SARAIVA 13
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- Jilmar Tatto chama Prevaricador Gurgel de mentiroso
- O circo midiático inútil do chamado "mensalão do PT"
- PSDB perde ação contra "blogs sujos"
- Serra ladeira a baixo nas pesquisas. O quadro eleitoral favorece Haddad.
- Em vez de tirar privataria tucana da gaveta, Gurgel tira coelho da cartola no 'mensalão'
- Os falsos paladinos da liberdade de expressão
- Blogueira feminista protesta contra propaganda da Nova Schin
- As pesquisas, o mensalão e a 'opinião pública'
- 'Mensalão' A hora do julgamento
- SP: segundo Ibope, Serra é o candidato mais rejeitado
- Pesquisa Ibope SP: a notícia que a Globo não queria dar
- Aprovação de Dilma e Lula bate recorde: Dilma é aprovada por 75,7% da população
- O que disse o Prevaricador Geral da República
- CartaCapital reafirma que Gilmar Mendes recebeu caixa dois do Azeredoduto
- Serra tem 26% e Russomanno, 25%, aponta pesquisa Ibope
- À beira de um ataque...
- CNT: sobe a aprovação a Dilma Rousseff
- Serra tem 26% e Russomanno, 25%, aponta pesquisa Ibope
Posted: 04 Aug 2012 03:51 PM PDT
O pedido de prisão imediata dos condenados foi também criticado. "São os autos e as provas que definem o que vai ser feito, quando ele pede isso é porque não tem elementos", disse Tatto, que protestou ainda contra a afirmação de Gurgel de que sofreu "ataques grosseiros e mentirosos". Para o líder petista, o procurador mentiu. "Ele disse que foi pressionado, mas não diz quem o pressionou. É mentira. Se algum juiz ou procurador é pressionado por alguém tem obrigação de denunciar e ele não fez, então é tudo mentira".
Para ele, os ministros não deverão ser influenciados pelas fortes palavras do procurador. "Essa corte é calejada e vai decidir pela lei, pelos autos, não por palavras".
Marcadores: Jilmar Tatto, PGR Roberto Gurgel, Prevaricação
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Posted: 04 Aug 2012 02:57 PM PDT
Charge por Zeg
Segundo as últimas pesquisas, Serra – o eterno candidato da direita a qualquer cargo, ano sim, ano não – despenca vertiginosamente na preferência do eleitor de São Paulo além de chegar ao maior índice de rejeição já visto: 34%. E pela velocidade da queda ouso levar em conta a possibilidade de que nem chegue ao segundo turno. Se essa tendencia se confirmar depois do início do horário eleitoral, é muito provável que a mídia demotucana finalmente entenda que ele já deu o que tinha que dar e engula Russomano como seu candidato. Neste caso teríamos Russomano contra Haddad no segundo turno e, consequentemente, a vitória do petista. Otimismo meu? Talvez. Mas há indícios.
Comparar Russomano com Haddad é covardia. Russomano está mais para um Silvio Santos que para administrador de qualquer coisa. É fruto de reportagens de quinta categoria vestindo-se como "defensor de consumidor". Está no nível dos pastores que enganam ingênuos madrugadas afora em emissoras de TV menores. Imaginar que tem capacidade de governar uma cidade tão complexa como São Paulo é piada. Só está empatado com Serra pela enorme rejeição deste e pelo fato da maioria desconhecer Haddad como candidato de Lula. Infelizmente, pela baixa qualidade e partidarismo raso de nossa mídia, Haddad depende dos programas eleitorais na TV para alavancar sua candidatura. É um gigante perto dos demais candidatos. Em todos os sentidos. Pergunte-se o que cada um dos candidatos realizou verdadeiramente em sua vida pública e a conversa termina aí mesmo.
A mídia requenta o chamado "mensalão do PT" - golpe que não deu certo em 2005 – e espera contaminar novamente a campanha eleitoral demonizando o PT. Mas as pesquisas não mostraram ainda qualquer efeito disso sobre o eleitor. Pelo contrário. Na última pesquisa o eleitor foi perguntado sobre a sucessão presidencial para 2014. Lula chegou aos 70% das preferencias, Dilma 59%. Ambos seriam eleitos em primeiro turno. Fato é que o povo já julgou o "mensalão do PT" em 2006 e 2010 e não está interessado em novos julgamentos dessa matéria.
A "campanha" do mensalão é a última tábua de salvação que resta à direita e sua mídia. Velhos e arrogantes, os caciques demotucanos não dão espaço para a renovação em seus próprios partidos. Daí sua decadência. Lula, ao contrário, tem mais contato com a realidade, conhece melhor o eleitor e aposta em renovação. Por isso foi certeiro ao sacar Dilma. Por isso escolheu Haddad e vai elegê-lo em São Paulo.
Para reverter mais uma derrota acachapante, a oposição e sua mídia teriam que apresentar provas contundentes de que Lula teve participação no "desvio de verbas públicas e compra de votos" e colocá-lo na prisão. Essa seria a única maneira de tirar-lhe a influência sobre o eleitorado. Convenhamos, é mais fácil provar que o homem nunca chegou à Lua.
Não entendo o juridiquês dos magistrados nem tenho conhecimento em direito. Mas como cidadão comum, nunca vi prova alguma de "quadrilha, desvio, compra de voto etc" durante o governo Lula. O que está claro é o tal caixa dois – irregularidade usada por TODOS os partidos em TODAS as campanhas eleitorais pós redemocratização e o pagamento de dívidas da campanha eleitoral dos partidos que formavam a base aliada em 2004. Como se sabe, e muitos são contra, para acabar com isso, só fazendo a reforma política e instituindo o financiamento público das campanhas eleitorais.
Uma das poucas coisas que entendo sobre direito penal é que todo réu é inocente até que se prove o contrário. Jornalistas do PiG criam manchetes, estórias, presumem, deliram, atacam. Estão lá, nas redações, escrevendo para vender jornal e atender aos interesses de seus patrões. Espalham preconceitos e mentiras, destroem reputações sem ter que dar satisfações a ninguém. Informar honestamente não faz parte de suas obrigações. Isso faz efeito, ou faria efeito, na opinião pública, mas não condena em tribunal.
