terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fwd: SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 27 Feb 2012 04:27 PM PST

JOSÉ SERRA quem diria, acabou no "irajá". 

Quem pode acreditar no que José Serra afirma. Disse que não deixaria a Prefeitura de São Paulo para se candidatar a outro cargo e, .... mentiu para os paulistanos. Disse o tempo todo que não seria candidato a candidato pelo PSDB à Prefeitura de São Paulo e,.... mentiu novamente. Lá está ele, atropelando a realização das prévias e querendo uma 'virada de mesa'. Quem pode acreditar que, se for escolhido como candidato dos tucanos e depois eleito prefeito de São Paulo, José Serra vai cumprir seu mandato ? Quando lhe perguntarem, num eventual futuro debate, que se for eleito vai cumprir integralmente seu mandato, quem não terá logo na lembrança a mentira dita anos atrás diante da pergunta de Boris Casoy no decorrer de um debate.

Depois, como confiar em alguém, que se esconde, que pede para o governador Alckmin interferir no processo e "limpara a área" enquanto fica na "moita". Como confiar em alguém que tem em Gilberto Kassab seu principal "porta voz". Nos últimos dias é Kassab quem fala por Serra, é Kassab quem diz que Serra vai fazer isso ou vai fazer aquilo. Fica difícil saber se Kassab é um "bom garoto de recado", ou se Serra, que sem o apoio de Kassab não é mais nada, virou um "boneco", tendo o prefeito de São Paulo como seu VENTRÍLOQUO.

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Posted: 27 Feb 2012 03:42 PM PST
A adesão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) à candidatura de José Serra (PSDB) é apenas o começo do jogo. O tucano tem que enfrentar uma alta rejeição, inventar um discurso que não seja o udenista e convencer o eleitor que não vai vencer e dar o seu mandato para o vice.


Maria Inês Nassif*
Ao contrário do que diz o senso comum, de que não existe páreo para José Serra nas eleições de outubro, o fato é que a candidatura do tucano está longe de ser um passeio. A aliança com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), serve para não rachar o eleitorado conservador - e era isso que o PT queria quando negociava com o prefeito a adesão à candidatura de Fernando Haddad. O PSD, todavia, não agrega voto não conservador. PSDB e PSD bebem do mesmo copo. A opção de Kassab não divide, mas também não acrescenta.


Era tentadora para o PT a adesão de Kassab à candidatura petista de Fernando Haddad. Pelos cálculos do partido, ela poderia balançar a hegemonia tucana na capital, mantida pela alimentação do conservadorismo de uma classe média facilmente influenciável por um discurso de caráter udenista - que colou no PT a imagem da desonestidade, pelo menos em redutos conservadores -, e que tem uma certa aversão a mudanças. Rachar o eleitorado conservador e agregar a ele o voto não conservador aumentariam, em muito, as chances de vitória do PT. A ausência do apoio do PSD, todavia, não definem a derrota do PT antes mesmo que se inicie, de fato, o processo
eleitoral. Votos conservadores do PSDB, somados aos votos conservadores do PSD, podem manter o status quo dos dois grupos junto à direita paulistana, mas não bastam para arregimentar o eleitorado de centro que, em polarizações recentes, tem se inclinado favoravelmente a candidaturas tucanas (ou antipetistas).


O jogo só começou. O PT tem dificuldades na capital paulista, mas Serra não nada em águas calmas. Kassab sai do governo desgastado por sete anos de gestão que não provocaram grandes entusiasmos no eleitorado paulistano (inclusive no que votou nele). A única utilidade do pessedista nessas eleições, estrategicamente, é somar (ou não) o seu eleitorado conservador ao eleitorado conservador de Serra.


O desgaste não é unicamente de Kassab. Serra disputa essa eleição por uma questão de sobrevivência e aposta numa vitória que o fará novamente influente no PSDB, a sigla que deseja para concorrer à Presidência em 2014. Pode perder a aposta, e com isso se inviabilizar por completo no partido. Seu Plano B, o PSD, não o contém mais - para lá afluíram lideranças políticas de oposição que queriam aderir ao governo da presidenta Dilma Rousseff (há uns tempos, Serra encontrou num evento um articulador do PSD e perguntou como ia o "nosso partido". O político respondeu polidamente, mas quando conta a
história não consegue evitar um 'nosso de quem, cara pálida. Nós somos Dilma'). Serra leva o PSD para o seu projeto de poder municipal na capital paulista; não o leva para um projeto nacional de disputar novamente a Presidência da República.


O candidato tucano também vai ter de lidar com o fato de que foi eleito prefeito em 2004, ficou dois anos no poder para se candidatar a governador e, eleito em 2006, abandonou o cargo para disputar a Presidência. Isso não é muito simpático para o eleitorado: é vender uma mercadoria e entregar outra. Tem ainda que resolver, do ponto de vista do marketing político, o que pode colar no adversário, sem lançar mão do discurso anticorrupção. Vai ser muito complicado para o candidato tocar nesse assunto com o livro de Amaury Ribeiro Jr., "Privataria Tucana", ainda na lista dos mais vendidos. A soma dos
problemas que Serra terá numa campanha não autorizam, portanto, apostar que um simples discurso antipetista resolva uma rejeição que já é grande e tende a aumentar.


O quadro eleitoral paulistano, antes da definição da candidatura de Fernando Haddad para a prefeitura, era de absoluta fadiga de material. Existiam dois candidatos "naturais", Serra, pelo PSDB, e Marta Suplicy, pelo PT, ambos com alto grau de rejeição. A vitória se daria pela polarização, que chegou ao limite nas últimas eleições, ou se abriria espaço para novas lideranças que fugissem do clima de radicalização, mantido na conservadora capital paulista como uma
caricatura da polarização nacional.


Se a adesão de Kassab pode evitar o racha da classe média conservadora
paulistana nas eleições, o que favorece Serra, sua adesão aos tucanos tem o seu efeito colateral: permite que não se dividam os votos do PT na periferia, que são Marta (que não queria dormir e acordar de mãos dadas com Kassab) e família Tatto (cujo membro mais importante, Jilmar, ganhou a liderança na Câmara dos Deputados depois que desistiu de sua pré-candidatura). No dia seguinte ao recuo de Kassab, que já estava quase no barco petista remado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT tinha mais chances de reunificar o seu eleitorado de periferia. Haddad não pode prescindir de Marta e Tatto na sua campanha. E ambos não podem achar que o candidato neófito em política não tem chances.


Haddad tem índices pequenos de declarações de voto nas pesquisas até agora feitas, mas jamais disputou eleição. O processo eleitoral o definirá como candidato do PT e, principalmente, de Lula. E ele não tem rejeição própria, como é o caso de Marta Suplicy, que já se expôs muito à classe média paulistana, que tem com ela grandes diferenças. A vantagem de Haddad é que, na primeira disputa eleitoral, terá apenas a rejeição que já é do seu partido. Não agregará a ela nenhuma outra que lhe seja própria. Pelos índices de rejeição exibidos até agora por Serra e Marta (que foi incluída nas
pesquisas feitas até agora), isso já é uma grande vantagem.


A hipótese de que surja um terceiro nome, no espaço aberto pela rejeição a Serra e pelo antipetismo, é altamente improvável. O PMDB de Gabriel Chalita não existe há muito tempo na capital e no Estado. Celso Russomano (PRB) tem maior exposição que Haddad, mas não tem partido. O eleitorado que era malufista não foi herdado pelo PRB, mas incorporado pelos políticos petistas, que ganharam a periferia com políticas sociais do governo Marta Suplicy, em São Paulo, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com o método tradicional de arregimentação usado pela família Tatto.


O voto conservador é forte em São Paulo, mas não faz milagre. Apenas o
sorriso de Serra não ganha uma eleição.


*Maria Inês Nassif. Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

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PITACO DO ContapontoPIG



Por enquanto o Serra só é dono da bolinha de papel.



