sexta-feira, 14 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Globo comemora violência fascista nas ruas de São Paulo


SARAIVA 13


Globo comemora violência fascista nas ruas de São Paulo

Posted: 14 Jun 2013 04:16 PM PDT



Imagina na Copa !, bradou a âncora do Mau Dia Brasil ! Como diz o Mino …
Foi um dos momentos sublimes do Jornalismo Contemporâneo Brasileiro:


"Imagina na Copa !" – foi a reação estupefata de uma âncora (?) do Mau Dia Brasil, ao fim de uma reportagem sobre as manifestações na cidade de São Paulo, na noite de quinta-feira.

Imagina na Copa !

Tomara que o circo pegue fogo de vez !

O comportamento do PiG e, especialmente da Globo, é a hipocrisia que simula o serviço público.

Funciona assim.

Vamos dar máxima cobertura à manifestações.

Vamos informar o nosso distinto público.

Vamos ser fiéis aos contratos de concessão que deram aos nossos patrões o direito – provisório – de explorar o espectro magnético que pertence ao povo brasileiro.

E vamos aproveitar para adensar a crise, fomentar a crise, espalhar a crise nacionalmente, com a nossa velha tecnogolpia e construir uma Primavera Árabe.

Temos que transformar São Paulo numa Istambul.

Botar o circo para arder.

Sangue !

Desconstruir o prefeito petista, e com ele, no mesmo desmoronamento, soterrar a Dilma.

Simples assim.

Por que o Mau Dia Brasil voltou ao vivo, tantas vezes, nesta manha de sexta-feira, para os lugares da cidade onde, naquele momento não acontecia absolutamente nada ?

Para rememorar, repisar as cenas da noite anterior, interminavelmente.

É a mão de gato do PiG.

E da Globo.

Imagina na Copa !


Paulo Henrique Amorim
Share/Bookmark

Folha e Estadão estimularam violência da PM e foram atendidos

Posted: 14 Jun 2013 04:12 PM PDT



'O repórter Piero Locatelli, de CartaCapital, foi detido e depois solto. Seis jornalistas da Folha ficaram feridos. De forma irresponsável, Estadão e Folha incitaram a violência da PM em editorial
 
Lino Bocchini, CartaCapital / Blog do Lino

Durante o quarto protesto por conta do aumento da tarifa de ônibus hoje em São Paulo, seis repórteres do grupo Folha foram alvejados à queima-roupa por um policial da Rota, na rua Augusta, em São Paulo. A bala era de borracha, mas os estilhaços feriram 6 profissionais. Dois deles, nos olhos. Essa foi apenas uma das dezenas de cenas de violência protagonizadas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo nesta quinta-feira na capital paulista. As prisões, muitas com indícios de arbitrariedade, contam-se às dezenas. Poucas horas antes, pela manhã, os dois maiores jornais do Estado chegavam às bancas e às casas dos assinantes com editoriais defendendo uma ação mais dura da PM. O Estadão incitou a violência dos policiais claramente. A Folha, por sua vez, colocou a desocupação da avenida Paulista como ponto de honra, desde o título. Ambos foram atendidos:

"Chegou a hora do basta", O Estado de S. Paulo:

"A PM agiu com moderação, ao contrário do que disseram os manifestantes, que a acusaram de truculência para justificar os seus atos de vandalismo (...) A atitude excessivamente moderada do governador já cansava a população. Não importa se ele estava convencido de que a moderação era a atitude mais adequada, ou se, por cálculo político, evitou parecer truculento. O fato é que a população quer o fim da baderna - e isso depende do rigor das autoridades (...) De Paris, onde se encontra para defender a candidatura de São Paulo à sede da Exposição Universal de 2020, o governador disse que "é intolerável a ação de baderneiros e vândalos. Isso extrapola o direito de expressão. É absoluta violência, inaceitável". Espera-se que ele passe dessas palavras aos atos e determine que a PM aja com o máximo rigor para conter a fúria dos manifestantes, antes que ela tome conta da cidade."

"Retomar a Paulista", Folha de S. Paulo: 

"É hora de pôr um ponto final nisso. Prefeitura e Polícia Militar precisam fazer valer as restrições já existentes para protestos na avenida Paulista (...) No que toca ao vandalismo, só há um meio de combatê-lo: a força da lei".
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Manifestantes cercados e atacados pela força policial: democracia, só que não

Posted: 14 Jun 2013 04:08 PM PDT


Nossa intenção era parar a Paulista, chamar
a atenção dos governantes, mas quem
parou a Paulista foi a polícia
'Resolvemos caminhar calmamente, não haveria motivo para sermos atacados. Não fazíamos nada demais. Estávamos enganados', relatam manifestantes
Ingrid Evangelista, Juliana Giron, Paolla Menchetti, Rafael Lira, Vanessa Araújo Correia, Vânia Araújo Correia, Victória Satiro e Vitor Hugo Ramos / RBA
O relato abaixo foi deixado no Facebook da RBA. É um texto coletivo sobre a repressão aos manifestantes contrários ao aumento da tarifa do transporte público em São Paulo
São quase duas da manhã e estamos aqui, um grupo de nove jovens amigos/as, reunidos/as, agitados/as e não conseguimos dormir antes de denunciar o que vivemos hoje pelas ruas do centro de São Paulo. Era por volta das 18h quando descemos a Rua Augusta em direção ao Teatro Municipal para a concentração do Quarto Ato contra o aumento das tarifas.

As notícias que circularam durante o dia prenunciavam que a manifestação seria tensa. Mas, apesar do medo, estávamos leves e confiantes na democracia. Fomos nos incorporando a vários outros companheiros que seguiam para o ato. O que portavam? Flores, vinagre e câmeras fotográficas.
Ao chegar no Teatro, o clima já estava tenso. A forte presença policial contrastava com o desejo de paz da maioria dos manifestantes, evidenciados em falas, gritos pela não violência e em atitudes absolutamente pacíficas."
Matéria Completa, ::AQUI::

Haddad tenta diálogo com extremistas de direita

Posted: 14 Jun 2013 04:04 PM PDT

Haddad difere de Alckmin e chama MPL ao diálogo 

Brasil 247 – O prefeito Fernando Haddad, do PT, adotou uma postura diametralmente oposta da do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, na questão da verdadeira em que se transformou a questão do aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.
Numa iniciativa para descriminalizar o assunto, Haddad resolveu não apenas reconheceu, como abrirá as portas da Prefeitura de São Paulo para o Movimento Passe Livre. Na próxima terça-feira 18, os integrantes do Conselho da Cidade irão ouvir exposições dos mesmos jovens que participaram de quatro passeatas em protesto contra o aumento das passagens e a baixa qualidade do sistema de transporte.
Ao mesmo tempo, a administração municipal irá explicar como se dá a composição da tarifa de ônibus.
Haddad criticou a ação policial, na quinta-feira 14, que resultou em mais de 200 prisões e na agressão física a jornalistas. O governador Geraldo Alckmin, ao contrário, defendeu a ação da PM, sendo acompanhando nesta avaliação por seu secretário de Segurança.
Abaixo, nota da Prefeitura de São Paulo sobre o assunto:
Prefeitura convida MPL para apresentar propostas para o Conselho de Cidade
A Prefeitura de São Paulo irá convocar uma reunião extraordinária do Conselho da Cidade na próxima terça (18) para discutir o transporte público em São Paulo. Por determinação do prefeito Fernando Haddad, o MPL (Movimento Passe Livre) será convidado para fazer uma apresentação diante dos conselheiros para explicar suas propostas e visões para o setor. 
A administração municipal também irá apresentar detalhes sobre a composição de preço da tarifa de ônibus, a evolução da despesa orçamentária com o subsídio e os planos para a melhoria na qualidade do sistema. Depois das duas apresentações, o debate será aberto para a participação dos conselheiros e sugestões de encaminhamento.
O Conselho da Cidade foi instalado no dia 26 de março para servir como um novo canal de diálogo com a sociedade. É um órgão consultivo, formado por representantes dos movimentos sociais, entidades de classe, empresários, cientistas e pesquisadores, artistas e lideranças religiosas. Os conselheiros têm quatro reuniões ordinárias por ano, para discutir assuntos da cidade, como, por exemplo.

