quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Via Email: SARAIVA 13: Toyota investirá R$ 1 bilhão para construir fábrica em São Paulo



SARAIVA 13


Posted: 08 Aug 2012 04:59 PM PDT

Posted: 08 Aug 2012 04:52 PM PDT




Agência Brasil
"O presidente mundial da Toyota, Akio Toyoda, anunciou hoje (8) a construção de uma fábrica de motores no Brasil, em Porto Feliz (SP), com previsão de R$ 1 bilhão em investimentos e criação de 600 empregos. Ele reuniu-se com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Toyoda está no Brasil para inauguração da nova fábrica da montadora, amanhã (9), em Sorocaba (SP).
Com a fabricação de motores no Brasil, a partir de 2015, os modelos Corolla e Etios, compacto que será lançado em setembro, terão índice de nacionalização de 85%, de acordo com o governo. "Com quase todos os componentes fabricados aqui, podemos dizer que o Etios será um carro brasileiro feito para brasileiros. O aumento do índice de nacionalização é um sinal de gratidão e cooperação a mais com a sociedade brasileira", disse.
O Etios começa a ser produzido amanhã e deve ser lançado no mercado brasileiro na segunda quinzena de setembro ainda com motor importado do Japão. O preço ainda não está definido. A fábrica de Sorocaba, a terceira da Toyota no Brasil, custou cerca de US$ 600 milhões e vai gerar 1,7 mil empregos diretos.
De acordo com Hisayuki Inoue, diretor da divisão América Latina, África e Oriente Médio do grupo japonês, a expectativa é produzir 70 mil veículos por ano na unidade que está sendo inaugurada.
A ampliação das atividades da Toyota no Brasil "visa a aumentar a produção local, já que o mercado brasileiro dá sinais de crescimento consistente", de acordo com comunicado da companhia."
Foto: Abr
Enviada por: Nogueira Junior/ 20:460 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Aug 2012 04:48 PM PDT


O PARTIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ?
QUE TURMINHA !
O Ministério Público Federal meteu os pés pelas mãos. Lamentável que tenha adotado a decisão de publicar cartilhas e colocar em seu site a Ação Penal 470, inclusive usando o termo "mensalão" que é legítimo quando citado pela imprensa e opinião pública, jamais no site oficial de um órgão da Justiça, da forma como fez..
Até seria aceitável que o MPF usasse rotineiramente do expediente de informar em linguagem accessível, especialmente para crianças e jovens, como são os processos em que atua, seus ritos e objetivos, visando combater a corrupção e proteger os recursos públicos. Da forma, porém, como utiliza o site e a linguagem empregada para abordar o "mensalão", o MPF ultrapassa os limites de uma atuação educativa e ou informativa, e descamba para o pré-julgamento de uma ação que se encontra em curso, se posicionando de forma absolutamente imprópria.
O MPF não é órgão de imprensa, não é partido político, não pode, portanto, agir com tal. Vai ficar muito feio para o MPF se os Réus forem em parte ou em todo absolvidos. Terá o MPF a "GRANDEZA" de editar uma cartilha para informar tal fato ? Fica desde já ainda evidente a parcialidade com que o MPF se porta, não dando aos demais casos de corrupção a mesma importância, ao ponto de editar cartilhas. 
No caso do Mensalão do PSDB o número de Réus também é grande, no caso do Grupo Criminoso de Carlos Cachoeira também existem pessoas 'muito influentes' envolvidas, e aí, não teve "cartilha".
Que tal ainda, se o MPF editasse uma "cartilha" para explicar os motivos do Procurador Geral ter demorado tanto a agir no caso da OPERAÇÃO MONTE CARLO ? A turminha até hoje não entendeu os motivos e gostaria de saber o sentido que tem o apelido "engavetador GURGEL da república".

LEIA + AQUI
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1133911-petistas-preparam-representacao-contra-gurgel-por-cartilha-do-mensalao.shtml
Posted: 08 Aug 2012 03:02 PM PDT






A 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro(RJ) manteve a condenação e decidiu por unanimidade aumentao valor da indenização por dano moral em ação movida pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio, contra a Folha de S. Paulo e a colunista do jornal Eliane Cantanhêde. Com a decisão judicial o valor a ser pago ao magistrado passou de R$ 35 mil para R$ 100 mil.
Ayoub entrou com a ação na Justiça depois que um texto de Eliane foi publicado na Folha com o título "O lado podre da hipocrisia", no qual a jornalista afirma que "O juiz Luiz Roberto Ayoub aproximou-se do governo e parou de contrariar o presidente, o compadre do presidente e a ministra. Abandonou o 'falso moralismo' e passou a contrariar a lei". A defesa do diário paulista afirmou que a colunista "se limitou" ao "exercício das liberdades de expressão e de crítica".
Porém, de acordo com a desembargadora Jacqueline Lima Montenegro, relatora da apelação, a jornalista Eliane Cantanhêde "atirou para todos os lados sem se preocupar com possíveis excessos em sua indignação".
"A meu ver, uma atitude assim não pode ser considerada como exercício do direito de crítica ou do direito de liberdade de expressão do pensamento e de opinião", afirmou a juíza, ao não considerar os argumentos da defesa da Folha.
Do site Comunique-se
Posted: 08 Aug 2012 02:57 PM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 08/08/2012

Os tucanos perderam a virgindade na ânsia de matar o Dirceu (e o Lula e a Dilma).
A fúria Golpista para condenar Dirceu (e Lula e Dilma) terá um efeito saudável, além da absolvição de Dilma, Lula e Dirceu.

(Nunca é demais insistir que o mensalão não passa de uma tentativa de Golpe para rever o resultado das eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010. Se Caixa Dois desse cadeia, o Congresso Nacional seria um deserto.)

O melhor da Cruzada ensandecida do PiG (*) será um fato político irrecorrível.

Os tucanos perderam a inocência.

Não são mais réus primários.

Por mais que a "opinião pública" ignore os crimes do PSDB, de Cerra e FHC – os que o Miro enumerou -, torna-se inevitável uma certa isonomia.

A imagem completa do elefante, como sugeriu o Safatle, que não se deixa contaminar pela companhia, ao lado, na página dois da Folha (**)

A opinião pública e a Magistratura serão induzidas à isonomia.

A Magistratura tem um déficit de legitimidade que só essa isonomia poderá corrigir.

O Daniel Dantas pode ser poupado no mensalão tucano de Minas ?

O Cavendish é corrupto em Goiás e um santinho do pau oco na marginal (sic) de São Paulo ?

A ponte aérea Goiânia-Guarulhos leva à conversão, à virtude ?

A hipocrisia – como demonstrou a Carta Maior – dos mensaleiros, sonegadores e Dantas ficou mais difícil de se sustentar.

O Zezinho 30, por exemplo.

Sua carreira foi tisnada 25 anos atrás por Flavio Bierrembach, quando ainda servia ao "imaculado" Governo Montoro, em São Paulo.

De que vive o Cerra ?

Da aposentadoria na Unicamp ?

Dos proventos da Câmara, do Senado ?

Quem paga os jantares no Café Bouloud em Nova Iorque ?

As viagens de taxi aéreo ao Acre ?

A filha ? O genro ? O Mr Big ?

Essa inimputabilidade foi longe demais.

A hipocrisia – dele e do PiG – se desconstruiu na própria Cruzada merválica pelo pescoço do Dirceu (e do Lula e da Dilma).

Como é que a "opinião pública" e a Magistratura podem ser mobilizadas durante sete anos para tratar de um mensalão que não se prova, e ficar calada diante da Privataria Tucana, a maior Privataria de uma Privataria latino-americana ?

Os tucanos perderam a virgindade na ânsia de matar o Dirceu (e o Lula e a Dilma).


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 08 Aug 2012 02:14 PM PDT
                      
Andressa Mendonça estava bem por dentro das ações do marido, revelam gravações feitas pela Polícia Federal entre maio e agosto de 2011 e obtidas pela CPI do Cachoera. Os grampos foram revelados em matéria do portal G1 e revelam os cuidados da dupla na hora de fazer compras.
Em um dos diálogos, sobre a compra de eletrodomésticos, Cachoeira orienta a mulher a não emitir nota no próprio nome:
- Andressa: Manda 30 (R$ 30 mil). Cê pode mandar 30 hoje?

