os senadores para sessão nesta quinta-feira, às 11h, a fim de iniciar a votação.

Hoje, completam 120 dias de tramitação da MP que foi publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de dezembro do ano passado. Se ela não for aprovada ainda hoje pelos senadores, perderá sua eficácia e será arquivada. Primeiro, a matéria foi apreciada por uma comissão mista do Congresso, onde foram feitas negociações e alterações até ser aprovado o parecer do relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), no dia 24 de abril.

Nos quatro dias de discussão e votação da MP na Câmara, houve acusações entre parlamentares, críticas ao texto, protestos e muita obstrução. Dezenas de emendas aglutinativas e destaques que pretendiam alterar o texto principal, aprovado na noite de terça-feira (14), foram apresentados. Alguns desses dispositivos chegaram a ser retirados por seus autores, mas a maioria foi votada nominalmente e rejeitada pela maior parte dos deputados.

A obstrução dos partidos de oposição, com a apresentação de requerimentos de leitura de atas das sessões anteriores, retiradas de pauta da MP, o adiamento de votação, a quebra de interstício para votações e outros mecanismos, como o uso da palavra por diversas vezes, retardaram a votação da matéria. Os partidos não conseguiram firmar nem acordo de procedimento de votação nem de mérito, o que dificultou a aprovação da MP.

Nas votações das emendas e dos destaques, os deputados aliados do governo derrotaram a oposição em todas as votações. Os poucos destaques aprovados promovem pequenas alterações no texto e não afetam temas mais sensíveis para o governo. Esses dispositivos foram aprovados com o apoio de deputados da base aliada do governo.

O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), chegou a apresentar uma emenda aglutinativa que alterava, segundo os governistas, o tema principal da MP dos Portos, mas ela foi rejeitada pelo plenário. O resultado desagradou ao líder, que passou a ir a todas as votações de emendas e destaques, o que contribuiu para arrastar ainda mais as votações.

Durante a votação da MP dos Portos, ontem e terça-feira, nenhuma comissão técnica na Câmara funcionou.

Reportagem: Iolando Lourenço // Colaborou Ivan Richard

Senado marca sessão extraordinária para analisar MP

Agência Câmara - O presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou sessão plenária extraordinária para analisar a MP dos Portos (595/12). A sessão será realizada nesta quinta-feira (16), às 11 horas, último dia de validade da medida provisória. Renan Calheiros reafirmou que fará tudo o que for possível para viabilizar a aprovação da medida provisória e impedir que ela perca sua validade.

De acordo com o presidente do Senado, o regimento não impede que a medida seja votada no mesmo dia de sua leitura. No entanto, Renan voltou a reclamar da forma como a Câmara dos Deputados vêm deliberando as medidas provisórias, que têm prazo de vigência delimitado constitucionalmente.

"Do ponto de vista regimental não haverá problema para a votação, mas do ponto de vista institucional haverá o mesmo problema: a Câmara dos Deputados não pode ter como regra delongar até o último dia de validade para apreciar as MPs, limitando o papel constitucional do Senado. O bom senso não recomenda a repetição desses fatos", disse o presidente Renan.

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Também do Blog ContrapontoPIG

MP: o Brasil é maior do que os dantórios

Posted: 16 May 2013 08:13 AM PDT



Do Conversa Afiada - Publicado em 16/05/2013


Falta desmontar um cartório, com a Ley de Medios.
A Presidenta Dilma teve na Câmara uma vitória parlamentar.

Também teve uma vitória estratégica, porque aprovou o coração da MP.

Os penduricalhos que entraram na madrugada sangrenta ela poderá votar sem dificuldades.

E teve uma importante vitória política contra os cartórios – disse um dos líderes da estratégia vencedora.

"O Brasil é grande demais para ser sitiado pelos cartórios !"

Os cartórios são as ruínas da Privataria tucana.

Lula destruiu a Privataria da Petrobrax, quando devolveu ao povo brasileiro a Petrobras e o pré-sal.

Agora, Dilma desmonta o cartório do privilégio nos portos.

Clique aqui para ler "Como FHC entregou o porto de Santos a Daniel Dantas".

Um "banqueiro" condenado a 10 anos de cadeia; um deputado maculado e um líder sindical volúvel quanto uma pétala ao vento não podem sentar na Praça dos Três Poderes e encurralar o Legislativo, o Executivo e, proximamente, o Judiciário.

(Sim, porque Dantas tem vaga cativa no Supremo e na Procuradoria Geral da República, pelo menos na jestão daquele que Collor chama de "prevaricador" e Protógenes quer investigar numa CPI.)

Essa vitória política – a expulsão dos vendilhões do templo – é valiosa.

Cunha perdeu TODAS na Câmara.

Logo, Dantas e o Pauzinho dele também !

Nem aquela indevida suspeita do Globo – que Cunha tenha pedido um presentinho ao Dantas – funcionaria.

Nem presentinho nem presentão.

Daqui pra frente vai ser mais difícil o Tio Patinhas tomar o microfone da Câmara.

