quarta-feira, 26 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo


SARAIVA 13


Plebiscito custo zero: basta aprovar Horário Eleitoral na TV como contrapartida da concessão

Posted: 26 Jun 2013 04:32 PM PDT

Donos da Globo tem fortuna maior do que o custo de 100 plebiscitos. Fortuna passa de R$ 52 bilhões.

Podem abrir mão de um pedacinho de seus lucros em ano eleitoral, se cobrar do povo para veicular o Horário Eleitoral na TV.
http://www.forbes.com/profile/joao-roberto-marinho/
http://www.forbes.com/profile/roberto-irineu-marinho-2/
http://www.forbes.com/profile/jose-roberto-marinho/
A TV Globo e outros órgãos de imprensa já defendem através de seus colunistas retirar do povo o direito de decidir sobre a reforma política, dizendo que o plebiscito seria "caro", coisa de meio bilhão.

Ora, a cada eleição a emissora recebe mais do que isso dos cofres públicos, como remuneração por veicular o Horário Eleitoral Gratuito.

TV é concessão pública. Ela usa frequências eletromagnéticas que é um bem público do Estado, portanto do povo brasileiro.

As TV's podem muito bem veicular o Horário Eleitoral como obrigação, como contrapartida não remunerada, pelo direito de explorar o resto da programação comercial com fins lucrativos.

Segundo a revista Forbes, a fortuna dos 3 donos da Rede Globo está estimada em 26 bilhões de dólares, ou seja, mais de R$ 52 bilhões.

Valor equivalente a 104 plebiscitos.

Podem muito bem abrir mão de um pequeno pedaço de seus lucros anuais em ano de eleição para tornar as eleições mais baratas e sobrar mais dinheiro para a saúde e educação.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

Gilmar é o cão de guarda do conservadorismo

Posted: 26 Jun 2013 04:29 PM PDT

O jurista de Diamantino, 
quando recorre 
maliciosamente à 
comparação com o processo 
venezuelano, deixa claro que, 
em sua concepção de 
república, o mando do Estado 
é privativo das oligarquia

A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.
Quando afirma que "o Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Itália, Espanha, Portugal em termos de estabilidade institucional e amanheceu parecido com a Bolívia ou a Venezuela", além de revelar sua profunda ignorância sobre os países vizinhos, coloca seu preconceito a serviço do sistema oligárquico. Gilmar Mendes, afinal, sabe perfeitamente que as forças conservadoras impedirão, se a decisão sobre reforma política ficar restrita ao parlamento, qualquer mudança democrática.
A proibição do financiamento privado e o voto em lista, aparte serem fatores de redução da corrupção eleitoral, podem elevar a disputa política-ideológica a um patamar que desloque a hegemonia dos grande grupos econômicos sobre o Estado e a sociedade. Tudo o que os partidos e porta-vozes das elites não querem é um cenário no qual eleições se transformem em confronto de projetos e interesses de classe.
A direita perdeu o governo nacional, mas o campo do atraso e do conservadorismo detém folgada maioria parlamentar. A bancada de esquerda, na melhor das hipóteses, agrega uns 150 deputados e 20 senadores – menos de um terço do poder legislativo. A administração liderada pelo PT, para sobreviver, teve que fazer alianças esdrúxulas e rebaixar seu programa em diversos setores. Não é à toa a paralisia na reforma agrária e o bloqueio ao imposto sobre grandes fortunas, para citarmos apenas dois exemplos.
Apesar das três eleições de presidentes progressistas, as correntes reacionárias ainda são capazes de controlar o parlamento graças, em boa medida, ao sistema atual. Fartos recursos empresariais, associados ao voto unipessoal, potencializam as relações clientelistas, que despolitizam a sociedade e individualizam a política. O choque entre blocos, propiciado pelo voto em lista, tende a equalizar a natureza do voto parlamentar com o presidencial. Os riscos para os conservadores são evidentes.
Tudo teria ficado na modorrenta situação de sempre não fosse a rebelião das ruas. As manifestações populares e juvenis, com seus acertos e desacertos, escancaram a podridão do ordenamento atual, seus mecanismos de obstrução à participação popular e suas negociatas. Reabriram chances para uma profunda transformação.
A presidente Dilma Rousseff atentou ao momento histórico e convocou o país para esta reforma imprescindível, devolvendo às ruas, ao povo soberano, a decisão sobre o rumo a tomar. Respondeu à crise com um chamado democrático, para que as urnas decidam sobre a fundação de nova ordem política.
O jurista de Diamantino, quando ataca a Constituinte, mira o plebiscito proposto por Dilma. Quando recorre maliciosamente à comparação com o processo venezuelano, deixa claro que, em sua concepção de república, o mando do Estado é privativo das oligarquias. Ao povo, para o ministro do STF, cabe lugar apenas na plateia, submisso aos truques e malabarismos dos senhores proprietários da riqueza e do poder.
Mas cabe um elogio à conduta do magistrado. Por não ter papas na língua, ajuda a desnudar o caráter autoritário das elites acostumadas a fazer e desfazer dos interesses nacionais desde Cabral. Gilmar Mendes nunca escondeu que é o cão de guarda do conservadorismo.
Breno Altman, jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

