terça-feira, 19 de março de 2013

Via Email: SARAIVA 13: As barbaridades cometidas em nome da liberdade de imprensa


SARAIVA 13



Posted: 18 Mar 2013 03:31 PM PDT

Do Diário do Centro do Mundo - 17 de março de 2013 
 

Regular a mídia é vital para torná-la melhor, e falar em 'censura' é cinismo paralisador.

JN
JN
 Paulo Nogueira
E eis que o mundo  todo discute os limites da mídia.
A discussão mais rica se dá no Reino Unido. O juiz Brian Leveson fez recomendações depois de ficar mais de um ano ouvindo pessoas de alguma forma envolvidas com a mídia. Políticos, jornalistas, donos de empresas de jornalismo, celebridades cuja privacidade desapareceu, cidadãos comuns cuja vida a imprensa transformou num inferno – Leveson teve material para publicar um relatório de 2 000 páginas, divulgado esta semana.
A recomendação principal: a formação de um órgão regulamentador independente. A auto-regulamentação foi um fracasso, e as provas disso estão no comportamento da própria mídia britânica.
Para ficar num só caso. A ex-rainha dos tabloides, Rebekah Brooks, a queridinha de Rupert Murdoch, está escrencadíssima na justiça britânica. Rebekah está sendo processada sob duas acusações: a) esconder provas no caso de invasão de caixas postais; b) subornar policiais.
Fiscais não se auto-fiscalizam. Exclamação.
Dias depois de divulgado o relatório, o premiê David Cameron se reuniu com editores de jornais.
Cameron, basicamente, disse a eles que se mexam. Se têm alguma proposta a fazer, eis a hora, porque "o relógio está correndo".
Cameron deixou claro seu apoio à essência das recomendações de Leveson.
1) A independência do  novo órgão regulador em relação às empresas de jornalismo. A independência deve ser estendida, naturalmente, a outros centros de poder. O órgão não pode estar sob a tutela nem do Parlamento e nem do governo. Mas de novo: também não pode estar sob o controle das empresas de mídia.
2)  Multas na "casa do milhão de libras", quando for o caso.
3)  Retificações rápidas e em lugar de grande destaque.
É mais ou menos o que se tem na Dinamarca, conforme já escrevi neste Diário. As reparações são feitas na primeira página dos jornais.
A opinião pública britânica apoia maciçamente o Relatório Leveson. Os ingleses já estavam enojados dos excessos da mídia. Cameron esboçou fazer reparos a Leveson e a voz rouca das ruas se levantou: o senhor tem que defender o povo da mídia, e não a mídia do povo. Cameron então deixou claro que está com Leveson.
No Brasil, vigora a auto-regulamentação.
Funciona?
As próprias empresas colocam freios? Discutem, debatem, prestam contas para a sociedade? Num caso particularmente rumoroso, um repórter tentou invadir o quarto de um político em Brasília. Pode? Não pode? O assunto foi ao menos discutido pela mídia, ainda que fosse para aprovar a conduta do repórter e da publicação?
Liberdade de expressão não é algo que possa ser invocado para garantir que a mídia esteja acima da sociedade – e da lei.
Um juiz americano, numa comparação que ficaria célebre, escreveu que alguém que gritasse fogo num ambiente lotado e fechado não poderia depois invocar a liberdade de expressão para escapar das consequências da tragédia que possivelmente provocaria.
Depois de ver o debate britânico, é lastimável ouvir platitudes como as pronunciadas – sob ampla cobertura – dias atrás pelo juiz Ayres Britto.
Britto, que acaba de se aposentar do STF aos 70 anos, fez a defesa da liberdade de imprensa, mas com uma superficialidade que é chocante, primária, infantil quando contrastada com a mesma defesa da liberdade de imprensa feita pelo seu colega britânico Brian Leveson. "É um direito pleno", afirmou ele.
Sob Pinochet, ou mesmo sob Geisel, Britto mereceria aplausos. Mas, numa democracia em que uma imprensa livre é um fato da vida, eis uma frase superiormente tola, e que esconde a real pergunta: qual o padrão ético da mídia tradicional brasileira, se é que existe algum?
No Reino Unido, Leveson não caiu na falácia de que liberdade de imprensa significa licença para matar. A sociedade tem que ser protegida dos excessos da mídia. Ou então a mídia presta um formidável desserviço ao interesse público.
O que leva Britto a fugir do real debate – não a liberdade de imprensa, a favor da qual somos todos, vertebrados e invertebrados, mas a melhor maneira de evitar seus excessos?
Britto tem uma história complicada na família.
Em 2009, um genro seu foi flagrado numa conversa comprometedora com um político corrupto. Britto seria um dos juízes no julgamento do político, e o genro usou seu nome.
O caso virou manchete, justificadamente. E Britto, também justificadamente, disse que não podia responder pelo genro.
Britto teria ficado intimidado?
É uma possibilidade. Ele foi o principal responsável pelo fim da Lei da Imprensa, editada na era militar, e diz que aquela é sua maior contribuição ao país. Um instante: ao país

