quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 09 Aug 2012 03:13 PM PDT
Posted: 09 Aug 2012 03:06 PM PDT


O núcleo da política do mensalão
Paulo Moreira Leite

A primeira notícia sobre mensalão é que a verdade de uma face só começa a perder credibilidade.
A noção de que se trata do "maior escândalo da história" ficou mais difícil de sustentar depois da revelação de que, ouvidas mais de 300 testemunhas, da acusação e da defesa, não apareceu ninguém para descrever as célebres "compras de voto", "mesadas" ou outras formas de comércio político que Roberto Jefferson descreveu em junho de 2005.
O mesmo Jefferson, na verdade, deixou de sustentar essa versão em depoimentos posteriores, menos barulhentos e mais consistentes, que prestou à Polícia e a Justiça nos anos seguintes. Num deles, o deputado do PTB refere-se ao mensalão como " criação mental." Disse, explicitamente, que "não envolvia" troca de apoio entre o Planalto e o Congresso e se destinava a financiar a campanha municipal de 2004.
A verdade é que depois do início do julgamento alguns casos se revelaram particularmente humilhantes para a acusação. Estou falando do ex-ministro, ex-deputado e líder sindical bancário Luiz Gushiken. A acusação pede absovição de Gushiken por falta de provas.
Mas durante sete anos Gushiken frequentou os jornais e telejornais como um dos suspeitos. Sua foto de cavanhaque e olhos puxados estava em toda parte, as acusações também. Em 2005, seu depoimento a CPI foi interrompido por comentários maliciosos de parlamentares da oposição, que dificultavam a conclusão de qualquer raciocínio. Parte do plenário espumava de felicidade.
Já se sabia que a acusação tinha decidido indiciar Gushiken em 2007 embora admitisse que só tinha indícios muito fracos para isso. Mas ela foi em frente, com o argumento de que, se não apurasse nada de novo, o acusado seria inocentado. Mas se era assim, por que não fazer o contrário e só indiciar em caso de indícios concretos?
Revelou-se, ontem, no Supremo, um detalhe especialmente cruel. Embora tivesse acesso a documentos oficiais que poderiam ser úteis a Gushiken, a acusação recusou-se a fornecê-los a seus advogados em tempo hábil. Com isso, o réu foi prejudicado no direito de apresentar uma boa defesa. Feio, né?
O fato é que o julgamento tem permitido a apresentação serena de mais de uma versão, interrompendo um ambiente de linchamento que acompanhou o caso desde o início.
E é para voltar ao linchamento que começam a circular novas versões e opiniões sobre o caso, sobre a Justiça brasileira, sobre a impunidade nacional e assim por diante.
O raciocínio é simples: não importa o que for provado nem o que não for provado. Caso os 38 réus não sejam condenados de forma exemplar, quem sabe saindo algemados do tribunal, o país estará desmoralizado, nossa Justiça terá demonstrado, mais uma vez, que só atua a favor da impunidade, que todos queremos pizza e assim por diante.
Parafraseando Napoleão no Egito, tenta-se vender uma empulhação. Como se os 512 anos de nossa história contemplassem os 190 milhões de brasileiros a partir das estátuas de mármore da sede do Supremo em Brasília.
Vamos deixar claro. Ninguém quer a impunidade. Todo mundo sabe que o abuso do poder econômico é um dos principais fatores de atraso de nosso regime democrático. Leva a corrupção e desvia os poderes públicos de seus deveres com a maioria da população.
Não é difícil reparar, porém, numa grande hipocrisia. As mesmas forças que sempre se beneficiaram do poder econômico, da privatização da política e do aluguel dos governos são as primeiras a combater toda tentativa de reforma e de controle, com o argumento de que ameaçam as liberdades exclusivas de quem tem muito patrimônio para gastar em defesa de seus interesses.
Denunciam o mensalão hoje mas fazem o possível para que seja possível criar sistemas semelhantes amanhã. Não por acaso, há dois mensalões com um duplo tratamento. O dos mineiros, que é tucano, já foi desmembrado e ninguém sabe quando será julgado. Já o do PT, que é mais novo, e deveria ceder passagem aos mais velhos, é o que se sabe.
Este ajuda a demonstrar a tese tão cara à defesa de que a dificuldade principal não se encontra no mensalão mas nos interesses políticos que os acusados defendem e representam. Interesses diferentes tem tratamento diferente, concorda?
O principal argumento para o linchamento é provocar uma parcela da elite brasileira em seu ponto fraco – o complexo de inferioridade em relação a países desenvolvidos. O truque é falar que sem uma pena severa nem condenações "exemplares" (exemplo de que mesmo?) vamos confirmar nossa vocação de meia-republica, um regime de bananas, com uma semi-desigualdade entre os cidadãos, onde a população não sabe a diferença entre público e privado.
Coisa de antropólogo colonial em visita a terras de Santa Cruz. Por este raciocínio, num país tropical como o nosso, não se deve perder tempo falando em "prova", "justiça," "fatos", "testemunhas". Muito menos em "direitos humanos," essa coisa que "só serve para bandidos", não é mesmo. Somos atrasados demais para ter atingido esse ponto. Sofremos de um mal maior, de origem.
O que existe, em nossa pequena aldeia brasileira, é uma "cultura" de país pobre, subdesenvolvido, sem instrução. É ela que a turma do linchamento acredita que precisa ser combatida e vencida. Por isso o julgamento do mensalão não é um "julgamento" nem os réus são apenas "réus."
São arquétipos. São "símbolos" e não dispensam verdades comprovadas para serem demonstrados. Mas se é assim, seria melhor chamar o Carl Young em vez deo Ayres Britto, não?
No julgamento de símbolos, basta a linguagem, o verbo, a cultura, os poetas, ou em tempos atuais, a mídia – é com ela que se constroem e se desfazem símbolos e mitos ao longo da história e mesmo nos dias de hoje, não é mesmo?
Dane-se se as provas não correspondem ao que se espera. Para que se preocupar com testemunhas que não repetem o texto mais conveniente ?
O que importa é dar uma lição aos selvagens, aos incultos, aos despreparados.
Como se houvessem civilizados. E aqui é preciso refletir um pouco sobre essa visão do Brasil. É muito complexo para um país só.
Qualquer antropólogo que já passou um fim de semana nos Estados Unidos sabe que ali se encontra um dos países mais desiguais do planeta, onde os ricos não pagam impostos, os pobres não têm direito a saúde e as garantias formais da maioria dos assalariados são exemplo do Estado mínimo. A Justiça é uma mercadoria caríssima e as boas universidades estão reservadas para os gênios de qualquer origem e os milionários que podem pagar mensalidades imensas e ainda contribuem com uma minúscula fatia de suas fortunas para garantir um sistema em que o topo garante ingresso para seus filhos e netos – com aplauso de deslumbrados tropicais pelo sistema.
Quem se acha "europeu" poderia abrir as páginas de A Força da Tradição, onde o historiador Arno Meyer descreve a colonização da burguesia revolucionária – da liberdade e da igualdade – pela aristocracia que moderou ímpetos mais generosos e democráticos, chamados fraternos, dos novos tempos.
Fico pensando se os pensadores americanos acordam de manhã falando em sua meia-república depois de pensar na força Tea Party. E os europeus, incapazes de olhar para o horror e a miséria de sua crise contemporânea? Também acham que tem um problema em sua "cultura"?
Tudo isso para dizer que o problema não é cultura, não é passado, mas é a luta do presente.
E aí não é possível deixar de notar uma grande coincidência. Vamos esquecer os banqueiros e publicitários dos "núcleos" operacional e financeiro da denúncia. Vamos para o principal, o "núcleo político."
Há quatro décadas, José Dirceu foi preso sem julgamento e, mais tarde, iniciou uma longa jornada no exílio e na clandestinidade. Não lhe permitiam circular pelo país nem defender suas ideias em liberdade. O mesmo regime que o perseguia suprimiu eleições, transformou a justiça num simulacro, cassou ministros do Supremo, instalou a censura a imprensa e convocou um admirador de Adolf Hitler, como Filinto Muller, para ser um de seus dirigentes políticos.
Civilizado, não? Meia-república? Ou o país deveria ser transformado numa ditadura porque lideres estudantis, como Dirceu, defendiam um regime como o comunismo cubano?
José Genoíno foi preso e torturado. Queria fazer uma guerrilha da escola maoísta – popular e prolongada. Imagine a farsa do tribunal militar que o condenou – com aqueles oficiais que cobriam o rosto, na foto inesquecível do julgamento da subversiva Dilma Rousseff, mas não deixavam de cumprir o figurino do regime, ilustrado por denuncias fantasiosas, de tom histérico.
Gushiken, a quem não forneceram provas na hora necessária, era do tempo em que a polícia vigiava sindicatos, perseguia dirigentes – achava civilizado dar porrada, desde que não ficassem marcas de choques elétricos.
Esta turma merece mesmo ser chamada de "núcleo político" do caso. Está no centro das coisas de seu tempo. É o centro do átomo.
Ninguém se importa com banqueiros do Rural, vamos combinar. Nem com publicitários. Se forem inocentados, terão direito a um chororô de fingida indignação e estamos conversados.
A questão está nos "políticos".
Sabe por que? Porque dessa vez "os políticos" já não podem ser silenciados na porrada.
Quatro décadas depois, cidadãos como Genoíno, Dirceu, Gushiken, e seus descendentes políticos, não são conduzidos a tribunais militares. Podem apresentar sua versão, defender seus direitos. Resta saber se serão ouvidos e considerados. Ou se há provas e argumentos para condená-los, sem perseguição política.
Vídeo por vídeo, não há nada contra os réus que se compare a tentativa de suborno que serviu de prova da Operação Satiagraha – anulada pela Justiça. Também não há relação de contribuições a políticos tão clara como a Castelo de Areia, com dezenas de milhões desviados, nome após nome – anulada pela Justiça. Para voltar a um passado um pouco mais distante. Nunca se viu um escândalo tão grande como o impeachment de Collor, com troca de favores e obras públicas registradas em computador – prova anulada pela Justiça.
Desta vez, os réus têm uma chance. É isso que irrita a turma do linchamento. Imagine quantas provas de inocência não sumiram no passado. Quantos depoimentos não foram redigidos e alinhavados pela pancada e pela tortura.
Hoje, os mesmos réus e seus descendentes políticos têm direito a ser ouvidos. Representam. Seu governo tem votos. O partido é o único que população reconhece.
Alguns acusados do núcleo contam com advogados que não cobram menos de R$ 100 000 só pela primeira consulta – sem qualquer compromisso posterior. Pois é. O justiça brasileira continua escandalosamente cara, exclusiva, desigual. É feita para brancos e muito ricos. Mas os bons advogados deixaram de ser monopólio do pessoal de sempre. Tem gente nova no clube. O país não mudou muito. Só um pouquinho.

