sexta-feira, 14 de junho de 2013

Via Email : SARAIVA 13: Plenário do STF derruba tapetão de Gilmar


SARAIVA 13


Plenário do STF derruba tapetão de Gilmar

Posted: 13 Jun 2013 05:07 PM PDT


"Julgamento foi interrompido e só deve acabar na próxima semana, mas Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello votaram contra a liminar de Gilmar Mendes que interrompeu a tramitação, no Congresso, do projeto que inibe a criação de partidos; eles serão acompanhados por Joaquim Barbosa; Gilmar protestou: "Esse projeto poderia se chamar 'projeto anti-Marina Silva'"; e foi rebatido pelo presidente do STF: "É bizarra a intervenção de uma Corte impedindo o Legislativo de legislar"; placar oficial é Tapetão 2 x 5 Congresso, mas Gilmar já foi derrotado
Brasil 247
O julgamento só deve acabar na próxima semana, mas, ao encerrar a sessão do Supremo desta quinta-feira, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, destacou que o resultado já está claro: vai cair a liminar do ministro Gilmar Mendes que interrompeu, no Congreso Nacional, a tramitação do projeto de lei que inibe a criação de novos partidos. O julgamento foi encerrado com o placar oficial de 5 votos contra a liminar a 2 a favor. Mas, como Barbosa já deixou claro seu voto contra a liminar, é questão de tempo que ela caia: mais precisamente, na próxima sessão do Supremo, na quarta-feira da semana que vem.
Após os votos discordantes de Teori Zavascki, Rosa Weber e Luiz Fux, os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello também votaram discordando de Mendes. "As decisões políticas, no plano da formação da lei, pertencem ao Legislativo, não ao Judiciário", destacou o ministro Teori Zavascki, abrindo a discordância do voto de Gilmar a favor da liminar. Zavascki destacou que a liminar de Mendes interfere na tramitação de um projeto de lei, ou seja, algo que nem seguer é uma lei ainda. "Não se está a tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição) ofensiva à cláusula pétrea", destacou o ministro, manifestando receio sobre o "controle preventivo de constitucionalidade".
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Jandira Feghali atua em defesa da mídia independente e cobra soluções urgentes

Posted: 13 Jun 2013 05:04 PM PDT


Jandira Feghali é médica e deputada federal pela legenda do Partido Comunista do Brasil


"A deputada federal e presidenta da Comissão de Cultura da Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), deu mais um passo na direção de fomentar o debate sobre formas alternativas de financiamento público para microempresários de comunicação. Junto de representantes de entidades ligadas às rádios, TVs e jornais comunitários, a parlamentar reuniu-se, no Rio de Janeiro, semana passada, com o Superintendente da Área Industrial, Mauricio Neves e a chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo, Luciane Gorgulho, ambos do BNDES, para discutir os possíveis tipos de investimento na área.

 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Cachoeira vai entregar Perillo?

Posted: 13 Jun 2013 03:53 PM PDT

Por Altamiro Borges
Alguma coisa azedou na relação entre o mafioso Carlinhos Cachoeira e o governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Eles sempre foram muito próximos. Há quem garanta que o primeiro financiou a campanha eleitoral do segundo. Quando foi preso no ano passado, o "empresário" – como insistem em chamá-lo alguns setores da mídia – residia numa mansão que pertenceu ao tucano. Os jovens que saíram às ruas para exigir o "Fora Marconi" até ironizaram que ele seria, de fato, "o vice de Cachoeira". Agora, porém, as coisas desandaram. Em artigo publicado ontem (11) no jornal "Diário da Manhã", de Goiás, o mafioso esbanjou valentia e chamou o governador para a briga:
"Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo, é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês, falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas... Estou pronto para o embate e não medirei esforço nem terei compaixão para defendê-la [Andressa] e desde já aviso que o céu será meu limite. Depois de entrar na arena para digladiar não permitirei recuo de quem quer que seja e só sairei dela vitorioso ou morto", escreveu Carlinhos Cachoeira. No mesmo texto, ele ameaçou abrir a "caixa de Pandora".
O motivo aparente da discórdia foi um veneno contra Andressa Mendonça, esposa do mafioso. A assessoria de imprensa do Marconi Perillo divulgou que ela teria entrado sem ser convidada em um desfile beneficente no Palácio das Esmeraldas, sede do governo, na semana passada. Ela foi tratada como "penetra", o que irritou Cachoeira. "Minha esposa é uma mulher digna e honesta, que encara a vida e as dificuldades de cabeça erguida. Quando estive recluso na violência do cárcere, ela não me negou amparo, apoio, auxílio e, sobretudo, amor", reagiu na matéria citada. Há quem afirme, porém, que existem coisas mais pesadas neste estranho rompimento de relações. A conferir!
Postado há 12 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