Que Leveson diga mais ou menos o mesmo na Inglaterra — não fará por modéstia e decoro — se compreenderia. Ele enfrentou a ira e o poder de Murdoch, por exemplo.
Britto não é Leveson.
Com o fim da ditadura, a Lei da Imprensa já não causava cócegas a nenhuma empresa jornalística, e também a nenhum jornalista, Era um cadáver jurídico.
Para lembrar: a Lei da Imprensa vigorava quando Paulo Francis caluniou diretores da Petrobras. Mas estes, sabendo o quanto ela era inoperante, foram processar Francis na justiça americana, uma vez que ele fizera as acusações em solo dos Estados Unidos. 

Francis ficou desesperado ao lidar com uma justiça que exigia provas para assassinato de caráter, e que cobrava pesado pela ausência delas. Morreu disso, segundo os amigos. (Grifo do ContrapontoPIG)

A morte de uma lei já morta trouxe um efeito colateral nocivo à sociedade. Sumiu, com a Lei da Imprensa, o direito de resposta. O que significa que a sociedade ficou desprotegida.
Britto se despediu da ativa com esse passivo enorme no currículo, e repetindo lugares-comuns que não reforçam a imagem da justiça brasileira e de seus mais elevados expoentes – a despeito do espaço generoso que os jornais dedicam a seu palavrório oco.



Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
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A receita de Rousseau para uma sociedade harmoniosa é extremamente atual

 

Do Diário do Centro do Mundo - 18 de março de 2013 53
 

Ei-la: "Não tolerem opulência e nem mendidância".


Rousseat
Rousseau
Paulo Nogueira
"QUEREM DAR consistência ao Estado? Aproximem os extremos. Não tolerem nem a opulência nem a mendicância."
A frase de Rousseau em seu Contrato Social me ocorre ao refletir sobre o projeto de Bill Gates e Warren Buffett de convencer bilionários como eles a destinar, no testamento,  parte de sua fortuna para a filantropia.
É mais marketing que outra coisa. O problema na sociedade americana é o abismo entre bilionários (pouquíssimos) e o resto (muitíssimos). Essa desigualdade é maquiada pela fantasia de que qualquer um pode se tornar Bill Gates. É lorota. Veja quantos iguais a Bill Gates existem e quantos sonham, na fronteira cabulosa entre a esperança e o desespero, com a proteção do Projeto de Saúde de Obama, inspirado nos países mais desenvolvidos da Europa.
Uma digressão: ri comigo mesmo ao imaginar o que Jorge Paulo Lehman teria dito a seu amigo Buffett caso este o tivesse  convidado a entrar no grupo dos filantropos blionários.
A melhor coisa que li sobre o projeto estava num editorial do Global Times, da China. Antes de perguntar por que os bilionários decidiram ser generosos, dizia o editorial, você deve perguntar por que eles têm tanto dinheiro.



Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. 
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Posted: 18 Mar 2013 03:26 PM PDT