Pelo que entendi nas 5 horas em que o procurador Roberto Gurgel leu suas acusações, não há provas concretas contra os réus do chamado mensalão, apenas suposições. Ficou evidente que o PGR reproduziu matérias de Veja, Folha, Estadão e Globo no calhamaço que leu. Intuo que os advogados de defesa vão dar um banho técnico neste julgamento e os ministros serão levados a uma encruzilhada: ou cedem à pressão da mídia demotucana e jogam fora seu juramento ou respeitam suas consciências e fazem justiça – mesmo que lhes custe o escracho que sobrevirá.
José Dirceu é odiado pela PiG por ter decentralizado as verbas de publicidade institucional que até 2003 eram divididas entre a elite jornalística. Convicto de sua inocência, não renunciou ao cargo preferindo ser cassado. Se tivesse rabo preso ou enriquecido ilicitamente, teria fugido. Sem falarmos de sua biografia, uma vida inteira dedicada à luta pela redemocratização do país e pela construção do PT. Se for absolvido, caem por terra todas as teorias que conspiraram contra o governo Lula, eleito democraticamente em 2002. A mídia golpista seria finalmente desmascarada e a justiça seria feita.
Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | |||||||||||
Posted: 04 Aug 2012 02:46 PM PDT
Por Altamiro Borges
A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) decidiu nesta semana pedir o arquivamento da representação apresentada pelo PSDB contra sítios e blogs progressistas. A ação solicitava informações sobre a publicidade do governo federal em páginas consideradas antitucanas na internet. Seu objetivo era asfixiá-las financeiramente, numa ação nitidamente autoritária. Mas o PGE considerou que a representação teve pouca consistência jurídica, o que representa uma derrota parcial dos censores tucanos.
Em seu parecer, o procurador adjunto José Jairo Gomes justificou o pedido de arquivamento. "A representação não se fez acompanhar de começo de prova hábil a ensejar qualquer investigação de que houve desvio de recursos públicos em prol de blogueiros ou titulares de páginas na internet para que estes atuassem em prol ou contra candidaturas". A ação do PSDB foi baseada em acusações veiculadas na própria mídia demotucana, mas ela "sequer se fez acompanhar de cópia das citadas notícias", criticou o procurador.
Os riscos da censura tucana
A derrota dos censores do PSDB, porém, não deve ser encarada como uma prova da incompetência dos seus advogados e nem como uma vitória definitiva dos que lutam pela verdadeira liberdade de expressão. Como já explicou Luis Nassif, um dos blogueiros citados na representação tucana, o objetivo da iniciativa foi intimidar os anunciantes. Os efeitos, mesmo com o arquivamento da ação, ainda poderão se fazer sentir com a retração dos poucos anúncios que hoje viabilizam alguns blogs e sítios.
Além disso, a representação serve como uma ameaça que paira no ar. Num cenário político radicalizado – com o julgamento do chamado "mensalão petista", a retomada dos trabalhos da CPI do Cachoeira e a proximidade das eleições municipais –, o PSDB e os outros partidos conservadores ainda poderão voltar a carga para silenciar a blogosfera. Afinal, a direita não tolera o contraditório e detesta qualquer visão crítica. Autoritária, ela gostaria que vingasse apenas o pensamento único da mídia privada demotucana.
A defesa da blogosfera
Neste sentido, a blogosfera e a mídia alternativa devem ficar em alerta. Em recente reunião em São Paulo, alguns blogueiros cogitaram realizar um ato "em defesa da liberdade de expressão". Eles também estudam a proposta de ingressar com um processo contra o tucano José Serra, que acusou covardemente os "blogs sujos" de serem nazista. Com base na Lei de Acesso à Informação, também se estuda a ideia de solicitar dados sobre os anúncios dos governos federal, estadual e municipal na mídia privada.
Diante do risco da censura tucana é preciso partir para o ataque!
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Posted: 04 Aug 2012 02:41 PM PDT
A novidade na pequisa Ibope foi José Serra (PSDB) sair da situação de empacado na faixa de 30%, e despencar para 26% nas intenções de voto para a prefeitura de São Paulo. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, o tucano tinha 31%.
Em segundo aparece Russomanno (PRB), com 25% (em empate com Serra). No Ibope de maio ele tinha 16%. O candidato beneficiou-se de aparições como apresentador de TV até o início do mês de julho. O bloco do meio está embolado em situação de empate. Soninha (PPS) tem 7%. Fernando Haddad (PT) tem 6%, Chalita (PMDB) e Paulinho (PDT) tem 5%. Destes candidatos, comparando com o Ibope de maio, Haddad foi quem mais subiu, pois tinha 3%. Os outros mantiveram o mesmo percentual, apenas oscilando. Haddad, continua o menos conhecido, pois é sua primeira campanha, por isso é o que tem mais potencial para crescer à medida que o eleitor o for conhecendo, sobretudo na propaganda da TV. Os demais candidatos, todos veteranos em eleições, nenhum deles empolgou o eleitor até agora. O quadro da pesquisa indica que grande parte do eleitorado está citando nomes já conhecidos por falta de opção, ao não conhecer um candidato que consideram melhor para a cidade, um bom prefeito de fato. É esse quadro, além das qualidades do próprio candidato, que coloca Haddad como o mais bem posicionado para crescer. Não por acaso, Haddad tornou-se o principal alvo do debate na TV Bandeirantes de quinta-feira. Num debate morno, foi o mais atacado, mas ele respondeu bem, com firmeza, e dentro do tom. Sem querer, seus adversários o tornaram o principal candidato no debate. O quadro está bom para Haddad, pois nenhum outro candidato se tornou opção de fato para a grande maioria do eleitorado. Só exige muito trabalho, e isso o candidato está fazendo a sua parte, assim como seu principal apoiador, o presidente Lula. A propaganda eleitoral na TV irá torná-lo conhecido, e deve fazê-lo subir bastante nas pesquisas. Se a militância petista fizer a diferença, colocando cartazes em suas casas, janelas, adesivos em carros, e fazendo também a campanha no boca a boca nas ruas e nas redes sociais, a maior metrópole do Brasil poderá viver novos tempos de revitalização e prosperidade, com uma administração arejada por novas idéias e nova disposição, diferente do eterno choque de gestão demotucano.