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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 27 Feb 2012 02:13 PM PST


Jornais europeus informam que Sarkozy resgatou sua identidade política profunda para disputar a reeleição de abril na França contra o socialista François Hollande. O favoritismo inicial de Hollande estaria sendo corroído rapidamente pela radicalização à direita do mandatário francês, cuja ofensiva tem como lema um slogan derivado da república colaboracionista de Vichy: 'França Forte'.


Por Saul Leblon, em seu blog


O conservadorismo francês recorre mais uma vez à novilíngua associada a um capítulo vergonhoso da história, no qual parte da elite enxotou os ideais da revolução francesa, entregando-se, sôfrega, a uma acomodação de cama e mesa com o III Reich. Na versão atual, a pièce de resistance é o tripé 'Pátria, família, trabalho', desdobrado em comícios nos quais o situacionismo excreta frases literais das obras de Le Pen, o Plínio Salgado gaulês. Gargantas conservadoras expelem a lava de um nacionalismo xenófobo, atravessado de higienismo contra imigrantes pobres, que manipula as entranhas da insegurança social gerada pela crise.

Sarkozy arranchou sua campanha na certeza de que a crise global do neoliberalismo semeia medo, dissolução e nacionalismo no coração de sociedades desprovidas de alternativa convincente à esquerda. O medo pede ordem; evoca a defesa da pátria. E Sarkozy está disposto a oferecer-lhe valores cevados na alfafa da ignorância e do preconceito; material fartamente cultivado nos piquetes midiáticos de semi-informação e meia-verdade.

A receita de embrutecimento político que já deu certo em Portugal e na Espanha pode ser repetida na disputa de vida ou morte travada pela direita brasileira na eleição municipal de São Paulo? Reconheça-se: embora o quadro econômico seja positivo no Brasil, os protagonistas do conservadorismo nativo estão à altura do enredo. Serra, Kassab, Alckmin, Andrea Matarazzo (a quem se atribui a patente de um equipamento urbano chamado 'rampa anti-mendigo'...) nunca vacilaram em demonstrar qual é a sua concepção de ordem e progresso.

Pouca dúvida pode haver sobre a natureza da gestão de obras e conflitos urbanos nas mãos desse plantel. Não há preconceito no diagnóstico. A farta materialidade histórica que o justifica pode ser condensada em dois eventos recentes --a operação 'Sofrimento e Dor', na Cracolância, e o despejo em Pinheirinho'. Sua lógica comum ajuda a dissipar a neblina da aparente indiferenciação partidária diante do antagonismo social brasileiro. A dificuldade, portanto, não reside exatamente em localizar o vertedouro central da direita nativa, seus propósitos e tributários na disputa municipal de São Paulo.

A grande e compreensível dificuldade porque não há projeto pronto a defender ou a copiar --ao contrário do que ocorre com a direita - consiste em se avançar na construção de um programa progressista para uma grande metrópole do século 21. A tarefa de natureza não exclamativa cobra valores, mas não se esgota na recitação de bons princípios históricos. As forças democráticas, as de centro-esquerda e as de esquerda estão, portanto desafiadas, em conjunto, a construir uma resposta crível às urgências e desmandos que asfixiam a população da 6ª maior mancha urbana do planeta.


Fonte: Carta Maior
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 27 Feb 2012 02:10 PM PST
Reinaldo Azevedo, aquele jornalista que conseguiu a façanha de quebrar uma revista(A Primeira Leitura), mesmo recebendo bolada do tucano Geraldo Alckmin, via Mossa Caixa(melhor: a ex-caixa dele), está peidando de alegria por Serra ter aceito ser candidato a candidato do PSDB para concorrer à Prefeitura da cidade de São Paulo de 2012.
Segundo Reinaldo Azevedo, a besta-fera do apocalipse, Serra é o candidato mais preparado e foi o único que tratou com a profundidade que o caso merecia, num artigo escrito por ele no Estadão, a questão da concessão de aeroporto pelo governo Dilma Rousseff.

Para chegar a essa conclusão, diz Reinaldo Azevedo:

"Serra foi o único a tratar a questão na sua devida dimensão. As privatizações dos aeroportos não é a primeira efetuada pelo petismo, não! Há outras, como a das estradas federais, que se mostrou um desastre. No caso dos aeroportos, o agora pré-candidato à Prefeitura pelo PSDB lembrou em artigo: trata-se de uma privatização malfeita, potencialmente danosa para o setor, para o país e, por conseqüência, para os usuários — todos nós. Que o PSDB apontasse as incoerências do PT, muito bem! Que tenha limitado a sua crítica a essa questão, sem atentar para as barbeiragens do processo, aí não dá! É preciso dizer um "sim" às privatizações — mas às privatizações bem-feitas".
Mas o que disse Zé Cerra no artigo que chamou tanto a atenção do abilolado Reinaldo Azevedo?
Diz José Serra, no artigo que, segundo o abilolado Reinaldo Azevedo, prova que o bolinha de papel é o mais preparado e o que mais que entende de assuntos relacionados à privatização/concesssão.
"As manobras retóricas do petismo são toscas. O primeiro argumento, das cartilhas online e de grandes personalidades do partido, assegura que não houve "privatização" de aeroportos, mas "concessão". Ora, no passado e no presente, os petistas chamavam e chamam as "concessões" tucanas (estradas em São Paulo, telefonia, energia elétrica, ferrovias, etc.) de "privatização".É muita estupidez desse tucano casado com uma assassina de criancinha.Ora, só uma pessoa mentirosa, embromadora, desonesta intelectualmente para comparar a venda lesiva da Vale, da telefonia, ferrovia, da energia elétrica e as próprias concessões, com cobrança absurda de pedágio, levada a efeito por  José Serra, com as concessões realizadas por Lula e Dilma Rousseff.
Segue Serra com seus besteirol:
"A justificativa de que a Infraero obterá os recursos para investimentos e outorgas da própria concessão é boba - até porque ela já está investindo nas SPEs e vai sacrificar seus retornos. De mais a mais, quais retornos? As outorgas são obrigatórias, enquanto as receitas são duvidosas. A receita líquida do aeroporto de Guarulhos foi de R$ 347 milhões em 2010. A bruta, R$ 770 milhões. A outorga dessa concessão será paga em 20 parcelas anuais de R$ 820 milhões... Mesmo que a receita líquida duplicasse, de onde iriam tirar o dinheiro para os investimentos? No caso de Brasília, a outorga exigirá cerca de 94 % da receita líquida.Neste trecho,  Serra parte de uma visão que os concessionários vão ter prejuízos e que por isso não farão os investimentos necessários nos aeroportotos concedidos.Te tudo se sabe de Zé bolinha de papel, menos que ele domina a futurologia.Imagina se esses empesários que venceram as concessões iriam entrar num invstimento duvidoso.Duvido.
Por fim, Zé Cerra se contradiz  ao afirmar:Tudo facilitado pela circunstância de que a privatização (um tanto estatizada) tirará o TCU do controle e transparência de gastos com aeroportos.Ora, pois, se concessão, segundo o vampiro, é a mesma coisa que privatatização porque Serra diz que os aeroportos foram privatizados?Na verdade, Serra reconhece que o governo Dilma não privatizou nada.
Cabe aqui um comentário sobre o artigo de Reinaldo Azevedo.
O crápula diz, ao criticar a blogosfera lulopetista: "Não por acaso, alguns de seus notórios detratores exibem, em suas respectivas páginas, publicidade não menos notável de estatais e do governo federal. Arma-se, com dinheiro público, a mão da tropa de choque contra adversários".Azevedo não deve falar dos seus amigos jornalistas, afinal,  a revista Veja, o Estadão, a Folha, a Época, a TV Globo, a IstoÉ são sustentadas por verbas do governo federal.Se não fosse o governo federal o PiG já teria entrado em estádio falimentar.Mais:Reinaldo Azevedo é a pessoa menos autorizada para falar nal de certos blogueiros.Não custa repetir que Reinaldo Azevedo, com a sua Primeira Leitura, ganhou polpudas verbas publicitárias do governo Geraldo Alckmin e ainda assim fechou quando Geraldo Alckmin fechou o cofre do governo paulistano, tendo em vista gravíssimas denúncias de corrupção no Banco Nossa Caixa.Mais ainda:e o PiG paulistano é sustentado pelo governo tucano de São Paulo.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Posted: 27 Feb 2012 02:04 PM PST
O significado da eleição em São Paulo
O campo politico brasileiro está constituído e polarizado entre o PT e o PSDB, desde o governo FHC, como polos que agrupam a esquerda e a direita realmente existentes. Essa configuração foi a segunda, desde o fim da ditadura, quando havia um mapa mais difuso, com o PMDB ocupando o centro do campo politico, com sua aliança com o PFL, que havia comandado a transição conservadora que tivemos, tendo o PDS mais à direita e o PT, o PDT, o PC do B, mais à esquerda.
Essa configuração foi sobre determinada pelo governo Sarney, surgido da aliança PMDB-PFL, passando pelo Colegio Eleitoral – que trocou Ulysses Guimarães por Tancredo Neves – e pela contingência da morte deste. Esse campo politico foi sendo esvaziado pela impotência do PMDB e seu desgaste por pagar o preço de um governo em que não era hegemônico.
O novo campo político passou por uma transição, marcada pela chegada da onda neoliberal através da candidatura e do governo Collor. Ao final desse projeto, prematuramente cortado pelo impeachment, se desenhou a configuração atual do campo político, com o deslocamento do PMDB e a assunção da aliança PSDB-PFL como novo eixo da direita, assumindo a continuidade reformulada do projeto neoliberal. Desde a passagem ao segundo turno do Lula e a disputa acirrada com o Collor em 1989, o PT passou a polarizar pela esquerda o campo político.
Neoliberalismo e resistência ao neoliberalismo marcaram ideologicamente o novo campo politico – e o definem até hoje. Ao encarnar o neoliberalismo aqui – depois que estava prestes a embarcar no governo Collor, quando do seu impeachment -, o PSDB assumiu o lugar de eixo político da direita brasileira, renovada, com o governo FHC e sua aliança com o então PFL. Como se viu pelas campanhas eleitorais posteriores, essa pecha nunca mais saiu dele – com as privatizações como sua marca essencial, mas acompanhada do Estado mínimo, da abertura acelerada do mercado interno, da precarização das relações de trabalho.
O PT, aliado à CUT, ao MST e ao conjunto dos partidos do campo da esquerda e aos movimentos sociais, esteve na resistência ao neoliberalismo, conseguindo frear a privatização já programada pelos tucanos da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica.
O triunfo do Lula fez com que seu governo aparecesse como o contraponto do modelo neoliberal encarnado pelos tucanos: prioridade das politicas sociais, fim da Alca e prioridade da integração regional e dos intercâmbios Sul-Sul, Estado indutor do crescimento econômico e garantia das políticas sociais e nao Estado mínimo que entregava a centralidade ao mercado.
Os PSDB se refugiou em São Paulo onde conseguiu manter sua hegemonia, controlando o governo do Estado e da cidade de Sao Paulo, por um conjunto de fatores, entre os quais não estão isentos erros do PT e da esquerda. O Estado foi guindado à posição de bastião da direita e do conservadorismo em escala nacional, pela associação com órgãos de imprensa – FSP, Estado, Editora Abril, Radio Jovem Pan, entre outros. Em mais de duas décadas, as únicas exceções foram os governos de Luiza Erundina e de Marta Suplicy, que não conseguiram reeleger-se.
A nova derrota tucana para a presidência da República não impediu que Alckmin se elegesse no primeiro turno para o governo do Estado. Porem a manobra serrista da aliança do Kassab contra Alckmin nas eleições anteriores para a prefeitura, terminou trazendo problemas para as hostes tucanas, pelo mau governo do Kassab e pela ausência de nomes para disputar sua sucessão.
Depois da farsa da consulta interna – em um universo de filiados que foi se revelando totalmente fictício, até chegar ao numero irrisório de 8 mil, sem a certeza de quantos votariam –, os tucanos apelaram para Serra como candidato (não importando como vão resolver a farsa da consulta interna). O que recoloca fortemente a polarização nacional no coração do núcleo de resistência tucana, agora com Lula diretamente envolvido – pelo candidato escolhido por ele e pela sua participação sem os limites da presidência da República.
O significado desse embate eleitoral é o de trazer para a cidade os grandes debates nacionais. A cidade e o Estado foram transformados profundamente conforme os critérios mercantis do neoliberalismo pelos governos tucanos. A esfera pública e, com ela, os direitos sociais, foram enfraquecida, em favor da esfera mercantil. O estado e a cidade mais ricos do pais – o segundo e o terceiro orçamentos do Brasil – não são, nem de longe, referência para o país em nenhum dos quesitos essenciais – condições de trabalho, educação, saúde, transporte, segurança, politicas culturais, habitação, políticas para a juventude, para as mulheres, para as diversidades étnica, sexuais e culturais, para a democratização dos meios de comunicação.
Ao contrário, a cidade de São Paulo, com toda a riqueza não apenas econômica, mas social, cultural, tornou-se uma cidade cruel, pelas condições péssimas em que vive a maioria da população. As elites paulistanas, que lograram impor seus interesses através dos tucanos e da mídia, oprimem, exploram e discriminam a grande maioria da população, que não encontrou até aqui formas eficientes no plano político para reverter essa situação.
A cidade de São Paulo tornou-se o epicentro do racismo e da discriminação no país, contra os pobres, contra os nordestinos, contra os homossexuais, contra os jovens pobres, contra todos os oprimidos, os humilhados, os marginalizados. Mais do que qualquer cidade do país, São Paulo precisa de um governo que priorize as políticas sociais e culturais, que a humanize, que difunda os sentimentos e as políticas de solidariedade. Que troque o atual sentimento de exclusão que prioriza as políticas tucanas pela ideia de que precisamos de uma SAO PAULO PARA TODOS.
No Blog do Emir

Posted: 27 Feb 2012 01:59 PM PST

 Serra usou o Twitter para confirmar o desejo de voltar a disputar a Prefeitura de SP Foto: Reprodução


José Serra, finalmente,  confirma sua candidatura a Prefeito.
Via twitter.
"Hoje comunicarei por escrito à direção do PSDB de São Paulo minha disposição de disputar a prefeitura de SP"
"Sempre fui favorável às prévias para a escolha do candidato a prefeito do PSDB. E delas pretendo agora participar".
E chega.
Porque todos sabe quais são os planos, os projetos, as propostas, as razões, os motivos, o que representa a candidatura Serra.
Não são necessários nem os 140 caracteres do Twitter.
Que nada, muito menos.
Se resumem a nove letras, dez caracteres.
Cabem exatamente na expressão "José Serra".


Do Blog TIJOLAÇO.COM 
Posted: 27 Feb 2012 01:54 PM PST





Este post é um reconhecimento sincero ao trabalho de Gilmar Dantas (*), Heraldo Pereira de Carvalho e Ali Kamel.


Reproduzimos e-mail de Mayk Santos, da inter.net, que administra este modesto blog sujo, à nossa Diretora-Executiva, Georgia Pinheiro:


Georgia,

fechei agora os números referentes à publicação do material sobre o acordo do Paulo na Justiça, na semana passada.


Para efeito de comparação peguei dados dos dias 09 e 10, pois o outro fim de semana foi de carnaval, e aí não vale.


09 e 10                 42 mil visitantes únicos


23 e 24                 60 mil visitantes únicos


42% crescimento. Tem melhor publicidade do que essa?



(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.


