domingo, 30 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Por que o fantasma do Plebiscito assusta tanto a oposição?


SARAIVA 13


Equipe da Rede Globo é expulsa durante protestos contra Copa

Posted: 30 Jun 2013 05:01 PM PDT



Manifestantes que estão na Tijuca chutaram carro da Rede Globo Foto: Monica Garcia / Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra Manifestantes que estão na Tijuca chutaram carro da Rede Globo Foto: Monica Garcia / Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
  • Cirilo Junior
    Cirilo Junior Direto do Rio de Janeiro
Manifestantes que se concentram na Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte do Rio, hostilizaram uma equipe da Rede Globo que fazia a cobertura jornalística de mais um protesto contra a realização de grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Ao avistarem o repórter Vandrey Pereira, os manifestantes começaram a gritar palavras de ordem contra a emissora.


Os jornalistas foram obrigados a se retirar, depois de um grupo de policiais escoltar a equipe da Globo. O carro da emissora, descaracterizado, ainda chegou a ser chutado por algumas pessoas. Outros manifestantes ameaçaram outros jornalistas em meio a confusão.


Veja momento em que sede da CBF é invadida por manifestantes
Milhares de pessoas permanecem no local. Eles pretendem caminhar até o estádio do Maracanã, que tem forte bloqueio policial em todo o seu entorno.

Representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, André Borges defendeu a atitude dos manifestantes, que quase agrediram o repórter da Globo.

"Eles têm o direito a se manifestar contra a mídia. A mídia mente sobre as manifestacoes. Ela também precisa fazer uma autocrítica, a revolta é contra o sistema", afirmou. "Eles não podem agredir, mas podem expulsar, sim", acrescentou.



Terra
Do Portal do Terra.com.br

QUEM COM FERRO FERE...: Equipe da Rede Globo é expulsa durante protestos contra Copa

Posted: 30 Jun 2013 04:49 PM PDT

author: Lingua de Trapo
 Lambido do Portal Terra

Equipe da Rede Globo é expulsa durante protestos contra Copa

Manifestantes que estão na Tijuca chutaram carro da Rede Globo Foto: Monica Garcia / Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o TerraManifestantes que estão na Tijuca chutaram carro da Rede GloboFoto: Monica Garcia / Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
  • Cirilo Junior
    Cirilo JuniorDireto do Rio de Janeiro

Manifestantes que se concentram na Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte do Rio, hostilizaram uma equipe da Rede Globo que fazia a cobertura jornalística de mais um protesto contra a realização de grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Ao avistarem o repórter Vandrey Pereira, os manifestantes começaram a gritar palavras de ordem contra a emissora.

Bombas semióticas explodem na mídia

Posted: 30 Jun 2013 04:44 PM PDT

sábado, junho 29, 2013 Wilson Roberto Vieira Ferreira 5 comments


Paralela à escalada de manifestações no País, nesse momento em cada redação de um veículo de comunicação e em cada cobertura jornalística nas ruas, está sendo travada uma verdadeira guerrilha semiótica: um enorme aparato de recursos bélicos retóricos, linguísticos e semiológicos está sendo mobilizado para saturar fotografias e vídeos com significações que apontam para uma estratégia discursiva bem evidente: a imagens devem ser testemunhas da instabilidade, caos e baderna que dominaria a Nação. Encontramos duas "bombas semióticas" (uma no Portal Terra e outra na autodenominada "edição histórica" da revista Veja) e tentamos desmontá-las em um exercício de engenharia reversa. Bombas camufladas em informação, mas que explodem para criar ondas de choque de um tipo de propaganda baseada no esvaziamento de dois símbolos: a da "bandeira nacional" e o do "manifestante".

Junto com as manifestações nas ruas de várias cidades no País, está ocorrendo uma guerrilha de um tipo muita especial: uma guerrilha semiótica nas mídias. Depois da primeira semana em que se viram perplexos diante das manifestações que saíram do script do jogo político-institucional e reponderam de uma forma reflexa (taxando os manifestantes de "criminosos" e "politicamente burros") os meios de comunicação monopolistas encontraram uma narrativa em que podiam ser encaixados os acontecimentos: o roteiro da escalada da instabilidade, descontrole e baderna que estaria minando o governo federal.

Para tanto, nesse momento está sendo mobilizando um impressionante aparato retórico, linguístico e semiótico em fotografias e vídeos. Uma mobilização talvez somente comparável às estratégias discursivas de períodos de guerra como a propaganda política norte-americana e nazista durante a Segunda Guerra Mundial.


Revista "Veja", edição 2327.
Capas de revistas semanais, portais de internet e imagens de TV transbordam de efeitos retóricos e linguísticos, tornando as imagens carregadas e propagandísticas de uma forma tão explícita que é incrível que leitores, telespectadores e internautas não se insurjam contra um produto que diz informar quando, na verdade, é propaganda travestida de notícia.

Para fins didáticos, vamos tentar desmontar duas "bombas semióticas" que se destacaram na blitzkrieg midiática dos últimas dias: primeiro a capa da "edição histórica" (como se autodenominou a revista Veja n° 2327) com o título "Os sete dias que mudaram o Brasil" e o printscreen de um flagrante do portal Terra acessado em 27/06 onde vemos uma chamada com o título "BH se despede de teste com morte, terror nas ruas e sopro de futebol" – veja as imagens ao lado e abaixo.



Portal Terra acessado em 27/06

Dessimbolização


Os primeiros elementos que chamam a atenção nas duas fotos são a bandeira nacional e as figuras solitária de manifestantes.  Esses dois elementos são tradicionalmente dominantes no fotojornalismo centrado em passeatas e manifestações: são sempre destacados como símbolos. Todo símbolo evoca uma força de reconciliação, prenuncia a reunificação de "restos" espalhados pelo mundo. A bandeira nacional é a Nação, a unificação das diferenças étnicas, de classe e geográficas através da força de um pacto. E os manifestantes tradicionalmente são mostrados em conjunto como nas fotos clássicas das manifestações de Maio de 1968 na França, a caminhada dos 100 mil no Brasil contra a ditadura militar etc. Grandes multidões de manifestantes, em movimento ou portando cartazes e faixas, são a materialização de símbolos ideológicos e políticos.

Mas nessas "bombas linguísticas" temos uma espécie de regressão semiótica do símbolo para o índice. A bandeira que vemos nas fotos não é mais um símbolo de unificação, mas um índice de abandono e esgarçamento. Na foto da Veja ela remete ainda a uma regressão intermediária – de símbolo a ícone como "manto" sobre o corpo do manifestante – mas as franjas nas bordas sugerem retoricamente uma bandeira com tecido esgarçado ou rasgado. Ou seja, índices de descontrole e instabilidade, a bandeira vítima da violência e caos.

Na foto do portal Terra a bandeira está jogada, parece cobrir alguma coisa ou está estendida, com o lema "ordem e progresso" invertido. Novamente índices de abandono e enfraquecimento de um outrora símbolo de unificação.

Os manifestantes estão solitários e impotentes: na capa da Veja uma jovem caminha para frente, mas olha para o lado. Sabemos que em jornalismo noticiar que milhares morreram ou ficaram feridos pouco sensibiliza os receptores. Porém se for destacado um caso individual, o impacto será muitas vezes maior. Mas nessas fotos temos algo diferente: o manifestante solitário transmite, novamente, índices do descontrole e instabilidade. No portal Terra, o manifestante está curvado diante da destruição e chamas.

Esse mecanismo de regressão do símbolo para o índice (dessimbolização) tem na atualidade uma força muito grande, principalmente pela sintaxe metonímica do discurso publicitário no qual os jovens estão bem inseridos como consumidores. Se no símbolo temos a ideia que remete a outra coisa por meio da analogia, metáfora ou alegoria, na metonímia temos uma contiguidade (aproximação) entre o índice e a representação de um objeto mais geral já presente na mente do intérprete. Se o texto ou as chamadas falam em "terror nas ruas" e "morte", a apresentação de antigos elementos simbólicos como a bandeira e o manifestante serão esvaziados de seu simbolismo (Nação e União, respectivamente) para serem apresentados como evidências ou sintomas de um clima mais geral de desordem e caos: em ambas as fotos a bandeira colocada em uma zona de penumbra (futuro tenebroso?), cobrindo algo, jogada ou esfarrapada; e o manifestante solitário, impotente e não mais mostrado em grupo demonstrando força e convicção.

Não é por acaso que, de repente, slogans usados pelos jovens manifestantes são referências a slogans publicitários como "O Gigante Acordou" (da campanha do Johnny Walker): em um ambiente semiótico tão dessimbolizado, a aproximação metonímica com os "símbolos" publicitários torna-se automática.

O Amarelo


O amarelo: na psicologia das cores, é a cor
mais contraditória
Outra coisa que chama a atenção é o domínio da cor amarela, seja na matiz da fotografia como nas chamas que eclodem da destruição que domina a composição fotográfica.

Segundo a psicóloga alemã Eva Heller no seu livro Psicologia das Cores – sentimentos, impressões e simbologia, o amarelo é a cor com um imaginário mais contraditório: otimismo e ao mesmo tempo ciúme. É a cor da diversão e entendimento, mas por outro lado é também da traição. Vai do amarelo ouro ao amarelo enxofre, do nobre ao mal cheiroso e demoníaco. Em combinação com o preto como no caso da foto do portal Terra inspiraria sentimentos negativos como traição e mentira.

É a cor da ameaça (por exemplo, "a ameaça amarela", para designar a China ou como o "povo amarelo" era encarado nos EUA, como estrangeiros dissimulados e traiçoeiros). O amarelo ouro da bandeira é neutralizado na penumbra para dominar a composição o amarelo enxofre para dar uma atmosfera infernal, reforçando o efeito retórico geral de descontrole, instabilidade e caos.

Composição


Os elementos principais das fotos (manifestante e bandeira) estão em contra luz, reforçando ainda mais o processo de dessimbolização descrito acima, onde bandeira e manifestante são colocados solitários para criar o índice do abandono e impotência.

Os enquadramentos estão inclinados para a esquerda (no caso da Veja, uma inclinação mais leve), em um clássico recurso da linguagem visual dos filmes policiais ou thrillers para reforçar uma situação de risco, desequilíbrio e ameaça latente.

Por isso, a composição é tão saturada que já deixou de ser fotojornalismo ou mesmo "foto-choque" da antiga "imprensa marrom": são explicitamente posadas em uma decupagem cênica onde os elementos parecem com uma posição marcada como em um palco de teatro. Explícitamente perderam a natureza espontânea de flagrante para se constituírem em fotos posadas e meticulosamente compostas a partir de clichês da galeria de imagens seja da cabeça do fotógrafo ou de editores.

