SARAIVA 13 |
- A história real por trás de Argo
- Cabra marcado para morrer
- Coimbra: esta é a década da maior mudança política
- O que Dilma deve a FHC para ser chamada de ingrata?
- A ingratidão de FHC
- MINHA CONTA DE LUZ CHEGOU 18% MAIS BARATA !
- Candidatura de Eduardo Campos faz barulho, mas deverá 'voltar à prancheta'
- Dirceu: Tucanos caminham para a quarta derrota
- O PiG não gosta mais de Gabriel Chalita
- Violência cresce em São Paulo e governo tucano mascara números em site
- FHC ataca PT, Lula e Dilma e ofusca Aécio
- Obrigado por nada, FHC
- Balanços e as mamatas da mídia
- Charge do Bessinha
- A "gastança" pública dez anos depois
- Lula ri enquanto a imprensa de mercado não o esquece jamais
- Charge online - Bessinha
- PSDB diz que retomada de inquérito sobre rádio de Aécio Neves é tentativa de calúnia
- Desemprego fica em 5,4% em janeiro, a menor taxa para o mês da série histórica
- "Lincoln" dá aula de política
- Lula na estrada em São Paulo, Rio e Ceará
- Os "buracos negros" e o "faz-de-conta" do Judiciário
A história real por trás de Argo Posted: 26 Feb 2013 03:57 PM PST Do Diário do Centro do Mundo - 25 de fevereiro de 2013 Argo, de Ben Affleck, foi o grande vencedor do Oscar: aqui, os motivos que levaram os iranianos a fazer o que fizeram. Ben Afleck em Argo Paulo Nogueira O filme descreve o empenho de agentes da CIA para retirar americanos de Teerã no curso da Revolução Iraniana de 1979. O movimento varreu a ditadura do xá Reza Pahlevi, marionete ocidental, e instalou uma república islâmica, chefiada pelo aiatolá Khomeini. Khomeini logo declarou que os americanos eram o "grande satã" do mundo. Por quê? A notoriedade de Argo é uma boa oportunidade para discutir o caso. Você tem que recuar um pouco mais para entender a crise Estados Unidos-Irã. Para 1953, quando o Irã experimentava uma democracia secular sob um líder popular, Mohammed Mossadegh. O Irã enfim se livrara de um regime manipulado pelo Ocidente, e Mossadegh acabaria virando primeiro-ministro. Ele tinha as credenciais necessárias: era um político íntegro, prático, honesto, competente e comprometido com os interesses do povo. Mossadegh de fundamentalista nada tinha. Chegou ao poder democraticamente, e era respeitado e admirado pelos iranianos. Eram tempos particularmente complexos na geopolítica, o início da Guerra Fria que opunha Estados Unidos e União Soviética e ameaçava a humanidade de extinção, dadas as armas de cada parte. Mossadegh nacionalizou a Anglo-Persian Oil Company (atual British Petroleum, ou BP), controlada pelos ingleses desde o início do século XX. Uma tentativa de renegociar o contrato original e dividir os lucros meio a meio fracassou. Mossadegh entendia que era hora de os recursos naturais do Irã, a começar pelo petróleo, serem usados para reduzir a pobreza enorme dos iranianos. Os iranianos vibraram com a nacionalização. Os ingleses nem tanto. Um líder britânico de então – o ministro das relações exteriores, Ernst Bevin — comentou candidamente que, sem o petróleo do Irã seria impossível alcançar o padrão de vida a que "aspiramos" para os ingleses. A solução era derrubar Mossadegh. Os ingleses convenceram os americanos de que o Irã sob Mossadegh poderia passar para a órbita soviética. Mossadegh, educado na França, não tinha simpatia nenhuma pelo socialismo. Mas isso não importava muito, ou nada, na realidade. A questão era o petróleo. Os Estados Unidos entenderam que era importante, para seus interesses, derrubar a jovem democracia iraniana. A tarefa de minar Mossadegh foi entregue à CIA. Surgiria a Operação Ajax, cujos pormenores estão registrados em documentos da CIA que depois do número protocolar de anos deixaram de ser considerados confidenciais e estão abertos ao público. Mossadegh acabaria derrubado em 1953. Foi restalecida, pelos Estados Unidos e pela Inglaterra, a dinastia Pahlevi, extremamente impopular entre os iranianos pela subserviência ao Ocidente e pela ganância ilimitada com que enriquecera ostensivamente no poder enquanto o povo arrastava sua miséria sem esperanças. O modelo vitorioso da Operação Ajax seria usado muitas vezes depois pela CIA. Logo em 1954, na Guatemala. Em 1973, no Chile. As digitais da CIA apareceriam, menos nítidas mas igualmente marcantes, no golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, no Brasil, em 1964. Os iranianos foram obrigados a suportar o clã Pahlevi por 26 anos. Em 1979, mais ou menos como ocorreu agora em país como Tunísia e Egito, o povo disse basta. Pahlevi encontrou abrigo nos Estados Unidos. A embaixada americana em Teerã foi invadida por estudantes iranianos que mantiveram as pessoas ali retidas por 444 dias. Havia um simbolismo nisso. A Operação Ajax fora tramada exatamente ali. Esse o contexto de Argo. O que os iranianos pensam dos americanos Teria sido melhor para os Estados Unidos recusar o convite inglês para minar Mossadegh, mas o fato é que a resposta, depois de uma breve relutância, foi sim. . Do Blog ContrapontoPIG. | ||||
Posted: 26 Feb 2013 02:53 PM PST Diário do Centro do Mundo Um jornal australiano obteve um documento do governo americano em que Julian Assange e o Wikileaks são classificados como "inimigos do Estado". "Inimigos do Estado" é a mesma categoria em que estão catalogados o Talibã e a Al-Qaeda, por exemplo. Na prática, pela legislação de segurança americana, significa que eles podem ser presos sem processo formal por tempo indeterminado. Podem também ser executados. Mortos. Eliminados. Como se estivéssemos vivendo o seriado 24 horas. Onde, no Brasil, o repúdio à perseguição movida pelo governo americano a Assange? Ninguém se importa com ele? Algum colunista brasileiro o defendeu? Assange foi alvo de um único editorial? Ou, por criticar os Estados Unidos, ele não pode ser defendido? Não só a perseguição americana já passou dos limites. Também a intransigência inglesa em não dar a ele salvo conduto para que pegue um avião rumo ao Equador vai passar para a história como um dos maus momentos da história recente do Reino Unido, em seu alinhamento com a política externa americana. Assange está confinado na modesta embaixada equatoriana em Londres. Ontem, numa fala na ONU, o ministro das relações exteriores do Equador, Ricardo Patiño, alertou para os riscos físicos que Assange enfrenta em sua presente situação. Lembremos que o pretexto para isso é o sexo que duas suecas fizeram consensualmente com ele. Por teleconferência, Assange também falou ontem num fórum da ONU. Como sempre, num gesto de elegância, falou menos de si mesmo e mais do soldado Bradley Manning. (Também numa atitude admirável, Assange recusou um prêmio de "liberdade de expressão" concedido pela editora argentina Perfil — que no Brasil é sócia da Abril na Caras — quando soube que também estava sendo homenageado um jornalista do Equador que recebe subvenções americanas e trata a patadas o governo constitucional de Rafael Correa.) Manning é acusado de ter passado ao Wikileaks os documentos americanos que, entre outras coisas, mostravam a Guerra do Iraque como ela era e é, não como os Estados Unidos fingiam que era. Manning está preso à espera de julgamento, e pode ser condenado à morte por traição. Até que ativistas fizessem pressão, ele foi submetido a condições degradantes numa cadeia militar americana. Estava privado de qualquer contato com outros presos, e durante boa parte do tempo era impedido de vestir qualquer roupa. Tecnicamente, como lembraram os ativistas, estava sob tortura contínua. E agora: o mundo vai esperar o quê para gritar pela libertação de Assange? Que ele morra? Marcadores: Imperialismo, Julian Assange, Paulo Nogueira | ||||
Coimbra: esta é a década da maior mudança política Posted: 26 Feb 2013 02:48 PM PST A sociedade sabe que o Governo (Lulilma) é capaz de promover mudanças Saiu no Vermelho: Coimbra: vivemos a maior mudança política da história republicanaEm declaração ao Instituto Lula, Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, fez breve balanço sobre o decênio das mudanças vividas pelo Brasil. Segundo ele, esta década pode ser considerada como "a maior mudança política da nossa história republicana". Joanne Mota, da Rádio Vermelho com Instituto Lula Segundo ele, as decisões tomadas nas esferas econômicas, política e social são singulares. E cita como exemplo o processo de inclusão aplicado ao logo dos governos Lula e Dilma. Coimbra também pontuou a confiança que o povo depositou no governo ao longo desta década. "Está claro que há, no interior da sociedade, um sentimento de que o governo era e é capaz de empreender mudanças. Além disso, essa confiança contribuiu muito para o fortalecimento destes governos ao longo destes 10 anos". E acrescenta "a maioria da população acredita que o Brasil está mais preparado que o resto do mundo para superar as crises. As pessoas acreditam que o país e o governo vão bem, seja porque a economia está corretamente administrada, seja porque a opção social que caracteriza as administrações petistas foi mantida". Do Blog CONVERSA AFIADA. | ||||
O que Dilma deve a FHC para ser chamada de ingrata? Posted: 26 Feb 2013 12:35 PM PST Ingratidão ele recebeu foi de Serra, e não falou nada.