Foto: Roberto Stuckert Filho
Dilma desembarca em Roma
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, elogiou nesta segunda-feira a aproximação da Igreja Católica dos pobres defendida pelo papa Francisco, mas lembrou que "opções diferenciadas das pessoas" devem ser compreendidas.
"Eu acho que ele tem um papel a cumprir. (O discurso sobre a aproximação da Igreja aos pobres) É uma postura importante. É claro que o mundo pede, hoje, além disso, que as pessoas sejam compreendidas e que as opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas", disse ela, após ser cercada pela imprensa na Scuderia Del Quirinale, museu onde foi ver uma exposição dedicada ao pintor renascentista Ticiano.
A presidenta não deixou claro a que "opções diferenciadas" ela se referia.
Questionada pela BBC Brasil se a eleição de um papa latino-americano poderá ter impacto na discussão, no Brasil, de temas como a Lei do Aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ela respondeu que "não parece que (Francisco) seja um tipo de papa que vá defender esta posição".
Antes de ser papa, o cardeal Jorge Bergoglio tinha se manifestado contra o aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo.
A presidenta se disse feliz pela eleição de um papa latino-americano, mas afirmou não saber qual será o impacto político de Francisco para a região.
"Em qualquer hipótese, um papa latino-americano é uma honra para a América Latina. Acho que é uma afirmação da região".
Dilma lembrou também que a Igreja brasileira foi "extremamente combativa contra a ditadura".
Ela recordou a atuação de padres dominicanos na defesa de direitos humanos no período em ela militou contra o regime militar no Brasil.
Amante das artes
Dilma saiu cedo nesta segunda-feira do hotel onde está hospedada em Roma por uma porta lateral, sem falar com a imprensa.
Depois de descobrir que ela tinha ido à exposição de Ticiano, os jornalistas entraram na mostra como visitantes e a abordaram no fim do passeio.
Dilma reclamou do assédio, mas ao fim falou com os jornalistas - e confirmou a ida para o Brasil da exposição do pintor renascentista Lorenzo Lotto.
A presidenta deve aproveitar a presença de chefes de Estado em Roma e manter contatos bilaterais com alguns governantes, embora não tenha citado nomes.
O encontro com o papa Francisco deverá ocorrer durante os cumprimentos após a missa de posse de novo pontífice, nesta terça-feira.
O papa Francisco deverá conversar com a presidenta sobre a Jornada Mundial da Juventude, em julho, no Rio de Janeiro.
Francisco já confirmou presença no evento; o Vaticano informou que o papa fala português.

Posted: 18 Mar 2013 12:12 PM PDT



Rodrigo Vianna, Escrevinhador
"Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.
Podemos listar três movimentos simultâneos:
- Eduardo Campos acelera a articulação de uma terceira força, reunindo dissidentes do lulismo e do tucanato;
- José Serra ameaça sair do PSDB, para dar o troco em Aécio Neves (o mineiro, em 2010, não fez campanha pra valer para o paulista);
- Gilberto Kassab avisa que o PSD não entrará no governo Dilma, deixando a porta aberta para um acordo com Eduardo e o PSB.
A decisão de Kassab, diz a mídia velha, teria "surpreendido" Dilma e o PT. Mentira. Kassab, ao criar o novo (?!) partido, tinha já alinhavado com Eduardo a possibilidade de uma aliança e até de uma fusão com o PSB.
Os outros dois movimentos tampouco são surpreeendentes. E indicam o que? Dificuldades para Dilma e o PT? Sem dúvida. Mas muito mais que isso: indicam que a velha oposição PSDB/DEM perde a condição de alternativa única ao petismo."
Artigo Completo, ::AQUI::

Posted: 18 Mar 2013 12:06 PM PDT


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Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 18 Mar 2013 12:02 PM PDT


 
O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) condenou na quinta-feira (14) o desembargador Júlio César Cardoso de Brito à aposentadoria compulsória. O desembargador foi julgado pelo seu envolvimento com o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que, entre outras atividades, é acusado de comandar pontos de jogo do bicho.
O desembargador foi investigado pela quebra de deveres de magistrado, agravada pelos crimes de tráfico de influência, improbidade administrativa, advocacia administrativa, corrupção passiva e exploração de prestígio.
Durante oito meses de investigação, o relator do processo, o desembargador Paulo Pimenta, analisou as conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF) entre o desembargador e integrantes do grupo de Cachoeira nos período de abril a agosto de 2011 e também mantidas em fevereiro de 2012.
O relator fez uma descrição minuciosa de todas as provas colhidas durante o processo. Ele analisou 130 ligações telefônicas e 339 mensagens de celulares utilizados pelos envolvidos, além de outras provas.
Condenação
A defesa do investigado alegou cerceamento de defesa e pediu que as gravações telefônicas não fossem tidas como provas no processo. Ele alegou que as gravações foram obtidas através da interceptação de linhas telefônicas de terceiros, sem qualquer autorização judicial em relação ao desembargador Júlio César.
Após a leitura do voto do relator do processo, que durou mais de seis horas, a corte do TRT julgou procedentes as acusações feitas ao desembargador, e, por unanimidade, o condenou por seu envolvimento com o esquema do bicheiro.
Júlio César foi condenado à aposentadoria compulsória, e receberá salário proporcional ao tempo de serviço. O processo será encaminhado agora para a Advocacia Geral da União (AGU), ao Ministério Público Federal (MPF), que podem tomar outras medidas contra o desembargador. Cópias também serão enviadas para a Corregedoria Nacional de Justiça, a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Posted: 18 Mar 2013 11:56 AM PDT


 

Mariana Fontoura:



Por Renato Dias
A suposta criação de uma nova classe média - anunciada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por Dilma Rousseff (PT) - é uma 'bobagem sociológica', já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora. É o que afirma a filósofa Marilena Chauí. Ela participou, na última quarta-feira, em Goiânia, de edição do Café com Ideias. O fórum é uma promoção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, do Governo de Goiás. O evento é organizado pelo jornalista e professor da UFG Lisandro Nogueira.
Professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí informa que existem duas classes no capitalismo [Burguesia e proletariado/classe trabalhadora]. Para ela, a classe média não teria função econômica, mas ideológica. "Como correia de transmissão das ideologias das classes dominantes. Até 'intelectuais' pertencem, hoje, à classe trabalhadora", dispara. "Técnica e ciência viraram forças produtivas", analisa.
Perplexidade
A antiga classe média está apavorada, porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. "Pela profissão, menos ainda", atira. Ela está perplexa com a entrada da classe trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. "Qualquer um pode andar de avião. Não tem mais distinção nenhuma", ironiza. Cáustica, a ex-secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo (1989-1992), sob a gestão de Luiza Erundina, define a classe média como "conservadora e autoritária".
A professora denuncia os grandes conglomerados de comunicação. A mídia monopoliza a informação, avalia. "A diferença é vista (pela mídia) como "discordância e atraso, portanto perigosa", explica. Segundo ela, há 10 anos, a mídia era um oligopólio. "Hoje, quase atinge a dimensão de um monopólio", informa. "Monopólio, mão única, ideologia da competência, interesses obscenos. A manipulação é contínua. É uma coisa nauseante", discursa, em um tom de indignação.
Marilena Chauí afirma que a internet pode ser um fator de democratização do acesso à informação, mas também de controle. Ela aponta a suposta vigilância e controle dos equipamentos informáticos, com hegemonia dos Estados Unidos e do Japão.


Neoliberalismo

Ligada ao PT, ela ataca o neoliberalismo. "O encolhimento do espaço público e o alargamento dos espaços privados". Em uma crítica velada aos oito anos de gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (SP), ela relata que o "remédio neoliberal" seria um engodo. "Como mostram as crises da União Europeia e dos Estados Unidos", explica. Especialista em Espinosa, a professora diagnostica a desmontagem do sistema produtivo da Europa. "A Europa é um parque jurássico e pode não conseguir se recuperar"
A democracia é frágil no capitalismo contemporâneo, aponta. Ela exorciza o que define como ideologia da competência técnico-científica. "Um produto da divisão entre as classes sociais, sedimentada pelos meios de comunicação social e que invade a representação política", teoriza. A filósofa diz que são imensos os obstáculos à democracia no capitalismo. "A democracia não se confina a um setor social apenas", fuzila. O cerne da democracia é a criação de direitos e ser aberta aos conflitos, acredita.
Marilena Chauí condena ainda o mito da não violência brasileira. A imagem de um povo alegre, sensual, cordial seria invertida. "O mito é também uma forma de ação, cuja função é assegurar à sociedade a sua autoconservação. Ele encobre, substitui a realidade", analisa. Para ela, com a hegemonia da cultura do mito, a violência se restringiria à delinquência e à criminalidade, o que legitimaria a ação do Estado, via-repressão, aos pobres, às supostas classes perigosas.
"As desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, brancos e índios, e a exploração do trabalho infantil e de idosos são considerados normais", discursa. "É no fiozinho da vida cotidiana que você vê o grau de violência da sociedade brasileira: "você sabe com quem está falando?", analisa. A ex-secretária de Cultura do município de São Paulo afirma que a sociedade brasileira é autoritária. "O Supremo [STF] é a expressão máxima do autoritarismo", provoca.
"Nós precisamos de quase 30 anos para criar a Comissão Nacional da Verdade", desabafa. A CV surgiu em 2012. Ela cita como exemplo diferente a instituição da Comissão da Verdade da África do Sul,logo após o fim do Apartheid, regime de segregação social e racial. Ela culpa o sistema político do Brasil, que teria sido criado pelo general Golbery do Couto e Silva, bruxo da ditadura civil e militar (1964-1985). "Ninguém mexeu na estrutura política [deixada pelo regime militar]", pondera.
Renan Calheiros

Crítica, Marilena Chauí avalia que o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), [que abençoou os governos de Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 e 1999-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2013)] faria parte da ordem natural das coisas no Brasil. "A sua figura, não é a exceção, mas a regra", dispara. É uma coisa esquizofrênica, metralha."Mas uma reforma política ampla poderia nos libertar"
Quem é Marilena Chauí


