sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Via Email: Megacidadania



Megacidadania


Posted: 01 Feb 2013 08:06 AM PST
PT-DF realiza ato em defesa do legado de Lula
O PT-DF realizará ato em defesa dos oito anos de governo Lula. A motivação do ato são os inúmeros ataques da mídia golpista contra a imagem do nosso eterno presidente que mudou o Brasil. Tentativas de desconstruir a imagem e a inegável liderança de Lula são diárias. O próximo alvo certamente é a Presidenta Dilma, os ensaios já começaram. Uma direita que perdeu privilégios nesses 10 anos de governo do PT, que não suporta ver os pobres ascendendo para a classe média e viajando de avião. Temos hoje o menor índice de desemprego da história recente do Brasil. O povo reconhece isso e é preciso dizer para a oposição e sua mídia aliada que o Brasil vai muito bem, eles não precisam se preocupar, até porque jamais se preocuparam. Estavam ocupados demais governando para a classe rica. Vamos mostrar para essa gente que não somos bobos e nem nos deixamos enganar. O ato acontecerá dia 05/02, na próxima terça-feira, às 19h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Posted: 01 Feb 2013 08:00 AM PST
O discurso do ZD no RJ
Agradecemos a sugestão da presente publicação aos amigos Diogo Costa e Cristiana Castro.
fonte::http://www.viomundo.com.br/politica/o-discurso-de-jose-dirceu-no-ato-do-rio.html
Posted: 01 Feb 2013 07:51 AM PST
O Cafezinho Miguel do Rozario
Num certo momento, olhei as pessoas em volta, aquele amálgama colorido, quase mil pessoas participando de um evento político supra-partidário, pensando, acreditando, agindo e votando na contramão da mídia. Alguma coisa de muito grande acontecia ali. Apesar do tema do evento ser a denúncia de uma terrível injustiça praticada não apenas contra quadros importantes da esquerda, não apenas contra o mais importante partido do campo popular, não apenas contra a Constituição, mas contra o centro vital da democracia, que é a confiança dos cidadãos em seu regime político, apesar disso, não havia ódio. Nem sequer tensão. Havia alegria. Não a doce e irresponsável alegria de uma noite de carnaval, mas a alegria que nasce do alívio de constatar que não estamos sós. A alegria que nasce da força inacreditável de estarmos unidos contra um inimigo em comum.
E qual é o inimigo? O velho golpismo de sempre. O velho golpismo udenóide, midiático e truculento de sempre. Que perde nas urnas, mas sempre dá um jeito de aplicar um golpe contra a democracia. E que conseguiu cooptar, seduzir, atemorizar, através de uma violentíssima campanha midiática, os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na mesa de debate, os oradores foram os seguintes, por ordem de suas falas:
Raimundo Pereira – Jornalista, editor da revista Retrato do Brasil Altamiro Borges – Jornalista, coordenador do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé Hildegard Angel – Jornalista e blogueira Adriano Pilatti – Advogado, professor da PUC-Rio José Dirceu (convidado especial) – Ex-ministro e dirigente nacional do PT Mediadora: Fernanda Carísio – Integrante da Executiva do PT-RJ e ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio
Raimundo Pereira lembrou que o PT e os réus políticos do mensalão não estavam sendo acusados pelo crime, efetivamente cometido, de caixa 2 na campanha eleitoral de 2002. O PT admitiu ter feito caixa 2. Sobre esse crime, havia provas e uma confissão do próprio PT. Mas a acusação não era essa, e sim de compra de votos com uso de dinheiro público. Esse é o ponto crucial. Quando se fala que "o PT errou", e que o PT deveria fazer uma autocrítica, não se pode esquecer disso. O partido não pode fazer uma autocrítica de algo que não fez. Não houve compra de votos, e não houve uso de dinheiro público. O STF agiu de maneira irresponsável quando tratou do tema Visanet. O STF acusou o PT, através de Henrique Pizzolatto, de ter desviado recursos do Visanet. Pereira lembrou à platéia, contudo, que há farta documentação mostrando que os serviços foram prestados. E os fundos do Visanet são privados. A revista Retrato do Brasil, editada por Pereira, traz extensa reportagem sobre esse erro capital do STF. A grande mídia, em sua sede de vingança, jamais se interessou em pesquisar o assunto. Pereira observou que ele e sua equipe vem examinando toda a documentação do julgamento da Ação Penal 470, e observou que os papeis encontram-se terrivelmente desorganizados, o que seria indício forte de que os juízes não os leram.
