quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fwd: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 01 Nov 2012 03:23 PM PDT
Do Conversa Afiada - Publicado em 01/11/2012 

Collor pergunta: a Veja tinha ou não tinha controle sobre as atividades de Policarpo, esse chumbeta ?




Ofício 378 AC18 da Polícia Federal, de 2 de agosto de 2011, transcrição de telefonema às 16h45:

- Cachoeira – Fala, Junior ! ("Junior" é um dos apelidos de Policarpo na organização criminosa. Outro é "Caneta".)

- Policarpo – Tudo bem… E aquele nosso negócio ?

Cachoeira fala do Parque Mutirama e "operação" que envolve a bilheteria do parque.

E adverte que um repórter "do" Policarpo, o Gustavo Ribeiro, estava em Goiânia atrás da verba do Mutirama.

Policarpo diz que vai ver o que é.

E pergunta como está aquele negócio da fazenda.

Cachoeira diz que está tudo com ele (provavelmente Gustavo).

E diz a Policarpo: olha o que Gustavo está fazendo, vê aí o que ele precisa.

O Senador Fernando Collor subiu à tribuna do Senado, neste dia 30 de outubro, para pedir a prorrogação do prazo de encerramento da CPMI do Robert(o) Civita.

E reproduziu esse novo diálogo entre o diretor da Veja em Brasília e o chefe do crime organizado.

Collor pergunta: a Veja tinha ou não tinha controle sobre as atividades de Policarpo, esse chumbeta ?

E o Robert(o) Civita tinha ou não tinha o chamado "domínio do fato" sobre a atividade criminosa ?

Que, além de ser o "Godfather" da Veja, Civita instituiu a "policarpia" na Veja, com Policarpo e outros, também "filhos da pauta".

Collor volta a chamar o brindeiro Procurador Roberto Gurgel de prevaricador, por ter sentado em cima da investigação da Operação Vegas – que atingiria o senador Demóstenes Torres.

Collor conta que no dia 2 de março de 2012 procuradores subordinados a Gurgel passaram à Veja ( ao supra-citado Gustavo) documentos das operações Vegas e Monte Carlo, que corriam sob segredo de Justiça.

Collor chega a chamar a Procuradoria Geral da República de "cafua".

Collor volta a pedir que a CPMI que recolha os depoimentos do brindeiro Gurgel e seus procuradores, e de Policarpo, a policarpia e Robert(o) Civita.



Navalha


E o brindeiro Gurgel, amigo navegante, é aquele que quer recolher o passaporte e prender o Dirceu …

Viva o Brasil !

Como diria o Protógenes, jornalista bandido bandido é.

 

Paulo Henrique Amorim

.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 01 Nov 2012 03:13 PM PDT





Nota fiscal da Rede Globo com o carimbo de conferência da DNA, uma das empresas de Marcos Valério, réu no "mensalão".
Se houve lavagem de dinheiro, a receptadora não é julgada?
No Blog do Mario