Share/Bookmark
Marcadores: , ,
 

Drogas: ao passar a bola para o governo federal, Alckmin se contradiz

Posted: 14 Jun 2013 03:49 PM PDT


O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, às voltas com o crescimento dos índices de criminalidade, atribuiu culpa às drogas, que tornariam o criminoso mais descontrolado e sujeito a atos violentos. E como sempre faz, voltou a jogar a culpa no governo federal pelo tráfico de drogas vir de outros países, passando pelas fronteiras.Um argumento escapista e que não convence, pois se o problema se limitasse ao controle de fronteiras, o próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem...Leia mais aqui
Por: Helena™1 Comentários  
 

"Jornalismo econômico é mentiroso", diz Lula no Paraná

Posted: 14 Jun 2013 03:42 PM PDT

do Brasil 247

No quarto seminário "O decênio que mudou o Brasil", realizado, desta vez, em Curitiba, ex-presidente Lula criticou a cobertura da imprensa econômica do Brasil e voltou a garantir que não se desentende com a presidente Dilma; "Há uma parte da imprensa que parece partido político. Seria melhor que lançassem candidato. Eles sabem tudo", ironizou o petista, durante mais um evento em comemoração aos 10 anos de "governo democrático e popular".

O ex-presidente Lula criticou na noite desta quinta-feira, durante o quarto seminário "O decênio que mudou o Brasil", a cobertura da imprensa econômica do país, e voltou a garantir que não se desentende com a presidente Dilma Rousseff. "É impressionante a falta de verdade no jornalismo econômico", disse o ex-presidente, com a voz bem rouca, durante o evento em comemoração aos 10 anos de "governo democrático e popular".

"Achei que deixando a Presidência a imprensa ia me esquecer, mas foi pior", discursou Lula. "Há uma parte da imprensa que parece partido político. Seria melhor que lançassem candidato. Eles sabem tudo", ironizou o petista."A companheira Dilma precisa saber que ela não está só, que o governo não está só", disse Lula, acrescentando que Dilma não pode falar em reeleição, mas ele pode. "E sei como é importante para esse país você ser reeleita", disse o ex-presidente, voltando a dizer que não há possibilidade de ele e Dilma divergirem, e que, se isso acontecer, ela está certa e ele, errado.

Essa é a quarta edição do seminário, que já teve eventos realizados em Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital paranaense, o seminário debate Ciência, Tecnologia e Indústria. Durante o encontro, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Márcio Pochmann, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o presidente da Finep, Glauco Arbix, apresentaram o que o partido considera os avanços do governo do PT e os desafios estratégicos para os próximos anos nas duas áreas.

Após o seminário, teve início um ato político com a participação da presidente Dilma Rousseff e de Lula, além dos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, Paulo Bernardo, das Comunicações, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Também compareceram os presidentes nacional e estadual do PT, Rui Falcão e Enio Verri.

Dilma e Haddad sofrem na pele as dificuldades de não serem políticos natos, como um Lula, um Brizola

Posted: 14 Jun 2013 03:36 PM PDT




Política não é para qualquer um. Você não acorda um belo dia e diz "vou ser prefeito de São Paulo" ou "presidente do Brasil".

Mas, às vezes, você é acordado por alguém com essa proposta. E, mesmo não sendo um político nato, daqueles que nasceram pra isso, você coloca o ego na mesa, dá dois beijinhos nele e pensa "por que não"?

Aí está a merda.

Se for eleito e tudo correr bem, segundo os ditames de seu tutor, você navega tranquilamente, toca a administração, e "vida que segue".

Mas, se dá uma merda... se há um imprevisto que dependa do faro político, da percepção do momento, de para onde estão indo as nuvens (para o político e dono do falecido Banco Nacional Magalhães Pinto a política se movimenta como as nuvens, numa hora de um jeito, em outra, de outro), nessa hora o sujeito percebe que ele não é o comandante do navio político e procura uma bússola para tirá-lo da enrascada.

Enquanto isso, o povo espera.

É o que me parece estar acontecendo com a presidenta Dilma e com o prefeito Haddad. Na hora do samba no pé, eles não estão sabendo falar com o povão que os elegeu.

No desfile das Escolas de Samba do Rio isso dá perda de pontos em vários quesitos...

Na política, pode dar merda...


O modo tucano de governar. Porrada! _+_ Bombas com validade vencida

Posted: 14 Jun 2013 03:30 PM PDT

Por Altamiro Borges
De Paris, onde se encontrava em missão institucional, o governador tucano Geraldo Alckmin deu a ordem: protesto "é caso de polícia". No final da tarde de ontem (13), a PM seguiu à risca a determinação e baixou a porrada nos manifestantes que ocuparam as ruas centrais de São Paulo para exigir a redução da tarifa do transporte público. Antes mesmo do início do protesto, cerca de 40 pessoas foram detidas arbitrariamente e levadas ao 78º Distrito Policial. Quatro horas depois, enquanto os ativistas gritavam "sem violência", a tropa de choque disparava balas de borracha, lançava centenas de bombas de gás e prendia outras 180 pessoas.
A manifestação pública, a quarta da série na capital paulista, reuniu mais de 15 mil pessoas, superando as expectativas mais otimistas dos organizadores. Fora alguns atos isolados de vandalismo, que podem até ter sido praticados por provocadores infiltrados, ela transcorreu de forma pacífica na maior parte do tempo. A ação truculenta da PM, orientada por um governador simpático ao Opus Dei e cercado de notórios fascistas no Palácio dos Bandeirantes - um dos seus assessores é líder da seita Endireita Brasil -, acirrou os ânimos e foi a principal culpada pelas cenas de guerra na cidade, que resultou em mais de 200 pessoas feridas. 
Até colunistas que não podem ser acusados de anti-tucanos avaliam que a PM está descontrolada. "Arruaça policial", registrou Janio de Freitas, para descrever a "estupidez inútil da violência armada" nos últimos dias. Elio Gaspari, que acompanhou o protesto de ontem, não vacilou em afirmar que "o distúrbio em São Paulo começou com a Tropa de Choque". A própria mídia tucana, que antes exigia o endurecimento no trato com os manifestantes - da mesma forma como fez na sua cruzada pelo golpe militar de 1964 contra o "perigo comunista" - agora reconhece que a PM tucana está exagerando na dose, beirando a barbárie.
Para que acompanha a trajetória elitista e autoritária do tucanato, as cenas de violência desta terça-feira não surpreendem. Logo que tomou posse como presidente da República, em 1995, FHC acionou as tropas do exército contra a greve dos petroleiros. Refinarias foram ocupadas e a repressão foi brutal, visando "quebrar a espinha dorsal" do sindicalismo, segundo confessou na época um assessor presidencial. No seu reinado, o MST foi alvo de inúmeras ações violentas. Já em São Paulo, a repressão desmedida da PM tucana já virou rotina. Os próprios policiais civis foram vítimas dela num famoso ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes. O "modo tucano de governar" já inclui a porrada, a violência, o desrespeito às lutas sociais!
Bombas com validade vencida
Por Altamiro Borges
Passada a crônica fúria midiática contra qualquer manifestação popular, começam a surgir dados gritantes sobre a brutalidade da PM tucana nos protestos dos últimos dias. A jornalista Fabiana Maranhão, do UOL, revela hoje que as bombas de gás lacrimogêneo usadas pela polícia nesta quinta-feira (13) estavam com a validade vencida. "A fotografia de um dos artefatos divulgada nas redes sociais mostra que o prazo para uso do material terminou em dezembro de 2010. Na embalagem do produto, uma mensagem alerta: 'Atenção: oferece perigo se utilizado após o prazo de validade'".
Segundo a repórter, a denúncia foi feita por manifestantes e moradores do centro da capital. "O ator Rafael Queiroga, 30, foi um dos que encontrou os artefatos na rua onde mora, no bairro dos Jardins, depois que policiais militares dispararam bombas contra os manifestantes. Ele conta que não estava participando do protesto, mas desceu para ver o que estava acontecendo. 'Havia várias dessas na rua. Peguei uma. Quando cheguei em casa, fui alertado por uma pessoa sobre a validade da bomba', lembra. A constatação causou revolta no ator. 'Isso é negligência. Estão colocando em risco a vida das pessoas'", desabafa".
O comando da PM ainda não se pronunciou sobre a grave denúncia. Na prática, o governo Alckmin tenta sabotar qualquer tipo de informação e inibir a investigação dos jornalistas. No início da tarde de hoje, a polícia divulgou um "balanço oficial" dos confrontos de ontem. Ele registra que 12 pessoas ficaram feridas na ação - todas, porém, soldados da própria PM. O documento não contabiliza as centenas de ativistas e de simples transeuntes que foram feridos com balas de borracha e cassetetes - alguns com gravidade. 
O balanço também informa que 222 pessoas foram detidas. Na noite passada, porém, a delegada Victória Lobo, titular da 78º DP (Jardins), relatou que 241 pessoas foram presas e encaminhadas para sua delegacia, para o 1º DP (Liberdade) e para o 4º DP (Consolação). Destas, cinco foram indiciadas por "formação de quadrilha" e danos ao patrimônio - considerados crimes inafiançáveis. 
Postado há 2 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