Ainda do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 27 Feb 2012 01:27 PM PST


Por sugestão do amigo navegante Victor, o Conversa Afiada reproduz trecho do filme "Malcolm X", com Denzel Washington no papel principal. O diretor – negro – é Spike Lee:







Também do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 27 Feb 2012 01:16 PM PST



A Economist entendeu quase tudo. Os neolibelês demoram um pouco mais


Um artigo de Delfim Netto na Carta Capital que está nas bancas trata de importante estudo da revista inglesa Economist, um dos bastiões do Neolibelismo (*), sobre o Capitalismo de Estado.


Nada que se compare à obra da Urubóloga, a única, de fato, herdeira do pensamento de Milton Friedman no Hemisfério Sul.


A própria Economist é obrigada a reconhecer que as multinacionais dos países emergentes, como a Petrobras e a Vale, são a prova da ascensão vertiginosa do Capitalismo de Estado, em prejuízo do sistema Neolibelês que nasceu com Ronald Reagan e Margaret Thatcher.


(Aqui no Brasil, o mensageiro da boa nova foi o Farol de Alexandria, que, com seu Planejador Maximo, Padim Pade Cerra, naufragou na Privataria Tucana.)


O neolibelismo levou um tiro no peito com a quebra do banco americano Lehman, em 2008, e "agora sufoca boa parte do mundo rico", diz a revista.


Ela se concentra, sobretudo, na associação indistinguível entre Estado, Partido Comunista e Empresas na China.


O Capitalismo de Estado tenta reunir o poder  do Capitalismo com o poder do Estado.


A China de Deng se inspirou em Cingapura, que praticava o Capitalismo de Estado, em oposição ao liberalismo da vizinha Hong Kong, ainda inglesa.


A China engoliu o mestre.


Nos últimos 30 anos, o PIB chinês cresceu a 9,5 ao ano e nos últimos dez anos o PNB mais do que triplicou para chegar a US$ 11 trilhões (o do Brasil é de $3 trilhões).


Das 13 maiores empresas de petróleo, com mais de 3/4 das reservas mundiais, todas são de alguma forma estatais – inclusive as do Oriente Médio.


As empresas estatais são 80% dos negócios da Bolsa chinesa e 62% da russa.


No Brasil, representam 38%.


A maior empresa de gás do mundo , a Gazprom, é russa e estatal.


A China Mobile tem 600 milhões de clientes.


O Estado é o maior acionista das 150 maiores empresas da China.


A Saudi Basic Industries é uma das mais rentáveis empresas químicas do mundo.


A Dubai Ports é a maior operadora de portos do mundo.


Capitalismo de Estado já houve antes.


No berço da hegemonia (liberal) inglesa está a Companhia das Índias.


A Alemanha da reunificação no século XIX foi Capitalista de Estado.


Como o Japão do pós Segunda Guerra.


Como Alexandre Hamilton, o primeiro Ministro da Fazenda dos Estados Unidos, que montou uma furiosa e impenetrável rede de proteção à nascente manufatura americana.


(Os neolibeles fazem de conta que Hamilton morreu num duelo antes de tomar posse. Foi muito depois …)


Só que, agora, diz a Economist, o desenvolvimento do Capitalismo de Estado se dá numa amplitude muito maior – e mais rápido !


Além disso, o Capitalismo de Estado hoje usa mecanismos muito mais sofisticados.


Por  exemplo, a nova engenharia financeira das empresas do Capitalismo de Estado.


O Estado não é dono, mas um acionista do bloco de controle.


O que profissionaliza a gestão e dá mais flexibilidade.


As economias do Capitalismo de Estado criaram bancos de fomento – como o BNDES e a BNDESpar – que estabelecem as políticas industriais.


E criaram fundos soberanos para garantir recursos para a inovação e financiar os riscos das empresas estatais.


Progressivamente, as economias do Capitalismo de Estado – observa a Economist – fazem operações diretamente entre si e dispensam as casas de intermediação em Wall Street e na City de Londres.


A coisa pode ficar feia para os bancos das economias ricas, acredita a Economist.


O estudo dispensa a Índia – onde as empresas beneficiadas parecem ser, apenas e ainda, capitanias escolhidas pelo Raj.


E se concentra na ligação entre Capitalismo de Estado e autoritarismo na Rússia e na China.


Mas, ressalva, sempre, que o Brasil é uma democracia.


Talvez seja um exagero dizer que o "livre mercado chegou ao fim" – pondera a Economist.


Mas, é verdade que um número surpreendente de países, sobretudo entre os emergentes, aprendeu a usar o mercado para atingir objetivos políticos.


A mão invisível do mercado é substituída pela mão visível e muitas vezes autoritária do Estado, diz a Economist.


Não é o caso do Brasil – onde o Estado não rompe contratos nem confisca empresas, uma marca registrada de Putin.


E, no Brasil, a Presidenta foi vítima, sob tortura, da mão autoritária.


Autoritários e torturadores são os que se beneficiam de uma Lei de Anistia -  e, não, ela.


A Economist diz que o Capitalismo de Estado é bom para a infra-estrutura (o PAC), mas fraco em bens de consumo.


(No Brasil, o problema são as empresas da privataria: o amigo navegante já ligou para reclamar de uma conta de telefone ?)


A Economist acredita que o Capitalismo de Estado encoraja a corrupção.


(O repórter inglês não teve o prazer de conhecer Mr Big, o Dr Escuta e o Itagiba …)


Acha também que a empresa do C de E é lenta para inovar.


A Petrobras e as pesquisas no pré- sal parecem não concordar …


Delfim Netto, que tem especial apreço pelos neolibelês brasileiros, se preocupa com a fome da China por energia e comida – e a disponibilidade de um e outro no mercado.


A Economist lembra que a China não tem nenhum compromisso com as regras de um jogo – o mercado de petróleo e comida – que, por muito tempo, a marginalizou.


E isso pode ser um perigo.


Como se chama Economist, a revista inglesa pouco se dá sobre a relação entre pobreza e desigualdade e neolibelismo e Capitalismo de Estado.


Enquanto a pobreza e a desigualdade crescem nos Estados Unidos, o Marcelo Neri, ao analisar o Ano I da Dilma, observou que a pobreza e a desigualdade continuam a cair.


Que horror !




Paulo Henrique Amorim


Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 27 Feb 2012 01:07 PM PST
Posted: 27 Feb 2012 10:04 AM PST
Paula Laboissière, Agência Brasil
"A presidenta Dilma Rousseff disse hoje(27) que mais de 400 mil novas ligações elétricas devem ser feitas no país até2014 por meio do Programa Luz para Todos. Apenas no ano passado, segundo ela,253 mil famílias que vivem no campo, em assentamentos da reforma agrária, emaldeias indígenas e em comunidades quilombolas e ribeirinhas, além deprodutores rurais, foram beneficiados pelo programa.
"Isso chega a quase 1 milhão de pessoas quesaíram da escuridão", disse no programa semanal Café com a Presidenta. Dilmalembrou que desde 2003, quase 12 milhões de pessoas passaram a ter acesso àenergia elétrica no Brasil. "Já fizemos muito, mas agora ainda temos um desafiogrande, que é o de levar luz elétrica para as pessoas que moram em lugares deacesso mais difícil, em áreas isoladas, no meio da floresta, em serras eilhas", explicou.
Uma das estratégias do governo para ospróximos meses será o uso de novas tecnologias, como postes de fibra de vidro,que pesam menos que os de concreto e podem flutuar na água, facilitando otransporte por rios.
Para Dilma, investimentos no programaimpulsionam a economia brasileira, já que criam novas oportunidades paracomunidades antes desassistidas. "O Luz para Todos é um dos caminhos paramelhorar a qualidade de vida, garantir cidadania, dar oportunidades de crescimentoa todos os brasileiros", concluiu."