Posted: 01 Nov 2012 03:09 PM PDT

Imagem extraída do blog http://asintoniafina.blogspot.com.br/
Há quem afirme que o julgamento do chamado "mensalão do PT" deve deixar os holofotes da mídia. Afinal, ele já teria cumprido o seu objetivo de evitar uma derrota ainda mais acachapante da oposição demotucana nas eleições de outubro. Não concordo. O julgamento midiático no STF tinha dois objetivos: um imediato, tático, eleitoral. Outro mais estratégico, visando desmoralizar as forças de esquerda. Para atingir este segundo objetivo, o ex-presidente Lula, como principal referência das esquerdas, precisa ser abatido.
Delação premiada de Valério
Nesta semana, a mídia "privada" já deu mostras que prepara o bote contra o Lula. Ela não está satisfeita apenas com a condenação e o "fuzilamento" de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Hoje o Estadão estampou em sua capa que o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao sinistro procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusando o ex-presidente e o ex-ministro Antonio Palocci de envolvimento no esquema do "mensalão". Ele teria pedido "delação premiada" para confirmar as suas "denúncias"'.
"Valério informou que tem o que dizer. Em troca de proteção, ele se dispõe a colaborar. Tomado pelos nomes que levou à mesa, o provedor das arcas do mensalão é portador de segredos insondáveis. Citou Lula e o ex-ministro Antonio Palocci, dois nomes que não constam do processo sob julgamento no STF... Informou que foi ameaçado de morte. E insinuou que dispõe de informações sobre outro caso: o assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, em 2002", descreve, excitado, Josias de Souza, da Folha.
PSDB, DEM e PPS exigem "apuração"
Ontem, o mesmo Estadão – que declarou em editorial seu apoio ao tucano José Serra e, num outro editorial, lamentou a popularidade de Lula ao eleger Fernando Haddad em São Paulo – publicou entrevista com Clara Becker, ex-esposa de José Dirceu e mãe do deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Abatida, ela teme pela prisão do ex-marido, garante que "Dirceu não é ladrão" e afirma que o ex-ministro sempre agiu em defesa do "projeto do Lula, que mudou o Brasil em 12 anos". A estranha entrevista é utilizada, lógico, para incriminar Lula.
Esta nova onda midiática já começa a produzir os seus frutos políticos. Nesta semana, PSDB, DEM e PPS – que são pautados pela mídia – solicitaram oficialmente ao procurador-geral da República que o ex-presidente seja investigado. "É público e notório que, à época dos fatos, existia uma íntima ligação política e pessoal entre o representado [Lula] e o ex-ministro José Dirceu", afirma o documento, assinado por Alberto Goldman, presidente em exercício do PSDB, Agripino Maia, do DEM, e Roberto Freire, do PPS.
A oposição demotucana, que encolheu em número de prefeitos e vereadores nas eleições de outubro, vai partir para a desforra. Ela pede a imediata abertura de uma nova ação penal, já que o Ministério Público havia rejeitado outra solicitação com o mesmo intento golpista. Alega que agora "há novos elementos" que exigem "profunda" investigação, sempre tendo como base artigos e "reporcagens" da mídia demotucana. Ou seja: as condenações de Dirceu, Genoino e Delúbio não encerram a guerra. E Dilma que se cuide! Ela também está na lista.

Também do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 01 Nov 2012 03:02 PM PDT



