sexta-feira, 22 de março de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Brasil é o melhor dos mundos existentes, diz sociólogo Domenico De Masi


SARAIVA 13


Pesquisa Datafalha mostra Dilma vencendo no primeiro turno

Posted: 22 Mar 2013 02:28 PM PDT


A presidente Dilma Rousseff lidera a mais nova pesquisa Datafolha de intenções de voto para a Presidência da República. Se a eleição fosse hoje, a petista teria 58%, seguida pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com 16%.
Logo atrás estão o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 10%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que aparece com 6% das intenções de voto. Neste cenário, 6% declararam voto nulo ou em branco, e 3% disseram não saber em quem votar.
Na pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado, Dilma tinha 54%, Marina aparecia com 18%, Aécio, 12%, e Campos, 4%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21 de março e ouviu 2.653 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Leia na edição da Folha deste sábado mais detalhes sobre a pesquisa Datafolha.

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Não tem para ninguém:Dilma cresce em Datafolha sobre sucessão de 2014

Posted: 22 Mar 2013 02:25 PM PDT


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Presidente oscilou quatro pontos para cima em relação pesquisa sobre a sucessão presidencial realizada em dezembro do ano passado; enquanto isso, seus prováveis concorrentes Marina Silva, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) perderam terreno; na última pesquisa Datafolha, Dilma aparecia com 54% das intenções de voto
 
 
A mais recente pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial, divulgada nesta sexta-feira 22, indica que a presidente Dilma Rousseff venceria a disputa de 2014 no primeiro turno, e com mais facilidade do que a última pesquisa indicava. Se a eleição fosse hoje, a petista teria 58% das intenções de votos, seguida de muito longe pela ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, que tenta fundar sua Rede de Sustentabilidade e teria 16%.
 
 
O senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) aparece apenas em terceito lugar, com 10%. Enquanto isso, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ocuparia a quarta colocação, com 6% das intenções de voto. Em relação à pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado, Dilma cresceu (tinha 54% no fim do ano passado), enquanto Marina (18%) e Aécio (12%) e Campos (4%) perderam terreno.
 
Na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 6% declararam voto nulo ou em branco, enquanto 3% disseram não saber em quem votar. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21 de março e ouviu 2.653 pessoas, e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Brasil 247

Brasil é o melhor dos mundos existentes, diz sociólogo Domenico De Masi

Posted: 22 Mar 2013 01:42 PM PDT


Imagem Activa
Para o sociólogo italiano Domenico De Masi, "o Brasil não é o melhor dos mundos possíveis, mas é o melhor dos mundos existentes".
"Depois de copiar o modelo europeu por 450 anos e o modelo americano por 50, agora que ambos estão em crise e ainda não há um novo para substituí-lo, chegou a hora de o Brasil propor um modelo para o mundo", diz De Masi.
De Masi desembarca no país para participar da primeira edição do "Refletir Brasil - Diálogo com a Brasilidade", em Paraty, de 20 a 22 de março. O evento reunirá intelectuais e lideranças em mesas temáticas sobre cultura, educação, economia, criatividade e sustentabilidade.
Professor da universidade romana de La Sapienza, De Masi, hoje aos 75 anos, se tornou internacionalmente conhecido em 2000, com o lançamento de "O Ócio Criativo".
Na obra, o autor defende a redução das jornadas de trabalho e a flexibilização do tempo livre, em um contexto mais adequado à globalização e à sociedade pós-industrial.
Desde então, tem se dedicado à análise da organização da cultura de trabalho criativo na vida contemporânea e a estudos comparativos sobre a herança de diferentes modelos de vida no mundo --do indiano, chinês ou japonês, ao muçulmano, judaico, católico ou protestante.
Leia abaixo trechos da entrevista concedida à Folha.
BRASIL
O Brasil ainda hoje é menos conhecido e valorizado do que merece. O Brasil é quase tão grande como a China, mas é uma democracia. O Brasil é quase três vezes maior que a Índia, tem quase o mesmo número de etnias e de religiões, mas vive em paz interna e em paz com os países limítrofes. O Brasil é quatro vezes maior que a zona do Euro, mas tem um único governo e fala uma única língua. O Brasil é o país onde há mais católicos, mas onde a população vive da forma mais pagã. O Brasil é o único país no mundo onde a cultura ainda mantém características de solidariedade, sensualidade, alegria e receptividade.
DESAFIOS
A força de um país não está apenas no seu crescimento econômico, mas principalmente na sua capacidade de distribuir igualmente a riqueza, o trabalho, o poder, o saber, as oportunidades e as proteções. Os desafios aqui são o analfabetismo, a violência e a desigualdade. É realizar esta redistribuição mais igualitariamente em comparação a outros países e manter a melhor relação entre economia e felicidade.
ITÁLIA
A Itália, depois de ter durante dois mil anos elaborado, praticado e oferecido um modelo clássico, renascentista, barroco, agora está cansada e não consegue projetar o futuro. A decadência é autodestrutiva. Depois de ter tentado se suicidar com Mussolini, agora a Itália vivencia um suicídio cômico com Berlusconi e Grillo.
Enviado por luisnassif, sex, 22/03/2013 - 11:05
Tradução: CARLA M. C. RENARD

Do Blog Sr.Com

Fundação Roberto Marinho, investigada por rombo nos cofres públicos, patrocina campanha de Eduardo Campos

Posted: 22 Mar 2013 12:43 PM PDT




O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já está em campanha para a Presidência da República. A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) pagou, sem licitação, R$ 1 milhão para a Fundação Roberto Marinho. O dinheiro  é só a primeira parcela referente ao projeto Museu Paço do Frevo, que o governo do presidenciável do PSB desenvolve em parceria com a Fundação Roberto Marinho.  A fundação dos donos da Globo recebe também gordas verbas publicitárias do governo Eduardo Campos desde 2007, através da Secretaria de Educação. A Operação Voucher da Policia Federal..... Leia mais aqui
Por: Helena™0 Comentários  
 

As notáveis semelhanças entre Rupert Murdoch e Roberto Marinho

Posted: 22 Mar 2013 12:09 PM PDT

Paulo Nogueira
RM & RM

Os dois têm muito mais que as iniciais em comum.