É isso que a turma do linchamento não suporta.
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Aug 2012 02:28 PM PDT



"Moitas Supremos". Sátira Daumier, 1879, em Le Gens de Justice
"Moitas Supremos". Sátira Daumier, 1879, em Le Gens de Justice
Um grupo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) está, com o compromisso de seus nomes não serem revelados, a falar em "off the record" sobre o Mensalão com jornalistas da Folha de S.Paulo, conforme matéria estampada na capa da edição de hoje do jornal. Ontem, eles falaram, sempre em "off", ao jornal O Estado de S.Paulo.
Os dois jornais "estão na deles", para usar uma expressão muito empregada pelos jovens.
Mas, enquanto os jornais publicam, "na deles", o furo de antecipar opinião de ministros sobre a prova, o que dizer dos julgadores supremos?
A resposta é fácil. Até os bacharéis em Direito que ainda não foram aprovados no exame da Ordem dos Advogados sabem que o magistrado não pode antecipar juízos. A lei estabelece que só o ministro, sobre questões "sub-judice",  pode falar nos autos e em determinados momentos processuais. Mais ainda, não pode prejulgar, nem dizer sobre validade de provas na formação do seu convencimento.
Os ministros que falam a aparelhos desligados e com garantia de que os seus nomes não serão revelados burlam a lei.
 Como ministros do STF não têm corregedor e não estão sujeitos ao Conselho Nacional de Justiça, eles, no particular, abusam. E, pior, escondem-se covardemente ao  falar apenas em "off". Covardemente porque sabem que estão proibidos de falar por lei e desafiam a proibição recorrendo ao anonimato. São  "moitas supremos".
Pano rápido. A que ponto chegamos. Os garantidores da Constituição e aplicadores da lei são seus descumpridores. No popular: em casa de ferreiro o espeto é de pau.
Wálter Fanganiello Maierovitch
No Terra Magazine