O que aconteceu ontem em São Paulo não pode ser aceito

Posted: 14 Jun 2013 03:27 PM PDT

Por Zé Dirceu
Não há como não condenar e denunciar a repressão às manifestações do Movimento Passe Livre. Isso não significa em hipótese alguma concordar ou apoiar a violência de determinados manifestantes ou grupos políticos que participam dos atos, ou mesmo com a proposta de tarifa zero, o chamado passe livre.
Mas o que aconteceu ontem em São Paulo não pode ser aceito. Não podemos nos silenciar ou, pior, apoiar. Temos que denunciar.
Suspeito que a Polícia Militar tenha provocado ontem o desfecho a que assistimos pela TV ao vivo durante horas. Suspeito que o objetivo seja político, para encobrir o total fracasso do governo do Estado na área de segurança e colocar na agenda de novo que a repressão pura e simples resolve problemas sociais e/ou mesmo de segurança pública.
A PM reagiu com forte violência à quarta manifestação do MPL na cidade, principalmente na região da rua da Consolação, por volta das 19h. Mais de 200 pessoas foram detidas. Dezenas foram feridas com balas de borracha, incluindo jornalistas que estavam trabalhando no local e pessoas que não participavam do ato.
É preciso negociar
O transporte público em São Paulo é ruim e precisa melhorar. A tarifa já é subsidiada e já temos o passe livre para idosos e tarifa especial para estudantes. Precisa urgentemente melhorar, e muito. Por isso mesmo, as manifestações são justas e um direito democrático garantido, sem a violência, que deve ser evitada sem uma violência maior da polícia.
É preciso negociar com o MPL. Quem deve tomar a iniciativa é o prefeito da cidade, Fernando Haddad. Dialogar e envolver toda a cidade e entidades organizadas no debate e na busca de saídas para a situação do transporte e para a questão específica do preço da passagem. E mais do que isso: aproveitar para discutir a gravíssima situação da segurança pública e a atuação inaceitável da Polícia Militar e do governo do Estado.
Abaixo, eu chamo vocês para lerem uma série de comentários que recebi para ilustrar e apoiar minha posição, que até ontem tinha sido de desconfiança e mesmo antipatia com o movimento, pelos brotes de violência desnecessária – sem, no entanto, ser cúmplice com a repressão policial que conhecemos, sempre descabida, típica da concepção da PM que sobreviveu à ditadura.
Hoje me coloco frontalmente contra a repressão e espero que o movimento se reorganize e pacificamente lute e conquiste um transporte melhor para os trabalhadores da nossa São Paulo. Mas sem violência, já que ela está mais do que presente no nosso dia a dia de forma cada vez mais trágica e generalizada sem que o governo do Estado encontre uma nova política de segurança, a exemplo de tantas cidades no mundo.
Leiam abaixo a série de comentários que recebi:
E aqui um comentário de Antonio Celso Ferreira no Facebook:
Saí para comer um lanche e ver as manifestações. O que presenciei é alucinante. Grupos de jovens que se dispersam e se reagrupam, desarmados, com a polícia no seu encalço. Polícia? Tropa de choque, cavalaria, agentes da repressão por todos os lados. Bombas de gás estouram em todas as esquinas. Milhares de pessoas que saiam do trabalho sofrem a mesma violência da polícia fascista de Alckmin. E todos, quase todos, comentam pelas ruas que a repressão é absolutamente desproporcional ao movimento. Nada justifica. São Paulo é uma praça de guerra. E o movimento não vai parar, longe disso. A revolta somada ao sentimento de orgulho dos manifestantes indicam que isso é só um começo. São estudantes do ensino público e privado, das faculdades particulares e das estaduais, professores categoria O (encontrei vários ex-alunos de Assis), e todos os outros para os quais o futuro é viver de bicos terceirizados. Essa é a base social do movimento, abandonada, infelizmente não só pelo PSDB (como já sabíamos) como também pelo PT, que se transformou num partido de covardes. Será que eles acreditam que nos contentarão com a Copa do Mundo, as Olimpíadas, o capitalismo pífio que gerenciam, bolsas assistenciais, enquanto se aliam aos interesses escusos dos ruralistas, dos evangélicos, dos banqueiros? Nada mais podemos esperar desses governos, tanto o estadual quanto o federal. Vi diversas cenas de populares não envolvidos com a manifestação, indignados e gritando contra a violência policial. Os governos estão sendo desmascarados. Essa forma de poder - que já não mais existe porque os governantes são apenas técnicos e capachos do capetalismo alucinado em crise - não mais se sustenta. Alguma declaração de Haddad? Alguma declaração de Dilma? De Alckmin, já sabíamos, nad a temos a esperar a não ser a truculência. As manifestações continuarão, tenho certeza. Os jovens estão aprendendo a protestar e não temem mais a polícia nem os governos. Sabem que não são confiáveis. O mundo mudou e continuará mudando. Salve os movimentos sociais!
Postado há 1 hour ago por
 

Parabéns Polícias de Alckmin conseguirão juntar todas as torcidas organizadas nas ruas

Posted: 14 Jun 2013 03:22 PM PDT

ATUALIZAÇÃO: Gaviões desmentem a notícia e acusa o perfil que faz a convocação de falso:
Dica do Henri Chevalier
Gaviões da Fiel convoca todas organizadas de SP para protesto contra aumento das tarifas
14/06/2013
As manifestações que tomaram as ruas de São Paulo na última semana não param de crescer. A cada ato, há mais gente participando da marcha contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô. E se depender das torcidas de futebol, o protesto programado para a próxima segunda-feira (17), às 17h, no Largo da Batata, será ainda maior.
Em seu perfil oficial no Facebook, uma das maiores torcidas organizadas do Brasil, a Gaviões da Fiel, convocou seus "inimigos" de times rivais para participarem das manifestações.
O comunicado mostra o personagem principal do filme 'V de Vingança' ao lado dos escudos dos quatro clubes grandes de São Paulo, com os dizeres: "Torcidas, o povo precisa de ajuda! Finja que seu time ganhou o campeonato!!! Venha ajudar o povo a ganhar do seu maior rival!!! Venha pra rua!!!".
O que começou como protestos contra o aumento da tarifa de R$ 3,00 para R$ 3,20, está ganhando contornos sociais.
Leia também:


DILMA ROUSSEFF ATACA OS FUNDAMENTALISTAS DA DESINFORMAÇÃO - TERRORISMO INFORMATIVO NÃO !

Posted: 14 Jun 2013 03:16 PM PDT


A presidente Dilma Rousseff deu hoje dura resposta aos que fazem sensacionalismo barato e alardeiam um descontrole da inflação e das contas públicas que não existe. Sem meias palavras, como requer o momento,  visto que está em prática uma campanha de ataque ao governo, numa união entre PIG /OPOSIÇÃO e Agiotas dos Mercados, ela afirmou durante visita a favela da Rocinha, que a inflação está e continuará sob controle, que criticas são bem vindas, mas não o "conto do vigário aplicado pelos que fazem terrorismo da informação.


