terça-feira, 2 de abril de 2013

Fwd: SARAIVA 13: A apoteose de Dilma



SARAIVA 13


A apoteose de Dilma

Posted: 02 Apr 2013 02:55 PM PDT


"Seu grande momento ainda vai acontecer e será daqui a um ano, na passagem de meio século do golpe militar de 1964
LEONARDO ATTUCH, Brasil 247
A presidente Dilma Rousseff hoje vive nas alturas. Com mais de 70% de aprovação popular, 58% no Datafolha e um potencial de votos que chega a 76%, ela alcançou um padrão de popularidade inédito na história do País até mesmo para os padrões lulistas. 
Seu sucesso de público, bem maior do que a de crítica (ao menos, na mídia tradicional), não decorre apenas da herança bendita deixada por Lula. É resultado também de marcas próprias, como a "faxina ética" e a imagem de "Mãe Dilma", que se preocupa com o bolso do eleitor em questões práticas do cotidiano, como a conta de luz, o financiamento da casa própria e o preço da cesta básica, sem falar, agora, no FGTS e no adicional noturno para as milhões de brasileiras que realizam serviços domésticos.

 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Requião: mídia cumpre papel de oposição

Posted: 02 Apr 2013 02:52 PM PDT


"Senador Roberto Requião (PMDB-PR) reclama, em discurso, que a imprensa, especialmente a Folha de S.Paulo, "condena" as viagens internacionais realizadas pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula, mas exalta quando elas são do tucano Fernando Henrique Cardoso, que, segundo o peemedebista, também tem viagens bancadas por empresas e ainda fala mal do país em suas palestras; em sua avaliação, a Folha "perdoa" tudo o que é feito pelo ex-presidente sociólogo, mas não dá o mesmo tratamento ao presidente torneiro mecânico
Brasil 247 / Agência Senado
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou a mídia do país, em discurso nesta segunda-feira (1º), por condenar as viagens internacionais realizadas pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Ele afirmou que os jornais, principalmente a Folha de S. Paulo, reprovam as viagens do ex-presidente petista, mas exalta a mesma prática quando adotada pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. A mídia, avaliou, tem cumprido "com maestria" seu papel de líder e guia da oposição no país.
- Há os escândalos reais, verdadeiros, que envolvem, por exemplo, os leilões da Agência Nacional do Petróleo, as concessões sem precedentes às empresas de telefonia, a monumental pizza que foi a CPI do Cachoeira, que nos impediu de lançar uma réstia de luz sobre o tenebroso mundo das empreiteiras, a privatização dos portos. Desses escândalos, desses atentados brutais à soberania brasileira a mídia e seu braço parlamentar não querem saber. Eles querem saber das viagens do Lula e da viagem da Dilma ao Vaticano - lamentou."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Requião: Mídia preconceituosa e parcial