Por: Zé Augusto0 Comentários
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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Posted: 04 Aug 2012 02:37 PM PDT
Ministério Público não é para ser bonzinho com acusados, e deve mesmo ser duro nas acusações que faz para resguardar o interesse público, contanto que tenham fundamento.
Por isso irrita profundamente ver, depois de 7 anos de extensa investigação, com acesso amplo ao sigilo fiscal, bancário e telefônico, o Procurador-Geral da República (PGR), na falta de provas e até contrariando as evidências, usar argumentos que beiram a estupidez, no julgamento do chamado "mensalão". Depois de procurar provas de venda de votos e não achar, o PGR envergonha o órgão que comanda, ao citar a Lei das Falências como exemplo de compra de votos. Haja paciência, para qualquer um que não seja analfabeto político. A "Lei das Falências" tramitou por mais de 10 anos no Congresso. Recebeu 526 emendas. Foi enviada ao Congresso por iniciativa do governo Itamar Franco, na época em que FHC era ministro da fazenda, em mensagem assinada pelo então Ministro da Justiça Maurício Corrêa. Foi relatada por um deputado do PMDB gaúcho. A Lei era reivindicada por empresários, e tinha apoio até da FEBRABAN (federação dos banqueiros). Logo, nada mais natural o partido PL apoiá-la, pois tinha líderes empresariais como o ex-vice presidente José Alencar, e o PP também, pois é um partido que tinha gente como Francisco Dornelles e Delfim Neto como interlocutores de empresários. Além disso, mesmo a lei tendo suas qualidades, pois atualizava o texto anterior de 1945, e visa salvar empresas e empregos, é o tipo de lei que nunca teve nada a ver com "projeto político do PT permanecer no poder", como diz o PGR, e jamais justificaria um esforço descabido de comprar votos. Quando foi votada a lei, já havia acordos costurados pelas lideranças dos partidos no Congresso, inclusive da oposição. Não faz o menor sentido falar em compra de apoio do PP e do PL para aprová-la. O mesmo acontece com a PEC paralela da reforma da previdência. O PP e o PL eram a favor desde o governo FHC. Da mesma forma, a chamada reforma tributária de 2003. O próprio presidente Lula articulou amplos debates com empresários e trabalhadores no chamado "Conselhão". Negociou com todos os governadores, inclusive com os principais da oposição que eram Alckmin e Aécio Neves, na época, e teve que fazer diversas concessões para aprová-la, o que resultou num texto bem mais tímido, porém mais consensual. Diante desse quadro, e sem qualquer outra evidência, o PGR procurou datas de votação e datas de movimentação do dinheiro (que todos os testemunhos reiteram que foram caixa-2 de campanha). Encontrou estas 3 votações aproximadas, o que prova justamente que a tese da compra de voto não se sustenta. Em vez de reconhecer o óbvio e retirar esta acusação, o PGR forçou a barra e agiu como um mágico ilusionista querendo tirar um coelho da cartola para o distinto público.
Sem o talento e destreza dos grandes mágicos profissionais, Gurgel expõe o órgão que chefia, quando todo o público atento viu o truque do coelho sendo enfiado na cartola, sem qualquer sutileza.
Há outras sérias inconsistências na acusação, como confundir uma audiência de ministro com parlamentares para discutir assuntos de governo, misturando com dezenas de prováveis outros encontros que os políticos fazem no âmbito dos partidos para discutir coligações e apoios eleitorais. Quando a defesa tiver acesso à palavra, deverá desmontar estes outros truques ilusionistas com relativa facilidade. É pena que o Procurador-Geral comporte-se assim, pois não ajuda a desvendar a verdade, cujas raízes são os males do financiamento privado de campanha. Os petistas não tinham nada que se meterem nessa confusão que era da lavra dos tucanos, mas cada um deve responder apenas pelo que fizeram, sem jogar na conta de um réu o que não existiu, nem o que é da conta dos outros. | |||||||||||
Posted: 04 Aug 2012 02:17 PM PDT
Por Venício A. de Lima*
Chegou ao conhecimento público, no último mês de fevereiro, que o jornalista Celso de Castro Barbosa fora demitido pelo editor da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) após divergências relacionadas à publicação, no site da revista, de uma resenha sua sobre o livro A Privataria Tucana. Pouco tempo depois, o próprio editor da RHBN, historiador Luciano Figueiredo, foi demitido. Em junho, o Conselho Editorial da RHBN, formado por conceituados intelectuais, anunciou sua renúncia coletiva.
Todo o episódio permanece nebuloso.
Logo após sua demissão, o jornalista Celso de Castro Barbosa disse à CartaCapital: "Fui censurado e injuriado". A matéria, sob o título "Resenha de 'A privataria tucana' causa demissão de jornalista na revista da Biblioteca Nacional", comenta:
Barbosa destaca que a remoção do texto ocorreu apenas "após o chilique do PSDB" em 1º de fevereiro, nove dias depois da publicação em destaque na primeira página do site da revista. O motivo seria uma nota divulgada em um jornal carioca, segundo a qual a cúpula do partido estava "possessa" com a revista, tida pela legenda como do governo. A evidente pressão externa fez com que o jornalista recebesse um chamado do editor-chefe da publicação, Luciano Figueiredo, naquele mesmo dia. "Ele [Figueiredo] disse concordar com quase tudo que havia escrito, mas o Gustavo Franco [ex-presidente do Banco Central no governo FHC] leu, não gostou e resolveu mobilizar a cúpula tucana". Para conter o movimento, relata, o editor-chefe se comprometeu a escrever uma nota assumindo a culpa pela publicação do texto. "Eu disse: 'Culpa de que? Ninguém tem culpa de nada. É uma resenha de um livro." (...) Inconformado com a resenha, [o presidente do PSDB, Sérgio] Guerra chegou a enviar cartas de protesto à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e a Figueiredo. Outros tucanos alegaram que a publicação era pública, trazia os nomes da presidenta Dilma Rousseff e de Hollanda no expediente e recebia verba da Petrobras. Logo, deveria se manter isentada de questões políticas. (...) [ver aqui a íntegra da matéria].
