quinta-feira, 21 de março de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Seu Quinca falou o que quis e ouviu o que não quis


SARAIVA 13


Seu Quinca falou o que quis e ouviu o que não quis

Posted: 20 Mar 2013 03:39 PM PDT


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Brasil 247Incapaz de manter relações civilizadas com seus pares no Poder Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, mais uma vez, falou o que quis e ouviu o que não quis. Ontem, numa reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro novamente atacou colegas da magistratura, de forma generalizada. "Há muitos (juízes) para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. E sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, fora das regras", afirmou.
A resposta não tardou a chegar. "A imprensa divulgou que o ministro tem uma namorada advogada. Como é que fica isso?", indagou. Toldo refere-se a Handra Amorim, de 24 anos, que, além de advogada, pretende prestar concurso e seguir carreira no Supremo Tribunal Federal.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado, por sua vez, foi irônico. "A ouvidoria da OAB está à disposição do ministro Joaquim Barbosa e de quem quer que seja para denunciar casos de lobby envolvendo advogados. A Ordem é contra qualquer tipo de relações promíscuas e tem seu Código Ético Disciplinar para ser aplicado nesses casos, não importa quem seja: advogados, filhos de advogados, parentes e até amantes".
No fim de fevereiro deste ano, Barbosa concedeu entrevista a jornalistas estrangeiros e disse que os juízes brasileiros têm mentalidade pró-impunidade. Em resposta, recebeu no dia 2 de março, uma nota de três associações de magistrados, em que foi duramente criticado por sua conduta "generalista", "preconceituosa" e "desrespeitosa".
Recentemente, ao ser questionado sobre essa nota pelo jornalista Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo, Joaquim Barbosa foi, mais uma vez, Joaquim Barbosa. Chamou o jornalista de "palhaço" e o mandou "chafurdar no lixo". Ontem, ao comandar a reunião do CNJ, ele foi ele próprio: Joaquim Barbosa.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Verdades sobre Henrique Capriles, candidato opositor à Presidência da Venezuela

