quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 04 Oct 2012 03:11 PM PDT


Ricardo Lewandowski vai absolvendo o ex-ministro José Dirceu da acusação de corrupção ativa na Ação Penal 470; "Não descarto a possibilidade de que ele (José Dirceu) tenha participado ou sido o mentor (do esquema)", disse o ministro, acrescentando que não há provas contra o ex-ministro da Casa Civil nos autos.
No A Justiceira de Esquerda

Posted: 04 Oct 2012 03:03 PM PDT
No último dia da campanha na TV de José Serra, sua filha apareceu dizendo que o tucano estimulou e apoiou o que ela aprendeu.

Daí se conclui que o tucano é o grande incentivador da filha manejar com destreza movimentações de dinheiro no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, conforme descrito no livro "A Privataria Tucana".
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 04 Oct 2012 01:30 PM PDT
Folha sangra Russomanno (o que leva a crer que o boneco de posto nunca teve 35% das intenções de votos) e infla o velho Serra, seu amigo de fé e irmão camarada que nunca lhe falta com gordas verbas publicitárias.

Fonte da imagem: Instagram da Helo Vianna
Mas escondendo os eleitores que declaram votar em Haddad (eu não conheço ninguém que votará em Serra, nem na elite) Folha visa minar recursos para a campanha de Haddad e a energia da militância petista que sempre faz a diferença.
Se Folha vencer a cidade perde, porque Serra tem um nível de rejeição que torna impraticável a sua vitória. Num tenebroso segundo turno entre Serra e Russomano, a esquerda votará nulo e aqueles que o ódio a Serra é maior irão de Russomano, e pra quem tem o nível de rejeição de Serra, Russomano vai levar de mão beijada a nossa cidade já tão maltratada nas gestões Serra-Kassab.
A Folha está tão desesperada que não caprichou apenas na primeira página, veja a capa do Caderno Eleições e veja se você não se lembra de uma página composta de maneira muito parecida em 2006:

A Gorda verba de Veja já foi garantida hoje oficialmente:
Atos do Governador
DECRETO(S)
DECRETO DE 3-10-2012
Designando, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, RG 6.837.815, Secretário de Estado da Educação, para responder, cumulativamente, pelo expediente da  Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE.
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO 
Despacho da Diretora de Projetos Especiais de 28-09-2012
Declarando inexigível, com fundamento no Artigo 25, inciso I, da Lei 8666/93 e suas atualizações, a licitação, para o processo 15/01773/12/04, cujo objeto é a aquisição de 5.200 assinaturas da Revista "VEJA" – Edição: 2.285 a 2.310, destinadas às escolas da Rede Estadual de Ensino, a serem fornecidas pela empresa EDITORA ABRIL S.A.
Ato Ratificado pelo Presidente da FDE nos termos do Artigo 26 da referida Lei.

Do Maria Frô.
Posted: 04 Oct 2012 01:24 PM PDT




Nelson Pellegrino, do PT, ultrapassou
ACM Neto, do DEM, em Salvador
"Além das possibilidades de segundo turno, o partido da presidenta Dilma lidera as pesquisas em cinco capitais, o mesmo número do PSDB


Rudolfo Lago, Congresso em Foco
Na reta final das eleições, o PT vai confirmando a fama de que é um partido bom de chegada. A legenda que comanda o país com a presidenta Dilma Rousseff lidera as últimas pesquisas em cinco capitais brasileiras (Cuiabá, Goiânia, João Pessoa, Rio Branco e Salvador). É o mesmo número do PSDB, que lidera as eleições em Maceió, Manaus, São Luís, Teresina e Vitória.
O avanço petista impressiona. No dia 31 de agosto, o Congresso em Foco fez também um levantamento das últimas pesquisas eleitorais disponíveis naquele momento. Na ocasião, o PT liderava em somente duas capitais. Estava na frente em Goiânia, com Paulo Garcia, e em Recife, onde Humberto Costa aparecia empatado com Geraldo Júlio, do PSB. Enquanto nesse período Humberto Costa despencou em Recife (agora é apenas o terceiro), outros petistas avançaram: Lúdio Cabral lidera com folga em Cuiabá; Luciano Cartaxo destacou-se numa disputa que antes era renhida entre Cícero Lucena (PSDB) e José Maranhão (PMDB) em João Pessoa; Marcus Alexandre é o líder em Rio Branco, e Nelson Pelegrino ultrapassou ACM Neto em Salvador. Em Goiânia, Paulo Garcia segue na frente."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:100 Comentários
Posted: 04 Oct 2012 08:44 AM PDT