Enviada por:Nogueira Junior/12:200Comentários
Posted: 27 Feb 2012 10:00 AM PST

Posted by eduguim on 27/02/12 • Categorized as Análise

A recém-anunciada decisão do ex-governador tucano José Serra de disputar mais uma vez a prefeitura de São Paulo revela seu mais completo desprezo pela inteligência da maioria do povo paulistano.
Serra tem lá suas razões para acreditar que a maioria dessa população é incapaz de assoviar e amarrar os sapatos ao mesmo tempo. Até hoje, há muita gente aqui que recita com orgulho o bordão de que "Maluf rouba, mas faz", apesar de ser um ladrão que não pode nem sair do Brasil por ser procurado pela Interpol.
São Paulo, quase sempre, vota no pior. Em 1985, elegeu Jânio Quadros contra o então progressista Fernando Henrique Cardoso. A prefeitura de Jânio fundou máfias como a dos fiscais e fez a qualidade de vida despencar na cidade.
A devastação nas finanças paulistanas e a paralisação dos serviços públicos foi de tal ordem que, em 1988, ocorreu um fenômeno raro na capital paulista: para consertar o desastre janista, o paulistano elegeu a primeira de duas mulheres petistas, Luiza Erundina.
Por motivos ideológicos, a imprensa paulista fustigou o governo Erundina, que saneara as finanças e implantara programas sociais revolucionários, e trabalhou intensamente pela primeira vitória eleitoral legítima de Paulo Maluf a um cargo no Poder Executivo.
Com a ajuda sobretudo do jornal O Estado de São Paulo, Maluf se elege prefeito em 1992 e consegue eleger o sucessor, Celso Pitta, em 1996. Os dois governos produzem um desastre tão completo que, em 2000, uma cidade novamente falida coloca uma petista de novo no poder para consertar o que direita fizera.
Marta Suplicy saneia novamente as contas da prefeitura, implanta programas sociais revolucionários como Erundina e, apesar de terminar seu mandato bem-avaliada pela maioria dos paulistanos, estes elegem novamente um governo conservador.
Em 2004, o tucano José Serra se elege prometendo que não faria do cargo de prefeito um trampolim para voos políticos mais altos, descumpre a promessa abandonando a prefeitura nas mãos do vice, Gilberto Kassab, e, apesar disso, este se elege prefeito em 2008.
Os paulistanos justificaram o voto no indicado de Serra, apesar de ele ter mentido por escrito ao prometer não deixar o cargo de prefeito caso fosse eleito, com a premissa de que queriam colocar o "competente" tucano em uma posição ainda melhor.
É neste ponto que surge novo teste para a inteligência do povo de São Paulo. Segundo a última pesquisa Datafolha sobre a aprovação do prefeito que Serra vendeu aos paulistanos, sua administração, como a de outros prefeitos conservadores, tem sido um desastre.
A popularidade de Gilberto Kassab chegou ao fundo do poço. A pesquisa foi realizada nos dias 26 e 27 de janeiro último e detectou que só 22% dos eleitores aprovam a atual gestão, enquanto que 37% consideram-na péssima ou ruim.
Para entender por que Kassab é tão mal avaliado, há que olhar para o Índice de Desenvolvimento Humano da capital paulista em comparação com outras capitais do Sul e do Sudeste, com as quais cabe comparação.

Como se vê, a cidade mais rica da América Latina chegou à penúltima colocação entre as capitais do Sul e do Sudeste, acima apenas de Belo Horizonte. A qualidade de vida em São Paulo vem caindo ano a ano devido às loucuras eleitorais que a população praticou com Janio, Maluf, Pitta, Serra e Kassab.
Para todos esses, a prefeitura da capital paulista representou apenas um trampolim político. Atualmente, Kassab cuida muito mais do partido que criou (PSD) do que da administração da cidade.
Ora, pela lógica, se Serra indicou Kassab – assim como Maluf indicou Pitta – e a indicação se revelou desastrosa, a população paulistana deveria fazer com o tucano o que fez com Maluf em 2000, quando lhe negou a eleição por ter indicado um prefeito que fez um mau governo.
Vale lembrar que, naquele ano, a imprensa negou apoio ao candidato da direita. Estadão, Folha e Veja apoiaram Marta em 2000, pois São Paulo estava em verdadeiro estado de calamidade.
Este ano, porém, mais uma vez Estadão, Folha de São Paulo e revista Veja devem trabalhar intensamente pela eleição do candidato da direita, assim como trabalharam pela eleição de Jânio, de Maluf, de Pitta, de Serra e de Kassab.
Por outro lado, a queda progressiva da qualidade de vida pode ocasionar o que ocorreu quando a cidade elegeu Erundina e Marta. Após dois governos desastrosos como o de Maluf e o de Pitta, a população, em tese, poderia optar por eleger um petista de novo para arrumar a casa, ainda que seja para entregá-la de novo à direita na eleição seguinte.
Todavia, há um fenômeno na eleição deste ano que inexistiu quando as duas mulheres petistas se elegeram prefeitas.
O engajamento da imprensa na candidatura tucana deve ser muito maior do que foi na de Maluf em 1992 e na de Pitta em 1996. Será como na de Serra, em 2004, e na de Kassab em 2008.
O ponto fora da curva, porém, é a rejeição a Serra, que explodiu nos últimos anos concomitantemente à degradação da qualidade de vida gerada pela eleição de um prefeito como Kassab, que governa nas horas vagas, entre uma articulação política e outra.
E ainda restam as implicações do livro da Privataria tucana no processo eleitoral paulistano, mas esse assunto merece um post só para si…


Do Blog da Cidadania.
Posted: 27 Feb 2012 09:56 AM PST




Lá vem José Serra de novo
Tentando ludibriar o povo
Com a sua carinha de inocente
Quer ser prefeito de São Paulo
Já que seus votos não tiveram saldo
Suficiente para elegê-lo presidente.

O cargo não é o mais importante
O que importa é estar atuante
Na máquina do poder
Porque no final das contas
O que interessa é a pompa
Na qual o político costuma viver.

Mas fico bastante preocupado
Devido ao famoso atentado
Que quase levou Serra ao céu
Será que ele teria saúde suficiente
Para guiar São Paulo conscientemente
Depois da atômica bolinha de papel?

O Serra é muito corajoso
Pois se sair vitorioso
Aumentará muito a sua fama
E isto talvez lhe traga perigo
Porque surgirão outros livros
Como o 'Privataria Tucana'.

Aqui em São Paulo o PSDB
Tem a segurança que deseja ter
Pois exerce influência sobre a imprensa
E assim ele vai se perpetuando
No poder e a elite vai ficando
Com fama de gente que não pensa.

É hora do PSDB ir embora
Apagando para sempre da história
A sua política de subserviência
E permitir ao Brasil prosseguir
Aparando as arestas e assim
Consolidar a sua independência.


Eduardo de Paula Barreto



Fonte:O Poetisador




Observação:blog excelente.Visite-o.

Posted: 27 Feb 2012 08:58 AM PST

Roque Santeiro, mais conhecido como José Wilker, simplório crítico de cinema das cerimônias do Oscar na TV Globo (que só começou a transmissão após o educativo BBB), ontem atacou de jabazeiro (ou lobista) das rádios brasileiras. Fez biquinho porque a música do filme "Rio", de Carlinhos Brown, não recebeu a premiação de melhor canção original, e propôs que hoje, segunda 27, as rádios brasileiras toquem a música só pra pirraçar a escolha da Academia estadunidense... Pirraçar quem, cara pálida?  

Perguntar não ofende: quando a ministra propôs que nos intervalos da novela da Globo tivesse uma propaganda do disque-denúncia sobre violência contra a mulher, a Globo teve a cara de pau de dizer que UM COMERCIAL NO INTERVALO estaria pautando a novela em que uma mulher era agredida todo dia... Quando "crítico" de cinema quer fazer "pirraça" contra os gringos pautando rádios brasileiras (decerto tem gigantesco alcance mundial, né?), o que é?  