 
Do Blog COM TEXTO LIVRE

TOFFOLI ABRE INQUÉRITO QUE INVESTIGA SATIAGRAHA

Posted: 26 Jun 2013 04:25 PM PDT

Ministro Dias Toffoli quebra o sigilo de um inquérito que apura se Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas e foi conduzida pelo ex-delegado e hoje deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), está contaminada por interesses privados; há a suspeita de que a Telecom Italia, concorrente de Dantas, pagou pela operação da Polícia Federal; segundo o portal Conjur, também está sendo investigada a conduta do jornalista Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada; reportagem fala ainda em jornalistas subornados
26 DE JUNHO DE 2013 
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou o fim do segredo de Justiça no Inquérito que apura se a operação Satiagraha foi patrocinada e conduzida por empresários interessados em excluir o banqueiro Daniel Dantas do mercado de telecomunicações do Brasil.
Em despacho datado do último dia 18 de junho, o ministro explicou que a decisão foi motivada após um pedido de providências do empresário Luís Roberto Demarco — desafeto de Dantas —, que questionou uma suposta violação de sigilo após a ConJur publicar uma notícia com movimentações do Inquérito. Toffoli afirmou que não há nada a ser deferido sobre o pedido, "porquanto não houve divulgação de qualquer informação constitucionalmente protegida".
Ademais, continuou o ministro no despacho, "melhor refletindo sobre o alcance do sigilo incidente na espécie, e para que insinuações dessa espécie não mais se repitam, destaco que apenas os elementos probatórios decorrentes do levantamento de sigilos constitucionalmente protegidos é que devem ter sua consulta restrita às partes e seus patronos, não havendo motivo para que igual restrição atinja as manifestações das partes e os respectivos atos decisórios".
Assim, o ministro determinou a publicação das decisões que serão proferidas a partir deste momento, e autorizou a publicação das peças processuais não protegidas pelo segredo de Justiça.
Quebra de sigilo
No dia 24 de maio, a ConJur publicou uma notícia informando que o ministro Dias Toffoli, atendendo a pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República, determinou a quebra de sigilo bancário do ex-delegado e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e do sigilo telefônico do empresário Luís Roberto Demarco — ex-sócio de Daniel Dantas no grupo Opportunity, e suspeito de ter sido designado pela Telecom Italia para defender os interesses da empresa no Brasil e combater os de Daniel Dantas.
Toffoli determinou também a expedição de carta rogatória à Itália, para obtenção das conclusões dos processos conduzidos pela Procuradoria da República de Milão. Nas ações, apurou-se que foram desviadas altas somas da empresa Telecom Italia destinadas a subornar autoridades, políticos, policiais e jornalistas do Brasil.
Também será quebrado o sigilo bancário de José Zelman que, segundo Protógenes, foi quem lhe doou três imóveis: um apartamento no Guarujá (SP), com o valor declarado de R$ 54 mil; uma casa em Foz do Iguaçu (PR), de valor informado de R$ 8 mil; e uma garagem, declarada como valendo R$ 2 mil. Os valores estão na declaração de bens apresentada pelo deputado na campanha eleitoral de 2010. De acordo com Protógenes, os imóveis foram doados antes do início da operação, em 2006. A Receita Federal deverá fornecer as declarações de Imposto de Renda de Protógenes e Zelman, de 2005 a 2008.
O apresentador Paulo Henrique Amorim terá investigada a origem de seu blog Conversa Afiada, sob suspeita de conduzir uma campanha na mídia contra Dantas. O Inquérito apura se Demarco e Amorim estariam a serviço da Telecom Itália, sócia de Dantas na Brasil Telecom, com quem disputava o controle acionário da operadora.
Clique aqui para ler o despacho do ministro Dias Toffoli.
Postado há 31 minutes ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

