SARAIVA 13 |
- Venezuela e Cuba em 1º lugar no Revalida
- Instinto, laranjas e podridões
- A Mídia Ninja ataca outra vez
- Ex procurador Cláudio Fonteles,culpa Ayres Britto por demora no julgamento do mensalão tucano
- FHC não lia CartaCapital. Bob Fernandes: FHC diz não saber de espionagem da CIA; fatos desmentem.
- # Revalida
- Os corruptores serão punidos?
Venezuela e Cuba em 1º lugar no Revalida Posted: 14 Jul 2013 05:42 AM PDT 14 de Jul de 2013 | 06:10 A informação foi publicada no blog O Pensador da Aldeia. Resultado do último Revalida, o exame para a seleção de médicos para exercerem a medicina no Brasil: Venezuela em primeiro lugar, Cuba em segundo, Brasil em sexto. Nenhum norte-americano conseguiu ser aprovado. por Paulo Jonas de Lima Piva A informação abaixo é para os preconceituosos, reacionários e para todos aqueles que reproduzem passivamente as opiniões prontas, fast-food, de Veja, Folha de São Paulo, CBN e Jornal da Cultura. Diz respeito à vinda de médicos estrangeiros, em particular de médicos cubanos, ao Brasil, onde, na medicina, impera a ideologia elitista e liberal. Ela foi publicada no portal G1 no último dia 12, que fez questão de minimizar a aprovação dos cubanos e a péssima avaliação dos brasileiros: "Entenda o Revalida O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país. Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte. Em 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC". Por: Miguel do Rosário ARTIGOS RELACIONADOS
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Instinto, laranjas e podridões Posted: 14 Jul 2013 05:39 AM PDT 14 de Jul de 2013 | 06:52 Quando, graças ao twitter de Edu Goldemberg, chegamos à sentença condenatória da ex-funcionária da Receita Cristina Maris Meirick Ribeiro, o post deste Tijolaço foi ilustrado com a figura de uma laranja. Ontem à noite, ainda sem ter visto o post em que o Miguel nos traz a informação publicada pelo Diário do Centro do Mundo, eu estava escrevendo sobre isso, mas o cansaço acumulado não permitiu que eu fosse em frente. Dormi e, às cinco da manhã, voltei para terminar, mal sabendo que isso já tinha sido feito – e melhor do que eu faria, porque há uma fonte da Receita confirmando que a direção da Receita Federal já tem o nome de quem deu a ordem para o processo sumir. A história de que Cristina Maris é a responsável pela inação da Receita frente a este débito monstruoso, simplesmente, não batia. Uma "espertinha" que vive de desencaminhar processos como ela não é burra ao ponto de saber que um caso de R$ 615 milhões – em dinheiro de 2006 – não é coisa igual às pequenas "mordidas" que ela eventualmente pudesse conseguir com pequenas e médias empresas fazendo "desaparecer" processos fiscais. Cristina sabia que um processo dessa monta não segue o mesmo trâmite de outros, de valor centenas ou milhares de vezes menor. Sabe que os lançamentos feitos nele estão registrados em computadores e em sub-sistemas diferentes, protegidos por senhas que registram quem os acessou, e não meramente em folhas de papel desbeiçadas pelo manuseio. Sabe que os julgamentos, como o que rejeitou a defesa da Globo, estão registrados nos arquivos dos órgãos julgadores e que desaparecer com a decisão lançada no processo é completamente diferente de desaparecer com a decisão. Sabe que todos os integrantes do grupo que julgou receberam cópia do relatório e a manifestação da relatora do caso, que denegou o recurso da Globo. A história que a Globo, civicamente, forneceu as cópias para restaurar um processo que a faria pagar R$ 615 milhões – mais, porque aí já corrigidos – faz gargalhar qualquer advogado de porta de cadeira: imagine se um acusado vai levar à polícia as cópias perdidas de um inquérito onde ele figura como réu! Consta do relatório e da sentença que condenou Cristina o seu pedido de perícia em suas contas bancárias. Pedido que não foi aceito pelo Juízo, depois de recusado pelo Ministério Público. Alegou-se que o crime por ela cometido independia de