Entendi, mas não compreendi, como dizia um programa de humor do passado. Entendi que FHC acusou Dilma de ingrata, mas não compreendi. Que Dilma deve a FHC para que ela possa ser classificada como ingrata? Lula teria o direito de se queixar dela, se achasse haver motivos. Ele a fez presidenta. Mas FHC? Dilma foi elegante com ele quando ele completou 80 anos ao reconhecer, justificadamente, seu grande papel na estabilização do país com o Plano Real. Havia ali uma tentativa aparente de pacificar os ânimos entre PT e PSDB. FHC respondeu a isso com a estapafúrdia tese da "herança maldita" que Lula teria deixado a Dilma, contrariada pelas estatísticas e pelas urnas. E destruiu com isso o aceno de pacificação. FHC teve uma grande chance, no passado, de falar em ingratidão. Foi quando Serra, na campanha de 2002, o tratou como um embaraço, como um tio velho do interior, numa humilhação pública inesquecível. Era uma vingançazinha de Serra, que jamais engoliu não ter sido colocado na posição de czar da economia por FHC. Foi, aliás, um dos maiores acertos de FHC não dar poder a Serra, amplamente detestado então no governo tucano. Tivesse FHC enfrentado Serra quando este lhe deu o troco mesquinho em 2002 o PSDB não teria talvez, nestes últimos anos, se transformado num partido desconectado das ruas, dos brasileiros simples e das vitórias eleitorais. Mas não. FHC se calou quando tinha que falar, pelo bem de seu partido e do próprio Brasil, e fala agora, quando deveria silenciar. De outro ataque de FHC não vou falar: da "usurpação" por Lula de sua obra. O que tem havido claramente é o oposto: um esforço de FHC em usurpar as ações sociais de Lula. Já lamentei a velocidade aquém do desejado dos avanços sociais promovidos no Brasil nos últimos dez anos, com o PT no poder. Ainda assim, por comparação, eles foram gigantesco diante de todos os governos pregressos do Brasil contemporâneo, excetuado o de Getúlio Vargas. Bem ou mal, o tema da vergonhosa desigualdade social brasileira — calado pela mídia tão entretida em campanhas autobenerentes como a redução dos impostos — veio ao centro dos debates com Lula. Isso dará a ele, perante a história, uma estatura francamente maior que a de FHC, a despeito de sua vitória sobre a inflação. FHC estava demasiadamente envolvido com o 1% para pregar justiça social para os 99%. Ingratidão? Usurpação? Pausa para rir. Começa muito mal, conforme o esperado, a louca cavalgada do PSDB rumo a 2014. Paulo NogueiraNo Diário do Centro do Mundo Marcadores: FHC, Paulo Nogueira, Tucanos Do Blog COM TEXTO LIVRE. | ||||
Posted: 26 Feb 2013 12:29 PM PST FHC Do Blog do Miro - terça-feira, 26 de fevereiro de 2013Por Altamiro Borges FHC participou ontem, em Belo Horizonte, do primeiro seminário oficial para alavancar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. No evento, segundo a Folha tucana, o ex-presidente "subiu o tom contra o PT e chamou Dilma de 'ingrata'". Ainda segundo o jornal, FHC afirmou que a atual governante "cospe no prato que comeu", insistindo na tese egocêntrica de que ele deixou uma "herança bendita" aos seus sucessores. O eleitorado até hoje não se convenceu disto, tanto é que derrotou três candidatos seguidos do PSDB. O tal "prato" de FHC estava vazio – se é que existia. A economia quase quebrou, forçando o Brasil a ficar de joelhos duas vezes para o Fundo Monetário Internacional. Os trabalhadores foram as principais vítimas do tsunami tucano – com taxas recordes de desemprego, brutal arrocho salarial e regressão dos direitos trabalhistas. Nas urnas, eles deram a resposta. Não foi "ingratidão", mas sim sabedoria política. Desde o início do ciclo aberto por Lula, o PSDB e os seus satélites – DEM e PPS – definham a cada eleição. Na verdade, o "guru" de Aécio Neves deveria agradecer a Lula e Dilma. Ele é quem "cospe no prato que comeu". Para evitar confrontos políticos, que teriam um efeito pedagógico na elevação da consciência da sociedade, as duas lideranças petistas não atacaram a "herança maldita" de FHC. As inúmeras denúncias de corrupção contra o governo tucano foram esquecidas – em especial, o esquema das privatarias. No caso de Dilma, ela até fez afagos ao ex-presidente. Hoje, felizmente, percebe que não dá para acariciar escorpiões – ou tucanos! Esta conduta "civilizada" abriu brechas para que alguns demotucanos, mais sujos do que pau de galinheiro, posassem de paladinos da ética. Ontem mesmo, ainda segundo a Folha, FHC insistiu na exploração deste tema em 2014. "FHC disse que o PSDB deveria recorrer novamente ao discurso da ética para combater os petistas, uma estratégia adotada sem sucesso pelo partido em 2006". Para ele, o julgamento do "mensalão" deve ser uma importante peça de campanha. "Temos que ser duros nessa matéria... Nós não roubamos". FHC é realmente muito "ingrato". Além de pedir para esquecer o que ele escreveu, ele quer também que a gente esqueça o que ele fez? ________________________ . PITACO DO ContrapontoPIG Cinismo, cretinice ou ambos? O sujeito preside o governo mais pernicioso da história do país. Permite e participa de um processo de privataria onde a corrupção campeou solta e que permitiu a dilapidação de parte do patrimômio nacional a troco de nada, a não ser encher as burras de alguns. FHC, em um país onde as leis valessem, onde fossem "duros nessa matéria", estaria certamente condenado e atrás das grades. . _________________________ . . Do Blog ContrapontoPIG. | ||||
MINHA CONTA DE LUZ CHEGOU 18% MAIS BARATA ! Posted: 26 Feb 2013 11:52 AM PST DÁ-LHE DILMA !!! Olha só que maravilha, Presidente Dilma, ler o COMUNICADO AO CLIENTE na conta da light que eu acabo de receber: REDUÇÃO NA TARIFA A ANEEL autorizou o reajuste de - 18,10%,com vigência a partir de 24/01/2013,conforme RESOLUÇÃO No. 1.440/13 em atendimento a MP 579/12, que prevê a REDUÇÃO NAS TARIFAS de fornecimento de ENERGIA ELÉTRICA. SABE QUANDO EU JÁ TINHA LIDO UM COMUNICADO AVISANDO QUE A TARIFA DE ALGUMA COISA BAIXOU ? NUNCA SABE DE QUANTO FOI A REDUÇÃO? DE 0,56980 PARA 0,47012 por KWh <<>> Do 007BONDeblog. | ||||
Candidatura de Eduardo Campos faz barulho, mas deverá 'voltar à prancheta' Posted: 26 Feb 2013 11:48 AM PST Parecia que o panorama esta perfeito para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lançar-se candidato à presidência da República em 2014, com grandes chances de vitória. Bastaria espalhar por aí sua candidatura, que tucanos voariam em revoada em sua direção. Como ele também é político jeitoso no trato, de boa conversa e com jogo de cintura, então políticos, banqueiros e empresários "magoados" com a presidenta Dilma... Leia mais aqui no Blog da Helena na Rede Brasil Atual | ||||
Dirceu: Tucanos caminham para a quarta derrota Posted: 26 Feb 2013 11:42 AM PST Segundo o ex-ministro, bordão que já levou o partido à derrota três vezes está sendo retomado pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no discurso da candidatura de Aécio Neves à presidência; para o petista, novamente estão dizendo que "nós do PT não temos projeto e que copiamos o dele"; oposição faz "jogo de cena", diz 247 – O discurso que está sendo retomado neste ano pelo PSDB, ao defender a candidatura do senador mineiro Aécio Neves à presidência da República, deve provocar a quarta derrotada do tucanato, avalia o ex-ministro José Dirceu. Segundo o petista, novamente vem sendo dito, hoje pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "que nós do PT não temos projeto e que copiamos o dele", bordão que "levou [o partido] à derrota três vezes em eleições nacionais (2002-2006-2010)". Dirceu afirma ainda, em texto publicado nesta terça-feira 26 em seu blog, que os tucanos têm feito um "jogo de cena, como se a opinião pública, a sociedade, o povo, fossem bobos", e que adiantaram as eleições em quase dois anos, com grande apoio da imprensa. "Essa precipitação da campanha eleitoral é um despropósito para o país", escreveu Dirceu, mas a presidente Dilma Rousseff e o PT, segundo ele, "podem e farão frente a essa manobra diversionista". Leia abaixo a íntegra do texto, publicado no blog de José Dirceu: Tucanato retoma bordão que já o levou três vezes à derrota O tucanato, pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, repete o bordão que o levou à derrota três vezes em eleições nacionais (2002-2006-2010): que nós do PT não temos projeto e que copiamos o dele. Em Belo Horizonte, nesta 2ª feira (ontem), no primeiro dos seminários que o PSDB programa realizar este ano pelo país, o ex-presidente da República foi capaz de repetir que o PT não tem projetos para o Brasil e "usurpou" as ideias tucanas. O tucanato e seu principal líder em ação agora, o ex-presidente FHC, fazem um jogo de cena, como se a opinião pública, a sociedade, o povo, fossem bobos. E, ainda por cima, dizem que não fazem exatamente o que estão fazendo: anteciparam em quase dois anos a campanha eleitoral (a eleição é em outubro de 2014), com grande apoio dos donos da mídia. FHC negou que sua ida à capital mineira tenha sido para lançar a candidatura de Aécio Neves à Presidência - o que ele já fez no início do ano -, mas se contradisse em seguida. "Não é momento de lançar uma candidatura, mas temos que ter uma", disse. E desandou a fazer elogios ao colega de partido que ele lançou candidato: "Aécio Neves é renovação. Até no estilo de falar, na leveza. Uma candidatura mais dinâmica, jovem". Essa precipitação da campanha eleitoral é um despropósito para o país, mas para eles do tucanato e da oposição tem um objetivo claro: fazer de tudo para o governo não dar certo e abrir mais uma frente de combate. O problema é que a presidenta Dilma Rousseff tem um partido que tem uma liderança popular e nacional como o ex-presidente Lula. O PT e o ex-presidente podem e farão frente a essa manobra diversionista. Este 2013 é o ano da retomada do crescimento econômico e de enfrentar os gargalos de nossa economia. Mas, ao mesmo tempo que buscaremos e conquistaremos essa meta, temos que expor ao país como os tucanos governam seus Estados, começando por São Paulo e Minas Gerais, para que o povo compare com os governos Dilma e Lula. | ||||