PLEBISCITO É A SAÍDA DEMOCRÁTICA PARA A CRISE

Posted: 26 Jun 2013 04:23 PM PDT




"Num movimento de audácia, a presidente Dilma foi à raiz do problema que sacode o país: o apodrecimento das velhas instituições; ao contrário de alguns petistas e intelectuais de esquerda, que viram no levante uma conspiração reacionária, Dilma compreendeu e ensinou que as ruas tinham aberto caminho para um tremendo salto adiante"; leia o artigo de Breno Altman, exclusivo para o 247

26 DE JUNHO DE 2013
Por Breno Altman, especial para o 247
O discurso da presidente Dilma Rousseff, anunciando a proposta de consulta popular para reformar o sistema político, foi um tiro de canhão contra estratégias que visam jogar a vontade das ruas contra o governo federal e desestabilizá-lo. 
A chefe de Estado, em um movimento de audácia, foi à raiz do problema que sacode o país: o apodrecimento das velhas instituições. Há dez anos implementando importantes mudanças sem romper com ordem herdada da transição conservadora à democracia, o governo liderado pelo PT finalmente entendeu que esse ciclo está esgotado.
A rebelião popular-juvenil, mesmo com suas contradições e disparates, como é próprio de todos os grandes movimentos de massa, decretou a falência de um sistema oligárquico, putrefato e avesso às transformações de fundo. Ao contrário de alguns petistas e intelectuais de esquerda, que viram no levante uma conspiração reacionária, Dilma compreendeu e ensinou que as ruas tinham aberto caminho para um tremendo salto adiante.
Ao exigir do Congresso um plebiscito que decida a fundação de novo ordenamento político, a presidente desbrava caminho para superar a associação entre o capital corruptor e a representação política de aluguel, epicentro da degenerescência republicana. Deslancha o processo que pode levar à proibição e criminalização do financiamento privado de campanhas, além de oxigenar o Estado com a transparência ideológica propiciada pelo voto em lista e a fidelidade partidária.
A intervenção presidencial também cria janela de oportunidade para ampliar a democracia participativa, através de novos instrumentos soberanos. A reforma poderia incluir a possibilidade de plebiscitos convocados por iniciativa dos próprios eleitores ou pelo presidente da República, o impedimento de governantes e parlamentares através do voto popular e outras iniciativas que incorporem as ruas ao Estado.
Não é à toa que a oposição de direita, estabelecida nos partidos e em outras casamatas da sociedade, reagiu com repulsa à proposta presidencial. Seu discurso contra a corrupção não passa de pura demagogia golpista. As correntes reacionárias querem que tudo permaneça como está, pois são esses segmentos os maiores beneficiários do contubérnio entre dinheiro e política. Desmascaram-se, com seu horror a qualquer ideia que coloque os rumos do país nas mãos do povo.
A disputa será renhida. A presidente ofereceu às ruas rebeladas uma plataforma para fazer valer suas reivindicações e ajudá-la a aprofundar a democracia, além de pactos pela melhoria das condições de vida. Inimigos irão se alçar em combate, atemorizando aliados mais volúveis. Às ruas caberá defender, com fervor e mobilização, a única saída progressista para a crise.
Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.
Postado há 1 hour ago por
 

Dilma e a revolução dos coxinhas

Posted: 26 Jun 2013 04:18 PM PDT


"A estratégia foi genial. Usaram um grupinho político da USP que tinha uma proposta simpática, a defesa do passe livre, e, com ajuda da brutalidade da polícia paulista, transformaram um protesto local no maior delírio coletivo das últimas décadas
Miguel do Rosário, O Cafezinho / Brasil 247

Dessa vez eles chegaram bem perto. A estratégia foi genial. Usaram um grupinho político da USP que tinha uma proposta simpática, a defesa do passe livre, e, com ajuda da brutalidade da polícia paulista, transformaram um protesto local no maior delírio coletivo das últimas décadas.

Ainda vai demorar para sabermos a extensão da influência dos grupos "anonymous" na organização virtual das manifestações. Mas as névoas estão começando a se dissipar. Depois do apoio dos Clubes Militares aos "protestos de rua", as coisas vão ficando mais claras.
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Charge do Bessinha

Posted: 26 Jun 2013 04:15 PM PDT

Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo

Posted: 26 Jun 2013 04:13 PM PDT


Mariana Jungmann, Agência Brasil
 
'O plenário do Senado aprovou hoje (26) projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos. Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena. O projeto agora segue para a Câmara.