ter, por ele, recebido vantagem pecuniária. Pode ser, mas a percepção de vantagem pecuniária, além de configurar outra infração penal, era essencial à compreensão do evento criminoso. Porque ela o pediu? Simplesmente porque o que recebeu – se recebeu – não foi de quem se aproveitava do sumiço de um processo da Globo. Não é crível que uma funcionária de baixíssimo escalão de repartição – porque é isso o que Cristina é, uma S-III* – não tivesse recebido uma propina de dois ou três milhões de reais – o mínimo que se cobraria por uma vantagem de R$ 615 milhões – e isso não se manifestasse em seus movimentos bancários ou de cartão de crédito. Cristina Maris Meirick Ribeiro é uma laranja, como a retrava a imagem daquele o primeiro post em que se falou de sua história. Bendito instinto! Como dizia René Descartes, o bom-senso é a coisa mais bem distribuída no mundo. Certamente o têm os capazes e atilados Promotores de Justiça, bem pagos para serem os fiscais da Lei. Assim, creio que o douto Ministério Público, composto de pessoa lúcidas, tenha percebido que aquela barnabé pilantra era apenas a ponta de um caso maior, um caso 615 milhões de vezes maior. A nota que lançou à opinião pública, com todo o respeito, é uma confissão de incompetência, para ficarmos no mínimo. O Viomundo nos chama de fuçadores, como um elogio, é certo. Tem razão: o "nariz mental" percebe cheiros que nem o cérebro pode converter em palavras. Em novembro de 2011, o país ficou sabendo do crime cometido pela Chevron no litoral brasileiro porque houve gente que não se conformou com uma história que não batia, informada pela petroleira americana: "O vazamento se deve a uma rachadura no solo do oceano. É um fenômeno natural" Natural uma pinóia, como se viu dias depois, embora a mídia tenha feito questão de ignorar o absurdo disso. Tão absurdo quanto o Ministério Público se conformar com a versão de que a D. Cristina roubou um processo de 615 milhões de reais sozinha, simplesmente porque lhe deu na telha, ou porque um menino do prédio, quando ela saía para as compras, lhe pedira: - Tia, quando a senhora voltar, traz um processo milionário da Globo pra mim? Perdoem os doutores, mas às vezes é preciso expor assim a verdade, como aquele menininho fez com a roupa nova do rei. Quanto à minha categoria profissional, quanto à imprensa brasileira, meu juízo não é melhor que esse. Os donos da mídia podem nos impedir de publicar, mas nunca puderam nos impedir de apurar os fatos. Watergate também surgiu porque meia dúzia de capangas invadiram uma sede do Partido Democrata para roubar, um simples assalto. Mas houve um par de jornalistas e um editor que cumpriram seu dever profissional. Pobre de uma Nação onde os que deveriam ser - e como posam assim, quando lhes convém! – seu guardiões, tremem num silêncio cúmplice para com o pior tipo de malfeitor que existe: o que leva o dinheiro público. * Os S-III são uma contribuição do José de Almeida Bispo, comentarista de Viomundo: "Um S-III não é nada! Não decide nada; não tem acesso direto a quase nada. Se ela teve esse nível de acesso é porque alguém facilitou. Palavras de um S-III.". Mas nada impede, José, um S-III de pensar e de ser decente, como você prova com o que diz. Por: Fernando Brito ARTIGOS RELACIONADOS
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Posted: 14 Jul 2013 04:30 AM PDT Sylvia Debossan Moretzsohn, Observatório daImprensa "Quem mora nas imediações do Palácio Guanabara, na rua Pinheiro Machado, e mais especificamente no perímetro que abrange as ruas Marquês de Pinedo, Paissandu, Ipiranga e Esteves Júnior e vai até a praça São Salvador, viu ou sentiu os efeitos do que ocorreu na noite de 11/7, quando a polícia reproduziu, agora com ainda mais intensidade, as cenas de violência vividas na mesma região em 20/6, ao reprimir um grupo de jovens que estendia a grande passeata daquele dia para protestar em frente à sede do governo estadual. No entanto, quem queria saber o que se passava só pôde obter