Não deixa de ser uma contradição. O País que se gaba de ter um dos mais modernos e eficientes sistemas de votação e apuração é ainda um adolescente quando o assunto é maturidade política. Há três dias, desde o fim da campanha eleitoral, pipocam por todos os lados, em todas as bandeiras partidárias, sintomas graves de que não estamos perto, mas nem um pouco perto, de cravar, ao menos desta vez, que vivemos num sistema permanente de aprimoramento democrático. Neste mundo ideal, ainda distante da realidade, vencedores governam, oposição fiscaliza e o contraditório impele a avanços, não a rancores. Tese, antítese e síntese é tudo o que não se vê no rescaldo eleitoral.
Imagem: Galeria de marcelinoportfolio/Flickr
Pelo contrário. A depender das declarações públicas recentes, estamos mais próximos de transformar em adjetivo um tipo de candidato e eleitor que mostra as garras, com métodos cada vez mais rudimentares, a cada dois anos. É o candidato/eleitor "Soninha", que em 2012 se transformou em sinônimo de quem se treme diante do contraditório, perde a compostura quando não tem mais argumento, e é adepto do "quanto pior melhor". (Vide "ave de agouro", "piti", "#mtoloco", "sinais dos tempos").
Em outras palavras, é o candidato/eleitor que se comporta durante o processo de sucessão como quem berra numa arquibancada de futebol. Que, a dois meses da posse de um prefeito eleito, deixa claro o quanto torce para que tudo dê errado. E que, no primeiro tropeço do candidato eleito, não contém o sorriso para dizer "bem-feito, eu avisei".
E aposta que, se 10% das obras prometidas pelo rival estiverem prontas, faria no corpo uma tatuagem do "inimigo".
O eleitor/candidato Soninha não é só sintoma de um sistema imaturo. Ele é o adolescente político. E, como adolescente, não se sente representado por quem governa sem o seu voto e manifesta rebeliões das mais eficientes: bater o pé, chorar, dizer "não, não e não".
Adepto do "nós contra eles" (discurso corrente também em alas petistas), o candidato/eleitor Soninha pensa que, como no futebol, a vitória nas urnas representa a automática eliminação do adversário num sistema mata-mata. A doença atinge inclusive ministros que, diante da crise de segurança do governo "rival", corre para dizer: "eu ofereci ajuda, não pegou porque não quis. Bem-feito". Atinge também mesários que, ao ver um ministro do Supremo Tribunal Federal que não vota como ele quer, parte para o "método CQC" de conscientização política: o método que esculacha, não informa, confunde alhos com bugalhos e criminaliza o sistema ao repetir velhos chavões. Porque, para o adolescente político, não basta divergir do contraditório. É preciso eliminar tudo o que o representa.
É o caldo que permite o protesto indignado (e seletivo) de quem acusa quando há suspeita, condena quando tem acusação, pune quando há julgamento e cobra o direito à eliminação, de votar ou respirar, de quem está julgado, condenado, punido.
Nas redes sociais, o eleitor Soninha nada de braçada. Por exemplo: bastou o prefeito eleito de São Paulo explicar que o bilhete único mensal pode ficar para 2014, em razão do rito democrático básico – apresentação do projeto, apreciação pela Câmara, detalhamento de orçamento, aprovação e sanção – para propagar seu grau de diferenciação política. "Parabéns pra você que acreditou em um partido condenado por ser uma quadrilha".
Se você é dessas correntes, caro leitor, você é também um sujeito Soninha. Você não entendeu nada do que foi o "mensalão" e nem tem ideia de como funciona uma eleição. E se você acredita também que só a alienação leva à vitória do candidato A, e não do seu querido B, talvez devesse conversar com eleitores de fora de sua bolha. É o método mais eficiente de se combater a alienação – a sua.
Porque o mundo real, este que permite tragédias como o chamado "mensalão", é de todos, e não do seu rival, e só a lógica da arquibancada permite o elemento irracional do "nós contra eles". A logica da vida democrática, não. Quando você transfere um método para o outro, você passa longe de espalhar consciência política. O que você faz é reduzir o mundo entre bons e maus, "tucanos elitistas que não gostam de pobres" de um lado e "pobres petistas comprados por benesses eleitoreiras" de outro.
Sim, porque para cada tucano que contém o sorriso ao ver um ex-ministro petista condenado há um petista feliz diante da atual crise de segurança em São Paulo. A lógica do "nós contra eles" é sintoma, e não patrimônio partidário.
O Brasil pós-ditadura completou em 2012 quase 30 anos de tradição. Já passou da hora de abandonar a puberdade.
Matheus Pichonelli
No Carta Capital


Posted: 01 Nov 2012 02:53 PM PDT

Altamiro Borges, Blog do Miro

"Não se sabe por qual motivo, o senador Mário Couto (PSDB-PA) utilizou a tribuna do Senado hoje à tarde para chamar os seus pares de "ladrões". Ele afirmou que a corrupção é generalizada na política brasileira e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a evolução patrimonial de todos os deputados e senadores. O tucano elogiou o julgamento do chamado "mensalão", mas garantiu que as condenações são insuficientes. O discurso causou constrangimento e revolta entre os parlamentares.

"São dezenas ou centenas de parlamentares que estão aqui cheios de processos nas costas. Está escrito na testa: ladrão. Estão ricos porque roubaram do povo", esbravejou Mario Couto, famoso por suas bravatas. De imediato, também não se sabe por qual razão, o tucano Alvaro Dias (PR) tentou abafar o discurso do seu correligionário. "Ele não fez referência a nomes. Não acredito que ele tenha generalizado. Talvez não tenha sido bem entendido". Já outros parlamentares exigiram que o tucano desse nome aos bois.