O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que "violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população". "É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas", diz o autor do projeto.

Globo foi contra a criação do 13º salário

Posted: 26 Jun 2013 03:03 PM PDT



Há 50 anos, o presidente João Goulart, no dia 13 de julho de 1962, assinava a Lei 4.090, que criava a gratificação natalina, que ficou conhecida como o 13º salário, uma conquista histórica da classe trabalhadora. A Lei só foi criada graças à mobilização do movimento sindical da época. No dia 5 de julho de 1962, milhares de brasileiros organizaram, junto ao Comando Geral de Greve (CGG), uma greve nacional exigindo melhorias nas condições de trabalho, mais liberdade sindical e abono salarial.

Mas, os sindicatos e o governo Jango enfrentaram uma forte oposição contra a criação do 13º salário. O empresariado era contra o projeto alegando que ele elevaria o custo e resultaria numa "quebradeira geral" de empresas no Brasil. Parte da imprensa também atacou a decisão do presidente brasileiro. O jornal O Globo, de propriedade de Roberto Marinho, personalidade que defendeu ardorosamente o golpe militar de 1964, escreveu um editorial raivoso na época contra a criação do benefício. 
Na ocasião, Marinho acusou o presidente Goulart de fazer demagogia com a nova lei e que tal iniciativa iria quebrar empresários, levar à bancarrota a economia nacional e instalar no país o caos político e social. A previsão neoliberal não se cumpriu. Passaram se 50 anos e o país, é claro, não quebrou. Ao contrário, o 13º tornou-se um importante instrumento para elevar a renda dos trabalhadores e contribuir com o desenvolvimento econômico do Brasil. O que levou o país a um atraso e retrocesso político e social foi o golpe militar, apoiado pela mesma mídia e pelo mesmo empresariado que conspiravam contra Jango.. Fonte: Sindicato dos Bancarios
Por: Helena™0 Comentários  
 

#changebrazil: Quem financia?