Roberto Marinho à esquerda com o general João Figueiredo e à direita com o
político baiano Antonio Carlos Magalhães: relações estreitas com o poder.
Rupert Murdoch e Roberto Marinho têm muito mais que as iniciais em comum. Ambos perderam o pai cedo, uma tragédia pessoal que, paradoxalmente, acabou por empurrá-los vigorosamente na indústria da mídia.
Os dois herdaram, jovens ainda, um jornal, Murdoch em sua Sydney, na Austrália, Marinho no Rio de Janeiro. Isso foi determinante para estabelecer nos dois um amor invencível pelos jornais. Mesmo quando já tinham construído, cada qual do seu jeito, um império de mídia diversificado, o jornal continuaria no centro da atenção dos dois.
A língua foi determinante para estabelecer a maior diferença. O inglês facilitou a Murdoch montar um grupo mundial: da Austrália foi para a Inglaterra, nos anos 1960, e acabaria depois incluindo espetacularmente os Estados Unidos no mapa de seus negócios. Sua News Corp, baseada em Nova York, onde Murdoch mora, é dona de marcas como a Fox e o Wall Street Journal. Roberto Marinho, até por não falar inglês, ficou essencialmente restrito ao Brasil até morrer, em 2003, aos 98 anos. Por isso a influência de Murdoch – ainda vivo e ativo, aos 81 anos — é global, e a de Marinho foi nacional.
Como típicos barões da imprensa, deixaram sempre evidente que a voz de seus jornais e demais mídias era a deles e de mais ninguém. "Se alguém quer saber minhas opiniões, basta ler os editoriais do Sun", diz Murdoch. Sun é seu tablóide londrino, um campeão de vendas e de controvérsias. Marinho não disse isso, mas nem precisava: estava patente.
Cercaram-se de jornalistas que sabiam que jamais deveriam brilhar tanto a ponto de ofuscar o dono. Quando Murdoch comprou o lendário Times na década de 1960, um passo essencial no seu ganho de poder na Inglaterra, sabia-se que os dias do grande editor Harold Evans no jornal estavam contados. O editor Evandro Carlos de Andrade, que dirigiu o Globo por longos anos e depois o telejornalismo do grupo, fez questão desde o início de deixar claro a Roberto Marinho que era "papista". Fazia o que o Papa mandava. Muito mais que o talento, foi esse traço de pragmática servilidade que explicou a duração da carreira de Evandro nas Organizações Globo.
Murdoch e Marinho sempre disseram ter em vista, acima de tudo, o interesse público. Mas jamais deixaram de ser objeto de suspeita de que, fora da retórica, colocaram invariavelmente seu interesse pessoal acima de quaisquer outros. Por isso acabaram sendo amplamente detestados pela opinião pública que eles, paradoxalmente, tentaram moldar com sua mídia.
Em torno deles se construiu a imagem – exagerada —  de homens capazes de fazer ou destruir governos. Ninguém acreditou mais nisso que os politicos no Brasil e na Inglaterra, e por isso adularam Murdoch e Marinho para além da abjeção. Buscavam sempre apoio, o que às vezes receberam – acompanhado, quase sempre, de uma merecida dose de desprezo.  No código de etiqueta e de poder de Murdoch e Marinho, competiu sempre aos políticos ir atrás deles, e não o inverso.
Lutaram, como todos os barões da imprensa, por estabelecer uma dinastia. As chances de êxito de Murdoch, nisso, são pequenas. Três filhos seus – uma mulher e dois homens – já estiveram na condição de herdeiros aparentes. O último deles, James, 39 anos, renunciou a seu posto depois que sua reputação foi destruída no escândalo das escutas ilegais telefônica de um tablóide do grupo, o News of the World. Murdoch tem dois filhos pequenos de Wendi, sua bonita mulher chinesa, mas é  difícil imaginar que Murdoch vá estar vivo quando os dois estiverem em condições de tocar uma empresa.
Roberto Marinho teve mais sorte aí. Seus três filhos, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, conseguiram até aqui manter o vigor – econômico, pelo menos — da Globo. São discretos, têm noção de suas limitações e, juntos, estabeleceram uma maneira de trabalhar em conjunto com a qual a Globo se manteve competitiva sem Roberto Marinho. Diferentemente do pai, parecem menos interessados em influenciar presidentes e mais focados no negócio em si. Não inovaram, mas já mostraram entender que o futuro é digital e saber que, se a Globo não transferir sua potência para a internet, o declínio é inevitável. Todos os três estão na faixa dos 50 anos, o que significa que a Globo não enfrentará tão cedo um novo teste de troca de geração. O que os três irmãos não conseguiram foi desfazer a imagem negativa da Globo perante a opinião pública qualificada. A Globo é vista — menos que antes, é certo –, mas está longe de ser admirada pelos formadores de opinião.
Pessoalmente, Murdoch e Marinho compartilharam uma vaidade que os fez claramente ficar incomodados com algumas características físicas. Murdoch durante boa parte da vida tentou esconder a calvície com um penteado em que fios longos eram estrategicamente dispostos de um lado ao outro da cabeça. Apenas recentemente desistiu do expediente. Roberto Marinho não se orgulhava de sua estatura, ampliada por saltos, e de sua tez mulata, na qual passava pó de arroz.
Em suas vidas paralelas, Murdoch e Marinho dividiram, acima de tudo,  o amor pelo poder, pela influência, pela manipulação – por todas aquelas coisas, enfim, advindas da propriedade de um império de mídia.