Posted: 02 Apr 2013 02:48 PM PDT

O sequestro da Petrobras

Posted: 02 Apr 2013 02:45 PM PDT

http://www.teslaconcursos.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/10/abertura_petrobras.jpg 
É preciso evitar que a agenda da crise paralise e ensombreça o Brasil.
Quem adverte são economistas simpáticos ao governo, preocupados com a prostração em que se encontra o debate do desenvolvimento.
Seriam eles os últimos a subestimar o teor sistêmico da desordem internacional, cuja implosão, na verdade, previram e advertiram.
Mais que isso.
Atuam para mitigar seus efeitos no país. São ouvidos e consultados pelo governo na implantação de contrapesos estratégicos.
Baixar as taxa de juros, reduzir o superávit primário e corrigir o câmbio, por exemplo. No limite, se necessário, adequar a meta de inflação.
O fundamental é assegurar a travessia do colapso mundial sem trazer a crise para dentro do Brasil, como anseia o conservadorismo.
A agenda mercadista mal disfarça esse propósito.
Com os meios generosos a sua disposição, difunde a fatalidade cinza em cada esquina.
A ênfase sobressaltada atende a interesses de bolso, ideologia e palanque.
É um bloco respeitável. Exacerbado pelo poder desigual de vocalização que o monopólio midiático lhe confere.
Tome-se o Brasil das manchetes, que não raro agridem o próprio texto. Tome-se a negligência diante das decisões estratégicas anunciadas na reunião dos BRICS, em Durban.
As cinco maiores economias emergentes criaram nada menos que um ensaio de FMI keynesiano; e um Banco Mundial de investimento, fora da hegemonia dos EUA. As manchetes preferiram espetar em Dilma a 'negligência com a inflação'.
Tome-se, ainda, o silencioso, mas expressivo processo de reindustrialização dos EUA, que está trazendo de volta a manufatura de alta tecnologia.
Enfim, a crise continua, mas o mundo se move.
A prostração inoculada diuturnamente pelo noticiário econômico recusa ao Brasil a capacidade de dizer: 'eppur si muove'.
É um objetivo político, não um recorte isento.
A escolha menospreza singularidades locais que podem subverter a dinâmica da crise entre nós, dizem os economistas.
Eles dispensam os exemplos mais notórios desses trunfos - o mercado de massa expandido nos últimos 11 anos e os níveis recordes de emprego.
Preferem se fixar em uma alavanca quase épica que foge ao estereótipo de um debate vicioso e datado sobre o desequilíbrio entre oferta e demanda, entre inflação e juros.
O passo seguinte do desenvolvimento brasileiro, dizem eles, está no impulso industrializante contido no pré-sal.
A paralisia da industrialização brasileira é real e afeta todo o tecido econômico.
Asfixiada pelo câmbio valorizado e pela concorrência chinesa, a indústria brasileira de transformação perdeu elos importante, em diferentes cadeias de fornecimento de insumos e implementos.
Não é um fenômeno recente, mas é progressivo.
O PIB cresceu em média 2,8% entre 1980 e 2010; a indústria da transformação cresceu apenas 1,6%, em média. Sua fatia nas exportações recuou de 53%, entre 2001-2005, para 47%, entre 2006-2010 .
O mais preocupante é o recheio disso.
Linhas e fábricas inteiras foram fechadas. Clientes passaram a se abastecer no exterior. Fornecedores se transformaram em importadores. Apenas carimbam seu logotipo ao lado do fabricante estrangeiro. Empregos industriais foram eliminados; o padrão salarial do país foi afetado, para pior.
É possível interromper essa sangria, com redução de juros, incentivos, desonerações, protecionismo e ajuste do câmbio, como tem sido feito pelo governo.
Mas é difícil, muito, reverter buracos consolidados.
O dinamismo que se perdeu teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo que um país em desenvolvimento dificilmente poderia arcar.
Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração soberana, e o refino, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21.
É esse bilhete premiado que o pré-sal representa para o Brasil.
São cerca de 50 bilhões de barris de petróleo, guardados a 300 km da costa e cerca de seis mil metros abaixo da superfície d'água.
O país tem tecnologia para tirá-lo de lá. Na verdade, a Petrobras detém a ponta dessa tecnologia no mundo.
Esse trunfo avaliza a possibilidade da reindustrialização, como resposta brasileira à crise.
A agenda enfatizada pelos economistas é o oposto do que alardeia o conservadorismo.