Posted: 26 Jun 2013 03:00 PM PDT

Correia da desinformação gira velozmente na Web, aproveitando marcas de protesto em outras partes do mundo
"O que eu fiz foi uma tentativa de sujar o governo brasileiro no mundo, exatamente como o vídeo diz." Assim definiu Thismr Maia, pseudônimo de Silvio Roberto Maia Junior, porta-voz do movimento Change Brazil, o objetivo dos vídeos que postou na Web, segundo o site Direto da Aldeia. Nascido em 14 de junho, no momento em que uma onda de manifestações eclodiu no país, o movimento vocalizou por meio de vídeos de Maia pedindo – em inglês – um pedido de "ajuda" internacional.
Clique na imagem para assistir
No vídeo, que já tem mais de um milhão de acessos no YouTube, Maia fala da repressão sofrida por manifestantes em 13 de junho. Nesse dia, a polícia militar, controlada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), reprimiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha o protesto, ferindo também jornalistas. Boa parte da mídia, que anteriormente havia criminalizado os protestos – especialmente por meio de editoriais raivosos pedindo a "retomada da Paulista" –, mudou completamente o tom e passou a defender o movimento Passe Livre.
Ali, naquele momento, nascia também o Change Brazil, ou #changebrazil. Nas redes sociais, pipocou um vídeo, em inglês, com legendas em inglês, que se intitulava "Please Help Us" (Por favor, nos ajude). Em um estúdio bem iluminado, em gravação de qualidade profissional, Maia começa falando sobre o aumento da tarifa de ônibus e imediatamente cita os levantes populares na Turquia e na Síria – "espontâneos".
Reprodução/Facebook
Turcos enviam mensagem de apoio a manifestantes brasileiros, que também levaram bandeiras vermelhas aos protestos
De fato, o caso turco foi rapidamente comparado ao brasileiro pela mídia brasileira e internacional, que apontou como o denominador comum o caos das grandes metrópoles. Manifestantes aqui e lá trocaram afagos, com brasileiros levando aos protestos bandeiras da Turquia e vice-versa. O premiê turco, Tayyip Erdogan, porém, avalia que não se trata de uma coincidência e que os dois países são alvo, na verdade, de conspiração internacional. Não está claro que haja uma articulação externa, mas a correia da desinformação gira velozmente na Web.
O Anonymous Brasil, um perfil que, como o próprio nome indica, preserva a identidade de quem o dirige, precisou desmentir que tinha publicado um vídeo que também teve mais de um milhão de visitas, que elencaria cinco bandeiras do movimento que segue nas ruas. Entre os perfis que espalharam este vídeo, um deles, talvez o mais acessado, é assinado por "Dilma Bolada" - ao que tudo indica, um perfil no Youtube falso que se aproveita da popularidade da personagem, essencialmente pró-governo, do Facebook.
Reprodução/Facebook
Falando rápido, Maia critica a mídia, pedindo que o espectador tenha em mente que a "verdade" sobre os protestos não será reportada nem no Brasil nem no exterior. Por isso a "boa ação" do vídeo. Ainda antes de completar um minuto de fala – o vídeo tem mais de cinco minutos –, Maia já condena a classe política brasileira e aponta que a motivação dos manifestantes é justamente um rechaço contra a roubalheira e má fé, generalizadas. Ele não menciona nomes de partidos ou políticos.
Nos protestos seguintes, coincidentemente, muitos gritos eram direcionados exatamente contra os políticos, vários pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em 17 de junho, a matriz foi repetida pelos apresentadores de telejornais, enquanto as imagens da multidão espalhada pelas ruas das principais cidades brasileiras eram transmitidas ao vivo. Alguns jornalistas, enquanto narravam "o despertar do Brasil", se emocionaram. Poucos dias antes, os mesmos reclamavam do trânsito provocado pelos protestos do Passe Livre e chegavam a chamar alguns manifestantes de "vândalos".
No dia seguinte, os principais jornais, como Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, seguiram disseminando o "basta" escutado nas ruas brasileiras. Não demorou para o espírito do Change Brazil se espalhar. Mais tarde, na quinta-feira passada, membros de partidos de esquerda foram agredidos na Avenida Paulista. Organizada pelo Passe Livre para comemorar a redução da tarifa, a manifestação logo perdeu o intuito inicial. "Sem partido" e "Aqui é Brasil" eram as consignas tanto dos agressores como do resto dos manifestantes, muitos enrolados na bandeira nacional, com pinturas em verde e amarelo no rosto.
Efe (20/06/2013)
Manifestação na Avenida Paulista para celebrar a revogação do aumento da tarifa expressou rechaço à política em geral
Também se ouviu "Quem não pula quer a Dilma", adaptado do protesto pelo aumento da passagem do transporte público, "Quem não pula quer tarifa". Com o aumento da violência nos protestos, cada dia mais numerosos, a presidente se dirigiu à nação em cadeia de rádio e TV, onde deixou claro seu respeito aos manifestantes pacíficos. Ela também se disse disposta a analisar todas as demandas apresentadas nas ruas. "Eu estou escutando vocês", sublinhou Dilma.
 
 
Maia comemora o êxito. "Essa tática sempre funcionou bem historicamente. Como também diz no vídeo, a Dilma não pode deixar o Brasil ficar feio no mundo agora. Eu só queria trazer a atenção mundial para o Brasil, e junto com a companheira que não conheço, do vídeo ''No, I'm not going to the world cup'', tenho orgulho de dizer que conseguimos. Agora, com pressão internacional, a Dilma e companhia são mais obrigados a nos ouvir", comemora o brasileiro, em entrevista dada ao Aldeia.
Ainda segundo ele, "historicamente, pressão mundial tem se provado extremamente eficaz em relação a mudar governos opressores. Recentemente pedi para pessoas mandarem outro vídeo nosso para organizações humanitárias, e agora fiquei sabendo que a Greenpeace tem se pronunciado sobre o que está acontecendo aqui também". Após celebrar a grande adesão ao movimento, Maia lança a chantagem: "se a Dilma quer que sua administração seja vista favoravelmente, ela terá que nos ouvir".
Reprodução/Facebook
Uma visita à página no Facebook do porta-voz do Change Brazil nos revela ainda mais sobre esse curioso personagem, que sublinhou na entrevista ser contra governos repressores. A foto acima simula Maia levando um tiro na cabeça de uma arma – desenhada na parede com as cores da bandeira dos Estados Unidos. Os "miolos" também estão pintados nas cores azul e vermelha. No resto da página, mais fotos de armas, com mensagens apoiando o porte civil. "Quando eu falei 'o Brasil terá que se dobrar', é óbvio que eu me referia ao governo brasileiro, né. Pelo amor de deus, gente", justifica o porta-voz do Change Brazil
No Ronaldo Livreiro
* * *

Quem financia o Change Brazil?