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Do Blog O Esquerdopata.

Editora Abril e Sírio-Libanês escondem câncer de Civita*

Posted: 22 Mar 2013 12:02 PM PDT


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Roberto Civita está afastado das atividades desde que foi internado para colocar stent no abdômen
(Imagem: Reprodução/Grupo Abril)
O Grupo Abril e o Hospital Sírio-Libanês mantêm sigilo sobre o estado de saúde de Roberto Civita. Internado na capital paulista, o executivo deixou, temporariamente, o comando da empresa de comunicação.
Em nota, o grupo informou apenas que Civita se recupera de uma operação para colocar um stent (prótese metálica expansível) no abdômen. Por isso, ele deve permanecer "afastado de todas as suas atividades no período em que estiver de repouso".
Procurada pela reportagem do Comunique-se, a equipe de comunicação do Sírio-Libanês limitou-se a dizer que as informações relacionadas a Civita serão divulgadas apenas pela Abril.
Filho do dirigente e vice-presidente executivo do Grupo Abril, Giancarlo Civita ocupa interinamente o cargo do pai, passando a responder pelos conselhos editorial e administrativo da Editora Abril e pela presidência do grupo.
Leia íntegra da nota divulgada pela Abril:
Giancarlo Civita assume interinamente as funções de Roberto Civita no comando do Grupo Abril.
O Grupo Abril informa que Roberto Civita está internado no Hospital Sírio-Libanês, onde se recupera de uma operação para colocação de um stent abdominal. Por recomendação médica, ele fica afastado de todas as suas atividades no período em que estiver de repouso.
Durante sua ausência, Giancarlo Civita assume interinamente as funções de Roberto Civita.

* O título deste post usa o mesmo critério da revista Veja.


Malan é a ponte entre oposição e mídia global

Posted: 22 Mar 2013 11:59 AM PDT


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Já foi identificado, em Brasília, o personagem que conecta interesses oposicionistas a publicações internacionais, como a revista The Economist e o jornal Financial Times; trata-se do ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, atual membro do conselho de administração do Itaú Unibanco, que desfruta de prestígio junto aos meios financeiros internacionais; periódicos ingleses têm feito críticas constantes à condução da economia por Guido Mantega e, neste fim de semana, a Economist passou a defender a eleição de Aécio Neves
Os aparatos de inteligência em Brasília – e, que fique bem claro, não têm qualquer relação com a Abin – já identificaram o nome do personagem que mais tem trabalhado para conectar os interesses da oposição ao governo federal a grandes publicações internacionais. Trata-se do economista Pedro Sampaio Malan, que foi ministro da Fazenda nos oito anos do governo FHC (1995-2002) e hoje faz parte do conselho de Administração do Itaú Unibanco.
O exemplo mais recente dessa costura está publicado neste fim de semana, na revista britânica The Economist. Trata-se de uma reportagem sobre o processo político no Brasil, em que a publicação defende a "receita mineira" e o nome de Aécio Neves para o Palácio do Planalto. Malan é um dos principais conselheiros econômicos de Aécio, assim como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Antes dessa reportagem, a mesma Economist que havia feito uma capa sobre a decolagem do Brasil, no início do governo Dilma, já havia dado outras demonstrações de uma guinada em sua política editorial. Recentemente, a revista pediu, com todas as letras, a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como única medida capaz de garantir a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A Economist foi também seguida pelo jornal inglês Financial Times, que, além de pedir a cabeça de Mantega, também abriu espaço para que o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, reclamasse da política econômica no Brasil e de supostas mudanças constantes nas regras do jogo.
Ministro da Fazenda num momento em que o Brasil tinha poucas reservas internacionais e foi três vezes ao Fundo Monetário Internacional, Malan conquistou muito prestígio junto aos círculos financeiros internacionais. A aproximação com o Unibanco se deu quando o banco dos Moreira Salles obteve autorização para incorporar a chamada parte boa do extinto Nacional. E quanto o Unibanco se fundiu com o Itaú, Malan foi guindado ao conselho de administração.
Discreto, o ex-ministro da Fazenda pouco fala com a imprensa, mas suas movimentações internacionais já dispararam o alarme em Brasília. Já sabe, por exemplo, que a agenda da oposição rumo ao Planalto passa por questões como a suposta estagflação (crescimento baixo e inflação alta), o desempenho da Petrobras e a estratégia do BNDES de fomentar "campeões nacionais".
Novos ataques virão. Com a assinatura de Malan.
No 247

A igreja de D. Paulo Evaristo

Posted: 22 Mar 2013 11:51 AM PDT





Da Carta Capital - 22.03.2013 10:20

Mino Carta

A rivalidade notória entre Brasil e Argentina não me emociona, embora avalie em toda a sua imponência o dissabor (digamos assim) dos torcedores nativos ao constatarem que, no confronto com a Seleção argentina, esta tem uma vitória a mais. Comparações me parecem descabidas em quaisquer outros gramados: trata-se de países profundamente diferentes, por história, formação, cultura, tradições, condições geográficas e econômicas. Não escapo a uma, contudo, a respeito do comportamento da Igreja Católica dos dois países durante suas ditaduras.