Duplo vínculo na comunicação visual


Um cenário pós-apocalipse divide tranquilamente o
espaço com a normalidade rotineira dos anúncios
O antropólogo e psiquiatra inglês Gregory Bateson costumava definir o problema do esquizofrênico como uma questão de comunicação: ele não conseguia entender certas ciladas lógicas que a nossa linguagem cria que ele chamou de "duplo vínculo": se uma mãe nervosa ralha com a criança que não para de falar na refeição dizendo "fecha a boca e come", a criança poderá não compreender as dupla mensagem contraditória (como posso fechar a boca e comer ao mesmo tempo?), entrando num estado de paralisia sem entender a conotação da frase.

Pois igualmente essas fotografias estão imersas em uma dupla mensagem contraditória entre textos e a retórica/disposição semiótica das fotografias, resultando numa interpretação esquizo por parte do receptor.

A capa da Veja fala em fala em "sete dias que mudaram o Brasil", mas na composição e retórica fotográfica passa a ideia geral de medo, insegurança e impotência. Bem diverso do tom heroico e "histórico" que o texto comunica. Enquanto isso no Portal Terra a fotografia alarmista e aterrorizante compartilha o espaço confortavelmente com anúncios de TV por assinatura, tênis e aparelhos de TV. Se na fotografia temos um cenário de um típico filme "pós-apocalipse" hollywoodiano, no entorno do espaço gráfico há uma normalidade cotidiana contraditória.

Se para Bateson, o duplo vínculo produz uma situação onde o esquizofrênico não consegue compreender simbolismos, metáforas ou conotações e reduz-se à literalidade da linguagem (comer de boca fechada é impossível), da mesma forma os intérpretes dessas fotos tendencialmente vão dessimbolizá-las, reduzindo-as à literalidade do que veem: índices, pistas, evidências do caos e da baderna que tomou conta do País. Sabemos que a repercussão política desse diagnóstico chapado de uma conjuntura pode resultar em apoio das massas a medidas bem drásticas e nefastas.

*****************

Mesmo após desarmarmos essas duas bombas semióticas, não podemos garantir que não explodirão: elas já foram detonadas e continuam explodindo no campo da opinião pública! O que nos leva a duas hipóteses:

(a) apesar do aspecto retoricamente carregado, não espontâneo e posado dessas fotos, elas têm força graças ao senso comum que possuímos em relação às fotografias, tidas como decalques da realidade, e não um exercício arbitrário de intencionalidade do fotógrafo.

(b) a força dessas bombas semióticas é também um sintoma do monopólio midiático: esta retórica e composição visual é tão comum e clichê em qualquer mídia que se tornou naturalizado e autoevidente. 

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Do Blog CINEMA SECRETO: SINEGNSE.

"Chega", de Seu Jorge, é a pior canção de protesto de todos os tempos?

Posted: 30 Jun 2013 04:20 PM PDT

As manifestações ficaram órfãs de uma boa música-tema (o que talvez não seja uma má notícia).
 
Nenhuma música captou o espírito das manifestações.
A que ficou mais vinculada a elas, ironicamente, é um jingle da Fiat cantado por Falcão, do Rappa. "Vem Pra Rua" foi composta para a Copa das Confederações, portanto, antes das passeatas. Acabou ligada, de alguma maneira, aos protestos – mas não que fosse a trilha sonora de fato. Na verdade, se as multidões entoavam algum verso, eram os do Hino Nacional e olhe lá.
Na tentativa de ocupar esse espaço, Latino compôs "O Gigante Acordou". Padrão Latino, ou seja, abaixo da crítica. Apesar disso, ninguém bate o trio formado por Seu Jorge, Gabriel Moura e Pretinho da Serrinha. Na quarta-feira, 26 de junho, eles lançaram no YouTube "Chega (Não é Pelos Vinte Centavos)".
Não é só o timing que é equivocado. A composição é um primor de falta de noção. Desde Agepê ninguém rimava "respeito" com "direitos", "cara" e "rara", "saúde" e "atitude", "impunidade" e "desigualdade" com essa desfaçatez.
Seu Jorge e Moura eram colegas no grupo Farofa Carioca, banda cult elogiada sobretudo por quem nunca a ouviu. Pretinho da Serrinha, novo protegé de Caetano Veloso, parece constrangido entre os dois colegas. É evidente que, apesar de seus esforços, eles não entenderam o que aconteceu – e, se bobear, assistiram as manifestações da sala do apartamento.
Como no caso de Pelé, que entrou de forma desastrada no debate, alguém podia tê-los aconselhado a ficar calados: "Olha, legal a ideia, bonita a intenção, mas o momento já é outro. Não dá pra mandar todo mundo pra rua se o pessoal está voltando pra casa. É ou não é, galera? Que tal o 'Samba do Impeachment'? Hem, hem?". Num caso extremo de ninguém concordar, talvez fosse o caso de quebrar um cavaquinho e simular um enfarto.
"Chega" é a pior canção de protesto de todos os tempos. Falta-lhe de tudo um pouco: uma letra que retrate de modo original o que acontece no Brasil; uma melodia assobiável; uma boa interpretação; a hora certa.
Esse movimento não consagrou nenhuma canção. Não houve uma "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", uma "Vai Passar" ou algo do tipo. Não chega a ser, obviamente, um problema. Além do mais diante das alternativas apresentadas.
Kiko Nogueira
No DCM

Por que o fantasma do Plebiscito assusta tanto a oposição?

Posted: 30 Jun 2013 04:14 PM PDT

 - 
Xeque-Mate  - Marcelo Bancalero
Vamos tentar entender esse medo que a oposição tem do fantasma do plebiscito?
Por que fazem de tudo para impedir a todo custo as vozes do povo?
Para ajudar, leia os artigos;
Plebiscito: Dilma aborta o "Golpe da Toga de Cabide"
Oposição tem medo das ruas e das urnas
José Dirceu: Oposição tem medo das ruas e das urnas
A oposição continua com medo das ruas e das urnas. Ontem, PSDB, DEM e PPS divulgaram nota contra
o plebiscito sobre a reforma política, dizendo que é uma manobra diversionista e tentativa de golpe.
Por José Dirceu*
Na nota, os partidos dizem ser favoráveis a um referendo, e não a um plebiscito. Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar, argumentam.
Ora, dizem que o povo não sabe votar, não tem discernimento para votar no plebiscito. Dizem que o povo precisa da oposição para ensiná-lo a votar. Daí a proposta de primeiro aprovar a reforma na Câmara e depois submeter ao referendo. Mas e o povo, como fica?
Como vemos, a oposição é quem propõe uma manobra diversionista, um golpe contra as ruas e as urnas, contra a soberania popular.
A nota ainda diz que se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro.
Escondem que o ex-presidente Lula enviou ao Congresso Nacional depois de consultas feitas pelos seus ministros da Justiça e da Articulação Política uma proposta de reforma política. Escondem que o PT luta há anos pela reforma política na Câmara.
E inclusive escondem que está pronto para ser votado o relatório do deputado Henrique Fontana (PT-RS), que não conta com o apoio dos tucanos e seus aliados signatários da nota.
*José Dirceu é advogado, blogueiro, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT.
Fonte: Blog do Zé
Plebiscito: Dilma aborta o "Golpe da Toga de Cabide"
Contra reformas Rede Globo transforma o ex-ministro do STF, Carlos Velloso patrocinado por Aécio em garoto propaganda contra o plebiscito 
Assim como Miguel Arraes fora enganado pelo ex-governador de Minas, Magalhães Pinto, até o dia do Golpe de 1964, através de uma prometida aliança onde foi lhe oferecido ser vice de uma chapa a presidência da República, articulada pela então denominada esquerda mineira, na época comandada por José Aparecido.
Lula e Dilma nos últimos 10 anos trilharam o mesmo caminho através de uma aliança do PT com o PSDB em Minas Gerais capitaneada por Aécio Neves e Fernando Pimentel. O PT sacrificou seu crescimento em Minas em função de um projeto Nacional. Aécio queria evitar que qualquer liderança nova surgisse em Minas Gerais.
Em troca da docilidade do PT mineiro, Aécio prometia a Lula o controle sobre o PSDB nacional, que pedia em troca o esquecimento pelas bancadas do PT e aliados no Congresso Nacional da apuração dos crimes de toda ordem, e principalmente os ocorridos nas privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Até aí, tudo que fora combinado foi cumprido, não ocorreu no Congresso Nacional nenhuma investigação sobre as privatizações e outros desvios de conduta do governo de FHC e Aécio quando da CPI dos Correios conhecida como do Mensalão, manobrou integrantes do PSDB e de alguns partidos satélites para aprovação de um relatório final de "consenso".
Enquanto isto, forças nacionais e internacionais articulavam-se através de Aécio Neves arregimentando recursos e adeptos para evitar mudanças políticas e econômicas profundas, que alterassem e retirassem do cenário, políticos profissionais gerados na Nova República, mantendo os privilégios dos grupos econômicos obtidos no período de FHC, assim como não fosse exterminado a "República dos Procuradores".
Em busca de um interlocutor com o judiciário em 2007 o governador reeleito de Minas, Aécio Neves (PSDB), anunciou o nome do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Velloso, para a recém-criada Secretaria Extraordinária de Relações Institucionais.
Aécio afirmava que a nova secretaria ficaria responsável pelo relacionamento de Minas com o governo federal, os demais Poderes e com os outros Estados. Entre as missões de Velloso estaria a "articulação de Minas com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a construção do novo pacto federativo".
Como dito anteriormente, forças econômicas e políticas ultraconservadoras utilizaram-se do cargo que Aécio ocupava para montar um gigantesco caixa financeiro, para patrocinar esta causa e criar pontas de lanças espalhadas por todo país em empresas mineiras pertencentes principalmente a CEMIG, estrategicamente montadas para esta finalidade, para mostrar Aécio Neves como líder deste projeto.
Comandando a área de propaganda esteve Andrea Neves irmã de Aécio que através de bilionária campanha de publicidade, rigorosa censura e distribuição de uma verba bilionária a imprensa, deu-se início a construção da pretensa candidatura de Aécio Neves a presidência da República.
Parece atual mais o pronunciamento de Aécio Neves é de 2007:
"A secretaria [de Relações Institucionais] deverá ser o grande elo de ligação do Estado com os demais poderes da República, do Judiciário, com o Poder Executivo, e atuará, também, na construção dessa agenda nacional que o Brasil precisa viver, em especial, da federação", disse Aécio.
Segundo o governador afirmou na época, a criação da secretaria mostrava que:
"Minas Gerais estará antenada, ligada, atenta às grandes discussões que ocorrerão no plano nacional". "É a forma de criarmos uma interlocução direta da agenda mineira com a agenda nacional. Repito: questões relativas à repactuação da federação, projetos na área jurídica, na área econômica que interessem a Minas Gerais terão um interlocutor absolutamente gabaritado para auxiliá-los nessa tarefa e que passará a ser o ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Mário Velloso."
Minas Gerais continuava conspirando, prática comum adotada pelos diversos setores de sua sociedade e através da qual seus políticos nos últimos 90 anos buscam o Poder. O que abrigava e mantinha sigilo destas conspirações políticas, as paredes do Palácio da Liberdade, foram abandonadas por uma geração que ignora as regras e repudia suas origens.
Para esta nova geração ergueu-se o Palácio Tiradentes na propagada Cidade Administrativa. Para alguns críticos, Aécio Neves no intuito de se sentir no Rio de Janeiro adotou o mesmo nome do Palácio Tiradentes existente naquela cidade desde maio de 1926.
Embora tenha o seu nome, no mesmo não repousa a alma de Tiradentes, pois no sítio onde foi construído o Palácio erguia-se antes o histórico prédio da Cadeia Velha. Nos tempos da Colônia, aí funcionavam ao mesmo tempo o poder político municipal e a prisão, onde o "Mártir da Independência" passou seus últimos dias.
No Império e nas primeiras décadas republicanas, a Cadeia Velha tornou-se a sede da Câmara dos Deputados.
Da sua inauguração até a mudança da capital federal para Brasília, em 1960, o palácio abrigou a Câmara dos Deputados, com uma interrupção: o período da ditadura do Estado Novo, de 1937 a 1945.
Vejam com a historia é caprichosa, com o legislativo fechado, a partir de 1939 passou a funcionar no prédio um dos principais órgãos de divulgação do ideário estadonovista: o Departamento de Imprensa e Propaganda, o famoso DIP.
Qualquer semelhança em relação ao que vem ocorrendo em relação à censura a imprensa, propaganda excessiva desassociada da verdade adotada pelos ocupantes do governo de Minas desde 2003 não é mera coincidência, mudou-se o comando na Era Vargas era, Lourival Fontes membro da Sociedade de Estudos Políticos, da qual emanaria a Ação Integralista Brasileira (AIB), agora quem comanda é Andréia Neves, irmã de Aécio.
Sogro de Francisco Rezek, a quem sucedeu no STF como se por direito de herança - Rezek fora o principal interlocutor de Collor com as forças políticas mineiras que culminou com a escolha de Itamar Franco para ser seu vice - Velloso passou à aplainar arestas mediando "conflito", entre a classe política e econômica que Aécio se propunha liderar e o Poder Judiciário.
Não por outro motivo, que mesmo diante das comprovadas irregularidades praticadas por Aécio Neves nada é investigado ou denunciado no STF pela PGR.
A classe política que sabia estar prestes a perder o Poder diante da ascensão do PT ao governo que prometia reformas políticas, afastando da vida pública políticos exauridos e carcomidos que obtinham o mandato em função de "esquemas", pouco ortodoxo viu em Aécio Neves a tábua de salvação.
Velloso transitou neste período nas diversas cortes do judiciário, assim como no meio acadêmico sem ser notado em busca de apoio aos projetos de Aécio Neves e da sobrevida de políticos que acompanhavam Aécio, além da necessidade de uma eventual contestação do projeto de reformas de modernização política perante a justiça.
Por traz a Rede Globo tradicional aliada da classe política conservadora que sempre defendeu os interesses da emissora e de seu grupo jornalístico, por interesses econômicos passou a integrar o esquema após a compra da Light pela Cemig e a transação do Nióbio pela CBMM.
Na verdade Aécio pretendeu reeditar o que seu avô Tancredo fizera no colégio eleitoral em 1985, onde permitiu através da Aliança Democrática que políticos da Arena carcomidos e sem qualquer possibilidade de reeleição por terem participado do golpe de 64 tivessem uma sobrevida política.
Este receituário de Golpe é antigo, porém não contava com o povo na rua e com a imediata reação da presidente Dilma propondo entregar ao povo a decisão de seu destino através de um plebiscito. 
Evidente que a classe política que Aécio representa não quer que tal plebiscito aconteça, afinal foi mais de 10 anos de investimento no legislativo e judiciário que agora de nada adiantara, pois será a população quem decidirá a pauta e não seus parceiros de golpe.
Não para surpresa de quem sabia do golpe tramado, a Rede Globo no dia das medidas anunciadas pela presidente Dilma coloca em rede nacional como garoto propaganda contra o plebiscito e outras reformas políticas o ex-ministro Carlos Velloso, contratado por Aécio em 2007.
Postado há 7 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