informações pela internet, especialmente através do material veiculado pela Mídia Ninja, cujo trabalho foi referido em artigo publicado recentemente neste Observatório [ver aqui]. Muito ágil quando se trata de excitar o público diante de crimes de grande potencial de repercussão, como o da prisão do casal Nardoni ou o do sequestro e morte da jovem Eloá Pimentel, a mídia comercial não se animou nem sequer a dar flashes, menos ainda a interromper a programação para passar a transmitir ao vivo – embora tivesse todas as condições para isso – os conflitos que começaram na frente do palácio e se estenderam pelas ruas vizinhas. Espetáculo não faltava: foram exuberantes explosões de bombas de gás, incêndios em sacos de lixo, tiros de balas de borracha, invasão a uma clínica e agressões e prisões indiscriminadas, que duraram até o início da madrugada. Cobertura tendenciosa Como em outras ocasiões recentes, a Mídia Ninja cumpriu um belo papel ao reportar em tempo real, de vários ângulos, o que ocorria, mas a crítica à grande mídia permanece relevante, especialmente porque o acesso à internet em banda larga não alcança a maioria da população. Se analisarmos a imprensa tradicional, o único jornal carioca a fazer uma cobertura adequada desse conflito foi O Dia. No site do Globo, apenas na manhã seguinte, mesmo assim no blog "Nas redes" – uma seção de tecnologia dedicada a "novidades, análise e o burburinho nas redes sociais" –, aparecia uma relação de vídeos produzidos na noite anterior, acusando "novas denúncias de truculência" da polícia. No espaço da reportagem própria do jornal, nada. Ou melhor, uma notável menção sobre jovens que "fumavam maconha" durante confrontos na passeata no Centro da cidade. Importante alerta: estamos para descobrir novas propriedades da erva maldita, capaz de incitar à agressividade e à destruição. Na TV das Organizações Globo, pior: um compacto de cenas de manifestantes com o rosto coberto atirando pedras e rojões contra – supostamente, pois a imagem não mostra – a polícia que guardava o palácio, com destaque para o close no capacete de um deles, com uma caveira branca desenhada sobre o fundo escuro. (Caveiras, como sabemos, só são lícitas nas estampas das roupas e acessórios da moda ou quando ostentadas pelo Bope, atravessadas verticalmente, nesse caso, por um punhal). Nada sobre a ação da polícia, testemunhada pelos moradores da região. A reprodução do discurso oficial No caso da GloboNews, um canal pago que, por sua definição "all news", estaria obrigado a interromper a programação para transmitir acontecimentos de grande relevância e impacto como este, apenas um "vivo" no Jornal das Dez com a mesma repórter que denunciara o ataque da polícia ao hospital Souza Aguiar, na manifestação de 20/6 – cena semelhante à ocorrida agora diante de uma clínica vizinha ao palácio, onde manifestantes se refugiaram e foram perseguidos pelos policiais, e que foi documentada pelos "ninjas". Na manhã seguinte, o canal exibiria o mesmo compacto veiculado na TV aberta, curiosamente seguido pela convocação do apresentador ao público: "você também pode mandar imagens aqui para o nosso site...". Só um tolo atenderia ao chamado. Também de manhã, uma repórter entrava ao vivo falando numa grande "confusão" na frente do palácio e reproduzia enfaticamente o discurso oficial: o governador não toleraria excessos de nenhum dos lados, nem dos manifestantes nem da polícia. Nada importavam as cenas, que poderiam confrontar o pronunciamento da autoridade. Mais tarde, a repórter conseguiria a proeza de "informar" que a "confusão" começou quando um manifestante atirou uma bomba de gás lacrimogêneo contra os policiais. O pessoal que transporta coquetéis molotov em caixas de papelão – como os "flagrados" bem à feição das câmeras, na passeata daquela tarde, no Centro – deve ter ficado perplexo. Onde será que se consegue comprar bombas de gás lacrimogêneo? Talvez no mercadão popular da Uruguaiana: os camelôs são muito antenados nas novas