Posted: 20 Mar 2013 03:29 PM PDT

Quem é realmente o candidato que enfrentará Nicolás Maduro nas eleições de 14 de abril de 2013?
Conheça em Opera Mundi mais detalhes da trajetória de Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato às eleições presidenciais venezuelanas do próximo mês.
1. Nascido em 1972, Henrique Capriles Radonsky vem de uma das mais poderosas famílias venezuelanas, que se encontra à frente de vários conglomerados industrial, imobiliário e midiático, além de possuírem o Cinex (Circuito Nacional de Exibições), a segunda maior cadeia de cinemas do país.
2. Sua família é proprietária do diário Últimas Notícias, de maior difusão nacional, além de cadeias de rádios e um canal de televisão.
3. Nos anos 80, militou no partido de extrema direita Tradição, Família e Propriedade.
Capriles acusa família de Chávez de manipular a data da morte do presidente venezuelano
4. Capriles foi eleito deputado em 1999 pelo estado de Zulia, no partido de direita COPEI. Contra todas as previsões e apesar de sua inexperiência política, foi imediatamente nomeado presidente da Câmara dos Deputados, convertendo-se no deputado mais jovem a dirigi-la.
5. Na realidade, conseguiu se impor aos outros aspirantes com maior trajetória política graças ao poder econômico e financeiro de sua família, que financiou as campanhas de muitos deputados.
6. Em 2000, fundou o partido político Primero Justicia, com o conservador Leopoldo López, e se aliou ao International Republican Institute, braço internacional do Partido Republicano norte-americano. O presidente norte-americano à época era George W. Bush, que ofereceu um amplo apoio à nova formação política que fazia oposição a Hugo Chávez, principalmente mediante o NED (National Endowment for Democracy).
7. Segundo o New York Times, "A NED foi criada há 15 anos para levar a cabo publicamente o que a Agência Central de Inteligência (CIA) fez ocultamente durante décadas. Gasta 30 milhões de dólares por ano para apoiar partidos políticos, sindicatos, movimentos dissidentes e meios informativos em dezenas de países".
8. Segundo Allen Weinstein, pai da legislação que estabelecia a NED, "muito do que estamos fazendo hoje era feito pela CIA de modo encoberto há 25 anos".
9. Carl Gershman, primeiro presidente da NED, explicou a razão de ser da fundação: "Seria terrível para os grupos democráticos do mundo inteiro serem vistos como subvencionados pela CIA. Vimos isso nos anos 60 e, por isso, colocamos fim nisso. É porque não podemos continuar fazendo isso que ela foi criada [a NED].
10. Durante seu mandato de prefeito do município de Baruta, Capriles assinou vários acordos com o norte-americano FBI para formar sua polícia municipal e recebeu fundos da embaixada dos Estados Unidos para essa missão.
11. Henrique Capriles participou ativamente do golpe de Estado contra Hugo Chávez, organizado pelos Estados Unidos em abril de 2002. Prefeito de Baruta, fez a prisão de numerosos partidários da ordem institucional – entre eles Ramón Rodríguez Chacín, então Ministro do Interior e Justiça, o qual foi violentamente agredido pelos partidários do golpe em frente às câmeras de televisão.
12. A respeito disso, as palavras de Rodríguez Chacín são esclarecedoras: "Eu os fiz ver [a Henrique Capriles e Leopoldo López, que chegaram para prendê-lo] o risco, o perigo que havia para minha integridade física [de sair diante da multidão], que a situação ia fugir de seu controle, sugeri sair por outro lugar, o porão, e a resposta que recebi de Capriles, precisamente, foi que não, porque as câmeras estavam em frente ao prédio. Eles queriam me tirar de lá em frente às câmeras, para me exibir, não sei, suponho; para se vangloriarem, apesar do risco".
13. Uns dias antes do golpe de Estado, Capriles apareceu diante das câmeras de televisão com os dirigentes de seu partido político Primero Justicia para reclamar a renúncia de Hugo Chávez, dos deputados da Assembleia Nacional, do Procurador-Geral da República, do Defensor do Povo e do Tribunal Supremo de Justiça. Após o golpe de 11 de abril, a primeira decisão da junta golpista foi precisamente dissolver todos esses órgãos da República.
14. Em abril de 2002, o Primero Justicia foi o único partido político a aceitar a dissolução forçada da Assembleia Nacional, ordenada pela junta golpista de Pedro Carmona Estanga.
15. Durante o golpe de Estado de abril de 2002, Capriles também participou do assalto à embaixada cubana de Caracas, organizado pela oposição venezuelana e pela direita cubano-americana. Estava presente Henry López Sisco, cúmplice do terrorista cubano Luis Posada Carriles, responsável por mais de uma centena de assassinatos, entre eles o atentado contra o avião da Cubana de Aviación, em 6 de outubro de 2006, que custou a vida de 73 passageiros.
16. Após cortar água e energia elétrica, Capriles, que pensava que o vice-presidente à época, Diosdado Cabello, havia se refugiado na embaixada cubana, entrou no local e exigiu do embaixador para revistá-lo, violando assim o Artigo 22 da Convenção de Viena, que determina que as representações diplomáticas são invioláveis.
17. Germán Sánchez Otero, então embaixador cubano na Venezuela, lhe respondeu o seguinte: "Se o senhor conhece o direito internacional, deve saber que tanto a Venezuela como Cuba garantem o direito de um cidadão ser avaliado para receber asilo político em qualquer sede diplomática. Um democrata, um humanista, não pode admitir que haja crianças sem água, sem eletricidade, sem comida".
18. Ao sair da embaixada, Capriles, longe de acalmar a multidão alterada, declarou à imprensa que não pôde revistar a representação diplomática e que estava na impossibilidade de confirmar ou não a presença de Cabello, o que suscitou novas tensões.
19. Por sua participação no golpe de Estado, Capriles foi julgado e preso de forma preventiva por escapar à justiça.
20. O Procurador-Geral da República, Danilo Anderson, encarregado do caso Capriles, foi assassinado em novembro de 2004, em um atentado a bomba com um carro.
21. Em 2006, os tribunais absolveram Capriles.
22. Em 2008, foi aberto um novo julgamento, que ainda está em curso.
23. Após sua eleição em 2008 como governador do estado de Miranda, Capriles expulsou das instalações da região os funcionários encarregados dos programas sociais elaborados pelo governo de Chávez.
24. Em seu programa eleitoral, Capriles promete lutar contra o crime. No entanto, desde sua chegada ao poder em Miranda, a insegurança aumentou, fazendo desse estado um dos três mais perigosos da Venezuela. Entre 2011 e 2012, a taxa de homicídios aumentou mais de 15%.
Capriles durante uma de suas primeiras viagens para buscar votos às eleições de abril de 2013
25. Apesar desse balanço, Capriles, reeleito em 2012, ainda se nega a aceitar a implementação da Polícia Nacional Bolivariana no território que dirige.
26. Entre 2008 e 2012, Capriles demitiu mais de mil funcionários no estado de Miranda – que trabalham no setor cultural – por considerá-los suspeitos de serem partidários do ex-governador chavista Diosdado Cabello, e fechou dezenas de bibliotecas.
27. Em 2012, Capriles se reuniu secretamente na Colômbia com o general Martin Demsey, Chefe do Estado Maior dos Estados Unidos. Não se soube nada dessas conversas.
28. Capriles não deixa de se referir ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, este já declarou várias vezes seu apoio a Hugo Chávez, particularmente nas últimas eleições de outubro de 2012. "Sua vitória será nossa", declarou em uma mensagem ao Presidente Chávez.
29. Candidato na eleição presidencial de 2012, Capriles, o nome da Mesa Unidad Democrática, que agrupou os partidos de oposição, perdeu por mais de 10 pontos de diferença.
30. Em caso de vitória nas eleições presidenciais de 14 de abril de 2013, Capriles prometeu anistia para Pedro Carmona Estanga, ex-presidente da Fedecámaras que encabeçou a junta militar durante o golpe de Estado. Atualmente, ele está foragido da justiça e refugiado na Colômbia.
31. O programa presidencial de Capriles é, em essência, neoliberal e preconiza uma aceleração das privatizações em uma economia controlada em mais de 70% pelo setor privado, uma autonomia e uma descentralização.
32. No caso da vitória de Capriles, a empresa petroleira nacional Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA) não estará sob controle político.
33. O programa de Capriles prevê a suspensão da ajuda financeira outorgada pela PDVSA ao Fundo de Desenvolvimento Nacional (FONDEN), que financia as obras de infraestrutura e os programas sociais.
34. Capriles imporá um aumento do preço da gasolina consumida no mercado nacional.
35. Serão canceladas as reformas agrárias realizadas pelo governo de Chávez, restituindo as terras aos latifundiários.
36. A Lei de Pesca, da qual se beneficiaram dezenas de milhares de trabalhadores do mar, também será revogada.
37. Capriles autorizará o cultivo de organismos geneticamente modificados na Venezuela.
38. Capriles propõe "incorporar no sistema educacional básico e médio temas demonstrativos sobre a conexão entre propriedade, progresso econômico, liberdade política e desenvolvimento social".
39. Capriles prevê outorgar independência total ao Banco Central da Venezuela, com o fim de evitar todo controle democrático sobre as políticas financeiras e monetárias, e o proibirá de "financiar o gasto público".
40. Capriles anunciou que poria fim à relação especial com Cuba, o que afetará os programas sociais nas áreas da saúde, educação, esporte e cultura.
41. Capriles porá fim à Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), organismo de integração regional.
42. Capriles acabará com o programa Petrocaribe, que permite atualmente que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, consigam petróleo subsidiado, assegurando seu abastecimento energético.
43. Capriles prevê assinar Tratados de Livre Comércio (TLC), particularmente com os Estados Unidos e a União Europeia.
44. Capriles prevê voltar a outorgar concessão ao canal RCTV, que agora é transmitido via cabo e satélite, apesar de sua participação aberta no golpe de Estado de abril de 2002.
45. Capriles proibirá todos os programas políticos no canal nacional Venezolana de Televisión, deixando assim o monopólio do debate cidadão para os canais privados.
46. Capriles prevê "supervisionar e controlar a proliferação de emissoras de rádio […] e regular o crescimento das emissoras de rádio comunitárias".
47. O Programa da MUD prevê reduzir substancialmente o número de funcionários.
48. Capriles eliminará o FONDEN, fundo especial destinado a financiar os programas sociais.
49. Capriles colocará fim ao controle de preços, que permite a toda a população adquirir os produtos de necessidade básica.
50. Capriles acusa o governo venezuelano e a família de Hugo Chávez de ter ocultado a morte do presidente. Para ele, seu falecimento ocorreu antes de 5 de março.