O PiG não gosta mais de Gabriel Chalita Posted: 26 Feb 2013 11:18 AM PST Veja só como são as coisas. Gabriel Chalita foi um dos braços direito do governador Geraldo Alckmin, desde aquela época a blogosfera já ouvia falar de supostos malfeitos de Chalita.De há muito tempo o Ministério Público de São Paulo, o PiG paulistano sabem disso também.No entanto, o PiG e o MP quedaram-se inertes por mais de 8 anos, nunca nem sequer tocavam no nome de Chalita.Pois bem, hoje, só porque Chalita faz parte da base aliada da presidente Dilma, o MP e o PIG tentam a todo custo colocar Chalita no rol dos corruptos.Fato igual ao de Chalita ocorreu em relação a Renan Calheiros.Calheiros serviu por 1 ano ao presidente FHC.O PiG achava Calheiros o cara, nunca publicou os malfeitos dele, depois que Calheiros começou a fazer parte da base do governo Lula/Dilma o PiG não lhe deu mais sossego.O PiG é assim: corrupto bom é corrupto tucano.Em tempo:não sou eleitor nem morro de amores por Gabriel Chalita, mas que estão fazendo sacanagem com ele, estão! | ||||
Violência cresce em São Paulo e governo tucano mascara números em site Posted: 26 Feb 2013 11:15 AM PST Ao contrário do que divulga a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, em sua página na internet, o número de casos de homicídios dolosos (com intenção de matar) cresceu 16,9% no Estado de SP em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2012. Foi o sexto mês consecutivo de alta, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são do próprio governo do PSDB de Geraldo Alckmin, que preferiu divulgar dados comparativos de janeiro de 2013 ao mês de dezembro de 2012. Página da SSP na internet traz comparação com mês anterior, o que contraria até seu Manual de Interpretação da Estatística de Criminalidade/imagem: reprodução Foram 416 casos, com 455 vítimas. Em uma mesma ocorrência pode haver mais de uma morte. No mesmo período de 2012, foram 356 casos e 386 mortos. Em janeiro do ano passado, o secretário da Segurança Pública de Alckmin era Antonio Ferreira Pinto, que caiu em outubro de 2012 em meio ao aumento de assassinatos. Procurado para comentar a alta da violência, o novo secretário, Fernando Grella Vieira, não retornou. A secretaria divulgou no site análise diferente dos homicídios. Em vez de comparar com o mesmo período de 2012, como prevê seu Manual de Interpretação da Estatística de Criminalidade, a pasta comparou janeiro com dezembro. Nessa perspectiva, não houve aumento de ocorrências, mas uma queda de 21%. O manual diz que "índices criminais estão sujeitos às variações climáticas, sazonais e irregulares" e cita o verão (mais gente na rua, por mais tempo) e as férias escolares. Grella assumiu a secretaria depois de a escalada da violência levar 2012 a ser o primeiro em cinco anos em que a taxa de homicídios superou os 11 casos por 100 mil habitantes. A meta do governo é índice inferior a 10. No ano passado, mais de cem policiais militares foram mortos como uma possível reação do crime organizado. Nos 12 meses do ano passado, havia em média 14,2 mortes ao dia. No mês passado, a média foi de 13,4. A Grande São Paulo foi a região que teve o maior aumento de casos de homicídios em janeiro (24,2%). Na capital, o índice foi muito parecido com o do Estado (16,6%). Dos 20 crimes analisados pela secretaria, seis não subiram em janeiro - entre eles, homicídio culposo (-68%) e roubo de carga (-1,5%). As maiores altas foram latrocínio (61%) e estupro (20%). Para a diretora do Instituto Sou da Paz, Luciana Guimarães, o aumento da criminalidade é reflexo do enfraquecimento da Polícia Civil, que não tem conseguido esclarecer tantas ocorrências. "Em Nova York todos os crimes são investigados. Aqui, o governo só divulga a quantidade de investigações abertas, mas não quantas foram concluídas. Se um crime não é investigado, cria-se uma sensação de impunidade que favorece a prática de outros crimes", afirmou. Com informações da Folha de S. Paulo | ||||
FHC ataca PT, Lula e Dilma e ofusca Aécio Posted: 26 Feb 2013 11:09 AM PST
A vinte meses das eleições presidenciais, começou a guerra da sucessão de 2014, com tiro para tudo quanto é lado, como se já estivéssemos na reta final da campanha. Em seminário promovido pelo PSDB nesta segunda-feira em Belo Horizonte, para "discutir os rumos do partido" e turbinar a candidatura do senador Aécio Neves, quem roubou a cena e ganhou as manchetes foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A pretexto de responder às críticas feitas ao seu governo na festa dos 10 anos do PT no poder, FHC saiu de seus cuidados e despejou um caminhão de melancias no partido, em Lula e Dilma, dando o tom da campanha que nos espera. "Eles tinham duas grandes metas, uma ligada ao socialismo e outra ligada à ética. Do socialismo nunca mais ninguém falou. E de ética? Meu Deus, não sou eu quem vai falar sobre o que está acontecendo", disparou o ex-presidente. Aos 81 anos, depois de ser esquecido pelas campanhas presidenciais de José Serra e Geraldo Alckmin, FHC voltou com a corda toda. Chamou a presidente Dilma Rousseff de "ingrata" por ter afirmado no evento do PT que não herdou nada do governo tucano. "O que a gente pode fazer quando a pessoa é ingrata? Nada. Cospe no prato em que comeu. Meu Deus!" Duas referências a Deus no mesmo discurso, o que não é habitual, podem dar uma pista sobre as dificuldades que o principal líder do PSDB está encontrando para unir o seu partido e fazer desencalhar a campanha de Aécio Neves, o ex-governador mineiro lançado por FHC ainda em 2012, e que até agora reluta em se assumir candidato. Por falta de alternativa, FHC resolveu jogar todas as suas fichas em Aécio Neves - e vice-versa - transformando-se no principal cabo eleitoral do senador mineiro. Ao final da sua fala em Belo Horizonte, o ex-presidente procurou deixá-lo mais animado: "Vamos percorrer o Brasil, senador. Vamos plantar a semente do PSDB, a semente da vitória. Nós vamos ganhar!". Claro que se trata mais de entusiasmo de torcedor do que previsão de cientista político, mas o fato é que o ex-presidente se empolgou tanto que Aécio acabou sendo ofuscado e virou coadjuvante no evento em que deveria se apresentar como a nova estrela dos tucanos. Nova é modo de falar, já que o ex-presidente propôs como estratégia de campanha para 2014 levantar a bandeira da ética, o que já não deu certo em 2006 e 2010. Até o redator do discurso de Aécio Neves na semana passada sobre "os 13 fracassos do PT" é o mesmo jornalista que escrevia os textos para José Serra nas suas duas derrotas em campanhas presidenciais. O problema é que Aécio prometeu anunciar "um projeto para os próximos 20 anos no Brasil", mas não conseguiu até agora elaborar e apresentar nenhuma proposta nova. Tanto Aécio quanto FHC se limitaram a atacar seus tradicionais adversários petistas. Do jeito que as coisas vão indo, o clima da campanha de 2014 poderá ser uma repetição daquelas de 1994 e 1998, em que FHC e Lula se enfrentaram diretamente, com vitórias do tucano no primeiro turno. Nestes quase vinte anos, porém, foram grandes as mudanças no quadro político nacional. Para começar, Lula deixou o governo com mais de 80% de aprovação popular, enquanto FHC saiu do Palácio do Planalto com menos de 20%. Lula elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff, agora franca favorita à reeleição, a bordo de uma aliança de mais de 10 partidos, o que lhe garante metade de todo o tempo na propaganda eleitoral na televisão. FHC, por sua vez, que perdeu as últimas três eleições presidenciais em que os candidatos tucanos o esconderam nas campanhas, quer resgatar o legado do seu governo. Por isso, agora transformados em grandes cabos eleitorais, os ex-presidentes assumem a ofensiva em mais uma guerra entre petistas e tucanos, o Fla-Flu de sempre. A próxima batalha está marcada para quinta-feira, em Fortaleza, onde o ex-presidente Lula dará início a um road-show pelo país para comemorar os 10 anos do PT no poder e garantir a fidelidade da base aliada para a reeleição de Dilma Rousseff. Ricardo Kotscho Marcadores: FHC, PSDB, Ricardo Kotscho, Tucanos Do Blog COM TEXTO LIVRE. | ||||
Posted: 26 Feb 2013 09:21 AM PST O primeiro dia útil da semana começou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no ataque, no âmbito da antecipação da campanha eleitoral à Presidência que só ocorrerá no fim do ano que vem, portanto daqui a quase dois anos, e que está sendo abraçada pelos dois partidos que, mais uma vez, devem protagonizar a disputa: PT e PSDB. FHC, talvez o político mais cara-de-pau de todos os tempos – mais até do que Paulo Maluf –, teve a coragem de dizer que a presidente Dilma Rousseff "cuspiu no prato que comeu", ou seja, que os êxitos de seu governo e do de seu antecessor Lula se devem ao governo tucano (1995-2002). O ex-presidente peessedebista tem lá seus motivos para apostar nesse discurso de que legou uma herança bendita que Lula e Dilma tentaram "usurpar", como também teve coragem de afirmar junto à afirmação sobre "ingratidão". Afinal, desde que deixou o poder conta com veículos de comunicação que tentam empurrar essa versão aos brasileiros, porém sem o menor êxito, do que são provas as três eleições presidenciais sucessivas que o PSDB perdeu desde que deixou o poder. FHC aposta na proverbial falta de memória dos brasileiros. Assim sendo, vale revisitar um pouco a história recente do país para verificarmos em que situação ele estava ao fim do governo tucano, em 2002. E como a imprensa que, segundo o colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas "Serviu de suporte político ao governo FHC", diz que a situação falimentar do Brasil no último ano do governo dele se deveu ao "risco Lula", investiguemos se foi isso mesmo. No dia 4 de janeiro de 1999, pouco antes de uma das maiores hecatombes econômicas que o Brasil viveu, matéria da insuspeita Folha de São Paulo trazia no título a síntese do que fora o ano eleitoral de 1998, quando o então candidato à reeleição, Fernando Henrique Cardoso, venceu o pleito garantindo