- Cachoeira: Posso. Quanto deu tudo?

- Andressa: Aquele dinheiro que tu disse que ia fazer por 200, não vai dar, não. Tenho de comprar eletrodoméstico ainda. Não tem jeito. Ainda consegui 30% de desconto onde a gente está comprando em pronta entrega. Mas não vai dar, não.- Cachoeira: Tá bom. Não aparece, não.- Andressa: Não, estou tirando tudo no nome do Alexandre. Os boletos "é" tudo no nome dele.- Cachoeira: Tá bom, amor. Mas nem lá você pode ir. Tudo através dele.

As gravações também mostram que, após o casal sair da casa que foi do governador de Goiás, Marconi Perillo, Cachoeira pede a Andressa que retire móveis e pratarias, que, segundo ele, foram escondidas pelo ex-vereador Wladimir Garcez, tido como um dos auxiliares de Cachoeira:
- Cachoeira: Wladimir foi lá mais cedo e escondeu as pratarias dentro da cozinha. Vai lá pegar, por favor.- Andressa: Amor, móveis vai ficar tudo lá?- Cachoeira: Eu ofereci R$ 300 mil pelos móveis e ele não quis.- Andressa: Por quanto você vendeu?- Cachoeira: Dois e cem (R$2,1 milhões). Tá bom. Cem (mil reais) é do Marconi. Precisava passar esse trem logo para o nome dele porque não vamos perder um cliente de bilhões à toa, né?- Andressa: Roupa de cama, coisas de banheiro, nada vai?- Cachoeira: Deixa do jeito que está. Pega só as pratarias. Se custou tudo 600 mil, deixa lá. Para isso vai ganhar um carro zerinho.
Em outra passagem, Cachoeira diz à mulher que não quer que ninguém saiba que eram eles que moravam na casa (pede inclusive para dispensar a empregada):
- Cachoeira: Vai lá agora, tira os trens e sai de lá. E deixa a chave no vaso.- Andressa: Ele não quer ficar com a menina até ele chegar?- Cachoeira: Não, já leva ela. E deixa a chave no vaso. Até para não falar que a casa era nossa. Não quero que fale que a gente estava morando lá. Na cabeça dele, está comprando direto do Marconi.- Andressa: Tá, estou indo lá agora.- Cachoeira: A tarde você tem seu carro, tá?
Postado por às 13:30Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 08 Aug 2012 01:49 PM PDT

GLOBOPE
Leandro Fortes no Facebook

A informação do Ibope de que o programa "Encontro com Fátima Bernardes", da TV Globo, que tratou de filhos repetentes na escola, venceu em audiência a incrível classificação da seleção feminina de volei contr a Rússia, transmitida pela TV Record, é uma piada. Vale uma CPI.



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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Aug 2012 01:00 PM PDT


Integrantes do PT apresentam na quinta-feira (9/8) representação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional do Ministério Público Federal. A causa está na cartilha produzida pelo MP para explicar o escândalo do mensalão a crianças.

A representação foi elaborada pelo coordenador do setorial jurídico do PT de São Paulo, Marco Aurélio de Carvalho, e será apresentada por um parlamentar do partido.

O PT questiona o gasto da instituição com a confecção da cartilha e mensagens de apoio a Gurgel, além do motivo de a procuradoria não ter feito o mesmo com o chamado mensalão de Minas, nem o caso Cachoeira.

Folha
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Aug 2012 12:57 PM PDT


Não funciona bem um tribunal em que juízes dormem de toga e um julgamento tem de ser apressado ou retardado porque um ministro faz 70 anos

O julgamento do chamado "mensalão", certamente o que nos últimos tempos mais atraiu atenções para o Supremo Tribunal Federal, é um bom motivo para o país sair da letargia em relação a alguns temas que estão sendo, indiretamente, colocados em pauta. O julgamento faria bem ao Brasil se fosse além do julgamento em si e mudasse algumas práticas nocivas.
O primeiro tema que poderia ser discutido, e mais óbvio, é o sistema eleitoral brasileiro e suas repercussões no sistema político. O caixa dois em campanhas eleitorais e o financiamento ilegítimo a políticos e a partidos é o cerne da questão em exame no Supremo. Na verdade, a prática é usual há anos, e exercida por 95% dos políticos brasileiros, no mínimo. As eleições estão cada vez mais caras e assim a política vai se tornando atividade para milionários ou para pessoas que se tornam reféns de seus financiadores de campanha, no caixa um ou no caixa dois.
O julgamento é um bom motivo para mudar, também, o sistema judiciário brasileiro, e particularmente o antiquado Supremo Tribunal Federal. Diversas questões poderiam ser colocadas para discussão:
  1. – Os ministros devem mesmo ser nomeados pelo presidente da República depois de submetidos a um sabatina formal e vazia no Senado?
  2. – Os ministros devem ser vitalícios ou deveriam ter um mandato?
  3. – É preciso mesmo que os ministros se aposentem compulsoriamente aos 70 anos?
  4. – As atribuições do tribunal não poderiam ser reduzidas, com menos processos e menos julgamentos?
5 – O ritual formalístico-burocrático é mesmo necessário, não poderia ser simplificado? Não é geralmente apenas perda de tempo e causa gastos desnecessários?
Há muito mais aspectos no funcionamento do Supremo que poderiam ser discutidos. Só não venham dizer que está tudo bem do jeito que é. Não pode estar bem um tribunal em que:
  • Um processo como esse demora sete anos para ser julgado (e há processos esperando há mais de 20 anos).Ministros usando ridículas togas dormem em suas cadeiras enquanto estão falando advogados que também usam ridículas togas.
  • Uma ministra deixa o julgamento pela metade porque preside outro tribunal e isso é considerado normal pelos demais ministros.
  • Um julgamento importante tem de ser apressado para que um ministro que está fazendo 70 anos tenha tempo de votar. Ou retardado para que ele não vote, dependendo do ponto de vista. Com 70 anos e duas semanas de vida o ministro estará velho demais para decidir.
Hélio Doyle

Posted: 08 Aug 2012 12:53 PM PDT



'Marcio Thomaz Bastos fala diante dos juízes e pede cuidado: "é um julgamento de bala de prata, de uma vez só"; seu cliente, José Roberto Salgado, é vice do Rural; mensalão, segundo ele, foi invenção; "empréstimos do PT foram pagos e os das empresas DNA e SMPB também seriam se empresas não fossem destruídas"; Roberto Gurgel, diz ele, agiu terroristicamente ao acusar golpe de R$ 1 bilhão
Brasil 247
Ex-ministro da Justiça do governo Lula, Marcio Thomaz Bastos começou a falar no julgamento da Ação Penal 470. Ele defende José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural. Mais do que defender um réu apenas, ele orientou as defesas de vários criminalistas, que atendem os demais acusados.
Pediu aos juízes que tenham duplo cuidado, por se tratar de um julgamento sem direito a recurso, em que serão julgadas as trajetórias e o histórico de vida de vários indivíduos. "É um julgamento de bala de prata", disse ele. "E vamos demonstrar a absoluta inocência de José Roberto Salgado".
Thomaz Bastos afirmou que condenar Salgado só será possível se for revogada a lei da gravidade. "As condutas atribuídas a ele são anteriores à chegada dele ao cargo". Ele lembrou ainda que Salgado foi denunciado em função do depoimento de uma única testemunha, chamada Carlos Godinho, ex-funcionário do banco. "Intrigas, fofocas", disse o advogado.
O ex-ministro da Justiça lembrou ainda que, em nenhum momento, na sexta-feira passada, o procurador-geral Roberto Gurgel citou o nome de Salgado. "Os empréstimos foram dados em 2003 e só em abril de 2004 ele assumiu a vice-presidência do banco", disse ele. "Condená-lo seria revogar o conceito de tempo".
Depois de falar sobre seu cliente, Thomaz Bastos começou a tangenciar a história do mensalão. Ele falou que as empresas DNA, SMPB e Graffiti, de Marcos Valério, eram extremamente conceituadas em Belo Horizonte. "Dizer que empréstimos não seriam pagos é uma construção mental", disse ele. "Desde 1998, todos os empréstimos dessas empresas foram religiosamente pagos em dia; esses últimos só não foram quitados porque houve o escândalo que destruiu as empresas".
Assim como José Carlos Dias, que defende Kátia Rabello, presidente do banco, ele atribuiu a decisão dos empréstimos ao ex-presidente da instituição, José Augusto Dumont, já falecido.
Em seguida, partiu para o ataque. Atacou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que insinuou um golpe de R$ 1 bilhão, valor que o Rural ganharia se a liquidação do Mercantil de Pernambuco, onde o Rural tem 20%, fosse levantada. "Empréstimo ao PT foi em 2003 e fim da liquidação aconteceu agora em março de 2012", disse ele. Bastos disse que Gurgel agiu "com todo o respeito" terroristicamente. "Dar R$ 20 milhões em empréstimos e receber R$ 1 bilhão seria um grande negócio; mas só na loteria esportiva". Segundo ele, nove anos depois dos empréstimos, o Rural recebeu R$ 96 milhões com o fim da liquidação do Mercantil de Pernambuco."