Bob Fernandes, Terra Magazine
Enviada por: Nogueira Junior/ 11:310 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 04 Oct 2012 08:36 AM PDT
STF e o Thermidor de Lula 
Não, eu também não li todo o processo do mensalão.
Mas o que li me deixou satisfeito ao ver o voto de Ricardo Lewandowski.
Ele enfrentou as complicações, incongruências e fraquezas de um processo que é menos claro, mais contraditório do parece.
A colocação de Lewandowski ajudou a lembrar o mais importante. Revelou que está em curso um processo perigoso de criminalização da política brasileira, e que o risco é se falar em voltar ao "como era antes". Antes, claro, é o tempo em que não havia eleição, o regime militar.
Após anos de transformações e progressos, pequenos demais do ponto de vista da história e do país real, mas bem razoáveis do ponto de vista do que se fizera nas décadas recentes, a política brasileira pode evoluir para seu Thermidor.
Explico. Thermidor foi aquele período conservador da revolução francesa, quando os ricos recuperaram privilégios, a democracia foi enfraquecida e, pouco a pouco, o poder político transformou-se numa ditadura. No fim, restaurou-se o império. A aristocracia recuperou direitos e conseguiu impedir o avanço das mudanças, ao se reconciliar com a burguesia contra o povo, num processo muito bem estudado por Arno Meyer em A Força da Tradição. As eleições se tornaram duas vezes indiretas. Os candidatos passavam por uma assembleia e depois eram referendados por uma segunda. O direito de voto retornou aos muito ricos.
No caminho de Thermidor encontrou-se Robespierre e o Terror. Foi uma fase de tal violência política que fez a França de 1792-1794 ficar parecida com o Camboja após a vitória de Pol Pot.
A taxa demográfica do país que havia criado o iluminismo e os direitos do homem chegou a ficar negativa em função de execuções e mortes sumárias, todas por motivação política, sem direito a um julgamento. E tudo isso em nome do… combate à corrupção.
Foi um período tão terrível que ali se empregou, talvez pela primeira vez, a noção de que em política existe o Mal Necessário. Muitos de nós aprendemos a procurar aspectos positivos na figura de Robespierre, o Incorruptível, por causa dessa visão.
O Terror foi recuperado mais de um século depois, quando ninguém estava vivo para contar a história. Muitos pensadores passaram a acreditar – as vezes sinceramente – que toda mudança profunda passa pela existência de uma ditadura, de um período de violências brutais e incontroláveis, que seriam inevitáveis para limpar os desmandos e abusos incuráveis de uma época histórica anterior.
Essa noção alimentou a velha ditadura do proletariado que seria desenvolvida por Lenin e consumada, em seus aspectos mais horripilantes, por Stalin. Mas também teve, ao longo do tempo, vários adeptos de outra origem.
A experiência mostrou que essa visão estava errada.
Confirmou, primeiro, que a democracia é superior aos outros regimes. Segundo, que a maioria da população é a maior interessada nos regimes democráticos, pois é ali que pode fazer valer seus direitos e exercer um dos essenciais, que é a liberdade.
Apoiado até o fim da vida pela madrinha neoliberal Margareth Thatcher, o golpe de Augusto Pinochet no Chile era isso, diziam seus aliados de 1971 – uma cirurgia, um mal destinado a durar pouco.