Altamiro Borges fez uma intervenção mais política. Começou fazendo um elogio à Executiva Nacional da CUT pela coragem de se envolver nesse debate, num momento em que um pragmatismo eleitoral rasteiro e de curto prazo, às vezes disfarçado de bom mocismo, pretende enterrar mais essa injustiça para debaixo do tapete, dizendo que é preciso "virar a página".
Segundo Miro, um dos aspectos mais importantes por trás da injustiça perpetrada pelo STF é a questão da mídia e seu poder de pressionar e manipular a opinião pública. Ele mencionou recente artigo do professor Venício Lima sobre o debate em curso na União Europeia sobre regulamentação democrática da mídia. Exortou movimentos sociais, sindicatos, blogueiros e cidadãos em geral a pressionarem o governo e o congresso a tirarem o Brasil do atoleiro golpista-midiático em que se meteu. Não se trata de impor qualquer censura à imprensa. Ao contrário. Numa outra intervenção de Miro, em Brasília, ele observa como é importante valorizar a imprensa independente, que critica os governos, denuncia arbitrariedades, e faz denúncias de corrupção. O que deve ser combatido é o monopólio, cuja sombra tóxica asfixia a pluralidade, a diversidade e a liberdade de expressão.
A participação da jornalista Hildegard Angel representou o momento mais comovente do debate. Sempre muito emocionada, chorando às vezes, ela externou seu profundo sentimento de indignação e decepção contra ministros do Supremo que se vergaram aos holofotes, à vaidade, ao poder da mídia. Com uma voz suave, triste, constante, a madame elegantérrima, fina, representante da alta burguesia carioca, explicou que os ambientes que frequenta não partilham da sua opinião, que as pessoas que vão às festas em sua própria casa também não, mas que estas estão protegidas. Sua preocupação era com o povo brasileiro, fragilizado por séculos de pobreza e iniquidade social. Não usou essas palavras, mas disse, em suma, que sua preocupação era ver que, após vinte anos de democracia, voltava a sentir medo dos "gorilas", os quais, desta vez, ao invés de fardas, usavam togas. O discurso completo de Angel pode ser lido aqui.
Adriano Pilatti, diretor do departamento de direito da PUC-Rio, fez uma longa e brilhante exposição sobre os erros jurídicos, morais e políticos do julgamento da Ação Penal 470. Princípios básicos não apenas da Constituição Federal Brasileira, mas dos direitos humanos consolidados há séculos, foram violados para satisfazer uma sanha vingativa. A presunção da inocência foi esquecida. A própria lógica foi sabotada. "Um juiz chegou a argumentar: não era crível que fulano agisse sozinho, o que prova que sicrano também participou" – uma argumentação que não se justificaria sequer na boca de um estudante de primeiro período é usada pela mais alta magistratura do Estado! Pilatti observou que o julgamento do mensalão representou um retrocesso político e cívico terrível, porque deseducou milhões de brasileiros. O ensino do Direito foi afetado, porque as maiores virtudes de quem se presta a estudar as leis e a forma como se devem aplicá-las, que são a prudência, a serenidade, a análise objetiva e desapaixonada dos fatos, foram esmagadas por um julgamento carregado de ódio político e preconceito ideológico, onde inclusive tentava-se o tempo inteiro silenciar, muitas vezes com brutalidade, a única voz destoante, a do ministro Lewandowski.
A teoria do domínio do fato, por sua vez, foi doentiamente manipulada para servir aos propósitos da acusação. O próprio autor da teoria – que deu uma entrevista à imprensa brasileira durante o processo do mensalão, mas que sintomaticamente foi publicada após o seu término – informou que ela não prescindia da prova. A teoria serve apenas para definir a extensão da responsabilidade do acusado, mas é preciso haver provas materiais do ilícito.