Outra Notícia que a Globo não Dará - Se na TV aberta a distancia ainda é grande, na internet o jogo vira rapidamente.

Posted: 13 Jun 2013 03:51 PM PDT

Outra Notícia que a Globo não Dará
Pela primeira vez, em maio, o portal R7, da Record, ultrapassou a Globo em número de visitantes únicos. Foi em maio último.
Os dados são aferidos pela Comscore que, ao lado do Ibope/Nielsen, tabulam números da internet no Brasil e serve de parâmetro para as agências de publicidade decidirem seus investimentos em meios eletrônicos.
Veja os números:
Comscore – maio/13 
UOL: 57.419
R7: 49.922
Globo: 49.771
Terra: 47.559
IG: 33.558
do Blog DoLaDoDeLá
Postado há 12 hours ago por
 

Aécio, o "Moço do Restelo"

Posted: 13 Jun 2013 03:47 PM PDT


Fernando Brito, Tijolaço

"Aécio Neves vestiu a carapuça e reagiu às declarações de Dilma Rousseff de que no Brasil existem muitos que são como o "Velho do Restelo", personagem de Camões que ficava agourando a partida das naus portuguesas que partiam para as conquistas "d"além mar".

Diz ele na Folha:

"Não serão ataques fortuitos e fora do tom à oposição que vão permitir que a inflação volte ao controle. Muita serenidade nessa hora. Que a queda nas pesquisas não afete o humor da presidente. Ela tem que planejar o país, o que não foi feito até agora."

Como assim, Aécio?

Não tem planejamento?

Quando é que teve, no Governo Fernando Henrique?

 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

É a CRISE! Crédito imobiliário cresce 44,3% em abril e coma R$ 8,3 bilhões

Posted: 13 Jun 2013 03:41 PM PDT


"O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 8,3 bilhões em abril, crescimento de 44,3% na comparação com igual período de 2012 e 4,6% em relação a março deste ano, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) há pouco. O resultado é o maior de 2013 até o momento e o melhor para os meses de abril da série histórica, iniciada em 1995.
No quadrimestre, os financiamentos imobiliários alcançaram o montante de R$ 28,7 bilhões, volume 22,8% superior ao contratado em igual intervalo de 2012. Já, no acumulado de 12 meses (entre maio de 2012 e abril de 2013), os empréstimos para aquisição e construção de imóveis, com recursos das cadernetas de poupança, perfizeram R$ 88,1 bilhões, 8,6% a mais do que nos 12 meses precedentes.
Total de imóveis e poupança
Em abril, foram financiadas aquisições e construções de 40,7 mil imóveis, crescimento de 6,6% em relação a março e de 25% na comparação com abril do ano passado. No total do quadrimestre, o número de unidades foi 143,7 mil, 4,3% acima do contratado em igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, até abril, foram financiados 459 mil imóveis, decréscimo de 5,6% em relação ao período anterior.
Já os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 1,79 bilhão em abril, o melhor resultado para o mês desde 1995. Nos primeiros quatro meses, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva em R$ 9 bilhões, 160% superior ao montante observado no mesmo período do ano passado (R$ 3,45 bilhões). O saldo dos depósitos de poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) atingiu cerca de R$ 405 bilhões, mostrando elevação de 19% em relação ao saldo de abril do ano passado."
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