A representação na PGE
Relembro este episódio motivado pela representação que o PSDB protocolou no último dia 23 de julho na Procuradoria Geral Eleitoral com o objetivo de "denunciar a utilização de organizações, blogs e sites financiados com dinheiro público, oriundo de órgãos da administração direta e de estatais, como verdadeiras centrais de coação e difamação de instituições democráticas. Da mesma forma, pretende-se denunciar a utilização de tais blogs e sites como instrumento ilegal de propaganda eleitoral".
Baseada em matérias jornalísticas publicadas na revista Veja, e nos jornais O Globo e na Folha de S.Paulo, a representação denuncia (1) a utilização de blogs e sites "para desmoralizar o Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do 'mensalão'"; (2) a conclamação de organizações para defender réus da Ação Penal 470; e (3) a utilização de blogs para "fazer propaganda eleitoral para candidatos apoiados pelo Partido dos Trabalhadores".
Conclui a representação que "as notícias (...) transcritas revelam claramente a prática de atos ímprobos e de ilícito eleitoral consubstanciados, não só em atentado aos princípios da administração pública, mas principalmente no recebimento indireto de doação por meio de apoio e publicidade custeada com o desvio de recursos públicos, sendo necessária a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis na forma da lei" – e requer, especificamente:
a) apurar as fontes públicas de financiamento/receita das empresas e pessoas físicas (...) em especial da empresa PHA Comunicação e Serviços S/C Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 01.681.373/0001-38 e da empresa Dinheiro Vivo Agência de Informações S/A, inscrita no CNPJ sob o nº 58.732.710/0001-96;
b) apurar o desvio, ainda que indireto, de recursos públicos para a propaganda eleitoral de candidatos apoiados pelo Partido dos Trabalhadores – PT;
c) instaurar investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade [ver íntegra aqui].
Alguma novidade?
O comportamento antidemocrático de certos setores que se apresentam publicamente como defensores da democracia não constitui exatamente uma surpresa para quem acompanha a vida política do nosso país. Historicamente, o "liberalismo" brasileiro tem convivido, sem qualquer constrangimento, com posições não democráticas.
Não surpreende, portanto, que a defesa da liberdade de expressão – indevidamente associada à liberdade da imprensa – se caracterize por ser marcadamente seletiva. Quando se trata de opiniões divergentes, a resenha deve ser retirada do site (como aconteceu na RHBN) e/ou elas passam a ser consideradas como "coação e difamação de instituições democráticas".
Tampouco surpreende que exista um posicionamento seletivo em relação ao financiamento público de veículos de comunicação. Como se sabe, entre nós o grande financiador da mídia tem sido o Estado, diretamente através da publicidade e/ou indiretamente através de financiamentos, empréstimos, subsídios, isenções fiscais etc., etc. [ver, neste Observatório, "Quem financia a mídia pública?" e "Quem financia a mídia privada?"]
Não consta que tenha incomodado a esses setores – que agora protocolam representação junto à Procuradoria Geral Eleitoral – o apoio editorial e "jornalístico" explícito a candidatos de oposição que tem caracterizado o comportamento de boa parte da grande mídia em períodos eleitorais recentes [cf., por exemplo, Venício A. de Lima, A Mídia nas Eleições de 2006; Editora Perseu Abramo, 2007]
O contraponto dos "blogs sujos"
O professor Bernardo Kucinski argumenta que o surgimento da Última Hora, no segundo governo Vargas (1951-1954), "constitui o único momento na história da imprensa brasileira em que tanto a burguesia como o campo popular constituem um espaço público por intermédio de grandes veículos de comunicação e debatem nesse espaço com armas equivalentes".
E continua:
"(...) em todos os outros momentos da vida brasileira o que temos é um espaço público uniclassista, elitista e estreito, a ponto de se desenvolver um espaço público alternativo, menor, contra-hegemônico, constituído por pasquins, no século passado [19], pelos jornais anarquistas, no começo deste século [20] ou pela imprensa alternativa, nos anos 70, quando então o espaço público alternativo torna-se o único espaço público, tal era a identidade e coincidência de interesses entre o estado e a burguesia" [cf. A Síndrome da Antena Parabólica, Editora Perseu Abramo, 1998].
Os "blogs sujos" estão de facto se transformando em importante contraponto ao discurso homogêneo da grande mídia dominante.
Essa talvez seja a grande novidade.
E isso, sim, parece ser intolerável para alguns setores – falsos paladinos – que ostentam publicamente a bandeira da liberdade de expressão e da democracia entre nós.
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*[Venício A. de Lima é jornalista, professor aposentado da UnB e autor de, entre outros livros, de Política de Comunicações: um balanço dos Governos Lula (2003-2010), Editora Publisher Brasil, 2012]
Também do Blog TERRA BRASILIS. | |||||||||||
Posted: 04 Aug 2012 02:09 PM PDT
Jarid Arraes: O protesto contra a propaganda da Nova Schin
Cara Nova Schin,
Nos últimos dias, mais de cinco mil pessoas, mulheres e homens de todas as idades, se uniram em uma só voz para protestar contra sua propaganda abusiva intitulada "Homem Invisível". Mais de cinco mil pessoas que cansaram de assistir mulheres sendo violentadas em horário nobre; mais de cinco mil pessoas que entenderam que nada naquele vídeo [abaixo] deveria ser considerado inofensivo.
Foram muitas as mensagens de indignação, muitos foram os protestos.