tendências e costumam fazer boas promoções no atacado. Ou mesmo no varejo: um é doze, três é trinta. A não ser que sejam bombas de gás de fabricação caseira. O testemunho da mídia alternativa Fora do circuito tradicional, a Mídia Ninja conseguiu, mais uma vez, dar um quadro amplo do que ocorria, com sua câmera nervosa e a imagem frequentemente precária, dependente da qualidade da conexão, além das interrupções inevitáveis para a recarga do equipamento. Ainda assim, transmitiu o protesto diante do palácio, com suas múltiplas palavras de ordem – inclusive uma que apelava ao humor e perguntava: "Cabral, cadê você/a polícia está aqui pra te prender"; documentou a invasão da clínica Pinheiro Machado, que se transformou "numa câmara de gás"; mostrou policiais atirando para o alto dos prédios, nas imediações da praça São Salvador – o que, longe de configurar o sempre lamentado "despreparo" da polícia, revelaria uma atitude deliberada de intimidar quem, da janela de seus apartamentos, apoiava o protesto batendo panelas e filmando a ação repressiva; exibiu as cenas deprimentes de jovens deitados no chão, cercados na Senador Corrêa, uma rua estreita transversal à praça, para depois serem levados em um ônibus à delegacia – e o coro que denunciava "estão plantando prova, estão plantando prova!". Ofereceu, enfim, o mais amplo testemunho dos acontecimentos daquela noite. Ao mesmo tempo, permitiu perceber aspectos periféricos mas nem por isso menos importantes do que se pode obter numa cobertura desse tipo, digna dos melhores tempos da reportagem de rua. Uma surpresa no meio do caminho Foi quando a repórter que acabara de documentar a prisão dos jovens resolveu caminhar de volta ao Palácio Guanabara, para verificar se ainda havia algo por lá. No trajeto, deparou com uma mulher e um menino, aparentemente deslocados e que pareceram surpresos com o encontro. Conversou com eles, perguntou de onde eram – do Cantagalo, uma favela em Copacabana – e se tinham vindo ali também participar do protesto, se conheciam a Mídia Ninja, se tinham sofrido alguma coisa... eles balbuciaram que sim, estavam ali pelo protesto, conheciam a Mídia Ninja – o que evidentemente não era verdade –, não tinham sofrido nada, estavam só esperando um amigo do menino, e se despediram. A repórter foi embora, mas logo flagrou dois policiais armados de fuzis correndo na direção de dois garotos, um deles aquele que ela acabara de entrevistar. Foi tomar satisfações, envolveu-se numa discussão veemente, pois os meninos eram acusados de ter roubado uma pessoa perto de uma banca de jornal. "Você não viu nada!", disse o homem que os denunciara. "Eu vi sim, conversei com o menino, eu vi e mais sete mil pessoas que estão assistindo viram também!". Quem estava vendo certamente se indignou com a cena, porque viu a mesma coisa pelo olho da repórter. No entanto, logo depois aparece a mulher, a mesma que havia sido entrevistada, e que, constrangida pela polícia, parecia querer tirar o corpo fora. Dizia que estava aconselhando os meninos a não fazer aquilo até que apareceu "essa piranha" – a repórter – para complicar a situação. E a repórter, depois de tentar esclarecer, se afastou porque percebeu a história. Que, por si só, já renderia outra bela reportagem: quem eram aqueles dois garotos e aquela mulher, o que fizeram, o que representam diante dos helicópteros do governador, recentemente mostrados por uma rara reportagem da Veja? Cenas fortuitas, mas muito reveladoras das surpresas que o jornalismo nos reserva, quando recuperamos a prática da boa reportagem que sai à cata do inesperado. Tão diferente do jornalismo amestrado das grandes corporações, que nos induz bovinamente a aceitar o mundo tal qual é. *** Sylvia Debossan Moretzsohn é jornalista, professora da Universidade Federal Fluminense, autora de Repórter no volante. O papel dos motoristas de jornal na produção da notícia (Editora Três Estrelas, 2013) e Pensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico(Editora Revan, 2007) | ||
