quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Via Email: SARAIVA 13: Por que Me Ufano do Meu País!




SARAIVA 13



Números frustrantes para a oposição

Posted: 26 Feb 2014 04:17 PM PST

Dilma Rousseff é a favorita para se reeleger em outubro
"Foi um tempo precioso perdido para os adversários de Dilma Rousseff. Faltam sete meses e meio para as eleições

Marcos Coimbra, CartaCapital

A notícia mais relevante da recém-concluída pesquisa CartaCapital/Vox Populi é a estabilidade do cenário eleitoral. Quando se comparam os resultados desta com aqueles da pesquisa anterior, realizada em outubro do ano passado, percebe-se que a estrutura das intenções de voto é basicamente a mesma. Também ficaram iguais a avaliação do governo federal (mantida majoritariamente positiva) e a identificação dos problemas que preocupam os eleitores em sua natureza e hierarquia (com a proeminência da saúde).

Em outras palavras, nos quase quatro meses entre o fim de outubro de 2013, período de realização do levantamento anterior, e os dias 13 e 15 de fevereiro de 2014, quando os questionários deste foram aplicados, a população não mudou de atitude em relação aos candidatos e ao que poderíamos chamar de “agenda da eleição”.

Isso naturalmente só é bom para quem está na frente.

Dilma Rousseff, do PT, tinha 43% em outubro e alcança 41% agora, uma oscilação dentro da margem de erro. Algo semelhante acontece com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O tucano estacionou em 17% e o pernambucano veio de 9% para 6%. A soma de seus votos era insuficiente para levar a eleição para o segundo turno e assim continua. A presidenta possui ampla vantagem para vencer já no primeiro.

São números frustrantes para a oposição. Indicam não terem adiantado os esforços para alterar o favoritismo alcançado pela petista no encerramento de 2013.

Para as oposições, foi um tempo precioso perdido. E o relógio não para. Em outubro, faltava um ano para a eleição. Agora, sete meses e meio. E se pouca coisa mudar no próximo quadrimestre? E nos meses seguintes?

Quem conhece os estrategistas da oposição sabe que esperavam mais das pesquisas feitas neste momento, depois de a largada para o ano eleitoral ter sido “oficialmente” dada. Em nossa história de eleições presidenciais, neste momento parcelas expressivas do eleitorado já se mostram definidas.

A falta de crescimento de Aécio e Campos, não apenas de outubro, mas de julho de 2013 até agora, os preocupa. Se o tucano permanece abaixo de 20%, apesar do espaço na mídia, e se Campos não atinge 10%, apesar do noticiário sempre favorável e da “aliança” com Marina Silva, o que pode levá-los a patamares de maior competitividade?

Cabe discutir se o “desconhecimento” é uma explicação ou um sintoma de algo mais grave para seus propósitos. Aécio e Campos, de fato, são menos conhecidos que Dilma, mas resta analisar os motivos de permanecerem “desconhecidos”. Será apenas por “falta de janela”, déficit que a campanha supriria mais adiante? Quem disse que a maioria do eleitorado chegará à segunda quinzena de agosto, quando começa a propaganda eleitoral na televisão e no rádio, ainda disposta a conhecê-los? Quem sabe não estará resolvida, de posse da informação que considera satisfatória a respeito deles?

O “desconhecimento” de Aécio e Campos pode significar mais que um fenômeno transitório. Sua persistência sugere outra coisa: a falta de curiosidade do eleitorado em relação a ambos.

Outro ponto: o desempenho de Dilma não muda quando sua candidatura é confrontada com muitos adversários, em vez de apenas dois, como ocorria nos levantamentos anteriores. Diante de sete possíveis oponentes, ela fica onde estava, e permite a seguinte análise: a estratégia de lançar vários “nanicos”, imaginada por expoentes oposicionistas, não deve ser eficaz.

É desnecessário, por óbvio, dizer que a eleição não está resolvida. Há elementos de incerteza no horizonte, entre os quais a Copa do Mundo e suas possíveis consequências políticas. Tudo funcionará adequadamente? Existem riscos de vexames? Os protestos previsíveis serão expressivos?