Nossas mensagens foram insistentemente apagadas, muitas pessoas foram banidas de sua página no Facebook, nenhum e-mail enviado ao SAC foi respondido, imagens de protestos deletadas, censura, tentativas de nos silenciar, falta de respeito e atenção, calhordagem, má fé. Até agora, você, Nova Schin, não nos pediu perdão e não demonstrou se importar.
Por tudo isso, falo em nome de todas as mulheres e homens cheios de indignação, Nova Schin: você é uma empresa criminosa.
A cada 12 segundos uma mulher é estuprada no Brasil. E você é indiretamente responsável por tais crimes de estupro. Por quê?
Porque sua empresa usa sua publicidade para perpetuar a idéia de que mulheres são propriedades masculinas, apenas objetos sexuais, seus alvos e presas. Para suas propagandas, nós, mulheres, nada mais somos além de corpos que os homens podem explorar. Explorar, usar e descartar.
Porque, em seu vídeo, homens se divertem enquanto arrancam as roupas das mulheres, apalpam seus corpos e sentem prazer, mesmo vendo que aquelas mulheres estão assustadas, gritando e tentando se
proteger.
Isso é engraçado, Nova Schin? Mulheres amendrotadas porque têm suas roupas arrancadas e seus corpos tocados sem permissão é motivo de riso?
Que tal falar que "é só uma piada" para as milhares de mulheres que são diariamente vítimas de abuso sexual em nosso país? Que tal dizer que isso tudo não passa de "ficção" para as milhares de mulheres que são abusadas por homens em metrôs, ônibus e trens? Por que você não encara de frente as meninas que são vendidas pelo tráfico sexual, as prostitutas espancadas, as esposas estupradas por maridos, as estudantes violentadas no próprio ambiente universitário? Por que você não exibe esse vídeo para as mulheres que sofrem todos os dias devido a essa mentalidade perpetuada por vocês? Essa mentalidade de que os homens têm o direito inquestionável de extrair diversão daquilo que para nós mulheres é um terror diário.
Você sabe o que fez e o que faz, não é? Sabe muito bem. E por isso tenta nos calar, por isso finge que nada está acontecendo.
Mas eu, mulher, resisto. Eu resisto aos seus abusos, eu resisto às suas propagandas nojentas, resisto ao seu descaso e falta de humanidade. Eu resisto à você e à todos os dias em que luto por um mundo sem violência sexual. Eu me coloco de pé e te encaro de frente, com punho erguido, sabendo que você não me vencerá. Seu estupro não me vencerá, suas piadas com a realidade horrível das mulheres não me farão sentir medo. Eu, mulher, não tenho medo de você.
Eu te desafio a me calar.
Assista ao vídeo:
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Posted: 04 Aug 2012 12:46 PM PDT
Do Blog do Kotscho - 4/8/2012 Ricardo Kotscho Nunca tantos falaram em nome da "opinião pública" como nestas últimas semanas que antecederam o início do julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em nome da "sociedade que não suporta mais esta situação", saiu dos seus cuidados para gravar vídeos clamando pela necessidade de se "fazer justiça" para não colocar em risco o futuro da democracia brasileira. E só tem um jeito de se fazer justiça, segundo os porta-vozes midiáticos da opinião pública, repetindo com todas as letras o lema do procurador-geral Roberto Gurgel: "Fazer justiça é condenar todos os réus". A "sociedade" a que FHC se refere deve ser certamente aquela formada por seu moribundo partido (ver pesquisa CNT Opinião e Ibope mais abaixo) com os principais veículos de comunicação do país reunidos no Instituto Millennium, que desde 2005 querem "acabar com esta raça", o desejo revelado publicamente por seu aliado Jorge Bornhausen (por onde andará?). (Os grifo em verde negritado são do ContrapontoPIG) Antes mesmo de Roberto Gurgel começar a ler o seu memorial de acusação na sexta-feira, após o massacre contra o PT dos últimos dias, que ocupou todos os espaços na velha mídia, dia e noite, o veredicto já estava dado, e nem seria necessário prosseguir o julgamento. Bastaria chamar o camburão da polícia para prender todos os réus. O objetivo declarado era condenar e tirar de circulação o ex-ministro José Dirceu e outros dirigentes do PT. Por trás de todo o discurso moralista em nome da "opinião pública", porém, o que eles queriam mesmo era finalmente derrotar e acabar com a alta e inabalável aprovação popular do ex-presidente Lula, o que não conseguiram fazer nas urnas. Gastaram toda sua munição nisso e devem ter ficado profundamente frustrados quando foram divulgados ontem os resultados da pesquisa CNT Opinião, mostrando que Lula teria 69,8% dos votos se a eleição presidencial fosse hoje, contra apenas 11,9% do tucano Aécio Neves, o candidato de FHC. Na falta de uma pesquisa sobre como o povo entende o julgamento do mensalão e o papel da imprensa nesta história _ por que não a fizeram ainda? _ outro indicador que deve deixar a "sociedade" dos tucanos e da mídia inconformados é a avaliação da presidente Dilma Rousseff, que não para de subir: passou de 70,2%, em agosto de 2011, para 75,7% por cento agora. Ou seja: nem o governo Dilma, nem Lula, nem o PT foram abalados pela campanha de vida ou morte desencadeada por derrotados de 2002, 2006 e 2010. Pior ainda para o orgulho dos tucanos de bico grande em São Paulo deve ter sido a pesquisa Ibope também divulgada ontem sobre a sucessão municipal em São Paulo. Outra vez candidato tucano, José Serra também não para de subir, mas é nos índices de rejeição, que já atingiram 34% nesta pesquisa (no Datafolha, chegaram a 37%). Nos índices de intenção de votos, acontece exatamente o contrário: em relação à primeira pesquisa Ibope, divulgada em maio, Serra caiu 5 pontos, ficando agora com 26%, enquanto o candidato do PRB, Celso Russomanno, subia 9 pontos, de 16% para 25%, em rigoroso empate técnico com o tucano. O que se nota nesta pesquisa é que Russomanno, e não o candidato do PT, Fernando Haddad, empacado com apenas 6%, atrás de Soninha, do PPS, incorporou o papel de candidato da oposição à administração Serra-Kassab. O eleitorado parece cansado da eterna disputa entre tucanos e petistas e, ao que as pesquisas até aqui indicam, escolheu este ano uma terceira via, encarnada pelo candidato do PRB e sua bandeira da defesa do consumidor. Na semana em que começou o julgamento destinado a "acabar com a raça" do PT, foi o PSDB de Serra que bateu seu recorde de rejeição no Ibope, enquanto Dilma e Lula batiam recordes de números positivos. Alguma coisa deu errado no projeto dos estrategistas globais do Instituto Millennium. A "opinião pública" tão cortejada já não obedece aos antigos "formadores de opinião". . | |||||||||||