Ex procurador Cláudio Fonteles,culpa Ayres Britto por demora no julgamento do mensalão tucano Posted: 14 Jul 2013 04:25 AM PDT Primeira denúncia contra Marcos Valério chegou ao STF em dezembro de 2003, caindo nas mãos do ex-ministro Ayres Britto, que "deitou" em cima do processo até se aposentar, sem julgar, segundo o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles. Foi a ação por improbidade administrativa contra o deputado e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) relativo às eleições de 1998, que subiu ao STF depois que ele havia sido empossado senador. O processo civil pediu a devolução aos cofres públicos de R$ 12 milhões. Ali já estava descrito o "mensalão tucano". O processo criminal, apesar de praticamente ser apenas enquadrar as condutas nos devidos artigos do código penal, só foi aberto no fim de 2005. Este processo mais antigo, não anda há oito anos porque o STF não examinou um recurso de Azeredo, que pedia que o caso, remetido anteriormente à Justiça de Minas Gerais, tramitasse na corte. Sem decisão sobre esse recurso do tucano, a ação não sai do lugar. Fonteles questiona por que o ministro não imprimiu a esse caso a mesma celeridade que deu ao mensalão petista, cujo julgamento criminal foi pautado por ele como presidente do Supremo. Ayres Britto se defende dizendo que a ação cível do processo mineiro não corria risco de prescrever, ao contrário do outro processo. Porém a explicação soa como desculpa, pois se Azeredo tivesse sido condenado por improbidade até o início de 2010, não poderia ser eleito deputado nas eleições daquele ano. (Com informações do Congresso em Foco). | ||
FHC não lia CartaCapital. Bob Fernandes: FHC diz não saber de espionagem da CIA; fatos desmentem. Posted: 14 Jul 2013 04:54 AM PDT No Causameespecie "Vamos aos fatos. Entre Março de 99 e abril de 2004, publiquei 15 longas e detalhadas reportagens na revista Carta Capital. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil. Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, que combate o tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. Depositava na conta de delegados. Tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações. A CIA, via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos.Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Em hotéis em Washington."
"Chellotti, diretor da PF, caiu depois de reportagem, em março de 99. Isso no governo de FHC, que diz desconhecer ações da CIA. Renan Calheiros, seu ministro da Justiça, foi convocado pelo congresso. Em público, se esquivou. A mim, disse: "Isso é assim mesmo, é do jogo".Carlos Costa, que chefiara o FBI no Brasil, foi ouvido em sessão secreta do Congresso, já em 2004. E confirmou tudo o que dissera na entrevista. Sobre a presença do seu FBI, da CIA, DEA, NSA, e sobre a espionagem em geral. Tudo isso sob quase absoluto e estrondoso silêncio. Um silêncio assustador à época. Tão assustador quanto a suposta perplexidade ao "descobrir", só agora, que os Estados Unidos, e não apenas eles, espionam o Brasil e o mundo." Denúncias - Bob Fernandes: FHC diz não saber de espionagem da CIA; fatos desmentem Viomundo - publicado em 12 de julho de 2013 às 11:57 por Bob Fernandes, no Jornal da Gazeta, sugestão Julio Cesar Macedo Amorim Publicado em 10/07/2013 O ex-presidente Fernando Henrique diz: "Nunca soube de espionagem da CIA" no Brasil. O governo atual cobra explicações dos Estados Unidos, e a presidente Dilma trata do assunto com a cúpula do Mercosul no Uruguai. O Congresso envia protesto formal ao governo de Obama. Postado há 6 hours ago por Blog Justiceira de Esquerda Do Blog Justiceira de Esquerda. | ||