Enviada por: Nogueira Junior/ 16:430 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Aug 2012 12:47 PM PDT

Propagandas milionárias com Luciano Huck e patrocínio ao Jornal da Globo escondem demissões desumanas, típicas do pior capitalismo selvagem
No segundo trimestre deste ano, o Banco Itaú exterminou 3.777 postos de trabalho.

Em um ano, foram 9 mil postos de trabalho fechados pelo Itaú.

Em abril, maio e junho de 2012, a média de desemprego no Itaú é imensamente mais alta do que nos outros bancos brasileiros. Bradesco reduziu 571 postos de trabalho, o Santander, 135 e o Safra cortou 186. Os dados, do Dieese, não incluem Caixa, Banco do Brasil e HSBC porque ainda não estão disponíveis.

Lucro para os bancos, prejuízo para os cofres públicos

Preocupado com o alto índice de demissões em alguns setores, o ministro do Trabalho, Brizola Neto, estuda a regulamentação do parágrafo 4ª do artigo 239 da Constituição, que coloca como obrigação do empregador que promover a rotatividade acima da média de seu setor de atuação pagar mais impostos.

O artigo em discussão diz que "o financiamento do seguro-desemprego receberá uma contribuição adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho superar o índice médio da rotatividade do setor, na forma estabelecida por lei".

Além do irresponsabilidade social de jogar trabalhadores no desemprego apenas para engordar lucros abusivos, a política de desemprego dos bancos ainda causa rombo nos cofres públicos. Atualmente, o governo federal paga com o seguro-desemprego o montante de R$ 28 bilhões por ano.
Por: Zé Augusto2 Comentários 
Posted: 08 Aug 2012 12:11 PM PDT



O pior ministro da história do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, representou à Polícia Federal pedindo a abertura de investigação contra a Wikipédia por estar reproduzindo denúncias contra ele apresentadas pela revista CartaCapital
E antecipou que vai solicitar ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, uma investigação do uso de recursos públicos para financiamento de blogues de conteúdo crítico ao governo e instituições do Estado.
Também o PSDB anda incomodado com seus críticos virtuais (vide aqui): fez uma representação à Procuradoria Geral Eleitoral, pedindo que investigue o blogue Conversa Afiada (do Paulo Henrique Amorim) e o site Luís Nassif OnLine, pedras no sapato de José Serra e sua combalida campanha para prefeito de São Paulo.
Como expressão do meu mais enfático repúdio a todas as tentativas de implantação da censura na internet, reproduzo em seguida os trechos do brilhante trabalho jornalítico de Leandro Fortes e Maurício Dias, matéria de capa da edição 708 da CartaCapital, que tanto incomodaram o contumaz discípulo de Torquemada (não só atuou como um típico inquisidor no Caso Battisti, como agora quer colocar uma reportagem jornalística no index...), O valerioduto abasteceu Gilmar. Jamais tendo recebido um centavo sequer de publicidade por meus blogues, estou imune a tais tentativas de intimidação.
"...quando se iniciar o julgamento do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes estará com sua toga ao lado dos dez colegas da corte. Seu protagonismo nesse episódio está mais do que evidenciado. Há cerca de um mês, o ministro tornou-se o assunto principal no País ao denunciar uma suposta pressão do ex-presidente Lula para que o STF aliviasse os petistas envolvidos no escândalo,  bandidos, segundo a definição de Mendes.
À época, imaginava-se que a maior preocupação do magistrado fosse a natureza de suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. Mas isso é o de menos. Gilmar Mendes tem muito mais a explicar sobre as menções a seu nome no  valerioduto  tucano, o esquema montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza para abastecer a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998 e que mais tarde serviria de modelo ao PT.
O nome do ministro aparece em uma extensa lista de beneficiários do caixa 2 da campanha. Há um abismo entre a contabilidade oficial e a paralela. Azeredo, à época, declarou ter gasto 8 milhões de reais. Na documentação assinada e registrada em cartório, o valor chega a 104,3 milhões de reais. Mendes teria recebido 185 mil.
Esse pacote de documentos foi entregue (...) à delegada Josélia Braga da Cruz na Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Além de Mendes, entre doadores e receptores, aparecem algumas das maiores empresas do País, governadores, deputados, senadores, prefeitos e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os pagamentos foram feitos pela SMP&B Comunicação, empresa do ecumênico Marcos Valério de Souza. Todas as páginas são rubricadas pelo publicitário mineiro, com assinatura reconhecida em cartório no final do documento...
Um dado a ser considerado é o fato de que, em janeiro de 2009, Mendes ter concedido o habeas corpus que libertou Souza da cadeia. Também foi libertado, no mesmo ato, Rogério Lanza Tolentino, que aparece na lista do valerioduto como beneficiário de 250,8 mil reais 'via Clésio Andrade/Eduardo Azeredo'. O ministro do Supremo entendeu que o decreto de prisão preventiva da dupla não apresentava 'fundamentação suficiente'.
O ministro Gilmar Mendes aparece entre os beneficiários do caixa 2 da campanha da reeleição de Eduardo Azeredo em 1998, operado por Marcos Valério
Quem desponta na lista de doadores, sem nenhuma surpresa, é o banqueiro Daniel Dantas. Foram 4,2 milhões de reais por meio da Cemig".

ABAIXO-ASSINADO PEDE IMPEACHMENT

Por essas e outras, continua tendo tudo a ver o pedido de impeachment de Gilmar Mendes, apesar de o inacreditável José Sarney, como presidente (que há muito deveria ter deixado de ser...) do Senado ter arquivado, em maio de 2011, uma consistente representação do advogado Alberto de Oliveira Piovesan neste sentido.

Um abaixo-assinado apoiando a atitude do corajoso advogado e pleiteando o impeachmet pode ser acessado  aqui.

E, facilitando o trabalho de quem quiser fazer outra tentativa, prestando um enorme serviço às nossas instituições, eis o embasamento do pedido de Piovesan, aqui. Basta acrescentar a profusão de novos motivos que vieram à tona desde então.

Piovesan arguiu a "Lei nº 1079, de 10 de abril de 1950, (...) eis que (...) há indícios de incidência do item 5 do artigo 39": um ministro do STF proceder "de modo incompatível com a honra, dignidade e decôro de suas funções".

Com base no que a CartaCapital apurou, Mendes poderia, talvez, ser enquadrado também no ítem 2: "proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa".
Além da reportagem que fez o destrambelhado ministro soltar os cachorros contra a Wikipedia, há outra que deixou sua imagem em frangalhos: uma longa matéria sobre o Supremo, de autoria de Luiz Maklouf Carvalho, que a revista Piauí publicou há dois anos, em suas edições  47 e 48 (vide íntegra aqui).  Piovesan a citou várias vezes para corroborar sua denúncia.
Vale a pena recapitularmos os principais trechos em que Mendes foi citado.