Será que o senador sabe alguma coisa sobre o milionário financiamento de campanha bancado pelos latifundiários e grileiros do Pará? Será que ele conhece algo sobre o desvio de grana no processo da privataria no reinado de FHC? Será que outros "ladrões" estão metidos com a máfia do Carlinhos Cachoeira? Por que Mario Couto está tão revoltado? É somente mais uma de suas bravatas ou ele sabe de algum esquema mais cabeludo? A Comissão de Ética do Senado devia convocá-lo e exigir explicações."

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:430 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 01 Nov 2012 07:31 AM PDT
Posted: 01 Nov 2012 07:27 AM PDT


Tão próximas e tão opostas. O Rio fazia o máximo de sensacionalismo, inclusive com falsificações, nos seus anos críticos de violência urbana. São Paulo procurou esconder e negou sua presença entre os Estados onde, nos últimos 30 anos, foi ou é mais virulenta a epidemia da criminalidade. O governo paulista persiste no erro, de consequências sempre graves.
É recente a abertura de espaço na imprensa rica de São Paulo para ocorrências criminais e problemas da segurança paulista e, mais ainda, paulistana.
No Rio, o sensacionalismo leviano, e muito infiltrado de objetivos políticos, atrapalhou os esforços intermitentes de ação governamental contra a disseminação da violência, e afundou a cidade e sua imagem em mitologias destrutivas.
Em São Paulo, a longa omissão jornalística, por mera vaidade provinciana, deixou sua contribuição para a insegurança continuada, ou mais do que isso.
A omissão jornalística dos assuntos de dimensão social resulta na omissão das pressões políticas e administrativas implícitas no jornalismo. Não por outro motivo foi sempre tão fácil para o poder político, décadas após décadas, preservar no Brasil as desigualdades sociais em todas as suas muitas formas, sem complacência nem sequer com as mais perversas.
Na atual onda paulista de homicídios, já em setembro o seu número na capital chegou a mais de 102%, ou 144 mortes, acima do havido em setembro do ano passado, com 71 mortes.
O governador Geraldo Alckmin e seu secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, negaram a onda, negaram conexão entre assassinatos, negaram motivação de algum bando.
O secretário chegou a estabelecer em apenas 40 os criminosos integrantes de organização.
Em outubro, na mesma cadência do aumento dos homicídios diários a repetidos picos, governador e secretário negaram-lhes maior anormalidade e algum problema na segurança governamental.
Daí, o governo paulista foi para a desculpa final, aquela a que só resta penetrar no ridículo: o aumento do índice de crimes deve-se à mobilidade das motos e à falta de combate ao crime, pelo governo federal, nas fronteiras. Mas antes da atual onda de homicídios as motos já eram como são, e a situação nas fronteiras já era o que é.
Já não importa a continuação das negaças. O governo não resistiu à pressão das evidências noticiadas.
Admita-o ou não, lançou-se em uma operação em áreas de favelas que desmente todas as suas recusas a ações conectadas na onda de homicídios e, portanto, intencionais por parte de um dos bandos (ou facções, ainda na velha maneira de não admitir que São Paulo tenha bandos).
Cada região assolada pela epidemia de criminalidade requer estratégias e táticas adequadas às condições locais.
O que tem alcançado êxitos no Rio não é, necessariamente, o procedimento a ser aplicado a problemas alheios. Mas um fator adotado no Rio é indispensável a todos: a recusa a subterfúgios, sempre interesseiros ou temerosos, e o reconhecimento franco da realidade. Até porque a população sabe o que a aflige e não cai nas tapeações de governantes.
Janio de Freitas
No fAlha


Posted: 01 Nov 2012 07:22 AM PDT



"A chamada "operação saturação" já aconteceu em 2005 e 2009, e agora o governador mandou, um dia depois do segundo turno da disputa à prefeitura de São Paulo, cerca de 500 policiais para o local, num momento de evidente crise da segurança pública paulista expressa pelo aumento do número de homicídios – incluindo policiais - e a denúncias sobre a atuação de grupos de extermínio.