Posted: 14 Jul 2013 05:44 AM PDT Do O Pensador da Aldeia - 13 de julho de 2013 Resultado do último Revalida, o exame para a seleção de médicos para exercerem a medicina no Brasil: Venezuela em primeiro lugar, Cuba em segundo, Brasil em sexto. Nenhum norte-americano conseguiu ser aprovado.Esta menina não deve ser médica por Paulo Jonas de Lima Piva A informação abaixo é para os preconceituosos, reacionários e para todos aqueles que reproduzem passivamente as opiniões prontas, fast-food, de Veja, Folha de São Paulo, CBN e Jornal da Cultura. Diz respeito à vinda de médicos estrangeiros, em particular de médicos cubanos, ao Brasil, onde, na medicina, impera a ideologia elitista e liberal. Ela foi publicada no portal G1 no último dia 12, que fez questão de minimizar a aprovação dos cubanos e a péssima avaliação dos brasileiros: "Entenda o Revalida O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país. Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte. Em 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC". Postado por Paulo Jonas de Lima Piva às 15:57 Do Blog ContrapontoPIG. | ||
Posted: 14 Jul 2013 04:15 AM PDT
O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira um projeto que impõe multa de até R$ 60 milhões às empresas que praticarem atos de corrupção contra a administração pública – como fraudar licitações ou oferecer propinas aos servidores. A proposta tramitava no Congresso Nacional desde 2010 e só foi desenterrada devido aos protestos populares que agitam o país. O próprio relator do projeto, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), reconheceu que "a voz das ruas" acelerou a sua aprovação. "Que bom ouvir o brado das ruas. É pela vontade do povo que uma sociedade evolui. É isso que temos presenciado nas últimas semanas para o espanto de alguns, mas para o bem da maioria", discursou. A "lei anticorrupção", como ficou conhecida, agora deverá ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Ela penaliza a empresa que fraudar licitações e contratos, obtiver vantagens e benefícios ilícitos e corromper agentes públicos. As multas variam de 0,1% a 20% do faturamento bruto. Caso não seja possível calcular o faturamento, o texto fixa multas entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões. A empresa corruptora também poderá perder os seus bens e ter suas atividades suspensas, além de não receber incentivos ou subsídios do poder público por no mínimo um ano. O projeto abrange empresas, fundações e corporações estrangeiras que tenham sede em território nacional. O texto representa um avanço no combate na corrupção, mas não significa que será facilmente aplicado. Afinal, as grandes empresas exercem forte pressão nos poderes da República – inclusive no hermético Judiciário. Elas contam com poderosos lobbies – dos barões do agronegócio, dos industriais e também dos donos da mídia. O capital e sua mídia adoram esbravejar contra a corrupção nos órgãos públicos, como forma de defender o estado mínimo, mas evitam qualquer debate mais sério sobre os corruptores privados. Se os protestos de rua estivessem exigindo prisão para os banqueiros e empresários corruptos, com certeza não teriam tanta repercussão na imprensa venal! Como aponta o jurista Marcelo Semer, no blog Sem Juízo, "a indignação brasileira mira nos políticos, mas esquece do capital". Isto explica a postura "panfletária da grande mídia" na divulgação da recente onda de protestos no país. E ele adverte: "Excluindo o capital da crítica, o movimento corre o risco de se limitar a criminalizar a política e os políticos, centrando os olhos da repressão nos agentes públicos. Como, aliás, é a tônica dos movimentos anticorrupção apoiados pela mídia. Corruptores são sempre tratados como vítimas. A insatisfação coletiva mostra que é mesmo necessário encontrar mecanismos de permeabilidade da vontade social. Mas, sobretudo, que é preciso defender o que é público da ganância dos interesses privados, atualmente, em todo o mundo, com maior força do que o próprio poder estatal. O mercado não disputa eleições, é verdade, mas influencia a todos que se elegem". Altamiro Borges é jornalista, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. |
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Francisco Almeida
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