Dom Paulo. Personagem admirável por bravura e compaixão. Foto: Mabel Feres/AE
Dom Paulo. Personagem admirável por bravura e compaixão. Foto: Mabel Feres/AE

A igreja de Paulo Evaristo Arns, Aloisio Lorscheider, Helder Câmara, Ivo Lorscheiter, Pedro Casaldáliga, e de outros, foi de clara e desabrida contestação ao nosso exército de ocupação a serviço da casa-grande e de Tio Sam. A igreja de padre Bergoglio foi conivente. Papa Francisco era então um jovem prelado, mas cometeu seus pecados, como se lê nesta edição no texto assinado por Eric Nepomuceno, grande conhecedor das histórias da América Latina, e da Argentina, especificamente.

Faz pouco tempo, em duas entrevistas, o ditador Videla, velho, arrogante e condenado, manifestou seu agradecimento ao apoio recebido da igreja do seu país. Era o tempo em que o Núncio Apostólico, Pio Laghi, se opunha ao almirante Massera, da trinca golpista, integrada também pelo próprio Videla e pelo brigadeiro Agosti, nas quadras de tênis do clube mais elegante de Buenos Aires. No mais, endosso total.

No Brasil, até Eugênio Salles, conservador convicto que privava da intimidade de Antonio Carlos Magalhães, protegeu perseguidos políticos. Notável, entre as figuras de batina encarnada daquele tempo, dom Paulo Evaristo. Destemido, firme, determinado. Costumava visitá-lo no seu sobrado modesto do Sumaré e o encontro era sempre de muito alento para mim, tocado por sua fala pacata, fiel à verdade dos fatos, mas capaz de inflexões esperançosas.

De fato, imaginávamos um país bem diferente do Brasil pós-ditadura, entregue a uma pretensa redemocratização até hoje bastante discutível. Recordo o cardeal arcebispo de São Paulo, que oficiou o culto ecumênico na Sé, no sétimo dia da morte de Vlado Herzog, e me chamou à sacristia para me apresentar a Helder Câmara, lá estava ele à espera da função, ao lado do rabino Sobel e do pastor Wright, os outros dois oficiantes.

O desafio à ditadura é fato indelével, envolveu milhares de pessoas dispostas a alcançar a catedral, apesar da tentativa da Polícia Militar de estrangular o trânsito paulistano. A Praça da Sé recebeu uma multidão imprevista. As paredes dos palácios que a cercam eram riscadas pela sombra oblíqua dos fuzis dos atiradores de elite, postados atrás de cada janela.

No livro que acabo de publicar pela Editora Record, O Brasil, dom Paulo é personagem relevante e ali relato também uma conversa que tivemos, ele já aposentado, no fim dos anos 90, "em um casarão entre árvores murmurantes", na periferia de São Paulo. E conto: "Falamos do passado, ele guarda uma boa lembrança do general Golbery que lhe levou uma lista de sumidos nas mãos de algozes do terror de Estado, e o chefe da Casa Civil de Geisel chorou". De verdade, ele fez três visitas ao Mago Merlin do Planalto, todas com o mesmo propósito.

E mais: "De improviso, põe-se a imitar o papa João Paulo II, descreve-o quando da sua última visita a Roma, curva-se e projeta a cabeça como se, eliminado o pescoço, saísse diretamente do meio do peito, e dali extrai a voz do polaco na tonalidade e no ritmo precisos, arrastada, manquitolante e imperativa. Papa Wojtyla, pontífice estadista dos crentes da religião como garantia de um jogo que, intacto e permanentemente igual a dogma, mantém as coisas como estão, inalteradas. O papa da reação e do inextinguível fingimento, de inegável grandeza do mal, perdão, do Mal, ao se apresentar, sem admitir a dúvida da plateia, como representante do Bem".

Paulo Evaristo, e alguns ainda, personagem de outra e admirável têmpera, em relação aos colegas argentinos.

P.S.: Reflexão de encerramento
Quando Ratzinger renunciou, a mídia nativa criticou asperamente a presidenta Dilma,
ré por não ter emitido nota oficial a respeito, tanto mais grave o pecado porque o Brasil é o maior país católico do mundo.


Agora a presidenta vai a Roma, e a mídia investiga febrilmente a respeito dos gastos da sua comitiva. Tudo bem, tudo muito bem, estamos no Brazil, zil, zil.

E haja isenção de um lado, do outro resigna

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Do Blog ContrapontoPIG

"O PT deveria pedir a cabeça de Paulo Bernardo"

Posted: 22 Mar 2013 11:44 AM PDT

 

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Em artigo exclusivo para o 247, o jornalista Breno Altman, diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel, cobra do Partido dos Trabalhadores uma resposta do governo da presidente Dilma às declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se posicionou contra a Lei de Meios; "Paulo Bernardo decidiu recorrer a um jornal adversário de seu partido para atacar publicamente resolução do diretório nacional da agremiação, em um tom de quase escárnio", escreve Altman
 
Por Breno Altman, especial para o 247
 
 
As declarações do ministro das Comunicações, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" no dia 19/3, constituem afronta à disciplina partidária. Sempre ausente nos debates organizados pelo PT e os movimentos sociais sobre o marco regulatório de sua área, Paulo Bernardo decidiu recorrer a um jornal adversário de seu partido para atacar publicamente resolução do diretório nacional da agremiação, em um tom de quase escárnio.
 
 
Se o PT deixar tal comportamento sem resposta à altura, estará abrindo perigoso precedente para sua autoridade. Um governo de coalizão, afinal, é produto da aliança entre partidos, mesmo no sistema presidencialista. Não é um acordo entre o chefe de Estado e indivíduos que agem a seu bel prazer. Claro que a presidente pode nomear o assessor que bem quiser, como manda a Constituição, mas os partidos têm que deixar claro quem fala ou não em seu nome, para o bem da democracia.
 