Até porque o editor do Tio Patinhas, a Editora Abril agoniza com rapidez terminal – como o Estadão.

Em tempo: para acabar de desmontar os cartórios, falta trocar o Bernardão. Aprovar a Ley de Medios bem brasileira, do FNDC, enquadrar a Globo e ir para cima das telefônicas, sem dar "os presentinhos" que a Erundina denunciou.


Paulo Henrique Amorim

 
Do Blog ContrapontoPIG

Receita da Abril Educação cai. Barbosa descontente

Posted: 16 May 2013 05:17 AM PDT


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Lucro cai 33% e receitas diminuem 10% no primeiro trimestre; administração Giancarlo Civita enfrenta rumores de descontentamento de banqueiro que não assumiu comando; analistas de mercado consideram resultado "aquém do desejado"; nos últimos anos, principal receita da empresa que publica as revistas Veja e Exame, entre outras, não vem mais da área editorial; carro-chefe Abril Educação ainda prevê receitas de R$ 1 bilhão para 2013 
Em declínio, as receitas do braço editorial do Grupo Abril, que edita as revistas Veja e Exame, entre outras, já não são as principais do conglomerado há alguns anos. Os maiores resultados na arrecadação da organização têm sido obtidos pela Abril Educação, setor do grupo da família Civita que administra as redes de ensino Anglo e pH e vende material didático para suas próprias franquias e clientes diversos, entre os quais o governo federal e administrações estaduais e municipais. A má notícia para a Abril é que também as receitas desse setor estão em queda.
No primeiro trimestre, a receita líquida da Abril Educação foi 10% inferior do que a apurada no mesmo período do ano passado. A marca alcançada agora foi de R$ 224,9 milhões. Em consequência, o lucro sofre um impacto negativo de 33% sobre o verificado no primeiro trimestre de 2012, atingindo agora R$ 36,3 milhões.
Os números foram considerados "aquém do desejado" e "ligeiramente abaixo das expectativas" pelos analistas do BB Investimentos e do JP Morgan. Eles chegam ao mercado no mesmo momento em que crescem os rumores sobre o desconforto que estaria sendo enfrentado, na cúpula da Abril, pelo banqueiro Fabio Barbosa, ex-Santander.
Cotado para suceder Roberto Civita, afastado do dia a dia da empresa em razão de um tratamento de saúde, Barbosa foi ultrapassado por Giancarlo Civita, filho de Roberto, que assumiu a presidência executiva do grupo menos de dois meses atrás. A reafirmação da característica de empresa familiar teria descontentado Barbosa, que tem sido visto circulando com mais assiduidade por Brasília, em contatos políticos.
O presidente da Abril Educação, Manoel Amorim, procurou, em teleconferência com analistas, justificar os resultados que o mercado considerou abaixo das expectativas.
"Este trimestre não guarda similaridade com o primeiro trimestre de 2012 por uma série de mudanças operacionais e algumas características temporais deste ano escolar em relação ao ano passado", explicou Amorim. Receitas totais de R$ 1 bilhão continuam sendo a meta da Abril Educação para 2013.
No 247

A maldição da classe média

Posted: 16 May 2013 05:11 AM PDT



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Também do Blog O Esquerdopata.

Editora Abril caminha para o buraco

Posted: 16 May 2013 05:08 AM PDT

Editora Abril teria plano para demitir mil pessoas até setembro
Renato Rovai 

Ontem, numa dessas conversas despretensiosas durante um almoço, um amigo me revelou que tinha sido informado por um executivo da Abril, que trabalha mais diretamente com a MTV, que a empresa dos Civitas teria um plano de demissão para ser anunciado que atingirá aproximadamente mil pessoas, sendo que desses, 300 seriam da MTV.

Hoje liguei para quatro ou cinco pessoas que conheço buscando confirmar a informação. Duas disseram que se o número não for de mil demissões, será próximo a isso.

A se confirmar a informação, a Abril estará batendo em retirada da área de comunicação e focando seus negócios no setor educacional. Algo que já vem se consolidando nos últimos anos.

Essa crise não é nova. A Abril tem tomado decisões equivocadas há algum tempo. Foi uma das empresas que pior operou no novo mercado. Sempre tratou a internet como uma ameaça e não como uma oportunidade.

Entendia-se como uma empresa de papel. Não de comunicação. Muito menos de jornalismo.

Erros assim num momento de transformação do mercado costumam ser fatais.

A IBM que o diga.
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Marina Silva morreu abraçada a Feliciano

Posted: 16 May 2013 05:05 AM PDT

Diário do Centro do Mundo 15 de maio de 2013 37 
 
O fim patético de uma candidatura que surgiu como promessa de renovação.

Marina Silva no Recife
Marina Silva no Recife


Paulo Nogueira


Marina Silva faleceu politicamente hoje, 15 de maio, vítima de si própria.

Morreu abraçada ao irmão evangélico Marco Feliciano.

RIP.

As três linhas acima resumem o fato político mais importante do dia.