Personagem do Café com Ideias, Marilena Chauí é professora titular de Filosofia Política e de História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
Nascida no município de Pindorama, Estado de São Paulo, no ano de 1941, ela é filha do jornalista Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. Marilena Chauí é da esquerda-democrática e membro-fundador do Partido dos Trabalhadores (PT).
Ela possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia. A filósofa é autora de livros como O que é Ideologia, Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, Convite à Filosofia; A Nervura do Real: Espinosa e a Questão da Liberdade.
Mais: Simulacro e Poder – Uma Análise da Mídia (1996), Editora Fundação Perseu Abramo. Ela faz ainda a apresentação de A Invenção Democrática – Os limites da dominação totalitária (2011), Coleção Invenções Democráticas (Autêntica).
Cultura

A professora de Filosofia da USP Marilena Chauí exerceu ainda o cargo de secretária de Cultura da Prefeitura de São Paulo na administração da prefeita Luiza Erundina, à época no PT. É eleitora de Lula & Dilma e crítica da mídia.

Renato Dias, jornalista e sociólogo, autor de Luta Armada/ALN-Molipo As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz (2012), RD/Movimento, é colaborador do Diário da Manhã, onde essa reportagem foi originalmente publicada.
Posted: 18 Mar 2013 11:53 AM PDT


 

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Wellton Máximo Repórter da Agência Brasil

 
Brasília – A redução a zero dos tributos federais sobre os produtos da cesta básica está longe de representar a extinção do peso dos impostos sobre os alimentos. Apesar de não recolher mais tributos ao governo federal, cada vez que compra comida, a população continua a contribuir para os estados, por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
De responsabilidade dos governadores, o ICMS responde por 45% dos tributos que incidem sobre os alimentos, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A alíquota padrão corresponde a 17% ou 18% conforme o estado de origem, mas algumas unidades da Federação chegam a estabelecer mais de 40 alíquotas diferentes para esses produtos.
"O ICMS incide de forma desigual, o que resulta num sistema confuso e em alta carga tributária sobre os alimentos", avalia o gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa. Na Europa, ressalta ele, os impostos representam, em média, 5,1% do preço da comida. Nos Estados Unidos, onde 34 estados não tributam os alimentos, a carga tributária sobre o setor corresponde a apenas 0,7%.
Representantes de entidades ouvidas pela Agência Brasil cobraram não apenas a simplificação das alíquota, mas também a desoneração da cesta básica pelos estados. Segundo eles, existe clima político favorável à medida, o que contribuiria para reduzir a desigualdade do sistema tributário brasileiro ao aliviar o peso dos impostos sobre a população de menor renda.

 
Diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio explica que a maioria dos tributos no país incide sobre o consumo, o que pune a população mais pobre. "Quem ganha menos, proporcionalmente paga mais imposto do que os mais ricos, principalmente ao consumir produtos básicos, de que não pode abrir mão", destaca.

 
Enquanto a população que ganha até dois salários mínimos gasta cerca de 30% da renda com a compra de alimentos, quem recebe acima de 25 salários mínimos desembolsa de 10% a 12%, em média. "A desoneração da cesta básica em nível estadual é uma forma de justiça fiscal porque barateia os produtos que mais impactam a mesa do trabalhador, combatendo a inflação e aumentando a renda disponível dessas famílias", destaca Lucídio Bicalho, assessor técnico do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

 
Por se tratar de um imposto de responsabilidade dos estados, a cobrança de ICMS sobre a cesta básica reflete ainda diferenças regionais que agravam a desigualdade do sistema tributário. A farinha de mandioca tem o ICMS zerado nas compras e vendas internas no estado de São Paulo, onde o alimento não faz parte da dieta de boa parte da população. O imposto, no entanto, incide em estados onde o produto é considerado alimento essencial. A alíquota soma 12% no Amapá, no Piauí e em Minas Gerais, e 7% na Bahia.


Edição: Lana Cristina

Posted: 18 Mar 2013 06:46 AM PDT
Do Blog do Miro - 15/03/2013


Por Altamiro Borges
 


A mídia até que tentou ocultar ao máximo as sangrentas bicadas no ninho tucano, mas não deu mais para conter a sangria. Nesta semana, os jornalões finalmente deram destaque para a violenta disputa entre o mineiro Aécio Neves, o cambaleante presidencial do PSDB, e o paulista José Serra, o eterno candidato da legenda. O clima é de guerra e há risco real de implosão no principal partido da oposição de direita. Serra já mandou avisar que só fica na sigla se abocanhar a sua presidência nacional.


Segundo o jornal Valor, "José Serra disse a um interlocutor em sua casa nesta semana que a presidência do PSDB é o único cargo que lhe interessa para continuar no partido e compor com o senador Aécio Neves. A outro interlocutor não disse isso tão expressamente, mas deixou claro que nem a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV), o órgão de estudos do partido, nem a secretaria-geral, interessam-lhe. Serra considerou 'uma ofensa' o papel secundário que tentam lhe conferir no processo de definições interno".