O golpe de 64 prometia defender a democracia e dizia querer impedir uma "república sindicalista" acusação que tem lá seu parentesco com algumas denúncias que de vez em quando foram jogadas contra o governo Lula. Durou 20 anos mas nasceu como um curtíssimo mal necessário para acabar com a corrupção e a subversão – valores que, com todas as adaptações e atualizações necessárias, também retratam o inferno de quem avança o Thermidor em 2012.
O horizonte do processo em curso, nós sabemos, é 2014. Não é conspiração, embora não faltem pretendentes. Muitos personagens se repetem, outros são novos. Nem tudo depende da vontade das pessoas. É um curso histórico, uma correnteza. Resta saber até onde irá.
As denúncias de corrupção não são uma campanha golpista. Pelo amor de Deus! Há que se criminalizar o crime, como lembrou alguém. Os culpados devem ser apontados, denunciados e punidos. Os espertalhões desmoralizam a política, envergonham. Seu papel é alugar o Estado a quem paga mais.
Mas não vale forçar a barra – que é o caminho do mal necessário.
Não vale fingir, por exemplo, que somos impolutos, corajosos, incorruptíveis, depois de liberar o mensalão do PSDB-MG para a justiça comum.
Não vale fingir que o encontro do calendário do mensalão e da eleição é simples coincidência – se fosse, poderia ter sido evitada — ou, o que me parece espantoso, achar muito bom que essa coincidência tenha ocorrido.
Não vale desconsiderar, nessa altura do campeonato, que Roberto Jefferson falou tudo e um pouco mais, a favor e contra. Chegou a dizer que o mensalão não existia. Também disse que, quando informou José Dirceu do que acontecia, este reagiu com socos na mesa e criticou Delúbio porque fazia aquilo que não devia. (Está lá, nas entrevistas à Folha). E também disse o contrário. Está no direito dele, que fez o possível para se defender. Só não precisamos achar que tudo o que diz é verdade. Mesmo a palavra "delator" dá a Jefferson uma verossimilhança exagerada. Pressupõe uma coerência que ele não tem.
Também não vale dizer que o destino do dinheiro é irrelevante e passar o julgamento inteiro dizendo que foi "compra de votos" e mesmo "suborno." Se não tem importância, por que é preciso insistir nisso?
Seria mais fácil admitir que não sabemos como o dinheiro foi empregado e que, muito possivelmente, a maior parte foi gasta no pagamento de verbas de campanha, por mais que seja chato admitir isso.
Pois é: num caso de 40 corruptos, que tanta gente comparou a Ali Babá, não aparece nenhum "politico" que tenha ficado rico. Ninguém. Nenhuma quebra de sigilo indicou qualquer coisa anormal.
Podemos até imaginar que o esquema – com falhas risíveis de logística que ocorreu até da polícia parar um emissário de Valério porque suspeitava do carregamento exagerado de dinheiro em sacos de papel – fosse tão perfeito que cada centavo maquiavelicamente desviado, hoje faça companhia aos dólares de tantos bacanas na Suíça, no Caribe e outros paraísos fiscais.
Até o cara que quer ganhar o Loas para matar a fome e foi absolvido por não ter dinheiro para advogado deve ter sua graninha em Genebra, certo? Mas estamos supondo.
Sabe por que isso seria importante? Porque daria clareza a discussão, a entender os problemas. Daria racionalidade.
Evitaria o ambiente de intimidação, denunciado por mestres como Jânio de Freitas.
O esforço para deixar o dinheiro longe das campanhas e perto da "compra de votos" no Congresso já envolve afirmações dispensáveis. Já se disse, por exemplo, que o fato de muitas despesas terem sido feitas em 2003, ano sem eleições, prova que seu destino não era eleitoral. É supor na direção errada.