Descontrole da inflação é conto do vigário, diz Dilma
14/06/2013 - 14h28


Flávia Vilela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (14), em visita a uma comunidade da zona sul do Rio de Janeiro, que a inflação está e continuará sob controle. Segundo a presidenta, é conto do vigário a ideia de que a inflação está descontrolada, inventado por quem deseja que o governo diminua os gastos sociais.
"Não deem ouvidos àqueles que dizem quanto pior, melhor. Críticas são bem-vindas, mas terrorismo informativo, não", declarou a presidenta. "O Brasil é hoje um dos países mais sólidos do mundo, que mesmo com uma das crises mais graves, talvez a mais grave, desde 1929, temos uma das menores taxas de desemprego do mundo, quase uma situação de pleno emprego", disse.
A presidenta citou alguns países da Europa em que o desemprego entre os jovens está alto, como em Portugal com taxa de 20%.
"Temos recursos suficientes para investir e gastar com recursos sociais e ainda manter a inflação sob controle. O bolo só cresce se for bem distribuído", acrescentou.
Edição: Carolina Pimentel
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

BARACK OBAMA ESPIONA NOSSO BLOG DESDE 2010 - AFIRMO E PROVO

Posted: 14 Jun 2013 03:05 PM PDT



Está prestes a completar três anos, o período / dias em que recebi várias visitas do Departamento de Estado do Governo Americano e também da CIA. Felizmente uma dessa 'visitas' eu consegui REGISTRAR através do controle de audiência do SITER METER. O fato se deu quando ainda fervilhava o episódio do menino Sean Goldman, e o então embaixador americano no Brasil  fez declarações das mais desrespeitosas ao nosso país e a nossa justiça. 
Publiquei algumas matérias sobre o tema e sobre a conduta arrogante do embaixador, a quem não poupei críticas, da mesma forma que à postura dos EUA em relação aos Palestinos e, para minha surpresa, nessas postagens apareceu a marca da VISITA do governo americano. Qual a surpresa com o fato que eles monitoram e espionam o mundo todo, indo do simples acompanhamento de cidadão e suas opiniões (como a minha) para balizar a repercussão dos seus atos e alinhamentos, até a invasão de privacidade de telefonemas e emails. Sempre fizeram, fazem e continuarão fazendo. Os sistemas do Facebook, Google, Yahoo e outros, apenas facilitam a vida dos espiões americanos. 
RELEMBRE
quinta-feira, 17 de junho de 2010


DEPARTAMENTO DE ESTADO DO GOVERNO AMERICANO VISITA O 007BONDeblog


007bondeblog

Por detalhes > Detalhe da visita

Visite 84603 

Nome de Domínio state.gov ? (U. S. Governo) 
Endereço IP 169.252.4. # (U. S. Department of State) 
ISP U. S. Departamento de Estado 
Localização Continente : América do Norte 
País : Estados Unidos (Fatos) 
Estado : Virgínia
Cidade : Reston

Lat / Long : 38,9579, -77,3439(Mapa)
Linguagem Inglês (E.U.)

*****
"Grato pela visita e um abraço. Uma pena que não tenham feito comentário, eu responderia com o máximo prazer".

Dilma: "Não deem ouvidos ao 'quanto pior, melhor' "

Posted: 14 Jun 2013 02:57 PM PDT

Do Brasil 247 - 14 de Junho de 2013 às 13:05 

 

:
Em discurso durante anúncio de investimentos em comunidades do Rio de Janeiro, presidente afirma que o Brasil "é um dos países mais sólidos do mundo", mesmo diante da crise internacional, e manda recado à população: "Peço a vocês que não deem ouvidos a esses que jogam no 'quanto pior, melhor'; segundo ela, "críticas todos têm que aceitar, agora fazer estardalhaço, terrorismo informativo sobre a situação do Brasil, não"


Rio247 – Os críticos da situação econômica do País voltaram a ser alvo da presidente Dilma Rousseff, que nesta sexta-feira 14 anunciou investimentos para comunidades do Rio de Janeiro. A presidente defendeu que o Brasil é hoje "um dos países mais sólidos do mundo" e, mesmo em meio à crise internacional, tem a menor taxa de desemprego. "Vocês lembram como era antes? Tínhamos uma taxa alta, enquanto Europa e Estados Unidos tinham uma baixa", disse a presidente. "E eles vêm dizer que o Brasil é um país em situação difícil. Interessa e eles criar essa ideia", criticou.

Em resposta a uma série de críticas sobre sua gestão econômica, Dilma Rousseff afirmou que temos "uma das melhores relações entre dívida líquida e PIB" e que "somos muito preocupados em não gastar mais do que temos, somos sérios em relação à política fiscal". Quanto à inflação, mais uma vez garantiu, como em discurso feito na última quarta-feira, em Brasília: "Nós jamais deixaremos que a inflação volte a esse País. Hoje ela está sob controle, ontem estava sob controle, e continuará sob controle".

Em seguida, a presidente fez um apelo à população. "Por isso peço a vocês que não deem ouvidos a esses que jogam no 'quanto pior, melhor'. Críticas todos têm que aceitar, mas terrorismo não. Fazer estardalhaço, terrorismo informativo sobre a situação do Brasil, não". Segundo ela, os críticos são os mesmos que anunciaram que haveria falta de energia no País, no início do ano. Dilma disse ainda que "vamos continuar fazendo com que o Brasil cresça de forma sustentável", e que "aqueles que acham que cairemos no conto do vigário, podem esperar sentados".
A presidente afirmou que o governo não irá diminuir os investimentos que beneficiam o povo brasileiro, e que há recursos suficientes para manter investimentos e gastos sociais. "O bolo no tamanho do Brasil só cresce se ele for também distribuído", concluiu. No Rio de Janeiro, a presidente anunciou R$ 2,66 bilhões para intervenções nas comunidades da Rocinha e nos complexos do Lins e do Jacarezinho. 

Cabral

Durante seu discurso, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), reforçou seu apoio à presidente Dilma, depois de especulações sobre a hipótese de ele romper com o governo. "Tentam nos dividir, mas não vão conseguir nos dividir, presidenta", gritou o peemedebista. "Esse amor é um amor para uma parceria e para o bem do povo do Rio", finalizou, sob os gritos de "um, dois, três, Dilma outra vez".

Investimentos vão para Rocinha, Lins e Jacarezinho

Os investimentos do governo federal em comunidades e favelas já alcançaram, durante o mandato de Dilma Rousseff, R$ 5,9 bilhões, segundo a presidente. No evento, ela anunciou R$ 2,66 bilhões para intervenções na Rocinha e nos complexos do Lins e do Jacarezinho. Segundo Dilma, esses aportes se traduzem em qualidade de vida para os moradores.

"O investimento total, no meu período, em favelas totaliza hoje R$ 5,9 bilhões. Isso significa qualidade de moradias, acesso a UPAs, escolas para os jovens e crianças, e centro esportivo que dá acesso ao lazer. Significa também a precondição para que a gente pacifique uma comunidade e acabe com o controle privado da violência, que muitas vezes aconteceu por descaso do poder público", destacou.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 terá R$ 2,66 bilhões em investimentos para as comunidades da Rocinha e para os complexos do Lins e do Jacarezinho. Entre as intervenções, estão previstas obras de macrodrenagem de esgoto e água, instalação de rede coletora de lixo, abertura e alargamento de vias, além da construção de creches e de 475 unidades habitacionais.
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Charge do Bessinha

Posted: 14 Jun 2013 02:54 PM PDT

.

A verdadeira agenda e os interesses da revista "The Economist"