O Mundial de futebol termina em julho. O que menos importará em 5 de outubro é quem venceu ou perdeu o torneio. Até lá, a população estará envolvida com a eleição. E se nenhuma mudança relevante acontecer, sabemos o que ela pretende fazer."

Dilma caminha para a “invencibilidade” eleitoral

Posted: 26 Feb 2014 04:13 PM PST

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"Ao contrário da leitura que a mídia e até analistas independentes fizeram das recentes pesquisas Ibope e Datafolha sobre a sucessão presidencial, há um coquetel de fatos que sugere que a presidente Dilma Rousseff pode estar caminhando para uma quase “invencibilidade” eleitoral neste ano.

Há que explicar, porém, que essa condição favorável à presidente decorre menos de sua força do que da fraqueza de seus adversários e do desarmamento de uma espécie de “bomba atômica” eleitoral com a qual esses adversários, à direita e à esquerda, contavam para fragilizar sua candidatura.
Antes de tratar dos adversários de Dilma, porém, tratemos da “bomba atômica” em questão.

Como o leitor já pode ter adivinhado, refiro-me aos protestos contra a Copa do Mundo. As pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no fim da semana passada surpreenderam pelo enorme apoio que o evento ainda tem no país apesar dos protestos e de uma desinformação que, aliás, o governo não combate, no âmbito da continuidade de sua fraca estratégia comunicacional.

Há anos que os brasileiros vêm sendo bombardeados com más notícias sobre a realização da Copa de 2014 no país. E, do ano passado para cá, esse bombardeio aumentou exponencialmente graças à colaboração dos protestos de rua. Aliás, de janeiro para cá esses protestos e o noticiário negativo atingiram o paroxismo."
Artigo Completo, ::AQUI::

 
Do Blog BRASIL!BRASIL! 

PSOL chama golpe neonazista de "revolução popular". Alguém se surpreende?

Posted: 26 Feb 2014 04:10 PM PST

https://www.facebook.com/UrsinhodoMorenismo
Veja abaixo os revolucionários que o PSOL admira:
E veja a revolução que eles fizeram lá e o PSOL quer fazer aqui:

Barbosa baixa o nível, mas ministros votam 4 a 1

Posted: 26 Feb 2014 04:06 PM PST

Brasil 247 - 26 de Fevereiro de 2014 às 16:25 :
Barraco no Supremo; sessão termina após discussão provocada pelo presidente Joaquim Barbosa; depois de tentar encerrar a sessão, sob alegação da ausência de Gilmar Mendes, ele teve a iniciativa barrada por Ricardo Lewandowski; relator da AP 470 acompanhou voto do ministro Luís Roberto Barrroso, também seguido por Carmen Lúcia e Dias Toffoli; placar a favor dos recursos ficou em 4 a '1, uma vez que Luiz Fux abriu a sessão com voto pela manutenção das condenações por formação de quadrilha; Barroso teve seu voto interrompido por duas vezes por Barbosa, que atacou: "Isso é manipulação"; "É muito fácil fazer discurso político. O sr. fez um rebate da decisão do Supremo", insistiu o presidente da corte; sem perder a calma, juiz que havia apontado extinção legal das penas de formação de quadrilha devolve: "Isso é inaceitação do outro", definiu Barroso
247 - O presidente do STF, Joaquim Barbosa, tomou a palavra em seguida ao voto proferido pelo ministro Luís Roberto Barroso "V. Ecelência chega aqui com uma fórmula prontinha, já disse qual será o placar. Parece que o sr. já tinha esses dados antes de chegar a esse tribunal", atacou ele. "Os fatos são gravíssimos. Trazer para o plenário do Supremo um discurso político simplesmente para infirmar uma decisão tomada por um colegiado, isso me parece inapropriado para não dizer outra coisa, ministro Barroso". "A sua decisão não é técnica, é política, é isso que estou dizendo.