Posted: 04 Aug 2012 12:41 PM PDT
Da Carta Capital - 04/08/2012 09:36 Com a ansiedade de uma noiva à véspera do casamento, nossa autoproclamada "grande imprensa" preparou-se para a data histórica. O tão antecipado julgamento do "mensalão" começou. Dedicam-lhe tudo: capas de revista, manchetes em letras garrafais, lugar privilegiado nos portais da internet, matérias especiais nos jornais das emissoras de rádio e televisão. Nos canais pagos dedicados ao noticiário, a promessa de plantões e transmissões ao vivo. De agora até que os 38 acusados tenham sido julgados, nenhum veículo pertencente aos grandes grupos de comunicação pretende tirar o foco dessa cobertura. É o pacote "Super Premium Vip", reservado aos megaeventos que mobilizam o País. Considerando a duração, comparável somente à Copa do Mundo. Seus analistas e comentaristas têm dedicado ao tema boa parte do seu tempo nas últimas semanas. Os argumentos podem não ser originais, mas estão sendo reembalados para parecer novinhos. Os chavões de sempre são retirados do armário e recebem novo lustre. Parece fácil explicar o porquê de tanta excitação. Mas não é. Se houvesse uma grita no País, a justificativa seria que a atenção decorre do desejo da população. Que o destaque que as corporações de mídia concedem ao tema é uma resposta a seu clamor. Se fosse verdade, seria uma boa razão. O problema é que nada de semelhante existe na opinião pública. O que conhecemos a respeito da sociedade brasileira e as pesquisas disponíveis sugerem o inverso. O julgamento do mensalão não tem os ingredientes dos verdadeiros acontecimentos de opinião. As pesquisas mostram que apenas as pessoas muito interessadas em política o acompanham. Não mais que uma em cada dez sabe o que vai acontecer no Supremo Tribunal Federal. O interesse de 90% dos cidadãos pelo assunto é tão pequeno que eles desconhecem até o básico a seu respeito. Dos 38 acusados, uma pequena parcela se recorda de dois. Pouquíssimos se lembram de mais um ou outro. Sinal dessa desinformação é que, quando se pergunta quem é o "principal envolvido no mensalão", o nome mais citado é Carlinhos Cachoeira. E que Demóstenes Torres seja mencionado pelo mesmo número de pessoas que se referem a Marcos Valério. Faltam ao julgamento a dramaticidade e a novidade necessárias a atrair a atenção da grande maioria. As histórias são conhecidas, os personagens envelheceram. Não há revelações ou surpresas. Quem tinha de se escandalizar já se escandalizou. Ao contrário da Justiça, que demorou sete anos para estar pronta para julgar – o que não é problema –, a sociedade foi rápida na avaliação do que lhe foi apresentado em 2005. Alguns dos envolvidos foram logo condenados, outros nem sequer identificados, confundindo-se na neblina de casos parecidos. Ninguém ficou esperando todos esses anos para formar juízo. Isso não quer dizer que a opinião pública deseje punições sumárias ou considere que a culpa dos acusados tenha sido provada. Apesar de sua pouca informação, ela tende a sempre raciocinar com o benefício da dúvida: apenas um terço das pessoas acredita que existam provas definitivas contra todos. A maioria não se sente em condições de dizer ou acha que apenas a responsabilidade de alguns foi comprovada. Quanto à escala de seus pecados, um dos argumentos mais usados pelos comentaristas dos veículos da indústria de mídia é que o mensalão seria "o maior escândalo da história do Brasil" – algo que sempre sugerem, mas nunca demonstram. Não é o que pensa a população. Apenas uma em cada cinco pessoas imagina isso, enquanto três desconfiam que haja outros casos iguais ou maiores. O principal é que a população julgou e, ao que tudo indica, absolveu, os dois alvos mais importantes de toda a história. Tanto Lula quanto o PT ultrapassaram o mensalão. (Os grifos em verde negritado são do CantrapontoPIG) Será que quem tem 70% das intenções de voto para presidente está sub judice perante a opinião pública? Será que precisa aguardar julgamento e permanece sem sentença final? E um partido que recebe, sozinho, mais que a soma das identificações populares de todos os demais? Se não é em resposta aos "anseios do País" que a mídia arma sua parafernália e se as consequências reais do julgamento do mensalão parecem ser modestas, o que ela pretende? Talvez não mais que acertar as contas com aqueles que considera culpados pelo surgimento e consolidação do "lulopetismo". A começar por José Dirceu. Triste é ver figuras tão medíocres como alguns de seus acusadores na mídia, incapazes de gestos de coragem e dedicação ao Brasil, felizes com a possibilidade de que alguém como ele seja punido. Biografias como a sua merecem muito mais respeito. .
Postado por celvioàs 11:340 comentários Links para esta postagem
Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 04 Aug 2012 04:56 AM PDT
"O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo José Serra é o mais rejeitado entre os postulantes ao executivo da capital paulista, segundo pesquisa Ibope/TV Globo/O Estado de S.Paulodivulgada nesta sexta-feira. Questionados sobre em qual candidato não votariam em nenhuma hipótese, 34% dos entrevistados citaram o tucano, enquanto que Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS), os mais rejeitados na sequência, aparecem com 13%.