Comparato e o papa. Ele se calou diante do horror?

Posted: 20 Mar 2013 01:34 PM PDT

 

Do Convers Afiada - Publicado em 17/03/2013
A oficialização do aborto e o casamento gay – são crimes piores que a tortura ?


O que disse o Cardeal ?

O Conversa Afiada publica artigo do professor Fábio Konder Comparato: 

RESPONSABILIDADE DE QUEM ?


Fábio Konder Comparato

  A discussão a respeito do prolongado silêncio do atual Papa em relação os crimes de terrorismo de Estado na Argentina, cometidos durante o regime empresarial-militar de 1976 a 1983, merece uma reflexão à luz da história do cristianismo.

São Paulo, ele próprio cidadão romano e grande propagador da fé cristã no vasto território do império dos Césares, em carta dirigida justamente aos cristãos residentes em Roma (capítulo 13, versículos 1 e 2), ordenou:
"Todo homem se submeta às autoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por Deus. De modo que aquele que se revolta contra a autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os que se opõem atrairão sobre si a condenação."

Esse mandamento tem sido incessantemente observado pelas autoridades eclesiais nas várias igrejas cristãs, em todos os tempos e lugares, qualquer que seja o regime político, ainda que altamente criminoso. No século XX, por exemplo, a Igreja Católica colaborou oficialmente, por meio de concordatas ou mesmo da união política, com o fascismo italiano e espanhol, com o Estado nazista na Alemanha e em outros países por ela dominados. As inúmeras ditaduras latino-americanas, desde o século XIX, salvo raríssimas exceções, contaram com o apoio oficial do Vaticano.

Ora, na Argentina existe de há muito a união política oficial da Igreja com o Estado. O atual papa lá foi o provincial (ou seja, o chefe local) dos jesuítas, entre 1973 e 1979, antes de ser nomeado arcebispo e depois Cardeal de Buenos Aires. Ou seja, exerceu a autoridade eclesiástica durante todos os anos tenebrosos do regime de terrorismo de Estado, durante os quais foram exterminados pelo menos 30.000 opositores políticos, e exiladas cerca de um milhão e duzentas mil pessoas.

Pois bem, não se trata de saber se, alguma vez, Dom Bergoglio, agora Papa Francisco, colaborou explicitamente com atos hoje qualificados como crime contra a humanidade; tais como o assassínio de opositores políticos (com ou sem desaparecimento do cadáver), as sessões de tortura (com ou sem mutilações), ou o seqüestro e a entrega a estranhos de recém-nascidos, cujos pais foram exterminados. O que importa, perante a consciência ética universal, é saber se alguma vez o atual Sumo Pontífice manifestou publicamente o seu protesto contra todos esses horrores.

Durante o governo dos dois Kirchner, o então Cardeal de Buenos Aires não deixou de condenar duramente a oficialização do aborto, do casamento de homossexuais e das medidas de controle da natalidade. Tais atos seriam, porventura, mais imorais do que aquele conjunto de atrocidades cometidas durante sete anos pelos sucessivos governos do regime empresarial-militar?

Uma coisa, porém, é incontestável. Se a Igreja Católica estava oficialmente unida ao Estado durante aquele regime – assim como permanece unida até hoje –, as vítimas dos atos de terrorismo estatal têm o direito de agir em juízo, conjuntamente contra o Estado e a Igreja Católica, pleiteando a justa indenização pelos terríveis danos sofridos.