 
Um fato recente, aliás, ilustrou essa regra do jogo. O PDT, agrupamento mais frágil e inorgânico que o PT, exigiu que o ministro do Trabalho, Brizola Neto, fosse substituído por um nome que melhor representasse a posição partidária. Sem qualquer juízo de valor sobre a troca, a atitude dos pedetistas foi pertinente. A presidente logo o compreendeu e negociou a substituição reivindicada.
 
 
O caso de Paulo Bernardo é muito mais grave. Diferentemente do caso citado, o ministro paranaense optou por um discurso de ruptura contra a orientação que o PT defende para o setor. Assumiu o papel de porta-voz dos interesses das grandes corporações de comunicação e telefonia. A presidente Dilma Rousseff pode até concordar com seu auxiliar e mantê-lo no posto, pois faz parte de seu livre-arbítrio presidencial. Mas se o PT não afirmar claramente que Bernardo quebrou laços de confiança, sairá diminuído do episódio.
 
 
A senadora Heloísa Helena e outros parlamentares, no início do governo Lula, foram corretamente punidos porque votaram contra a orientação petista na reforma da Previdência. Não importa o mérito. Representantes públicos de um partido devem se submeter ao coletivo e suas instâncias. Se não o fazem, devem ser excluídos de suas funções. Não há outro caminho, na democracia, para o fortalecimento das instituições, a não ser que se aceite que carreiras pessoais sejam o epicentro da vida política.
 
 
No parlamentarismo, ao PT caberia votar moção de censura e derrubar o ministro, além de submetê-lo às regras estatutárias. Inexistindo esse instituto em nosso atual ordenamento, uma nota de condenação seria o mínimo razoável. Deixando claro à sociedade e à presidente que Paulo Bernardo não tem mais seu apoio para continuar no governo.
Breno Altman é jornalista e diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel
Postado por às 13:43Um comentário:  

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Dilma e a política

Posted: 22 Mar 2013 08:13 AM PDT


Mudança. Conversas e viagens mais frequentes. Foto: Mastrangelo Reino/ Frame/ Estadão Conteúdo
CartaCapital
"Sensação política do momento, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, profetizou em dezembro de 2012: "Os 90 dias iniciais de 2013 serão decisivos para o governo Dilma". Não se sabe se era só um conselho de um aliado histórico ou sinal dos planos de quem pretende se candidatar à Presidência. Nem se a presidenta ouviu o governador. Fato é que a petista decidiu agir, até contra a fama de não ter apetite pela política. As conversas com líderes da base tornaram-se mais frequentes, as viagens pelo País idem, e a reforma ministerial, iniciada na sexta-feira 17, reforçou a parceriacom o PMDB e reaproximou o PDT do Palácio do Planalto.
Para melhorar o clima, a pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e divulgada na terça-feira 19, captou níveis recordes de aprovação ao governo e à mandatária (a respeito, ler a coluna "Rosa dos Ventos", à pág. 13). No Nordeste, seara de Campos, Dilma alcança impressionantes 85% de apoio.
"A Dilma mudou a agenda, está conversando mais, está mais solta. É outro governo", afirma o petista Jorge Viana, vice-presidente do Senado. Neste cenário de arrumação reside a importância da reforma ministerial. Na Agricultura, saiu o peemedebista gaúcho Mendes Ribeiro, doente, e entrou o peemedebista mineiro Antônio Andrade. Na Secretaria de Aviação Civil, um servidor público de carreira, Wagner Bittencourt, deu lugar ao ex-governador Moreira Franco, antes lotado na insignificante Secretaria de Assuntos Estratégicos. O PMDB ficou satisfeito. Ao menos por enquanto.
O movimento mais pragmático aconteceu no Ministério do Trabalho. Dilma trocou uma indicação pessoal, Brizola Neto, por um novo pacto com o PDT. O neto de Brizola deu lugar a Manoel Dias, ligado ao presidente da legenda, Carlos Lupi. Uma parte dos pedetistas sonha em desembarcar da canoa do PT e vislumbrava a oportunidade de unir-se ao PSB de Campos. Lupi garante a fidelidade do partido à reeleição da presidenta.
P.S.: Na oposição, José Serra tenta desestabilizar o correligionário Aécio Neves e "namora" Eduardo Campos. O cupido chama-se Roberto Freire, do PPS."

Mauro Santayana: Teles privatizadas continuam saqueando o Brasil

Posted: 22 Mar 2013 08:14 AM PDT

Por Mauro Santayana
17/01/2013
Depois de pegar emprestados bilhões de reais a juros subsidiados com o BNDES nos últimos anos, a Telefónica Brasil (VIVO) aprovou o pagamento de um bilhão, seiscentos e cinquenta milhões de reais em dividendos, relativos apenas ao lucro auferido nos três primeiros trimestres de 2012. Setenta e quatro  por cento dessa quantia, ou o equivalente a quase 500 milhões de euros, vai direto para a matriz, na Espanha.
Quanto ao cabide de empregos do Conselho da Telefónica – lembram que essa foi uma das desculpas para a  privatização das estatais, inclusive Telebras, na década  de 90 ? – continua lindo.
Mal saiu Iñaki Undargarin, ex-jogador de basquete e genro do Rei Juan Carlos, o Caçador de Elefantes,  acusado de corrupção e contratado  por um milhão e quinhentos mil euros (quase 4 milhões de reais) por ano, como "conselheiro" para a América Latina, já entrou Rodrigo Rato, ex-presidente do FMI e  sob investigação por fraude no banco estatal espanhol Bankia, que vai receber  belíssima soma para atuar como "consultor externo" da multinacional espanhola, que, no Brasil, é comandada, há anos, por um ex-diretor da ANATEL.