que, se não fosse reeleito, Lula é quem desvalorizaria o real. O título da matéria assinada pelo igualmente insuspeito colunista da Folha Fernando Rodrigues era o seguinte: "Credibilidade do Brasil no exterior despenca em 1998" – assinantes da Folha podem conferir a íntegra do texto aqui. O trecho abaixo traduz o estelionato eleitoral de que o Brasil fora alvo poucos meses antes, quando reelegeu FHC sem fazer a menor ideia de que tudo que ele prometera era mentira e de que o país estava quebrado. —– FOLHA DE SÃO PAULO 4 de janeiro de 1999 Credibilidade do Brasil no exterior despenca em 98 FERNANDO RODRIGUES da Sucursal de Brasília "(…) Há duas razões básicas para que os títulos do governo brasileiro tenham perdido tanto valor em 98. A primeira razão, e mais óbvia, é que as crises da Ásia e da Rússia deixaram os especuladores internacionais com medo de perder dinheiro também no Brasil. Por isso, passaram a vender os papéis brasileiros. Isso provocou a queda dos preços. Ao vender os papéis, os especuladores deixam implícito que acreditam cada vez menos na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos (…)" —– As crises da Ásia e da Rússia foram crises de países que tinham problemas localizados em suas economias. Não era uma crise mundial da gravidade da que há hoje, que afeta o mundo inteiro e, sobretudo, os países ricos, que, àquela época, não tinham crise nenhuma, ao lado de países com economias organizadas como o Chile, que, entre tantos outros "emergentes", não fora afetado. Na verdade, o naufrágio da credibilidade do Brasil ao longo do ano em que FHC se reelegeu graças a mudança que promoveu nas regras do jogo com ele em andamento, obtendo do Congresso o direito de se recandidatar ao cargo sob denúncias de compra de votos de parlamentares que votaram a emenda constitucional que instituiu a reeleição, deveu-se ao fato de que, naquele 1998, o então presidente da República "segurou" a desvalorização do real, que se fazia desesperadamente necessária, a fim de não atrapalhar suas pretensões políticas. O mundo inteiro sabia que a paridade de um para um que vigera desde 1994 entre o real e o dólar era uma farsa e que, a qualquer momento, FHC teria que fazer aquilo que, meses antes, dissera que Lula faria caso vencesse a eleição: ele teria que promover uma maxidesvalorização de nossa moeda que jogaria o país no fundo do poço. Enquanto o desastre caminhava, o suporte político de que falou Janio de Freitas que a mídia deu a FHC continuava vendendo ilusões a um público que, a partir dali, começaria a se dar conta de que não deveria acreditar no que ela dizia. No mesmo dia da matéria acima, na mesma Folha, outro texto dizia que a evasão de divisas no dia anterior fora de "apenas" 153 milhões de dólares e acenava com um cenário róseo que, pouco depois, mostrar-se-ia uma falácia. Abaixo, trecho de matéria que pode ser conferida na íntegra aqui. —– FOLHA DE SÃO PAULO 5 de janeiro de 1999 MERCADO FINANCEIRO Evasão de divisas é de US$ 153 milhões da Reportagem Local O Brasil teve nova evasão de divisas ontem, mas de volume pouco preocupante, segundo especialistas. Até as 19h30, o fluxo cambial estava negativo em US$ 97 milhões pelo mercado de dólar comercial e financeiro e em mais US$ 56 milhões pelo flutuante, um segmento do turismo. (…) Segundo especialista, depois da forte evasão de dólares em dezembro [de 1998], de US$ 5,25 bilhões, o fluxo negativo em janeiro deve ser menor. (…) No ano passado, o fluxo cambial foi negativo em US$ 14,89 bilhões. As reservas cambiais, o caixa em moeda forte do país, iniciam o ano em US$ 35 bilhões, segundo estima o mercado. O Banco Central fala em US$ 38 bilhões. Com o fraco saldo cambial negativo ontem, o dólar perdeu força contra o real. Nos mercados futuros, as projeções de desvalorização cambial para janeiro (contratos com vencimento em fevereiro) caíram de 1,28% na quarta-feira passada para 1,17% ontem. Para Nicolas Balafas, do BNP Asset Management, o governo não vai precisar desvalorizar o real contra o dólar mais do que os 7,5% ou 8% previstos em 99. (…) "Ninguém espera uma saída de dólares muito forte neste mês. O mercado está otimista, apostando que o Congresso vai votar a favor da CPMF e do aumento da contribuição dos funcionários públicos federais à Previdência", diz o especialista Manuel Maceira. (…) —– Note, leitor, que, enquanto hoje você vê na Folha e no resto da imprensa oposicionista todo dia desgraças anunciadas que jamais se concretizam, àquela época, com o país afundando – como se veria em poucos dias – o tom era de otimismo. Três dias depois, em 8 de janeiro de 1999, outra matéria – sempre da Folha, fonte escolhida para evitar questionamentos de tucanos quanto à "imparcialidade" das notícias –, outra matéria dá bem a dimensão da situação catastrófica com que FHC chegara ao segundo mandato. O então governador de Minas Gerais, Itamar Franco, acabara de decretar moratória de seu Estado no âmbito de uma taxa básica de juros (Selic) que batia nos 30% (!!). Para acessar a íntegra da matéria, assinante da Folha pode clicar aqui. Veja, abaixo, trechos do texto. —– FOLHA DE SÃO PAULO 8 de janeiro de 1999 MERCADO FINANCEIRO Futuros projetam taxas de juros maiores da Reportagem Local A moratória anunciada pelo governador de Minas Gerais, Itamar Franco, fez com que os mercados futuros na Bolsa Mercantil & de Futuros passassem a projetar juros e desvalorização cambial maiores para os próximos meses. (…) No ano passado, o medo de que o Brasil não honrasse seus compromissos, como fez a Rússia em agosto, provocou uma evasão de divisas de US$ 15 bilhões. Foi para conter a sangria de dólares que o governo subiu os juros do over, o mercado por um dia com títulos públicos, de 19% para 40% ao ano. Os juros do over estão em torno de 29% ao ano hoje. Com a crise de credibilidade ganhando força agora, os juros vão cair com mais dificuldade. Por isso, na BM&F, os contratos para vencimento em abril passaram a projetar taxas de juros de 30,25% para março, contra os 28,59% de anteontem. A desvalorização cambial projetada para março passou de 1,26% para 1,48%. (…) —– A situação do Brasil – causada exclusivamente pelo adiamento da desvalorização do real adotado por FHC para não atrapalhar sua reeleição – piorava a cada dia, a ponto de a esfrangalhada economia brasileira estar, então, "contaminando" outros países. Abaixo, matéria que mostra isso. A íntegra da matéria na Folha pode ser acessada aqui. —– FOLHA DE SÃO PAULO 13 de janeiro de 1999 Situação se reflete na Argentina de Buenos Aires A alta instabilidade na economia brasileira, acentuada há uma semana pela moratória do Estado de Minas Gerais, está se refletindo diretamente nos mercados argentinos, cujos temores se concentram em três pontos: desvalorização do real, renúncia da equipe econômica e fracasso do ajuste fiscal acordado com o FMI. A Bolsa local, acompanhando o índice Bovespa, caiu 3,67% na segunda-feira e ontem teve nova queda de 3,48. As quedas dessa semana foram impulsionadas quando se soube que as reservas brasileiras chegariam a U$ 31 bilhões no final de janeiro, segundo informe divulgado pelo Citibank. Os mais apressados já inventaram até um nome para o possível colapso do Brasil: "efeito carnaval" —– No mesmo dia, outra matéria já deixava ver que as tentativas da mídia de suavizar as notícias já não eram mais possíveis. O clima de pânico se acentuava. O Brasil estava quebrando, com fuga de dólares e sucessivos aumentos dos juros – íntegra da matéria abaixo (só para assinantes da Folha), aqui. —– FOLHA DE SÃO PAULO 13 de janeiro de 1999 MERCADO TENSO Fuga de recursos para o exterior neste mês já chega a US$ 2 bi; nervosismo traz de volta o risco cambial Saída de dólares e juro futuro se elevam CRISTIANE PERINI LUCCHESI da Reportagem Local A sangria de dólares cresceu ontem e trouxe mais intranquilidade ao mercado financeiro. Até as 19h30, o fluxo estava negativo em aproximadamente US$ 1 bilhão. O mercado fecha às 21h30. A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a despencar, chegando a um passo do "circuit breaker", mecanismo que interrompe os negócios toda vez que a queda atinge 10%. Fechou em baixa de 7,61%. Os mercados futuros passaram a projetar juros e desvalorização cambial bem mais fortes no curto prazo. Para março, os juros anuais projetados pularam de 32,43% ao ano anteontem para 39,75% ao ano ontem. Hoje, os juros de referência para toda a economia estão em torno de 29% ao ano. (…) —– Taxa de juros básica da economia chegando a 40%. Imaginem o que seria de Lula ou de Dilma se o país estivesse hoje em situação igual. Hoje, com juros em um dígito, centenas e centenas de bilhões de dólares de reserva e quase sem desemprego, a mídia trata a economia como se estivéssemos quebrando. No mesmo dia 13 de janeiro de 1999 em que eram publicadas as matérias acima, o governo FHC tentou uma desvalorização controlada do real de 8,26%, que, como se sabe, o mercado rejeitaria, levando o Brasil a uma crise econômica sem precedentes, causada, exclusivamente, pela postergação de uma desvalorização da moeda que se fosse feita em 1998 não teria custado tão caro ao país. A "feitiçaria" econômica do governo, porém, já não enganava mais ninguém. O economista Rudiger Dornbusch, 54, professor do mitológico MIT (Massachusetts Institute of Technology), dos EUA, disse que a nova política cambial do Brasil, com uma tal "banda diagonal endógena, era "um blefe", e que FHC era "ineficiente". Abaixo, trecho da matéria da Folha contendo as críticas de Dornbusch, publicadas em um momento em que, apenas temporariamente, FHC começava a ser abandonado pela mídia. E isso algumas míseras semanas após o estelionato eleitoral que o reelegeu. A íntegra, assinante da Folha lê aqui. —– FOLHA DE SÃO PAULO 14 de janeiro de 1999 Para o professor, mudança só vai desafogar a pressão sobre as reservas Nova política cambial é um "blefe", afirma Dornbusch ANTONIO CARLOS SEIDL da Reportagem Local O economista Rudiger Dornbusch, 54, professor do mitológico MIT (Massachusetts Institute of Technology), dos EUA, disse que a nova política cambial do Brasil é "um blefe". "Serve apenas para desafogar um pouco a pressão sobre as reservas brasileiras", afirmou em entrevista, por telefone, à Folha. Para Dornbusch, o fim da fuga de dólares do país depende do ajuste fiscal. "Um profundo ajuste fiscal, com um corte drástico de gastos, é a condição para a volta da confiança dos investidores." "O Brasil tem um presidente ineficiente, que só sabe gastar e tomar emprestado." (…) —– Enquanto isso, o grupo G7, que congregava os sete países mais ricos do mundo, falava em "derretimento" do Brasil, conforme noticiava a Folha aqui. Textualmente, a nota do grupo dizia: "É o longamente esperado derretimento do Brasil? Parece [que sim]". Chega a ser inacreditável que o presidente que produziu a notícia a seguir arrogue para si o soerguimento quase incrível do país que, em verdade, foi o ex-presidente Lula que logrou operar após reparar o desastre que o antecessor deixou. Matéria da Folha ainda de 14 de janeiro de 1999 anuncia: o "Mundo vive pânico com Brasil". A íntegra, aqui. Abaixo, um trecho. —– FOLHA DE SÃO PAULO 14 de janeiro de 1999 BOLSAS Ações caíram na Europa e na América após queda do real, puxadas por empresas que mantêm investimentos no país Mundo vive pânico com Brasil de Buenos Aires As principais Bolsas do mundo tiveram ontem um dia de fortes baixas geradas pela desvalorização do câmbio no Brasil. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, terminou o dia com uma queda de 125,12 pontos, ou 1,32%, depois de chegar a cair 260 pontos em meia hora. A baixa abrupta foi decorrente da mudança cambial brasileira. A Bolsa abriu o pregão às 9h locais (12h de Brasília), quando já havia sido mudado o comando do Banco Central e anunciada a desvalorização do real. Imediatamente, o índice Dow Jones recuou 260 pontos. O índice eletrônico Nasdaq despencou 114,56 pontos. Com a preocupação diante da situação brasileira e com medo de que a desvalorização atingisse outros mercados, os acionistas saíram vendendo papéis, num mecanismo conhecido como "efeito dominó". (…) —– Em tal situação de calamidade que o país vivia, a situação do mercado de trabalho, que do terceiro ano do primeiro governo FHC para frente já vinha sendo ruim, com queda dos salários e aumento do desemprego, atingia proporções catastróficas. A matéria da mesma Folha, com trecho logo abaixo e íntegra aqui, resume o sofrimento que a irresponsabilidade tucana trouxe ao país. —– FOLHA DE SÃO PAULO 15 de janeiro de 1999 ECONOMIA Metalúrgica de Matão suspende a partir de hoje um dia de trabalho para gastar 16% menos em pagamentos Bambozzi reduz carga horária e salários da Folha Ribeirão A metalúrgica Bambozzi, de Matão, vai parar a produção às sextas-feiras a partir de hoje e diminuiu o salário dos funcionários para reduzir gastos e enfrentar a crise. A proposta de diminuição de carga horária e salários foi aprovada na terça-feira em assembléia com os trabalhadores. A empresa tem 430 funcionários e espera economizar cerca de 16% do total da folha de pagamentos, que não foi divulgado. (…) Ribeirão A metalúrgica Penha, de Ribeirão Preto, está trabalhando com redução de carga horária e salários desde setembro do ano passado. Os 168 funcionários deixaram de trabalhar às sextas-feiras e a empresa passou a economizar cerca de 10% da folha de pagamento. O Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto e Região não aprova a redução de salário. (…) —– Lembre-se, leitor: o presidente que produziu isso é aquele que está se dizendo o verdadeiro responsável por tudo de bom que aconteceu ao longo do governo Lula, que encontrou o país nessa situação, que recebeu essa herança maldita. E o "Efeito Brasil" continuava afetando o mundo. O sujeito que acusa Dilma de ser "mal-agradecida" ao governo "maravilhoso" que diz que fez é o mesmo que arrastou o mundo para os problemas que sua administração gerou por ter adiado uma medida (desvalorização do real) com vistas a conseguir mais um mandato. A notícia da Folha também é de 15 de janeiro, pois o noticiário econômico, quando FHC governava, ocupava incontáveis páginas dos jornais todos os dias, só noticiando desgraças. Nessa matéria, com trecho reproduzido abaixo e íntegra aqui, o jornal relata que o "Efeito Brasil" continuava gerando pânico nos mercados. —– FOLHA DE SÃO PAULO 15 de janeiro de 1999 MERCADOS Pregão passa o dia com tendência de queda e, para agravar a situação, senadores começam a julgar Clinton 'Efeito Brasil' faz Bolsa de NY cair 2,45% de Nova York O "efeito Brasil" fez a Bolsa de Nova York fechar o dia ontem em forte queda. O índice Dow Jones (que reúne as 30 ações mais negociadas) recuou 2,45%, fechando a 9.120,93 pontos. A queda representa 226,63 pontos e anula todos os ganhos conquistados na Bolsa de Nova York neste ano. O índice Dow Jones esteve em tendência de queda durante todo o dia de ontem. O grande vilão foi o Brasil. Os investidores reagiram ao rebaixamento da dívida brasileira promovida pela agência de crédito Standart & Poor's e à possibilidade de a crise atingir outros países latino-americanos. O Brasil representa 45% do PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina. Durante o dia, Wall Street foi assolado por boatos vindos do Brasil. Eles diziam que o governo iria liberar o câmbio e que o real sofreria uma nova desvalorização. Os investidores estavam preocupados também com a depreciação de papéis de companhias que mantêm negócios no Brasil. As multinacionais devem apresentar queda no faturamento, por causa da retração no mercado. (…) —– O desastre na economia não parava de crescer. Uma das consequências da irresponsabilidade tucana foi o crescimento da dívida externa. Em 16 de janeiro de 1999, a Folha dá conta de que o endividamento do país, que peregrinava pelos países ricos com o pires na mão, crescera R$ 35,8 bilhões EM UMA SEMANA. Abaixo, trecho da matéria, com íntegra aqui. —– FOLHA DE SÃO PAULO 16 de janeiro de 1999 DESVALORIZAÇÃO Dívida externa aumentou R$ 35,8 bi em uma semana e será problema para empresas, diz pesquisa da Sobeet Real fraco reduz patrimônio VANESSA ADACHI da Reportagem Local As empresas brasileiras terão grande trabalho para lidar com uma dívida externa que cresceu nada menos que R$ 35,8 bilhões em uma semana. A desvalorização cambial acumulada na semana fez com que a dívida de US$ 140 bilhões do setor privado brasileiro saltasse, em reais, de R$ 169,4 bilhões para R$ 205,2 bilhões. (…) —– A desorganização da economia que marcou a era FHC do seu terceiro ano até o último, como é óbvio, não deixaria o país impune. Todos, de ricos a pobres, comeram o pão que o diabo amassou, razão pela qual, desde que o país conduziu o PT ao poder, nunca mais os tucanos tiveram chance real em eleições para presidente. Notícias como a que segue abaixo (íntegra aqui) e que dá conta de redução nas vendas de varejo de 30% no âmbito da crise brasileira ainda estão frescas na memória de uma parcela imensa e majoritária dos brasileiros. Só quem tem menos de vinte anos não sabe o que se passou neste país quando ele cometeu o desatino de colocar o PSDB e o DEM no poder. —– FOLHA DE SÃO PAULO 16 de janeiro de 1999 Lojas têm queda de até 30% nas vendas FÁTIMA FERNANDES da Reportagem Local A confusão gerada no mercado brasileiro com a mudança da política cambial resultou ontem na paralisação dos negócios entre indústria e comércio e numa queda de 20% a 30% nas vendas de algumas grandes redes. (…) —– Agora, a cereja do bolo. Atualmente, uma das colunistas da grande mídia tucana mais críticas do país que temos é Eliane Cantanhêde. Enquanto escrevo, reflito que as críticas acerbas que ela faz hoje a um governo que é aprovado pela imensa maioria por estar gerando emprego, renda e bem-estar social em nada lembram a condescendência que tinha com um governo que gerou o caos que você acaba de ler. Compare, abaixo, o discurso dessa mulher hoje em relação ao governo, quando o país está indo de vento em popa, com o que adotou também para o governo quando o país estava arrasado. O tom dela é o que dominava a mídia. Não havia críticas ao governo e muito menos ao presidente da República. Muito menos os xingamentos feitos a Lula. —– FOLHA DE SÃO PAULO 17 de janeiro de 1999 O bode ELIANE CANTANHÊDE Brasília – A semana passada foi uma roleta-russa, e a que começa hoje é tão incerta quanto uma mesa de pôquer. O câmbio rachou o governo, atraiu a ira de empresários, expulsou quadros como Pérsio Arida, alijou outros como José Serra. E o que estamos descobrindo? Que desvalorizar o real não está sendo um monstro tão monstruoso. Até agora, pelo menos. Há um ano, as reservas estavam tão altas quanto a credibilidade do governo. Os governadores acabavam de renegociar suas dívidas. Os empresários ainda não estavam demitindo. Os partidos aliados já andavam se assanhando, mas mantinham uma certa compostura. A situação internacional tremelicava, mas se mantinha. Com o tempo, deterioraram-se essas condições favoráveis, até se acenderem os sinais vermelhos. A evidente, inevitável, inexorável desvalorização acabou saindo no tapa, no último minuto. E insuficiente. Tanto que dois dias depois veio o câmbio livre. Pois, vejam só, apesar de tudo isso o Brasil sobreviveu. A taxa ditada pelo mercado na sexta-feira (R$ 1,47) é bastante razoável. As Bolsas tiveram um pique espetacular, e com entrada de capital externo. A sangria de dólares caiu de quase US$ 1,8 bilhão na quinta para US$ 340 milhões na sexta. Já se fala até em liberar o câmbio de vez. E mais: um novo aumento de juros foi descartado, e alguns setores, abatidos pela perversa competição dos importados, recuperam o ânimo. Há até alguma perspectiva de empregos. Bem, estamos então no paraíso? A léguas e léguas disso. Há incertezas, dúvidas e um pânico renitente e justificável. O Brasil sacode mais do que avião em nuvem negra. E a famosa estabilidade continua instável. Mas o secretário dos Direitos Humanos, José Gregori (que não é economista), resumiu: "Tiraram o bode da sala". O bode era o câmbio, um erro que cresceu como elefante