PS 1: nem a Wikipédia tem coragem de citar José Wilker como "crítico" em sua ementa...  

PS 2: Quanto José Wilker recebeu de jabá pra falar isso?

De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs05:350comentários 


Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 27 Feb 2012 08:50 AM PST

Por Altamiro Borges



Em sua coluna no Estadão, o eterno candidato José Serra, que agora aceitou o "enterro" na disputa para a prefeitura paulistana, finalmente resolveu falar sobre as privatizações. Não sobre o livro "A privataria tucana", que ele considera um "lixo" – realmente houve muita sujeira naquele processo entreguista. Mas sobre o leilão dos aeroportos patrocinado pela presidenta Dilma Rousseff.


De cara, o tucano aproveita para tirar uma casquinha. "As manobras retóricas do petismo são toscas... Assegura que não houve 'privatização' de aeroportos, mas 'concessão'. Ora, no passado e no presente, os petistas chamavam e chamam as 'concessões' tucanas (estradas em São Paulo, telefonia, energia elétrica, ferrovias, etc.) de 'privatização'".


O cinismo do vende-pátria


Na sequência, Serra elogia os leilões em que ele batia o martelo e afirma que as concessões atuais são de péssima qualidade. "O padrão petista de privatização chega ao dinheiro público", blefa, na maior caradura. E mais: as concessões do governo Dilma não garantiriam a eficiência dos serviços e teriam prejudicado as melhores empresas nacionais e internacionais.


É muito cinismo! A marca da privatização no reinado tucano foi exatamente a do uso de bilhões do BNDES. A grana foi usada para entregar o patrimônio público a preço de banana. Um crime de lesa-pátria. Para piorar, parte deste dinheiro foi desviada para as contas de alguns expoentes do tucanato, como documenta o livro de Amaury Ribeiro. A privatização converteu-se em privataria!


Cadê a CPI da Privataria?


Quanto à eficiência das privatizações tucanas, basta analisar quem são as empresas recordistas de reclamações no Procon. Como já postei neste blog, discordo do recente leilão dos três aeroportos. Considero um grave erro político, com duvidosos resultados econômicos. Mas não dá para comparar com a ofensiva privatista promovida pelo governo neoliberal e entreguista de FHC/Serra.


Entre outros efeitos negativos, o leilão serve para os tucanos desviarem o foco sobre as criminosas privatizações na era tucana – principalmente no momento em que se tenta instalar a CPI da Privataria. Não é para menos que Serra ousou tratar do tema no Estadão. Ele acha que sua filha, genro e ex-tesoureiro, acusados de desviar a grana da privataria para os paraísos fiscais, já foram absolvidos!
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 27 Feb 2012 08:08 AM PST





Posted: 27 Feb 2012 08:06 AM PST



Marina Dias, Terra Magazine
"Após o tucano José Serra confirmar, namanhã desta segunda-feira (27), via Twitter, que irá disputar a eleição para aPrefeitura de São Paulo, o PT fará uma reunião para avaliar o cenáriopaulistano, que se modifica bastante com a entrada do ex-governador na listados possíveis adversários do candidato petista Fernando Haddad. O encontro estámarcado para as 14h, na sede do PT nacional, na região central da capitalpaulista.
De acordo com o presidente nacional do PT,Rui Falcão, a reunião terá o objetivo de "analisar o cenário das eleiçõesmunicipais". Nada muito específico. Mas sabe-se que a entrada de Serra nadisputa será o tema central do encontro, além das possibilidades de alianças,pois o PSD do prefeito Gilberto Kassab - que já flertou com o PT paulistano - estátotalmente fora de cogitação. Kassab confirmou seu apoio a Serra.
Após o encontro, que terá a presença dopresidente estadual do PT-SP, Edinho Silva, dentro outros dirigentes, Falcãoconcederá uma entrevista coletiva, prevista para as 16h.
Em paralelo à reunião, Haddad fará umavisita à região da Brasilândia, periferia da zona norte de São Paulo, onde seencontrará com moradores e militantes petistas para ouvir reivindicações sobreo bairro. Vereadores do PT paulistano e o presidente municipal do partido,Antonio Donato, devem acompanhar o candidato na agenda."

Enviada por:Nogueira Junior/12:100Comentários
Posted: 27 Feb 2012 08:03 AM PST
Boris Casoy, âncora da TV Bandeirantes, nunca disfarçou o seu elitismo. Ele adora paparicar os ricaços e as "celebridades". Circula neste meio e é venerado pelos abastados e por setores da classe "mérdia". Talvez isto explique porque o jornalista até hoje ocupa papel de destaque na mídia elitizada. Num vídeo que vazou no final de 2009, ele deixou explícito seu desprezo pelo povo:

"Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho". Na seqüencia, Casoy até pediu desculpas, com cara de sonso, pelo "vazamento", mas não por suas idéias discriminatórias. Mas a mídia tratou de abafar o caso e ele continuou com as suas sandices elitistas e preconceituosas numa concessão pública de TV.

O DNA do CCC

Boris Casoy também nunca escondeu o seu ranço contra qualquer força de esquerda – no Brasil, na América Latina e no planeta. Ele até hoje nega que tenha pertencido ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC), o grupo terrorista que agiu com desenvoltura durante a ditadura militar. Mas o direitismo está no seu DNA. Ele destila veneno diariamente e por qualquer motivo.

Um de seus alvos prediletos é Lula – talvez por causa da sua origem operária, da sua história como líder sindical e grevista e da alta popularidade de seus dois mandatos. "Que merda, um peão!", deve pensar Boris Casoy. Este ódio foi novamente escarrado nesta sexta-feira (24), num comentário leviano e maldoso em que ele acusa o ex-presidente pela morte da empresária Eliana Tranchesi.

Ódio ao ex-presidente Lula


A reportagem até cita que a famosa dona da butique de luxo Daslu foi condenada a 94 anos de prisão por crimes de formação de quadrilha e fraudes em importações. Também informa que ela foi presa – por um dia! No final, Casoy espirra o seu ataque ao ex-presidente: "Eliana foi exposta à execração pública e humilhada, o que deve ter contribuído e muito para o câncer que a matou".

Este comentário criminoso, que até poderia ser alvo de investigações se não imperasse no Brasil a libertinagem de imprensa, não causa surpresa. Ele faz parte da campanha doentia do jornalista contra Lula. No auge da crise do chamado "mensalão do PT", o banqueiro Jorge Bornhausen, presidente do ex-PFL, chegou a propor que Boris Casoy liderasse o pedido de impeachment de Lula.

Líder do processo de impeachment


A coluna "Painel" da Folha de S.Paulo registrou a tramóia em 9 de abril de 2006: "A oposição já busca na sociedade civil um nome para encabeçar o pedido de impeachment de Lula, assim como Barbosa Lima Sobrinho fez com Fernando Collor... Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça de FHC, e o jornalista Boris Casoy estão cotados para subscrever a peça [do impeachment]".

Dias antes, em 28 de março, na mesma Folha golpista, Casoy já havia pregado a derrubada de Lula. No artigo "É uma vergonha", ele rosnou: "Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável... Não há como o Congresso postergar o processo de impeachment contra Lula".

Casoy nunca escondeu seu ódio de classe ao ex-presidente Lula, às greves de trabalhadores, às ocupações de terra do MST. Ele prefere lamentar a "execração pública" da "humilhada" proprietária da Daslu!
Posted: 27 Feb 2012 08:00 AM PST



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Posted: 27 Feb 2012 03:12 AM PST

Do Direto da Redação - Publicado em 26/02/2012


Rodolpho Motta Lima*
O assunto "Cuba" andou frequentando o DR nas últimas semanas, não apenas em função da visita da Presidenta Dilma à ilha caribenha – e o tucanato de plantão espichou as orelhas, vendo no fato uma oportunidade de formulações críticas à postura do Estado Brasileiro -, mas também porque a visita provocou, por parte da grande mídia, muitas reportagens, todas, invariavelmente, contrárias ao regime cubano e todas, invariavelmente, deixando de observar o saudável princípio do contraditório que recomenda, na busca de uma hipotética verdade, a audição das duas partes envolvidas. Aqui no site, é claro, os artigos que trataram do assunto enfocaram esses distintos pontos de vista.