Se havia alguma dúvida quanto ao interesse externo na desestabilização de nossa economia acho que agora vai ficando evidente que o movimento pelo país afora não foi tão espontâneo assim! Há inúmeros vídeos muito bem produzidos que vem de fora com o claro interesse em nos desqualificar... Onde querem chegar? Melhor não pagar pra ver pois o histórico da política externa desses seres "superiores" tem espalhado ódio e morte mundo afora.
Fica a pergunta: Quem pagou pela placa no jogo Fluminense vs Orlando City nesse jogo nos Estados Unidos da América?

Pó pará, revista Veja! Minas nao tem mar!

Posted: 26 Jun 2013 02:54 PM PDT

Segundo um leitor do 247 Veja acertou.
"JC 26.06.2013 às 16:38

A Veja não errou. Essa é a Minas de Aécio"

Veja realiza o velho sonho dos mineiros: o mar 
26 de Junho de 2013 às 15:36 

Ao noticiar o reforço de efetivo em Belo Horizonte devido aos protestos contra a Copa do Mundo em dia de jogo do Brasil, perfil da revista Veja no Facebook posta foto que tem como fundo uma praia; os mineiros vivem dizendo que Minas não tem mar, mas tem bar; pelo jeito, quem parece ter bebido é a turma de Veja


247 - Os protestos pelas mais diferentes causas se espalharam pelo País -- do transporte público de qualidade à luta pela corrupção. É tanta manifestação que fica difícil saber onde exatamente o protesto está ocorrendo. A não ser que os manifestantes estejam, digamos, numa cidade como Belo Horizonte e a foto mostre, ao fundo, o mar. Foi o que ocorreu no perfil do Facebook da revista Veja nesta quarta-feira (o erro já foi corrigido).

Ao noticiar o reforço de efetivo na capital mineira devido aos protestos contra a Copa do Mundo, no dia em que o Brasil enfrenta o Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações, o perfil da revista Veja na rede social postou uma foto que tem como fundo uma praia, mais precisamente Copacabana, no Rio de Janeiro.

Os mineiros vivem dizendo que Minas nao tem mar, mas tem bar. Pelo jeito, quem parece ter bebido é a turma de Veja.

Fonte: 247
 

Brasil vence o Uruguai e vai à final da Copa das Confederações - 2 x1 - COPA DO MUNDO SIM!!!