Basta ler a denuncia de Antônio Fernando de Souza, que falava, em toda sua fúria, em "dívidas pretéritas." Embora falasse em "compra de votos" também admitia que uma parcela fora gasta em despesas de campanha. Não era assim categórico, absoluto.
É difícil negar que estamos no mundo da política. Eleição é aposta e quem aposta deixa dívidas.
Também acho que não vale dizer que o importante é o contexto e depois render-se a uma assinatura.
Porque a assinatura de um empréstimo – modestíssimo – de 3 milhões de reais que é o argumento principal para condenar José Genoíno por sei lá quantos crimes. Não custa reparar: considerando o montante do mensalão, há o risco do empréstimo de Genoíno ser o único dinheiro limpo e honesto da história.
Porque seu contexto é o da política, lembra Lewandowski. Presidente do PT, Genoíno faz reuniões, articula, discute.
"Não sabe o que é dinheiro," diz Waldemar Costa Neto, que sabe.
Mas não. No Thermidor 2014, é preciso criminalizar a política. Não é de todo absurdo. Sabe por que? Porque do ponto de vista histórico, a política democrática do Brasil já nasceu na porta do crime, na porta da cadeia. Apesar das proclamações em dias de festa, cedo ou tarde é preciso dar um jeito de colocar os "políticos" (entre aspas) naquele lugar de onde nunca deveriam ter saído. Porque toda vez que os "políticos" ficam soltos, eles começam a querer ganhar votos, a fazer demagogia. Mostram desvios populistas, questionam as coisas e logo viram subversivos, não é mesmo? Veja só: até os danados do PP deixaram a aliança com o PSDB e foram apoiar propostas do governo Lula, como a reforma da previdência, a tributária…
Há, no fundo, uma visão autoritária na ideia de "compra de votos." Você seleciona aquilo que os políticos podem fazer e o que não podem. Traça um limite – que você define qual é – para os acordos políticos. Quem passou o limite "vendeu" consciência. Desculpe a palavra, mas isso é barbárie. Quem controla o partido é o eleitor.
Imagino uma tabela: o pessoal do PSDB – que teve um namorico no início do governo Lula – pode pegar na mão da noiva. A turma do PTB, como disse Jefferson, entra pela porta dos fundos, porque ali a barra é mais pesada. Já o PP vai para o banco de trás do carro.
Não custa lembrar: com toda aquela campanha antidemocrática do pré-golpe de 64, o povo queria as reformas de base. Dizia isso no Ibope e onde mais lhe perguntavam. Sem o golpe, Juscelino entraria em 65 como favoritíssimo… E com JK, claro, viria o populismo, o inflacionismo gastador, e assim por diante. Na primeira eleição depois do golpe, o governo militar sofreu derrotas tão feias que cancelou pleitos diretos para governador. Depois, para prefeitos de capital. Também resolveu impedir o Congresso de mexer no orçamento. Dizia que os "políticos" gostavam de fazer fonte em pracinha e não tinham noção dos graves problemas da pátria.
Apesar da orientação claramente adversa da maioria dos meios de comunicação em 2002, 2006 e 2010, os adversários de Lula não conseguiram competir de verdade. Nenhuma vez.
E as pesquisas eleitorais de 2014? Nem é bom falar.
Mas há o Thermidor.
A corrupção pode ser usada como arma política. Desde que a denúncia seja aplicada seletivamente.
Paulo Moreira Leite - Jornalista desde os 17 anos, foi diretor de redação de ÉPOCA e do Diário de S. Paulo. Foi redator chefe da Veja, correspondente em Paris e em Washington. É autor do livro A mulher que era o general da casa -- Histórias da resistência civil à ditadura.