ESTADÃO CHAMA AÉCIO NEVES DE "MENTIROSO" - CHOQUE DE GESTÃO DOS TUCANOS É UMA FARSA

Posted: 13 Jun 2013 03:37 PM PDT


Anastasia também foi pego na mentira

Quando um jornal como O Estado de São Paulo chega ao ponto de apresentar matéria com esse com esse título: Governo de Minas distorce estatísticas ao promover 'choque de gestão' tucano, e com esse conteúdo: O governo de Minas Gerais distorce estatísticas de segurança pública, mortalidade infantil e educação ao fazer propaganda do chamado "choque de gestão", a reforma administrativa promovida na última década pelo ex-governador Aécio Neves e por seu sucessor, Antonio Anastasia, ambos do PSDB, é sinal que a mentira é muito maior.

Leia a íntegra da matéria e tome um CHOQUE, mas não de gestão, e sim com a forma como o PSDB mente e forja uma imagem de competência administrativa que ele não tem.

A matéria foi publicada no dia 10/06 - Autoria: Daniel Bramatti - O Estado de S.Paulo


LEIA AQUI

PRESIDENTE DILMA - O PIG QUER TE DERRUBAR - NÃO PERCA A CHARGE DA CHARGE !

Posted: 13 Jun 2013 03:34 PM PDT

A Globo é leviana!

Posted: 13 Jun 2013 03:31 PM PDT


Dilma e a inflação: A GLOBO É LEVIANA !


Do portal "Conversa Afiada"

"Quem espalhou que ia ter apagão ? A 'Globo' !

Saiu no 'Valor':

INFLAÇÃO E CONTAS PÚBLICAS ESTÃO SOB CONTROLE, DECLARA DILMA

"A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu discurso de lançamento do programa "Minha
Casa Melhor" para reafirmar o compromisso do governo com o controle da inflação e da política fiscal do país. A declaração da presidente acontece em momento em que o mercado financeiro questiona a redução das metas de superávit primário, o dólar sobe e o Banco Central tem de elevar juros.

"É muito importante que Brasil tenha visão de futuro condizente com situação real em que vive. A situação do Brasil é de inflação e contas públicas sob controle", afirmou Dilma em seu discurso.

"Não há a menor hipótese de meu governo não ter política de controle e combate à inflação. Todos que apostam nisso são os mesmos que, no início deste ano, apostaram que teríamos problema sério de fornecimento de energia no país", acrescentou a presidente fazendo menção às especulações feitas sobre o risco de um apagão energético no país.

Dilma classificou esse episódio como uma leviandade política.

"Leviandade política é grave porque não afeta pessoas, mas um país", afirmou a presidente, destacando que a especulação sobre o risco de apagão "saiu dos jornais, porque não era real".




FONTE: reportagem de Thiago Resende, Bruno Peres, Leandra Peres no jornal "Valor". Transcrita no portal "Conversa Afiada"
(http://www.conversaafiada.com.br/economia/2013/06/12/dilma-e-a-inflacao-a-globo-e-leviana/). [Imagens obtidas no Google e adicionadas por este blog 'democracia&política'].

Fábrica de crises

Posted: 13 Jun 2013 03:27 PM PDT


Do Brasil 247 - 13 de Junho de 2013 às 14:30
 

Eles tentam fabricar a crise e dão a solução à moda de seus próprios interesses. É assim que as coisas funcionam no raciocínio do sistema de oposição

 RENATO RABELO


Renato RabeloAlguém acha que o sistema de oposição no Brasil e seus amplos aparelhos na mídia e no próprio Estado iria assistir de camarote o governo quebrando paradigmas, entre eles os da própria política monetária? Iria ficar de braços cruzados vendo a presidenta da República — em cadeia nacional de TV e rádio – vir a público anunciar amplas reduções nas tarifas de energia e nos preços dos produtos da cesta básica, demonstrando como a oposição quase destruiu o país enquanto esteve à frente do governo? O status quo determinado por uma base material assentada na troca da inflação pela dívida pública seria ameaçado sem reação, sem aguçar contradições?