Posted: 09 Aug 2012 02:19 PM PDT

O núcleo da política do mensalão
Paulo Moreira Leite, Em sua coluna de Época
09/08/2012
A primeira notícia sobre mensalão é que a verdade de uma face só começa a perder credibilidade.
A noção de que se trata do "maior escândalo da história" ficou mais difícil de sustentar depois da revelação de que, ouvidas mais de 300 testemunhas, da acusação e da defesa, não apareceu ninguém para descrever as célebres "compras de voto", "mesadas" ou outras formas de comércio político que Roberto Jefferson descreveu em junho de 2005.
O mesmo Jefferson, na verdade, deixou de sustentar essa versão em depoimentos posteriores, menos barulhentos e mais consistentes, que prestou à Polícia e a Justiça nos anos seguintes. Num deles, o deputado do PTB refere-se ao mensalão como " criação mental." Disse, explicitamente, que "não envolvia" troca de apoio entre o Planalto e o Congresso e se destinava a financiar a campanha municipal de 2004.
A verdade é que depois do início do julgamento alguns casos se revelaram particularmente humilhantes para a acusação. Estou falando do ex-ministro, ex-deputado e líder sindical bancário Luiz Gushiken. A acusação pede absovição de Gushiken por falta de provas.
Mas durante sete anos Gushiken frequentou os jornais e tele jornais como um dos suspeitos. Sua foto de cavanhaque e olhos puxados estava em toda parte, as acusações também. Em 2005, seu depoimento a CPI foi interrompido por comentários maliciosos de parlamentares da oposição, que dificultavam a conclusão de qualquer raciocínio. Parte do plenário espumava de felicidade.
Já se sabia que a acusação tinha decidido indiciar Gushiken em 2007 embora admitisse que só tinha indícios muito fracos para isso. Mas ela foi em frente, com o argumento de que, se não apurasse nada de novo, o acusado seria inocentado. Mas se era assim, por que não fazer o contrário e só indiciar em caso de indícios concretos?
Revelou-se, ontem, no Supremo, um detalhe especialmente cruel. Embora tivesse acesso a documentos oficiais que poderiam ser úteis a Gushiken, a acusação recusou-se a fornecê-los a seus advogados em tempo hábil. Com isso, o réu foi prejudicado no direito de apresentar uma boa defesa. Feio, né?
O fato é que o julgamento tem permitido a apresentação serena de mais de uma versão, interrompendo um ambiente de linchamento que acompanhou o caso desde o início.
E é para voltar ao linchamento que começam a circular novas versões e opiniões sobre o caso, sobre a Justiça brasileira, sobre a impunidade nacional e assim por diante.
O raciocínio é simples: não importa o que for provado nem o que não for provado. Caso os 38 réus não sejam condenados de forma exemplar, quem sabe saindo algemados do tribunal, o país estará desmoralizado, nossa Justiça terá demonstrado, mais uma vez, que só atua a favor da impunidade, que todos queremos pizza e assim por diante.
Parafraseando Napoleão no Egito, tenta-se vender uma empulhação. Como se os 512 anos de nossa história contemplassem os 190 milhões de brasileiros a partir das estátuas de mármore da sede do Supremo em Brasília.
Vamos deixar claro. Ninguém quer a impunidade. Todo mundo sabe que o abuso do poder econômico é um dos principais fatores de atraso de nosso regime democrático. Leva a corrupção e desvia os poderes públicos de seus deveres com a maioria da população.
Não é difícil reparar, porém, numa grande hipocrisia. As mesmas forças que sempre se beneficiaram do poder econômico, da privatização da política e do aluguel dos governos são as primeiras a combater toda tentativa de reforma e de controle, com o argumento de que ameaçam as liberdades exclusivas de quem tem muito patrimônio para gastar em defesa de seus interesses.
Denunciam o mensalão hoje mas fazem o possível para que seja possível criar sistemas semelhantes amanhã. Não por acaso, há dois mensalões com um duplo tratamento. O dos mineiros, que é tucano, já foi desmembrado e ninguém sabe quando será julgado. Já o do PT, que é mais novo, e deveria ceder passagem aos mais velhos, é o que se sabe.
Este ajuda a demonstrar a tese tão cara à defesa de que a dificuldade principal não se encontra no mensalão mas nos interesses políticos que os acusados defendem e representam. Interesses diferentes tem tratamento diferente, concorda?
O principal argumento para o linchamento é provocar uma parcela da elite brasileira em seu ponto fraco – o complexo de inferioridade em relação a países desenvolvidos. O truque é falar que sem uma pena severa nem condenações "exemplares" (exemplo de que mesmo?) vamos confirmar nossa vocação de meia-republica, um regime de bananas, com uma semi-desigualdade entre os cidadãos, onde a população não sabe a diferença entre público e privado.
Coisa de antropólogo colonial em visita a terras de Santa Cruz. Por este raciocínio, num país tropical como o nosso, não se deve perder tempo falando em "prova", "justiça," "fatos", "testemunhas". Muito menos em "direitos humanos," essa coisa que "só serve para bandidos", não é mesmo. Somos atrasados demais para ter atingido esse ponto. Sofremos de um mal maior, de origem.
O que existe, em nossa pequena aldeia brasileira, é uma "cultura" de país pobre, subdesenvolvido, sem instrução. É ela que a turma do linchamento acredita que precisa ser combatida e vencida. Por isso o julgamento do mensalão não é um "julgamento" nem os réus são apenas "réus."
São arquétipos. São "símbolos" e não dispensam verdades comprovadas para serem demonstrados. Mas se é assim, seria melhor chamar o Carl Young em vez deo Ayres Britto, não?
No julgamento de símbolos, basta a linguagem, o verbo, a cultura, os poetas, ou em tempos atuais, a mídia – é com ela que se constroem e se desfazem símbolos e mitos ao longo da história e mesmo nos dias de hoje, não é mesmo?
Dane-se se as provas não correspondem ao que se espera. Para que se preocupar com testemunhas que não repetem o texto mais conveniente ?
O que importa é dar uma lição aos selvagens, aos incultos, aos despreparados.
Como se houvessem civilizados. E aqui é preciso refletir um pouco sobre essa visão do Brasil. É muito complexo para um país só.
Qualquer antropólogo que já passou um fim de semana nos Estados Unidos sabe que ali se encontra um dos países mais desiguais do planeta, onde os ricos não pagam impostos, os pobres não têm direito a saúde e as garantias formais da maioria dos assalariados são exemplo do Estado mínimo. A Justiça é uma mercadoria caríssima e as boas universidades estão reservadas para os gênios de qualquer origem e os milionários que podem pagar mensalidades imensas e ainda contribuem com uma minúscula fatia de suas fortunas para garantir um sistema em que o topo garante ingresso para seus filhos e netos – com aplauso de deslumbrados tropicais pelo sistema.
Quem se acha "europeu" poderia abrir as páginas de A Força da Tradição, onde o historiador Arno Meyer descreve a colonização da burguesia revolucionária – da liberdade e da igualdade – pela aristocracia que moderou ímpetos mais generosos e democráticos, chamados fraternos, dos novos tempos.
Fico pensando se os pensadores americanos acordam de manhã falando em sua meia-república depois de pensar na força Tea Party. E os europeus, incapazes de olhar para o horror e a miséria de sua crise contemporânea? Também acham que tem um problema em sua "cultura"?
Tudo isso para dizer que o problema não é cultura, não é passado, mas é a luta do presente.
E aí não é possível deixar de notar uma grande coincidência. Vamos esquecer os banqueiros e publicitários dos "núcleos" operacional e financeiro da denúncia. Vamos para o principal, o "núcleo político."
Há quatro décadas, José Dirceu foi preso sem julgamento e, mais tarde, iniciou uma longa jornada no exílio e na clandestinidade. Não lhe permitiam circular pelo país nem defender suas ideias em liberdade. O mesmo regime que o perseguia suprimiu eleições, transformou a justiça num simulacro, cassou ministros do Supremo, instalou a censura a imprensa e convocou um admirador de Adolf Hitler, como Filinto Muller, para ser um de seus dirigentes políticos.
Civilizado, não? Meia-república? Ou o país deveria ser transformado numa ditadura porque lideres estudantis, como Dirceu, defendiam um regime como o comunismo cubano?
José Genoíno foi preso e torturado. Queria fazer uma guerrilha da escola maoísta – popular e prolongada. Imagine a farsa do tribunal militar que o condenou – com aqueles oficiais que cobriam o rosto, na foto inesquecível do julgamento da subversiva Dilma Rousseff, mas não deixavam de cumprir o figurino do regime, ilustrado por denuncias fantasiosas, de tom histérico.
Gushiken, a quem não forneceram provas na hora necessária, era do tempo em que a polícia vigiava sindicatos, perseguia dirigentes – achava civilizado dar porrada, desde que não ficassem marcas de choques elétricos.
Esta turma merece mesmo ser chamada de "núcleo político" do caso. Está no centro das coisas de seu tempo. É o centro do átomo.
Ninguém se importa com banqueiros do Rural, vamos combinar. Nem com publicitários. Se forem inocentados, terão direito a um chororô de fingida indignação e estamos conversados.
A questão está nos "políticos".
Sabe por que? Porque dessa vez "os políticos" já não podem ser silenciados na porrada.
Quatro décadas depois, cidadãos como Genoíno, Dirceu, Gushiken, e seus descendentes políticos, não são conduzidos a tribunais militares. Podem apresentar sua versão, defender seus direitos. Resta saber se serão ouvidos e considerados. Ou se há provas e argumentos para condená-los, sem perseguição política.
Vídeo por vídeo, não há nada contra os réus que se compare a tentativa de suborno que serviu de prova da Operação Satiagraha – anulada pela Justiça. Também não há relação de contribuições a políticos tão clara como a Castelo de Areia, com dezenas de milhões desviados, nome após nome – anulada pela Justiça. Para voltar a um passado um pouco mais distante. Nunca se viu um escândalo tão grande como o impeachment de Collor, com troca de favores e obras públicas registradas em computador – prova anulada pela Justiça.
Desta vez, os réus têm uma chance. É isso que irrita a turma do linchamento. Imagine quantas provas de inocência não sumiram no passado. Quantos depoimentos não foram redigidos e alinhavados pela pancada e pela tortura.
Hoje, os mesmos réus e seus descendentes políticos têm direito a ser ouvidos. Representam. Seu governo tem votos. O partido é o único que população reconhece.
Alguns acusados do núcleo contam com advogados que não cobram menos de R$ 100 000 só pela primeira consulta – sem qualquer compromisso posterior. Pois é. O justiça brasileira continua escandalosamente cara, exclusiva, desigual. É feita para brancos e muito ricos. Mas os bons advogados deixaram de ser monopólio do pessoal de sempre. Tem gente nova no clube. O país não mudou muito. Só um pouquinho.
É isso que a turma do linchamento não suporta.

Do Maria Frô.
Posted: 09 Aug 2012 12:45 PM PDT

O ex-líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), protocolou nesta quinta-feira (9) no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) representação em que contesta a publicação de uma cartilha do mensalão produzida pelo Ministério Público no site oficial da instituição.
A cartilha foi criada para explicar o escândalo do mensalão as crianças(?).No requerimento apresentado ao CNMP, Vaccarezza afirma ser um "absurdo" a publicação do material.
Segundo ele, as explicações feitas pelo Ministério Público "tratam de preconceitos e prejulgamentos de fatos que se encontram sob apreciação da mais alta Corte do país".
Também nesta quinta-feira, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), não poupou críticas às acusações feitas contra integrantes do partido pelo chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel, no julgamento do mesalão.
"Ele faz a denúncia e é espuma. Isso é uma vergonha para o Ministério Público. O cargo mais alto faz uma denúncia na televisão, no STF, e nos autos não tem nada daquilo que ele fala. Não tem prova", disse Tatto.