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 Foto do Contexto Livre
Na foto, Jorge Bergoglio quando ainda não era Papa Francisco, fotografado com o Papa Hóstia e dublê de ditador, condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade, Jorge Rafael Videla… Seu Bergoglio dava na boquinha!
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Do Blog ContrapontoPIG

FHC vai virar best seller

Posted: 20 Mar 2013 01:17 PM PDT


Compra de votos que permitiu reeleição de FHC vira livro
Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes - Hoje em Dia

Está próxima de se tornar pública a identidade do 'Senhor X', codinome de um político que ficou conhecido por revelar, em 1996, a compra de votos que permitiu a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Nitroglicerina

Documentos e depoimentos transformam em pura nitroglicerina um livro que está sendo rodado em uma gráfica de Brasília. "Honorários Bandidos 2", de Palmério Dória, é uma biografia não autorizada do ex-presidente FHC.

Biografia de FHC

O livro mostra a reação dele ao saber que seria o suposto pai de um filho em um possível relacionamento extraconjugal. Segundo o autor, até mesmo agressões físicas teriam sido cometidas pelo ex-presidente contra mulheres.

Tutu da reeleição

Detalhes do esquema de compra de votos devem esquentar mais as eleições de 2014, que já estão nas ruas. No livro, o parlamentar confessa ter recebido propina da base governista, para votar a favor do projeto que permitiu a reeleição de FHC.
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Gerson Carneiro: nem Jesus agradou a todos

Posted: 20 Mar 2013 01:07 PM PDT

Papa Chico: Espelho, espelho meu. Quem é mais humilde do que eu?
Ó Pai, por que não me fizeste rico ao invés de belo?
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AÉCIO NEVES E JOSÉ SERRA - NÃO HÁ CONCILIAÇÃO POSSÍVEL ENTRE OS DOIS INIMIGOS

Posted: 20 Mar 2013 12:59 PM PDT



A OPOSIÇÃO SE ENGALFINHA E AFUNDA EM SEU PASSADO TENEBROSO
Coluna de Mônica Bérgamo - Folha.com
FAMÍLIA

José Serra afasta qualquer possibilidade de se reconciliar pessoalmente com Aécio Neves, embora militem no PSDB. O ex-governador de São Paulo acha que o mineiro está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados. Não perdoa.

FAMÍLIA 2
O autor, Amaury Ribeiro Jr., diz em um dos capítulos do livro que foi escalado por um jornal de Minas, ligado a Aécio, para levantar informações sobre arapongas que Serra teria supostamente colocado no encalço do mineiro. A partir daí, começou a pesquisar os negócios da família do paulista. Diz, no entanto, que fez isso por conta própria, "usando da liberdade conferida aos repórteres especiais" da publicação em que trabalhava.

Nota do Blog:

Vai piorar com o julgamento do Mensalão do PSDB

Vai ficar terrível quando for publicado o livro sobre a compra de votos para a reeleição de FHC

O PSDB tropeça nas próprias pernas. 

Vídeo: Dilma concede entrevista após encontro com o papa Francisco

Posted: 20 Mar 2013 12:55 PM PDT

O jornalismo de celebridades emburrece o jornalista e o leitor

Posted: 20 Mar 2013 12:33 PM PDT

Entupir o leitor com fofocas de gente famosa não merece nunca ser chamado de jornalismo.
O Diário não se interessa por fofocas sobre ela

"Qual a sua visão sobre jornalismo de celebridades?", me pergunta Caio, repórter da Trip, por telefone.
"Jornalismo de celebridades bom é jornalismo de celebridades morto", respondo.
Penso num instante se estou exagerando e logo concluo que não. Jornalismo pode não ser um sacerdócio, como alguns românticos pensam – mas também não é o comércio abjeto de fofocas e intrigas que é o jornalismo de celebridades.
O jornalismo de celebridades deseduca o leitor. Contribui para que ele permaneça no hades da ignorância que o faz acreditar que é importante saber que a atriz da novela das 8 está namorando com o galã da novela das 9.
Some publicações como as revistas Quem, Caras e Contigo, e mais as assemelhadas que copiam a fórmula, e você vai chegar a zero em dignidade jornalística. Você não vai sair do zero se acrescentar as primas-irmãs deste tipo de publicação, as colunas sociais dos jornais.
É chocante que Quem, Caras, Contigo et caterva sejam impressas no chamado "papel isento" — um velho benefîcio fiscal supostamente destinado a estimular a produção de conteúdo educativo.
Se o jornalismo de celebridades fosse uma escada rumo a leituras mais sérias, haveria algum sentido nele. Mas não. É uma jornada que leva do zero ao menos 1, e daí para baixo.  Lamentavelmente, até a mídia digital foi infestada de jornalismo de celebridades. O que os internautas mais consomem, no mundo inteiro, são futricas – e bizarrices.
E não só eles, é claro. Em meus dias de editora Globo, certa vez a então diretora da Quem veio a minha sala com um ar triunfal. Um conhecido banqueiro, me disse ela, se revelara na velhice homossexual. "Conta pro João que ele adora esse tipo de história", me disse ela. João era João Roberto Marinho, aliás é, que eu via toda terça pela manhã nas maçantes reuniões do Conselho Editorial da Globo. Não sei se João gosta mesmo de fofocas, e acho mesmo que não. O certo é que não transmiti a ele o recado.
Há um notável contraponto no jornalismo digital: o Wikileaks. Passados alguns anos, eu imaginava que já teriam surgido outros Wikileaks ao estilo do de Julian Assange. Mas o combate feroz de que é vítima o Wikileaks parece ter desestimulado iniciativas do gênero. (Assange está enclaururado há meses na embaixada do Equador porque duas mulheres que quiseram dormir com ele quando ele era o "cara mais legal do mundo", nas palavras de uma delas, o acusaram de forçá-las.)
O jornalismo de celebridades é um Big Brother em forma de notícias: não há milagre que o melhore. Rastejará qualquer que seja o formato. Na Inglaterra, como lembra o jornalista John Pilger, os tablóides começaram a morrer como alguma coisa editorialmente significativa quando se renderam ao jornalismo de celebridades.  Daí a invadirem criminosamente caixas postais de pessoas em busca de furos foi apenas um passo.
Os tablóides ingleses são agressivos em relação às celebridades. São, nisso, o oposto do jornalismo de celebridades do Brasil, onde todos os personagens são lindos, íntegros e felizes.
Nenhuma das duas fórmulas – agredindo ou louvando — salva o jornalismo de celebridades da espantosa mediocridade a que ele condena a si próprio e aos leitores.
Jornalismo sem nada de educativo não é jornalismo. Exclamação. E o jornalismo de celebridades apenas deseduca.
Não sei se era exatamente isso que Caio, o repórter da Trip, esperava ouvir. Mas uma vida inteira passada em redações consolidou em mim não diria nem aquela opinião – mas aquela convicção plena, total, reluzente de tão clara e límpida.
Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo 