Seria uma ilusão política imperdoável imaginar o contrário. Simplesmente pelo fato de o poder estabelecido estar utilizando a seu favor a própria institucionalidade criada por ele mesmo, notadamente a chamada troca do longo prazo pelo curto prazo. Estabilidade monetária como política de Estado e combate à inflação via juros como modus operandi. O círculo oposicionista joga pesado com os desequilíbrios criados pelo início de transição para uma política monetária desenvolvimentista e expansionista.

Uma transição desta envergadura, para obter êxito, deve contar com o médio e longo prazo diante das trepidações causadas por uma expansão da demanda e pelo escancaramento de um perverso modelo voltado ao consumo de alguns em detrimento das necessidades das mais amplas massas populares. A solução pela amplificação dos investimentos produtivos e de viabilização de novas cadeias produtivas é o instrumento de harmonia – no médio e longo prazo – entre oferta e demanda.

A inflação é a contradição inerente ao processo de aprofundamento da mudança de modelo. Mudança tal que se expressou em campanhas oposicionistas contra a Petrobras, a Eletrobrás e o "aumento do intervencionismo estatal". A demanda por alimentos e seu respectivo encarecimento é a base objetiva para a criação de crises numa trama que se reproduz como uma cadeia produtiva industrial capaz de engendrar um clima em que a nossa moeda passe a ser vítima de um ataque especulativo.

A divulgação de opiniões das famigeradas "agências de risco", inflação em alta, é a história se repetindo como tragédia e como farsa. O mesmo enredo das vésperas das eleições de 2002. A mesma farsa como condição objetiva para a volta ao programa econômico neoliberal, com os nomes indicados por eles e, se possível, com taxa de juros chegando a dois dígitos e remunerando o passe daqueles que creem terem sido ungidos pelos céus ao poder em nosso país. Eles tentam fabricar a crise e dão a solução à moda de seus próprios interesses. É assim que as coisas funcionam no raciocínio do sistema de oposição.

O Brasil vive com força o florescer de uma grande contradição entre o governo — nucleado por forças democráticas e militantes pelo desenvolvimento – e a oposição das forças conservadoras e retrógradas, que detêm boa parte do domínio financeiro e econômico e que de fato utiliza amplamente de seus poderosos instrumentos, desde o poder da mídia em formar opinião e criar crises até um judiciário que se comporta como um instrumento conservador de manutenção do atual estado de coisas. Publicam manchetes desonestas em que a capa da publicação sublinha em negrito a "queda de popularidade de Dilma" enquanto o conteúdo da matéria nega o próprio título. Não dão a mesma atenção a pesquisas de intenção onde a verdadeira popularidade da presidenta é explicitada sob forma de vitória em primeiro turno – quase acachapante – contra qualquer candidato, em qualquer cenário.

A popularidade da presidenta tira o sono deles. Porém, nosso campo político demanda por meios eficazes de enfrentamento desta campanha antinacional e perversa. O momento é de aprofundar mudanças e não estancá-las ao ponto da apostasia, da regressão e mesmo da capitulação diante de chantagens.

Utilizam-se da economia para nos proscrever, nos desmoralizar. Utilizemo-nos de nossa capacidade política. Temos um país a ganhar e um futuro a construir.
Artigo publicado no Blog do Renato
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Do Blog ContrapontoPIG

Por que Cuba tem tantos médicos?