Não acredito! Onde estavam tu, MPL e Cia???

Posted: 30 Jun 2013 04:10 PM PDT

PSDB e PSOL votaram contra a CPI dos Transportes de SP 
Nesta quinta (27/6) a Câmara aprovou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as planilhas do transporte público na cidade de São Paulo. Os vereadores escolheram entre os requerimentos de Paulo Fiorilo (PT) e Ricardo Young (PPS), que tinham o mesmo tema.

Como o petista protocolou primeiro seu pedido de preferência – que colocaria seu pedido no topo da lista de CPIs – ele foi votado antes. Com a aprovação pelo plenário, o requerimento de Young não entrou em votação

Todos os vereadores do PSDB e do PSOL votaram contra a CPI dos Transportes de SP. O que eles tem á esconder? .Confira abaixo como votou cada um dos 55 vereadores paulistanos:

Vereador Partido Voto
Abou Anni PV Sim
Adilson Amadeu PTB Sim
Alessandro Guedes PT Sim
Alfredinho PT Sim
Andrea Matarazzo PSDB Não
Ari Friedenbach PPS Sim
Arselino Tatto PT Sim
Atílio Francisco PRB Sim
Aurelio Miguel PR Abstenção
Aurélio Nomura PSDB Não
Calvo PMDB Sim
Claudinho de Souza PSDB Não
Conte Lopes PTB Sim
Coronel Camilo PSD Sim
Coronel Telhada PSDB Não votou
Dalton Silvano PV Sim
David Soares PSD Sim
Edemilson Chaves PP Sim
Edir Sales PSD Sim
Eduardo Tuma PSDB Não
Floriano Pesaro PSDB Não
George Hato PMDB Sim
Gilson Barreto PSDB Não
Goulart PSD Sim
Jair Tatto PT Sim
Jean Madeira Silva PRB Sim
José Américo PT Sim
José Police Neto PSD Não votou
Juliana Cardoso PT Sim
Laércio Benko PHS Sim
Marco Aurélio Cunha PSD Sim
Mario Covas Neto PSDB Não
Marquito PTB Sim
Marta Costa PSD Sim
Milton Leite DEM Sim
Nabil Bonduki PT Sim
Natalini PV Não
Nelo Rodolfo PMDB Sim
Noemi Nonato PSB Sim
Orlando Silva PCdoB Sim
Ota PSB Sim
Patrícia Bezerra PSDB Não
Paulo Fiorilo PT Sim
Paulo Frange PTB Sim
Reis PT Sim
Ricardo Nunes PMDB Sim
Ricardo Young PPS Não
Roberto Tripoli PV Abstenção
Sandra Tadeu DEM Sim
Senival Moura PT Sim
Souza Santos PSD Sim
Toninho Paiva PR Sim
Toninho Vespoli PSOL Não
Vavá PT Sim
Wadih Mutran PP Sim
 
Enquanto isso, na paulicéia desvairada, Serra assumiu em 2005 e a tarifa galopou assim:
fev/2005 -> de R$ 1,70 para R$ 2,00, 17,6% para inflação de 5,69%.
nov/2006 -> de R$ 2,00 para R$ 2,30, 15,0% para inflação de 3,14%.
jan/2010 -> de R$ 2,30 para R$ 2,70, 17,4% (4,46 + 5,90 + 4,31 + 5,91= 22,5% (aprox). Reajustamento no período: 76,47%. A inflação acumulada foi um terço disso, ou menos. Esses são os gerentes que querem voltar ao poder. Na verdade, eles querem voltar ao phoder o povo.

Haddad aplica R$ 120 milhões na Saúde e cria isenção para imóveis populares




O prefeito Fernando Haddad (PT)  vai aplicar  verbas para áreas como Saúde e Educação e criou a isenção de ITBI para mais de 180 mil imóveis da capital com valor venal de até R$ 120 mil. Ao todo as medidas positivas tomadas nesta semana já somam custo de R$ 610 milhões.

Nenhum apartamento ou casa do Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, vai ser taxado com o tributo, que obriga hoje o comprador de um apartamento ou casa a pagar aos cofres da Prefeitura 2% do valor desembolsado pelo imóvel. Atualmente, só os imóveis com valor de até R$ 42,8 mil estão isentos do ITBI.

A mudança que amplia o limite para R$ 120 mil está prevista em projeto do prefeito enviado ao Legislativo e que aumenta de 21 mil para 180 mil o número de imóveis beneficiados com a isenção do imposto. A proposta também isenta de ISS as empresas que prestarem serviços ligados à realização da Copa do Mundo de 2014. A renúncia fiscal da Prefeitura com as anistias é estimada em R$ 450 milhões.

Haddad também liberou hoje R$ 80,8 milhões para a administração das unidades de Saúde gerenciadas por organizações sociais e entidades vinculadas a hospitais particulares. A verba foi transferida do superávit financeiro da Prefeitura, dois dias após Haddad também descongelar R$ 40 milhões para a manutenção de prontos-socorros e de hospitais mantidos pelo governo municipal. Na terça-feira o Programa Leve Leite, da Secretaria Municipal de Educação, também recebeu aporte de mais R$ 40 milhões.

Investimentos

Programa Leve Leite: R$ 40 milhões
Manutenção de prontos-socorros: R$ 40 milhões
Funcionamento de hospitais mantidos por Organizações Sociais: R$ 80,8 milhões
Isenção de ITBI para 180 mil imóveis de até R$ 120 mil: R$ 450 milhões

No Plebiscito o POVO DECIDE e o Congresso referenda. Múmias e sanguessugas do PSDB são contra.

Plebiscito ou referendo?

No plebiscito o POVO DECIDE e o Congresso referenda.

No referendo é o contrário, o Congresso decide e o povo apenas referenda.

IPVA PARA LANCHAS, HELICÓPTEROS E JATINHOS - TÁ NA HORA DE COBRAR DE QUEM TEM !