Seu empenho, neste momento, é sequestrar a Petrobras para o palanque da campanha sombria: o 'Brasil que não dá certo'.
Os números retrucam.
O pré-sal já produz 300 mil barris/dia. Em quatro anos, a Petrobras estará extraindo 1 milhão de barris/dia da Bacia de Campos.
Até 2017, a estatal vai investir US$ 237 bilhões; 62% em exploração e produção.
Dentro de quatro anos, os poços do pré-sal estarão produzindo um milhão de barris/dia. Em 2020, serão 2,1 milhões de barris/dia.
Praticamente dobrando da produção atual.
O pré-sal mudou o tamanho geopolítico do Brasil.
Não existe automatismo econômico que leve ao desenvolvimento: os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia brasileira exigiam um lacre de segurança.
Ele foi fixado em lei, no governo Lula.
O marco regulador do pré-sal - aprovado com a oposição de quem agora agita a bandeira da defesa da Petrobras - institui o regime de partilha e transfere o comando de todo o processo tecnológico, logístico, industrial, comercial e financeiro da exploração à estatal.
Todos os contratados assinados nesse âmbito passam a incluir cláusula obrigatória de conteúdo nacional nas compras – da ordem de 60% , pelo menos.
Esse é o ponto de mutação da riqueza do fundo do mar em prosperidade na terra.
Toda uma cadeia de equipamentos, máquinas, logística, tecnologia e serviços diretamente ligados, e também externos, ao ciclo do petróleo será alavancada nos próximos anos.
O conjunto pode fazer do Brasil um grande exportador industrial nessa área.
É sobre isso que os economistas falam quando demonstram impaciência com o círculo vicioso de fatalismo embutido na pauta conservadora da crise.
O mais difícil foi feito.
O novo marco regulador transfere à Petrobras a responsabilidade soberana de harmonizar duas variáveis básicas: o ritmo da extração e do refino; e a capacidade brasileira de atender à demanda por plataformas, máquinas, barcos, sondas etc.
Se a exploração corresse livre, como gostariam a república dos acionistas e as multinacionais, o fôlego da indústria local seria atropelado.
Todo o efeito multiplicador vazaria na forma de importações e geração de empregos lá fora.
Não são apenas negócios, portanto.
Cerca de 300 mil jovens brasileiros serão treinados nos próximos anos pelo Promimp, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural.
Sem o novo marco regulador, que sofreu um cerco beligerante do conservadorismo, eles seriam desnecessários.
A arquitetura da soberania pressupõe, ainda, forte expansão da rede brasileira de refinarias, estagnada desde 1980.
Cinco plantas estão sendo construídas, simultaneamente.
Tudo isso causa erupções cutâneas na pátria dos dividendos, que prefere embolsar lucros rápidos, com o embarque predatório de óleo bruto.
O parque tecnológico de ponta que está nascendo na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, com laboratórios de todo o mundo, é um desperdício do ponto de vista dessa lógica.
Ele é uma espécie de berçário da reindustrialização que se preconiza.
Dali sairão inovações e tecnologias que vão irradiar saltos de eficiência e produtividade em toda a rede de fornecedores nacionais do pré-sal.
É desse amplo arcabouço de medidas e salvaguardas que poderão jorrar os recursos do fundo soberano para erradicar as grandes iniquidades que ainda afligem a população brasileira.
Tudo isso é sabido. Mas passa hoje por um moedor de memória e esperanças, destinado a triturar a reputação da estatal, que detém o comando sobre esse processo.
Desqualificá-la é um requisito para reverter a blindagem em torno de uma riqueza, da qual as petroleiras internacionais e o privatismo de bico longo ainda não desistiram.
A Petrobras passa por ajustes compreensíveis depois do gigantesco estirão desencadeado pelas descobertas do pré-sal.
Uma crise planetária atravessou o seu caminho e o do seu faturamento, bem como o de todas as grandes corporações do planeta. Após o colapso de 2008, a cotação do barril de petróleo recuou de US$150 para US$ 35.
Ainda assim, seu lucro em 2012 foi de R$ 21,18 bilhões.
Ficou em R$ 8 bilhões, ao final do governo do PSDB.
A narrativa que ensombrece o país capturou a Petrobras para a pauta da crise sem fim.
Cabe ao governo, em primeiro lugar, pôr ordem no seu próprio salão.
E trazê-la de volta para a agenda do desenvolvimento.
Saul Leblon
No Carta Maior