Até Josias de Souza, muito ligado aos tucanos, teme o pior. Em seu blog na Folha, ele informa que "alijado da composição da nova direção da legenda, Serra ameaça abandonar o navio... Os tucanos ruminam a suspeita de que Serra faz bico para chamar a atenção. Mas não teria peito para levantar voo. Pelo sim, pelo não o presidenciável Aécio Neves, na bica de assumir o comando do partido deve avistar-se com Serra nesta segunda-feira (18). Diz-se que Aécio proporá a Serra uma harmonização dos respectivos interesses".



Já o jornal O Globo, um dos principais antros da oposição de direita, já dá como certa a fragmentação dos tucanos. Segundo a repórter Maria Lima, "submerso desde a derrota para o petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo, o ex-ministro e ex-governador José Serra continua longe dos movimentos para impulsionar a pré-candidatura do senador Aécio Neves (MG) a presidente da República pelo PSDB. Aécio tentou uma aproximação com Serra em janeiro, mas não prosperou".



Segundo a reportagem, Serra estaria muito descontente com seu isolamento no partido. "Agora o tucano paulista está sendo sondado pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), que quer integrá-lo num projeto ambicioso: a fusão do PPS com o nanico PMN, que poderia agregar parlamentares da base governista e da oposição em direção à pré-candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB). Uma estimativa inicial dá conta de que o projeto poderia reunir uma bancada de cerca de 40 deputados".
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 18 Mar 2013 06:43 AM PDT


Verba federal sustentou milagre de Eduardo

 

Do Brasil 247 -18 de Março de 2013 às 05:02

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Nos últimos anos, Pernambuco foi beneficiário principalmente da valorização do salário mínimo, de programas federais de transferência de renda, como o Bolsa Família, e de investimentos no Estado por meio do PAC, criado pelo ex-presidente Lula; o resultado foi um PIB estadual que registrou crescimento maior que do Brasil e do Nordeste; ao gerir bem o apoio que recebeu, Eduardo Campos (PSB) pode agora usar a economia como trunfo eleitoral


PE 247 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pode dizer que possui um trunfo para usar em sua campanha eleitoral à presidência da República, caso confirme sua candidatura: a economia de seu Estado, que vem crescendo a taxas superiores às da região Nordeste e até mesmo do País. Entre 2007, primeiro ano de sua gestão, e 2012, o PIB de Pernambuco registrou crescimento anual de 4,6%, enquanto o do Brasil, 3,6%.

A receita desse milagre, como mostra reportagem deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo, tem origens variadas. Uma delas é a sustentação do governo federal, por meio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, além da valorização do salário mínimo, que também beneficiou o Estado nesses últimos anos. A arrecadação estadual cresceu de R$ 9,3 bilhões, em 2006, para R$ 25 bilhões em 2012.

Outro grande benefício veio dos investimentos no Estado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo ex-presidente Lula. A verba com esta destinação alcançou R$ 2,2 bilhões no ano passado. E nos últimos dois anos, a Petrobras investiu em Pernambuco, onde constrói a Refinaria Abreu e Lima, no complexo de Suape, nada menos que R$ 24,8 milhões. O empreendimento, além disso, tem gerado milhares de empregos.

Outros investimentos vêm da iniciativa privada, da concessão de incentivos fiscais, da contratação de empréstimos para bancar projetos e da facilitação de políticas para atrair empresários, como a concessão de terrenos. A chegada da Fábrica da Fiat ao Estado gerará investimentos de R$ 6 bilhões. A agenda de Campos, agora intensificada diante do interesse em se candidatar a presidente, tem atendido com frequência o empresariado.

Em eventos recentes, ele vem destacando o êxito da economia pernambucana. Num seminário promovido pela revista Carta Capital em fevereiro, no Recife, o governador mencionou a importância da capacidade de investimento do setor público. Segundo ele, em sua gestão, o Estado aumentou essa capacidade em quatro vezes.