Posted: 13 Jun 2013 03:24 PM PDT


A exportação de serviços médicos tornou-se crucial para a economia da ilha.
cuba
O serviço que os médicos cubanos prestam à Venezuela permite que Cuba receba 100 mil barris diários de petróleo.
O texto abaixo foi publicado originalmente no site da BBC Brasil
Mas como, afinal, Cuba chegou a ter tantos médicos? E por que tem tanto interesse em "exportar" seus serviços para outros países?
Em Cuba, os profissionais da área de saúde têm uma função bem mais ampla do que simplesmente atender à população local. Já há algum tempo, a exportação de serviços médicos tornou-se crucial para a economia da ilha.
Segundo informações repassadas pela chancelaria do país ao correspondente da BBC Mundo em Havana, Fernando Ravsberg, o contingente de profissionais de saúde cubanos fora da ilha incluem atualmente 15 mil médicos, 2,3 mil oftalmologistas, 5 mil técnicos de saúde e 800 prestadores de serviço trabalhando em 60 países e gerando lucros milionários ao regime – as cifras mais otimistas falam em até US$ 5 bilhões (R$ 10,6 bilhões) ao ano.
O serviço que os médicos cubanos prestam à Venezuela, por exemplo, permite que Cuba receba 100 mil barris diários de petróleo. E também há profissionais em outros países da região, cerca de 4 mil na África, mais de 500 na Ásia e na Oceania e 40 na Europa.
Segundo fontes oficiais, a Venezuela pagaria esses serviços por consulta – e a mais barata custaria US$ 8 (R$ 17) em 2008. Já a África do Sul pagaria mensalmente US$ 7 mil (R$ 14,9 mil) por cada médico da ilha.
Para muitos países em desenvolvimento, o atrativo dos médicos cubanos é que eles estão dispostos a trabalhar em lugares que os locais evitam, como bairros periféricos ou zonas rurais de difícil acesso – onde moram pessoas de baixíssimo poder aquisitivo. Além disso, em geral eles também receberiam remunerações mais baixas.
História
Boa parte dos médicos que ficaram na ilha após a Revolução viraram professores, foram abertas faculdades de medicina em todo o país e se priorizou o acesso de estudantes ao setor. Tudo facilitado pelo fato de o ensino ser gratuito.
A primeira missão de saúde ao exterior foi organizada em 1963. Apesar da escassez de médicos, Cuba enviou alguns de seus profissionais à Argélia para apoiar os guerrilheiros que acabavam de obter a independência. Eram os primeiros de 130 mil colaboradores que, ao longo dos anos, já trabalharam em 108 países.
O tema dos profissionais de saúde cubanos no exterior é um dos muitos que dividiram Cuba e EUA – e Washington chegou a criar um programa para facilitar os vistos para médicos cubanos que estejam trabalhando em terceiros países.