Telecomunicações: o tamanho do buraco

Segundo O Estado de S. Paulo, as empresas de telefonia que operam no Brasil tiveram uma expansão de sua receita em 8,3% ao ano, desde 2005, e só reinvestiram 3% ao ano, no mesmo período.
Mais grave ainda é a revelação de que, desde a privatização do sistema Telebrás, em 1998, as empresas investiram 390 bilhões, contra uma receita calculada em quase dois trilhões de reais. Esse número é obtido pela informação dos dois principais dirigentes da Oi e da Vivo, de que foram investidos mais ou menos 20% da receita total. Se os investimentos foram de 390 bilhões, basta multiplicar por cinco, para obter a receita total destes 14 anos. É bom lembrar que boa parte dos investimentos foram bancados pelo BNDES, a juros de mãe amorosa.
O Brasil é o paraíso dos investidores estrangeiros, nesse sistema de colonialismo dissimulado. Há poucos dias, outro jornal, O Globo, divulgava que as montadoras de automóveis lucram 3 vezes mais em nosso país do que nos Estados Unidos. A margem de lucro dessas empresas, no Brasil, é de 10%, enquanto nos Estados Unidos não passa de 3%. E não só nos Estados Unidos os carros são muito mais baratos. Há modelos que custam duas vezes mais no Brasil do que na França, e 30% mais barato ali mesmo, na Argentina.
A defesa do interesse nacional recomenda medidas mais fortes de parte do Estado. O governo, no entanto, caminha lentamente. A restauração da Telebrás, iniciada timidamente, timidamente se desenvolve. Há visível desinteresse do Ministro Paulo Bernardo em dar à velha empresa nacional os instrumentos de sua reorganização e funcionamento, para a universalização da banda larga no país.
A privatização das empresas estatais brasileiras foi decidida, como todos sabemos, em Washington, com a articulação dos economistas neoliberais, no famoso Consenso, que não ouviu os povos, nem examinou criteriosamente os efeitos da globalização exacerbada da economia. Como se recorda, o objetivo, claro e desaforado, da nova ordem que propunham era o de acabar com a democracia política e sua substituição por um governo de gerentes a serviço do sistema financeiro mundial. Nesse sentido, chegou-se a um Acordo Mundial de Investimentos que, simplesmente, colocava o dinheiro sem pátria acima dos estados nacionais. Muitas das cláusulas desse acordo foram cumpridas pelo governo neoliberal de então. E só a reação da França e do Canadá impediu que o tratado espúrio fosse assinado, oficialmente, pelos governos vassalos daquela época, entre eles, o do Brasil.
Hoje, os mais lúcidos economistas do mundo demonstram o erro cometido pelos países que privatizaram suas grandes empresas. Entre eles, dois prêmios Nobel – Joseph Stiglitz e Paul Krugman.
Se a privatização fosse realmente uma vantagem, os Estados Unidos já teriam privatizado a TVA – fundada por Roosevelt, em 1933 – e a Amtrak.
Leia também:
Teles estrangeiras: o resultado da privataria
Mauro Santayana: E se fosse para a Telebras?

Do Maria Frô.

Como o PSDB foi se tornando irrelevante

Posted: 22 Mar 2013 08:09 AM PDT


Os tucanos não captaram o espírito do tempo. Por isso caíram no desprezo dos eleitores.
Carismático
Carismático
Alguma surpresa com o esfacelamento do prestígio do PSDB dramaticamente exposto numa pesquisa do Ibope?
No sudeste do Brasil, sua maior base, o número de pessoas que disseram votar no PSDB caiu pela metade entre 1995 e 2012. Situa-se hoje na esquálida faixa de 7%. É uma marcha rumo à insignificância.
Basta o PSDB olhar para o espelho para identificar a culpa da derrocada: ele próprio. A inércia de FHC pós-presidência permitiu que Serra tomasse o comando tucano e conduzisse o partido para uma direita predatória que vai completamente contra o zeitgeist — o espírito do tempo.
O PSDB, transformado numa mistura de UDN e Arena, ganhou um estrepitoso apoio da mídia, mas perdeu votos, influência e sentido. Hoje, o PSDB é basicamente apenas contra Lula e o PT. Foi patético, na última campanha municipal em São Paulo, ver Serra tentar atacar Haddad ao vinculá-lo a Dirceu como se este fosse satã. Ele repetiu Mônica Serra quando disse a eleitores pobres, sem saber que um repórter a ouvia, que Dilma era a favor da morte de criancinhas por sua posição diante do aborto.
O espírito do tempo é a luta contra a iniquidade social que varreu o mundo nos últimos anos.
Acaba de ser divulgado um relatório da Oxfam, uma prestigiosa organização filantrópica baseda na Inglaterra e presente em dezenas de países. O estudo foi destaque em toda parte. Seu título é autoexplicativo: "O Custo da Desigualdade: Como a Riqueza e a Renda Extremas Fazem Mal a Todos".
Segundo a Oxfam, o patrimônio somado das 100 pessoas mais ricas do mundo — 240 bilhões de dólares — seria capaz de acabar quatro vezes com a pobreza global.
"Não podemos mais fingir que a criação da riqueza para poucos beneficiará inevitavelmente a todos", diz Jeremy Hobbs, diretor executivo da Oxfam. "Frequentemente o contrário acontece. A concentração dos recursos nas mãos de uma minoria deprecia a atividade econômica e dificulta a vida de todo o resto, particularmente dos que estão na parte de baixo da pirâmide social. Em um mundo em que até mesmo os recursos básicos como terra e água estão se tornando escassos, não podemos permitir que a riqueza se concentre nas mãos de poucos, enquanto muitos lutam pelas sobras."
Continuemos com Hobbs.
"Dos paraísos fiscais às leis frágeis trabalhistas, os ricos se beneficiam de um sistema econômico global que é regido em seu favor. É hora de os líderes políticos reformarem este sistema e fazerem com que ele trabalhe para os interesses de toda a humanidade, e não apenas da elite global."
(Atenção: a menção às "leis frágeis trabalhistas" se aplica exemplarmente ao caso Dornelles x Globo, relatado por este Diário.)
Apenas para registro, a Oxfam citou o Brasil como um exemplo de país que conseguiu conciliar crescimento e combate à pobreza. Não sei se o estudo será divulgado no Brasil, mas é quase certo que, caso algum jornal o divulgue, o elogio ao país seja simplesmente obliterado.
O PSDB, nos últimos anos, falou em justiça social? Propôs alguma coisa relevante? Alguém do partido parece incomodado com os extremos de riqueza e pobreza nacionais?
Não, não, sempre não.
Sendo assim, como imaginar que a pesquisa do Ibope pudesse ter resultado diferente?