Num erro de avaliação impressionante, Marina Silva, numa viagem ao Recife, tomou a defesa de Feliciano.

Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.

Vou repetir.

Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.

Ora.

Feliciano, desde que irrompeu do anonimato, tem repetido barbaridades homofóbicas e racistas em sucessivas e despudoradas odes à intolerância e ao fanatismo.

Quando já achávamos que ele tinha esgotado o estoque de obscurantismo agressivo, eis que aparece um vídeo no qual ele diz que Deus assassinou John Lennon porque não gostou de uma coisa que Lennon disse.

E com todo esse passivo brutal de posições que fazem mal à sociedade, Marina consegue dizer que a rejeição a Feliciano se funda mais na religião que na obra do pastor.

"Quando penso em certas coisas que disse, invejo os mudos", escreveu Sêneca, o grande filósofo estoico da Antiguidade romana.

Eis uma frase que cabe em Marina.

Para quem num certo momento surgiu como esperança de renovação política, não poderia haver desfecho mais patético do que falecer na bizarra defesa do que existe de mais vulgar, mais mistificador e mais atrasado na política brasileira, o pastor Feliciano.


Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
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Também do Blog ContrapontoPIG

Leilão e captação bilionária calam campanha contra o governo e a Petrobras

Posted: 16 May 2013 05:03 AM PDT

Do Blog do Zé Dirceu - Publicado em 15-Mai-2013
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O leilão de áreas para exploração de petróleo e gás feito ontem pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), logo depois do sucesso da captação de US$ 11 bilhões no exterior pela Petrobras, são duas vitórias que calam a campanha, dirigida especialmente pala Rede Globo, contra o governo e a empresa, uma das maiores do mundo.

A 11ª Rodada de Licitações estava prevista para terminar hoje, mas foi encerrada ontem mesmo, com grande êxito. A arrecadação foi recorde e chegou a R$ 2,82 bilhões, acima da marca máxima anterior, de 2007, de R$ 2,1 bilhões.


De acordo com o Valor Econômico, os investimentos previstos das empresas são de R$ 7 bilhões na exploração.  


Os 142 blocos concedidos tiveram ágio de quase 798%. "Isso é espantoso, grandioso", disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard. Ela também destacou a presença de 18 empresas estrangeiras, de 11 países, entre os 30 vencedores dos leilões.

Os dados falam tudo e desmontam a campanha de parte da imprensa. Na prática, o que pretendem é impor suas visões e interesses ao governo e ao país. No caso, à política de energia, petróleo e gás do governo, que mudou radicalmente o modelo anterior e fez a Petrobras de novo uma empresa estratégica a serviço do desenvolvimento do país, e não de interesses privados nacionais ou estrangeiros.

Isso foi feito sem que signifique a recusa à parceria. Pelo contrário. Com a nova política, o país passa a ter uma indústria de petróleo, retoma a construção naval, constrói um dos maiores centros de pesquisa do mundo, desenvolve e se apropria da tecnologia mais avançada do mundo em águas profundas e no pré-sal, além de formar centenas de milhares de profissionais técnicos num setor decisivo para o futuro.


Ainda a propósito da Petrobras, vejam o que disse a presidenta Dilma sobre o pessimismo contra a empresa :


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"Setores da comunicação estão exilados dentro do Brasil", diz Lula 
 
Do Blog do Zé - Publicado em 15-Mai-2013

O ex-presidente Lula fez mais uma excelente análise do cenário atual e do comportamento da mídia no Brasil neste momento. Ao lado da presidenta Dilma Rousseff em Porto Alegre, durante seminário do PT, ele disse que o sentimento de pessimismo visto na imprensa não corresponde à situação atual do país.

Ele deu como exemplo um telejornal veiculado após a exibição do programa do PT na semana passada: "Dava a impressão de que o Brasil tinha acabado. A inflação acabou com o Brasil".

"Acho que determinados setores da comunicação estão exilados dentro do Brasil, eles não estão compreendendo o que está acontecendo", afirmou Lula.

Dilma acrescentou: "Ao contrário de muitos segmentos no Brasil que fazem papel de pessimistas sistemáticos, especializados em pessimismo, a visão que se tem do Brasil é incrivelmente mais realista".

Dilma ainda lembrou que as previsões pessimistas vêm sendo todas derrubadas. As ações da Petrobras começaram a reagir, não houve falta de energia e os estádios da Copa estão sendo entregues.

A presidenta frisou, com toda a razão, o caso da Petrobras, que vem sendo alvo de campanha negativa da imprensa. Dilma rebateu as críticas contra a empresa, citando a captação recorde feita pela companhia no exterior e as parcerias feitas ontem com estrangeiras no leilão da Agência Nacional do Petróleo .

Ela acrescentou o que a imprensa já sabe, mas se recusa a levar em conta: no segundo semestre, a produção de petróleo vai equilibrar a balança comercial.

Lula lembrou que, mesmo diante desse pessimismo da mídia, Dilma tem altos índices de aprovação.
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Do Blog ContrapontoPIG
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Francisco Almeida 




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