"Isso só foi graças à eficiência da gestão, o melhoramento da máquina, uma repactuação com os repasses do ICMS para que fossem mais recursos para os municípios de menor IDH", afirmou. Segundo ele, "é preciso que o Brasil dê sua contribuição para desenvolver o Nordeste da mesma forma que o Nordeste deu sua contribuição ao desenvolvimento do país".
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Posted: 18 Mar 2013 06:39 AM PDT


Que Noblat reiteradamente manipula e distorce fatos e informações nós já sabemos. É, em se tratando de política, um MENTIROSO CONTUMAZ, agora.....
...que o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) também é um mentiroso na mesma linha e tem duas caras, fala na frente uma coisa e por trás faz outra, nós ficamos sabendo pela coluna de hoje de Ricardo Noblat.
RICARDO NOBLAT parece que continua escondido "atrás da pilastra", local onde costuma ouvir coisas, que só ele ouve. Em sua coluna de hoje, dando prosseguimento a campanha eleitoral promovida e antecipada pelo PIG/ELITE para fazer de Eduardo Campos candidato à Presidência da República, Noblat afirma que ouviu do governador de Campos há poucos dias: 

" É CANDIDATO PARA GANHAR OU PERDER. CONTRA DILMA OU CONTRA LULA. NÃO GOSTO DE PERDER. MAS SEREI CANDIDATO ATÉ MESMO PARA MARCAR POSIÇÃO SE ESSE FOR O DESEJO DO MEU PARTIDO".

Como Eduardo Campos em suas entrevistas e encontros com Dilma e Lula negue que já tenha decidido ser candidato e anda por aí dizendo que '2013 é para governar, deixemos para fazer campanha em 2014', e o próprio Noblat afirma em sua coluna que 'o governador viaja de uma ponta à outra do país fazendo campanha, e agora governa quando lhe sobra tempo', há nessa história, no mínimo um mentiroso.

Repito, no mínimo um mentiroso, mas, provavelmente, existam DOIS MENTIROSOS NESSA HISTÓRIA.
Posted: 18 Mar 2013 06:37 AM PDT





AFINAL, DIGAM: A ESCRAVIDÃO ACABOU OU NÃO NO BRASIL ?
CLIQUE PARA AMPLIAR
Os direitos recentemente incorporados e garantidos as trabalhadoras domésticas nada mais são do que um ato de justiça. Ou elas podem ter hora para pegar mas não para largar. Ou podem ser discriminadas ?

Pronta para votação em plenário, PEC das Domésticas divide opiniões
Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Nos próximos dias, o plenário do Senado vai votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 66/2012) que garante às empregadas domésticas os mesmos direitos já assegurados aos demais trabalhadores urbanos e rurais. Essa será a última etapa de uma discussão que se arrasta há anos no parlamento e em 2012 foi aprovada pelos deputados.
Na prática, se a chamada PEC das Domésticas for aprovada, a categoria terá 16 novos direitos trabalhistas: nove automáticos e mais sete que dependerão de regulamentação, como adicional noturno e seguro contra acidentes de trabalho.
Ainda na lista de incisos que devem ser incluídos no Artigo 7º da Constituição Federal também estão o direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e à jornada semanal de 44 horas, com oito horas diárias de trabalho, assim como o pagamento de indenização nos casos de demissão sem justa causa e de hora extra em valor, no mínimo, 50% acima da hora normal.


Posted: 18 Mar 2013 06:33 AM PDT




Responsabilidade de quem ?
Fábio Konder Comparato, no Conversa Afiada

A discussão a respeito do prolongado silêncio do atual Papa em relação os crimes de terrorismo de Estado na Argentina, cometidos durante o regime empresarial-militar de 1976 a 1983, merece uma reflexão à luz da história do cristianismo.
São Paulo, ele próprio cidadão romano e grande propagador da fé cristã no vasto território do império dos Césares, em carta dirigida justamente aos cristãos residentes em Roma (capítulo 13, versículos 1 e 2), ordenou:
"Todo homem se submeta às autoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por Deus. De modo que aquele que se revolta contra a autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os que se opõem atrairão sobre si a condenação."
Esse mandamento tem sido incessantemente observado pelas autoridades eclesiais nas várias igrejas cristãs, em todos os tempos e lugares, qualquer que seja o regime político, ainda que altamente criminoso. No século XX, por exemplo, a Igreja Católica colaborou oficialmente, por meio de concordatas ou mesmo da união política, com o fascismo italiano e espanhol, com o Estado nazista na Alemanha e em outros países por ela dominados. As inúmeras ditaduras latino-americanas, desde o século XIX, salvo raríssimas exceções, contaram com o apoio oficial do Vaticano.
Ora, na Argentina existe de há muito a união política oficial da Igreja com o Estado. O atual papa lá foi o provincial (ou seja, o chefe local) dos jesuítas, entre 1973 e 1979, antes de ser nomeado arcebispo e depois Cardeal de Buenos Aires. Ou seja, exerceu a autoridade eclesiástica durante todos os anos tenebrosos do regime de terrorismo de Estado, durante os quais foram exterminados pelo menos 30.000 opositores políticos, e exiladas cerca de um milhão e duzentas mil pessoas.
Pois bem, não se trata de saber se, alguma vez, Dom Bergoglio, agora Papa Francisco, colaborou explicitamente com atos hoje qualificados como crime contra a humanidade; tais como o assassínio de opositores políticos (com ou sem desaparecimento do cadáver), as sessões de tortura (com ou sem mutilações), ou o seqüestro e a entrega a estranhos de recém-nascidos, cujos pais foram exterminados. O que importa, perante a consciência ética universal, é saber se alguma vez o atual Sumo Pontífice manifestou publicamente o seu protesto contra todos esses horrores.
Durante o governo dos dois Kirchner, o então Cardeal de Buenos Aires não deixou de condenar duramente a oficialização do aborto, do casamento de homossexuais e das medidas de controle da natalidade. Tais atos seriam, porventura, mais imorais do que aquele conjunto de atrocidades cometidas durante sete anos pelos sucessivos governos do regime empresarial-militar?
Uma coisa, porém, é incontestável. Se a Igreja Católica estava oficialmente unida ao Estado durante aquele regime – assim como permanece unida até hoje –, as vítimas dos atos de terrorismo estatal têm o direito de agir em juízo, conjuntamente contra o Estado e a Igreja Católica, pleiteando a justa indenização pelos terríveis danos sofridos.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 18 Mar 2013 06:29 AM PDT