LIGAÇÕES PERIGOSAS - 1


"Outro advogado que atua no Supremo é José Luis de Oliveira Lima, Juca para os amigos. Ele é o patrono do maior e mais famoso processo que tramita na casa – o do  mensalão, relatado pelo ministro Joaquim Barbosa, no qual defende o ex-ministro José Dirceu. No final do ano, na véspera do Natal, em parceria com Márcio Thomaz Bastos, Oliveira Lima conseguiu do ministro Gilmar Mendes uma liminar que tirou da cadeia um dos seus clientes mais conhecidos, o médico Roger Abdelmassih, denunciado por crimes sexuais contra pacientes.

Quatro meses depois, numa segunda-feira de maio, Oliveira Lima homenageou o ministro Gilmar Mendes com um jantar em seu apartamento. 'É o mínimo que ele merece, pela gestão revolucionária que fez no Supremo', explicou Oliveira Lima. Convidou trinta criminalistas, entre os mais prestigiados de São Paulo. Gilmar Mendes foi com a esposa, Guiomar, que discursou. Márcio Thomaz Bastos foi um dos primeiros a se retirar. 'Não vejo nenhum conflito ético em comparecer a esse jantar', me disse Gilmar Mendes. 'Nem eu', afirmou o anfitrião".

LIGAÇÕES PERIGOSAS - 2



"...Gilmar Mendes estava a postos na manhã seguinte, um sábado, dando uma aula no Instituto Brasiliense de Direito Público. O idp é uma faculdade particular que fica numa área de 6 mil metros quadrados da Asa Sul. Ela pertence a três professores: Inocêncio Coelho, Paulo Branco e Gilmar Mendes. 'É tudo perfeitamente constitucional', ele disse, acrescentando que constituiu os advogados Sepúlveda Pertence e Sergio Bermudes a abrir processo contra publicações e jornalistas que afirmaram ou insinuaram o contrário.

Durante a presidência de Gilmar Mendes, Joaquim Falcão, professor de direito constitucional da Fundação Getulio Vargas, foi juiz-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça. Um dos casos que lhe caiu nas mãos foi uma representação contra o juiz Ari Ferreira de Queiroz, de Goiânia. O juiz era sócio-proprietário do Instituto de Ensino e Pesquisa Científica, uma escola semelhante à de Gilmar Mendes, embora mais modesta. A representação visava impedir que Queiroz fosse, simultaneamente, juiz e dono de uma faculdade.
Na decisão, Falcão determinou 'o imediato desligamento do magistrado de sua qualidade de sócio-cotista e a desvinculação total da imagem do magistrado e do Instituto'. O juiz Queiroz, de Goiânia, acatou a decisão. Por que Falcão não levou a questão ao plenário do Conselho Nacional de Justiça, presidido por um dos sócios proprietários do Instituto Brasiliense de Direito Público? Porque Falcão achou que Gilmar Mendes teria maioria dos votos a seu favor".

LIGAÇÕES PERIGOSAS -3 



"Minha ideia era viver o ócio com dignidade, só que o Sergio me aperreou", contou Guiomar...
'Conheço o Sergio há muitos anos, desde que entrei no STF. (...) Quando me viu aposentada, me aperreou. Queria que eu cuidasse da gestão do escritório dele de Brasília... organizei as coisas do meu jeito e resolvi ficar. Ele me paga, líquidos, 14 mil reais por mês. Eu cuido da gestão do escritório. Não advogo, mas talvez venha a advogar.'

Gilmar Mendes e Sergio Bermudes começaram pelo ódio. O primeiro, quando advogado-geral da União, chamou o segundo – renomado professor de direito e dono de respeitada banca cível no Rio – de 'chicanista' em um programa de televisão...
Perguntei a Sergio Bermudes como se haviam reconciliado. (...) Contou que no primeiro encontro que tiveram, ambos palestrantes de um simpósio universitário, cumprimentaram-se como se nada tivesse acontecido. Depois, ele mandou um livro de presente; e Mendes mandou-lhe outro. A raiva virou amizade.
Mendes e Guiomar já se hospedaram nos apartamentos de Sergio Bermudes no Rio, no Morro da Viúva, e em Nova York, na Quinta Avenida. Também usam a sua Mercedes-Benz, com o motorista. Logo depois da solenidade de transferência da presidência do Supremo para Cezar Peluso, Mendes e Guiomar embarcaram em uma viagem de cinco dias a Buenos Aires – presente de Sergio Bermudes, que os acompanhou.
Perguntei a Gilmar Mendes se não cogitara abdicar de julgar os processos do escritório de Sergio Bermudes que tramitam pelo Supremo – são dezenas, e ele é o relator de alguns. 'De jeito nenhum', ele respondeu. 'Nesse caso também teria que me declarar suspeito nos processos do Ives Gandra, que escreveu livros comigo, e de outros advogados que são meus amigos.' Mas nem pelo fato de sua mulher trabalhar no escritório de Bermudes? 'Isso não é motivo', respondeu...'

LIGAÇÕES PERIGOSAS - 4


"O primeiro palanque no qual Peluso subiu, horas depois de eleito presidente, em 10 de março, foi numa festa do site Consultor Jurídico, o Conjur. O palanque foi montado no salão principal do Supremo para comemorar o lançamento da edição de 2010 do Anuário da Justiça, publicado pelo site e pela Fundação Armando Álvares Penteado, a Faap. Mendes, Celso de Mello, Toffoli, Britto e Lewandowski estavam no tablado de honra com Peluso.
O Anuário é uma revista grossa que é produzida a um custo de cerca de 400 mil reais, bancados pela Fundação Armando Álvares Penteado. A tiragem é de 20 mil exemplares, dos quais 12 mil são distribuídos pela Faap em gabinetes de ministros, parlamentares, governadores e prefeitos. Ele funciona como um quem-é-quem do Judiciário, entremeado de anúncios de escritórios de advocacia. 'O Anuário dá uma contribuição decisiva para conhecer o Poder Judiciário brasileiro', disse Gilmar Mendes no seu discurso. 'É jornalismo judicial especializado.'

O dono do Conjur e editor do Anuário é o jornalista Márcio Chaer, proprietário também de uma assessoria de imprensa, a Original 123. As empresas estão instaladas numa casa de três andares na Vila Madalena, em São Paulo. O site faz uma cobertura intensa e extensa dos eventos e decisões do Poder Judiciário. Chaer é amigo de Guiomar e Gilmar Mendes. Troca e-mails e telefonemas amiúde com o juiz.
A Faap responde a condenações e processos por crimes contra a ordem tributária e o sistema financeiro. Alguns desses processos estão no Supremo. A pessoa jurídica do Conjur, a Dublê Editorial, também tem processos tramitando no tribunal. 'Não vejo problema nenhum de lançar o Anuário no Supremo', disse Mendes. O primeiro lançamento foi feito em 2007, quando a presidente era a ministra Ellen Gracie. Ela se declara suspeita quando recebe processos que envolvam a Faap. Joaquim Barbosa acha 'um escândalo' que o Anuário seja lançado no Supremo.
O professor de direito Conrado Hübner Mendes, doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo e autor do livro Controle de Constitucionalidade e Democracia, tem outra opinião: 'O Anuário pode até produzir informações de interesse público, mas não é isso que está em questão. Uma empresa privada não deveria ter o privilégio de ter seu produto promovido dentro do próprio tribunal. A integridade das instituições depende da separação entre o público e o privado.'"

ALÍVIO PARA DANIEL DANTAS


"'...evitamos um namoro explícito com o estado policial. Havia um quadro explosivo que nos levava a um modelo em que a polícia mandava no Ministério Público e em juízes da primeira instância. Era preciso arrostar esses abusos. E eu tive medo de ter medo.'
É aqui que entra o banqueiro Daniel Dantas, alvo da Operação Satiagraha. Mendes mandou soltá-lo duas vezes, concedendo-lhe habeas corpus quando o juiz Fausto de Sanctis quis manter o dono do Opportunity na prisão. Mendes considerou que o juiz, erradamente, se subordinara ao Ministério Público e ao delegado encarregado da investigação, Protógenes Queiroz. De Sanctis não quis dar entrevista a respeito: Por impedimento legal não posso falar de fato concreto, as decisões falam por si, disse-me ele.