Logo atrás estão os candidatos do PSDC José Maria Eymael, com 11%; Fernando Haddad (PT), com 9%; Gabriel Chalita (PMDB) e Celso Russomanno (PRB), empatados com 8%; Miguel Manso, com 6%; Ana Luiza Figueiredo, com 6%; Anaí Caproni, com 5% e Carlos Giannazi (4%).
A pesquisa foi a primeira do instituto após a oficialização das candidaturas e o início das campanhas de rua, mas ainda não reflete o resultado do debate televisivo, que foi realizado na noite da última quinta-feira.
Foram ouvidos 805 eleitores. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número SP-00198/2012."
Enviada por: Nogueira Junior/ 22:170 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 04 Aug 2012 04:47 AM PDT
Pesquisa Ibope: Serra e Russomano empatados
Foto: Edição/247
Pesquisa Ibope divulgada no início da noite desta sexta-feira aponta empate técnico entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e Celso Russomano (PRB). É o primeiro levantamento sobre a corrida eleitoral na capital paulista do Ibope desde que os candidatos foram definidos nas convenções partidárias. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa indica 26% de intenção de voto para Serra e 25% para Russomano (a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais). O levantamento foi realizado entre terça-feira (31) e quinta-feira (2) e contou com 805 entrevista.
Rejeição
A má notícia para Serra, além da proximidade de Russomano, é que seu índice de rejeição chegou a 34% no Ibope, maior que os 30% que vinham sendo registrados pelo Datafolha. Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS) aparecem na sequência, com 13% de rejeição. Os outros citados são, na sequência, Eymael (PSDC, 11%), Levy Fidelix (PRTB, 11%), Haddad (PT, 9%), Gabriel Chalita (PMDB, 8%), Russomanno (8%), Miguel (PPL, 6%), Ana Luiza (PSTU, 6%), Anaí Caproni (PCO, 5%) e Carlos Gianazzi (PSOL, 4%).
Confira os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) - 26% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) - 25% Soninha (PPS) - 7% Fernando Haddad (PT) - 6% Gabriel Chalita (PMDB) - 5% Paulino da Força (PDT) - 5% Ana Luiza (PSTU) - 1% Carlos Giannazi (PSOL) - 1% Eymael (PSDC) - 1% Levy Fidelix (PRTB) - Não pontuou Miguel (PPL) - Não pontuou Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou Em branco ou nulo - 14% Não sabe - 9% | |||||||||||
Posted: 04 Aug 2012 04:43 AM PDT
Dilma é aprovada por 75,7% da população
A gestão da presidenta Dilma Rousseff é aprovada por 75,7% da população, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A aprovação cresceu 5,5 pontos percentuais desde a última pesquisa realizada no mandato da presidenta, em agosto de 2011, quando ela tinha 70,2% de aprovação.
O resultado também é superior ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o mesmo tempo de mandato. Em junho de 2004, um ano e meio após assumir o cargo, Lula tinha 54,1% de aprovação.
A CNT também pediu para os entrevistados compararem os governos da atual presidenta e do seu antecessor. Segundo a pesquisa, 34,6% acham o governo de Dilma pior que o de Lula, 48,2% acreditam que eles são iguais e 15,9% acham o da presidenta melhor.
Eleição de 2014
A CNT também fez as primeiras pesquisas estimuladas para a eleição à presidência da República de 2014. Foram testados dois cenários diferentes com três candidatos cada e em ambos o candidato petista seria eleito no primeiro turno.
Num cenário com Dilma candidata à reeleição, ela teria 59%. Em segunda, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria 14,8% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teria 6,5%.
Num cenário com Lula candidato, a diferença entre os candidatos é maior. O ex-presidente teria 69,8%, Aécio 11,9% e Eduardo Campos 3,2%.
Foram realizadas 2.000 entrevistas e a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada de 18 a 22 de julho e divulgada nesta sexta-feira 3.
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Posted: 04 Aug 2012 04:10 AM PDT
Do Terror do Nordeste - 3/8/2012
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aquele mesmo que engavetou por três anos os roubos de Demóstenes Torres, disse que "para ser feita justiça" o tribunal terá de condenar os 38 réus. "Eu creio que o Supremo fará justiça. E, na visão do Ministério Público, justiça é condenar todos". Para Gurgel, as provas são "contundentes" e "falam por si". Contundentes eram as provas contra Demóstenes Torres, e a despeito disso esse prevaricador safado não moveu uma palha para abrir o inquérito, terminou Demóstenes sendo cassados pelos seus pares, sem que até agora esse procuradorzinho o tivesse denunciado.Gurgel deve ter recebido uma grande bolada da Organização Cachoeira para não incomodar seus negócios.
Postado por O TERROR DO NORDESTE à 02/08/2012`as 13:52 . | |||||||||||
Posted: 03 Aug 2012 06:00 PM PDT
Azeredo teria R$ 4,5 mi de Valério; Gilmar, R$ 185 mil
Postado por O TERROR DO NORDESTE às 14:37Nenhum comentário:
Declaração de Desembolso', assinada pelo publicitário Marcos Valério em 1999, indica repasse milionário à campanha do então governador tucano de Minas Gerais; ministro do STF também teria sido contemplado; informações são da revista Carta Capital, que reafirma veracidade dos documentos; Mendes anunciou "medidas judiciais cabíveis"; Azeredo alega falsidade
Um documento nomeado "Declaração de Desembolso", assinado pelo publicitário Marcos Valério de Souza em 28 de março de 1999, declara o repasse de R$ 4,5 milhões ao ex-governador de Minas Gerais e candidato a reeleição em 1998, Eduardo Azeredo (PSDB). A divulgação foi feita pela revista CartaCapital desta semana, que aponta que o pagamento foi realizado pelas empresas SMP&B Comunicação e DNA Propaganda, ambos de Valério. O responsável pela intermediação do repasse, segundo o documento, é o tesoureiro da campanha de Azeredo, Carlos Mourão. A origem do dinheiro? Bancos e estatais do Estado: Banco Bemge, Cemig, Comig, Construtora Andrade Gutierrez, Construtora ARG, Copasa, Banco Credireal e Banco Real, descritos pelo próprio Valério no documento. O repasse da verba seria "para saldar compromissos diversos".