Posted: 14 Jun 2013 02:51 PM PDT

 
"Nenhuma organização midiática carece de um conjunto de conteúdos para demarcar a agenda (que está ligada a seu país de origem)...nem a BBC, nem a CNN prejudicariam os interesses nacionais" da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, respectivamente, afirmou Liu Chi, editora-chefe da CCTV, a televisão estatal da China, que destinou 8,5 bilhões de dólares para a expansão de seu sistema de informações destinado especialmente ao público ocidental.
A tese de Liu Chi, sobre o vínculo umbilical entre grandes meios de comunicação, de projeção global, e seus interesses nacionais, é perfeitamente aplicável ao influente, mas já não tão infalível New York Times (que teve a credibilidade arranhada após seu alinhamento patriótico com George W. Bush, na Guerra do Golfo), ao The Wall Street Journal, ao Financial Times e também a essa velha dama de ferro do jornalismo, The Economist, que retornou ao centro da agenda noticiosa brasileira com seus disparos dirigidos contra o ministro Guido Mantega.
Ainda que antiga, a revista que este ano celebra seu 170º aniversário, não perdeu o ímpeto e segue pressionando de modo um tanto imperial as potências emergentes, aqueles países que, em sua opinião, precisam receber lições sobre como superar a idade da barbárie econômica (leia-se: populismo, desenvolvimentismo, nacionalismo, intervencionismo, esquerdismo, distribucionismo) para chegar a um estado civilizatório superior: o do livre mercado absoluto.
Por sua fé neoliberal (ou liberal, simplesmente), The Economist às vezes evoca aquela Margaret Thatcher enlouquecida na "missão" de impor seu modelo e os interesses representados pelo Partido Conservador, em uma cruzada tão exitosa que acabou por deglutir o ideário econômico dos outrora reformistas quadros do Partido Trabalhista, degradados na figura de Tony Blair ao triste papel de mensageiros do decálogo neoliberal.
A falecida primeira ministra Thatcher, provinciana e pouco erudita, aplicou na Grã Bretanha a política mais regressiva desde o pós-guerra por meio de reformas (melhor seria chamá-las de contrarreformas) legislativas e uma repressão pinochetista contra os mineiros que tentaram, em vão, impor algum freio a sua agenda em defesa de um Estado mínimo.
Bem escrita, cuidadosa nos adjetivos que usa, editada com maestria, refinada, mordaz e, sobretudo, anglo-saxã: The Economist é um produto de qualidade, muito distinto do às vezes vetusto The Wall Street Journal.
Mas essa fleuma não impede que The Economist seja um órgão ideológico e um instrumento político com seu programa e seus objetivos, como qualquer meio de comunicação de porte global. Seu compromisso é impor sua agenda radical no debate econômico e aniquilar todo vestígio do que considera ser populismo estatista.
Seu último capricho, que põe a prova sua capacidade de pressão, parece ser querer derrubar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em quem detecta um vestígio do pensamento e da ação econômica que julga uma "herança do atraso": o risco de regressar a uma era pré-thatcherista.
Um editor e o colunista de economia do Jornal das Dez, da Globo News, concederam amplo destaque às recomendações escritas por The Economist em sua última edição, na qual, com um senso de humor impregnado de desprezo, disse que não recomendará mais a queda de Mantega, sabendo que a presidenta Dilma Rousseff rechaça imposições, como ela mesmo afirmou na cúpula do BRICS realizada na África do Sul, frente a primeira investida da publicação londrina.
Que o braço televisivo das empresas de entretenimento e desinformação da Globo assuma como suas as provocações da The Economist é um fato repetido que não merece nenhum comentário novo. O que merece uma menção é o reiterado uso, por parte de seus jornalistas, do adjetivo "prestigiosa".
Como já foi assinalado acima não está em discussão a qualidade dos textos, nem o rigor da informação publicada pelo semanário, mas seu principal traço, muito mais que o prestígio, é sua influência, e esta é filha da repercussão propagandística de seus ataques políticos na forma de artigos jornalísticos.
O que a política econômica personalizada em Mantega ameaça, para publicações como The Economist, Financial Times, The Wall Street Journal e para agências de risco como a Standard and Poors, não são ideias, mas sim a disputa do capital transnacional para ficar com a maior parte dos excedentes da sétima economia mundial.
Quando as multinacionais da informação, que elevam a The Economist à condição de bíblia, demandam "confiabilidade" e "segurança jurídica", na verdade estão utilizando um eufemismo para chantagear governos periféricos para que renunciem a toda soberania econômica e eliminem todo tipo de regulações. O modelo a ser imitado é o Chile e, mais recentemente, a Aliança para o Pacífico.
Dessa forma, inventa-se uma espécie de Pensamento Único Econômico, um consenso imposto a força, que não é filho da liberdade de expressão ou do pluralismo, mas sim da imposição e dos ataques aos interesses nacionais de países do sul.
Está certo Mantega quando assinala que "The Economist aposta em uma política conservadora...porque critica as políticas de estímulo (à produção e ao consumo), que é uma política que dá resultados, como deram, por exemplo, em 2008". Na contramão do grosso dos economistas, Mantega, não fugiu da polêmica com a publicação britânica, identificando-a como um órgão alinhado com a direita europeia.
A revista, disparou o ministro brasileiro, "deve ter a mesma opinião que o governo de seu país (Grã-Bretanha) e dos estados europeus em geral (cujas políticas econômicas) que tiveram um resultado o qual não preciso mencionar". Como era de se esperar, as afirmações de Mantega não mereceram nenhuma repercussão nos veículos de imprensa dominantes em nível global, associados em sua maioria ao credo e aos interesses encarnados pela The Economist.
Dario Pignotti, Correspondente, Doutor em Comunicação e Mestre em Relações Internacionais (@DarioPignotti).


Começa a caça a Guido Mantega

Posted: 14 Jun 2013 02:47 PM PDT

 
Há dois dias, este blog advertiu:
(…)os grandes tubarões brancos sabem que o Brasil é uma das maiores presas em todo o planeta.
O ministro Guido Mantega tem sido o principal anteparo a essas pressões sobre Dilma Rousseff.
É, portanto, o principal obstáculo a ser removido pela "turma da bufunfa" e pelos que não aprenderam aquele ditado antigo e impublicável do "quem muito se abaixa…"
Nesta quinta-feira (13), o dublê de comentarista econômico e apresentador de rádio Carlos Alberto Sardenberg larga a temperança e enfia o pé na jaca, em artigo publicado no Blog do Noblat.
Sugere, com a arrogância que lhe é peculiar, que Dilma troque o Ministro da Fazenda por alguém tipo Palocci que teve, segundo ele, a "virtude" de ter produzido "um superávit primário maior que o obtido no governo de FHC", usado para pagar os juros que Henrique Meirelles empurrou lá para cima.
Diz que algo precisa ser feito, e dá a receita do "algo":"Esse algo só pode ser um forte ajuste nas contas públicas — ou seja, corte severo de gastos — anunciado com credibilidade. Daí a necessidade do Palocci. Ele já fez isso, já propôs uma política de longo prazo para zerar o déficit geral do governo e tem a confiança do mercado".
Mas admite: "(o)problema é que Palocci está com a reputação abalada. O mercado, os agentes econômicos continuam tendo saudades dele. Já no ambiente político, a rejeição é óbvia"".
E se sai com uma solução magistral: Mas esse obstáculo também poderia ser driblado. Não pode o Palocci? Pois arranjem um "tipo Palocci". E já estando com a mão na massa, poderiam buscar também um "tipo Meirelles" para o Banco Central".
Cuidadoso, diz que não vai citar nomes para não "queimar" os "tipo Palocci".
Antigamente, era o Doutor Roberto Marinho quem nomeava ministro. Agora, até o apresentador da rádio dele quer ditar regras sobre como a presidenta eleita pelos brasileiros deve escolher seus ministros.
Fernando Brito
No Tijolaço


"Estamos enfrentando o AI-5 do governador Geraldo Alckmin"