Juiz é elemento de controle do inquérito, não é sócio da investigação, afirmou Gilmar Mendes, sobrevoando Salvador. Ele contou os antecedentes de sua primeira decisão: A  Guio  me ligou, dizendo que podiam prender até a Andréa Michael, da Folha de S.Paulo. O governo estava de cócoras em relação aos abusos da polícia. Eu tinha que dar um basta naquilo, fosse Daniel Dantas ou fosse qualquer um.' 'Guio' é Guiomar Mendes, esposa do ministro.

Outro risco de estabelecimento de um 'estado policial' surgiu, segundo Mendes, quando a revista Veja publicou uma reportagem sustentando que um telefonema de Mendes com o senador Demóstenes Torres havia sido gravado ilegalmente, e apresentou como evidência a transcrição da conversa. Com a certeza de que fora grampeado por um órgão do Executivo, Mendes ligou para Fernando Henrique Cardoso. Eles são amigos. Nos tempos de Gilmar na presidência, Fernando Henrique entrava pela garagem do Supremo.
'Eu estava numa fazenda', contou Fernando Henrique em São Paulo. 'O Gilmar estava indignado. Disse que ia reagir à altura, chamando às falas o presidente Lula. Eu o incentivei a ir em frente.' Mendes foi. 'Não há mais como descer na escala da degradação institucional', declarou ele à imprensa. 'Gravar clandestinamente os telefonemas do presidente do STF é coisa de regime totalitário. É deplorável, ofensivo, indigno.' No dia seguinte, uma delegação do STF integrada por Mendes, Ayres Britto e Cezar Peluso foi ao Planalto sem ter sido convidada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva os recebeu.
No encontro, os três juízes deram como certo que gente do Executivo bisbilhotava a mais alta corte e o Congresso, e cobraram providências. Enfático, o ministro Franklin Martins, da Comunicação Social, argumentou que a denúncia do grampo não tinha comprovação porque o áudio não aparecera. E disse que o governo não podia ser responsabilizado sem provas. Os ministros mal reconheceram sua interlocução. Lula mais ouviu do que falou. Dias depois, à guisa de reparação, mas sem explicitá-la, determinou que o delegado Paulo Lacerda saísse da chefia da Agência Brasileira de Inteligência".

DEGRADAÇÃO DO JUDICIÁRIO



" [Dalmo de Abreu] Dallari conheceu Gilmar Mendes quando este era advogado-geral da União e auxiliava o ministro Nelson Jobim, da Justiça, em questões indígenas. 'Tive uma péssima impressão dele nas reuniões em que nos encontramos; eu defendendo os índios, e ele desenvolvendo uma argumentação típica de grileiro de luxo, de quem vê o índio como empecilho ao desenvolvimento nacional', disse. 'Depois houve uma denúncia, da revista Época, mostrando que ele, na Advocacia-Geral da União, contratava o seu próprio estabelecimento de ensino para dar cursos a servidores de lá. Para mim, isso é corrupção.'
Em maio de 2002, Dallari publicou na Folha de S.Paulo um artigo, 'Degradação do Judiciário' [vide aqui], com essas e outras acusações. 'Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional', diz um dos trechos. O argumento técnico era que Mendes não tinha reputação ilibada, exigência constitucional para o posto.
Ainda à frente da Advocacia-Geral, Mendes pediu que o procurador-geral da República o defendesse. O procurador entrou com uma ação penal contra Dallari pelos crimes de injúria e difamação. Enquanto o processo tramitava, o Senado aprovou a indicação de Mendes, com quinze votos contrários, de um total de 72, um número bastante alto. O juiz federal Sílvio Luís Ferreira da Rocha sentenciou que o artigo de Dallari se enquadrava no adequado direito de crítica, sem configurar ofensa à honra, e determinou o arquivamento do caso. Mendes não recorreu.
'Não retiro uma vírgula do que escrevi', disse Dallari exibindo a sentença... [e] continua a criticar Mendes: 'A gestão dele como presidente foi muito negativa, com excesso de personalismo. Em busca de autopromoção, agiu como um verdadeiro inquisidor'".
Celso Lungaretti
No Ousar Lutar! Ousar Vencer!


Posted: 08 Aug 2012 12:07 PM PDT


A matéria traz a informação que a TV RECORD está ganhando na briga pelo telespectador no horário em que a TV Globo apresenta o programa de Fátima Bernardes. Dessa vez a derrota foi para uma corrida de BICICLETAS, mas, se fosse uma corrida de patinetes, o resultado seria o mesmo.

A TV Globo acredita em "PAPAI NOEL" e acha que qualquer coisa que tente enfiar goela abaixo do público, desce.
LEIA + AQUI
Outro Canal - Keila Jimenez

A situação do "Encontro com Fátima Bernardes" não anda das melhores na Globo.
http://outrocanal.blogfolha.uol.com.br/2012/08/08/fatima-perde-para-competicao-de-bicicletas/
Posted: 08 Aug 2012 11:58 AM PDT



"Se de fato o "mensalão" existiu, as provas de sua existência e da responsabilidade de seus autores não foram apontadas de forma clara nas sustentações orais até agora
Túlio Vianna, Revista Fórum
As três primeiras sessões de julgamento da Ação Penal 470 indicam que a TV Justiça terá seus picos de audiência garantidos por várias semanas ainda. Questões que poderiam ser resolvidas com votos bem objetivos são tratadas em votos prolixos, recheados com citações para demonstrar erudição perante o público não iniciado.
O primeiro dia do julgamento foi dedicado a debater se os acusados que não têm foro privilegiado deveriam ou não ser julgados pelo STF. A questão que, ao tempo do recebimento da denúncia, era efetivamente relevante e complexa, já havia sido decidida pelo STF em 2007 e, portanto, nem precisaria ter sido analisada novamente. O raciocínio é muito simples: se o STF foi competente para receber a denúncia, inevitavelmente tem que ser competente também para julgá-la. Caso não fossem competentes para julgar, teriam que admitir que o recebimento da denúncia foi nulo, porque realizado por tribunal incompetente o que implicaria na necessidade de refazer todos os atos processuais do intrincado processo. Surpreendentemente, porém, os ministros Lewandowski e Marco Aurélio sustentavam a tese de que o STF tinha sido competente para receber a denúncia, mas seria incompetente para julgar, o que acarretaria em um contrasenso jurídico gritante, que felizmente foi rejeitado pela maioria dos ministros.
No segundo dia, o Procurador-Geral da República Roberto Gurgel leu sua longa sustentação oral na qual usou e abusou de expressões vagas, tais como "provas robustas", sem precisar exatamente quais seriam elas, mas não apresentou nenhuma prova decisiva que poderia colocar em xeque a defesa. Em um processo complexo como este é esperado ao menos alguma prova material, seja através da quebra de sigilo bancário ou de interceptação telefônica, mas a acusação se baseou essencialmente em depoimentos testemunhais. Se é certo que é possível condenar com base exclusivamente nas palavras das testemunhas, é certo também que é preciso que as testemunhas sejam objetivas na descrição do crime praticado e, principalmente, demonstrem segurança de que o acusado foi o autor. Depoimentos do tipo "ouvi dizer que foi ele" ou "provavelmente foi ele, pois ele sabia de tudo" não provam absolutamente nada, pois não se pode condenar alguém com base em especulações. Resta saber se estas provas testemunhais seguras existem nos autos e não foram mencionadas na sustentação oral ou se, de fato, tudo o que a acusação tem de prova são "achismos" de testemunhas."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:140 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Aug 2012 11:54 AM PDT




Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"O fato novo mais importante da morna campanha eleitoral até aqui foi dado pelos médicos de Lula: após uma nova bateria de exames, o ex-presidente foi liberado para "subir em palanque e ficar falando por 24 horas", como garantiu o cardiologista Roberto Kalil Filho.
Um ano e meio depois de passar a faixa presidencial para Dilma, Lula continua sendo o maior eleitor do País e a sua participação efetiva é a grande esperança de várias campanhas do PT para reverter o resultado desfavorável das pesquisas que, por enquanto, mostram o partido na frente em apenas uma capital importante (Recife, com Humberto Costa).
O maior desafio para Lula é o de mudar o jogo em São Paulo, onde Fernando Haddad ainda não conseguiu passar de um dígito nas pesquisas (7% no último Datafolha), bem abaixo dos índices  registrados por candidatos petistas em outras eleições, a esta altura da campanha, faltando exatos 60 dias para a abertura das urnas.
As mesmas pesquisas, no entanto, mostram também que 40% dos eleitores paulistanos votariam com certeza num nome apoiado por Lula.
A questão é saber se vai dar tempo de associar um nome a outro e promover uma formidável transferência de votos para levar Haddad ao segundo turno.
Ao contrário das eleições anteriores em São Paulo, não houve até o momento a tradicional polarização entre PSDB e PT. Surgiu e cresceu na disputa um fator novo, o candidato Celso Russomanno, do PRB, que está tecnicamente empatado com o tucano José Serra nas pesquisas, tanto do Datafolha como do Ibope."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:540 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 08 Aug 2012 09:16 AM PDT


Por que a voz rouca das ruas não está nem aí para o Mensalão 
Paulo Nogueira
Diário do Centro do Mundo

Algumas coisas pegam, outras não. Algumas coisas mobilizam a opinião pública, e outras provocam essencialmente indiferença.
Aqui, na Inglaterra. A revelação de que o celular de uma garota sequestrada fora invadido por repórteres do tablóide News of the World, de Rupert Murdoch, gerou entre os ingleses uma raiva tão forte e tão espalhada que em menos de uma semana o jornal, de 168 anos, estava simplesmente fechado.
Na Tunísia, a autoimolação de um vendedor maltratado derrubou, em menos de um mês, uma ditadura de 23 anos.
O caso inverso é o Mensalão, no Brasil. Não vou entrar sequer no mérito da discussão sobre se o Mensalão deveria ter inflamado os brasileiros ou não. Mas o fato indiscutível é que, gostemos ou não, o caso jamais foi relevante para a opinião pública brasileira – a despeito da cobertura enorme e estrepitosa de jornais, revistas e telejornais.
Se a medição do poder de influência da grande mídia se der em torno do que o Mensalão significa para os brasileiros, a conclusão a que se chega é que a sociedade não está ouvindo tanto assim o chamado Quarto Poder. Se estivesse, a voz rouca das ruas estaria gritando palavras de ordem contra Lula, Dirceu etc. O Brasil se transformaria numa Praça Tahrir, o célebre centro de protestos do Egito
Os ingleses ficaram furiosos ao saber que jornalistas entraram nas
mensagens do celular dessa garota sequestrada e morta


Mas não.

Fora da mídia, a maior revolta parece vir de Roberto Gurgel, o procurador-geral da República. Mas em suas palavras, até aqui, há mais barulho que sentido. Gurgel, ao estilo superlativo do agregado José Dias de Machado de Assis, classificou o Mensalão como a "maior agressão" que a democracia poderia sofrer.
O quê? Como classificar, então, o golpe militar que derrubou em 1964 um governo eleito pelas urnas? Sabemos todos que muitas bobagens antidemocráticas são ditas em nome da democracia, mas Gurgel extrapolou.
Mas ainda uma vez. A opinião pública brasileira parece surda a toda a exaltação retórica de Gurgel, tão repercutida pela grande mídia.

De novo: algumas coisas pegam, outras não.

O Mensalão não pegou.

Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 08 Aug 2012 08:34 AM PDT


Para se chegar à verdade, é preciso admitir quando se dizem versões
Ânimos a flor da pele no jornalismo.
O Brasil assistiu na noite de segunda-feira a uma rara e contundente autocrítica no campo da grande mídia, quase sempre imersa em seu próprio corporativismo.
No programa Roda Viva, da TV Cultura, o jornalista Janio de Freitas detonou a cobertura do mensalão pela imprensa. (assista aqui)
Pela pressão imensa que exerceram às vésperas do julgamento, em prol da condenação, disse ele, os jornais perderam a autoridade moral para fazer uma avaliação justa.
Janio de Freitas tem oitenta anos de idade e há trinta escreve uma das mais prestigiosas colunas do jornalismo político, na Folha de S. Paulo. O recado que deu foi dirigido a todos os grandes jornais, inclusive ao seu.
Do alto de uma experiência de quase seis décadas de profissão, Janio criticou no programa a qualidade da produção dos jornais, a falta de leitura crítica dos colegas e a mesmice das edições que faz com que as publicações se confundam nas bancas.
Mas foi para as notícias sobre o julgamento, que deixou a observação mais severa: "Não é que o jornal não possa ter uma opinião política sobre determinado assunto – explicou o decano do jornalismo. Como empresa privada, tem pleno direito a escolher a linha que quiser, mas jamais suportando o discurso da neutralidade e da imparcialidade". É inadmissível essa conduta enviesada – completou.
Muito além da longeva experiência, a lucidez de Janio de Freitas por si só é desconcertante.
O ponto destacado é de fato o mais relevante na construção daquilo que se costuma chamar de opinião pública.
Quando o órgão de imprensa assume claramente sua posição, pode participar, mesmo que às vezes de forma agressiva, na formação desta opinião pública.
Mas quando a esconde nas entrelinhas, nas mensagens subliminares ou nos títulos provocativos, busca simplesmente fazer da sua, a opinião do público. É a versão se travestindo em verdade.
Essa falsa neutralidade agride não apenas quando mascara a posição, mas, sobretudo, quando se distingue daqueles que a assumem.
Arroga-se uma credibilidade ancorada justamente na linha divisória de quem não tem preferências, e por isso mesmo, não carregaria suspeições.
A "conduta enviesada", assim, não é apenas omissa, mas ensimesmada e excludente.
A questão pode ser vista mais claramente na forma como se acolhem as partes em um julgamento criminal.
Tomar a acusação como referência imparcial e a defesa como suspeita, por exemplo, é o erro mais frequente de quem supõe expressar um juízo isento – e, infelizmente, não ocorre apenas na imprensa.
Fazer do acusador uma espécie de juiz afronta a ideia central do processo penal democrático e reedita os tempos negros do chamado, não à toa, sistema inquisitorial.
Para se chegar à verdade, é preciso admitir quando se dizem versões.
Marcelo Semer
No Sem Juízo