Incentivos
No exterior, esses profissionais de saúde recebem salários muito mais altos do que os que trabalham dentro de Cuba, como explicaram a Ravsberg duas médicas, sob a condição de anonimato.
Alicia (o nome é fictício) disse ter trabalhado na Venezuela durante 7 anos e garante que, apesar de já estar aposentada, "se me pedissem para voltar, aceitaria sem pestanejar".
"O que me motivou foi a possibilidade de trabalhar com o apoio a diabéticos, porque padeço da doença. Comecei (atendendo) gente que perdia a visão por causa disso", diz, agregando que "também buscava uma melhoria econômica, porque o salário (em Cuba) não era suficiente".
"Cheguei à Venezuela ganhando 400 bolívares (R$ 135), mas foram subindo (o salário) e, antes de voltar, ganhava 1,4 mil (R$ 474)", diz. "Foi uma experiência maravilhosa, que não dá para esquecer. (Atendia) pessoas pobres e algumas delas me ligam até hoje em Cuba."
No Brasil
Juana (outro nome fictício) tem 35 anos e é médica em Cuba. Quando recém-formada, deixou marido e a filha de 4 anos na ilha para trabalhar na Venezuela, com a ideia de se desenvolver profissionalmente, conhecer o mundo e melhorar sua situação econômica.
"Não tinha absolutamente nada. Graças à missão, mobiliei toda minha casa."
Agora, ela tem a chance de voltar a viajar. "O Ministério me chamou para trabalhar no Brasil, em condições muito melhores do que na Venezuela", disse à BBC.
Segundo o projeto inicial, anunciado no início de maio, o governo brasileiro estudava contratar 6 mil médicos cubanos para trabalhar principalmente em áreas remotas do país.
O Conselho Federal de Medicina, porém, expressou "preocupação" com a possibilidade de médicos estrangeiros atuarem no Brasil sem passar por exames de avaliação, alegando que isso poderia expor a população a "situações de risco".
Nos cinco continentes
Até em Cuba a "exportação de médicos" causa alguma polêmica.
A formação de tantos profissionais de saúde permitiu que a ilha criasse a figura do Médico de Família, profissionais que atendem em todos os bairros e encaminham os pacientes para especialistas ou hospitais.
Mas esse é justamente o programa mais afetado pela saída dos médicos ao exterior.
O fechamento de algumas das casas de saúde gera insatisfação entre os cubanos, aumenta a concentração de pacientes por médico e o tempo de espera.
"Ainda assim, 60 mil médicos ficaram em Cuba, 1 para cada 200 habitantes – média melhor que a de muitos países desenvolvidos", diz Ravsberg.
"A ilha também tem uma expectativa de vida próxima aos 80 anos e programas de prevenção a Aids e HIV reconhecidos internacionalmente."