O ministro Luís Roberto Barroso iniciou a leitura de seu voto diante dos recursos das defesas dando inícios de que negará a existência do crime de formação de quadrilha. Após cumprimentar o relator dos embargos infringentes, Luiz Fux, pelo voto dele, Barroso avisou que iria votar um “tanto quanto diferente”. “Considero, com todas as vênias de quem pense diferentemente, que houve uma exacerbação nas penas aplicadas de quadrilha ou bando”, disse o membro mais novo da Corte suprema.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, interrompeu duas vezes o voto de Barroso. "É fácil fazer discurso político", disse Barbosa sem, no entanto, alterar a calma do juiz que tivera a palavra barrada.

"A injustiça é flagrante", reiteirou Barroso, pugnando pela desproporção na aplicação das penas de formação de quadrilha. "O discurso jurídico não se confunde com o discurso político. O STF é o espaço das razões públicas e não das paixões inflamadas", prosseguiu, olhando para Barbosa. "O marco constitucional da AP 470 servirá melhor ao país se não se apegar a exacerbações punitivas".

"Eu darei provimento aos embargos", disse Carmen Lúcia, em apoio a Barroso;. Ela foi acompanhada pelo relator Ricardo Lewandowski e o ministro Dias Toffoli. Joaquim Barbosa tentou interromper a sessão, mas Carmen Lúcio pediu a palavra e despertou as declarações de voto que vieram a seguir.

 Irritação de Joaquim Barbosa beirou a falta de decoro. "Barroso, como é isso?", perguntou ele a certa altura, dispensando o tratamento formal.

Abaixo, noticiário anterior:

247 - Às 16h20, o ministro Luiz Fux anunciou seu voto contrário aos recursos que pediam a absolvição de oito condenados por formação de quadrilha na AP 470. "Cada um tinha uma tarefa para conseguir o objetivo final", sustentou, às 16h10, o ministro Luiz Fux, justificando seu voto contra a aceitação dos recursos das defesas dos condenados na AP 470 por formação de quadrilha. "Cada um deles sabia da função do outro", completou. Mesmo antes de encerrar seu voto, ele deixou claro que reafirma seu voto na primeira rodada do julgamento.

Assista aqui à sessão ao vivo pela TV Justiça.

Próximo voto será do ministro Luís Roberto Barroso, que deve manifestar interpretação diversa à de Fux. Tendência da corte é revisar resultado anterior. Em caso de absolvição, penas serão revistas para baixo.

Abaixo, noticiário anterior de 247:

247 – Está em curso, na prática, o julgamento de uma boa parte do julgamento da AP 470. Na sessão desta quarta-feira 26, marcada para 14h00, o Supremo Tribunal Federal inicia a votação dos recursos das defesas pela absolvição de oito réus já condenados por formação de quadrilha. No primeiro julgamento, cada um deles obteve quatro votos favoráveis à absolvição, o que deu margem para a apresentação de embargos infringentes.

Estarão novamente em foco os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, alé do publicitário Marcos Valério e os ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
O primeio voto será o do ministro Luiz Fux, que foi pró-condenação na rodada inaugural do julgamento. Agora, tende a repetir o voto. Logo após, será a vez do ministro Luís Roberto Barroso, o que deve empatar o placar em 1 a 1. A tendência da Corte, que tem nova configuração em relação ao plenário que fez a condenação por formação de quadrilha, é pela absolvição. Se isso ocorrer, as penas desses condenados terão de ser revistas para baixo.
Pelas implicações, a avaliação dos embargos infringentes é uma chance de o STF revisar o que foi decidido até aqui sem unanimidade.

A seguir, notícia da Agência Brasil a respeito:  
STF retoma julgamento de recursos do processo do mensalão
André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (26) o julgamento de recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Nessa fase do julgamento, os ministros vão decidir se oito condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha durante o julgamento principal em 2012 poderão ter as condenações revistas. Os recursos são chamados de embargos infringentes. Todos os réus que terão os recursos analisados estão presos para cumprir as penas em que não cabem mais recursos, como corrupção e evasão de divisas.

A sessão de hoje será retomada com as sustentações orais dos advogados de defesa do publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos, e de Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios dele, que cumprem mais de 25 anos em regime fechado. Todos recorreram das condenações por formação de quadrilha. Em seguida, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará a acusação. O voto do relator dos infringentes, ministro Luiz Fux, e dos demais ministros serão proferidos a seguir.