Posted: 08 Aug 2012 08:04 AM PDT
Enviado por luisnassif, qua, 08/08/2012 - 09:00 Marcos Coimbra
Há os que desgostam do PT, dos petistas e de tudo que fazem com tal intensidade que qualquer explicação é desnecessária. Apenas têm aversão profunda pelo que o partido representa.
Alguns a desenvolveram por preferir outros partidos e outras ideias. Mas são a minoria. Os mais sinceros anti-petistas são os que somente sentem ojeriza pelo PT. Veem um petista e ficam arrepiados.
Sequer sabem a razão de tanta implicância.
Detestavam o PT quando era oposição - dizendo que era intransigente - e o detestam agora que está no governo pela razão oposta - acham que é tolerante demais. Odiavam os petistas quando vestiam camiseta e discursavam na porta das fábricas. Hoje, os abominam porque usam terno e gravata e a fazem pronunciamentos no Congresso.
Um dos argumentos que invocam para justificar a birra é capcioso: o mito da "infância dourada" do PT, quando ele teria sido virginal e puro. O invocam com o intuito exclusivo de ressaltar que teria perdido algo que, em seu tempo, não admitiam que tivesse.
O PT abstrato e irreal que criaram é uma figura retórica para denunciar o PT que existe de fato - que não é nem menos, nem mais real que os outros partidos que temos no Brasil e no mundo.
Além desse anti-petismo figadal e baseado em pouco mais que um atávico conservadorismo, há outro. Que pretende ser mais sóbrio.
Nestes tempos de julgamento do "mensalão", é fácil encontrá-lo.
Seus expoentes são mais racionais e menos folclóricos. Usam uma lógica que parece sólida.
O que mais os caracteriza é dizer que não discutem os fins e sim os meios do PT. Que não são anti-petistas por definição, mas que repudiam aquilo que os líderes petistas fizeram para chegar ao Planalto - e passaram a fazer depois que o partido lá se instalou.
Ou seja, sua oposição não questionaria o projeto petista, mas sua tática. Não haveria problema no fato de o PT querer estar - e estar - no poder. Mas em o partido ter usado meios inaceitáveis para lá chegar e permanecer.
Parece uma conversa bonita. E nada mais é que isso.
No fundo, esse anti-petismo é igual ao outro. Sua aparente sofisticação apenas dá nova roupagem aos mesmos sentimentos.
O que o anti-petismo não perdoa em José Dirceu - e outras lideranças que estão sendo julgadas - não é ter usado "meios moralmente errados" para alcançar "fins politicamente aceitáveis". Salvo os mal informados, seus expoentes sabem que o que o ex-ministro fez é o mesmo que, na essência, fariam seus adversários se estivessem em seu lugar - sem tirar, nem por.
Quem duvidar, que pesquise quem foi e como atuava Sérgio Motta, o popular "Serjão", "trator" nas campanhas e governos tucanos.
(Com ele, não havia meias palavras: estava em campo para garantir - seja a que preço fosse -, 20 anos de hegemonia para o PSDB - e que ninguém viesse a ele com a cantilena da "alternância de poder". Não foi por falta de seu empenho que o projeto gorou.)
O pecado de José Dirceu é ter tido sucesso no alcance dos fins a que se propôs - um sucesso, aliás, notável.
Sem sua participação, é pouco provável que tivéssemos o "lulopetismo" - um dos mais importantes fenômenos políticos de nossa história, gostem ou não seus adversários. Sem ele, o Brasil não seria o que é.
Isso é muito mais do que se pode dizer de quase todos os contemporâneos.
Mas é essa a realidade. Enquanto José Dirceu vive sua ansiedade, Sérgio Motta é nome de ponte em Mato Grosso, anfiteatro em Fortaleza, centro cultural em São Paulo, praça no Rio de Janeiro, edifício em Brasília, avenida em Teresina, usina hidroelétrica no interior de São Paulo e rua na longínqua Garrafão do Norte, nos rincões do Pará.
E de um instituto em sua memória, patrocinado pelo governo federal, que distribui importante prêmio de arte e tecnologia.
Gente fina é outra coisa.
.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 08 Aug 2012 07:59 AM PDT
PESO DE PROVAS E DEPOIMENTOS COLHIDOS NA FASE DE PROCESSO TEM MAIS PESO DO QUE MATERIAL DA CPI.
Em matéria publicada no Jornal O Globo - 08/08 - O Ministro do STF - Celso de Mello - fez comentários, durante um café, sobre o valor das provas durante determinadas fases em que foram colhidas.
Segundo o mais antigo dos Ministros do STF, a jurisprudência do STF e a recente reforma do Código Penal, entendem que, provas de fato válidas e com peso muito maior para que os julgadores firmem suas posições em relação à sentença que irão proferir, são aquelas produzidas durante a fase de instrução judicial. O que é colhido em fase de inquérito policial ou oitivas de CPIs tem valor, mas, não são consideradas da mesma forma.

Assim, fica reafirmado o acerto dos advogados de defesa dos Réus na Ação Penal 470, (MENSALÃO) quando contestaram a peça acusatória do Procurador Geral da República. Os advogado trouxeram provas testemunhais, documentais e periciais obtidas durante a fase do "CONTRADITÓRIO" judicial, enquanto o Procurador Gurgel, baseou-se em informações colhidas anteriormente e sob o calor das "manchetes de jornais".

Há uma enorme distância entre aquilo que se pode querer como resultado final de uma questão judicial e o que de fato aquilo que consta nos autos permite. Julgamentos no STF ou em outros tribunais democráticos, não ocorrem para "servir de exemplo" ao sabor do que alguns, sejam muitos ou poucos, entendem que assim deva ser. Julgamento político se faz em casa Legislativa, julgamento popular em mesa de BAR, linchamentos no Tribunal MIDIÁTICO. 

No STF o julgamento é técnico, com BASE EM CÓDIGOS e na CONSTITUIÇÃO.  
Postado por às 09:00Um comentário: Links para esta postagem

 Do 007BONDeblog.
Posted: 08 Aug 2012 03:32 AM PDT


Vitória de Arthur Zanetti nas argolas garantiu a vitória da Record sobre a Globo que exibia o programa de Fátima Bernardes. Emissora paulista já ultrapassou mais de 100 horas de transmissões, sendo 20 na liderança
Comentário: até segunda-feira a Record tinha ficado 18 horas na liderança da audiência, mas com a transmissão das semifinais do futebol, estes números já somam mais de 20 horas de primeiro lugar consolidado.
Entretanto, o fator mais importante para o telespectador, que curte esportes e se liga nas Olimpíadas, é a quantidade de horas transmitidas dos jogos, a grande maioria ao vivo.

Os números, apesar de não terem mostrado um crescimento excepcional na audiência da emissora de São Paulo, como se apressam em dizer alguns "analistas" de TV, por outro lado mostram o acerto inquestionável da direção de Record, comercial e de seu compromisso com o público.
Pois bem, se a Globo tivesse conseguido a exclusividade para transmitir os jogos de Londres 2012, a Record teria alcançado resultados muito menores do que os que consegue normalmente.

Perderia também o telespectador que apóia os atletas brasileiros, pois a Globo não costuma dedicar-se a mostrar tantas horas de esportes, justamente para não mexer na sua grade de programação.

A Record venceu, por pontos, mas é preciso dizer que a grande jogada foi conseguir vencer assim, evitando uma derrota por nocaute da poderosa concorrente.

Confira nota do R7:

Record é líder de audiência por mais de 18 horas durante as Olimpíadas
A Record, que transmite os Jogos Olímpicos de Londres com exclusividade na TV aberta, conquistou a liderança com a exibição do maior evento esportivo do mundo.

Desde a abertura, no dia 25 de julho até o domingo, 5 de agosto, a emissora passou 103 horas de exibição. Nesse período, a emissora conquistou 18h19 de liderança consolidada.

Em São Paulo e Rio de Janeiro a média de audiência foi de 7 pontos, com share de 17%. Sendo assim, a Record obteve o segundo lugar absoluto no ranking de audiências.

Em Brasília, a emissora alcançou 8 pontos de média, com share de 20%.

Segundo a assessoria do canal, a Record também se manteve em segundo lugar isolado na audiência em todas as outras praças.

3
Postado por Palavras Diversasàs 22:45 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 08 Aug 2012 02:43 AM PDT
                       Carta reafirma e reforça ataque a Gilmar Mendes


Jornalista Leandro Fortes, autor da reportagem que expôs o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal na lista do valerioduto mineiro, registra que o advogado Dino Miraglia Filho foi ao STF na quinta-feira passada para entregar ao ministro Joaquim Barbosa o original do documento
247 - O original da lista do valerioduto mineiro (ou tucano, se preferir) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Quem registra a chegada é o repórter Leandro Fortes, da revista Carta Capital. Em um texto intitulado O argumento da fraude caiu, o jornalista conta que o advogado Dino Miraglia Filho foi ao STF na quinta-feira passada (dia 2) para entregar o documento ao ministro Joaquim Barbosa. "Miraglia havia embarcado de Belo Horizonte no dia anterior para entregar ao ministro Joaquim Barbosa o original da lista do valerioduto mineiro, ou melhor, tucano, um documento de 27 páginas com o registro contábil, registrado em cartório, de 104,3 milhões de reais movimentados por meio de caixa 2", escreveu Leandro Fortes. Essa seria a quantia, segundo o documento, gasta na fracassada campanha à reeleição do ex-governador e atual deputado Eduardo Azeredo, do PSDB, em 1998.
O repórter, autor da matéria que apontou o ministro Gilmar Mendes como beneficiário de R$ 185 mil, também reforçou a autenticidade do documento. "Logo após a divulgação da lista, Marcos Valério, por meio de seu advogado, apressou-se em afirmar a falsidade do documento. No mesmo caminho seguiram Azeredo e Mendes, que teria recebido 185 mil reais. A negativa do publicitário era mais do que esperada. Réu do processo do mensalão, ele não pode assumir a responsabilidade pela administração de outro esquema criminoso. O caso de Minas Gerais também está no STF, mas somente para os envolvidos com direito a foro privilegiado, Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG)", argumenta, acrescentando que a lista não foi publicada junto com a reportagem por um erro de edição.