Já deu (até) na The Economist!

Posted: 02 Apr 2013 02:37 PM PDT


Será o benedito?! Será que os Sardembergs e Waacks e Cantanhedes e Miriams Leitões & coisa-e-tal já não leem NEM a The Economist?! [risos, risos]

Pois deu na The Economist de 30/3 – e é notícia muuuuuuuuuuuuuuuuuuito diferente do besteirol que o Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão) anda dizendo:

"Os cinco países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) reuniram-se essa semana em Durban para discutir os interesses que, a cada dia mais, esses países partilham. A sigla, que hoje já corre mundo, foi cunhada por
Jim O'Neill, estrategista do banco Goldman Sachs[1]. Desde então, o grupo tornou-se grupo formal de nações incluindo a África do Sul, que não estava no grupo pensado por O'Neill. Graças a essas grandes economias em desenvolvimento, o PIB mundial cresceu 2,5% no último trimestre do ano passado. Só os BRICS geraram 55% do crescimento mundial, a partir do final de 2009. Obrigadas a arrastar às costas as próprias dívidas e muuuuuuuuuuuita austeridade, os 23 demais países do mundo dito desenvolvido geraram apenas 20% do crescimento mundial.[2]
O gráfico -- que até o Sardemberg entenderá... está em http://www.economist.com/news/economic-and-financial-indicators/21574491-world-gdp?fsrc=scn/fb/wl/pe/worldgdp

NOTAS

[1]
Dia 26/3/2013 a revista alemã Der Spiegel publicou interessante entrevista, em que o mesmo O'Neill declara-se muito feliz da vida, com o desempenho dos BRICS, hoje: "Os BRICS ultrapassaram todas as expectativas" (...) "A China, quando cresce pouco – com crescimento contido para bloquear a inflação, depois de longo período de crescimento acelerado, como se viu – ainda assim gera riqueza equivalente a uma economia grega inteira".
É informação interessante, se se sabe que, para os 'especialistas' do Grupo GAFE, do 'jornalismo' brasileiro, os investidores estariam abandonando "os emergentes" a favor "da América". A entrevista pode ser lida em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/03/jim-oneill-do-banco-goldman-sachs-os.html

Dilma, a inflação e os neoliberais

Posted: 02 Apr 2013 02:32 PM PDT


Da Carta Capital - 02/04/2013
 

João Sicsú

O balanço da atuação dos governos Lula e Dilma em relação ao quesito "manter a inflação sob controle" é positivo. Somente em 2003, a inflação ficou fora da meta estabelecida. Os governos do PT foram bem sucedidos em 9 dos 10 anos que governaram o País até o momento.

O Brasil adotou o regime de metas para a inflação em meados de 1999, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A inflação estourou a meta nos anos 2001 e 2002. O regime implantado em 1999 era muito simples: o Banco Central (BC) seria o único organismo responsável por manter a inflação sob controle, teria somente esse mandato e também um único instrumento antiinflacionário, a taxa de juros básica da economia.

IPCA e metas

Tal regime era parte do receituário neoliberal cujas fórmulas são sempre simples e aparentemente neutras. O regime de metas brasileiro mostrou que precisava sofrer adaptações. A experiência internacional e brasileira revelaram que a inflação é um fenômeno complexo, de causas variadas. O regime de metas, em sua configuração original, apontava como causa da inflação o crescimento econômico que geraria excesso de demanda e pressão sobre os preços. Nesse sentido, tinha como regra que o BC deveria "tocar um samba de uma nota só": quando existisse algum tipo de pressão inflacionária a taxa de juros deveria ser aumentada imediatamente.

É preciso que seja dito claramente: a elevação da taxa de juros desaquece a economia, gera desemprego e, por último, adormece a inflação. Em 27-03-2013, a presidente Dilma afirmou que não é uma entusiasta dessas políticas: "… não concordo com políticas de combate à inflação que 'olhem' a questão do crescimento econômico, até porque temos uma contraprova dada pela realidade: tivemos um baixo crescimento no ano passado e um aumento da inflação, porque houve um choque de oferta devido à crise e fatores externos".

Utilizar somente a elevação da taxa de juros como instrumento antiinflacionário obriga o Banco Central a utilizar o remédio em doses cavalares o que mata a inflação e, também, a economia real: a inflação é reduzida e com ela milhares de trabalhadores são jogados no desemprego. Complementou a presidente: "Esse receituário que quer matar o doente antes de curar a doença é complicado. Eu vou acabar com o crescimento do país? Isso daí está datado. É uma política superada".