Fábio Nassif, Carta Maior
Sob ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a polícia militar iniciou uma grande operação repressiva na favela de Paraisópolis na madrugada da segunda-feira (29), um dia depois do segundo turno da disputa à prefeitura de São Paulo. A chamada "operação saturação" já aconteceu em 2005 e 2009, e agora o governador mandou cerca de 500 policiais para o local, num momento de evidente crise da segurança pública paulista expressa pelo aumento do número de homicídios – incluindo policiais - e a denúncias sobre a atuação de grupos de extermínio. Espremidos entre respostas do governo à crise e ao processo de valorização imobiliária da região, os moradores denunciam os abusos da polícia militar.

Paraisópolis é a maior favela da cidade. Durante o período eleitoral, no entanto, era propagandeada por José Serra (PSDB) como exemplo de obra de urbanização. Também é alvo de diversos projetos de intervenção como uma estação da Linha 17 – Ouro de monotrilho. Mas o que os moradores sentem nos últimos 3 dias, além dos problemas estruturais que se mantém, são as violações de direitos humanos praticadas por agentes do estado. Entre a especulação imobiliária e o espetáculo midiático, moradores de Paraisópolis são humilhados.

"Eles estão aqui pra mudar a mídia de rumo", resume assertivamente um morador de 25 anos de Paraisópolis. Em sua opinião, "querem encher a favela com um monte de polícia, mostrar serviço, para encobrir o tanto de mortes que está acontecendo", referindo-se aos dados da Secretaria de Segurança Pública que indicam o crescimento de 96% de homicídios no mês de setembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

"É um desvio de foco diante do descontrole da segurança de São Paulo", concluiu o morador Cláudio. A reportagem decidiu alterar seu nome, já que ele chegou a esta conclusão depois de ter sua casa invadida por soldados da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) nesta terça-feira a noite e não se sente seguro com o trabalho feito pelos policiais."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:040 Comentários
Posted: 01 Nov 2012 03:05 AM PDT


EMPATE DRAMÁTICO
O Flamengo, jogando com 10 desde os 40 minutos do primeiro tempo, pois, o lateral direito Wellington Silva foi expulso e no banco (péssimamente organizado pelo técnico Dorival Jr.) não havia ninguém da posição que o substituísse, e ainda com a contusão de Felipe que saiu, sendo substituído por Paulo Vítor, conseguiu trazer um pontinho de Minas, arrancando um empate dramático. Com isso, colocou a Taça nas Mãos do rival Fluminense, mas, não conseguiu afastar de vez o fantasma de seu rebaixamento.


LEIA + AQUI
Posted: 01 Nov 2012 03:01 AM PDT

No momento em que a Globo se mostra receosa em relação a uma eventual proposta para democratizar a comunicação, Marco Aurélio Garcia a acusa de partidarismo. "Quando você tem uma emissora que dedica 19 minutos do seu principal noticiário para fazer um resumo do mensalão às vésperas do segundo turno... não é uma questão que passa batido para nós"; comandada por Ali Kamel, emissora diz que "só faz jornalismo"

A Rede Globo, assim como os principais meios de comunicação do País, estão unidos contra uma eventual proposta que parta do governo para democratizar os meios de comunicação, a exemplo do que ocorreu com a Ley de Medios argentina, que entra em vigor em 7 de dezembro. Tanto Globo, Abril, Folha e Estado já dedicaram reportagens contra o que acusam ser um golpe contra a democracia.

Neste contexto, o assessor para Assuntos Internacionais da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, entrou no debate. E acusou a Globo de agir de forma partidária. Leia na coluna de Mônica Bergamo, da Folha:

CLIMA

Marco Aurélio Garcia, assessor de assuntos internacionais do governo Dilma Rousseff, é direto ao criticar a mídia no julgamento do mensalão: "É isso: eu estou falando da TV Globo", disse ele em entrevista à rádio BandNews FM no domingo das eleições. "Houve concretamente uma tomada de posição por parte de analistas", o que, segundo ele, vai além dos limites de órgãos de concessão pública. "Vamos ter claro: não estou me referindo a jornais, mas a órgãos de concessão pública."