ERICH DECAT
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Aug 2012 12:42 PM PDT


BANCO OFICIAL REDUZ JUROS - AUMENTA CRÉDITO - REDUZ INADIMPLÊNCIA - AUMENTA LUCRO.

Jornalista, economista, pessimista, derrotista.

Outra vez o governo acertou nas medidas que tomou para reduzir os juros praticados pelas Instituições Financeiras. Os Bancos oficiais (que não foram privatizados) colocaram em prática uma política agressiva PARA EXPANDIR O CRÉDITO, reduzir as TAXAS de Juros e renegociar contratos antigos em moldes mais accessíveis aos tomadores de empréstimos ou financiamentos. A BANCA chiou, Dona Míriam e a parte da imprensa composta por economistas de "aquário" reverberou os "clamores" de que os "acionistas" seriam prejudicados e de que as medidas não surtiriam efeito. Erraram, outra vez, ERRARAM !
O governo foi mais longe, para poder continuar com a trajetória da SELIC, mexeu na remuneração da Poupança, encontrando uma forma de não quebrar contratos. Deu certo também. A poupança vem obtendo recordes de captação. 
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007BONDeconomia - E-COMMERCE - NOTÍCIAS: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL REGISTRA LUCRO DE + 25% ME...: Com menor taxa de juros para todas as modalidades de crédito que oferece, com a expansão do número de empréstimos contratados, a CEF reg...
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Do 007BONDeblog.
Posted: 09 Aug 2012 12:38 PM PDT


O pior ministro da história do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, representou à Polícia Federal pedindo a abertura de investigação contra a Wikipédia por estar reproduzindo denúncias contra ele apresentadas pela revista CartaCapital

E antecipou que vai solicitar ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, uma investigação do uso de recursos públicos para financiamento de blogues de conteúdo crítico ao governo e instituições do Estado.  

Também o PSDB anda incomodado com seus críticos virtuais: fez uma representação à Procuradoria Geral Eleitoral, pedindo que investigue o blogue Conversa Afiada (do Paulo Henrique Amorim) e o site Luís Nassif OnLine, pedras no sapato de José Serra e sua combalida campanha para prefeito de São Paulo.  

Como expressão do meu mais enfático repúdio a todas as tentativas de implantação da censura na internet, reproduzo em seguida os trechos do brilhante trabalho jornalítico de Leandro Fortes e Maurício Dias, matéria de capa da edição 708 da CartaCapital, que tanto incomodaram o contumaz discípulo de Torquemada (não só atuou como um típico inquisidor no Caso Battisti, como agora quer colocar uma reportagem jornalística no index...), O valerioduto abasteceu Gilmar. Jamais tendo recebido um centavo sequer de publicidade por meus blogues, estou imune a tais tentativas de intimidação.     

...quando se iniciar o julgamento do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes estará com sua toga ao lado dos dez colegas da corte. Seu protagonismo nesse episódio está mais do que evidenciado. Há cerca de um mês, o ministro tornou-se o assunto principal no País ao denunciar uma suposta pressão do ex-presidente Lula para que o STF aliviasse os petistas envolvidos no escândalo,  bandidos, segundo a definição de Mendes.      

À época, imaginava-se que a maior preocupação do magistrado fosse a natureza de suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. Mas isso é o de menos. Gilmar Mendes tem muito mais a explicar sobre as menções a seu nome no  valerioduto  tucano, o esquema montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza para abastecer a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998 e que mais tarde serviria de modelo ao PT.

Leia mais no Náufrago da Utopia
De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 16:200 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 09 Aug 2012 12:34 PM PDT
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
                                foto correio braziliense
STF mostrará à imprensa que quem julga são os juízes e não os jornalistas.
      Roberto Gurgel, o prevaricador-geral da República, "deu" a sua "sentença" e não "leu" simplesmente o relatório que deveria ser a peça de acusação que ele apresentou no plenário do STF. Percebeu, entretanto, que sua vontade de acusar, denunciar, condenar e dar entrevistas para a imprensa golpista antes do julgamento, como ocorreu no decorrer deste semestre, está a se transformar em um frágil castelo de areia à beira das ondas do mar. A ação penal 470 chamada de "mensalão" jamais deveria ser usada como trunfo de uma imprensa que tomou a vez e o lugar da oposição ao governo e que se transformou em um partido político não oficial, mas que se torna público e ativo por intermédio de suas manchetes de conotação político-ideológica e de caráter francamente oposicionista.
         O procurador Gurgel, o Prevaricador, sentou em cima dos processos da Operação Monte Carlo da PF durante quase três anos. A operação investigou o senador cassado do DEM, Demóstenes Torres, o porta-voz do bicheiro Carlinhos Cachoeira, bem como o "procurador" dos interesses do criminoso tanto na esfera privada quanto na pública. Demóstenes, cria da imprensa burguesa de negócios privados, deixou de ser o arauto da moral, da ética e dos bons costumes e voltou a ser o que ele sempre foi: boy de luxo de bicheiro, moleque de recado e político sem a mínima noção do que é ser republicano para poder cuidar do País e da sociedade.
                         foto correio braziliense

O trio conservador e oposicionista ao governo: Peluso, Gilmar e Marco Aurélio.
      Gurgel, o procurador condestável se mostra alinhado à oposição partidária (tucanos e congêneres) ao governo e no momento, como todo mundo sabe, encontra-se de joelhos e por isso precisa de aliados políticos de ideologia de direita na mídia monopolista, que a embala há dez anos, bem como em setores do setor público de poder e influência como o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República.
           E é exatamente isto o que está a ocorrer quando homens como Gurgel, Gilmar, Peluso e Marco Aurélio de Mello procuram os holofotes, os microfones e as canetas da imprensa historicamente conservadora e golpista para tratar das coisas da República, imiscuindo-se em assuntos não pertinentes às suas esferas e com isso cooperar com uma oposição derrotada eleitoralmente três vezes e que não tem um programa de governo e propostas alternativas ao do PT e de seus aliados para apresentar ao povo brasileiro.
                          foto correio braziliense

Gurgel (E) fez acusações e se baseou em notícias, mas não tem provas concretas.
          Para compensar a incompetência política e administrativa dos tucanos e dos demos, Gurgel, não satisfeito, deu continuidade à sua conduta equivocadamente partidarizada e pediu a abertura de investigação sobre o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), mas não exigiu o mesmo procedimento em relação ao governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, que, como se observa, está envolvido até a medula com a quadrilha do bicheiro, bem como acusado de fazer negócios até de interesse pessoal com Carlinhos Cachoeira que, no momento, encontra-se preso.
         Como é público e notório, Agnelo Queiroz foi vítima de conspiração e de outros crimes que visavam derrubá-lo do poder, como ocorreu, por exemplo, com os ministros Orlando Silva e Carlos Lupi, somente para ficar nesses, e, de forma transparente, mostrou na CPMI para todo o Brasil que ele não teve contato com tal quadrilha assim como abriu seus sigilos fiscais, telefônicos e bancários, ações essas que o tucano Perillo não se dispôs a fazer, porque gravações de PF demonstram que o governador goiano pode estar seriamente envolvido com o esquema criminoso, que, a bem da verdade, teve como cúmplices e conspiradores as revistas Época e Veja, cujos diretores e também editores, Eumano Silva e Policarpo Jr. "aparentemente" se associaram ao bicheiro.


Álvaro Dias, Demóstenes Torres e Roberto Gurgel: aliados da oposição.
       Contudo, a imprensa continua sua ode à conspiração e trata o julgamento do "mensalão" como um show de quinta categoria, é verdade, mas que acarreta confusão e dúvida à sociedade brasileira, porque os barões da imprensa combatem o governo trabalhista de Dilma ao tempo em que odeiam, literalmente, o ex-presidente Lula, que se fez estadista e é reconhecido mundialmente por causa de seu governo eminentemente de perfil e propósitos sociais.
         O que se percebe é que os conservadores deste País necessitam do "mensalão" como oxigênio para sobreviver politicamente, e, consequentemente, tirar o foco do escândalo Cachoeira, bem como usar o caso como arma nas eleições para as prefeituras deste ano, principalmente no que concerne à Prefeitura de São Paulo. O estado paulista e sua capital são os bastiões dos tucanos e seus aliados, como, por exemplo, o maior deles, os barões da imprensa, que querem pautar os governos e impor a vontade dos grupos econômicos os quais representam, notadamente os banqueiros e os grandes trustes internacionais de petróleo.