 

Seu João tem um Palio 2008 avaliado em R$ 15.500,00 e paga IPVA, a grana faz falta no início do ano, quando ocorre uma concentração de despesas que deixam o orçamento familiar apertado. Quase sempre é preciso recorrer ao CHEQUE ESPECIAL que continua com as TAXAS nas ALTURAS.
Já o DOUTOR BATISTA, tem um JATINHO avaliado em R$ 43 MILHÕES e não paga um TOSTÃO de IPVA sobre o seu veículo de transporte. Tá na hora de cobrar de quem tem !

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que é um tributo de competência estadual pago por todo proprietário de veículo automotivo, desde os carros mais populares até os de luxo, motos e caminhões. No entanto, para as lanchas, barcos, helicópteros e aviões não há a exigência desse pagamento fiscal. A proposta do Sindifisco e do Dieese é de que criar uma Emenda Constitucional para que haja obrigatoriedade de uma arrecadação semelhante sobre essas propriedades.

Não é justo que uma pessoa tenha de pagar o tributo sobre um carro popular e outra que tem um jatinho ou uma lancha não pague valor algum , reclama o supervisor do Dieese, Clovis Scherer 
Mesmo que a proposta seja aprovada e integrada na Constituição Federal, o IPVA continuará com seu mesmo formato. A ideia não é compensar uma coisa com a outra , explica. O novo tributo a ser criado, segundo ele, não resultaria em uma diferença grande na arrecadação estadual, mas a distribuição da carga tributária seria mais igualitária e justa. Não podemos aceitar uma coisa dessas, o sistema precisa ser revisto na sua capacidade contributiva , completa.

HÁ PROTESTOS E PROTESTOS ...

 
Reivindicar é fácil ...

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Médicos do Detran se demitem após ponto eletrônico em Maceió

Posted: 30 Jun 2013 03:59 PM PDT

17:21 - 03/06/2013 Renée Le Campion
Detran de Alagoas tem crise entre médicos 
 
Detran de Alagoas tem crise entre médicos
A instalação de ponto eletrônico no Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran-AL) desencadeou a demissão de quase todos os médicos que trabalham no órgão. Com a ausência desses profissionais, usuários do Detran portadores de deficiência física e condutores que necessitam do serviço da junta médica estão impossibilitados de renovar a Carteira de Habilitação Nacional (CNH) ou contar com outros serviços ofertados exclusivamente pela perícia médica, inclusive a compra de veículos com isenção de impostos e a adptação deles às suas necessidades especiais.
Um servidor do Detran, que pediu para não ter o nome divulgado, confirmou ao TNH1 que o controle da frequência ao trabalho desagradou aos médicos. "Quando não havia monitoramento de frequência e de horário, os médicos faziam tabelinha e conseguiam conciliar o emprego no Detran com outras ocupações. Agora, com a obrigação de comparecer ao órgão todos os dias, muitos decidiram pedir demissão", informou.
Para o servidor, o salário considerado baixo – em torno de R$ 2 mil mensais – seria outro fator para a demissão dos profissionais. "Para eles, simplesmente não vale a pena. A direção do Detran devia buscar uma alternativa rápida para o problema. A sociedade está sendo prejudicada. Há uma série de processos parados por causa da ausência destes médicos", pontuou.
O engenheiro Antônio Diniz é uma das pessoas prejudicadas pela demissão dos médicos. A sua carteira de habilitação vence no próximo dia 20 e não poderá ser renovada porque não há médicos peritos para examiná-lo.
"Quando fui à Central Já para dar entrada na renovação, fui orientado a não pagar a taxa porque não conseguiriam emitir a CNH sem a junta médica, que está parada desde o dia 15 de abril. Recorri à gerência da junta e a diretora está de mãos atadas, porque vários médicos pediram demissão e ela disse que não há o que fazer", explicou o engenheiro.
Segundo Diniz, a junta médica do Detran tem quatro profissionais. Duas médicas já teriam se demitido e uma terceira, que está de férias, já antecipou que vai entrar com o pedido de desligamento. O TNH1 tentou contato com a diretora da Junta Médica do Detran e também com a assessoria de comunicação do órgão, mas não conseguiu confirmar as informações. O motivo seria o encerramento do expediente, que vai até as 14h.
"Minha carteira vai vencer e eu ficarei inabilitado para dirigir. Gostaria que isso fosse solucionado. Esta falta de médicos não prejudica só a mim, mas a muitas pessoas que precisam desse serviço", reclamou Antônio Diniz.

Então...Os médicos folgados estão mostrando...
Vânia Mattos Barbosa 30 de Junho de 2013 18:55
Então...Os médicos folgados estão mostrando aquilo que cansamos de denunciar...Não querem ir para o interior, não querem cumprir carga horária e sim receber pelo que não fazem, e não querem a vinda de médicos que realmente trabalham.Realmente, se aparecer o trabalho de quem o faz, também aparece aquilo que não é feito. É esse o temor?

Quem protesta no exterior?

Posted: 30 Jun 2013 03:40 PM PDT


Na esteira da coluna do Rui Martins, vou postar aqui alguns números que parecem indicar que os perdedores de 2010  estão se aproveitando do momento histórico por que passa o nosso país para transformarem em política partidária as manifestações que ocorrem no Brasil.
Além da comunidade brasileira na Suiça,  citada pelo Rui, vários outros grupos de brasileiros no exterior têm se mobilizado em manifestações que, dizem, são basicamente, contra a corrupção em nosso país.
Nada contra o direito de se manifestar, mas cabe perguntar: quem são e por que protestam os brasileiros no exterior?
Particularmente, em Miami e arredores, onde vive uma imensa comunidade brasileira – fala-se em até 200 mil pessoas -, um pequeno grupo de brasileiros promoveu um protesto há alguns dias em Downtown.  Vestidos de verde e amarelo, lá estavam, ruidosos e alegres brazucas que, ao som de uma animada batucada,  chamavam a atenção dos gringos encantados com nossos costumes exóticos. Parecia mais um bloco carnavalesco do que manifestantes "indignados" com a corrupção em seu país.
Também, pudera, pelo que se viu nas fotos do encontro eram todos brasileiros bem empregados e bem alimentados, com seus produtos de marca e seus carrões.   De qualquer maneira, seus promotores consideraram o evento um sucesso – 400 pessoas - e prometem "parar Miami" nesta segunda-feira em novo e animado protesto, ao ritmo da nossa tradicional batucada.
Na verdade, respeitado o direito de se manifestar, é injusto falar-se em "comunidade"  brasileira em Miami. A real comunidade brasileira é formada por milhares de trabalhadores que pegam no pesado para sobreviver, a maioria deles em situação irregular perante a Imigração. Duvido que lá estivesse algum desses nossos patrícios. Os que protestavam lá na semana passada,  e estarão nesta segunda em outro encontro,  formam a elite brasileira na Flórida.
O tal "protesto" da semana passada se transformou, segundo pessoa que pediu para não se identificar, em pregação em favor da derrubada da presidente Dilma. Uma rápida pesquisa na internet veio confirmar o que imaginávamos: os perdedores de 2010 estão pegando carona no grito das ruas no Brasil para fazer partidarismo político.  Educação, saúde, trânsito e segurança no Brasil é o que menos importa para as elites de Miami, o que elas querem mesmo é a saída de Dilma.
Vale lembrar aos que estão engrossando essas  manifestações que a "comunidade" brasileira de Miami votou maciçamente no candidato tucano José Serra.  Dilma conseguiu a "proeza" de ficar em terceiro, atrás até de Marina. Veja os números, segundo pesquisa no site do Tribunal Superior Eleitoral: Serra teve 59% dos votos, Marina 25% e Dilma 15%.
Ficou fácil agora entender a motivação das manifestações em Miami.  A turma que perdeu nas urnas quer agora ganhar no tapetão. E o pior: pegando carona em um dos mais belos movimentos da juventude brasileira de que se tem notícia.

Do Blog DIRETO DA REDAÇÃO, por e-mail enviado pela Amiga Ana Virgílio.

TV GLOBO DIZ QUE PAGOU MULTA DEVIDA À RECEITA FEDERAL - QUEM ACREDITA ?

Posted: 30 Jun 2013 03:29 PM PDT

Segundo a matéria do Portal iG, a TV Globo informou ter pago a multa e que nada deve ao "FISCO". Entretanto no site da Receita a autuação/processo aparece com o STATUS de "em trânsito". Não é possível acreditar que a Receita Federal do Brasil demore sete anos para fazer uma atualização dessa natureza, então, ou a Globo pagou, mas ainda resta alguma pendência / diferença, ou ela não pagou, e está tentando algum recurso. De toda a forma fica a vergonha de constatar que a empresa ORGANIZAÇÕES GLOBO, TENTOU BURLAR O FISCO, "disfarçando" um BALANÇO, SONEGANDO na época, R$ 183 milhões.
Globo paga multa de R$ 274 milhões ao Fisco pela Copa de 2002
iG

Receita Federal recusou argumentos da empresa sobre recolhimento de impostos da ordem de R$ 183 milhões, cobrados sobre direitos de transmissão da Copa de 2002
A Receita Federal impôs multa de R$ 274 milhões à Globo Comunicações e Participações S/A, após investigar o recolhimento de impostos referentes à compra de direitos exclusivos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A empresa confirmou, por meio de sua assessoria, o pagamento da multa e diz ter havido um "entendimento diferente do Fisco" em relação à legalidade das operações contábeis da empresa.
Segundo auto da infração, divulgado pelo blog O Cafezinho, assinado por Miguel do Rosário, a TV Globo deveria ter arcado com o pagamento de imposto de renda na fonte decorrente da compra dos direitos. A operação, entretanto, teria sido "disfarçada" no balanço da companhia, sob a forma de investimentos e participações societárias no exterior, o que teria resultado na sonegação de R$ 183,1 milhões, em valores não atualizados.
No total, em 2006, a emissora teria desembolsado R$ 615.099.95, somando-se o imposto devido (R$ 183.147.981), a multa (R$ 274.721.971) e juros de mora (R$ 157.230.022).
Procurada pelo iG , a assessoria das Organizações Globo confirmou o pagamento da multa e informou não existir "nenhuma pendência tributária da empresa com a Receita Federal referente à aquisição dos direitos de transmissão da copa do Mundo de Futebol de 2002".
Segundo a empresa, "todos os procedimentos de aquisição dos direitos pela TV Globo deram-se de acordo com as legislações aplicáveis segundo nosso entendimento. Houve entendimento diferente por parte do Fisco. Este entendimento é passível de discussão, como permite a lei, mas a empresa acabou optando pelo pagamento".
Após consulta no site da Receita Federal, o status do processo foi dado como "em trânsito".

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Do Blog 007BONDeblog.