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 04 Oct 2012 05:14 AM PDT
O jurista Fábio Konder Comparato
"Para o jurista Fábio Konder Comparato, imprensa alternativa pode contribuir para forjar uma mentalidade democrática entre a população, acostumada com séculos de submissão  


Aline Scarso, Brasil de Fato
Reconhecido pela defesa das causas de movimentos sociais, como o MST, e crítico ferrenho da última ditadura civil- militar (1964-1984), o jurista Fábio Konder Comparato acredita que o Brasil ainda está longe de ser um Estado verdadeiramente democrático. De acordo com ele, os brasileiros ainda têm a mentalidade e os costumes marcados por séculos de escravidão e precisam se desvencilhar da submissão e passividade. Para tanto, segundo o jurista, é preciso ampliar a educação cívica e política e aproveitar ao máximo a imprensa alternativa para denunciar essa opressão. Confira a entrevista exclusiva concedida ao jornal Brasil de Fato.      

Brasil de Fato – Professor, no próximo ano a Constituição Federal completa 25 anos. Na sua avaliação o Brasil conseguiu alcançar um patamar de país democrático, que respeita os direitos sociais e as liberdades individuais, ou ainda há muita diferença entre o que está estabelecido na lei e o que está posto na prática? 

Fábio Konder Comparato – Exatamente aquilo que acaba de dizer por último. Essa diferença entre o que está na lei e o que existe na prática não é de hoje, é de sempre. E o que caracteriza a vida política brasileira é a duplicidade, com a existência de dois ordenamentos jurídicos: a organização oficial e a organização real. E também no sentido figurado há duplicidade, ou seja, o verdadeiro poder é dissimulado, é oculto. Nós encontramos na Constituição a declaração fundamental no artigo 1º, parágrafo único de que todo poder emana do povo que o exerce diretamente por intermédio de representantes eleitos. Mas na verdade, o povo não tem poder algum. Ele faz parte de um conjunto teatral, não faz parte propriamente do elenco, mas está em torno do elenco. Toda a nossa vida política é decidida nos bastidores e para vencer isso não basta mudar as instituições políticas, é preciso mudar a mentalidade coletiva e os costumes sociais. E a nossa mentalidade coletiva não é democrática. O povo de modo geral não acredita na democracia, não sabe nem o que é isso. Não sabe que é um regime político em que ele tem o poder em última instância e que ele deve decidir as questões fundamentais para o futuro do país. Não sabe que ele deve não somente eleger os seus representantes, mas também poder de destituí-los. O povo não sabe que ele deve ter meios de fiscalização contínua dos órgãos do poder, não apenas do Executivo e Legislativo, mas também do Judiciário, que se verificou estar corrompido até a medula, com raras e honrosas exceções.   

E por que essa mentalidade? 


Ora, essa mentalidade coletiva é fruto de quase quatro séculos de escravidão. Quando Tomé de Souza desembarcou no Brasil em 1549 trouxe o seu famoso regulamento de governo, no qual tudo estava previsto, mas só faltava uma coisa, a constituição de um povo. Havia funcionários da metrópole, havia um contingente de indígenas, havia o começo da escravidão, mas não havia povo. E nós não chegamos a constituir esse povo ao longo da nossa história porque o poder sempre foi oligárquico, ou seja, de uma minoria de grandes proprietários e empresários com apoio do contingente militar e da Igreja Católica. Assim nós chegamos ao século 21 numa situação de duplicidade completa. Todos acham que nós vivemos numa democracia e república, mas nós nunca vivemos de modo republicano e democrático. O primeiro historiador do Brasil, Frei Vicente do Salvador, apresentou uma declaração que até hoje permanece intocável, dizendo que nenhum homem dessa terra é repúblico, nem zela e trata do bem comum, se não cada um do bem particular. Não existe a possibilidade de democracia sem que haja uma comunidade em que o bem público esteja acima dos interesses particulares. E o chamado povão, as classes mais populares e humildes já trazem de séculos essa mentalidade de submissão, de passividade. Procuram resolver os seus problemas através do auxílio paternal de certos políticos ou através do desvio da lei. Nós vemos isso cotidianamente, nunca nos insurgimos contra uma lei que consideramos injusta, mas simplesmente nós desviamos da proibição legal.  
Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem
Entrevista Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:210 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 04 Oct 2012 05:08 AM PDT



Do Blog do Miro - 3/10/2012

Por Altamiro Borges


Em comício agora à noite em Belo Horizonte, a presidenta Dilma Rousseff detonou o senador Aécio Neves, chefão da campanha de Marcio Lacerda à prefeitura. O cambaleante presidenciável tucano havia dito que Dilma era uma "estrangeira" na capital mineira. A resposta foi demolidora. "Nasci aqui no hospital São Lucas. Sai daqui para lutar contra a ditadura e não para ir à praia". Depois desta, o playboy do PSDB poderia ir beber mais uma no bar Cervantes, no Rio de Janeiro... bem longe de Belo Horizonte.


Dilma foi à capital mineira para participar do ato em apoio a Patrus Ananias, que cresce nas pesquisas e ameaça levar a disputa eleitoral para o segundo turno. Na última sondagem do Ibope, a diferença entre ele e o atual prefeito caiu para nove pontos percentuais. Incomodado, Aécio Neves criticou, na maior caradura, a "interferência" da presidenta nas eleições - como se ele não estivesse viajando por todo o país para socorrer os candidatos da oposição demotucana. A presidenta não se intimidou diante das críticas do ex-governador.