A Bolsa ou a Vida

Posted: 13 Jun 2013 03:16 PM PDT


Recife (PE) - Esta semana, a socióloga Walquiria Leão Rego pôs uma luz científica no programa Bolsa Família, desenvolvido pelo governo Lula. Por ocasião do lançamento do seu livro e de Alessandro Pinzani, "Vozes do Bolsa Família", Walquiria foi entrevistada pela Folha de São Paulo. Ali, ela afirmou que o Bolsa Família é uma ação de Estado que enfraquece o coronelismo. Espanto geral. Como assim? O programa assistencialista, o Bolsa Esmola, como o PSDB e assemelhados o chamam, que incentiva a vadiação, como poderia diminuir o poder dos chefões no Brasil profundo?
Imaginem o assombro. Os de melhor renda no Brasil são useiros e vezeiros em falar que as mulheres do povo agora querem ter mais filhos somente pra mamar no dinheiro do governo. Perdoem a forma chula de expressão, mas é assim que a nossa educada elite se expressa em público. Na intimidade, entre os da sua marca, a coisa é mais feia. O "povo", que são sempre os outros, aos quais os ricos e meio ricos não se misturam, a gentinha de celular e com motos atrapalhando o trânsito, são a própria afirmação de votos de cabresto, que seriam mantidos pelo Bolsa Família, nos governos populistas de Lula e Dilma. Imaginem na Copa. Que vergonha, os que não deveriam passar da copa, da cozinha, a se exibir nas ruas com os filhos pagos pela Bolsa Esmola.
Pois a patadas do gênero respondeu a pesquisa de 5 anos do livro "Vozes do Bolsa Família", nas palavras de Walquiria Leão:
"O Bolsa Família mexeu com o coronelismo?
Sim, enfraqueceu o coronelismo. O dinheiro vem no nome da mulher, com uma senha dela e é ela que vai ao banco; não tem que pedir para ninguém. É muito diferente se o governo entregasse o dinheiro ao prefeito. Num programa que envolve 54 milhões de pessoas, alguma coisa de vez em quando [acontece]. Mas a fraude é quase zero. O cadastro único é muito bem feito. Foi uma ação de Estado que enfraqueceu o coronelismo. Elas aprenderam a usar o 0800 e vão para o telefone público ligar para reclamar. Essa ideia de que é uma massa passiva de imbecis que não reagem é preconceito puro".
Ainda assim, há quem argumente que o programa Bolsa Família reforça o coronelismo, de Lula e Dilma, que seria um governo – para a direita brasileira é assim, Lula e Dilma são uma só pessoa - cujo objetivo é dominar o povo brasileiro para entregá-lo aos corruptos, de Cuba e dos comunistas em geral. Esse nível de argumento é de uma pobreza e estupidez tamanha que difícil é respondê-lo. Entendem? Seria algo como provar a um homem que a terra é redonda, apesar de ele só ver lugar plano. No cerne desse preconceito está a ideologia de que o povo é imbecil, por um lado. Por outro, que ele não pode receber políticas compensatórias que amenizem uma exclusão secular, porque tais políticas seriam puramente eleitorais. Dizer o quê, amigos?
O senador Jarbas Vasconcelos certa vez declarou à Veja que "há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família". E sobre isso escrevi uma reportagem publicada na Carta Capital, em que relatava a minha busca inútil, cômica, do garçom rico de Bolsa, depois de horas a entrar em beco e sair em beco.
Naquela reportagem, que reduzida está no Direto da Redação, clique aqui pude observar que o valor máximo do Bolsa Família era então de 182 reais por família. Isso significava que o garçom afortunado, se profundamente carente, trocaria seus cerca de dois mil reais por mês pela fortuna de 182. Porque a Bolsa é concedida por família, não seriam duas Bolsas, uma para o garçom, outra para o seu filho, como declarou a nobre ética do ainda mais nobre senador.
Para encerrar, nada melhor que as palavras da socióloga, quando contou uma ternura testemunhada em um homem miserável no Vale do Jequitinhonha:
"Uma pesquisadora sobre o programa Luz para Todos, no Vale do Jequitinhonha, perguntou para um senhor o que mais o tinha impactado com a chegada da luz. A pesquisadora, com seu preconceito de classe média, já estava pronta para escrever: fui comprar uma televisão. Mas o senhor disse:
`A coisa que mais me impactou foi ver pela primeira vez o rosto dos meus filhos dormindo; eu nunca tinha visto`.
Essa delicadeza... a gente se surpreende muito".
Urariano Mota
No Direto da Redação