Mensalão da Globo: se pagou, mostra o DARF!

Posted: 30 Jun 2013 03:25 PM PDT


Miguel do Rosário, O Cafezinho
"Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.
A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.
"Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber", diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.
"Se tivesse pago, o processo não estaria constando como 'em trânsito', conforme se pode verificar com uma Consulta Processual no site da Receita Federal".
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Escândalos de Corrupção de FHC

Posted: 30 Jun 2013 03:21 PM PDT

Publicado em Domingo, 30 Junho 2013 11:46
Escrito por Jussara Seixas
LEMBRANDO QUE A JUSTIÇA JA RECONHECEU QUE HOUVE FRAUDE NA VENDA DA VALE DO RIO DOCE
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003. 



1 – Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 – TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 – O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 – Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 – Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 – Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 – Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio do PIB Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. Confira também: A 8 comments to Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC EDSON TADEU 28/06/2013 at 23:14 · Responda Vilberto acho que você tem o direito de pensar o que quiser nada contra, mais ca pra nós o rombo de furnas no governo fhc de 268 milhões ou do sivan 1 bilhão, ou do Banestado ou ainda se você quiser ler no Youtub fhc dar vexame internacional e leva bronca de Clinto. você vai ver que o FHC entregou o Brasil quebrado a Lula. incompetência, incapacidade, ma gestor, conivente com grupos americanos, deu a vale do rio doce que era avaliada em 430 bilhões ele deu por 4.3 bilhões, o serra que era seu ministro hoje a filha é sócia do maior site de vendas da internet o mercado livre, é apontada na Forbes como uma das arquimilionárias. Agora eu lhe pergunto. Genoíno so tem um apto, Lula so tem 1 apto e uma casa no interior, Joao Paulo também não tem. nada. onde eles são iguais a essa gang de FHC. Para que o PT iria fazer um mensalão para sair de mãos vazias? então o mensalão é uma grande mentira. se você for ler todo o processo com calma a começar por pizzolato você vai ver que tudo foi inventando. ate mesmo porque os 16 auditores do BB mandaram oficio para o Joaquim Barbosa informando que de la não tinha saído 1 centavo. ficando ai provado a mentira que eles fizeram. contra o pessoal do PT. isso tem documento e já rola na internt. Você e muitos outros podem ser apartidários mais quando mete o pau nesse ou naquele governo não tem nada de apartidário, o apartidário mesmo não fala nada não comenta nada não quer saber de nada de politica. Postado há Yesterday por BRASIL ESPÉRANÇA Tadeu
LEMBRANDO QUE A JUSTIÇA JA RECONHECEU QUE HOUVE FRAUDE NA VENDA DA VALE DO RIO DOCE
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003. 1 – Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 – TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 – O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 – Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 – Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 – Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 – Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio do PIB Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. Confira também: A 8 comments to Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC EDSON TADEU 28/06/2013 at 23:14 · Responda Vilberto acho que você tem o direito de pensar o que quiser nada contra, mais ca pra nós o rombo de furnas no governo fhc de 268 milhões ou do sivan 1 bilhão, ou do Banestado ou ainda se você quiser ler no Youtub fhc dar vexame internacional e leva bronca de Clinto. você vai ver que o FHC entregou o Brasil quebrado a Lula. incompetência, incapacidade, ma gestor, conivente com grupos americanos, deu a vale do rio doce que era avaliada em 430 bilhões ele deu por 4.3 bilhões, o serra que era seu ministro hoje a filha é sócia do maior site de vendas da internet o mercado livre, é apontada na Forbes como uma das arquimilionárias. Agora eu lhe pergunto. Genoíno so tem um apto, Lula so tem 1 apto e uma casa no interior, Joao Paulo também não tem. nada. onde eles são iguais a essa gang de FHC. Para que o PT iria fazer um mensalão para sair de mãos vazias? então o mensalão é uma grande mentira. se você for ler todo o processo com calma a começar por pizzolato você vai ver que tudo foi inventando. ate mesmo porque os 16 auditores do BB mandaram oficio para o Joaquim Barbosa informando que de la não tinha saído 1 centavo. ficando ai provado a mentira que eles fizeram. contra o pessoal do PT. isso tem documento e já rola na internt. Você e muitos outros podem ser apartidários mais quando mete o pau nesse ou naquele governo não tem nada de apartidário, o apartidário mesmo não fala nada não comenta nada não quer saber de nada de politica. Postado há Yesterday por BRASIL ESPÉRANÇA Tadeu

Também do Blog da Dilma.

"Dilma mostrou que é uma verdadeira democrata"

Posted: 30 Jun 2013 03:16 PM PDT


Publicado em Domingo, 30 Junho 2013 11:51
Escrito por Jussara Seixas
Quem diz isso é o sociólogo espanhol Manuel Castells, que compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países; "o Brasil tem uma presidenta
verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença", diz; mas vê problemas para Dilma com reforma política: "nesse sentido, ela será destruída por sua própria base"; sociólogo critica posicionamento de Serra contra Dilma: "são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir"
247 – Maior especialista contemporâneo em movimentos sociais nascidos na internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells, afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) "é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas". Segundo ele, Dilma "mostrou que é uma verdadeira democrata", mas pondera que "ela está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais". As declarações de Castells, dadas à Istoé, estão publicadas na edição desta semana da revista. Ele compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma sempre em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países. "Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de mil cidades foram ocupadas entre setembro de 2011 e março de 2012. A diferença no Brasil é que uma presidenta democrática como Dilma Rousseff e um punhado de políticos verdadeiramente democráticos, como Marina Silva, estão aceitando o direito dos cidadãos de se expressar fora dos canais burocráticos controlados". Sobre os protestos turcos, o sociólogo vê similaridades: "São igualmente poderosos, mas a Turquia tem um primeiro-ministro fundamentalista islâmico semifascista e o Brasil, uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença". Ele descarta a possibilidade de um golpe de Estado e ironiza: "os corruptos e antidemocráticos já estão no poder: eles são a classe política". Sobre a proposta de reforma política feita pela presidente, Castells diz que ela está "absolutamente certa", mas diz que Dilma que, "nesse sentido, ela será destruída por sua própria base". O sociólogo critica ainda as declarações de José Serra (o ex-governador tucano criticou as iniciativas anunciadas pela presidenta) e diz que "são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir".

Do Blog da Dilma.

 


O aclamado show dos Stones em Glastonbury

Posted: 30 Jun 2013 03:08 PM PDT

Joana Fomm a Rede Globo

Posted: 30 Jun 2013 03:05 PM PDT

Aos 72 anos, Joana Fomm é dispensada da Globo e desabafa no Facebook.
A atriz Joana Fomm, de 72 anos, não teve seu contrato renovado com a Globo. Em seu perfil no Facebook, ela deu a notícia e desabafou, na noite desta quarta-feira (26): "Junto com alguns atores da melhor espécie, não tive renovação de contrato com a Globo. Passei pela depressão, pela alucinação e estou só aguardando novidades da vida."
Nesta quinta, a atriz voltou a emitir um comunicado pela rede social. "Ontem falei do contrato e da Globo. Quero esclarecer: Segundo me disseram, a Globo quer acabar com o banco de atores e diretores. Quem não estiver trabalhando, out [fora]. Depois de tanto tempo ligada à TV Globo é impossível não se afeiçoar a casa. A gente torce. Com atores entra sempre um pouquinho de paixão. Me deixa um pouco temerosa essa medida, porque já aconteceram outras e não deu certo", escreveu ela.
O último trabalho de Joana na emissora foi em 2010, em um episódio da série As Cariocas. Em 2007, ela chegou a ser convidada por Gilberto Braga para a novela Paraíso Tropical, mas descobriu um câncer de mama e foi substituída por Vera Holtz. Braga tentou novamente tê-la em um folhetim seu em 2010, na novela Insensato Coração, entretanto a atriz recusou novamente, devido a uma disautonomia  (um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo). Fonte: Famosos.

Alguns pitacos sobre a manifestação de ontem no Rio

Posted: 30 Jun 2013 02:58 PM PDT

manifestação_rj
Houve manifestações no Brasil inteiro. Foto: Uol
Por Cid Benjamin(*)
1. O aumento das passagens de ônibus foi o detonador de uma insatisfação represada com o governo estadual e a prefeitura. Coisas como as maracutaias vinculadas à Copa do Mundo, a entrega da cidade às odebrechts e eikes da vida, os serviços públicos de péssima qualidade, a sensação de que Cabral e Paes enriquecem fazendo negócios no governo, tudo isso acabou explodindo quando do aumento das passagens. Lembremo-nos de que o processo que culminou na passeata dos Cem Mil, em 1968, começou com a luta na universidade por mais verbas para o ensino público (na época ainda não havia isso de o governo financiar faculdades privadas, comprando bolsas de estudo). A repressão policial ajudou a politizar o movimento, num quadro em que a insatisfação com a ditadura já era intensa.
2. É ridículo a imprensa falar em mil ou dois mil manifestantes ontem. Embora estivesse na passeata, não tive uma visão de conjunto dela, mas é evidente que havia entre cinco e dez mil pessoas quando o cortejo chegou à Cinelândia.
3. A manifestação foi organizada à revelia dos partidos políticos e, muito mais ainda, das entidades que tradicionalmente organizam as lutas dos jovens. Aliás, me pareceu patético que a UNE, transformada numa entidade chapa-branca, tenha estendido, no fim da passeata, uma faixa na escadaria do Teatro Municipal em apoio ao movimento. Ela é inteiramente aparelhada por um partido que apóia integralmente Paes e Cabral, e ocupa cargos de importância em seus governos. Aliás, penso que, se a UNE continuar nesse processo de apelegamento, vai ser inevitável o surgimento de outras entidades de representação estudantil, a exemplo do que ocorre no movimento sindical.
4. Foi um erro grave parte da manifestação ter seguido até a Alerj. Ao chegar à Cinelândia, o recado tinha sido dado, com sucesso absoluto e sem qualquer problema com a polícia. Alguém no carro-de-som, certamente empolgado com o sucesso, pôs em votação a esticada da passeata. A proposta venceu, mas mesmo quem votou nela não prosseguiu. No grupo menor que continuou, os provocadores (que, a serviço ou não de órgãos policiais, estavam desde o início, mas até então não tinham tido espaço para agir) cometeram vandalismos. Era o que a PM queria para reprimir e o que os jornais esperavam para dar destaque nas matérias de hoje. Basta ver a edição de hoje do Globo.
5. O movimento está crescendo e comporta um desdobramento semana que vem. Acho que outra manifestação lá para o meio da semana pode levar às ruas mais de dez mil pessoas. Mas penso que é preciso uma proposta clara para ser apresentada à prefeitura. Algo como, por exemplo, a suspensão do aumento e a abertura da contas das empresas de ônibus para que seja feita uma auditoria independente, que apresente seus resultados em, digamos, 60 dias.
*Cid Benjamin é jornalista e foi preso político durante a ditadura.