Como não me manifestei então, faço-o agora, movido não apenas pelo desejo da não omissão, mas também pelo fascínio do tema, que integra minha visão do mundo desde o tempo de jovem, quando os guerrilheiros de Sierra Maestra derrubaram o governo de Fulgencio Batista, então amparado pelos Estados Unidos, em uma época em que se fazia de muitos países da América Latina – Cuba, principalmente – um grande quintal americano, um quintal sujo pelas atividades mafiosas, pela corrupção generalizada, e pela desavergonhada exploração do povo cubano por uma elite que fazia o jogo do imperialismo. Esses não são termos usados ao acaso, não são chavões de que me valho para retratar a situação de então. Qualquer ida aos livros mostra que a política do "big stick" do Roosevelt do início do século XX veio tendo desdobramentos e materializações em intervenções militares nos países considerados "focos desestabilizadores" ou na sustentação de governos corruptos que representavam seus interesses políticos e/ou econômicos (caso da Cuba de então).


Maiores justificativas não poderia haver para a Revolução Cubana que então se efetivou, com franco apoio popular. E a animosidade em relação aos americanos, se já tinha esses antecedentes históricos, mais profunda se tornou após a malograda tentativa da invasão por refugiados e mercenários (treinados e contratados pela CIA) na Baía de Porcos.


De lá para cá, é preciso entender a história da ilha e das opções ideológicas e estratégicas do governo fidelista a partir da correlação de forças que rachava o planeta na chamada guerra fria. Os aliados cubanos não poderiam ser outros senão os que representavam, à época, a negação do capitalismo explorador que a ilha experimentara de perto e não queria ver revivido.


Do jovem idealista que via a Revolução cubana como uma marca da liberdade, até o homem maduro de hoje, fui acompanhando a distância o que acontecia na ilha, nem sempre amparado por notícias confiáveis, até que resolvi, em 2004, ir a Cuba. O regime já estava passando por sérios problemas decorrentes do isolamento submetido pelos americanos, o bloqueio, agora sem o contraponto aliado do mundo socialista que havia ruído. Mas eu queria ver de perto o que acontecia e, de alguma forma, resgatar uma história que me tinha sido tão cara nos tempos da juventude.


Claro que foi uma viagem no tempo, como se costuma dizer ao mencionar os velhos carros americanos deixados na ilha pela elite em fuga e a ausência de aparatos tecnológicos e de conforto que a realidade da ilha não permitia. Encontrei, aqui e ali, alguns sinais de que o sistema socialista não poderia resistir imutável por muito tempo, seja porque os jovens ansiavam por um outro descortino do mundo, seja porque os próprios setores governamentais, principalmente através do turismo, percebiam que a abertura era uma questão de sobrevivência.


Mas tive oportunidade de ver – sem qualquer dificuldade – que, também como componente daquela "parada no tempo" (se pensarmos nos valores do "progresso tecnológico" de hoje), havia aspectos realmente dignos de destaque positivo: os cubanos não possuíam mendigos nem crianças abandonadas pelas ruas, e disso se orgulhavam: os cubanos não morreriam desassistidos pelas autoridades de saúde, pois tinham um sistema de referência mundial; os cubanos não tinham analfabetos (foi interessante perceber que os jovens adolescentes, em sua maioria, liam muito: quase todos conheciam, por ler, obras clássicas consagradas, como o Dom Quixote); os cubanos tinham uma saudável educação do corpo; a droga e a prostituição, se existiam, eram absolutamente pouco significativas, se comparadas com os "padrões" ocidentais.


Voltei com duas convicções. A primeira, de que, seria inevitável a abertura cubana, lenta e gradual, não por causa da perversa pressão norte-americana, que se mostrou inócua durante mais de 50 anos , mesmo diante de uma pequena ilha a uma hora de Miami e com uma base inimiga em seu território, mas porque os tempos imporiam, infelizmente, tais mudanças. Cuidadosas mudanças, para não permitir a volta ao regime de quintal e a presença de espiões, agentes e sabotadores ávidos por um festim desestabilizador... A segunda convicção é a de que, se, após a distensão, Cuba souber manter as suas grandes conquistas sociais, sem paralelo em qualquer ponto da América Latina – e poderá, dado o grau de politização do seu povo - certamente se transformará, logo nas primeiras décadas deste século, no país mais exitoso de todo o complexo latino-americano.


As liberdades de ir e vir e de expressar-se são, sim, viscerais e importantes. Mas são relativas e não são as únicas. Um país que mantém mendigos, miseráveis e analfabetos, por exemplo, não lhes permite tais liberdades. Um país que comercializa a saúde e a educação, por exemplo, desconsidera muitas outras liberdades, tão ou mais relevantes para a dignidade humana.


Rodolpho Motta Lima. Advogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasil. 


NOTA DO BLOG DO SARAIVA
Estive em Cuba: Havana, Cayo Largo e Varadero, em dezembro de 2009.
Turistas é o que não faltam, inclusive americanos, que chegam normalmente por Cancun, o que é fácil, porque visto para Cuba, inclusive para quem sai de qualquer país, inclusive o Brasil e um documento que não fica anotado ou carimbado no passaporte.
A rede hoteleira é espetacular, porque o europeu não deu a mínima para o embargo americano, e,  em Varadero fiquei no melhor hotel da Ilha e melhor que já conheci em todos minhas viagens pelo Brasil e Exterior.
Os carros velhos que a Globo sempre mostra estão na Vieja Habana, mas para sacar uma foto, porque desde o aeroporto, ônibus e taxias são novos, assim como alguns carros particulares circulando, em que pese de origem asiática.
Gosto de viajar pelo Caribe e com certeza Cuba é o lugar que sem dúvida retornarei.
Povo culto e educado e nos hoteis você pode conversar com os funcionários sobre tudo, inclusive política, certo que entre os países realmente amigos estão Venezuela e Brasil.
Em 2009 já dava para sentir que as mudanças a que se refere  o auto do texto Rodolpho Motta Lima estavam acontecendo.
Abraços,
Saraiva.
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 27 Feb 2012 02:41 AM PST