Posted: 26 Jun 2013 02:51 PM PDT

Gilmar é o cão de guarda do conservadorismo

Posted: 26 Jun 2013 02:47 PM PDT



A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.
Quando afirma que "o Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Itália, Espanha, Portugal em termos de estabilidade institucional e amanheceu parecido com a Bolívia ou a Venezuela", além de revelar sua profunda ignorância sobre os países vizinhos, coloca seu preconceito a serviço do sistema oligárquico. Gilmar Mendes, afinal, sabe perfeitamente que as forças conservadoras impedirão, se a decisão sobre reforma política ficar restrita ao parlamento, qualquer mudança democrática.
A proibição do financiamento privado e o voto em lista, aparte serem fatores de redução da corrupção eleitoral, podem elevar a disputa política-ideológica a um patamar que desloque a hegemonia dos grande grupos econômicos sobre o Estado e a sociedade. Tudo o que os partidos e porta-vozes das elites não querem é um cenário no qual eleições se transformem em confronto de projetos e interesses de classe.
A direita perdeu o governo nacional, mas o campo do atraso e do conservadorismo detém folgada maioria parlamentar. A bancada de esquerda, na melhor das hipóteses, agrega uns 150 deputados e 20 senadores – menos de um terço do poder legislativo. A administração liderada pelo PT, para sobreviver, teve que fazer alianças esdrúxulas e rebaixar seu programa em diversos setores. Não é à toa a paralisia na reforma agrária e o bloqueio ao imposto sobre grandes fortunas, para citarmos apenas dois exemplos.
Apesar das três eleições de presidentes progressistas, as correntes reacionárias ainda são capazes de controlar o parlamento graças, em boa medida, ao sistema atual. Fartos recursos empresariais, associados ao voto unipessoal, potencializam as relações clientelistas, que despolitizam a sociedade e individualizam a política. O choque entre blocos, propiciado pelo voto em lista, tende a equalizar a natureza do voto parlamentar com o presidencial. Os riscos para os conservadores são evidentes.
Tudo teria ficado na modorrenta situação de sempre não fosse a rebelião das ruas. As manifestações populares e juvenis, com seus acertos e desacertos, escancaram a podridão do ordenamento atual, seus mecanismos de obstrução à participação popular e suas negociatas. Reabriram chances para uma profunda transformação.
A presidente Dilma Rousseff atentou ao momento histórico e convocou o país para esta reforma imprescindível, devolvendo às ruas, ao povo soberano, a decisão sobre o rumo a tomar. Respondeu à crise com um chamado democrático, para que as urnas decidam sobre a fundação de nova ordem política.
O jurista de Diamantino, quando ataca a Constituinte, mira o plebiscito proposto por Dilma. Quando recorre maliciosamente à comparação com o processo venezuelano, deixa claro que, em sua concepção de república, o mando do Estado é privativo das oligarquias. Ao povo, para o ministro do STF, cabe lugar apenas na plateia, submisso aos truques e malabarismos dos senhores proprietários da riqueza e do poder.
Mas cabe um elogio à conduta do magistrado. Por não ter papas na língua, ajuda a desnudar o caráter autoritário das elites acostumadas a fazer e desfazer dos interesses nacionais desde Cabral. Gilmar Mendes nunca escondeu que é o cão de guarda do conservadorismo.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.
Postado por às 14:40Nenhum comentário:  

Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Quem tem medo do plebiscito?

Posted: 26 Jun 2013 01:01 PM PDT

E de uma Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana? Senha dada presidente Dilma, que chega perto da aspiração popular dissolvida em centenas de reinvindicações, estabelece clivagem entre progressistas e conservadores


A presidente Dilma Rousseff lançou a ideia de convocar um plebiscito para decidir a realização de uma constituinte exclusiva para escrever a reforma política. Posta assim, pode não prosperar juridicamente, porque já há posicionamentos coerentes, como o do ministro Marco Aurélio Mello, mostrando que seria impossível, tecnicamente, fazer uma constituinte parcial, destinada apenas a mudar um capítulo do texto de 1988, emendado à exaustão.
Mas, a partir da senha passada pela presidente, agarrar a ideia do plebiscito e saber se a população, que estaria descontente contra "tudo o que está ai", não é assim?, saber se essa população gostaria de, ao melhor feitio da melhor democracia, mudar tudo, reescrever do zero a base de suas leis, isso seria genial. O tal passar o Brasil a limpo, que é o que todos dizem querer.
Sem condições, neste momento, de bater de frente contra essa ideia, a oposição afirma que o Congresso pode resolver o impasse político, votando medidas pontuais. O mais importante, em lugar de plebiscitos e consultas diretas ao povo, seriam decisões econômicas e administrativas, como reduzir pela metade o número de ministérios, cortas cargos, mais isso e aquilo.
A presidente não deu detalhes, nesse primeiro momento, do formato dessa "constituinte exclusiva" nem indicou uma data para o plebiscito de aceitação ou rejeição da ideia. Mas usou três palavras mágicas:plebiscito, constituinte, exclusiva. Cuidado para quem não gostou, porque pode ser o bastante para unir Dilma e o povo, ela que é a política mais popular do País.
Em 1988, antes da transformação do Congresso, pelo voto do próprio Congresso, em Congresso Constituinte, a bandeira que unia os democratas era a da Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana.
Não deu nem tempo de ficar claro como seria, efetivamente, uma Constituinte escrita por representantes além dos partidos políticos, e não apenas por seus filiados. Ninguém importante no Congresso abraçou o tema. Em 1985, um conselho de notáveis montado pelo então candidato a presidente pelo Colégio Eleitoral Tancredo Neves, com a missão de escrever um esboço o mais detalhado possível de uma Carta Magna, teve seu trabalho ignorado assim que ficou pronto. Não há registro de que Tancredo, que fez e recebeu a encomenda, tenha entregue, antes de morrer, a brochura a Ulysses Guimarães, que depois comandaria a Constituinte como presidente da Câmara.
Juristas como  Raimundo Faoro e Gofredo da Silva Telles estavam entre aqueles notáveis não políticos que escreveram o esboço de Constituição para Tancredo. Não seria magistral resgatar esse mesmo princípio e mesclar sumidades, representantes diretos das entidades populares e políticos de quatro costados, submetê-los a um processo eleitoral justo e honesto e delegar aos vencedores o poder para refundarem o País em nome do povo?
Como seria mesmo uma constituinte exclusiva, como a defendida pela presidente? O dirigente de uma ONG de periferia poderia ser candidato a constituinte por indicação apenas de sua entidade? Haveria espaço para os candidatos de si mesmos, os avulsos, que se inscreveriam às eleições para constituinte em seu nome pessoal, com RG e CPF, à espera dos votos para ir à Brasília? Um movimento como o GLBT, de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis poderia inscrever candidatos a serem redatores de uma nova Carta? E os jovens bons de política do Movimento Passe Livre, teriam eles os candidatos "do MPL" para que a gente pudesse querer votar sem que fosse preciso achá-los dentro das legendas do PSTU, do PSOL ou do Rede?
Uma Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana é o que as ruas estão pedindo, à medida em que dezenas, centenas, milhares de reivindicações se leem – e em amplitude cada vez maior – nos cartazes, nos coros, nas gritos das passeatas.
Mas é isso o que vai acontecer? Difícil, nunca antes na história desse país foi assim. Se houver, no entanto, maturidade entre as lideranças das marchas, com unidade em torno da aceitação da proposta da presidente Dilma, e seu necessário aprimoramento, o atraso histórico poderá ser tirado.