Selic

Como a elevação de preços tem diversas causas, o combate a inflação não pode se restringir a utilização de um único instrumento, a taxa de juros, que possui um perverso efeito colateral. A inflação pode ser combatida, dentre outras maneiras, com a redução de tributos (p.e. os impostos sobre os bens da cesta básica), com estímulos à produtividade (p.e. qualificando a mão-de-obra) e com a redução de custos de produção (p.e. diminuindo as tarifas de energia elétrica).

A independência ou autonomia do Banco Central, que torna exclusiva a responsabilidade pelo controle da inflação, representa também o atraso, o passado. Época em que os fenômenos reais, sociais ou monetários eram analisados por uma única ótica. Os fenômenos econômicos são todos fenômenos sociais que merecem um acompanhamento interdisciplinar e interministerial: um acompanhamento de todo o governo, inclusive da Presidência.

É fato que o Brasil não precisa ter uma taxa de juros elevada para ter uma inflação controlada. Isto foi provado nos últimos anos: houve queda da taxa de juros básica (a taxa Selic) e controle inflacionário. O Brasil também não precisa gerar desemprego e reduzir a massa salarial para ter preços bem comportados. Nos últimos tempos, empregos e salários subiram.

Neoliberais rejeitam a política bem sucedida de controle da inflação dos governos Lula e Dilma. Para eles, sempre é melhor uma taxa de juros maior do que uma taxa menor. Aqui neoliberais revelam de que lado eles estão: com juros elevados, trabalhadores ganham o desemprego e banqueiros, mais rendimentos e lucros. Nesse jogo há perdedores e ganhadores. Não há a neutralidade das políticas antiinflacionárias decantada por neoliberais.

Para camuflar de que lado estão, ensaiam sempre o seguinte argumento: "quem mais perde com a inflação são os pobres que não podem proteger seus parcos recursos no sistema financeiro". É verdade, mas é igualmente verdade que a experiência tem mostrado que usar a taxa de juros com parcimônia pode auxiliar a manter a inflação sob controle, além de não provocar desaquecimento econômico e desemprego relevantes.

Por último, cabe ser destacado que essa sensibilização com a vida dos pobres não combina com o DNA dos neoliberais brasileiros. O que eles querem de fato são juros maiores, mais rentismo e lucros financeiros.

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Do Blog ContrapontoPIG

A direita vai ter que engolir Lula por mais 40 anos

Posted: 02 Apr 2013 02:23 PM PDT

Exames descartam retorno do câncer em Lula

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Já tinha neguinho gozando de emoção pela possibilidade do retorno da maldita em Lula. Depois dessa ótima notícia esses urubus vão ter que torcer para que Lula morra de outra doença. Viva o Estadista!
"Após o próprio ex-presidente Lula dizer que sua rouquidão não significa o retorno do câncer (leia mais em "Não se preocupem, não é um câncer"), foi a vez de seu médico, Roberto Kalil, espantar os boatos de que o petista estaria com câncer no pulmão. Lula passou na manhã desta terça-feira por exames no Hospital Sírio-Libanês, e nenhum sinal de tumor foi detectado.
 
 
Segundo Kalil, todos os exames de Lula (entre eles, o pet-scan e a laringoscopia) estão "absolutamente normais" e apontam uma remissão total do tumor na laringe. O médico informou ainda que a avaliação desta terça-feira já estava prevista.
 
 
Lula teve diagnosticado um tumor na laringe em outubro de 2011 e, como consequência, passou por quimioterapia e radioterapia durante cerca de cinco meses. Em março do ano passado, exames mostraram que não havia mais a presença do tumor, mas, mesmo diante das seguidas garantias médicas de saúde, os boatos sobre uma possível recaída não param de circular." Brasil 247
Postado por às 13:56Nenhum comentário: 

Também do Blog O TERROR DO NORDESTE

Por que a direita ataca as viagens de Lula?