A reportagem da revista volta ao tema do suposto esquema conhecido chamado "valerioduto" – caixa 2 realizado durante a campanha da reeleição de Azeredo – iniciado na edição da semana passada, quando a publicação divulgou uma lista de supostos beneficiados. Desta vez, a publicação rebate a tese defendida por Marcos Valério – apontado como operador do esquema – de que os papéis era falsos. Na lista dos beneficiados e suas quantias, constava também o do ministro do STF Gilmar Mendes. Foi divulgado inclusive um documento de apresentação da lista, também assinado por Valério, que diz ter repassado os R$ 4,5 milhões à campanha.
Para rebater os argumentos de Eduardo Azeredo de que os documentos eram falsos, a reportagem cita denúncia desta semana contra o ex-diretor de Planejamento de Furnas, Dimas Toledo, por participação num grupo de empresários e políticos em esquema de arrecadação ilegal, divulgado na chamada Lista de Furnas (o caso foi publicado pelo 247). A lista assinada por Toledo revela supostos esquemas de caixa 2 do PSDB montados em 2002, durante o governo FHC. Revelada pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. no jornal mineiro Hoje em Dia, a denúncia divulga também o resultado de uma perícia da Polícia Federal que comprova a veracidade da lista – o que derrubaria o argumento de Azeredo de que a lista divulgada por CartaCapital é semelhante "a outras comprovadamente falsas", segundo a revista.
Na semana que passou, não só Azeredo e Valério desmentiram a matéria, mas o ministro Gilmar Mendes, que negou sua participação e anunciou a intenção de processar a revista (leia mais). Nesta edição, CartaCapital publica com destaque o trecho da lista em que aparece o nome de Mendes e o valor que recebeu no esquema: R$ 185 mil.247.
Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | |||||||||||
Posted: 03 Aug 2012 05:55 PM PDT
Soninha (PPS) tem 7% das intenções de voto e Haddad (PT), 6%.
Instituto ouviu 805 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.
O Ibope divulgou, nesta sexta-feira (3), pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo. É o primeiro levantamento sobre a corrida eleitoral para prefeito da capital paulista feito pelo Ibope depois que os candidatos foram definidos nas convenções partidárias.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. O levantamento foi realizado entre terça-feira (31) e quinta-feira (2). Foram entrevistadas 805 pessoas.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) - 26% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) - 25%
Soninha (PPS) - 7%
Fernando Haddad (PT) - 6%
Gabriel Chalita (PMDB) - 5%
Paulino da Força (PDT) - 5%
Ana Luiza (PSTU) - 1%
Carlos Giannazi (PSOL) - 1%
Eymael (PSDC) - 1%
Levy Fidelix (PRTB) - Não pontuou
Miguel (PPL) - Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou
Em branco ou nulo - 14%
Não sabe - 9%
No levantamento, Serra e Russomano aparecem em empate técnico, já que margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o número nº 00198/ 2012.
Rejeição aos candidatos
Os entrevistados também foram perguntados em relação a qual candidato não votariam. Serra foi o mais citado, com índice de rejeição de 34%, segundo o Ibope. Paulinho da Força e Soninha Francine aparecem na sequência, com 13% de rejeição. Logo depois são citados Eymael (11%), Levy Fidelix (11%), Haddad (9%), Gabriel Chalita (8%), Russomanno (8%), Miguel (6%), Ana Luiza (6%), Anaí Caproni (5%) e Carlos Gianazzi (4%).
No G1
Postado por zcarlos às 21:28Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições 2012, Ibope, Pesquisa, São Paulo
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 03 Aug 2012 05:47 PM PDT
Irritado com uma declaração à imprensa do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o ministro Gilmar Mendes (STF) ligou na segunda-feira e avisou: "O senhor não me conhece, sou um homem de enfrentamentos." O senador ouviu os protestos e respondeu: "Ministro, muito prazer. Eu também não costumo fugir de uma boa briga". Gilmar bateu o telefone.
Ilimar Galvão
Postado por zcarlos às 21:01Nenhum comentário:
Marcadores: Gilmar Mendes, PSOL, Randolfe Rodrigues, STF
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 03 Aug 2012 05:25 PM PDT
Fábio Mendes , Band,com.br
A aprovação à presidente Dilma Rousseff continua elevada. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), aponta melhora na avaliação do governo e do desempenho pessoal da chefe do Executivo.
De acordo com a pesquisa, 56,6% dos entrevistados avaliam positivamente o governo. Em agosto de 2011, data do último levantamento da CNT, o número era 49,2%. A avaliação negativa caiu de 9,3% para 7%. O desempenho pessoal da presidente, por sua vez, foi aprovado por 75,7% dos consultados, enquanto 17,3% desaprovam. A pesquisa também enfocou a preocupação do Brasileiro em relação à crise econômica mundial e os possíveis reflexos no Brasil. Segundo o levantamento, 38,4% dos entrevistados revelaram preocupação e deixaram de comprar, enquanto 60,8% não diminuíram o ritmo de consumo."
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 13:000 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 03 Aug 2012 05:21 PM PDT
Do G1
'Soninha (PPS) tem 7% das intenções de voto e Haddad (PT), 6%.
Instituto ouviu 805 pessoas; margem de erro é de 3 pontos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. O levantamento foi realizado entre terça-feira (31) e quinta-feira (2). Foram entrevistadas 805 pessoas. Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) - 26% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) - 25% Soninha (PPS) - 7% Fernando Haddad (PT) - 6% Gabriel Chalita (PMDB) - 5% Paulino da Força (PDT) - 5% Ana Luiza (PSTU) - 1% Carlos Giannazi (PSOL) - 1% Eymael (PSDC) - 1% Levy Fidelix (PRTB) - Não pontuou Miguel (PPL) - Não pontuou Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou Em branco ou nulo - 14% Não sabe - 9%"
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 20:270 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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