Na semana passada, os advogados de condenados ligados ao PT e ao Banco Rural pediram absolvição de seus clientes pelo crime de formação de quadrilha. O advogado do ex-ministro José Dirceu, José Luís Oliveira, afirmou que não há provas no processo que confirmem a prática do crime. Arnaldo Malheiros Filho, advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, argumentou que houve equívoco na condenação e "banaliação" da acusação por formação de quadrilha.

Dirceu cumpre pena de sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto e, se os recursos forem rejeitados, poderá cumprir dez anos e dez meses no regime fechado. Genoino foi condenado a seis anos e onze meses, mas cumpre inicialmente quatro anos e oito meses. Delúbio foi condenado à pena total de oito anos e onze meses e cumpre seis anos e oito meses.

Após decidirem os infringentes que questionam as condenações por formação de quadrilha, os ministros vão decidir se três condenados que obtiveram quatro votos pela absolvição no crime de lavagem de dinheiro terão as penas revistas. Nesta situação estão o ex-deputado João Paulo Cunha, o ex-assessor do PP João Claudio Genu e Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bonus Banval.


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PITACO DO ContrapontoPIG


Quando é que vão parar este tresloucado presidente do STF ?

Seu comportamento é patologicamente político. 

Alô Senhores Senadores: a prerrogativa de promover o impeachment é de vocês. E aí?