e se arrastou como tartaruga. Agora é correr contra o tempo e corrigir outros muitos erros. Até porque o Brasil não aguenta mais. Nem nós. —– Quanto otimismo, não? Você acredita que essa criatura escreveu uma COMEMORAÇÃO?!! Que diferença para o pessimismo de hoje, quando qualquer boato ruim sobre a economia vira certeza e gera condenação do governo via acusações de incompetência etc. Não é à toa que o colunista da mesma Folha Janio de Freitas disse que a mídia foi "suporte político" de FHC. Está claro o desastre que foi o governo do sujeito que está clamando para si a volta por cima que o Brasil daria na era Lula? Inflação e desemprego ascenderam nos anos seguintes à crise de 1998/1999. A renda caiu. A credibilidade do país era tão baixa que até a alternância no poder, em 2002, fez a economia derreter de novo. A falta de investimentos que a má gestão de FHC gerou fez com que no penúltimo e no último ano daquele governo desastroso eclodisse um racionamento de energia elétrica que fez o país retroceder anos. Contudo, o que de pior o governo FHC produziu foi o desemprego. Não foi à toa que José Serra, em sua candidatura a presidente em 2002, fez aquela propaganda eleitoral com uma multidão de homens vestidos com macacões de operários brandindo carteiras de trabalho. O desemprego estava em dois dígitos e subindo. Para quem tiver dúvida de quanto o governo Lula e, depois, o governo Dilma melhoraram a vida dos brasileiros – que FHC piorou como poucos presidentes –, que veja, abaixo, o que ocorreu com o desemprego estratosférico herdado do ex-presidente tucano pelo ex-presidente petista. | ||||
Balanços e as mamatas da mídia Posted: 26 Feb 2013 09:17 AM PST Altamiro Borges, Blog do Miro "No último sábado, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) defendeu em seu blog o fim dos privilégios da mídia nativa. Indignado com uma reportagem do Jornal Nacional sobre a crise na saúde no município de Campos, administrado por sua esposa, ele partiu para o contra-ataque e propôs, entre outras medidas, o fim da obrigatoriedade da publicação dos balanços das empresas nos jornalões. Ele pretende apresentar um projeto de lei sobre o tema, o que pode representar um duro golpe nos monopólios midiáticos. No texto postado em seu blog, Anthony Garotinho afirma que sofre perseguição da mídia. Sobre a matéria exibida no Jornal Nacional, ele comentou: "Não sou burro. Para mostrar o problema da saúde, a TV Globo não precisaria destacar um repórter especial e enviar a Campos... Por que então ela mostrou aquela reportagem justamente ontem em horário nobre? Foi um recado, não endereçado à prefeita, mas a mim". Para ele, trata-se uma represália às críticas que tem feito às mamatas da mídia. Vale conferir alguns trechos: Do Blog BRASIL! BRASIL! | ||||
Posted: 26 Feb 2013 09:14 AM PST | ||||
A "gastança" pública dez anos depois Posted: 26 Feb 2013 09:11 AM PST João Sicsú Em 2009, o PSDB soltou uma nota em que afirmava: "o Palácio do Planalto promove uma gastança…". Em qualquer dicionário, gastança significa excesso de gastos, desperdício. A afirmação feita na nota somente tem utilidade midiática, mas não é útil para a produção de análises e discussões sérias em torno da temática das finanças públicas brasileiras. A dívida pública deixada para o presidente Lula era superior a 60% do PIB. O déficit público nominal era de 4,4% do PIB. Esses são os números referentes a dezembro de 2002, o último mês de Fernando Henrique Cardoso na presidência.
A motivação está no aprendizado da Economia. Aprendemos que o orçamento é um instrumento de combate ao desaquecimento econômico, ao desemprego e à falta de infraestrutura. Contudo, o orçamento somente poderá ser utilizado para cumprir estas funções se houver capacidade de gasto. E, para tanto, é necessário solidez e robustez orçamentárias. A ideia é simples: folgas orçamentárias devem ser alcançadas para que possam ser utilizadas quando a economia estiver prestes a provocar problemas sociais, tais como o desemprego e a redução de bem-estar. Portanto, a solidez das contas públicas não é um fim em si mesma, mas sim um meio para a manutenção do crescimento econômico, do pleno emprego e do bem-estar. A contabilidade fiscal feita pela equipe econômica do governo do presidente Lula mostrou como essas ideias podem ser postas em prática. Houve melhora substancial das contas públicas que resultaram da boa administração durante o processo de aceleração das taxas de crescimento. O presidente Lula entregou à presidenta Dilma uma dívida que representava 39,2% do PIB. Ao final de 2012, a dívida foi reduzida ainda mais: 35,1% do PIB. O presidente Lula entregou para a sucessora um orçamento com déficit de 2,5% do PIB. Ao final de 2012, este número foi mantido. Foi essa administração fiscal exitosa que deu ao presidente Lula autoridade política e solidez orçamentária para enfrentar a crise de 2009, evitando que tivéssemos uma profunda recessão e uma elevação drástica do desemprego. No ano de 2009, a relação dívida/PIB aumentou para 42,1% e o déficit público nominal foi elevado de 2% para 3,3% do PIB. Em compensação, naquele ano de crise, foram criados mais de 1,7 milhão de empregos formais e o desemprego subiu apenas de 7,9%, em 2008, para 8,1%, em 2009.
Os números não são refutáveis. São estatísticas oficiais organizadas por milhares de técnicos competentes. O Estado brasileiro está consolidado em termos de responsabilidade com a geração de estatísticas. No Brasil, não há maquiagem ou ocultação de dados. Portanto, temos elementos para fazer análises consistentes das finanças públicas que dispensam a utilização de termos midiáticos jogados ao ar: gastança! Nos últimos dez anos não houve gastança, houve organização fiscal. Houve também aumento significativo de gastos na área social. Essa é a radiográfica precisa dos números. Marcadores: CartaCapital, Governo Dilma, Governo Lula Leia mais em: Blog Sujo Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. | ||||
Lula ri enquanto a imprensa de mercado não o esquece jamais Posted: 26 Feb 2013 07:11 AM PST Os barões da imprensa hegemônica preferem a Dilma ao invés de Lula, porque, neste caso, entra um componente enraizado em nossas elites: o preconceito de classe e a negação do trabalhismo DAVIS SENA FILHO Eu sou um jornalista se interessa por história. Por ser um profissional de imprensa da área de Política, sempre pesquisei para conhecer os políticos, não somente pelo o que eles dizem, apregoam, acreditam e discursam. Antes de qualquer coisa, vou saber de sua biografia, ou seja, investigar seu passado, suas origens políticas, ideológicas e partidárias, bem como sua coerência de pensamento, além de verificar sua obra social quando esteve no poder. Sempre tive essa conduta. Coisa básica, por exemplo, como ouvir os dois lados envolvidos em quaisquer questões, além de ter cuidado com informações meramente declaratórias, sem, antes, certificar-me da veracidade de quem passa as informações. Porque para o jornalista escrever para o público a informação tem de ter pelo menos algum indício. Do contrário, é melhor não escrever ou falar. Se o fizer, é porque tal jornalista tem algum interesse, nem que seja simplesmente assegurar o seu emprego e assim agradar o seu chefe ou o seu patrão. Essas atitudes e ações comezinhas, ordinárias, comuns, que qualquer aluno ou foca (jornalista em início de carreira) sabe por meio de qualquer professor de faculdade ou de um colega mais experiente não são realmente observadas e cumpridas por um grande número de jornalistas famosos e veteranos, mas que firmaram compromisso com o patronato, bem como querem garantir que as mudanças sociais e econômicas não ocorram, porque a intenção, de fato, é favorecer a manutenção do status quo, pois que são porta-vozes das elites econômicas e financeiras inquilinas do pico da pirâmide social. E foi neste contexto perverso que o grande presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, ascendeu ao poder em 2003, quando, por oito anos, administrou a República Federativa do Brasil e amargou uma oposição promovida e levada a cabo pela imprensa burguesa, comercial e privada, que se transformou em um verdadeiro partido político — o Partido da Imprensa, que realizou no decorrer de seu mandato a mais ardilosa, veemente, traiçoeira, feroz e desrespeitosa campanha que eu já vi contra um político, de perfil trabalhista e ideologicamente socialista, saído das entranhas do povo brasileiro, dos movimentos sociais, dos sindicatos, de setores da universidade pública e da Igreja Católica progressista. Lula foi o presidente brasileiro mais politicamente orgânico da história do nosso País; mais ainda que o estadista gaúcho Getúlio Vargas, o fundador, sem sombra de dúvida, do Brasil moderno — industrializado. Como se percebe, os trabalhistas fazem jus ao nome, porque foram eles, no decorrer da história da República, que realmente trabalharam em prol do desenvolvimento e do crescimento do Brasil para que se transformasse em uma Nação moderna e civilizada. Os presidentes conservadores sempre tomaram do povo, e, quando possível, retiraram ou tentaram retirar seus direitos, inclusive os garantidos pela Constituição Cidadã de 1988, como o fez o neoliberal e vendilhão da Pátria, Fernando Henrique Cardoso, e assessores de sua confiança, como o também neoliberal José Serra. Contudo, a campanha insidiosa e sistemática contra o presidente Lula não foi o suficiente para derrubá-lo apesar da tentativa de golpe em 2005. Apesar das perfídias e das manipulações e até mesmo mentiras veiculadas e publicadas pela imprensa comercial e privada, o político pernambucano de origem pobre e operário de fábrica do ABCD paulista saiu da Presidência da República (apesar de oito anos no poder, o que não é fácil) com o espetacular índice de aprovação de 82%, a superar, nada mais e nada menos, que o mito Nelson Mandela, quando deixou a Presidência da África do Sul. Lula é um fenômeno político, e, consequentemente, social. O operário, que saiu de Pernambuco e chegou a São Paulo em um pau-de-arara ajudou a