CLIMA 2

Garcia referiu-se ao resumo que o "Jornal Nacional" fez do mensalão no dia 23 de outubro, quando mais da metade de seus 32 minutos foi dedicada a um balanço do julgamento. "Quando você tem uma emissora que dedica 19 minutos do seu principal noticiário para fazer um resumo do mensalão às vésperas do segundo turno (...) Não é uma questão que passa batido para nós."

CLIMA 3

Procurada pela coluna, a TV Globo diz que "não tem lado e só fez jornalismo".

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 05:260 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 01 Nov 2012 02:50 AM PDT


 


DAVIS SENA FILHO       
Policiais militares, à paisana e de folga, são mortos em emboscadas, muitos deles desarmados. Episódios vergonhosos, que deixam o governo tucano do senhor Geraldo Alckmin em uma situação de calamidade pública
O banho é de sangue. É São Paulo. Capital e Estado. São 1.716 homicídios de janeiro a setembro, sendo que 86 das pessoas mortas são policiais. No último fim de semana (27/28), 42 cidadãos foram assassinados na grande São Paulo. Na madrugada de hoje (30), dez pessoas foram baleadas, sete morreram e três ficaram feridas. Policiais militares, à paisana e de folga, são mortos em emboscadas, muitos deles desarmados. Episódios vergonhosos, que deixam o governo tucano do senhor Geraldo Alckmin em uma situação de calamidade pública, pois que a violência quando atinge patamares dessa envergadura se torna uma epidemia, a pior das doenças e das enfermidades, que dobram os joelhos da sociedade paulista e paulistana, vítima de um governo tucano de mentalidade neoliberal, em que o ente humano não é a prioridade, mas, sim, prioritários são os interesses do mercado de capitais e das classes sociais dominantes.
É o jeito de governar dos neoliberais, que transformaram São Paulo em "seu" reduto para exercerem e efetivarem o típico modus operandi tucano de governar, totalmente divorciado dos interesses e desejos da população, que luta para ter acesso a uma vida de melhor qualidade. São os tucanos a continuar sua política de "enxugamento" do estado, do controle exacerbado e distorcido do orçamento (consideram investimentos como gastos), a diminuir as ações públicas de cunho social, a privatizar o patrimônio público e a terceirizar serviços que são da competência do estado. É a falta proposital de investimento em educação, saúde e segurança pública, cujos profissionais de cada área estão estupefatos, de queixo caído por saberem, no fundo, que o povo paulista está abandonado, e há muito tempo.
São os políticos e administradores tucanos, que, em âmbito nacional, venderam o Brasil e o afundaram como ocorreu, na Bacia de Campos, com a maior plataforma do mundo de prospecção de petróleo — a P-36 —, que, simbolicamente, iguala tal incompetência e desleixo com a coisa pública ao apagão energético de oito meses consecutivos, bem como à ida do Brasil ao FMI a pedir esmolas de joelhos e com o pires na mão, porque o ex-presidente FHC — o Neoliberal — quebrou o País três vezes e por isto teve de se submeter aos ditames da pirataria internacional para pagar os juros dos empréstimos, sem, no entanto, investir no povo brasileiro, que ficou à deriva, porque parte significativa da população brasileira ficou desempregada, sem acesso a empréstimos, à educação técnica e universitária, bem como não teve facilidade para consumir, por não ter poder de compra naquele período, além de sofrer com os juros escorchantes cobrados àqueles que, porventura, ousassem pedir empréstimo para comprar uma casa ou reformá-la ou construí-la. Simplesmente, o povo brasileiro não tinha acesso ao crédito fácil, por intermédio de bancos de fomento da grandeza da Caixa Econômica, do Banco do Brasil ou do BNDES, banco estatal que atualmente empresta mais dinheiro que o Banco Mundial — o Bird.