Do Blog Quem tem medo da democracia?

Dilma, Lula e a legitimidade

Posted: 30 Jun 2013 02:53 PM PDT

Do Tijolaço - 30 de Jun de 2013 | 14:20

A legitimidade de um Presidente da República, numa democracia presidencialista, vem, obviamente, dos votos que o elegeram.

A de Dilma Rousseff, portanto, provém dos  55.752.529 brasileiros que sufragaram seu nome, 12 milhões a mais do que aqueles que preferiram José Serra, seu oponente no segundo turno.
Isso é inquestionável e merece o respeito de todos aqueles que não sejam golpistas, para os quais só há democracia quando eles estão no poder.

Mas a origem dos  55.752.529 votos de Dilma também faz parte de sua legitimidade.
E essa origem chama-se (governo) Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi ele quem a apresentou e avalizou ao povo brasileiro e, por isso, é a fonte primária do processo eleitoral que levou os brasileiros a conduzi-la à Presidência.

Por isso, nem ela nem ele podem e devem dar ouvidos aos assessores que temem que o ex-Presidente venha, no momento decisivo, partilhar com ela o enfrentamento de um  instante crucial para o projeto político que ambos representam, porque uma aparência de duplicidade de comando não seria bem entendida pela opinião pública.

Ora, o povo brasileiro não apenas entende como deseja que seu melhores líderes, Lula e Dilma – onde está outro que mereça tanta confiança, mesmo nas pesquisas feitas agora, em meio à crise? – atuem juntos e firmemente nesse momento em que as instituições políticas, em parte por sua própria omissão e indiferença, estão sob o descrédito da rua.

Lula, é claro, por respeito político e pela consideração pessoal que tem à Presidenta, só poderá ocupar este papel se convidado a isso, e nos espaços políticos em que isso lhe venha a ser solicitado.

Não é crível que não o esteja sendo, e para ocupar a co-liderança da luta, porque Dilma é a primeira pessoa a saber que dele brotou sua legitimidade, consagrada pelas urnas.
Como não é crível que, chamado a cooperar, Lula pudesse estar se negando, até porque todas as suas (poucas) manifestações  públicas têm  sido de total apoio a Dilma.

O evidente, para qualquer pessoa acostumada a observar as relações entre pessoas no poder, é que, em matéria de decisões de Governo, é que Lula só  secundará Dilma, mas não antecipar-se a ela, em hipótese alguma.

E, portanto, enquanto a Presidenta não fala, Lula se cala, achando ou não que é preciso falar.
Como, provavelmente, acha, porque Lula sabe que líder que não fala não é líder, está morto politicamente.

Mas existe um campo de batalha onde não podem haver e não haverá estes melindres e delicadezas.

A luta política pelo plebiscito, que será a "avant-première" das eleições de 2014.
Mesmo as pesquisas divulgadas ontem e hoje não são capazes de negar que a Lula permanece intacto o arsenal de prestígio político que pode mobilizar para este combate a partir do que Dilma propuser.

E, pior ainda para a oposição, devolverá o ex-presidente ao centro do cenário político e manterá vivo o "pesadelo" de que ele próprio,  por mais sinceras que sejam suas negativas de que pudesse vir a ser o candidato do campo da esquerda, possa assumir outra vez a representação do campo popular.

O tempo que perdemos é grave e aí estão as sondagens de opinião para mostrar que sim.
Mas só será fatal se perdermos o foco no que é a essência da legitimação deste Governo nas urnas de 2010.

A de que Lula é Dilma, porque a escolheu para apresentar e pedir-lhe a confiança ao povo brasileiro.

E de que Dilma é Lula, porque essa foi a fonte original de sua legitimidade, confirmada pelas urnas e, neste momento, o que a faz responsável por apontar  o caminho de mudança que o povo brasileiro quer.

Não para que andemos para trás, mas para que avancemos mais.
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Coxinha iletrada e grosseira visita o blog

Posted: 30 Jun 2013 02:50 PM PDT

A Doutrina do Choque - A Ascensão do Capitalismo do Desastre

Posted: 30 Jun 2013 02:48 PM PDT



A Doutrina do Choque (2009): documentário dirigido por M. Whitercross e M. Winterbottom, roteiro de Naomi Klein.
Naomi Klein põe um fim ao mito de que o mercado livre global triunfou democraticamente.Expondo o modo de pensar, o rasto do dinheiro e os fios de marioneta por detrás das crises e guerras mundiais das últimas quatro décadas, "A Doutrina do Choque" é a história absorvente de como as políticas de "mercado livre" da América têm vindo a dominar o mundo - através da exploração de povos e países em choque devido a inúmeros desastres.
Na conjuntura mais caótica da guerra civil do Iraque, é apresentada uma nova lei que permitiria à Shell e à BP reclamar para si as vastas reservas petrolíferas do país... Imediatamente a seguir ao 11 de Setembro, a administração Bush concessiona, sem alarido, a gestão da "Guerra contra o Terror" à Halliburton e à Blackwater... Depois de um tsunami varrer as costas do sudeste asiático, as praias intocadas são leiloadas ao desbarato a resorts turísticos... Os residentes de Nova Orleans, espalhados pelo furacão Katrina, descobrem que as suas habitações sociais, os seus hospitais e as suas escolas jamais serão reabertas... 
Estes acontecimentos são exemplos da "doutrina de choque": o aproveitamento da desorientação pública no seguimento de enormes choques colectivos - guerras, ataques terroristas ou desastres naturais - para ganhar controlo impondo uma terapia de choque econômica. Por vezes, quando os dois primeiros choques não são bem sucedidos em eliminar a resistência, é empregue um terceiro choque: o eléctrodo na cela da prisão ou a arma Taser nas ruas. 
Baseado em investigações históricas inovadoras e em quatro anos de relatos no terreno em zonas de desastre, "A Doutrina do Choque" mostra de forma vívida que o capitalismo de desastre - a rápida reorganização corporativa de sociedades que tentam recuperar do choque - não começou com o 11 de Setembro de 2001. 
O livro traça um percurso das suas origens que nos leva há cinquenta anos atrás, à Universidade de Chicago sob o domínio de Milton Friedman, que produziu muitos dos principais pensadores neoconservadores e neoliberais cuja influência, nos nossos dias, ainda é profunda em Washington. São estabelecidas novas e surpreendentes ligações entre a política econômica, a guerra de "choque e pavor" e as experiências secretas financiadas pela CIA em electrochoques e privação sensorial na década de 1950, pesquisa essa que ajudou a escrever os manuais de tortura usados hoje na Baía de Guantánamo.

Carta da médica Juliana Mynssen citada por Gaspari em sua coluna é desabafo feito a partir de uma inverdade

Posted: 30 Jun 2013 02:44 PM PDT

Em sua coluna de hoje, publicada em vários jornais pelo país, o jornalista Elio Gaspari indica a leitura do desabafo de uma médica, Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso.

Já o havia lido nas redes sociais. Muitos que não o conhecem vão tratar de conhecê-lo hoje, como o fez o blogueiro Josias de Souza, que o publicou na íntegra em seu blog.

É desabafo sincero de uma cirurgiã-geral, que vive as dificuldades do dia-a-dia dos hospitais de países em desenvolvimento. (Não só dos países em desenvolvimento. Nos EUA, paciente entrou em coma num hospital e foi acordar em outro na Polônia).

No texto, ela fala das dificuldades materiais da rede, mas tanto acredita no trabalho desenvolvido que se trata e a familiares por lá.

E tudo continuaria assim se dois acontecimentos não a levassem a escrever o texto:

O primeiro:

Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.

Nada que não tenha empolgado a todos nós (não subscrevo o "menos populista", porque sei aonde querem chegar com ele...), que defendemos essas melhorias, e somos solidários à doutora.

Mas, aí vem o segundo acontecimento que a levou ao texto, e a inverdade que coloquei no título. Segunda a doutora, a presidenta Dilma teria dito em seu pronunciamento que iria importar médicos para melhor a qualidade da medicina no Brasil. Isso a indignou.

Só que... a presidenta Dilma NÃO disse nada semelhante a isso em seu pronunciamento à Nação. Eis a íntegra das palavras de Dilma sobre o tema saúde:

O terceiro passo é na questão da Saúde. Quero propor aos senhores e às senhoras acelerar os investimentos já contratados em hospitais, UPAs e unidades básicas de saúde. Por exemplo, ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimento e incentivar a ida de médicos para as cidades que mais precisam e as regiões que mais precisam. Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no Sistema Único de Saúde.

Neste último aspecto, sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. De início, gostaria de dizer à classe médica brasileira que não se trata, nem de longe, de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos, em número suficiente ou com disposição para trabalhar nas áreas mais remotas do país ou nas zonas mais pobres das nossas grandes cidades.

Sempre ofereceremos primeiro aos médicos brasileiros as vagas a serem preenchidas. Só depois chamaremos médicos estrangeiros. Mas é preciso ficar claro que a saúde do cidadão deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses. O Brasil continua sendo um dos países do mundo que menos emprega médicos estrangeiros. Por exemplo, 37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior. Nos Estados Unidos, são 25%. Na Austrália, 22%. Aqui no Brasil, temos apenas 1,79% de médicos estrangeiros. Enquanto isso, temos hoje regiões em nosso país em que a população não tem atendimento médico. Isso não pode continuar. Sabemos mais que ninguém que não vamos melhorar a saúde pública apenas com a contratação de médicos, brasileiros e estrangeiros. Por isso, vamos tomar, juntamente com os senhores, uma série de medidas para melhorar as condições físicas da rede de atendimento e todo o ambiente de trabalho dos atuais e futuros profissionais.

Ao mesmo tempo, estamos tocando o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de Medicina e formação de especialistas. Isso vai significar, entre outras coisas, a criação de 11 mil e 447 novas vagas de graduação e 12 mil e 376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017.  [Fonte]

Portanto doutora, por mais que a senhora tenha pareça antipática à presidenta ("Não tenho palavras para descrever o que penso da 'Presidenta' Dilma. (Uma figura que se proclama 'a presidenta' já não merece minha atenção)"), se deixar essa antipatia (ou preconceito?) de lado, talvez a doutora descubra na sua área ter mais semelhanças que diferenças com ela.

Postado por às 14:522 comentários:  

Do BLOG DO MELLO.