Posted: 14 Jun 2013 02:43 PM PDT


 
Guardo na memória alguns episódios do governo de Mário Covas, que considero um político importante na história, que fazia política com convicção e sangue nas veias. Líder mais autêntico da história do PSDB, Covas foi governador de São Paulo e sofreu uma pressão muito forte por conta do crescimento dos índices de violência.
Era uma São Paulo saudosa de Malufs e Fleurys, que acabara de viver o Massacre do Carandiru, e cobrava medidas enérgicas contra o crime. Havia uma forte pressão comparável à campanha em curso pela redução da maioridade penal. As cobranças eram para que o governador se manifestasse de forma dura contra os criminosos.
Covas respondeu o seguinte ao ser questionado pela imprensa: qualquer manifestação do governador naquele contexto seria entendida pelo policial, lá na ponta, como uma autorização para matar. O então governador, que tinha toda a razão, "apanhou" bastante dos setores conservadores e da mídia que o acusavam de "bundão". Covas queria dizer que qualquer sinal desse tipo vindo das autoridades é entendido pelos policiais como uma ordem para usar todos os meios possíveis para "resolver" a situação.
De lá para cá, muitas coisas mudaram. O PSDB já foi um partido preocupado com os direitos humanos, que tinha ainda memória da participação de seus dirigentes no processo de luta pela democracia na década de 80.  A postura do governador Geraldo Alckmin não lembra em nada a postura responsável de Covas. As declarações do governador não só legitimam como estimulam e liberam as ações de violência da Polícia.
Aqui vai uma das declarações do governador, o responsável político pelas ações da PM: "Manifestação é legítima, natural. Outra coisa é fazer depredação de patrimônio público, deixar um rastro de destruição por onde passa, prejudicando o usuário do sistema".
Esse discurso aparentemente democrático, de respeito às manifestações, entra nos ouvidos dos policiais como uma orientação de agir para impedir a realização desses protestos, ainda mais com o clima criado por uma cobertura criminalizadora da mídia. A mensagem entendida pelos policiais é a seguinte: essas manifestações são ilegítimas, violentas e devem ser reprimidas com toda a força.
E foi justamente o que os soldados da PM fizeram na noite desta quinta-feira. Prisões arbitrárias (de portadores de vinagre), espancamentos covardes, agressões a jornalistas, tiros e bombas jogadas em grupos de manifestantes que gritavam "sem violência, sem violência".
A disposição da polícia era encerrar o ato o quanto antes, independente da postura dos manifestantes. A intolerância de uma polícia revanchista, que começou a fazer revistas e prisões de cidadãos na saída do metrô antes do ato, teve como resposta a ampliação da consciência dos manifestante de que a violência só joga água no moinho de quem está contra os protestos.
A palavra de ordem "sem violência, sem violência" é uma demonstração dos objetivos dos manifestantes, que repetindo em coro a frase constrangem a polícia e envergonham uma minoria – aparentemente ainda menor – disposta a acirrar os ânimos.
Um país com a democracia consolidada, diante dessa situação de violência institucionalizada contra a população, faria um movimento pelo impeachment do responsável pela ação da PM, o governador Geraldo Alckmin. Se o prefeito Fernanda Haddad comete um erro político ao sustentar a posição de manter o aumento da tarifa de ônibus, Alckmin ameaça com a sua polícia a democracia e as liberdades civis ao impedir a realização de uma manifestação que tem uma causa justa.
Diante disso, estamos enfrentando o AI-5 do governador Geraldo Alckmin, que suspende várias garantias constitucionais e consolida uma  "linha dura" militar em pleno regime democrático. A generalização de ações ilegais pelo Estado, especialmente as arbitrariedades do seu braço armado portador do monopólio da for ça, obriga uma ação em defesa da democracia que passa pelo afastamento imediato do responsável por essa situação, o governador Alckmin, que não mostra condições de conduzir esse processo.
Por outro lado, enquanto não der uma declaração firme contra a violência da polícia e a concreta ameaça à democracia, Haddad será considerado condescendente e pagará um preço político pela postura titubeante.
Os atos dos jovens, que versam sobre temas de fundo relacionados à questão urbana, ganham importância cada vez maior porque passaram a tocar em uma ferida que marca o nosso país. No processo de redemocratização da década de 80, setores da classe dominante evitaram que se levasse a cabo o potencial das transformações defendidas pelo movimento político que estava em luta.
Assim, não houve uma ruptura com o regime militar para a instauração de uma democracia que levasse até as últimas consequências a participação do povo na política e a destruição da estrutura de repressão criada na ditadura. Por isso, a polícia que agora reprime jovens manifestantes é a mesma que prendia, espancava e torturava aqueles que lutavam contra a ditadura.
Com isso, a questão central não é mais o aumento de 20 centavos nas tarifas (embora esse seja o problema motivador). Estão em jogo os limites da democracia, cada vez mais estreitos ao não tolerarem a realização de manifestações, a ocupação de espaços públicos e a participação popular na política.
Cada vez mais jovens saem às ruas para protestar e os atos estão ficando maiores. Cresce o sentimento de que é necessário lutar e, mesmo com o clima de terror e medo criados pela violência da PM, esses jovens se somam às manifestações de cara aberta e com um brilho especial no olhar. Muitos vivem pela primeira vez, com seus 16 ou 17 anos, a experiência de participar de protestos de massas.
Esse processo pode contribuir na construção de uma força social no futuro, se for conduzido de forma responsável, estiver colado nos anseios mais sinceros da sociedade e criar condições de converter o ativismo de animados e corajosos jovens em uma organização política capaz de enfrentar os problemas estruturais, que necessariamente fará a ruptura adiada na década de 80 e, enfim, consolidará a democracia no país.
Igor Felippe
No Viomundo

A ECONOMIA REAGE- IBC-Br EXPANDE 3,2% EM 2013

Posted: 14 Jun 2013 09:02 AM PDT


Atividade econômica cresce 0,84% em abril, mas em ritmo menor
14/06/2013 - 8h59
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A atividade econômica apresentou crescimento de 0,84%, em abril, na comparação com o mês anterior. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado hoje (14).
Esse foi o segundo mês seguido com expansão do indicador, mas em ritmo menor. Em março comparado com fevereiro, o crescimento ficou em 1,07%, de acordo com dados revisados. Na comparação de fevereiro com janeiro, houve retração de 0,26%.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, a economia cresceu 7,3% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 3,2%, e em 12 meses, 1,57%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo Banco Central para que haja maior compreensão da atividade econômica. Essa avaliação também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.
Edição: José Romildo
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

A violência policial nas manifestações de São Paulo nos aproxima de Carajás e Pinheirinho

Posted: 14 Jun 2013 09:00 AM PDT



"Se tudo ocorreu conforme o combinado a esta altura a agricultura brasileira deve ter parado por causa dos índios, justamente quem aqui a iniciou.

Estivessem vivos, os antropólogos Darcy Ribeiro (1922-1997) e Claude Lévi-Strauss (1908-2009) se espantariam. Ou, inteligentes, perguntariam: quer dizer que as raizinhas embaixo da terra pararam de se desenvolver?

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) instou para que as federações estaduais, onde houver conflitos com indígenas, paralisem suas atividades e organizem manifestações, neste 14 de junho.
 
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Lógica religiosa

Posted: 14 Jun 2013 08:13 AM PDT

Alckmin 'depreda' cidadãos com atos violentos da polícia e de vandalismo à democracia

Posted: 14 Jun 2013 08:03 AM PDT


Na manifestação do Movimento Passe Livre de quinta-feira (13), quem perdeu a razão e as estribeiras foi a polícia, comandada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Foi a tropa de choque quem começou a violência, agressões e abriu fogo contra os manifestantes.

Até jornalistas do PIG (Partido da Imprensa Golpista) admitem isso. Afinal foram também agredidos sem qualquer motivação. Uma repórter da Folha de São Paulo disse que estava parada conversando com a equipe de reportagem em uma das ruas do confronto, passou um viatura policial e disparou tirou de borracha que atingiu seu rosto próximo ao olho, ferindo com alguma gravidade.

Antes mesmo da manifestação começar a polícia prendeu diversas pessoas apenas "para averiguação". O aparato policial estava cercando o acesso à concentração do público em frente ao Teatro Municipal, e revistava todo mundo que portava mochilas ou bolsas.

O repórter Piero Locatelli, a trabalho para a CartaCapital, foi detido apenas porque carregava um frasco de vinagre, como muitos outros, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio. A polícia estava detendo arbitrariamente qualquer um que portasse frascos, com receio que fosse gasolina para provocar incêndios ou explosões. Mas o bom-senso manda que bastava qualquer policial cheirar o vasilhame para confirmar o que repórter disse (ele colaborou o tempo todo com trabalho dos policiais se identificando, mostrando documentos, se deixando revistar, explicando, e sem oferecer nenhuma resistência nem desacatar ninguém).

Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

Charge foto e frase do dia

Posted: 14 Jun 2013 07:47 AM PDT

Procurador Geral que livrou Dantas do mensalão ganhou contrato da Brasil Telecom

Posted: 14 Jun 2013 07:35 AM PDT

seg, 10/06/2013 - 10:50 - Atualizado em 14/06/2013 - 11:21
Do Jornal GGN - Em sua sabatina no Senado, o jurista Luiz Roberto Barroso  considerou o julgamento do chamado mensalão "ponto fora da curva".  Barroso é considerado o maior constitucionalista brasileira, unanimidade, saudado tanto pela direita quanto pela esquerda. Sua opinião foi corroborada pelo Ministro Marco Aurélio de Mello, um dos julgadores mais implacáveis.
Externou o que todo o meio jurídico comenta à boca pequena desde aquela época: foi um julgamento de exceção. E não apenas pelo rigor inédito (para crimes de colarinho branco) das condenações, mas pela excepcional seletividade na escolha das provas, sonegando informações essenciais para a apuração completa do episódio.
Houve o pagamento de despesas de campanha dos novos aliados do PT. Utilizaram-se recursos de caixa dois para tal. Havia o intermediário das transações – o publicitário Marcos Valério e a agência DNA. Na outra ponta, os beneficiários. E, no comço do  circuito, os financiadores.
Se poderia ter se obtido a condenação fazendo o certo, qual a razão para tantas irregularidades processuais anotadas? Não se tratou apenas dos atropelos à presunção da inocência e outros princípios clássicos do ordenamento jurídico brasileiro. Há também a suspeita de ocultação deliberada de provas.
1. Ignorou-se laudo comprovando a aplicação dos recursos da Visanet.
2. Esconderam-se evidências de que o contrato da DNA com a Visanet era anterior a 2003.
3. Desmembrou-se o processo para que outros diretores do Banco do Brasil - que compartilharam decisões com o diretor de marketing Antonio Pizolato e assumiram responsabilidades maiores - não entrassem na AP 470.
4. Ignoraram-se evidências nítidas de que a parte mais substancial dos fundos do DNA foi garantida pelas empresas de telefonia de Daniel Dantas.
O contrato de Antonio Fernando
Aparentemente, desde o começo, a prioridade dos Procuradores Gerais da República Antônio Fernando (que iniciou as investigações), de Roberto Gurgel (que deu prosseguimento) e do Ministro do STF Joaquim Barbosa (que relatou a ação) parece ter sido a de apagar os rastros do principal financiador do mensalão: o banqueiro Daniel Dantas. Inexplicavelmente, ele foi excluído do processo e seu caso remetido para um tribunal de primeira instância.
Excluindo Dantas, não haveria como justificar o fluxo de pagamentos aos mensaleiros. Todos os absurdos posteriores decorrem dessa falha inicial, de tapar o buraco do financiamento, depois que Dantas foi excluído do inquérito.
Responsável pelas investigações, o procurador geral Antônio Fernando de Souza tomou duas decisões que beneficiaram diretamente  Dantas. A primeira, a de ignorar um enorme conjunto de evidências e  excluir Dantas do inquérito - posição mantida por seu sucessor, Roberto Gurgel e pelo relator Ministro Joaquim Barbosa. A segunda, a de incluir no inquérito o principal adversário de Dantas no governo: Luiz Gushiken. Aliás, com o concurso de Antonio Pizolatto - que acabou tornando-se vítima, depois de diversas decisões atrabiliárias dos PGRs.
Foi tal a falta de provas para incriminar Gushiken, que o PGR seguinte, Roberto Gurgel, acabou excluindo-o do inquérito.
Pouco depois de se aposentar, Antônio Fernando tornou-se sócio de um escritório de advocacia de Brasília - Antônio Fernando de Souza e Garcia de Souza Advogados -, que tem como principal contrato a administração da carteira de processos da Brasil Telecom, hoje Oi, um dos braços de Dantas no financiamento do mensalão. O contrato é o sonho de todo escritório de advocacia: recebimento de soma mensal vultosa para acompanhar os milhares de processos de acionistas e consumidores contra a companhia, que correm nos tribunais estaduais e federais.
Os sinais de Dantas
Qualquer jornalista que acompanhou os episódios, na época, sabia que a grande fonte de financiamento do chamado "valerioduto" eram as empresas de telefonia controladas por Dantas, a Brasil Telecom e a Telemig Celular. Reportagens da época comprovavam – com riqueza de detalhes – que a ida de Marcos Valério a Portugal, para negociar a Telemig com a Portugal Telecom, foi a mando de Dantas.
Dantas possuía parcela ínfima do capital das empresas Telemig, Amazônia Celular e Brasil Telecom. O valor de suas ações residia em um acordo "guarda-chuva", firmado com fundos de pensão no governo FHC, que lhe assegurava o controle das companhias. Tentou manter o acordo fechando aliança com setores do PT – que foram cooptados, sim. Quando o acordo começou a ser derrubado na Justiça, ele se apressou em tentar vender o controle da Telemig, antes que sua participação virasse pó.
No livro "A Outra Historia do Mensalão", Paulo Moreira Leite conta que a Polícia Federal apurou um conjunto de operações entre a Brasil Telecom e a DNA. A executiva Carla Cicco, presidente da BT, encomendou à DNA uma pesquisa de opinião no valor de R$ 3,7 milhões. Houve outro contrato, de R$ 50 milhões, a ser pago em três vezes. Era dinheiro direto no caixa da DNA - e nao apenas uma comissão de agenciamento convencional, como foi no caso da Visanet.. Pagaram-se as duas primeiras. A terceira não foi paga devido às denúncias de Roberto Jefferson que deflagraram o mensalão.
Apesar de constar em inquérito da Polícia Federal – fato confirmado por policiais a Paulo Moreira Leite – jamais esse contrato de R$ 50 milhões fez parte da peça de acusação. Foi ignorado por Antônio Fernando, por seu sucessor Roberto Gurgel e pelo relator Ministro Joaquim Barbosa. Ignorando-o, livrou Dantas do inquérito. Livrando-o, permitiu-lhe negociar sua saída da Brasil Telecom, ao preço de alguns bilhões de reais.

As gambiarras no inquérito

Sem Dantas, como justificar os recursos que financiaram o mensalão? Apelou-se para essa nonsense de considerar que a totalidade da verba publicitária da Visanet (R$ 75 milhões) foi desviada. Havia comprovação de pagamento de mídia, especialmente a grandes veículos de comunicação, de eventos, mas tudo foi deixado de lado pelos PGRs e pelo relator Barbosa.
Em todos os sentidos, Gurgel foi um continuador da obra de Antonio Fernando. Pertencem ao mesmo grupo político - os "tuiuius" - que passou a controla o Ministério Público Federal. Ambos mantiveram sob estrito controle todos os inquéritos envolvendo autoridades com foro privilegiado. Nas duas gestões, compartilhavam as decisões com uma única subprocuradora  - Cláudia Sampaio Marques, esposa de Gurgel. Dentre as acusações de engavetamento de inquéritos, há pelos menos dois episódios controvertidos, que jamais mereceram a atenção nem do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nem da Associação Nacional do Ministério Público (ANPR) - esta, também, dominada pelos "tuiuius": os casos do ex-senador Demóstenes Torres e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.
Tanto na parte conduzida por Antonio Fernando, quanto na de Gurgel, todas as decisões pareceram ter como objetivo esconder o banqueiro.
É o caso da  "delação premiada" oferecida a Marcos Valério. O ponto central – proposto na negociação – seria imputar a Lula a iniciativa das negociações com a Portugal Telecom. Sendo bem sucedido, livraria Dantas das suspeitas de ter sido o verdadeiro articulador das negociações. A "delação premiada" não  foi adiante porque, mesmo com toda sua discricionariedade, Gurgel não tinha condições de oferecer o que Valério queria: redução das penas em todas as condenações.
Quando iniciaram-se as investigações que culminaram na ação, Antônio Fernando foi criticado por colegas por não ter proposto a delação premiada a Marcos Valério. Acusaram-no de pretender blindar Lula. A explicação dada na época é que não se iria avançar a ponto de derrubar o presidente da República, pelas inevitáveis manifestações populares que a decisão acarretaria. Pode ser. Mas, na verdade, na época, sua decisão  blindou Daniel Dantas, a quem Valério servia. Agora, na proposta de "delação" aceita por Gurgel não entrava Dantas - a salvo dos processos - mas apenas Lula.
O inquérito dá margem a muitas inteerpretaçòes, decisões, linhas de investigação. Mas como explicar que TODAS as decisões, todas as análises de provas tenham sido a favor do banqueiro?