Era a época do neoliberalismo. A época do fracasso retumbante para as sociedades em termos globais. O capitalismo selvagem, desregulamentado, falsamente competitivo e efetivado pelo Consenso de Washington, em 1989, para favorecer o neocolonialismo financeiro, pois que o mundo neoliberal e globalizado, por intermédio da informática e de outras ferramentas midiáticas, preencheu o espaço do colonialismo de ocupação de territórios por parte de tropas armadas regulares pertencentes aos países considerados desenvolvidos. No Brasil, o PSDB e o DEM, que é o pior partido do mundo e filhote quase extinto da UDN lacerdista e da Arena da ditadura militar, implementaram, juntamente com os banqueiros e as bolsas, o neoliberalismo e para isso resolveram diminuir o tamanho do estado, apesar de a população do País estar próxima dos 200 milhões de pessoas, sendo que grande parte dessas pessoas são pobres e por isto necessitam de um estado fortalecido e ativo, que financie o desenvolvimento social e propicie oportunidades de estudo e de emprego a todos os brasileiros.
Realmente, os neoliberais, os chicago boys do FHC se esmeraram e por isto e por causa disto saíram do poder com índices negativos de popularidade, além de o Brasil ficar praticamente sem reservas internacionais e sem moral perante os governantes dos países ricos e os representantes dos banqueiros encastelados no FMI, no Bird e na OMC. Era o Brasil governado por uma elite de mentalidade colonizada, com um imenso e imponderável complexo de vira-lata, que nunca percebeu e até hoje não percebe que o Brasil é um País poderoso, com um território gigantesco, onde vive um povo que compõe uma Nação multirracial, multicultural e extremamente talentosa, no que concerne a trabalhar e estudar em qualquer área ou setor de atividade humana, como tem comprovado no decorrer desta década cujos governos trabalhistas efetivaram programas e projetos os quais valorizam a sociedade brasileira, por intermédio de programas sociais da envergadura e da importância do Enem, das cotas, do ProUni, do Bolsa Família, das Upas, do Saúde da Família, do Minha Casa, Minha Vida, do Luz para Todos e de obras de infraestrutura, a exemplo da transposição do Rio São Francisco, da construção de hidrelétricas, como a de Belo Monte, da melhoria, ampliação e construção de portos, aeroportos e rodovias, bem como a construção de refinarias, que tem o propósito de atender, em futuro próximo ou não muito longe, às demandas do pré sal, sem esquecer de lembrar sobre o apoio ao agronegócio e à agricultura familiar e da valorização do mercado interno, responsável maior pelo Brasil praticamente não sentir a crise internacional dos países ricos, que se envenenaram com seu próprio veneno — o neoliberalismo.
Tudo isto o que relato foi o que os tucanos e os udenistas do DEM quando estiveram a ocupar o Palácio do Planalto não fizeram e continuam a não fazer como acontece em São Paulo, espécie de bastião do violento e antissocial neoliberalismo no Brasil. Minha intenção é mostrar e dizer que a violência assassina de São Paulo é o reflexo da forma que os tucanos governam. O neoliberalismo foi derrotado, porque era um gigante com pés de barro e alicerçado em papéis podres do setor financeiro e imobiliário. Quando governantes não investem em seu país, estado ou cidade é sinal de que não acreditam ou desprezam seu próprio povo. Evidentemente, mais cedo ou mais tarde, a violência vem à tona. É o que acontece em São Paulo há duas décadas.
O patrimônio do estado bandeirante foi alienado e é visível nas ruas das cidades paulistas a falta de investimento e a ausência do poder público junto à população, principalmente a mais carente. José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab e principalmente o FHC — o Neoliberal — por ter sido presidente da República são os responsáveis diretos pela decadência econômica de São Paulo, que, inclusive, teve diminuída sua participação no PIB nacional. Diminuiu porque, entre outros fatores, os governos de Lula e de Dilma combateram as desigualdades regionais e investiram, de forma republicana, em todas as regiões, o que favoreceu também a diminuição do trânsito migratório no País, responsável pela explosão demográfica no Sudeste, que, entre outras questões sociais, ocasionou o número crescente de favelas e de condições de vida indignas para milhões de cidadãos brasileiros.