O jornalismo investigativo da Veja virou jornalismo bandido da Veja. Aliada do PSDB.
       Autoridades como o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e juízes do STF, a exemplo de Gilmar Mendes, atacaram, antes de começar o julgamento, personagens envolvidos no processo do "mesalão".  Um absurdo. O juiz Gilmar e o procurador Gurgel são partes intrínsecas desse julgamento e jamais poderiam se comportar como adversários de pessoas que respondem à sociedade na condição de réus e não de condenados, o que é evidente. A imprensa de oposição ao governo, além de dar espaço para as sandices dessas duas personalidades nefastas à ordem jurídica do País, contraditoriamente tentou afastar do julgamento o juiz do Supremo, Dias Toffoli, por ele ter no passado trabalhado para o PT. Desfaçatez e sordidez na veia.
       Gilmar e Gurgel há anos se aproveitam de seus cargos para agir de forma sectária, partidária e com viés direitista. Extrapolam suas funções para se tornarem pivôs de polêmicas que não cabem no papel daqueles que deveriam ser discretos, sucintos, assertivos, ponderados e dessa forma capazes de discernir com melhor precisão sobre os fatos e acontecimentos que porventura chegam às suas mãos para que eles possam dar continuidade aos trâmites dos processos e, consequentemente, proteger a sociedade e os interesses do Brasil.
        Gilmar Mendes, Roberto Gurgel e Antônio Cezar Peluso são autoridades do Judiciário que se tornaram políticos, porém, sem votos, porque nunca disputaram eleições. Dois deles, Gurgel e Peluso, foram escolhidos por Lula, que, para mim, deu tiros nos pés. Gostaria de saber quem indicou essas pessoas ao presidente trabalhista, porque eles prejudicaram o processo democrático brasileiro e envergonharam o STF e a PGR.


Marco Aurélio é de oposição e questionou se Dias Toffoli poderia julgar. E o Gilmar?
      Sobre Gilmar Mendes a única coisa que eu posso dizer é que o considero a herança maldita de FHC — o Neoliberal, que recentemente deitou falação sobre o "mensalão" e esqueceu que vendeu o Brasil, foi acusado de comprar votos no Congresso para emendar a Constituição e com isso se reeleger, além de ir ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires na mão, dentre muitos outros escândalos e desmandos praticados pelo pseudossociólogo e sua turma que se divertiu com a privataria tucana, nome muito sugestivo quando se trata, inclusive, de ser o título de um livro campeão de vendas e que foi boicotado pela imprensa cartelizada e monopolista.
        No momento, a imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) está a banho-maria no que é referente ao "mensalão". O motivo não é porque os barões e seus empregados de confiança estão a fazer um jornalismo que ouve os lados envolvidos ou porque ficaram mais prudentes ou responsáveis. Nada disso. É porque eles sabem que para haver a punição dos envolvidos no caso tem de haver provas. E é exatamente isto que não está a acontecer para o desespero e a frustração deles, ainda mais que depois de a PF descobrir que parte dessa imprensa se associou ao submundo do crime e os leitores e telespectadores perceberam que o jornalismo investigativo da Veja e da Época é na verdade um jornalismo bandido.
        A verdade é que os advogados dos réus do "mensalão" estão a derrubar os castelos de areia erguidos pelo procurador Roberto Gurgel e os ministros e juízes Gilmar Mendes e Cezar Peluso, além de, evidentemente, a cúpula tucana, nas pessoas de FHC, José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Sérgio Guerra e o midiático Álvaro Dias, senador do Paraná e que há anos replica no Congresso a partir das terças-feiras o que a imprensa golpista publica e repercute nos fins de semana. Se não fosse a imprensa burguesa, os tucanos e os demos, que estão quase extintos, não teriam mais voz, porque ninguém escuta aqueles que não criaram sequer empregos para o povo.
                          foto divulgação

O PIG pressiona o STF, mas percebeu que juiz condena se somente houver provas.  
        Além disso, engana-se o cidadão ou o leitor que o "mensalão" vai ajudar os tucanos ou se tornar uma pauta irremediavelmente destrutiva para o governo trabalhista de Dilma Rousseff ou para o Lula ou para o PT ao ponto de influenciar nas eleições de outubro ou para presidente em 2014. O PT depois desse caso venceu as eleições de 2006 e 2010 e vai continuar sua luta em prol da inclusão social dos brasileiros e do desenvolvimento econômico do Brasil, apesar da demonização promovida pela imprensa alienígena, a mesma que foi cúmplice e protagonista do golpe militar de 1964 que levou João Goulart à morte no exílio, que fez Getúlio Vargas cometer suicídio, que perseguiu sem trégua e ferozmente Leonel Brizola, que tentou, em 2005, dar um golpe branco em Lula, além de atacá-lo duramente até hoje.
         Para quem não sabe, a imprensa entreguista e de negócios privados faz com o PT o que fez com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) nos anos 40, 50 e 60. O problema da imprensa é que no julgamento do STF as pessoas tem o direito de defesa garantido, bem como o contraditório é a essência de qualquer julgamento que se baseia em um estado democrático de direito. Quero ver se os juízes do STF vão ter coragem de condenar, por exemplo, o ex-ministro José Dirceu sem provas e sem ouvir seus advogados. Quem julga o "mensalão" são os juízes e não os jornalistas e seus patrões. A imprensa tem hora marcada com a verdade. É isso aí. 
Postado por às 19:41Um comentário:

Do Blog Palavra Livre.
Posted: 09 Aug 2012 09:06 AM PDT







Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que será proposta na Câmara pretende fazer uma devassa nas contas das operadoras de telefonia móvel no Brasil.
Um dos argumentos que respaldam a investigação é o fato de as quatro maiores empresas em atividade no País (Vivo, Tim, Claro e Oi) dominarem 99% do mercado e cobrarem as tarifas mais caras do mundo.
"Essas empresas acham que o Brasil é o quintal da casa delas, pois cobram preços exorbitantes – até seis vezes mais se comparados a padrões internacionais", disse o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), que assinou nesta terça-feira (7) o requerimento de CPI, de autoria do deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS).
No requerimento, um dos pontos mais atacados é a chamada tarifa de "interconexão", que é paga pelo usuário nas ligações entre celulares de operadoras diferentes. Essa tarifa, que é considerada a maior vilã dos preços abusivos cobrados no País, tem atualmente um valor médio de R$ 0,42 por minuto. Ou seja, enquanto o Brasil é penalizado com uma tarifa de U$ 0,24, a Índia paga US$ 0,01; a China desembolsa US$ 0,03; e o México, US$ 0,05, por minuto.
"O governo federal tem tomado medidas através da Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações], mas nada melhor que uma CPI para analisar essa lucratividade e levantar os investimentos feitos por essas empresas no Brasil", completou o líder.
Por lei, as operadoras não poderiam aferir lucro com as tarifas de interconexão, mas não é o que ocorre. Os balanços financeiros das grandes operadoras de celular, segundo a justificativa da CPI, demonstram que 50% de todo o lucro delas vêm dessas tarifas. Estimativa da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, ao considerar esse percentual de faturamento, apontou um valor de R$ 10 bilhões arrecadados por ano de maneira irregular pelas operadoras.