"Acho muito estranho, muito suspeito, alguém me acusar de ser estrangeira. Na minha veia corre o sangue de Minas Gerais", afirmou Dilma em seu discurso. Ela explicou que começou a sua militância política, em 1968, em Belo Horizonte. "Aqui aprendi que mineiro tem a capacidade de lutar pelo país", afirmou para cerca de 3.000 participantes do comício.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 04 Oct 2012 04:53 AM PDT


A presidenta Dilma Rousseff levantou o público de cerca de 5 mil pessoas que participaram na noite desta quarta-feira (3/10) do Comício da Virada, na Praça da Febém, no Barreiro. Em quase meia hora de discurso inflamado, defendeu as qualidades de Patrus, de quem foi colega durante o governo Lula, e assegurou que ele é o melhor candidato porque respeita e entende as pessoas.
"Governar é mais do que saber de números e tocar obras. Para governar com qualidade, é preciso entender de pessoas, e isso o Patrus sabe como nenhum outro", disse Dilma. Na sequência, ela lembrou que é nascida e criada em Belo Horizonte, e contou, emocionada, que sua militância política começou exatamente no Barreiro.
"Há 44 anos, eu e o companheiro Nilmário Miranda (ex-ministro de Lula) pegávamos um ônibus perto da praça Raul Soares e vínhamos panfletar para os funcionários da Mannesman, que não tinham direito de reclamar dos salários achatados pela inflação", lembrou.
A presidenta também criticou as declarações de Aécio Neves, que, ao longo desta semana, a chamou de "estrangeira". "Sou nascida e criada em Minas, e é com esse sangue mineiro que corre nas minhas veias que fui eleita e governo o Brasil. Se em algum momento saí de Minas é porque tive que sair para lutar contra a ditadura militar", afirmou, arrancando aplausos da plateia. "Não saí para passear, para ir à praia, mas para lutar por um país melhor."
Dilma lembrou também que, graças ao programa Bolsa Família, coordenado por Patrus quando foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Brasil foi um dos únicos países do mundo capazes de reduzir as diferenças sociais significativamente. "É graças a isso que o Brasil é cada vez mais admirado, querido e imitado no mundo inteiro", destacou.

Posted: 04 Oct 2012 04:50 AM PDT
Posted: 04 Oct 2012 04:46 AM PDT




Taí a prova do crime, a capa da Folha do dia 13 de maio de 1997, com a manchete destacando a compra de votos para a emenda da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, crime até hoje impune.

Assim como até hoje continuam impunes outros crimes cometidos durante o governo FHC-Serra, como os do Banestado, os escândalos das Sanguessugas, a Operação Vampiro, as ambulâncias superfaturadas, a escandalosa venda (melhor, doação) das empresas públicas, especialmente a Vale do Rio Doce, a Lista de Furnas, o mensalão tucano em Minas, que irrigou a campanha de FHC.

PSDB, o partido com o maior número de fichas-sujas, nunca sentou no banco dos réus por nenhum desses crimes, enquanto a mídia corporativa se delicia com o julgamento e a condenação de deputados da base aliada do governo Lula, mas especialmente de petistas.

Sobre a compra de votos de deputados a favor da emenda da reeleição escrevi aqui:



Nem a ditadura militar ousou dar o golpe constitucional do tucano FHC, que comprou a emenda de sua reeleição


A ditadura civil-militar governou nosso país de 1964 a 1985. Foram 21 anos de golpe, tortura, violência, censura, prisões arbitrárias, exílio, assassinatos. Judiciário, Legislativo, imprensa, movimentos sindicais, estudantis, tudo censurado, reprimido.

Mas uma coisa os militares não ousaram, rasgar a Constituição e impor a reeleição. Havia eleições, indiretas, impostas, mas saía um ditador, entrava outro.

Somente com o Príncipe dos Sociólogos, o ídolo dos ídolos de nossa mídia corporativa, o homem que vendeu o Brasil e não recebeu, Fernando Henrique Cardoso, é que o Brasil rasgou a Constituição e, através de uma emenda comprada, com dinheiro vivo, de corrupção, a reeleição passou a valer no Brasil, e já para Fernando Henrique.

Como disse, nem os militares, que torturaram, exilaram, assassinaram, ousaram tanto.