A violência em São Paulo não é endêmica, pois acontece em outros lugares do Brasil. Contudo, é uma epidemia, que tem cura, porque pode ser combatida, como aconteceu impressionantemente e verdadeiramente no Rio de Janeiro, estado cujos membros da segurança pública estão a ensinar e a dar cursos em todo o Brasil e até no exterior, por causa dos bons resultados no que é relativo ao combate à violência e a todos os tipos de crimes, por meio da inteligência, da prevenção e da repressão quando necessária, bem como da retomada de territórios dominados por traficantes. Tudo isto aconteceu recentemente e ainda acontece. Porém, os territórios ocupados por forças policiais e militares fluminenses recebem atenção social da Prefeitura e dos governos do Estado e Federal. Ocupação e o apoio de serviços sociais, de forma que a população até então oprimida percebe que as coisas mudaram e que a cidadania é algo inegociável e que é intrínseca ao estado democrático de direito. Esses fatores, definitivamente, não acontecem em São Paulo, porque governantes conservadores, de direita e tucanos tem outra visão de mundo, a visão de uma sociedade VIP, patrimonialista, de perfil classista e separatista, onde poucos privilegiados pelo poder econômico e financeiro determinam e definem o futuro da maioria a seu bel-prazer, porque controlam o estado, que serve apenas aos interesses dessa camada elitista.
O governo de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se recusam a implantar as Unidades de Polícia Pacificadora. O orgulho, a arrogância e a prepotência da direita paulista a leva a proceder dessa maneira, ou seja, sem raciocinar. Alckmin e seus secretários e assessores consideram a UPP um projeto do Governo Federal e do Rio de Janeiro, aliado de Brasília. Por isto, a negativa, a insensatez e a desfaçatez. "Dane-se!" — gritam os tucanos de ego separatista e porta-vozes dos herdeiros das fazendas de café e de gado. Só que as UPPs do Rio de Janeiro têm o papel fundamental de mostrar a quem quer violar as leis que o estado está presente e, o mais importante, de forma ostensiva. Obviamente que o caminho a trilhar é longo, mas é o começo de um Rio melhor, justo, seguro e democrático para todos os cidadãos. São Paulo perde quando tergiversa sobre a realidade da violência em suas cidades e as autoridades governamentais paulistas tentam manipular e escamotear a verdade dos fatos, as ocorrências dolorosas e que contêm um significado de que as coisas no estado e na cidade bandeirantes vão de mal a pior.
O candidato vitorioso do PT, o trabalhista Fernando Haddad, venceu as eleições para a Prefeitura de São Paulo. Derrotou o ministro do Planejamento do FHC que vendeu o Brasil na década de 1990, o tucano neoliberal José Serra. O povo de São Paulo sinalizou que não quer mais a forma, o jeito de administrar do PSDB, pois alienada em relação às necessidades do ser humano e divorciada das questões sociais. Não adianta a Globo amenizar a violência paulista em seus jornais, a publicar e veicular, sistematicamente, fatos ocorridos no Rio de Janeiro sempre após as matérias sobre a violência em São Paulo. Não cola. Ninguém é bobo. Também não adianta evitar falar no PCC. Ele existe. O chefe da maior facção criminosa do País, Marcos Camacho, o Marcola, está preso em Presidente Bernardes em regime disciplinar diferenciado, e, portanto, vivo. O que está a acontecer é semelhante a 2006 quando agentes públicos de segurança foram mortos às dezenas, bem como mais de 500 pessoas morreram em cerca de três meses. São Paulo precisa, a meu ver, de quatro coisas: investir pesadamente em políticas públicas sociais, abandonar para sempre o modelo neoliberal que fracassou em todo o planeta, reconhecer que a política de segurança tem de mudar, e ser, evidentemente, menos reaça, porque não estamos em 1932. É isso aí.
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Nenhum comentário:

Postagens populares