Pré-pago

Outro dado que justifica a urgência de corrigir as distorções do mercado nacional é o elevado preço do sistema pré-pago no Brasil, que custa 38 vezes mais que o praticado na Índia. Importante destacar que esse sistema abrange 82% dos celulares no País e representa a principal opção entre a população de baixa renda. Uma das consequênciasimediatas desse fato é o reduzido tempo de uso do celular pelo brasileiro: numa lista de 43 países, o Brasil só ganha em minutos falados para outros cinco países, entre eles, a Filipinas.
"Eu acho pertinente fazer uma investigação sobre os valores cobrados, porque existem vários indícios de que as empresas, no afã de ganhar mercado, oferecem pacotes de serviços pouco transparentes, com cobranças abusivas de taxas e sem qualidade alguma – muitas vezes com produtos que, sequer, estão disponíveis", avaliou o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Nessa mesma linha de investigação, Berzoini defendeu fazer também uma apuração sobre a resistência dos bancos em baixar as taxas de juros. "Elas caíram, mas caíram menos do que deviam e continuam muito elevadas", opinou.
Ainda sobre a telefonia, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse ser extremamente necessário que a "sociedade dê um basta nessa situação". "As tarifas móveis são as mais escorchantes do mundo, e a qualidade dos serviços oferecidos por essas companhias no Brasil é a pior possível: os brasileiros acabam pagando caro por um serviço que não funciona", detalhou o deputado.

Nova lambança da TIM. Agora, em sala de aula

Operadora sugere a estudantes que enviem SMS a amigos de dentro da escola e sugere "cuidado pro professor não pegar você ;)"; dias atrás, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Manoel Horácio, foi à televisão falar dos investimentos no Brasil; Paulo Bernardo vê "caso de polícia"

Posted: 09 Aug 2012 07:54 AM PDT


Torcedores indignados descontaram na Globo


Fabíola Reipert, do R7 / Blog

"Foi um caos a noite de autógrafos do livro Nunca Fui Santo, biografia do ex-goleiro Marcos escrita pelo jornalista Mauro Beting. E sobrou para a Globo...

O lançamento aconteceu na noite desta terça (7) na livraria Saraiva do shopping Eldorado, em São Paulo.

Os torcedores (a maioria palmeirense usando a camisa do time) ficaram revoltados, pois o local estava muito lotado e eles não conseguiam entrar para ver seu ídolo.

Ao verem um repórter da Globo lá dentro (que estava apenas fazendo seu trabalho), começaram a gritar: "Rede Globo, vai se f..., nosso Palmeiras não precisa de você".

Como só havia uma porta na livraria, que servia de entrada e saída, seguranças fecharam o local para evitar uma invasão. Mas os fãs empurraram a porta de vidro até quebrar.

Com os seguranças fazendo barreira, ninguém entrava nem saía. Pessoas passavam mal, desmaiavam, outras chamavam a polícia (em vão...), crianças choravam. O local estava quente e sem ar condicionado.

Até José Serra,  candidato a prefeito de São Paulo, ficou preso por um bom tempo lá dentro. Nem os seguranças dele davam conta de tirá-lo de lá (só conseguiram depois de muito empurra-empurra).

Enquanto isso, todo suado, com cara de cansado, teve de ouvir o pessoal xingando-o com aquela palavrinha básica que o povo usa para se referir a um político que não considera um exemplo..."

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:220 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 09 Aug 2012 07:28 AM PDT


"De uma penada, artigo da senadora que toca em 663 mortes violentas de mulheres no Estado de São Paulo, esvaziamento das delegacias da mulher e orçamento zero para programas à atenção feminina irrita colunista de Veja e secretário tucano de comunicação; estatísticas versus vida real
Brasil 247
Dois contra uma. Ação que pareceu coordenada entre o subsecretário de Comunicação do governo de São Paulo, Márcio Aith, e o colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo despejou ataques sobre a senadora Marta Suplicy e procurou encobrir com jogos de estatísticas o fato concreto levantado por ela. Marta lembrou, na semana passada, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, que o Estado de São Paulo registrou, em 2010,  nada menos que 663 mortes violentas de mulheres, alcançando, segundo o Instituto Sangari, o maior número absoluto deste tipo de ocorrência no País. Foi acusada de ter cometido uma "atrocidade" à estatística, ter "desinformado" seus leitores, "falar bobagem", não saber "matemática" e, por todas estas, necessitar ser mais "responsável mesmo no papel de colunista de jornal" pela dupla de amiguinhos, convivas dos convescotes do 'pessoal da Abril'.

De Azevedo que gosta de exibir o tamanho de sua cauda de seguidores, não se poderia esperar nível mais elegante diante da senadora de 8,31 milhões de votos. Não deve ser inveja. É o padrão. Ele polemiza sempre sacudindo chavões de desqualificação pessoal contra seus alvos.

Do subsecretário Aith, pelo cargo, seria de se esperar, no entanto, uma postura mais institucional ou, ao menos, mais consistente. Igualmente escudado nas estatísticas, que a todas as teses servem, como sabem os economistas, o subsecretário deixa de lado o relaxamento administrativo do Estado, apontado por Marta (leia abaixo) e os reflexos sociais decorrentes,  nas questões da violência contra a mulher, para cobrir-se com um manto sagrado de números.

Alô, queridos, alôô... Não era só de números que a senadora estava falando – e, nesse campo, a centena 663 mortes violentas de mulheres no Estado de São Paulo em 2010 não foi contestada. Ela tocou num ponto que, se de um lado a faz ter a popularidade que tem (voltem ao início sobre a última votação dela), de outro explica porque os tucanos ficaram famosos pela insensibilidade social. Mortes violentas de 663 mulheres no Estado de São Paulo em 2010 são, para ela, mortes violentas de 663 mulheres no Estado de São Paulo em 2010 – para a dupla dinâmica, estatística. O pior é que, além deles, o governador Geraldo Alkmin também deve ter ficado eriçado pela palavra de seus ventríloquos. Será que ele também acha que estatísticas valem mais que a vida real?

Abaixo, a manifestação da assessoria de Marta Suplicy, enviada ao 247, do qual a senadora por São Paulo é colunista, a respeito das réplicas de Aith e Azevedo, reprodução da manifestação do subsecretário de Comunicação do Estado de São Paulo publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, tréplica da senadora e endereço da coluna de Azevedo:

"Por que a senadora Marta, ao escrever sobre as mazelas do estado de São Paulo na segurança, em particular na questão da violência contra as mulheres - situação em nível intolerável -, acabou sofrendo um ataque virulento, por parte do subsecretário de Comunicação do Governo, Marcio Aith? Afinal, quem tem razão? Ela? Ou ele?

É  evidente que a questão das mulheres vítimas de violência é ignorada pelo governo do Estado de São Paulo. E por isso Aith "bate" em Marta - e com tamanha insensibilidade para a questão.

Não existe política para as mulheres vítimas de violência em SP.

Marcio Aith tergiversa.

Vamos aos fatos:

O estado de São Paulo não tem programa nem dotação orçamentária para o combate à violência contra a mulher, nem secretaria, nem coordenadoria, nem arranjo institucional, ou seja, nada concreto para enfrentar o problema.
Não há previsão, no PPA de 2012 a 2015, de nenhuma política específica para mulheres.


O grupo político do PSDB governa o Estado há décadas e São Paulo foi pioneiro na instalação da primeira Delegacia de Mulheres. Mas é fato que, depois do governo Montoro, todos os governadores seguintes praticamente enterraram o assunto. Pouco ou nada investiram."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:150 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 09 Aug 2012 07:24 AM PDT


 
Até aqui, o lance mais ousado e inteligente da defesa dos réus ficou a cargo do advogado Luís Justiniano Arantes. Aproveitando a deixa do pedido de absolvição de Gushiken (feita pelo Procurador Geral), o advogado pediu que Roberto Gurgel apresentasse as provas de inocência. Com isto, cria situação de constrangimento geral. Apresentando provas, começa a desmontagem ao menos de todas acusações de peculato. Pela primeira vez, a defesa foi para a ofensiva, com segurança. 

Posted: 09 Aug 2012 06:13 AM PDT


Na manhã de quarta-feira, o presidente Lula gravou cenas ao lado do candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (SP), para o programa de TV que entrará no ar a partir do dia 21.

A gravação foi nos jardins do Museu do Ipiranga.

A campanha de Haddad divulgou um vídeo onde aparece cenas da gravação:

Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 09 Aug 2012 06:05 AM PDT

A família de Gushiken bem que poderia processar o Ministério Público.


Gurgel e Souza no banco dos réus

O Blog do Nassif faz grave denúncia: o Ministério Público, ontem e hoje, cometeu crime contra o Ministro Luis Gushiken.