No Norte, nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, deputados foram comprados por R$ 200 mil cada, segundo reportagem publicada pela Folha. Fernando Rodrigues teve acesso às gravações que mostraram todo o esquema.

Se foi assim no Norte, quanto não foi negociado no restante do país?

Confira aqui a reportagem de maio de 1997 de Fernando Rodrigues: Deputado diz que vendeu seu voto a favor da reeleição por R$ 200 mil.

A seguir, trecho incial da reportagem:



O deputado Ronivon Santiago (PFL-AC) vendeu o seu voto a favor da emenda da reeleição por R$ 200 mil, segundo relatou a um amigo. A conversa foi gravada e a Folha teve acesso à fita.
Ronivon afirma que recebeu R$ 100 mil em dinheiro. O restante, outros R$ 100 mil, seriam pagos por uma empreiteira -a CM, que tinha pagamentos para receber do governo do Acre.
Os compradores do voto de Ronivon, segundo ele próprio, foram dois governadores: Orleir Cameli (sem partido), do Acre, e Amazonino Mendes (PFL), do Amazonas.
Todas essas informações constam de gravações de conversas entre o deputado Ronivon Santiago e uma pessoa que mantém contatos regulares com ele. As fitas originais estão em poder da Folha.
O interlocutor do deputado não quer que o seu nome seja revelado. Essas conversas gravadas com Ronivon aconteceram ao longo dos últimos meses, em diversas oportunidades.

Esse sim é o maior escândalo de corrupção de nosso país.


Posted: 04 Oct 2012 04:42 AM PDT



Com Celso Russomanno em queda acentuada nas pesquisas e a quatro dias do primeiro turno das eleições, o bispo Edir Macedo, dono da TV Record e da Igreja Universal, ligado ao PRB de Celso Russomanno, publicou em seu blog um texto apócrifo com ataques a Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. O blog ataca, ainda, o ex-presidente Lula, questionando a inexperiência dele
Sem assinatura, o texto colocado na rede pelo líder evangélico, que vinha negando apoio direto a Russomanno, lista cinco razões para votar em Russomanno e cinco para não votar em Haddad
Para Haddad, é "uma carta apócrifa de uma pessoa desinformada".  Haddad disse que pretende encaminhar uma carta para o bispo publicar no blog, informando o remetente "das injustiças e injú- rias" que ele está cometendo, que "não são por má fé, mas provavelmente por desinformação".O bispo replicou o texto várias vezes ontem no Twitter, onde afirmou ter sido escrito por um "amigo"
Por: Helena™0 Comentários  
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
Posted: 04 Oct 2012 04:38 AM PDT
Haddad e Lula, o militante no. 1, com o povo nas ruas de São Mateus, Zona Leste,
na quarta-feira (03/10)

Em comício com Haddad em São Mateus, Zona Leste de São Paulo, o presidente Lula chamou de "vergonha" a Rede Globo cancelar o debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, que seria realizado hoje (4).


"Fernando Haddad é o único candidato que apresentou o programa de governo. E veja que engraçado: em todas as campanhas que o PT estava à frente das pesquisas, tinha debate na Globo e na Record. Agora não tem mais debate.
(...)
Quando fui candidato, em 2006, colocaram uma cadeira vazia porque não fui ao debate, estão lembrados? Agora que o Haddad está louco por um debatezinho na Globo, está doido por um debatezinho na Record, nenhuma delas está fazendo debate.
(...)
É uma vergonha que a cidade mais importante do Brasil, a mais rica deste país, a que tem mais população, não tenha debate na TV."

A TV Record cancelou o debate de segunda-feira, dando uma desculpa, mas na verdade era para proteger Russomanno (PRB), o candidato apoiado pela emissora, que não quer debater.

Já a TV Globo, que apoia José Serra até na bolinha de papel, também deu outra desculpa, mas todo mundo está vendo o dedo do tucano por trás disso, porque José Serra não vence um único debate desde 2006.

Lula estranhou a desculpa da Globo:


"O pretexto é que tem partido nanico, mas ninguém neste país pode ser condenado por ser pequeno. As pessoas precisam de TV para ficarem grandes.
(...)
O dado concreto é que eles não querem que essa pessoa aqui mostre a competência que tem. Essa é a verdade. E isso tem de ficar registrado porque fará parte da história do Brasil."