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Do Blog ContrapontoPIG

Paulo Moreira Leite: O STF e a parábola sobre a quadrilha

Posted: 26 Feb 2014 01:47 AM PST

“Você pode ter a opinião que quiser sobre os condenados da AP 470. Mas não pode dizer que se uniram para ‘o fim de cometer crimes’.”
O Supremo encara na quarta-feira o debate sobre os embargos infringentes contra a condenação de crime de quadrilha contra os réus da Ação Penal 470.
Conforme o artigo 288 do Código Penal, quadrilha é uma associação de “três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes”.
A condenação por este crime é inaceitável.
Você pode ter a opinião que quiser sobre os réus da AP 470. Pode dizer que eles cometeram delitos e mesmo crimes.
Mas não pode dizer que se articularam “para o fim de cometer crimes.”
A menos, claro, que pretenda criminalizar a atividade política.
A atividade dos condenados não era cometer crimes – mas fortalecer e consolidar um projeto político.
É uma diferença que a maioria da população distingue com clareza. Essa distinção explica as três vitórias eleitorais consecutivas obtidas pelo condomínio Lula-Dilma e, a julgar pelas pesquisas eleitorais mais recentes, pode lhe dar a quarta eleição em outubro, feito inédito desde a proclamação da República, em 1889.
A menos que você tenha uma visão preconceituosa sobre os valores do brasileiro, como sugerem tantos antropólogos de botequim e até alguns de nossa academia, irá reconhecer que isso acontece porque a população reconhece os beneficios produzidos pelas mudanças de natureza social e econômica que foram feitas no país. Aprova a distribuição de renda, a queda da desigualdade, o menor desemprego em muitos anos de história.
É disso que estamos falando.
É errado dizer que erros e ilegalidades que podem ser apontados no processo eram o “fim” do projeto.
Embora seja possível concordar com a noção de que mais vantajoso do que assaltar um banco é fundar um, uma instituição financeira que cobra taxas indevidas de seus clientes deve ser punida pelos desvios cometidos mas não vamos dizer que é uma “quadrilha”, certo?
Uma empresa que não paga direitos trabalhistas aos empregados deve ser acionada na Justiça mas não vamos dizer que seus executivos formam uma “quadrilha”, não é mesmo?
Falar em quadrilha, na AP 470, não é correto, quando a melhor prova do “fim” é um Land Roover de um acusado de periculosidade afinal tão relativa que sequer foi incluído entre os 40 réus da AP 470.
Ou quando José Genoíno, um dos principais chefes, conforme a denuncia, reside numa casa modesta na Previdência, em São Paulo, comprada a prestações na Caixa Econômica.
Imagine que até hoje não se falou num único projeto do governo Lula que tenha sido aprovado pela “compra de votos.” Nenhum. Com toda sua retórica, o delator Roberto Jefferson não citou um único caso.
Quem fala da Previdência apenas demonstra que caiu num conto do vigário e desconhece um fato político elementar. Com as mudanças na Previdência o governo Lula aderiu às propostas de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
O problema de seu governo, então, não era conquistar votos adversários, que eram fartos, mas resolver o que fazer com os descontentes do próprio PT. A maioria foi enquadrada e disciplinada. Uma pequena parte fundou o PSOL.
Com tudo o que se disse e se escreveu sobre a AP 470 não se produziu nada que se compare, por exemplo, aos R$ 200 000 embolsados pelos parlamentares que venderam seus votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997.
“Aquilo sim era compra de votos,” me disse o então deputado Pedro Correa (PP-PE), que testemunhou a presença de banqueiros que, à saída do plenário, entregavam a senha que os deputados convertidos deveriam apresentar a um doleiro.
Olha a verdadeira parábola do mensalão e sua quadrilha.
Dez anos depois da compra de votos da emenda da reeleição, uma parte dos vendidos de 1994 foi atrás das verbas do esquema do PT em 2004. Estavam quebrados. Aquela denúncia da emenda da reeleição virou processo na Justiça e aqueles que foram apanhados precisavam de dinheiro para pagar advogado.
Boa parte era do PP, o partido de Pedro Correa, que era contra a emenda da reeleição. Queria impedir a reeleição porque ela iria atrapalhar uma possível candidatura de Paulo Maluf. Quase dez anos depois, quando Fernando Henrique já havia deixado o Planalto, onde foi reeleito com ajuda daquela turma, o PP precisava de dinheiro para pagar a defesa dos deputados.
Hoje, condenado na AP 470, de onde seu partido tirou recursos para livrar seus colegas da cadeia, Pedro Correa cumpre pena em Pernambuco.
Cadê a quadrilha? Quem faz parte dela?
Isso só acontece porque nossa democracia mantem regras que estimulam o que é clandestino, irregular e pouco transparente. Apesar de falhas, defeitos e imperfeições, a democracia deve ser defendida de modo incondicional.
Não precisa de tutelas nem de salvadores de nenhum tipo.
As principais tentativas sérias de reformar o sistema eleitoral, impedindo relações promíscuas entre o financiamento dos partidos e o setor privado, foram bloqueadas pelos que, agora, emitem suspiros horrorizadas com as falhas e desvios com as quais conviveram alegremente por anos e anos.
Então chegamos a uma segunda parábola. Impedimos toda e qualquer mudança nas regras do jogo mas, quando o adversário está ganhando, fazemos uma seleção sob medida para que sejam julgados e condenados sem que o direito a ampla defesa tenha sido assegurado, como observou o insuspeito jurista Ives Gandra Martins. Não damos dar sequer o direito ao desmembramento, assegurado aos réus do PSDB-MG que não tinham direito ao foro privilegiado — situação de 34 dos 37 réus, entre os quais Dirceu e Delúbio Soares
Repare em quem se opôs com todas as forças ao debate no local adequado – o Congresso — sobre a reforma eleitoral encaminhada depois dos protestos de junho.
Repare em quem dizia que o governo (mas também a OAB, o movimento Ficha Limpa e outros) queriam queria financiamento público exclusivo, com base no desempenho eleitoral de cada legenda, porque o PT iria beneficiar-se com isso. (Não pergunte, é claro, que outro critério, além do apoio popular, deveria ser empregado neste caso).
Repare em quem disse que uma reforma iria fortalecer as burocracias partidárias, fingindo desconhecer que elas são a única forma de resistência aos mercadores que adquirem parlamentares como quem compra automóvel numa concessionária.
Repare em quem se disse indignado com a possibilidade da atividade política ser financiada pelo dinheiro do contribuinte – como se não fosse claro que o dinheiro que financia campanhas é devolvido, com lucros, pelos contratos favorecidos.
Cadê a quadrilha? Quem faz parte dela?
Postado há 2 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