Dilma, o menino e a mulinha

Posted: 20 Mar 2013 12:27 PM PDT


(Ilustra de Cárcamo)
Não sei se vocês conhecem uma fábula de Esopo que se chama "O velho, o menino e a mulinha" – também aparece com o nome de "O velho, o garoto e o burro" em algumas versões. Eu li com este título, quando era criança, na coleção de Monteiro Lobato, volume "Fábulas". E nunca esqueci.
Para quem não conhece, trata-se da história de um homem que vai vender uma mula no mercado e sai puxando o animal pelo cabresto, ao lado do filho, quando se depara com um viajante:
– Esta é boa! O animal vazio e o pobre velho a pé!
Para "tapar a boca do mundo", o velho sobe na mula e manda o menino puxar os dois, até que passam por uma turma de lavadeiras:
– Que graça! O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé…
Para "tapar a boca do mundo", sobem ambos na mula. Um carteiro que o trio cruza pelo caminho dispara:
– Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez… Assim, meu velho, quem chega à cidade não é mais a mulinha, é a sombra da mulinha…
O velho apeia e, para "tapar a boca do mundo", sai puxando o animal com o menino em cima.
– Bom dia, príncipe!, diz um sujeito.
– Por que príncipe?, pergunta o menino.
– Ora, porque só príncipes andam assim, de lacaio à rédea!
Mais uma vez, o velho, decidido a "tapar a boca do mundo", cede à opinião alheia e ele e o filho passam a carregar o bicho às costas. "Talvez isto contente o mundo", ele diz. Um grupo de rapazes dá gargalhadas ao ver a cena:
– Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro…
– Sou eu!, replicou o velho. Venho há uma hora fazendo o que não quero, mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente…
Lembro dessa história toda vez que vejo notícias relacionadas à presidenta Dilma Rousseff. Parece impossível a Dilma agradar à imprensa. Se seu governo não toma nenhuma iniciativa, "está paralisado". Se anuncia algum programa novo, "está visando 2014″. Se investe mais em educação do que em obras, "é má gestora". Se investe mais em obras, "é negligente com a educação". Se acata alguma decisão contrária do Congresso, "não tem pulso". Se veta, "é autoritária". Se Dilma não comenta a renúncia de Bento 16, é "pouco caso com o catolicismo". Se vai ao Vaticano prestigiar o primeiro papa latino-americano, "é campanha".
Dilma é o velhinho da fábula. O menino é seu governo. A mídia são os que cruzam com ela pelo caminho. A mulinha somos nós. Como brasileira, não quero que Dilma me carregue às costas nem que me puxe pelo cabresto. Espero que a presidenta governe, simplesmente. Que não mude seus planos, como fez o velhinho, tentando agradar a todos. Que não se preocupe em "tapar a boca do mundo" e siga sua consciência. E que a moral da história seja: é preciso fazer o melhor possível sempre, porque as críticas virão do mesmo jeito.
Cynara Menezes
No Socialista Morena

Dinheiro da Privataria voltando em forma de picolé? Por que Lemann e Verônica pagaram tanto pelo picolé?