Silvana Arantes, Folha de S. Paulo
"O jornalista argentino Horacio Verbitsky voltou a publicar ontem no diário "Página 12" cópia do documento que, a seu ver, "termina com a discussão sobre o papel de (Jorge Mario) Bergoglio" no episódio do sequestro e tortura por parte do regime militar argentino, em 1976, dos padres Orlando Yorio (morto em 2000, aos 67 anos de idade) e Francisco Jalics.
O documento é uma das peças principais do livro "O Silêncio", que Verbitsky lançou em 2005 e no qual acusa Bergoglio de haver delatado Yorio e Jalics aos militares, por envolvimento com a guerrilha.
Trata-se de uma nota de 1979 assinada pelo então diretor de Culto Católico da Chancelaria argentina, Anselmo Orcoyen, na qual se registra que Bergoglio fez formalmente um pedido para a renovação do passaporte de Jalics, instalado na Alemanha, após sua soltura pelo regime militar. Ele e Yorio haviam sido torturados na Escola de Mecanica da Marinha e ficaram cinco meses em poder dos militares."
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 18 Mar 2013 06:26 AM PDT


Rui Martins, Direto da Redação
"Jorge Mario Bergoglio, argentino, filho de emigrante italiano, foi rapidamente escolhido pelos 115 cardeais como o sucessor de Bento XVI. E impressionou pela simplicidade e pela maneira não convencional com que se dirigiu aos fiéis, postados diante da Basílica de Roma.
Ao escolher o nome de Francisco, estabeleceu uma ligação com Francisco de Assis, sacerdote católico, no século XIII, conhecido pela sua identificação com os pobres, Bergoglio confirmou o seu lado mais visível – o de um cardeal próximo do povo, que vive como as pessoas comuns num apartamento, usando o transporte coletivo para se locomover. Contam ainda que, nos encontros dos cardeais em Roma, Bergoglio preferia sempre ir se sentar nos últimos lugares, sem querer se impor nas primeiras fileiras.
Nisso, nessa vontade de identificação com os fiéis pobres, comentou um jornalista da televisão francesa, lembra a figura de Helder Câmara. Em termos doutrinários, ninguém deve dele esperar aberturas ou pronunciamentos diferentes de João Paulo II ou de Bento XVI, no que se refere à homossexualidade, à participação das mulheres no sacerdócio da Igreja, na questão dos anticoncepcionais ou do aborto.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 18 Mar 2013 06:23 AM PDT


"Representantes de escolas particulares negociam com o governo federal um marco legal que os beneficie diretamente e pedem inclusão na emenda que trata da desoneração das instituições superiores de ensino privadas, em discussão no Congresso; desoneração da folha pode reduzir mensalidades em 45%
Brasil 247 / Agência Brasil

Escolas particulares de ensino básico pedem a desoneração da folha de pagamentos para aumentar investimentos em educação. Representantes das instituições negociam com o governo federal um marco legal que os beneficie diretamente e pedem a inclusão dessas escolas na emenda que trata da desoneração das instituições superiores de ensino privadas, que está sendo discutida em comissão mista no Congresso Federal. De acordo com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), a desoneração poderia gerar uma redução de 45% do valor das mensalidades.
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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Francisco Almeida 





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