O complexo de vira-lata de Aécio

Posted: 26 Feb 2014 01:44 AM PST

Por Altamiro Borges
Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, sonha com o retorno da política subserviente de “alinhamento automático” com os EUA, que foi implantada no triste reinado de FHC. Em discursos e artigos, ele vive criticando a postura mais altiva e ativa do Itamaraty a partir de eleição de Lula, em 2002, que permitiu ao Brasil diversificar suas relações comerciais e reforçar os laços de integração da América Latina. Nesta segunda-feira (24), o tucano com complexo de vira-lata publicou mais um texto na Folha sobre a tal “diplomacia à deriva”, condenando as notas da Unasul e do Mercosul em apoio ao governo da Venezuela. O texto parece até ter sido escrito pelo Departamento de Estado dos EUA.
Para o senador mineiro, o governo brasileiro deveria aproveitar a atual crise política para se afastar da nação vizinha e irmã. “Ao assinar as notas do Mercosul e Unasul que emprestam respaldo ao presidente Nicolás Maduro, o Brasil ignora as respostas que o governo venezuelano tem dado às manifestações de protesto, com flagrante repressão contra toda e qualquer oposição e o cerceamento ostensivo à liberdade de expressão”, afirma, cinicamente, o colonizado político do PSDB. O texto destila ódio contra o “chavismo” e conclui que “o Brasil submete sua política externa às conveniências ideológicas, deixando de representar os interesses permanentes do Estado para defender o ideário do governo de plantão”.
Se dependesse do cambaleante candidato tucano, o Brasil não romperia apenas as relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela. O país também jogaria no fracasso do Mercosul, da Unasul e de todas as iniciativas de integração regional soberana; apostaria as suas fichas na chamada Aliança do Pacífico – uma articulação do império ianque para sabotar a unidade latino-americana –; e voltaria a ser um quintal dos EUA, com a aprovação do tratado neocolonial da Alca. Para Aécio Neves, toda a política externa dos governos Lula e Dilma está errada. “Longe de ser um fato isolado, a posição [sobre a Venezuela] se inscreve no rol de desacertos desde que o governo impôs à atuação da Chancelaria o viés partidário”.
Ele condena a “aceitação dócil da expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz” – talvez preferisse enviar tropas para a Bolívia; a atitude diplomática frente à “deportação dos boxeadores cubanos nos Jogos Pan-Americanos de 2007” e o tratamento dado ao senador mafioso exilado na Embaixada em La Paz. Ele também critica a iniciativa do Brasil e de outros países da região de excluir os golpista do Paraguai do Mercosul. Suas posições sobre política externa, não por acaso, combinam perfeitamente com as ordens dos EUA e as manipulações da mídia colonizada. O tucano não nega o complexo de vira-lata que domina a elite subserviente do Brasil.
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Leia também:
Postado há 3 hours ago por
 

Três bons motivos para Lula não ser candidato

Posted: 26 Feb 2014 01:29 AM PST

 

Do Blog do Kotscho - Publicado em 24/02/14 às 09h51

 

dilma e lula Eraldo Peres 10022011 AP Três bons motivos para Lula não ser candidato


Como eu ia dizendo quando fui atropelado por um buraco no meio da rua, que me estraçalhou o braço direito e me deixou quase um mês fora de combate, não há a menor chance de Lula voltar a ser candidato a presidente, a não ser que Dilma desista da reeleição.

O ex-presidente tem pelo menos três bons motivos para matar no nascedouro esta história de "volta Lula", que vira e mexe ressurge no noticiário:

* Seria reconhecer o fracasso do governo da presidente Dilma e, por tabela, dele mesmo e do  PT, já que foi Lula quem a lançou e bancou em 2010. Além disso, não há no momento nenhum motivo para se jogar nesta aventura. O balaio de novas pesquisas divulgadas neste final de semana mostram, em resumo, que Dilma seria reeleita no primeiro turno, apesar de todas as dificuldades que o governo enfrenta e da intensa campanha de mídia para impedir a sua reeleição.