Posted: 20 Mar 2013 08:37 AM PDT

Tomando como exemplo a compra da gigante americana Heinz, pelo fundo 3G, de Jorge Paulo Lemann, há pouco mais de um mês, o negócio foi fechado por duas vezes o faturamento e 19 vezes o lucro da companhia. No caso da minúscula sorveteria Diletto, adquirida por Verônica Serra, filha de José Serra, e o bilionário Lemann, os parâmetros foram totalmente distintos, numa aquisição precificada em 17 vezes o faturamento de uma sorveteria que talvez ainda nem tenha começado a lucrar. Ou há muita confiança ou algo ainda permanece misterioso na transação.
Brasil 247 – No dia 14 de março deste ano, o fundo 3G, do bilionário Jorge Paulo Lemann, protagonizou a maior aquisição da história da indústria alimentícia. Por US$ 23 bilhões, ele e seus sócios compraram a gigantesca empresa norte-americana Heinz, dona da principal marca de ketchups do mundo.
Negócios desse porte sempre obedecem a critérios claros e objetivos. No caso da Heinz, o 3G pagou o equivalente a duas vezes o faturamento da Heinz, de US$ 11,5 bilhões no ano passado, e 19 vezes o lucro da companhia. Essa relação preço/lucro, o chamado P/E (price/earnings), é o principal parâmetro utilizado em avaliações de empresas. Uma relação de dez vezes o lucro, muitas vezes, é adequada numa aquisição, mas há também casos em que se pagam prêmios, como no caso da Heinz.
Nada, no entanto, é comparável ao negócio fechado por Lemann e Verônica Serra, sócios do fundo Innova, na compra de 20% da minúscula sorveteria Diletto, de Cotia (SP), por R$ 100 milhões. A empresa, que tem dois anos de vida e fatura R$ 30 milhões por ano, foi avaliada em R$ 500 milhões. Ou seja: 17 vezes o faturamento. Se o critério utilizado na Heinz fosse semelhante, a empresa americana valeria US$ 195,5 bilhões, e não os US$ 23 bilhões pagos pelo 3G. A relação preço/lucro da Diletto é desconhecida, uma vez que seus números não são públicos e não se sabe sequer se a companhia começou a lucrar.
Procurados pela reportagem do 247, nem o fundo Innova nem o bilionário Lemann informaram quais foram os critérios que embasaram a aquisição. Por exemplo, quem fez a avaliação e quais foram os parâmetros utilizados?
Verônica, como se sabe, é filha de José Serra e teve seus negócios esquadrinhados no livro "Privataria Tucana", um best-seller publicado pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior.  Depois de uma bolsa de estudos em Harvard, concedida pelo próprio Jorge Paulo Lemann, ela se tornou gestora de fundos de investimento, ao lado do marido Alexandre Bourgeois.
Lemann, por sua vez, foi diretamente beneficiado no governo FHC, pela decisão mais importante de sua trajetória empresarial: a aprovação, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, da fusão entre Brahma e Antarctica, ocorrida em 1999, que lhe deu 70% do mercado brasileiro e musculatura monopolista para crescer em outros países.
Naquele momento, o Cade era presidido por Gesner Oliveira e José Serra era candidato à sucessão de FHC. Serrista de carteirinha, Gesner se tornou presidente da Sabesp, estatal de saneamento, no governo tucano. E, depois da fusão Brahma-Antarctica, o Cade jamais voltou a permitir a realização de outros atos de concentração de mercado tão intensos. Por exemplo, ao comprar a Sadia, a Perdigão se viu forçada a vender vários ativos.
Leis que restringem monopólios existem nos Estados Unidos desde o início do século passado para proteger indivíduos e consumidores do poder das grandes corporações. Recentemente, ao tentar comprar a cervejaria mexicana Modelo, Lemann teve suas pretensões barradas por autoridades regulatórias dos Estados Unidos, país onde ele também enfrenta a acusação de aguar a cervejaria Budweiser, prejudicando a qualidade de um ícone americano, em favor do lucro.
O caso Diletto é tão fora dos padrões que gerou até uma movimentação atípica, nos meios de comunicação, para preservar as imagens de Lemann e de Verônica. Nas reportagens, o nome da filha de Serra aparece no fim, quase escondido. Além disso, embora a transação tivesse sido anunciada na noite de segunda-feira, uma reportagem-exaltação já aparecia impressa, na manhã do dia seguinte, na versão brasileira da revista Forbes, sobre o "estilo Lemann" e o porquê da decisão de entrar no mercado de sorvetes.
Em reportagem anterior do 247 sobre o caso (leia mais aqui), diversos leitores levantaram uma questão intrigante: será que, por meio de uma aquisição totalmente fora dos parâmetros tradicionais, recursos oriundos da chamada "privataria" estariam sendo internalizados no Brasil?

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Do Blog O Esquerdopata.

O Imperador déspota do Brasil, Joaquim Barbosa, proclama: Conluio entre juiz e advogado é o que há de mais pernicioso

Posted: 20 Mar 2013 08:33 AM PDT

 déspota
(grego despótes, -ou, senhor, amo, déspota)
s. 2 g.

1. Pessoa que governa conforme lhe apraz os que lhe são dependentes, exigindo-lhes obediência passiva. = TIRANO
adj. 2 g.
2. Que não tolera que a sua vontade seja contraditada.
3. Que revela autoritarismo. = AUTORITÁRIO, TIRÂNICO

Associações de juízes contestam declarações do presidente do STF 

 

DE SÃO PAULO
As associações de juízes do país rebateram as declarações do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, sobre o que chamou de "conluio entre juízes e advogados".
De acordo com as entidades, as relações de amizade entre magistrados e advogados em geral não prejudicam a imparcialidade.
Na terça-feira (19), Barbosa, afirmou que essa situação revela o que existe de mais "pernicioso" na Justiça brasileira.
Nino Toldo, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, disse que "os códigos de ética da magistratura não proíbem a amizade com advogados. O juiz não faz voto de isolamento social. É um exagero superdimensionar as situações pontuais".
Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Renato Sant'Anna, "esse tipo de acusação genérica não é compatível com um membro do Judiciário. Se existe irregularidade, é preciso apontar quem, onde e quando".
Henrique Calandra, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, disse que "o comportamento dos juízes é reto, e os casos que chegam ao CNJ são exceções".
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado, disse que a OAB "está à disposição do ministro Joaquim Barbosa caso queira denunciar algum caso de lobby".