          El artículo de Salim Lamrani en "La Jornada"
Yoani Sánchez, famosa bloguera habanera, es un personaje peculiar en el universo de la disidencia cubana. Jamás ningún opositor se ha beneficiado de una exposición mediática tan masiva ni de un reconocimiento internacional de semejante dimensión en tan poco tiempo.
Después de emigrar a Suiza en 2002, decidió regresar a Cuba dos años después, en 2004. En 2007, integró el universo de la oposición en Cuba al crear su blog Generación Y, y se vuelve una acérrima detractora del gobierno de La Habana.
Jamás ningún disidente en Cuba – quizás en el mundo – ha conseguido tantas distinciones internacionales en tan poco tiempo, con una característica particular: han suministrado a Yoani Sánchez suficiente dinero para vivir tranquilamente en Cuba el resto de su vida. En efecto, la bloguera ha sido retribuida a la altura de 250.000 euros en total, es decir un importe equivalente a más de veinte años de salario mínimo en un país como Francia, quinta potencia mundial. El salario mínimo mensual en Cuba es de 420 pesos, es decir 18 dólares o 14 euros, por lo que Yoani Sánchez ha conseguido el equivalente a 1.488 años del salario mínimo cubano por su actividad de opositora.
Yoani Sánchez está en estrecha relación con la diplomacia estadounidense en Cuba, como señala un cable, clasificado "secreto" por su contenido sensible, que emana de la Sección de Intereses Norteamericanos (SINA). Michael Parmly, antiguo jefe de la SINA en La Habana, que se reunía regularmente con Yoani Sánchez en su residencia diplomática personal como lo indican los documentos confidenciales de la SINA, hizo partícipe de su preocupación respecto a la publicación de los cables diplomáticos estadounidenses por Wikileaks: "Me molestaría mucho si las numerosas conversaciones que tuve con Yoani Sánchez fueran publicadas. Ella podría pagar las consecuencias toda la vida". La pregunta que viene inmediatamente en mente es la siguiente: ¿por cuáles razones Yoani Sánchez estaría en peligro si su actuación, como lo afirma, respetan el marco de la legalidad?
En 2009, la prensa occidental mediatizó fuertemente la entrevista que el presidente Barack Obama había concedido a Yoani Sánchez, lo que se consideró como un hecho excepcional. Sánchez también había afirmado haber mandado un cuestionario similar al presidente cubano Raúl Castro y que ése no se había dignado en responder a su solicitud. Sin embargo, los documentos confidenciales de la SINA, publicados por Wikileaks, contradicen esas declaraciones.
Se descubrió que en realidad fue un funcionario de la representación diplomática estadounidense en La Habana quien se encargó de redactar las respuestas a la disidente y no el presidente Obama. Más grave aún, Wikileaks reveló que Sánchez, contrariamente a sus afirmaciones, jamás mandó un cuestionario a Raúl Castro. El jefe de la SINA Jonathan D. Farrar confirmó esta realidad en un correo enviado al Departamento de Estado : «Ella no esperaba una respuesta de éste, pues confesó que nunca las [preguntas] había mandado al presidente cubano".
La cuenta Twitter de Yoani Sánchez
Además del sitio Internet Generación Y, Yoani Sánchez dispone también de una cuenta Twitter y reivindica más de 214,000 seguidores (registrados hasta el 12 de febrero de 2012). Sólo 32 de ellos residen en Cuba. Por su lado, la disidente cubana sigue a más de 80,000 personas. En su perfil, Sánchez se presenta del siguiente modo: "Blogger, resido en La Habana y cuento mi realidad en trozos de 140 caracteres. Twitteo via sms sin acceso a la web".
No obstante, la versión de Yoani Sánchez es difícilmente creíble. En efecto, resulta absolutamente imposible seguir a más de 80,000 personas, sólo por sms o a partir de una conexión semanal desde un hotel. Un acceso diario a la red es indispensable para ello.
La popularidad en la red social Twitter depende del número de seguidores. Cuanto más numerosos son, mayor es la exposición de la cuenta. Del mismo modo, existe una fuerte correlación entre el número de personas seguidas y la visibilidad de la propia cuenta. La técnica que consiste en seguir numerosas cuentas se utiliza comúnmente para fines comerciales, así como por la clase política durante las campañas electorales.
El sitio www.followerwonk.com permite analizar el perfil de los seguidores de cualquier miembro de la comunidad Twitter. El estudio del caso Yoani Sánchez es revelador en varios aspectos. Un análisis de los datos de la cuenta Twitter de la bloguera cubana, que se realizó a través del sitio, revela a partir de 2010 una impresionante actividad de la cuenta de Yoani Sánchez. Así, a partir de junio de 2010, Sánchez se ha inscrito en más de 200 cuentas Twitter diferentes cada día, con picos que podían alcanzar 700 cuentas en 24 horas. A menos de pasar horas enteras del día y de la noche en ello – lo que parece altamente improbable – resulta imposible abonarse a tantas cuentas en tan poco tiempo. Parece entonces que ha sido generado mediante un robot informático.
Del mismo modo, se descubre que cerca de 50,000 seguidores de Sánchez son en realidad cuentas fantasmas o inactivas, que crean la ilusión de que la bloguera cubana goza de una gran popularidad en las redes sociales. En efecto, de los 214,063 perfiles de la cuenta @yoanisanchez, 27,012 son huevos (sin foto) y 20,600 revisten las características de cuentas fantasmas con una actividad inexistente en la red (de 0 a 3 mensajes mandados desde la creación de la cuenta).
Entre las cuentas fantasmas que siguen a Yoani Sánchez en Twitter, 3,363 no tienen a ningún seguidor y 2,897 sólo siguen la cuenta de la bloguera, así como a uno o dos cuentas. Del mismo modo, algunas cuentas presentan características bastante extrañas: no tiene ningún seguidor, sólo siguen a Yoani Sánchez y han emitido más de 2,000 mensajes.
Esta operación destinada a crear una popularidad ficticia vía Twitter es imposible a realizar sin acceso a Internet. Necesita también un apoyo tecnológico así como un presupuesto consecuente. Según una investigación que realizó el diario La Jornada, titulada "El ciberacarreo, la nueva estrategia de los políticos en Twitter", sobre operaciones que implicaban a candidatos presidenciales mexicanos, numerosas empresas de Estados Unidos, Asia y América Latina ofrecen este servicio de popularidad ficticia ("ciberacarreo") a precios elevados. "Por un ejército de 25 mil seguidores inventados en Twitter -dice el periódico- se pagan hasta dos mil dólares, y por 500 perfiles manejados por 50 personas se pueden gastar entre 12 mil y 15 mil dólares".
Anuncio de ciberacarreo en el sitio www.sophatia.com
Yoani Sánchez emite un promedio de 9,3 mensajes al día. En 2011, la bloguera publicó un promedio de 400 mensajes al mes. El precio de un mensaje en Cuba es de 1 peso convertible (CUC), lo que representa un total de 400 CUC mensuales. El salario mínimo en Cuba es de 420 pesos cubanos, es decir alrededor de 16 CUC. Cada mes Yoani Sánchez gasta el equivalente de dos años de salario mínimo en Cuba. Así, la bloguera gasta en Cuba una suma que corresponde, si fuera francesa, a 25,000 euros mensuales en Twitter, es decir 300,000 euros anuales. ¿De dónde proceden los recursos necesarios a estas actividades?
Otras preguntas surgen de modo inevitable. ¿Cómo Yoani Sánchez puede seguir a más de 80,000 cuentas sin un acceso permanente a Internet? ¿Cómo ha podido abonarse a cerca de 200 cuentas diferentes diarias como promedio desde junio de 2010, con picos que superan las 700 cuentas? ¿Cuántas personas siguen realmente las actividades de la opositora cubana en la red social? ¿Quién financia la creación de las cuentas ficticias? ¿Con qué objetivo? ¿Cuáles son los intereses que se esconden detrás de la figura de Yoani Sánchez?
Salim Lamrani, graduado de la Universidad de La Sorbona, es profesor encargado de cursos en la Universidad Paris-Descartes y la Universidad París-Est Marne-la-Vallée y periodista francés, especialista en las relaciones entre Cuba y Estados Unidos. Autor de Fidel Castro, Cuba y Estados Unidos (2007) y Doble Moral. Cuba, la Unión Europea y los derechos humanos (2008), entre otros libros.

Posted: 27 Feb 2012 02:30 AM PST




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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 27 Feb 2012 02:26 AM PST
Posted: 27 Feb 2012 01:43 AM PST

De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs05:260comentários  
Também do Blog TERRA BRASIL.
Posted: 27 Feb 2012 01:39 AM PST



Serra mais uma vez se apresenta como candidato a um cargo público que não irá cumprir até o final. Uma a vez eleito, após alguns meses no cargo, renunciará novamente para se candidatar a um cargo de maior envergadura, como por exemplo, ao cargo de presidente da república em 2014. Serra é a piada pronta e sempre rasga seus compromissos, passando por cima de todos, inclusive seus correligionários, como o eterno mocinho PLAY BOY das ALTEROSAS: AÉCIO NEVES!
Povo de São Paulo: Fique atento, não se permita ser usado como instrumento de partilha política.

De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs21:470comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
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