Na entrada e na saída do mensalão, quando o MP e o PiG (*) tentaram construir o mito dos "40 ladrões".

A família de Gushiken bem que poderia processar o Ministério Público – o de ontem e o de hoje – por "danos à saúde" do Ministro.

Caso Gushiken: um momento indigno do MPF



Embora sem a retórica dos demais advogados, a defesa de Luiz Gushiken, do advogado Luis Justiniano de Arantes Fernandes, constitui-se em um dos momentos mais chocantes do julgamento do mensalão.

Calmo, sem levantar a voz, com uma indignação contida, mostrou que havia um laudo de 2007 inocentando Gushiken, demonstrando que todos os procedimentos de liberação de verbas da Visanet haviam sido regulares. E o MPF negou o acesso ao laudo aos advogados de defesa e ao próprio Banco do Brasil.

Se os laudos tivessem sido juntados aos autos, em uma das reuniões do STF, bastaria um único voto a mais para que denúncia não tivesse sido recebida e Gushiken fosse inocentado.

Em agosto de 2007 o MPF estava convicto de que não tinha elementos sequer par ainstruir uma ação civil. Mas insistiu na corte para o recebimento da denúncia,

O MP só disponibilizou às partes após o recebimento da denúncia pelo STF. E na peça do procurador geral Roberto Gurgel, aceita-se a inocência de Gushiken.

Cinco anos de tortura, sabendo ser Gushiken inocente, uma maldade que certamente ajudou no agravamento da doença que o acomete.

Se não houver explicações adequadas da parte do MPF, esse capítulo é uma mancha na carreira do Procurador Geral Antonio Fernando de Souza e do atual Roberto Gurgel.

Na sequência, José Augusto Leal acusou Antonio Fernando de Souza de ter extirpado do inquérito declarações que eram favoráveis a Gushiken.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 09 Aug 2012 04:56 AM PDT
OPERAÇÃO MONTE CARLO
Divulgado "Clube do Nextel" Parlamentares da CPI receberam lista dos contatos de Cachoeira que se comunicavam via rádio: 45 nomes, entre assessores e parentes

JOÃO VALADARES



Seguindo o exemplo do companheiro, Andressa Mendonça se calou diante dos questionamentos na CPI ontem (Monique Renne/CB/D.A Press)
Seguindo o exemplo do companheiro, Andressa Mendonça se calou diante dos questionamentos na CPI ontem
A Polícia Federal encaminhou à CPI mista do Cachoeira uma lista com os nomes de 45 pessoas que faziam parte do chamado "Clube do Nextel", mecanismo de acesso direto via rádio entre o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e seus subordinados. O esquema de comunicação ficou conhecido após o ex-senador Demóstenes Torres, apontado como braço político da quadrilha, ser flagrado em diálogos com o contraventor. No relatório detalhado que chegou à comissão recentemente, entre os usuários identificados dos equipamentos, aparecem seis assessores diretos do chefe da quadrilha, dois advogados, cinco sócios do contraventor nas casas de jogos, três ex-funcionários da Delta, dois ex-assessores do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), seis policiais, quatro integrantes que faziam a articulação com o legislativo e outros quatro não identificados. Alguns usuários não foram enquadrados em nenhuma categoria específica da organização criminosa.

No chamado núcleo policial do Clube Nextel, estão listados o ex-delegado-geral da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pinto, o ex-comandante-geral da Polícia Militar de Goiás coronel Carlos Antônio Elias, o policial militar identificado apenas como Ananias, que repassava informações para a quadrilha, o delegado da Polícia Federal Fernando Byron, um policial militar do Distrito Federal identificado como Índio ou Jairo e um tenente-coronel da PM goiana conhecido apenas como Japonês. Entre os familiares de Cachoeira, utilizavam o rádio Nextel o ex-cunhado do contraventor Adriano Aprígio de Souza, a ex-mulher Andrea Aprígio de Souza e filhos, e dois irmãos identificados como Júlio e Marco.

Na categoria elo político da organização, tinham rádios habilitados o ex-senador Demóstenes Torres, o ex-assessor especial dele Hilner Ananias, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez e o vereador também pela capital de Goiás Santana Gomes (PSD). Da empreiteira Delta, aparecem os ex-funcionários Cláudio Abreu (ex-diretor da empresa no Centro Oeste), Heraldo Puccini Neto (ex-diretor regional Sul e São Paulo) e Felipe, cujo relatório limita-se a afirmar que ele trabalhava na construtora.

Os ex-assessores de Perillo que receberam o "mimo" do bicheiro foram Edvaldo Cardoso, que comandava o Departamento de Trânsito de Goiás, e a ex-chefe de gabinete do governador Eliane Pinheiro. Os advogados que falavam com Cachoeira pelo Nextel são identificados na listagem apenas como Enei e Jeová. Os assessores diretos de Cachoeira que integravam o Clube do Nextel eram Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Giovane Pereira da Silva, Gleyb Ferreira da Cruz, Lenine Araújo de Souza, José Olímpio e Rogério Diniz. Há outros identificados apenas pelo primeiro nome.

"Bela enjaulada"
A CPI do Cachoeira retomou os trabalhos, na manhã de ontem, com a mesma marca do primeiro semestre: o silêncio dos depoentes. A mulher do bicheiro, Andressa Mendonça, considerada a musa da CPI, repetiu o script do marido diante dos parlamentares. "Vou exercer meu direito de permanecer em silêncio." Logo após a declaração dela, a senadora Kátia Abreu insistiu em questioná-la. Na semana passada, Andressa teria dito a pessoas próximas que iria desmoralizar a parlamentar. "Preciso saber onde e quando eu fui à casa de Cachoeira pegar dinheiro." De maneira irônica, Andressa respondeu novamente. "Vou permanecer em silêncio, nobre senadora." Demonstrando nervosismo, Kátia Abreu, que estava na primeira fila, retrucou: "Sua mentirosa e cascateira."

Logo no início da sessão, a senadora pediu a palavra para se defender. "Essa senhora (Andressa Mendonça) disse que Kátia Abreu vivia na casa de Cachoeira pedindo dinheiro. Pelo jeito, a bela virou fera e tem de tomar muito cuidado para não ficar enjaulada", disse. A parlamentar denunciou que, em 3 de agosto, um homem não identificado ligou para o seu gabinete dizendo que ela teria de se retratar. "Ele disse que, caso contrário, iria atrás de minha cabeça."

Após Andressa, foi a vez de o policial aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto ficar calado. Ele estava munido de um habeas corpus e afirmou que não falaria nada porque nem sequer havia sido denunciado. Thomé é apontado como um dos arapongas do grupo. Hoje, vão depor na CPI a ex-mulher de Cachoeira Andrea Aprígio de Souza e o contador das empresas fantasmas do esquema, Rubmaier Ferreira de Carvalho. Os dois conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e também vão ficar em silêncio. Amanhã à tarde, integrantes da CPI vão à Polícia Federal buscar documentos que ainda faltam na investigação.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 13:170 comentários Links para esta postagem 
Posted: 09 Aug 2012 03:55 AM PDT