fundar a maior confederação de trabalhadores da América Latina e uma das maiores do mundo, a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, além de também ser o fundador de um dos partidos mais poderosos e influentes do planeta, que é o Partido dos Trabalhadores — o PT. Somente essas duas criações bastariam para esse político exímio e de uma visão social e política profundamente conhecedora das questões sociais e econômicas brasileiras para que ele ficasse para sempre na história. Mas não foram somente esses dois fatos históricos importantíssimos que aconteceram. Lula foi eleito presidente da República duas vezes e elegeu sua sucessora, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que nunca teve cargo eletivo e mesmo assim conquistou a cadeira da Presidência da República para se tornar a primeira mulher brasileira assumir cargo de tamanha importância e envergadura. Lula foi às ruas e às praças e também à televisão. Falou muito e mostrou seu legado, que, durante oito anos, foi boicotado e não veiculado pela imprensa alienígena e de negócios privados, que, entretanto, teve de engolir a divulgação das ações do Governo Lula, porque a propaganda eleitoral gratuita se encarregou de mostrar os fatos, as realidades e as conquistas do País e do povo brasileiro. Se dependesse das mídias hegemônicas e monopolistas, o presidente Lula sequer existiria, a não ser para ser ofendido e taxado até de bêbado. Acontece que o presidente trabalhista entrou e saiu da Presidência sem um arranhão, no que concerne à sua conduta e ao respeito devido ao povo brasileiro. A verdade é quem foram surpreendidos alcoolizados pela PM do Rio e se recusaram a fazer o teste do bafômetro foram dois dos protegidos da imprensa de mercado: o candidato a presidente, senador do PSDB por Minas Gerais, Aécio Neves; e o ex-candidato a vice-presidente e deputado federal do DEM, Índio da Costa. A imprensa oligarca, nesses dois episódios, ignorou os fatos e recolheu seu porrete de moer reputações. Agora, a pergunta que teima em não calar: Imagine, leitor, se fosse o Lula no lugar desses playboys? Seria um cataclismo e manchetes cretinas por seis meses! Apesar de tudo, o tempo passou e o cidadão Lula não é mais o presidente deste grande País que é o Brasil. Um ano após Lula ter deixado o poder, pesquisa do Instituto Análise ouviu duas mil pessoas em cem cidades de todas as regiões do País. A pesquisa foi publicada na edição do dia 21 de setembro do jornal "Valor Econômico" e indicou que o ex-presidente Lula era mais popular do que quando saiu da Presidência, e olha que ele tinha 82% de aprovação, sendo que 14% consideraram seu governo regular quando estava no poder. "Regular" é aprovação. Então o índice sobe para 96%. Somente ínfimos 4% consideraram o Governo Lula ruim ou péssimo. Esses 4% representam, indubitavelmente, a imprensa entreguista, de passado golpista e alguns setores ligados aos exportadores e aos bancos, além de, evidentemente, parte da classe média despolitizada e leitora da "Veja", da "Época" e de jornais conservadores de má qualidade editorial e jornalística, como a "Folha de S. Paulo", o "Estadão", o "O Globo", o "Correio Braziliense" e o "Zero Hora", somente para ficar nesses, que são os maiores e mais ricos e que, inegavelmente, fazem oposição sistemática aos governos trabalhistas desde a época de Getúlio Vargas. Conforme salientei em outros artigos, os barões da imprensa formam a classe empresarial mais atrasada do País. Eles ocuparam os lugares dos antigos cafeicultores paulistas que reagiram contra o fim da escravidão e combateram a efetivação da República. Eles são, realmente, muito atrasados. Chegam a ser toscos e tacanhos. Todavia, o ex-presidente Lula 'está bem na fita' no que diz respeito — volto a afirmar — às pesquisas, inclusive as atuais e que não são repercutidas pelos próprios jornais e televisões que as encomendam. Incrível, não? De qualquer maneira, o PT tem dois candidatos poderosos, no que concerne ao número de votos. A ser assim, percebe-se o porquê de a imprensa privada continuar a bater em Lula depois de deixar a Presidência há mais de dois anos. A imprensa comercial e privada brasileira é tão surreal que é a única do mundo a querer derrubar um ex-presidente. Eles têm um verdadeiro pavor que o político trabalhista do PT volte a concorrer às eleições presidenciais e com isso ficar mais quatro anos, a partir de 2015. Eles preferem até engolir uma vitória de Dilma Rousseff. Trabalhista no poder é sinal de mudanças profundas e por uma administração popular. A direita sabe disso, porque alguns conservadores já abriram os livros de história. Por isso que os partidos de direita precisam do sistema midiático privado como os seres vivos necessitam de oxigênio para viver. Sem a mídia golpista, a direita não teria 20% dos votos. Colunistas como Reinaldo Azevedo, da Veja, Ricardo Noblat e Merval Pereira, de O Globo, somente para exemplificar esses três, pois iguais a eles existem centenas, criticam diuturnamente e açodadamente e desrespeitosamente o político mais popular da história do Brasil e ainda reclamam que o Governo trabalhista tem a intenção de censurar, tolher a liberdade de expressão e de imprensa. É muita cara-de-pau e desfaçatez. Acredito que até alguns leitores que visitam as colunas desses caras devem às vezes achar um exagero tanta falta de educação e senso crítico, pois o que somente se lê é mau juízo de valor, arrogância e prepotência exacerbados. A permanência da popularidade de Lula, como informa a pesquisa, incomoda muito os porta-vozes de nossas elites econômicas, que são os jornalões, tanto os das rádios como os das televisões e os impressos. Eles sabem disso, porque jornalistas compromissados politicamente e ideologicamente com seus patrões sabem que o ex-presidente Lula é praticamente imbatível em uma eleição, ao ponto de após um ano de sua saída da Presidência ter superado nos índices de aprovação a presidenta trabalhista Dilma Rousseff, que tem, na minha opinião, realizado um trabalho profícuo a serviço do povo brasileiro, ao dar continuidade ao programa do Governo Lula, que ela, inegavelmente, esteve à frente como ministra-chefe da Casa Civil. Dilma é Lula e Lula é Dilma, apesar de a imprensa imperialista querer dar uma conotação de diferença entre ambos, ou seja, usar como estratégia a separação de um do outro, o que, venhamos e convenhamos, é um absurdo para não dizer infantil e ridículo. Como o é mesquinho a imprensa burguesa não atender ao pedido de Dilma Rousseff para ser chamada de presidenta e não presidente. O problema todo é que Lula e Dilma são presidentes de governos desenvolvimentistas, o que leva a burguesia ficar irada, porque ela é monetarista até a medula, cujos "deuses" desse capital são os professores Eugênio Gudin e Roberto Campos, com espaço amplo para Mário Henrique Simonsen e Delfim Netto, sendo que este último aparentemente mudou de lado e hoje é um dos maiores críticos do neoliberalismo e dos governos tucanos na esfera federal, bem como no âmbito estadual e há pouco tempo no municipal, no que tange aos tucanos que dominam o poder em São Paulo há 19 anos, com a cumplicidade total da grande imprensa paulista e também dos cariocas O Globo e TV Globo. Como fala sempre o jornalista Paulo Henrique Amorim, "os tucanos de São Paulo não passariam de Resende se não fosse o PIG". E é isso mesmo. A tendência é que o PSDB diminua e tenha sérias dificuldades para conquistar os executivos estaduais e principalmente a Presidência da República. Eles não têm programa de governo. E o que tinha para vender, os tucanos venderam. Coitado do povo paulista que não sabe como vai estar o patrimônio público de São Paulo quando o PSDB, enfim, sair do poder. A privatização no estado mais poderoso da Federação foi ampla. E a imprensa, como sempre, nunca publica notícia que possa, ao menos, incomodar os políticos e o empresariado envolvidos com a alienação de bens públicos, no decorrer desses longos 19 anos. O tempo é o senhor da razão. O tempo vai mostrar o que aconteceu em terras paulistas. Enquanto isso, a grande imprensa brasileira luta contra a volta de Lula, mesmo quando o trabalhista afirma que a Dilma é a candidata do PT. Os barões da imprensa hegemônica preferem a Dilma ao invés de Lula, porque, neste caso, entra um componente enraizado em nossas elites: o preconceito de classe e a negação do trabalhismo. Lula representa exatamente o que a imprensa de negócios privados não quer: a continuidade das políticas desenvolvimentistas e trabalhistas colocadas em prática por Getúlio Vargas, João Goulart, Juscelino Kubitschek, Luiz Inácio Lula da Silva e agora Dilma Rousseff. É histórico e por isso o que eu afirmo é mais do que verdadeiro. Lula, mesmo fora do poder, de acordo com as pesquisas dos últimos dois anos tem ampla aprovação popular. Este fato significa que a população sente saudade do ex-presidente, porque sua relação com as pessoas é de afetividade e carisma, além do reconhecimento ao seu trabalho enquanto presidente da República. Somente Getúlio teve tanta empatia com o povo brasileiro. O que eu afirmo não é uma questão de simpatia ou de ideologia. São números e realidades analisadas pelos os empresários donos de institutos de pesquisas. A relação de Lula com o povo sobrepõe às questões importantes, mas de caráter econômico e financeiro. Milhões de cidadãos, trabalhadores brasileiros se enxergam em Lula, como se o ex-operário representasse suas próprias existências, bem como a virtude de ter vencido na vida e conquistado o respeito ou até mesmo o medo daqueles que também são seus patrões, a burguesia — as elites brasileiras. Lula se tornou a referência que do brasileiro comum e que almeja ter acesso a uma vida de melhor qualidade. Eu vi e percebi essa cumplicidade, que fez com que um retirante nordestino se tornasse presidente por duas vezes e ainda elegesse sua sucessora, mesmo a ter uma oposição muito rica e com apoio de um sistema midiático privado dos mais poderosos do mundo. O migrante nordestino os derrotou e por isso se tornou um mito ainda em vida. Lula ri enquanto a imprensa de mercado não o esquece jamais. É isso aí. . Do Blog ContrapontoPIG. | ||||