Posted: 02 Apr 2013 02:21 PM PDT

 

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Por Breno Altman
Com o estardalhaço de praxe, parte da imprensa tradicional dedicou-se, na semana passada, a criticar o ex-presidente por suas visitas a distintos países. Além do objetivo mais evidente, de encontrar alguma forma para desgastar sua liderança popular, há outro propósito, menos aparente: limitar o ativismo internacional no qual Lula tem se empenhado desde sua primeira eleição.
Talvez não haja outra agenda, no bojo da estratégia de reformas sem rupturas, na qual tenha sido estabelecida reviravolta tão profunda. O ex-presidente, nesse tema, comandou um cavalo de pau, apoiado pelo tripé de assessores formado por Celso Amorim, Samuel Pinheiro Guimarães e Marco Aurélio Garcia.
A mirada colonizada da oligarquia brasileira, sempre voltada para os países centrais do capitalismo, foi substituída por um novo programa. Ao mesmo tempo em que foram estabelecidas medidas de defesa da soberania nacional (a mudança no sistema de exploração do petróleo e o fim da tutela do Fundo Monetário Internacional são bons exemplos), o Brasil estabeleceu como eixo de sua diplomacia a integração latino-americana, o diálogo com as nações do sul e a articulação das potências emergentes.
Os laços de dependência financeira, comercial e tecnológica com os Estados Unidos e a Europa começaram a ser desatados. O enterro da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), desse ponto de vista, provavelmente foi o capítulo mais simbólico dessa empreitada. Mas também se destacam a criação da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), as novas relações com Rússia e China, o protagonismo na África.
Estas mudanças não refletiram apenas os interesses brasileiros em buscar novos mercados e ampliar perspectivas para o desenvolvimento econômico. O ex-presidente, aliado a outros líderes do continente, especialmente o venezuelano Hugo Chávez, deu forte impulso à costura de um bloco histórico que se contrapusesse à hegemonia norte-americana. O centro geográfico dessa estratégia foi identificado na América Latina, como seria natural, mas estendeu-se a outros rincões.
O surgimento de instituições do subcontinente sem a participação de Washington, e a incorporação de Cuba a Celac, são o saldo mais visível dessa política, que abre caminho para passos ainda mais ousados. A OEA (Organização dos Estados Americanos), certa vez apelidada por Fidel Castro de ministério da Casa Branca para as colônias, vive o outono de sua existência.
Lula também comprou outras brigas, dentro e fora da região. A solidariedade com a Venezuela, durante a crise política do biênio 2003-2004, foi decisiva para deter a escalada agressiva de Bush e defender o projeto chavista contra o risco de desestabilização. A reação contra o golpe em Honduras (2009), enérgica e sem contemplação, é um contraponto inequívoco a Fernando Henrique Cardoso, que bateu palmas para Fujimori quando esse fechou o parlamento peruano e chegou a condecorar o tiranete de Lima.
Sob a batuta do ex-presidente, países árabes e sul-americanos fizeram sua primeira conferência e o apoio à causa palestina virou assunto relevante nessa parte do mundo. A guerra ao Iraque foi nitidamente condenada. As represálias ilegais contra o Irã foram rejeitadas e tentou-se, junto com a Turquia, criar uma nova ponte para a saída diplomática e o respeito ao direito daquele povo à autodeterminação.
No auge da crise econômica de 2008, Lula foi uma das vozes mais críticas ao modelo que havia levado os países desenvolvidos às beiras do colapso financeiro, denunciando como antipopulares as chamadas medidas de austeridade, caracterizadas por drásticas reduções dos gastos públicos, salários e empregos. Quem irá esquecer a feição patética do ex-primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, quando o fundador do PT disse, em reunião bilateral, que a crise tinha sido provocada pelos loiros de olhos azuis?
Estas e outras são razões de sobra para a direita querer Lula de pijama, também na atividade internacional. Sua liderança, afinal, continua a ser decisiva para a geopolítica do que o argentino Manuel Ugarte, nos idos de 1922, alcunhou de Pátria Grande. Ainda mais com a morte de Chávez e a saída de cena do chefe histórico da revolução cubana.
Diante dos ataques da mídia conservadora a suas viagens, no entanto, o ex-presidente deu resposta à altura. Gravou vídeo de franco apoio a candidatura presidencial de Nicolás Maduro, nas próximas eleições venezuelanas. A direita terá mais razões para chorar as pitangas.

 * Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Abaixo, o vídeo em que Lula declara seu apoio a Nicolás Maduro, na Venezuela:


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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
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Francisco Almeida 




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