O PSDB não disfarça mais. A cada dia deixa claro que está contra o povão. Agora, o tucano Aloysio Nunes, votou contra as cotas para alunos que cursaram escolas públicas e querem entrarar para Universidades federais.Aloysio Nunes, deixa claro o que, só quem pode ter vaga nas Universidades mantidas pelo governo federal, são os ricos.
Os senadores aprovaram em plenário, na noite desta terça-feira (7), o projeto que destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. O projeto foi aprovado de forma simbólica pelos senadores. O único voto contrário foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Agora, será encaminhado para sanção da presidente da República, Dilma Rousseff.
O projeto aprovado pelo Senado combina cota racial e social. As vagas reservadas serão preenchidas de acordo com a proporção de negros, pardos e índios na população de cada unidade da federação onde está instalada a instituição de ensino, de acordo com censo do IBGE de 2010. As demais cotas serão distribuídas entre os outros alunos que cursaram o ensino médio em escola pública.
De acordo com a proposta, no mínimo metade das vagas reservadas (25% do total de vagas) deverão ser destinadas a estudantes de escola pública oriundos de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita.
As universidades deverão selecionar os alunos de instituições públicas com base no coeficiente de rendimento. O texto diz ainda que 50% das vagas em instituições técnicas federais deverão ser preenchidas por quem cursou o ensino fundamental em escolas públicas. Também neste caso, metade da cota será destinada a alunos advindos de famílias de baixa renda.
A proposta exige que as instituições ofereçam pelo menos 25% da reserva de vagas prevista na lei a cada ano, a partir de sua publicação no Diário Oficial, e terão prazo de quatro anos para o cumprimento integral das novas regras.
Discussão
Durante a discussão da matéria nesta terça, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) considerou a proposta como uma "violência à autonomia das universidades". ""Ele [projeto] impõe uma camisa de forças para todas as universidades brasileiras", disse o senador Nunes, que se manifestou e votou contra.
Relator do projeto, Paulo Paim (PT-SP) afirmou que muitas universidades já estão se adaptando. "Quem é negro sabe o quanto o preconceito é forte neste país. A rejeição deste projeto é dizer que nós não queremos que negro, pobre e índio tenham acesso a universidade", disse.
A senadora Ana Rita (PT-ES) afirmou que a proposta "faz justiça social". "Dos 100% de alunos de uma universidade, 50% é de livre concorrência. Os outros 50% é de oriundos de escola pública".
O senador Pedro Taques (PDT-MT), também defendeu a aprovação do projeto. "O que nos falta é o reconhecimento deste preconceito, sim. Quantos negros, ao entrarem numa loja, recebem um olhar diferente? Nós precisamos resolver isto com iniciativas como estas", disse o senador.
Tramitação
O projeto foi proposto em 2008 no Senado, foi alterado na Câmara e voltou para análise dos senadores. Na Câmara, os deputados ampliaram os critérios para as reservas, que se limitavam à origem racial na proposta original. A proposta ganhou força novamente no fim do segundo semestre deste ano. Pouco antes do recesso, líderes fizeram acordo para votação na volta dos trabalhos.
Na tarde desta terça, o relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), e representantes de movimentos sociais estiveram reunidos com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pedindo que a matéria fosse colocada em votação ainda nesta terça.
Questionado sobre o assunto, o presidente do Senado manifestou apoio ao projeto. "Eu apoio totalmente esta iniciativa. Comigo, você não têm de ter nunca nenhuma preocupação. Eu, estando aqui, sempre ajudarei a avançar nesta questão" disse Sarney.
Sarney recebeu das mãos de Mário Theodoro, secretário-executivo da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, uma moção de apoio pela aprovação da proposta. "É fundamental que tenhamos as cotas", defendeu o secretário.

Do Blog POR UM NOVO BRASIL
Posted: 09 Aug 2012 03:46 AM PDT

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Aug 2012 03:41 AM PDT


A Usina Hidrelétrica de Itaipu é Bi-Nacional - Brasil e Paraguai participaram da construção e firmaram a parceria que define como tendo cada país, direito à 50% da energia gerada. Ocorre que o Paraguai só consome 5% da sua cota, vendendo ao Brasil os outros 45%. Até aí tudo certo. ITAIPU representa em números redondos - 20% da energia consumida no Brasil - não é, portanto, pouca coisa.

O atual governo do Paraguai, que é preciso registrar, chegou ao poder através de um golpe mal disfarçado em ato "Constitucional", mostra-se bastante arrogante e pouco chegado ao entendimento, quando, podendo pelas vias do diálogo buscar o que considera justo na questão de uma melhor remuneração para a energia que nos vende, e não que "cede", como afirma o DITADOR GOLPISTA, FRANCO, já está através dos jornais ameaçando cortar a energia para o Brasil e/ou estabelecer de forma unilateral novos preços, fazendo isso através de uma LEI que o Congresso Paraguaio vai aprovar.

O Golpista Franco, precisa ser alertado, que aberrações patrocinadas pelo Congresso do Paraguai, servem quando muito, para derrubar governos legitimamente eleitos como o de FERNANDO LUGO, deposto da forma mais canalha e dissimulada possível. O Congresso do Paraguai  nunca vai emparedar o Brasil.

De toda sorte, é bom que o governo brasileiro pense no "futuro", buscando cada vez mais ser auto-suficiente em energia, trabalhando inclusive de forma estratégica na elaboração de uma matriz diversificada de fontes, incluindo como prioridade a Eólica e Solar.

Quando ITAIPU foi pensada e construída, estávamos, o Brasil e o Paraguai, sobre o jugo dos ditadores. 

Hoje, infelizmente, nosso vizinho está novamente sob o comando de um governo ilegítimo e, sendo assim, como não se sabe quando eles vão deixar o poder, é bom o Brasil abrir os olhos.

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http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/08/09/diretor-de-itaipu-diz-que-ameaca-paraguaia-nao-preocupa/
Posted: 09 Aug 2012 03:36 AM PDT
Do Blog do Kotscho - 8/8/2012
marcinho Cenário muda após defesa dos acusados

O resultado do julgamento pode até não sofrer grandes alterações, já que os meritíssimos ministros do STF parecem estar com a cabeça feita e com seus votos prontos, pelo menos no rascunho, mas o cenário em Brasília mudou desde segunda-feira quando começaram a ser apresentadas as defesas dos 38 réus do processo do mensalão.
Até a semana passada, o que vimos foi um massacre midiático, com apenas um time em campo jogando sozinho: o da acusação.
Passados os primeiros momentos de excitação, agora que temos dois times em campo para disputar os votos dos 11 juizes, já dá para saber quais são os esquemas táticos de cada um para atacar ou se defender.
Acusação: esquema de compra de votos para a aprovação de projetos de interesse do governo Lula com a utilização de dinheiro público e privado.
Defesa: pagamento de dívidas eleitorais dos partidos aliados com dinheiro levantado em bancos privados; falta de provas documentais na acusação apresentada pelo procurador-geral.
Em resumo, é isso. Os lados baseiam-se em provas testemunhais e depoimentos para defender as suas teses.
"A principal mudança que verificamos é que pela primeira vez a defesa está sendo ouvida e as pessoas começaram a perceber que a história tem um outro lado", constata o advogado Arnaldo Malheiros Filho, advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, com quem conversei assim que ele voltou a São Paulo nesta quarta-feira.
Ao citar uma pesquisa do Datafolha, segundo a qual 80% da população não sabe o que é o mensalão, Malheiros diz que a "pressão sobre os ministros é feita por uma minoria barulhenta".
O que vimos até a semana passada foi um movimento organizado nas redes sociais, amplificado por setores da mídia, que exigem a condenação de todos os réus, independentemente das provas dos autos e dos argumentos da defesa.
Agora, até a cobertura da imprensa parece ter ficado mais equilibrada, com a desonrosa exceção de alguns pistoleiros na blogosfera, que se mostram cada vez mais histéricos e inconformados porque os advogados de defesa, ora vejam, fazem a defesa dos seus clientes.
Apesar de todo o barulho, no entanto, não se viu até agora as massas dos porta-vozes da chamada "opinião pública" se manifestarem na praça diante do STF, em Brasília, ocupada apenas por jornalistas.
Conversei também rapidamente por telefone hoje de manhã com o ex-ministro Marcio Tomás Bastos, advogado de José Roberto Salgado, do Banco Rural, que é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, fraude e evasão de divisas.
Em meio a uma reunião da defesa, Bastos avaliou que "já está se estabelecendo o contraditório, com as imprecisões da acusação sendo desvendadas".
À tarde, ao fazer a sustentação oral no plenário, contestando ponto por ponto a acusação do procurador-geral, o advogado perguntou: "Qual foi a prova que se produziu nestes autos contra o sr. José Roberto Salgado?".
Bastos se referiu ao processo como "um furacão com a marca de fantasia chamada de mensalão". No final da sua fala, o advogado reclamou de "incoerências vastas espalhadas por todo este processo" e pediu a absolvição do seu cliente por falta de provas, como fizeram todos os outros defensores até aqui.
Em princípio, se não houver novos atrasos, o trabalho dos advogados de defesa deverá ser concluído até quarta-feira da próxima semana.
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Do Blog ContrapontoPIG
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Francisco Almeida / (91)81003406

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