Pesquisas pró redução da maioridade são contaminadas pela mídia

Posted: 13 Jun 2013 03:14 PM PDT


O sensacionalismo, como se sabe, é seletivo, não estatístico


Pesquisa da CNT aponta que 93% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal.
Mas há outros dados também significativos na mesma pesquisa: 69% dos brasileiros têm a convicção de que cresceu muito o número de crimes praticados por adolescentes, e outros 25% tem certeza de que eles pelo menos aumentaram.
Os números se equivalem, portanto: se 93% quer reduzir a maioridade, 94% tem a percepção de que o número de crimes envolvendo adolescentes aumentou.
É o que se pode chamar de política da comoção – quero mudar, porque sinto que piorou.
A percepção, no entanto, não reflete estatísticas, mas a abundância da cobertura policial pela mídia, e o destaque preferencial aos crimes de adolescentes.
Não bastassem os programas policialescos que vibram e multiplicam violências, também os telejornais gastam hoje mais da metade de seu tempo exclusivamente com as notícias policiais.
Da política à cultura, do futebol à economia, tudo é subtítulo do grande noticiário policial em que os meios de comunicação se transformaram.
Mas o sensacionalismo, como se sabe, é seletivo, não numérico.
Mais tempo é gasto com notícias de crimes que provocam mais emoções, e isso nada tem a ver com estatísticas.
A intermediação da imprensa provoca o resultado da pesquisa que depois é colhido pela própria mídia como base para justificar seus programas e suas campanhas, fechando o círculo vicioso das profecias que se auto-realizam.
Se ao invés de focar nos crimes praticados por adolescentes, por exemplo, fosse enfatizado no noticiário os crimes praticados com armas de fogo, é possível que as pessoas tivessem a percepção - real, pelo que se vê no cotidiano forense - de que o que aumenta mesmo é o número de crimes à mão armada, de menores ou maiores.
Quem sabe isso pudesse se refletir numa pesquisa acerca da retomada do referendo das armas?
Mas a imprensa tem uma responsabilidade maior ainda do que apenas o de indutora de pautas, e assim provocadora de anseios.
Na área da criminalidade, a reprodução contínua dos crimes, com a sua espetacularização tende a multiplicar a própria criminalidade.
Exemplo conhecido foi o número expressivo de sequestros de quintal que cresceu vertiginosamente com a intensa exposição das extorsões praticadas a empresários e industriais.
Muitos pequenos comerciantes ou profissionais liberais sofreram sequestros rudimentares na cola daqueles de grande repercussão midiática. É o que se teme ressurgir com os roubadores incendários – em relação aos poucos criminosos que hoje não têm acesso a armas de fogo.
Diversamente do que se pode supor, pelo registro das reportagens de maior impacto e destaque na televisão, não são os latrocidas que superlotam os locais de internação. Quase a metade dos adolescentes que cumprem medidas fechadas na Fundação Casa em São Paulo, foi levada para lá presa como microtraficante.
Uma alteração na legislação de entorpecentes, por exemplo, poderia ter um impacto relevante na desinternação, mas a falida guerra contra as drogas continua a amealhar inúmeros combatentes.
O que a pesquisa não soluciona é o intuito pragmático dos entrevistados, que dificilmente será alcançado.
A maioria das pessoas quer a redução da maioridade justamente porque espera que com isso reduza o número de crimes.
No entanto, a mesma punição já praticada aos maiores não tem tido esse efeito – e a Lei dos Crimes Hediondos foi o exemplo mais evidente do fracasso dessa política. As penas aumentaram, o encarceramento dobrou e o número de crimes não diminuiu.
O espanto de muitos pode ser explicado pelo desprezo absoluto da mídia ao fator criminógeno da prisão.
O convívio com criminosos mais perigosos, a falta de dignidade dos cárceres, a ausência de trabalho e de mecanismos de ressocialização, a omissão do Estado na segurança, enfim, tudo contribui para que a reincidência seja maior entre aqueles que cumprem pena dentro do sistema carcerário do que fora.
O senso comum pode indicar que o crime floresce com a sensação da impunidade.
Mas depois de preso, o abandono da família, as dificuldades no mercado de trabalho, o convívio com as lideranças do crime que cooptam numa teia de facilidades e ameaças, estabelecem vínculos ilícitos que serão cada vez mais difíceis de serem rompidos fora das grades.
Quanto mais cedo colocarmos os jovens na cadeia, é provável que tenhamos mais crimes e não menos.
Mas aí é só fazer uma nova pesquisa para saber se o brasileiro quer abaixar ainda mais a maioridade, aumentar as penas, instituir a tortura, pena de morte…
Marcelo Semer
No Sem Juízo

Brasil urgente tenta manipular enquete sobre MPL e se dá mal

Posted: 13 Jun 2013 03:11 PM PDT

A MANIPULAÇÃO DA MÍDIAPor Lauri Castro em seu Facebook
A produção do programa "Brasil Urgente" fez uma enquete para saber a opinião dos telespectadores. A pergunta foi "Você é a favor deste tipo de protesto?". O "SIM" estava ganhando com quase o dobro de votos. O jornalista José Luiz Datena ficou inconformado com o resultado e reclamou da forma como ela foi formulada, e ordenou a mudança para a pergunta "Você é a favor de protesto com baderna?" – Não adiantou. O "SIM" está ganhando com mais de 2.000 votos. Agora ele gagueja para explicar o resultado.


Imagem capturada da tv via Sueliton Lima

...

[Mensagem cortada]  



--
Francisco Almeida 




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