Aécio Neves vai para a UTI?

Posted: 22 Mar 2013 07:56 AM PDT


 Altamiro Borges, Blog do Miro
"A cambaleante candidatura de Aécio Neves corre o risco de morrer na praia – do Rio de Janeiro, já que não há praia em Minas Gerais. A sua situação se complica a cada dia que passa. José Serra ressurgiu da tumba e decidiu peitá-lo de frente. Rejeita que ele seja indicado presidente do PSDB e questiona sua própria postulação, dada como "natural" pelo "guru" FHC. O governador paulista Geraldo Alckmin também acionou uma blitz contra o senador mineiro. Duas notinhas de Mônica Bergamo, na Folha de ontem, confirmam os percalços:

*****
FAMÍLIA
José Serra afasta qualquer possibilidade de se reconciliar pessoalmente com Aécio Neves, embora militem no PSDB. O ex-governador de São Paulo acha que o mineiro está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados. Não perdoa.
Enviada por: / 22:240 Comentários 

Do Blog BRASIL! BRASIL!

Crise do picolé assusta Scabin, Verônica e Lemann

Posted: 22 Mar 2013 05:15 AM PDT


"Tem sorvete derretendo na mão de gente famosa; divulgação de pagamento de "um valor superior a R$ 100 mihões" por entre "14% e 21%" da sorveteria Diletto, de Leandro Scabin, por fundo Innova de Verônica Serra, filha do ex-governador José Serra, e Jorge Paulo Lemann, maior bilionário do Brasil, alarma envolvidos e desperta suspeitas no mercado; valor foi admitido por Scabin à revista Forbes, agora é negado por assessores dele, mas nenhum número substituto foi divulgado; 'case' às avessas faz empresa até mudar de assessoria de imprensa''
Marco Damiani, Brasil 247
Tem picolé derretendo em praça pública: os nervos dos donos estão quentes. Pertencente, até o final de janeiro, ao fundador Leandro Scabin, a Fábio Pinheiro, ex-sócio do banco Pactual, e ao publicitário Fábio Meneghini, da W/McCann, a sorveteria Diletto está na ponta da língua do mercado. Por "um valor superior a R$ 100 milhões", segundo afirma a prestigiada revista Forbes Brasil em reportagem destacada em sua capa deste mês, entre 14% e 21% da empresa foram vendidos ao fundo Innova Capital, criado pelos titulares do 3G Capital Jorge Paulo Lemann, o maior bilionário do Brasil, e Marcel Telles. O Innova, com capital estimado em US$ 190 milhões, tem a filha do ex-governador e sempre presidenciável tucano José Serra, Verônica Serra, como sócia e comandante-em-chefe.
"Todo o dinheiro pago será reinvestido na empresa", admitiu à Forbes, em entrevista na qual aparece com um sorriso, como se diz, de orelha a orelha, o empreendedor Scabin. "Nós não vamos embolsar nada", insistiu ele à publicação especializada em negócios, interessada em questionar quais eram as "extravagâncias financeiras planejadas após levantar uma bolada milionária". Scabin, em nenhum momento, negou o valor da venda, por, repita-se, mais de R$ 100 milhões por cerca de 20% da Diletto. Pelo tamanho do sorriso na foto ilustrativa da reportagem, bem pode ter sido mesmo até mais."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

O Globo descobre que Merval Pereira escreve receitas de miojo desde 2005

Posted: 22 Mar 2013 05:10 AM PDT

The Piauí Herald
Como dedicatória, Merval escreveu uma receita de bolo para Aécio Neves
CIDADE NOVA - Depois de encontrar erros em redações do Enem, os repórteres Lauro Neto e Leonardo Vieira foram promovidos ao cargo de Ombusdman do jornal O Globo. "Agora estou seguro de que meu sobrenome sempre será digitado corretamente", desabafou o diretor de Redação, Ascânio Seleme.
Após passar um rápido pente fino nas edições de arquivo, Neto e Vieira descobriram que Merval Pereira vem publicando receitas variadas nos penúltimos parágrafos de seus textos desde 2005. "Há indicações detalhadas de como fritar lulas, preparar tucanos à belle meunière, chucrutes, saladas, pizzas e até dicas de como se portar à mesa", informaram os intrépidos repórteres. Indagado sobre o ocorrido, Merval ficou escandalizado e disse que teria que checar, pois também não chegava ao penúltimo parágrafo de seus textos.
No final da tarde, foi descoberto que Renato Maurício Prado insere a palavra "Zico" a cada quatro linhas desde que começou a escrever para O Globo. "O chato é que temos que ler o jornal e depois reler as mesmas coisas no blog do Noblat. O trabalho é dobrado", revelou Vieira.