Não use drogas: Protesto no Rio perde clima festivo e tem confusão com repórter da Globo

Posted: 30 Jun 2013 02:41 PM PDT

 
Ao contrário do primeiro ato da manifestação organizada pelo Comitê Popular da Copa, o clima é mais tenso três horas antes do início da final da Copa das Confederações. Brasil e Espanha se enfrentam no Maracanã, que recebe intensa proteção da Polícia Militar. Cerca de mil pessoas se concentram na Praça Sáens Peña, no bairro da Tijuca, e iniciarão nova passeata rumo ao Maracanã.
Manifestantes com bandeiras de movimentos sociais e de partidos políticos dão o tom deste segundo ato. Um repórter da TV Globo foi hostilizado e contou com ajuda da PM para escapar da confusão.
 

Conta outra, Datafolha

Posted: 30 Jun 2013 02:38 PM PDT


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O instituto Datafolha até que dava para enganar um pouco enquanto estava se limitando a falar em queda da popularidade. Em momento de alarmismo seria possível muita gente que avalia a gestão Dilma como Boa passar a responder Regular. E voltar a responder "Boa" de novo após a poeira baixar.
Agora que o instituto divulgou essa pesquisa de intenção de voto, nem dá mais para levar a sério, tamanha a falta de lógica dos números.
Segundo o Datafolha, as intenções de voto em Dilma teria caído a 30%. Isso é exatamente igual ao que o instituto diz ser a avaliação de Ótimo/bom. Ninguém respondeu regular ? Me parece impossível. Vá lá que nesse momento, quase de histeria no noticiário, Dilma tenha perdido alguns pontos, mas não deve ser tanto assim. É preciso aguardar outras pesquisas mais confiáveis.
Marina Silva ter subido na pesquisa (de 16% para 23%) não deixa de ser previsível, apesar do número parecer inflado. Ela está apostando na negação da política, e este pode ter sido seu melhor momento.
O que queima o filme do Datafolha de vez, e não dá para acreditar, é que Aécio Neves (PSDB-MG), tenha subido (de 14% para 17%). Aécio é político tradicional e profissional. Ele nunca trabalhou em outra coisa na vida. Só em cargos nomeados por políticos, depois foi deputado, governador e agora senador. Tem imagem associada aos privilégios daquele tipo de político que ganha muito, usufrui das mamatas dos cargos, de nepotismo e trabalha pouco. Ele vem de família oligárquica política há pelo menos três gerações. Tem a imagem nítida do político rejeitado nas passeatas recentes. Não tem a mínima chance do tucano subir nas pesquisas neste momento.
Além disso, como explicar as passeatas em Belo Horizonte estarem entre as maiores e mais violentas? As críticas que estão tentando direcionar apenas para Dilma, atinge em maior grau Aécio. O que ele fez pela saúde e educação em Minas, quando foi governador? Em vez de construir hospitais e escolas fez um palácio bilionário em um centro administrativo. E foi ele quem controlou a licitação e contrato para reformas no Mineirão, e é o responsável por aceitar e pagar os custos das obras.
Aliás, em uma pesquisa feita apenas entre os manifestantes durante em Belo Horizonte, Aécio ficou em quarto lugar entre os presidenciáveis.
Por fim, ele não mostrou liderança durante os protestos, para se favorecer. Esperou a presidenta se manifestar para apenas rebater, e ainda foi na contramão da opinião pública, indo contra o plebiscito para a reforma política, coisa que conta com amplo apoio popular.
Então não dá para engolir esse estória de Aécio subido na pesquisa.
Eduardo Campos também subiu neste Datafolha sinistro (de 4% para 7%). É outro mistério. Ele também tem um perfil de político próximo ao de Aécio.
A lógica indica que nenhum político tradicional saiu propriamente bem na fita nestes protestos. Todos precisam dar respostas à população. Se Dilma realmente tivesse caído muito, a pesquisa deveria indicar queda de todos, ou então, pela lógica, a pesquisa não está honesta.
O Datafolha tem um histórico de soltar pesquisas, digamos, anormais, e favoráveis aos tucanos, em períodos distantes das eleições. Em maio de 2010, quando todos os outros institutos já mostravam Dilma ultrapassando Serra, o Datafolha destoava, e continuou mostrando Serra na frente até julho. Em agosto, o Datafolha se ajustou aos números dos demais institutos (Figura abaixo).
Por tudo isso não dá para levar essa pesquisa a sério. Temos que aguardar outras. Isso sem negligenciar a voz das ruas
Em tempo:

Para a frente ou para trás

Posted: 30 Jun 2013 02:36 PM PDT


 
Prejudicar manifestações de interesse público seria manifestar-se também, mas em marcha a ré
Se as arruaças de marginais forem motivo para opor-se à continuação das manifestações pacíficas, como se começa a perceber, estará dada aos governos e suas polícias a solução mais fácil contra os protestos e reivindicações. É só incentivar baderneiros. Ou, ainda mais simples, não os reprimir.
Os ataques a bens públicos e a quebradeira são revoltantes. Mas fazem parte da movimentação de protesto em sociedades com presença grande de marginalidade e delinquência. No Brasil temos vários outros casos de oportunismo arruaceiro na violência de torcidas violentas, em festas de massa como a Virada Cultural paulistana e mais. Nem por isso se acabaram os eventos.
As manifestações provocadas pelas passagens de ônibus já trouxeram resultados muito além de sua motivação. A partir dos R$ 0,20 nas passagens, estamos discutindo questões institucionais complexas. Seja o que for que daí resulte, esses temas não terão recuo, deles só se irá adiante, mais cedo ou mais tarde.
É difícil controlar as arruaças. Mas prejudicar, por isso, manifestações de interesse público seria manifestar-se também, mas em marcha a ré.
A Correria
Uma gloriosa exibição de cinismo coletivo ─ assim se define a repentina eficiência da Câmara e do Senado, demonstrada até na quantidade de horas de atividade parlamentar, além das aprovações de projetos já amarelados pelo tempo e pela perversão política.
As duas Casas do Congresso cumprem o seu dever de ouvir as ruas, dizem os dirigentes do Senado e da Câmara, com ares de pessoas ocupadas. Nos plenários, amplíssimas maiorias aprovam o que frearam ou recusaram, como no episódio inigualável dos ruralistas dando votos favoráveis ao projeto, que os levava à ira, contra o trabalho análogo à escravidão no campo.
Até quando trabalha, o atual conjunto de congressistas é a negação de um Congresso ao menos minimamente respeitável.
O Bom-Senso
Quatro helicópteros, inúmeros carros e motos da PM, contingentes de repórteres e fotógrafos, todos acompanhando metro a metro a passeata de moradores da Rocinha à moradia de Sérgio Cabral, na praia do Leblon. Tudo preparado pela certeza de uma baderna daquelas.
A PM não deixou que a passeata se aproximasse do acampamento montado, e permitido, por um grupo da classe média diante do prédio de Cabral. Agora, na certa viria o choque. Outra frustração: a passeata apenas tomou o caminho de volta, sob a mesma vigilância. Se alguma coisa foi quebrada, nos dois percursos, é o pé de quem pisou em um dos buracos da avenida Niemeyer recém-recapeada.
A Rocinha perdeu a viagem, mas quem não estava na passeata perdeu muito mais. A mensagem levada a Cabral era uma demonstração prática, e fundamental, da distância entre as alturas políticas e a realidade social: "Não precisamos de teleférico, use esse dinheiro para o saneamento de que nós precisamos". O planejado pelos governos estadual e federal é assim: no alto o bondinho suspenso, embaixo os valões de esgoto aberto entre as casas.
Não houve a baderna, logo, ninguém se interessou pelo que merecia interesse.
Janio de Freitas
No fAlha

MERVAL PEREIRA PREPARA A CAMA DE MARINA SILVA

Posted: 30 Jun 2013 02:32 PM PDT

EVANGÉLICA "DISSIMULADA"

007BONDeblog - Esse blog tem PAUTA

Foi essa a mensagem, subliminar que o jornalista Merval PEREIRA passou em sua coluna de hoje (30/06) no Jornal O Globo. Alcançado o primeiro objetivo que foi o de fazer a presidente Dilma perder pontos em popularidade, Merval parece que vai agora trabalhar no sentido de não permitir que Marina SILVA consiga se firmar como o nome mais forte e provável em caso de um segundo turno contra Dilma Rousseff em 2014.

Na coluna de ontem, Merval apresentou Joaquim Barbosa como um nome perfeito para ser VICE de Aécio Neves (PSDB), ou ainda de Eduardo Campos (PSB), e ignorou solenemente a candidatura de Marina.

Hoje, Merval buscou amparo no professor Cesar Romero Jacob (PUC-Rio) autor do livro Religião e Território no Brasil, que trata das transformações religiosas no Brasil e no crescimento do número de evangélicos. 

Utilizando-se das palavras de Cesar Jacob, Merval Pereira deixou a mensagem de que Marina não é percebida como uma política tradicional, apesar de ter fundado o PT, que ela corre IGREJAS durante cultos evangélicos para pegar assinaturas que possibilitem o registro de seu partido REDE, afirma que, coma bandeira do Meio-Ambiente, Marina não agregou votos para o PV e que ela recebeu votos mesmo foi do eleitor evangélico - voto dos irmãos - para finalizar dizendo que em 2010 as IGREJAS EVANGÉLICAS FIZERAM CAMPANHA PARA MARINA SILVA.

É do conhecimento público, inegável pela análise do
comportamento em debates sobre eleições ou dos artigos que escreve, que MERVAL PEREIRA apoia Aécio Neves para presidente, e que usa sua coluna para fazer do jeito que pode, campanha para o tucano, como no passado fez para JOSÉ SERRA.

Marina Silva, que anda de "namoro" com essa MÍDIA tendenciosa, mentirosa e partidarizada, que abra seu olho. Ela só é poupada por enquanto, por isso ser interessante, da mesma forma que o FACTÓIDE de Joaquim Barbosa presidente é mantido em destaque para embolar pesquisas e cenários. Na hora do vamos ver, marina será, como já foi, apresentada como uma fanática religiosa, que acredita em "ADÃO e EVA"

De olho na Historia: Vai passar?

Posted: 30 Jun 2013 01:57 PM PDT



por Carô Murgel (historiadora) (Notas) em Sexta, 21 de Junho de 2013 às 13:25 



Ouvindo hoje os jornais falarem sobre a manifestação ontem em Campinas, fiquei pensando o quanto de manipulação a imprensa, especialmente a Globo, tenta impingir aos telespectadores através das mesmas edições de imagens que assistimos no debate de Lula e Collor em 1989.