Os motivos ainda não explicados

Com o tempo aparecerão os motivos efetivos que tornaram o Procurador Geral Roberto Gurgel e o relator Joaquim Barbosa a endossar a posição de Antonio Fernando e se tornarem também avalistas  desse jogo.
Pode ter sido motivação política. Quando explodiu a Operação Satiagraha – que acusou Daniel Dantas de corrupção -, Fernando Henrique Cardoso comentou que tratava-se de uma "disputa pelo controle do Estado".
De fato, Dantas não é apenas o banqueiro ambicioso, mas representa uma longa teia de interesses que passava pelo PT, sim, mas cujas ligações mais fortes são com o PSDB de Fernando Henrique e principalmente de José Serra.
Uma disputa pelo poder não poderia expor Dantas, porque aí se revelaria a extensão de seus métodos e deixaria claro que práticas como as do mensalão fazem parte dos (péssimos) usos e costumes da política brasileira. E, se comprometesse também o principal partido da oposição, como vencer a guerra pelo controle do Estado? Ou como justificar um julgamento de exceção.
Vem daí a impressionante blindagem proposta pela mídia e pela Justiça. É, também, o que pode explicar a postura de alguns Ministros do STF, endossando amplamente a mudança de conduta do órgão no julgamento. Outros e deixaram conduir pelo espírito de manada. Nenhum deles engrandece o Supremo.
Poderia haver outros motivos? Talvez. Climas de guerra santa, como o que cercaram o episódio, abrem espaço para toda sorte de aventureirismo, porque geram a solidariedade na guerra, garantindo a blindagem dos principais personagens. No caso de temas complexos - como os jurídicos - o formalismo e a complexidade dos temas facilitam o uso da discricionariedade. Qualquer suspeita a respeito do comportamento dos agentes pode ser debitada a uma suposta campanha difamatória dos "inimigos". E com a mídia majoritariamente a favor, reduz a possibilidade de denúncias ou escândalos sobre as posições pró-Dantas.
É o que explica os contratos de Antonio Fernando com a Brasil Telecom jamais terem recebido a devida cobertura da mídia. Não foi denunciado pelo PT, para não expor ainda mais suas ligações com o banqueiro. Foi poupado pela mídia - que se alinhou pesadamente a Dantas. E foi blindado amplamente pela ala Serra dentro do PSDB.
Com a anulação completa dos freios e contrapesos, Antonio Fernando viu-se à vontade para negociar com a Brasil Telecom.
De seu lado, todas as últimas atitudes de Gurgel de alguma forma  vão ao encontro dos interesses do banqueiro. Foi assim na tentativa de convencer Valério a envolver Lula nos negócios com a Portugal Telecom. E também na decisão recente de solicitar a quebra de sigilo do delegado Protógenes Queiroz – que conduziu a Satiagraha – e do empresário Luiz Roberto Demarco – bancado pela Telecom Itália para combater Dantas, mudando completamente em relação à sua posição anterior.
A quebra do sigilo será relevante para colocar os pingos nos iis, comprovar se houve de fato a compra de jornalistas e de policiais e, caso tenha ocorrido, revelar os nomes ou interromper de vez esse jogo de ameaças. Mas é evidente que o o resultado  maior foi  fortalecer as teses de Dantas junto ao STF, de que a Satiagraha não passou de um instrumento dos adversários comerciais. Foi um advogado de Dantas - o ex-Procurador Geral Aristisdes Junqueira - quem convenceu Gurgel a mudar de posição.
Com seu gesto, Gurgel coloca sob suspeitas os próprios procuradores que atuaram não apenas na Satiagraha como na Operação Chacal, que apurava envolvimento de Dantas com grampos ilegais.
Em seu parecer pela quebra do sigilo, Gurgel mencionou insistentemente um inquérito italiano que teria apurado irregularidades da Telecom Itália no Brasil. Na época da Satiagraha, dois procuradores da República – Anamara Osório (que tocava a ação da Operação Chacal  na qual Dantas era acusado de espionagem) e Rodrigo De Grandis – diziam claramente que a tentativa de inserir o relatório italiano nos processos visava sua anulação.. Referiam-se expressamente à tentativa do colunista de Veja, Diogo Mainardi, de levar o inquérito ao juiz do processo. Anamara acusou a defesa de Dantas de tentar ilegalmente incluir o CD do relatório no processo.
Dizia a nota do MPF de São Paulo:
"Para as procuradoras brasileiras, a denúncia na Itália é normal e só confirma o que já havia sido dito nos autos inúmeras vezes pelo MPF que, a despeito dos crimes cometidos no Brasil por Dantas e seus aliados e pela TIM, na Itália, "a investigação privada parecia ser comum entre todos, acusados e seus adversários comerciais". Além disso, o MPF não pode se manifestar sobre uma investigação em outro país, por não poder investigar no exterior, e vice-versa.
 
Para o MPF, as alusões da defesa de que a prova estaria "contaminada" não passam de "meras insinuações", pois a prova dos autos brasileiros foi colhida com autorização judicial para interceptações telefônicas e telemáticas, bem como, busca e apreensão. Tanto é assim que outro CD entregue à PF, em julho de 2004, por Angelo Jannone, ex-diretor da TIM, também foi excluído dos autos como prova após manifestação do MPF, atendendo pedido da defesa de Dantas".
 
Agora, é o próprio PGR quem tenta colocar o inquérito no  processo que corre no Supremo e, automaticamente, colocando sob suspeição seus  próprios procuradores.. E não se vê um movimento em defesa de seus membros por parte da ANMP.
Quando a Satiagraha foi anulada no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o Ministério Público Federal recorreu, tanto em Brasília quanto em São Paulo.  Na cúpula, porém, Dantas conseguiu o feito inédito de sensibilizar quatro dos mais expressivos nomes do MInistério Público Federal pós-constituinte: os ex-procuradores gerais Antonio Fernando e Aristides Junqueira (que ele contratou para atuar junto a Roberto Gurgel), o atual PGR e o ex-procurador e atual presidente do STF Joaquim Barbosa.
Levará algum tempo para que a poeira abaixe, a penumbra ceda e se conheçam, em toda sua extensão, as razões objetivas que levaram a esse alinhamento inédito em favor de Dantas.

Do GGN - O JORNAL DE TODOS BRASIS.

As manifestações e a hipocrisia da Globo (e do PiG)

Posted: 14 Jun 2013 07:08 AM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 14/06/2013

 

Imagina na Copa !, bradou a âncora do Mau Dia Brasil ! Como diz o Mino …

hipocrisia da Globo (e do PiG)



Bessinha aproveitou para tratar da prisão inexplicável do neolibelês argentino, o Menem

Foi um dos momentos sublimes do Jornalismo Contemporâneo Brasileiro:

"Imagina na Copa !" – foi a reação estupefata de uma âncora (?) do Mau Dia Brasil, ao fim de uma reportagem sobre as manifestações na cidade de São Paulo, na noite de quinta-feira.

Imagina na Copa !

Tomara que o circo pegue fogo de vez !

O comportamento do PiG (*) e, especialmente da Globo, é a hipocrisia que simula o serviço público.

Funciona assim.

Vamos dar máxima cobertura à manifestações.

Vamos informar o nosso distinto público.

Vamos ser fiéis aos contratos de concessão que deram aos nossos patrões o direito – provisório – de explorar o espectro magnético que pertence ao povo brasileiro.

E vamos aproveitar para adensar a crise, fomentar a crise, espalhar a crise nacionalmente, com a nossa velha tecnogolpia e construir uma Primavera Árabe.

Temos que transformar São Paulo numa Istambul.

Botar o circo para arder.

Sangue !

Desconstruir o prefeito petista, e com ele, no mesmo desmoronamento, soterrar a Dilma.

Simples assim.

Por que o Mau Dia Brasil voltou ao vivo, tantas vezes, nesta manha de sexta-feira, para os lugares da cidade onde, naquele momento não acontecia absolutamente nada ?

Para rememorar, repisar as cenas da noite anterior, interminavelmente.

É a mão de gato do PiG (*).

E da Globo.

Imagina na Copa !

Em tempo: amigo navegante liga consternado para falar de uma repórter da Folha (**) que foi atingida por uma bala de borracha abaixo do olho direito. Observou ele: a repórter deveria acionar judicialmente a própria Folha. Na véspera, num editorial, a Folha disse:

- a reivindicação não passa de um pretexto;
- pretexto dos mais vis;
- o irrealismo da bandeira tem a intenção oculta de vandalizar;
- é um grupelho;
- manifestantes são marginais e sectários;
- é hora de por um ponto final nisso !


Parece um daqueles editoriais da Folha da Tarde, nos bons tempos do "seu" Frias.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Crise profunda do Brasil? Os americanos não viram

Posted: 14 Jun 2013 06:17 AM PDT


14 de Jun de 2013 | 09:20
Deu no Valor de hoje:
"Empresários americanos mostram grande interesse em investir no Brasil no curto prazo, atraídos principalmente pelas perspectivas de crescimento do mercado interno, indica pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com 92 empresas dos Estados Unidos, das quais 60% ainda não têm negócios no país. Desse grupo, 65% das companhias estão dispostas a começar a operar no país nos próximos seis meses. Das empresas que já têm vínculos com o Brasil, 89% pretendem ampliar operações ou abrir um escritório no país, com 47% planejando fazê-lo já no próximo semestre."
Será que os americanos estão loucos e querem investir para abrir ou ampliar negócios num país que está entrando numa profunda crise de desequilíbrio e ameaçado por uma escalada inflacionária?
Não, os americanos só são loucos quando se trata de aproveitar oportunidades de ganhar dinheiro, muito dinheiro.
Querem se expandir ou se instalar no Brasil por que, afinal?
"Das empresas que ainda não têm ligações com o Brasil, 37% apontam o crescimento do mercado consumidor como o principal motivo para querer investir no país, com 22% citando a importância diversificação de mercados e de depender menos da economia dos EUA. No caso das companhias que já fazem negócios no Brasil, o crescimento do mercado interno é mencionado por 50% dos entrevistados como a grande vantagem."
Ou seja, enxergam bons negócios com a elevação do padrão de vida da população, não com os olhos postos nas avaliações dos financistas que especulam com o medo da crise, sacudido todos os dias no varal da imprensa "especializada".
Não se pense que os empresários dos EUA tenham uma visão idília do país, mas eles não estão cegos à situação do mundo, como alguns aqui teimam em esquecer. Um deles, diretor de um fundo de investimentos acha normal o país ter um período de menor crescimento. "O Brasil não está imune ao ciclo de negócios.", diz ele.
Eles, que não são bobos, querem a parte deles aqui.
Por: Fernando Brito
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida 




Nenhum comentário:

Postagens populares