Posted: 26 Feb 2013 07:04 AM PST Marcadores: Bessinha Do Blog COM TEXTO LIVRE. | ||||
PSDB diz que retomada de inquérito sobre rádio de Aécio Neves é tentativa de calúnia Posted: 26 Feb 2013 07:00 AM PST
Redação, PortalIMPRENSA "Na última segunda-feira (25/2), o PSDB tentou rebater a tentativa de reabertura de um inquérito que apura supostos repasses publicitários feitos pelo governo de Minas Gerais à Rádio Arco-Íris, que tem como sócios o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e sua irmã, Andrea Neves, informou o R7. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) vai decidir qual órgão vai investigar o caso se a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte ou do procurador-geral de Justiça. Segundo a nota, o partido "lamenta e denuncia a tentativa de uso da instituição do Ministério Público de Minas Gerais por dois deputados estaduais de oposição no Estado com intuito de gerar falsas acusações contra o governo de Minas Gerais e caluniar o senador Aécio Neves". O inquérito foi aberto após representação feita pelos deputados estaduais Rogério Correia (PT) e Sávio Souza Cruz (PMDB), do bloco de oposição ao governo Antonio Anastasia (PSDB) na Assembleia mineira. Eles pedem que sejam apuradas transferências entre o período de 2003 a 2010 para a Arco Íris e outras duas empresas de comunicação em nome de Andrea Neves. A nota afirma ainda que são funções do MP a defesa dos interesses da sociedade e dos bens públicos e a garantia dos direitos da coletividade, mas "jamais cabendo a apropriação de suas atividades para finalidade político-partidária". Também do Blog BRASIL! BRASIL! | ||||
Desemprego fica em 5,4% em janeiro, a menor taxa para o mês da série histórica Posted: 26 Feb 2013 06:57 AM PST Flávia Villela, Agência Brasil "A taxa de desemprego no país ficou em 5,4% em janeiro, o menor resultado para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice supera o registrado em dezembro do ano passado (4,6%). Na comparação com o resultado de janeiro de 2012 (5,5%), no entanto, a taxa ficou praticamente estável. Os dados mostram também que a população desocupada, 1,3 milhão de pessoas, aumentou 17,2% na comparação com dezembro e ficou estável em relação a janeiro de 2012. * Desemprego, Economia, IBGE Do Blog BRASIL! BRASIL! | ||||
Posted: 26 Feb 2013 02:17 AM PST "No Brasil, país onde a atividade parlamentar tem sido sufocada por um debate de tom moralista, o filme "Lincoln", de Steven Spielberg, equivale a uma aula magna sobre o tema. Paulo Moreira Leite, ISTOÉ / Blog Debruçado na luta parlamentar do mais importante presidente dos Estados Unidos para aprovar a emenda constitucional que aboliu a escravidão, Spielberg não tem receio de mostrar a política como ela é – com seus ideais e suas ambições, compromissos sociais e visões diversas, mas também com seu jogo de bastidores, a troca de favores e benefícios que permitiram um avanço que mudou a história americana e abriu novas perspectivas de prosperidade mundialmente. O filme não idealiza um momento épico com frases de efeito e lições pedantes. Pelo contrário. Ajuda a recordar que os homens travam seu combate político a partir de condições dadas. Do Blog BRASIL! BRASIL! | ||||
Lula na estrada em São Paulo, Rio e Ceará Posted: 26 Feb 2013 02:13 AM PST CUT - São Paulo, quarta, dia 27, às 9h30 O presidente Lula foi um dos fundadores da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e abrirá as comemorações do 30º aniversário da entidade, na próxima quarta-fera, dia 27, às 9h30, em São Paulo. Participarão do ato mais de 130 sindicalistas da atual gestão da CUT de todo o Brasil, além dos ex-presidentes Jair Meneguelli, Vicente Paulo da Silva (o Vicentinho), Kjeld Jakobsen, João Felício, Luiz Marinho e Artur Henrique da Silva Santos, dos membros da primeira direção executiva de presidentes de sindicatos. O evento será realizado no Novotel Jaraguá, que fica na Rua Martins Fontes, nº 71, no centro. MORHAN - Rio de Janeiro, quarta, dia 27, às 18hs De tarde o Presidente vai ao Rio de Janeiro, onde prestigiará o Encontro Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), junto com representantes dos mais de 60 núcleos regionais do Morhan, além de convidados como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha e a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Responsável por sancionar em 2007 a lei federal nº 11.520, para indenização das pessoas que foram segregadas da sociedade nos antigos hospitais-colônia, Lula receberá o Prêmio Bacurau, em homenagem às suas contribuições para a garantia dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase. A premiação acontecerá durante a cerimônia de abertura do Encontro, dia 27 de fevereiro, às 18h, no Royalty Barra Hotel, na Barra da Tijuca. SEMINÁRIO 10 ANOS DE GOVERNO LULA e DILMA - Fortaleza, quinta, dia 28, às 18hs Na quinta, o presidente Lula segue para Fortaleza, onde participa do seminário "O Decênio que Mudou o Brasil", parte das comemorações de 10 anos do Governo Democrático e Popular de Lula e Dilma. No evento serão debatidas "Políticas de bem-estar, direitos humanos e o desafio da inclusão social", com lideranças do PT nacional e estadual, e dos partidos da base aliada. O seminário está marcado para as 18 horas, no Hotel Oásis Atlântico. Fortaleza é a primeira de 10 cidades que receberão o evento cujo objetivo é fazer um balanço dos 10 anos do governo e discutir os desafios a serem enfrentados nos próximos anos. ENTREGA DE TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA DA UNILAB - Redenção, sexta, dia 1º de março, 15hs Na sexta, o presidente Lula irá até a cidade de Redenção, onde receberá título de Doutor Honoris Causa concedido pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), às 15 horas, no Campus da Liberdade. | ||||
Os "buracos negros" e o "faz-de-conta" do Judiciário Posted: 26 Feb 2013 02:09 AM PST "O poder Judiciário brasileiro mostra-se encolhido, medroso, temeroso de aplicar a lei civil existente. Procuram então os dignos magistrados sancionar o ofendido e não o ofensor." Por Rogério Guimarães Oliveira* Me incomoda quando leio, seguidamente, que algum magistrado ou entidade associativa de magistrados reclama da existência de muitos processos judiciais no país, na vã tentativa de justificar a própria incapacidade de instruí-los e de julgá-los. Chego a me irritar quando os mesmos magistrados ou entidades de magistrados alegam que o cidadão brasileiro é "muito litigante" (sic). Talvez fosse melhor para todos que estes mesmos magistrados que criticam o cidadão brasileiro porexercerem sua cidadania, recorrendo ao Poder Judiciário quando seus direitos são violados, fizessem uma auto-crítica sobre algumas das várias contradições sob as quais opera o Poder Judiciário nacional. Veriam que muitas delas é que geram, exatamente, esta montanha que parece ser invencível de processos a entupir o sistema de justiça nacional. A seguir, vou referir a apenas uma destas contradições, que todo o juiz conhece, mas nenhum admite. Trata-se da fabulosa indústria de cometimento de ilegalidades e abusividades aos direitos de consumo praticada em escala no nosso país. Mega-corporações como bancos, companhias de seguro, entidades de crédito, operadoras de telefonia, de planos de saúde, de banda larga, de TV a cabo, etc. – a maioria funcionando sob o regime de concessões do Estado para a prestação de serviços públicos de natureza essencial - prestam seus serviços com qualidade muito aquém da devida e prometida. E, em paralelo, cobram valores muitoacima do que seria razoável, no comparativo com os preços praticados em outros países, para os mesmos serviços. Várias destas mega-corporações são estrangeiras. Elas aportam seus negócios no Brasil porque sabem que aqui é possível ganhar muito dinheiro com a ilegalidade e com o abusopraticado em escala, diferentemente do que ocorre nos mercados de outros países onde operam. Uma pequena parte dos consumidores brasileiros lesados, sabe-se, recorre ao Poder Judiciário para reclamar destes abusos. E, quando muito, quando reconhecida a ilegalidade, eles obtêm a mera restituição simples do que foi pago. A restituição em dobro de valores indevidamente cobrados, apesar de prevista no CDC, é mera peça de retórica decorativa para os julgadores do Poder Judiciário, pois raramente uma empresa má-prestadora habitual de serviços é condenada a restituir algum valor em dobro. Quando há pedidos de reparação por danos extrapatrimoniais (erroneamente aviltados para"danos morais" nas sentenças), nestas mesmas ações, o Poder Judiciário brasileiro mostra-se encolhido, medroso, temeroso de aplicar a lei civil existente. Procuram então os dignos magistradossancionar o ofendido e não o ofensor. Assim, deixam de punir, dura e pedagogicamente, a contabilidade do ofensor, mesmo sendo este uma empresas notoriamente infratora. Estes dignos magistrados fixam, na maior parte dos casos, indenizações pífias ou irrisórias (senão, risíveis) aosconsumidores enganados, ao fundamento de um obscuro princípio jurídico, sabe-se lá de onde tiraram: o da "vedação ao enriquecimento sem causa do lesado". Não se sabe onde e quando a lei do país prevê a vedação a uma efetiva reparação em favor de quem é efetivamente lesado pelo um ato ilícito de outrem. Mesmo assim, com base nesta jurisprudência torta e esfarrapada, deixam os magistrados nacionais, sistematicamente, de punir com a efetividade devida, nos casos concretos que lhe são apresentados,as empresas ofensoras. E estas acabam tendo na desobediência sistemática às leis nacionais, por ironia, uma fantástica fonte de ganhos sem causa, razão pela qual desenvolvem e incorporamrepetidas fórmulas gerenciais de comércio ferindo leis, ética e a tão decantada (e pouco exigida) "equidade". (...) -CLIQUE AQUI para ler o artigo, na íntegra *Advogado (Postagem sugerida pelo colega e amigo Dr João-Francisco Rogowski) |
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