* Caso seja candidato, e caso seja eleito, o que ninguém pode lhe assegurar, mesmo sendo ainda o político mais popular do país, quem garante que teria as mesmas condições internas e externas para,  ao final de um hipotético terceiro mandato, deixar o Palácio do Planalto com a consagradora aprovação de mais de 80% dos brasileiros? Para que arriscar seu lugar já garantido na História?

* Por fim, mas não menos importante, há a questão da sua lealdade com Dilma _ e vice-versa _ que nenhuma intriga foi capaz de abalar até agora. E, além de tudo, pegaria muito mal Lula desmentir agora o que vem repetindo nos últimos três anos: que a presidente é a sua candidata em 2014.

Não falei com Lula nem com Dilma, nem tenho fontes sobrenaturais, mas pelo que conheço dos dois, depois de tantos anos de convivência, posso assegurar que este cenário não muda por mais que tentem jogar um contra o outro. Lula é Dilma.

E vou parando por aqui nesta minha volta ao batente porque meu braço já está doendo nesta primeira tentativa de retomar os trabalhos interrompidos pelo destino. Já estava sentindo falta de todos os fiéis leitores deste Balaio. Muito obrigado pela força que vocês me deram, pelas muitas mensagens de carinho e por não se esquecerem de mim.

Fiquei com medo de não conseguir voltar a escrever, mas Deus e os médicos foram muito bons comigo. Vida que segue.
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Mais uma vez do Blog ContrapontoPIG

Por que o Brasil é o país das oportunidades

Posted: 26 Feb 2014 01:26 AM PST

Do Facebook  - 25/02/2014

por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.



Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT
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Ainda do Blog ContrapontoPIG

Carnaval da oposição já entrou na quarta-feira de cinzas

Posted: 26 Feb 2014 01:23 AM PST

 

Tijolaço - 25 de fevereiro de 2014 | 12:37
blocotucano
 

Autor: Fernando Brito 

Estava tudo combinado.

A inflação ia explodir, as contas públicas iam ruir, o dólar ia disparar, a inadimplência decolar, a Petrobras ia falir, porque os poços do pré-sal “vinham secos”.
Tudo isso aí saiu, repetidamente, nos nossos jornais e nas palavras dos “sabidões” da mídia e do empresariado.

Mas o problema é que a economia real se move – afetada, mas não invertida – apesar da mídia.
Só que a inflação, apesar da estiagem, dá sinais de queda, a arrecadação de impostos é recorde –  mesmo com desonerações de tributos para a produção de R$ 8,25 bi – e o dólar caiu até mais do que o adequado às exportações brasileiras.

A Petrobras bate recorde sobre recorde no pré-sal – anote, em março tem outro, e bem maior, com mais um poço gigante funcionando – e vai continuar assim.

E, para terminar, aí vem água pesada no Carnaval, para ajudar a exorcizar o fantasma de uma escassez de energia. Aliás, já bem mitigado pela correta estratégia do ONS de reter água no Sudeste e e ampliar a produção no Sul, onde a chuva já desaba hoje. Mas até o carnaval, tem água no Sudeste também, quem sabe aliviando a Cantareira, onde a água é menos da metade da das hidroelétricas do Sudeste e o Aécio não fala em “falta de planejamento“.

Até a comissão de frente da direita, os insanos do Black Block, deu xabu e não arrastam mais que uns grupinhos para a avenida.

(clique aqui para ver a “multidão” que o “Bloco Tucano” levou no sábado para a Praça da Sé, inclusive com direito a cervejinha grátis)

E as pesquisas, ah, as pesquisas…Nem com sua boa vontade os institutos conseguem tirar Aécio Campos e Eduardo Neves – puxa, troquei, desculpem – e agora Marina candidata e Joaquim Barbosa no páreo passaram a ser as “esperanças brancas” da turma do “serve qualquer um, menos eles”.
Claro que o Brasil está cheio de problemas, e imensos.

A turbulência política e econômica que nos impuseram trouxe prejuízos imensos.


Mas a força de um Brasil que decidiu crescer é tão grande que não são páginas de jornal e de revistas, em português ou em inglês, que anularão essa realidade.

Ocultam, mas a verdade sai por debaixo delas.

Mas o Governo brasileiro tem de parar de achar que vai vencer o “urubulismo” só com bom-mocismo.