Editoria de Arte/Folhapress
CNJ
Barbosa fez as declarações em uma sessão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que decidiu aposentar um juiz do Piauí acusado de beneficiar advogados.
"Há muitos [juízes] para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras", afirmou.
Barbosa disse que é preciso ter transparência nas reuniões: "Não há nada demais juiz receber advogado, mas o que custa trazer a parte contrária ao advogado? É a recusa, a falta dessa notificação, da transparência que faz o mal-estar". Para o presidente do STF, essa prática garante "igualdade de armas".
Oriundo do Ministério Público Federal, Joaquim Barbosa é conhecido por ser crítico da proximidade entre juízes e advogados e já teve vários embates com a defesa, principalmente no caso do julgamento do mensalão.
No STF desde 2003, ele diz que só discute um caso com a defesa se todas as partes estiverem no mesmo encontro. Outros ministros adotam metodologia diferente e recebem advogados de uma só parte.
A previsão para que juízes e ministros recebam advogados está na Lei Orgânica da Magistratura e no Estatuto da Advocacia. A Lei da Magistratura diz que os juízes precisam tratá-los com urbanidade e atendê-los quando se trata de uma providência que reclame solução de urgência.
Já o estatuto aponta que é um direito do advogado dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes, independente do horário marcado.
CONTRAPONTO
Único a votar contra a aposentadoria do juiz do Piauí na reunião do CNJ, o conselheiro Tourinho Neto fez o contraponto a Barbosa durante o debate. Desembargador da 1ª Região, Tourinho disse que não é possível inferir que toda relação de juiz e advogado é interesseira.
"Juiz não pode ter amizade nenhuma com advogado? Isso é uma excrescência. [...] Fui juiz do interior da Bahia, tomava uísque na casa de um, tomava cerveja na casa de outro, e isso nunca me influenciou", disse. Tourinho, que há pouco foi criticado por mandar soltar o empresário Carlos Cachoeira, disse que é preciso separar as relações.
Tourinho lembrou --mas sem citar o nome do ministro envolvido-- a viagem do ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli à Itália para o casamento de um amigo criminalista, o advogado Roberto Podval, em 2011: "Tem juiz que viaja para o exterior com festa paga por advogado, e aí nada acontece".
Ele comentou a sugestão de Barbosa de colocar juízes "para fora": "Se for colocar juiz analfabeto para fora, tem que botar muita gente, inclusive de tribunais superiores".
O desembargador respondeu ainda às críticas de Barbosa e disse que ele era "mais duro que o diabo". Tourinho afirmou ainda que os juízes estavam acovardados enquanto Barbosa gozava da notoriedade obtida com a relatoria do processo do mensalão: "Quem sabe não será o próximo presidente da República?"
 

Compra de votos que permitiu reeleição de FHC vira livro

Posted: 20 Mar 2013 08:27 AM PDT


FHC
Livro é uma biografia não-autorizada do ex-presidente do Brasil
Está próxima de se tornar pública a identidade do 'Senhor X', codinome de um político que ficou conhecido por revelar, em 1996, a compra de votos que permitiu a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nitroglicerina
Documentos e depoimentos transformam em pura nitroglicerina um livro que está sendo rodado em uma gráfica de Brasília. "Honorários Bandidos 2", de Palmério Dória, é uma biografia não autorizada do ex-presidente FHC.
Biografia de FHC
O livro mostra a reação dele ao saber que seria o suposto pai de um filho em um possível relacionamento extraconjugal. Segundo o autor, até mesmo agressões físicas teriam sido cometidas pelo ex-presidente contra mulheres.
Tutu da reeleição
Detalhes do esquema de compra de votos devem esquentar mais as eleições de 2014, que já estão nas ruas. No livro, o parlamentar confessa ter recebido propina da base governista, para votar a favor do projeto que permitiu a reeleição de FHC.
Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes
No Hoje em Dia

Dilma dispara e Aécio se desespera

Posted: 20 Mar 2013 08:15 AM PDT

 
A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) deve atiçar as bicadas no ninho tucano e bagunçar os cálculos eleitorais dos setores que já ensaiavam uma dissidência no campo governista. Ela indica que 63% dos entrevistados consideram o atual governo ótimo ou bom, o maior índice registrado desde o início da gestão. Já a presidente Dilma aparece com uma aprovação pessoal de 79%, índice bem superior ao obtido por Lula (58%) e FHC (70%) no mesmo período de mandato.
Apesar dos impactos da crise capitalista mundial, que reduziram o ritmo de crescimento da economia, e da oposição raivosa da mídia direitista e do seu dispositivo partidário – composto por PSDB, DEM e PPS –, a pesquisa confirmou que a sociedade confia nos rumos adotados pelo governo Dilma. A avaliação positiva manteve a tendência de crescimento iniciada em setembro de 2011. Já para o futuro próximo, 65% dos entrevistados afirmam que estão otimistas e que acreditam que o país vai melhorar.
Os pontos altos da atual gestão se encontram no combate à pobreza e na redução do desemprego. Já os pontos fracos são os mesmos verificados em pesquisas anteriores, em especial na saúde e na segurança pública. Dois outros dados curiosos da pesquisa: é 61% dos entrevistados avaliam que o governo Dilma é uma continuidade da gestão de Lula – o que confirma a sua força; e apenas 38% consideram que a cobertura da mídia é favorável à presidenta – o que revela o descrédito crescente da imprensa.
Um dado da pesquisa deve preocupar, em especial, o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que tem se insinuado como candidato dissidente à sucessão presidencial de 2014. "A presidenta Dilma não era tão forte no Nordeste como era o Lula. Mas isso mudou na pesquisa de agora. O percentual de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom passou de 68% para 72%. Já a aprovação da maneira da presidenta governar subiu de 80% para 85%", afirma o gerente de pesquisa da CNI, Renato Fonseca.
Diante dos resultados inesperados da pesquisa Ibope, todos os pretensos candidatos à sucessão de 2014 tentaram relativizar seus impactos. O mais patético deles foi o senador mineiro Aécio Neves, o cambaleante presidencial tucano. "Isso tem muito a ver com o sentimento momentâneo, talvez com algumas medidas de grande alcance popular tomadas pela presidente", afirmou. Ele evitou se referir à redução da conta de luz e à desoneração da cesta básica, temas nos quais ele se posicionou contra de forma irracional e suicida.
Típico dos embriagados, ele ainda afirmou que a alta popularidade da presidente Dilma se deve à herança de FHC. "Se hoje há essa avaliação, em boa parte é resultado de uma sensação de bem estar que ainda existe no Brasil, construída, em grande parte, por nós, a partir do controle da inflação, que por sinal começa a ameaçar e comprometer a renda das famílias". Aécio Neves também se disse otimista com a possibilidade da oposição construir "uma agenda para o país". Só evitou comentar as fraturas nesta tal oposição.
Nesta terça-feira, a jornalista Sonia Racy, do Estadão, confirmou que a situação da oposição demotucana é cada vez mais delicada. O risco é que o próprio PSDB imploda devido às bicadas sangrentas entre Aécio Neves e José Serra. Até o "guru" FHC está irritado com as brigas internas. "O ex-presidente tem defendido que, se for para Serra optar por outro caminho, que o faça agora... Já Aécio não quer que o partido fique parado à espera de Serra". Os tucanos estão diante de um racha histórico. Enquanto isto, Dilma dispara nas pesquisas!
Altamiro Borges
No Justiceira de Esquerda