Eu estava lá, em frente à prefeitura com um grupo de amigos – chegamos na primeira leva da passeata das 70.000 pessoas que tomaram as ruas. A prefeitura estava cheia de jovens, famílias, crianças, idosos. Nos 10 minutos que conseguimos ficar ali antes das explosões das bombas da Guarda Municipal (ops, a responsabilidade pela ação dessa guarda, não esqueçamos, é do prefeito Jonas Donizette, do PSB)  não assistimos nenhum ato de "vandalismo". E quando começamos a caminhar para deixar o local ouvimos as explosões e sentimos os gases que nos fecharam a garganta e ardiam nos olhos e na boca – a polícia jogou bombas em toda frente da prefeitura, atingindo crianças, idosos, todas as pessoas que ali estavam indistintamente. Pedras? Se jogaram alguma, não vimos, mas vimos pessoas caindo, sufocadas por gases, uma garota de uns 12 anos desmaiada sendo carregada por pessoas desesperadas procurando ajuda.



O que vimos foi um ato de covardia sem tamanho – toda aquela população em frente à prefeitura subiu correndo pela Barreto Leme, uma parte ficou acuada no posto de gasolina na esquina com a Anchieta, o vento levando os gases para cima dos manifestantes. Cena de guerra, de desespero. Uso desproporcional de força, covardia da polícia, do prefeito, dos que deveriam garantir a tranquilidade e o direito da população de ocupar os seus espaços.



Eu que sou a mais pacífica das criaturas senti a ira subir pelo tamanho da covardia, se tivesse encontrado um fardado no caminho também teria vontade de dar umas bolachas bem dadas, por cada uma daquelas pessoas atingidas. Conseguimos sair sem ser pisoteados, porque saímos colados às paredes.



Depois disso Campinas virou uma praça de guerra. Se havia uma minoria violenta, acredito que muitas outras pessoas pacíficas depois dessa recepção policial também atacaram por indignação. Muitas pessoas querendo voltar para defender os que ficaram da violência policial. Nas imagens hoje na Globo, as pedras atiradas foram nesse segundo momento – eles inverteram, fazendo parecer que a população atacou primeiro. Não estou dizendo que não possam ter acontecido agressões antes, mas estávamos olhando para a prefeitura, e o que víamos era muito pacífico, com a população garantindo que pequenos atos exaltados fossem acalmados. Se naquele momento houve de fato, como diz a imprensa, agressão por parte de manifestantes, a resposta policial foi desproporcional.



Estão todos perdidos em relação às manifestações, especialmente a classe política. O que não entenderam? A manifestação que causou a explosão de todas as outras foi em São Paulo – uma manifestação pacífica que foi atacada pela polícia, onde os manifestantes que estavam ali exclusivamente para pedir redução das tarifas foram chamados de vândalos e baderneiros pelo Geraldo Alckmin e pela Globo. O ataque covarde lá (como foi em Campinas ontem) despertou a população – a partir dali o movimento se tornou essa coisa difusa de todas as causas. A gota d'água, creio eu, não foram os 20 centavos, foi a violência do Governo do Estado de São Paulo pela atuação de sua polícia contra manifestantes de uma causa mais do que legítima. E quantas outras causas legítimas temos?



No geral, o que tivemos até agora é uma afronta da classe política aos direitos constitucionais, e com base nas manifestações, podemos listar algumas dessas afrontas:

  1. A origem das manifestações: transporte público. Vários estudos mostraram que proporcionalmente, pagamos o transporte mais caro do mundo, com qualidade mínima. Os incentivos governamentais são em prol das montadoras e do transporte individual. Como os brasileiros vão deixar o carro se a tendência é que sejam tratados como sardinha em lata? Por que o custo é tão alto? Qual é o lucro real dos donos do transporte coletivo? O que ouvimos é que os prefeitos pensam em novos tributos para "compensar" o subsídio.  Hein?
  2. Tá lá na Folha: "Pela quarta vez seguida, o Brasil aparece entre os 30 países do mundo que mais cobram impostos do mundo. Também pela quarta vez, o país ocupa a lanterna em termos de qualidade dos serviços públicos prestados à população". http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/16/brasil-cobra-imposto-caro-mas-e-o-da-menos-que-retorno-a-sociedade.htm. Pra onde vai esse dinheiro? Para dar o mínimo exigido pela constituição que é a qualidade nos serviços vamos precisar de mais impostos? Pra onde vai o dinheiro?
  3. Corrupção no Brasil. O site Jusbrasil estimava, em 2011, o valor em R$ 69,1 bilhões de reais, 2, 3% do PIB na época. O PIB caiu, mas temos certeza que a corrupção não. Ah, por isso precisamos aumentar os impostos, claro. Estamos sustentando mal a corrupção. (http://sindjufe-mt.jusbrasil.com.br/noticias/2925465/o-preco-da-corrupcao-no-brasil-valor-chega-a-r-69-bilhoes-de-reais-por-ano)
  4. Nas últimas eleições a bancada evangélica no congresso aumentou em 75%. Deve ser por conta do milagre que acontece ali, nada laico: o milagre da multiplicação do patrimônio pessoal de deputados e senadores. Coisa bonita de se ver, desperta a fé religiosa. http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1365176&tit=Bancada-evangelica-seria-3-partido-da-Camara e http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,deputados-justificam-crescimento-de-bens,684995,0.htm
  5. A educação pública é um engodo. Com salários baixos, a grande massa de professores que ainda se propõe a ensinar nas escolas públicas é semi-alfabetizada (sim, há exceções, mas a maior parte não consegue escrever um texto com coerência). O salário atual em São Paulo foi para R$ 2.257,84 (sem os descontos, claro). O salário inicial de um policial militar é de R$ R$2.563,28. Onde a classe política não entendeu que a única coisa que pode derrubar a criminalidade é a Educação – e com qualidade? Querem aprender com a Finlândia como se faz? http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,na-finlandia-a-profissao-de-professor-e-valorizada-,1035943,0.htm. Vejam que lá Humanidades e Artes são valorizadas, ao contrário do Brasil, onde a baixa prioridade é exatamente sobre essas áreas: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/06/1298041-e-mails-revelam-divergencias-em-programa-de-bolsas.shtml
  6. Na saúde, assistimos uma grande privatização, já que os hospitais públicos também se tornaram zonas de guerra, sem médicos, sem equipamentos, sem a mínima infra-estrutura para funcionamento. Veja em https://www.youtube.com/watch?v=NyeS-9cozso. Não há dinheiro para gaze e esparadrapo, mas o custo de gastos com as obras para as Copas subiu para R$ 28 bilhões. Ronaldo, esse ícone da Globo e do futebol acha óbvio: futebol é mais importante que a saúde, é um absurdo querer hospital se o que precisamos é de estádios. https://www.youtube.com/watch?v=SuHTkFC_Zyc;
  7. Mais de um milhão e meio de assinaturas foram entregues ao Congresso Nacional pedindo o afastamento de Renan Calheiros do senado. O ato foi solenemente ignorado pelo congresso, assim como as manifestações exigindo o afastamento de Feliciano da Comissão de Direitos Humanos. O pastor não se cansa de suas declarações misóginas, homofóbicas e racistas. Acabou de aprovar a "cura gay", um ato evidente de desrespeito à Constituição Brasileira – assim como o são as suas declarações. A Câmara ignora, e ignora com isso direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros. http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-entregam-16-milhao-de-assinaturas-pela-queda-de-renan-calheiros-7629464 e http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1297075-proposta-sobre-cura-gay-e-aprovada-em-comissao-presidida-por-feliciano.shtml
  8. Se no caso anterior o pastor passou por cima de todas as recomendações mundiais – desde os anos de 1970 e sobre o Conselho de Psicologia, por outro lado garante o corporativismo médico com o Ato Médico, desconsiderando todas as outras categorias da área de saúde.: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1297761-aprovado-ontem-pelo-senado-ato-medico-tera-impacto-no-sus.shtml
  9. O corporativismo se estende, é claro, aos próprios congressistas, que com as PECs 33 e 37 querem garantir que a corrupção não seja punida: http://www.nacaojuridica.com.br/2013/06/entenda-tudo-sobre-pec-37-e-pec-33.html?m=1
  10. O Estado e a bancada religiosa continuam mantendo as mulheres reféns do corpo: é a única "minoria" que tem seus direitos de escolha castrados legalmente, o que foi ampliado de forma absurda pela PEC 164, sobre os direitos do Nacituro, que inclui a chocante proposta de uma "bolsa estupro". http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1295831-protesto-contra-estatuto-do-nascituro-reune-1500-pessoas-na-praca-da-se-em-sp.shtml.   Tratadas como objetos ou "caixotes de reprodução", não é à toa que a violência contra as mulheres no Brasil é monstruosa (http://redeglobo.globo.com/globocidadania/noticia/2013/03/violencia-contra-mulher-brasil-avanca-mas-problemas-persistem.html) Desnecessário dizer que Feliciano tem se esforçado nessa frente também: http://oglobo.globo.com/pais/feliciano-quer-votar-bolsa-estupro-na-comissao-de-direitos-humanos-8715450 .



Lembro que no fim da Ditadura Militar, em 1985, a música que representava aquele momento era Vai Passar, de Francis Hime e Chico Buarque, cujo trecho que todos cantavam com fervor era "Dormia a nossa pátria mãe tão distraída / Sem perceber que era subtraída / Em tenebrosas transações". 30 anos depois, o que essa moçada está dizendo é, ainda, isso.






Vai passar

(Francis Hime e Chico Buarque)



Vai passar

Nessa avenida um samba popular

Cada paralelepípedo

Da velha cidade

Essa noite vai se arrepiar

Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais

Que aqui sangraram pelos nossos pés

Que aqui sambaram nossos ancestrais



Num tempo

Página infeliz da nossa história

Passagem desbotada na memória

Das nossas novas gerações

Dormia

A nossa pátria mãe tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações



Seus filhos erravam cegos pelo continente

Levavam pedras feito penitentes

Erguendo estranhas catedrais

E um dia, afinal

Tinham direito a uma alegria fugaz

Uma ofegante epidemia

Que se chamava carnaval

O carnaval, o carnaval

(Vai passar)



Palmas pra ala dos barões famintos

O bloco dos napoleões retintos

E os pigmeus do bulevar

Meu Deus, vem olhar

Vem ver de perto uma cidade a cantar

A evolução da liberdade

Até o dia clarear



Ai, que vida boa, olerê

Ai, que vida boa, olará

O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai, que vida boa, olerê

Ai, que vida boa, olará

O estandarte do sanatório geral

Vai passar

Diferença entre a Folha e O Globo

Posted: 30 Jun 2013 01:49 PM PDT

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Francisco Almeida 




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