Russomanno fugiu do desafio de Haddad

Mais cedo, em conversa com jornalistas, Haddad voltou a cobrar de Celso Russomanno a realização de um debate transmitido pela internet:


"Eu convidei ele para um debate e ele não aceitou. Pela quarta vez...
(...)
Temos de nos encontrar para esclarecer as dúvidas. Ele não conhece o sistema de transporte de São Paulo. Não é por mal: ele não tem familiaridade com o assunto.
(...)
Estou sempre aberto a debater, sobretudo quando alguém está em dúvida, como ele. Está um pouco perdido, o que é natural para uma pessoa que está sem equipe.
(...)
Quem sabe no segundo turno, quando estiver mais bem assessorado, ele desista da proposta de cobrar mais de quem mora longe e menos de quem mora perto."
(com informações da Rede Brasil Atual)

Enquanto outros candidatos fogem dos debates, Haddad mostra que tem as melhores propostas para São Paulo.

Veja os melhores momentos de Haddad nos debates televisivos que foram realizados ao longo da campanha.


Por: Zé Augusto0 Comentários

Posted: 04 Oct 2012 04:29 AM PDT




Em comício em BH, Dilma dispara ataques contra Aécio 

LEANDRO COLON
FALHA


A presidente Dilma Rousseff usou um comício da campanha de Patrus Ananias (PT) nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, para responder às críticas que vem recebendo do senador Aécio Neves (PSDB).
Dilma direcionou todo seu discurso para rebater recentes declarações do tucano, um potencial adversário dela nas eleições presidenciais de 2014. Nas eleições em BH, Aécio apoia a reeleição do prefeito da cidade, Marcio Lacerda (PSB), que lidera a disputa.
Do palco, Dilma chamou de "intolerante" e "mesquinho" quem anda falando mal dela em Minas. Ela não citou o nome do senador tucano, mas todos os ataques foram direcionados a ele.
Lembrando que nasceu Belo Horizonte, afirmou, por exemplo, que não deixou a cidade para "ir para a praia".
No discurso, ela citou uma declaração do próprio Aécio, que, ao comentar possível interferência da presidente na eleição em BH, classificou de "estrangeiros" quem age desta maneira.
"Esse pessoal que diz que sou estrangeiro, eu acho eles muito estranhos, muito suspeitos. Como sou estrangeira se saí daqui porque lutava contra ditadura? Quando sai daqui, não fui para passear. Não sai daqui para ir para a praia, ir me divertir. Sai daqui porque era perseguida", disse a presidente.
E continuou: "Na minha veia, corre o sangue de Minas Gerais. A mim espanta que eles falam que sou estrangeira. Mas por que será, que eu, presidenta do país, porque, apesar de ter nascido e crescido aqui, não sou mineira presidenta do Brasil?".
"Sabe por que? Porque políticos de oposição, com a visão estreita, com a visão mesquinha da vida, acham que quando fala que sou estrangeiro é capaz de apagar com a borracha minha certidão de nascimento."
Dilma disse ainda que tem "desgosto" ao ver que "o ser humano é capaz de confundir seus interesses pessoais com os interesses do país". "Esse pessoal que anda por ai falando mal dos outros é intolerante, não respeita a opinião de ninguém. Não respeita que cada um é cada um. Se acha melhor do que os outros", disse a presidente.
"Eu fico tão chateada com a capacidade das pessoas de olharem só para seu umbigo. Quero falar uma coisa para vocês: ninguém pode achar que é dono de Belo Horizonte. Ninguém pode achar que é dono de Minas Gerais", afirmou.
E sobrou mais para Aécio: "Nunca antes na história do nosso Estado, a política foi tão pequena quanto esses que me chamam de estrangeira por não ser do partido deles". Dilma ainda defendeu a nomeação de Marta Suplicy ao Ministério da Cultura e a posição do governo em relação aos royalties da mineração, criticados por Aécio nos últimos dias.
"Quem anda falando essas coisas vai pagar com a língua", disse Dilma. 

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Francisco Almeida / (91)81003406

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