A reportagem e sua repercussão na internet levaram Mendes a pedir à Polícia Federal que abrisse investigação contra a Wikipédia, enciclopédia virtual, feita de forma colaborativa, que mantém um verbete a seu respeito e, nele, menciona a matéria.
Postado por às 18:11Nenhum comentário:

Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 08 Aug 2012 02:33 AM PDT

Os grandes grupos de mídia brasileiros não se prepararam para a cobertura do julgamento do mensalão. Sua parafernália foi montada com outro intuito: noticiar o dia a dia de uma condenação
Os grandes grupos de mídia brasileiros não se prepararam para a cobertura do julgamento do mensalão. Sua parafernália foi montada com outro intuito: noticiar o dia a dia de uma condenação.
Se não de todos os 38 réus, pelo menos das principais figuras do PT e de outros partidos que foram acusadas. Junto com alguns dos personagens de fora da política que se tornaram simbólicos dos eventos que suscitaram as denúncias.
A "grande imprensa" faz plantão na porta do Supremo Tribunal Federal aguardando a condenação. O julgamento é um detalhe, uma burocracia que só retarda o desfecho que espera - e deseja.
A rigor, ela não demonstra interesse pelo que vai acontecer no STF, de agora até que o último réu seja julgado. Parece achar que a história do mensalão já foi escrita.
É irrelevante se o jornalista ou seu empregador estão convencidos da culpa de alguém. Até porque a última preocupação que têm é com a Justiça. Suas convicções políticas, suas antipatias e simpatias impedem a isenção exigida para julgar.


Muitas pessoas acreditam que o pleno exercício do papel da imprensa requer o que chega a ser exacerbação crítica. Sem uma incansável disposição de recusar a verdade estabelecida, sem ser sistematicamente "do contra", ela seria dispensável. No limite, como dizia Millôr Fernandes, "Jornalismo é de oposição, o resto é armazém de secos e molhados".
Certa ou errada a frase (e, no Brasil de hoje, nada menos oposicionista - no sentido que Millôr dava à palavra - que os veículos da indústria de comunicação, que costumam ser apenas porta-vozes do situacionismo de ontem), o que ela ressalta é a incongruência entre julgar e fazer imprensa investigativa.


Essa pode - e talvez deva - ir mais longe na denúncia que o justo (considerando, é claro, os veículos e profissionais que se mantêm no jornalismo e ignorando os agentes do jogo ideológico de baixa qualidade).
O mesmo vale para a atuação do Ministério Público. Excessos saudáveis de alguns de seus integrantes ajudaram no amadurecimento de nossas instituições, ainda debilitadas pelo autoritarismo. Promotores "incômodos" são mais úteis à sociedade que os "bonzinhos".
De novo, isso é incompatível com a função de julgar. "Carregar nas tintas" de uma denúncia é permissível, e, por isso mesmo, alguém tem que evitar que se convertam, automaticamente, em punição.
O julgamento do mensalão não é o endosso dos ministros do STF ao que a "grande imprensa" diz e nem tampouco o referendo da denúncia apresentada pelo Procurador-Geral. É o momento em que a acusação deixa de ser unilateral e a defesa - tão legítima quanto ela - é ouvida.
Dele, ninguém deve sair condenado sem prova irrefutável de culpa.
Nossa "grande imprensa" se colocou em uma posição delicada. De tanto apostar na condenação - seja por estar convencida da excelência de sua investigação, seja para golpear o "lulopetismo"-, ficou sem saída.
Ou o STF faz o que ela quer ou está obrigada a repudiar seu pronunciamento.
Caso não venham as penas, como se explicará a seus leitores e à opinião pública? Reconhecerá que se excedeu, que atacou sem provas, que destruiu imagens e reputações irresponsavelmente?
Ou vai insistir que estava certa e errado é o julgamento do Supremo? Que, portanto, os cidadãos brasileiros não podem confiar na Justiça?
Para ela, só pode haver um desfecho: a condenação. Mas que julgamento seria esse, se todos já foram condenados?
O que a "grande imprensa" brasileira menos quer é que o Supremo julgue. Ela já fez isso.
E não admite a revisão de seu veredicto.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Postado por às 09:15Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 08 Aug 2012 02:27 AM PDT



A jornalista Mônica Bergamo publicou hoje três notinhas reveladoras na página Ilustrada da Folha:

*****
Olhos abertos
O ministro Joaquim Barbosa, relator do "mensalão do PT" no STF (Supremo Tribunal Federal), segue atento ao "mensalão mineiro", que envolve líderes do PSDB. Ele pretende deter-se em providências que levem à rápida localização de testemunha considerada chave nas investigações e que tomou chá de sumiço em Minas Gerais.
Pedreira
Barbosa, que defendeu o desmembramento nos dois casos e foi voto vencido, acredita que o risco de prescrição no "mensalão mineiro" é até maior do que havia no "mensalão do PT". E diz a interlocutores que, se no caso petista tudo quase sempre foi aprovado por unanimidade no STF, no mineiro as dificuldades foram maiores.
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Ele também questiona a imprensa. Quando procurado por repórteres para falar do processo contra petistas, provoca ao fim da entrevista: "E sobre o outro, vocês não vão perguntar nada?". Recebe como resposta "sorrisos amarelos". "A imprensa nunca deu bola para o 'mensalão mineiro'", diz ele.

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Razões políticas da operação-abafa

Por que será que caso envolvendo dirigentes petistas foi "aprovado por unanimidade" no STF e o outro, que envolve líderes tucanos, é bem mais antigo e corre risco de prescrição, esbarra em tantas dificuldades no Supremo? Por que será que a "imprensa nunca deu bola para o 'mensalão mineiro'"? Por que será que Mônica Bergamo trata o caso em julgamento nestes dias como "mensalão do PT", mas evita rotular o outro de "mensalão do PSDB"?

O ministro Joaquim Barbosa, sempre tão rigoroso com os petistas, conhece as respostas a estas perguntas. Mas ele prefere fazer mistério. Ele poderia até criticar o seu colega, ministro Gilmar Mendes, que sempre criou obstáculos ao julgamento do mensalão tucano, foi indicado para o STF pelo ex-presidente FHC, prestou serviços ao seu governo e mantém sólidos laços de amizade com Serra e outros caciques do PSDB.

Barbosa poderia também criticar a velha mídia, que fez campanha pela eleição e reeleição de FHC, sempre apoiou seu reinado neoliberal e nunca engoliu as derrotas dos tucanos para Lula e Dilma. A relação da mídia com o PSDB e o DEM é bem conhecida. Boa parte dela inclusive promoveu a escandalização da política no caso de "mensalão do PT" para pregar o impeachment e/ou o sangramento do ex-presidente Lula.

Os motivos mais mundanos

Estas razões políticas explicam porque o "mensalão tucano" esbarra em dificuldades no STF e porque a mídia não dá bola para este caso. Além disso, existem também motivos mais mundanos. Recentemente, a CartaCapital publicou um relatório que aponta o ministro Gilmar Mendes como beneficiário do esquema de caixa dois montado pelo publicitário Marcos Valério na campanha do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998.

O esquema ilegal deu origem ao abafado "mensalão mineiro", como a mídia insiste em rotulá-lo de maneira seletiva. Ele teria movimentado cerca de R$ 104 milhões. Deste total, segundo a revista, R$ 185 mil teriam ido parar nas mãos de Gilmar Mendes. O relatório também inclui a Editora Abril, como destinatária de R$ 49,3 mil, e o Grupo Abril, que teria abocanhado outros R$ 49,5 mil. Ambas as empresas são do empresário Roberto Civita, o chefão da Veja.

Qual será a "providência" do STF?

A denúncia da CartaCapital não teve qualquer repercussão na velha mídia. Até agora, a Veja não conseguiu explicar o seu suposto envolvimento com o chamado "valerioduto". Já o ministro Gilmar Mendes ameaçou processar a CartaCapital e atacou os "blogs sujos", que repercutiram a denúncia. Se depender da mídia e de alguns ministros, a denúncia também será abafada, como foi o escândalo do "mensalão tucano" - ou melhor, do "mensalão mineiro". Será que o ministro Joaquim Barbosa vai chutar o pau da barraca? A conferir!

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:330 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
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