O risco, caso não se entendam o plebiscito e a constituinte como conjunto fundamental para a superação dos impasses mais que explicitados pelos estudantes nas marchas, é proporcional à oportunidade: radicalização destrutiva em lugar de construção democrática. Um jogo de tudo ou nada que obviamente não interessa ao Brasil, mas alegra seus adversários no mundo, a começar pelos Estados Unidos. Tanto mais se a oposição elevar o tom das críticas à presidente a ponto de falar seriamente em impeachment ou antecipação de eleições. Uma bifurcação apareceu na frente do Brasil.


Movimentos de comunicação marcam ato na sede da Rede Globo em São Paulo

Posted: 26 Jun 2013 12:58 PM PDT


Da Rede Brasil Atual - 26/06/2013

Protesto deve ser realizado na próxima quarta-feira (3). Plenária realizada ontem debateu agenda unificada. Ideia é aproveitar efervescência política para pautar democratização da mídia 


maspninja.jpg


por Gisele Brito, da RBA publicado 26/06/2013 10:46, última modificação 26/06/2013 11:01
 
São Paulo – Movimentos que defendem a democratização dos meios de comunicação realizaram na noite de ontem (26) uma plenária no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, para traçar uma estratégia de atuação. A ideia é aproveitar o ambiente de efervescência política para pautar o assunto. Concretamente, cerca de 100 participantes, decidiram realizar uma manifestação diante da sede da Rede Globo na cidade, na próxima quarta-feira (3).
 
A insatisfação popular em relação à mídia foi marcante nas recentes manifestações populares em São Paulo. Jornalistas de vários veículos de comunicação, em especial da Globo, foram hostilizados durante os protestos. No caso mais grave, um carro da rede Record, adaptado para ser usado como estúdio, foi incendiado.

Na plenária de ontem, o professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo, Pablo Ortellado, avaliou que os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, a revista Veja e a própria Globo, por meio de editoriais, incentivaram o uso da violência para reprimir os manifestantes. Mas em seguida passaram a colaborar para dispersar a pauta de reivindicações que originaram a onda de protestos, ao incentivar a adoção de bandeiras exteriores à proposta do MPL – até então restrita à revogação do aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô de R$ 3 para R$ 3,20.

Os movimentos sociais, no entanto, ainda buscam uma agenda de pautas concretas para atender a diversas demandas, que incluem a democratização das concessões públicas de rádio e TV, liberdade de expressão e acesso irrestrito à internet.

"Devíamos beber da experiência do MPL (Movimento Passe Livre) aqui em São Paulo, que além de ter uma meta geral, o passe livre, conseguiu mover a conjuntura claramente R$ 0,20 para a esquerda", exemplificou Pedro Ekman, coordenador do Coletivo Intervozes. "A gente tem que achar os 20 centavos da comunica
...

[Mensagem cortada]  



--
Francisco Almeida 




Nenhum comentário:

Postagens populares