Tem de bater tambor, porque se depender da mídia, tudo vira, no máximo, “meia-boca”.

Essa turma emenda toda boa notícia com um “mas”, “porém”, “entretanto”, “apesar” e por aí vai.
E eles vão tentar de novo.

Está difícil, mas vão.

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Também do Blog ContrapontoPIG

Por que Me Ufano do Meu País!

Posted: 26 Feb 2014 01:21 AM PST

Blog do Benvindo Siqueira - Publicado em 25 fevereiro 2014 às 06:10

 

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brasil Por que Me Ufano do Meu País!

Aqui você é cidadão. Palhaço é quem quer negar o Brasil.



por Benvindo Siqueira 


Aqui você é cidadão.

Palhaço é quem negar o Brasil.

O título "Porque me Ufano do Meu País" é de um livro do Conde Afonso Celso, em 1900. E inspirou-me o post de hoje.


Quando o coração fala mais alto que a razão a gente costuma dizer bobagens que depois -  pensando bem -  melhor teria sido ficar calado.

Porque já diz o ditado: "Um burro calado é doutor!"

É o que acontece com pessoas honestas, que ficam indignadas com a corrupção política, ou com as injustiças do dia a dia e confundem isso com a Nação.

O Brasil não é meia dúzia de crápulas, sequer a meme capciosa feita de encomenda pra te provocar emoções  de indignação.

O Brasil é País pra gente se orgulhar.

Pra começar é nossa Pátria. Tem gente que pra ser contra a Copa acaba sendo contra o Brasil.
O Brasil é muito maior que o nosso primeiro olhar.

Temos 36.000 Postos de Saúde, mais de 6.500 hospitais credenciados no SUS. Nosso sistema de saúde é melhor que o dos EEUU. Doentes morrem nas calçadas dos EEUU sem dinheiro para hospitais pagos.

Temos a melhor política para idosos da América. Nem os EEUU tem as leis e institutos para idosos que temos.

Temos uma das menores taxas de desemprego do Mundo. A Europa está ferrada, e os EEUU também, temos mais vagas de  empregos que eles.

Temos severas leis de repressão ao racismo e ao nazismo.

Não vendemos armas para que outros povos se matem.

Nossa política externa sempre foi - à exceção de quando na Ditadura - de respeito à autonomia das nações.

Não invadimos países vizinhos ou distantes para subtrair a riqueza deles ou subjugar sua independência.

A fome e a miséria extrema deixaram de existir no País. Estamos melhores que todos os demais países latino  americanos.

Somos uma potência regional, e em muitos casos uma potência mundial.
 
Dos maiores produtores de grãos do mundo. O maior produtor de soja do mundo. Um dos maiores rebanhos do mundo.

A maior bacia hidrográfica; a maior biodiversidade. Um dos maiores produtores de máquinas agrícolas.

E o melhor, como diz Chico Buarque: Não falamos grosso com a Bolívia e fino com os EEUU. Somos soberanos.

Não devemos nada ao FMI, como a Europa e demais países da América Latina. Ao contrário, até emprestamos dinheiro.

Esse ufanismo todo é pra dizer aos emocionais que o Brasil é muito maior que fatos ocasionais. Use sua indignação contra o alvo certo, não contra a Pátria.

Tais fatos , como a corrupção de políticos, falhas na saúde pública, escolas destruídas...é o que não queremos para o Brasil.

E estamos todos, você e eu trabalhando para isso, a  começar pelo seu respeito para com o próximo; jogando o lixo no lugar certo, e  e sua negativa em dar propina ao policial corrupto que te pegou fechando o cruzamento.

Então, quando se  indignar não saia dizendo a bobagem de que isso aqui é uma nação de imbecis, ou um circo onde o palhaço somos nós.

Isso é o Brasil. Grande , soberano, rico e próspero. O resto é resto.


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PITACO DO ContrapontoPIG

Valeu Benvindo . 
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Vai matar muito coxinha de raiva...! 

Os portadores do complexo de vira-latas ficarão se mordendo de vergonha!

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Do Blog ContrapontoPIG
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Francisco Almeida 




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