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Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.

Garotinho é denunciado ao STF por calúnia

Posted: 22 Mar 2013 05:06 AM PDT

Garotinho Zorro
O líder do PR na Câmara, deputado federal Anthony Garotinho (RJ), foi denunciado em fevereiro deste ano pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por praticar calúnia em seu blog, ao atacar um juiz que o condenou por formação de quadrilha em 2010. As informações são do jornal "Valor Econômico".
Agora, o Supremo decidirá se transforma ou não o caso em ação penal. De acordo com a denúncia, Garotinho publicou textos na internet para denegrir a honra do juiz federal Marcelo Leonardo Tavares. O magistrado do Rio condenou o ex-governador a dois anos e seis meses de prisão, convertidos em prestação de serviços à comunidade, por crime de formação de quadrilha, no processo decorrente da Operação Segurança Pública S/A da Polícia Federal.
A operação desbaratou um esquema de loteamento de delegacias da Polícia Civil do Rio para facilitar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e contrabando. Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas, incluindo Garotinho e o ex-chefe da Polícia Civil do estado e ex-deputado estadual Álvaro Lins.
O juiz condenou Garotinho por atuar como "chefe maior" de uma quadrilha, "corresponsável intelectual das ações estratégicas e pela escolha de delegados que deveriam ocupar órgãos-chave ou ser indicados para promoção", e que colocariam o esquema em prática. Na decisão, o juiz afirma que Garotinho, ex-secretário de Segurança do Rio, "agia informalmente" nessas escolhas mesmo quando já não ocupava cargos na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, como governadora.
O ex-governador recorreu da sentença e, ao eleger-se deputado federal, passou a ter foro privilegiado. O caso, então, foi remetido ao STF. Lá, aguarda julgamento desde setembro de 2011. A relatora do processo na Corte é a ministra Cármen Lúcia, já que dois ministros sorteados anteriormente como relatores (Celso de Mello e Luiz Fux) se declararam impedidos.
Garotinho reagiu contra a decisão do juiz em seu blog e acusou o magistrado de fazer parte de uma "armação política" e emitir uma decisão "encomendada" por adversários, em troca de um cargo para seu irmão no governo do Rio. De acordo com o jornal, o deputado chegou a entrar com uma reclamação contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alegando irregularidades no processo e na sentença. O órgão, no entanto, arquivou o pedido entendendo que não houve irregularidades.
Tavares entrou com uma representação contra Garotinho junto ao Ministério Público Federal. A medida motivou a denúncia apresentada por Gurgel ao STF. Procurado pela reportagem, Garotinho não quis se pronunciar. Seu advogado, Mauro Coelho Tse, disse que o ex-governador "jamais teve a intenção de ofender quem quer que seja", limitando-se a "exercer seu direito constitucional de manifestação do pensamento". A defesa do juiz Marcelo Tavares não comentou o caso.

O dia em que Roberto Marinho, Murdoch e Merval viraram parceiros

Posted: 22 Mar 2013 05:02 AM PDT


Marinho, Murdoch, Merval, todos m...
Encontro ocorreu em setembro de 1995 e selou a ofensiva de Rupert Murdoch, dono da News Corporation e envolvido em escândalos no Reino Unido, sobre o mercado de tevê por assinatura no Brasil.
São Paulo - Os grandes conglomerados de mídia estão mais conectados do que se pode imaginar. E a histórica fotografia acima é um exemplo do qual não se deve esquecer.
A News Corporation, do empresário Rupert Murdoch, e a Globopar, holding das Organizações Globo, tornaram-se parceiros em 1995 para explorar o serviço de tevê via satélite no Brasil, através da Net Sat, operação então ligada à NET, que pertencia à Globo.
A proposta era introduzir tecnologia digital e o "pay-per-view" no país, além de facilitar a internacionalização da programação da tevê Globo nos Estados Unidos.
O acordo foi selado durante viagem de Murdoch ao Rio de Janeiro, quando ele visitou Roberto Marinho e outros altos executivos globais, como Merval Pereira, então diretor de redação do jornal 'O Globo'.
O apetite de Murdoch pelo Brasil cresceu ainda mais em 2004, quando ele tornou-se majoritário na Sky, ao comprar parte das ações da Globo na empresa. Em seguida, trabalhou pela fusão da Sky com a Directv, então concorrentes. A Directv, com sede nos Estados Unidos, já pertencia a ele.
Em 2006, Murdoch vendeu sua participação na Directv ao grupo norte-americano Liberty Media, do empresário John Malone. Com isso, o empresário se afastou das operações de tevê no Brasil, reduzindo seus negócios aos canais Fox, distribuídos por várias operadoras.
Também as Organizações Globo se distanciaram das operações de tevê a cabo e satélite, se concentrando na produção de conteúdos. Isso ganhou força a partir de 2004, com a venda de parte da Net para o empresário mexicano Carlos Slim, dono da Embratel.
A legislação também se enrijeceu. A lei 12.485/2012, por exemplo, impede que empresas de radiodifusão tenham direta ou indiretamente mais de 50% do capital de empresas de telecomunicações. Hoje, a Globo mantém posição minoritária na Net e na Sky.
Foto: Jornal O Globo, 16/09/1995, imagem scaneada
No Carta Capital

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Francisco Almeida 




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