Rodrigues da Folha diz que mídia não derruba Dilma

Posted: 20 Mar 2013 08:04 AM PDT


"Segundo o jornalista Fernando Rodrigues, colunista político da Folha, Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva têm recebido farto espaço para atacar a gestão petista, mas isso não parece ser suficiente para abalar a popularidade presidencial

Por que será que os opositores recebem tanto espaço para atacar a presidente Dilma Rousseff e, ainda assim, sua popularidade continua crescendo? Quem fala sobre o paradoxo é o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha. Leia abaixo:

Oposição descalibrada
Fernando Rodrigues
BRASÍLIA - No terceiro dia de Itália, Dilma Rousseff finalmente conseguiu 24 segundos cumprimentando o papa Francisco. Garantiu presença nos telejornais. Hoje, terá uma reunião mais longa com o pontífice. E tome mídia espontânea a favor.

Enquanto isso, no Brasil, saiu uma pesquisa Ibope sobre a popularidade da administração da presidente.

Em dezembro, 62% achavam o governo da petista "bom" ou "ótimo". Agora, a taxa é de 63%. No Nordeste, a avaliação deu um salto expressivo, acima da margem de erro: de 80% para 85% de aprovação.

Múltiplos fatores sustentam a alta popularidade de Dilma. Embora óbvio, não custa repetir um dos principais: o nível de desemprego continua em patamar histórico muito baixo.

Mas a pesquisa Ibope revela algumas curiosidades menos evidentes. Por exemplo, 20% dos brasileiros acham o governo Dilma melhor do que o de Lula.

Esse percentual nunca foi tão alto e, pela primeira vez, é superior aos 18% que acham a administração Dilma inferior à de Lula. É a criatura aos poucos superando o criador.

Outro dado chama a atenção: a percepção das pessoas sobre o noticiário a respeito do governo Dilma. Pela primeira vez desde o início do mandato da petista, há mais brasileiros achando que a abordagem é mais positiva (38%) do que neutra (34%) ou negativa (11%).

A oposição dirá que os entrevistados são influenciados pela recente avalanche de propaganda do governo. Brasil sem Miséria e remédios de graça são duas campanhas que martelam a cabeça dos brasileiros na TV no momento.

Pode ser. Mas os três pré-candidatos a presidente de oposição -Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede)- têm recebido espaço farto para atacar a gestão Dilma na mídia. Em vão. O discurso não sensibilizou os eleitores. A estratégia anti-Dilma parece ainda bem descalibrada."

As patifarias cometidas em nome da liberdade de imprensa

Posted: 20 Mar 2013 04:40 AM PDT



"Regular a mídia é vital para torná-la melhor, e falar em 'censura' é cinismo paralisador.
Paulo Nogueira, Diário do Centro do Mundo
E eis que o mundo  todo discute os limites da mídia.
A discussão mais rica se dá no Reino Unido. O juiz Brian Leveson fez recomendações depois de ficar mais de um ano ouvindo pessoas de alguma forma envolvidas com a mídia. Políticos, jornalistas, donos de empresas de jornalismo, celebridades cuja privacidade desapareceu, cidadãos comuns cuja vida a imprensa transformou num inferno – Leveson teve material para publicar um relatório de 2 000 páginas.
A recomendação principal: a formação de um órgão regulamentador independente. A auto-regulamentação foi um fracasso, e as provas disso estão no comportamento da própria mídia britânica.
Para ficar num só caso. A ex-rainha dos tabloides, Rebekah Brooks, a queridinha de Rupert Murdoch, está escrencadíssima na justiça britânica. Rebekah está sendo processada sob duas acusações: a) esconder provas no caso de invasão de caixas postais; b) subornar policiais.
Fiscais não se auto-fiscalizam. Exclamação.
Dias depois de divulgado o relatório, o premiê David Cameron se reuniu com editores de jornais.
Cameron, basicamente, disse a eles que se mexam. Se têm alguma proposta a fazer, eis a hora, porque "o relógio está correndo".
Artigo Completo, ::AQUI::

 
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Francisco Almeida 




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