Argumentou que a postura do STF no julgamento do mensalão inscreveu-se na tradição dos setores golpistas da elite brasileira, e que as barbaridades ali perpetradas serão estudadas por muitas décadas por estudantes, juristas e historiadores. Emocionado, Pilatti encerrou sua fala com exortações à resistência democrática e dizendo que tendo nascido e crescido sob uma ditadura, "não iria terminar seus dias sob outra".
Chegou a vez do ex-ministro José Dirceu, o principal personagem do evento. Assim que se levantou, foi extremamente aplaudido e festejado. Dirceu falou numa voz muito calma, reverberando a atmosfera do ambiente, que era, sobretudo, de muita tranquilidade. Não uma calma passiva. Uma calma de quem sabe o que quer, para onde vai, e como agir. Uma calma dura de quem experimentou muitas violências, muitas injustiças, que superou outras tantas, e saber ter conseguido uma primeira grande vitória, que é ter consciência delas, e ter tomado a decisão de lutar.
Dirceu resumiu o histórico de arbitrariedades que se levantaram contra si desde a entrevista de Jefferson à Folha. A partir daquele momento, já estava julgado e condenado pela mídia. Tudo o que se lhe seguiu foi apenas o cumprimento de um roteiro já predeterminado. Ele explicou, porém, que entendeu desde o início que estava em curso uma luta política. E a tentativa de derrotar não apenas o seu partido, não apenas a esquerda, mas um projeto de país fundamentado sobre a soberania popular.
Falava com tanta calma que sua voz às vezes perdia o volume e algumas pessoas gritavam para que falasse um pouco mais alto. Nesse tom, ele explicou que o mais importante, portanto, era praticar a luta política. Porque houve uma derrota. Segundo ele, se a grande mídia não tivesse praticamente monopolizado o debate, agindo como um bloco único, o resultado do julgamento seria outro. Se houvesse um contraponto, o núcleo político seria absolvido. A correlação de forças estava desfavorável.
O ex-ministro observou, no entanto, que o julgamento do mensalão foi a única vitória obtida pela mídia desde 2002. E que as forças progressistas poderão dar a volta por cima, do jeito que aprenderam a fazer, através de uma luta política conduzida com paixão, mas dentro das regras democráticas, com idealismo, mas com pé no chão.
Ele lembrou que, ainda no campo da luta política, os conservadores continuam agindo com extrema astúcia. O julgamento do mensalão foi um golpe, mas há muitos outros em curso. Um dos mais perigosos é a tentativa diária da grande imprensa de esfacelar a base aliada. Todo o tipo de argumento é usado para isso: moralistas, políticos, partidários. As contradições inevitáveis da base são exploradas e maximizadas para implodir as alianças e fazer com que os partidos de esquerda percam seus parceiros e, com isso, se debilitem politica e eleitoralmente. A criminalização da política, por sua vez, é uma tática para manter o Congresso de joelhos, porque sabe que um parlamento seguro de si levaria adiante uma necessária e democrática regulamentação da mídia.
Exortou correligionários a serem mais asssertivos e corajosos, a defenderem suas posições, seu partido, a não temerem ninguém, nem ministros do STF, nem Ministério Público, porque este é o sentido da liberdade numa democracia. Todos podem ser criticados, e todos podem exercer o poder de crítica.
Explicou que, nos últimos anos, tem trabalhado como consultor e advogado para pagar sua defesa. Informou que a Receita Federal fez verdadeiras devassas em suas contas e jamais encontrou uma irregularidade. Mas que teria preferido continuar o mandato de deputado federal, para o qual obteve mais de 500 mil votos (foi o segundo deputado mais votado do país) ou trabalhando no governo. Lembrou que os companheiros acusados no processo do mensalão saíram do governo sem qualquer capital acumulado, como Silvio Pereira, que voltou a trabalhar no restaurante da família, ou José Genoíno, que mora na mesma casa há anos, na qual vive modestamente.
(Tão diferente dos milionários do PSDB… Carlos Jereissati, irmão do ex-senador Tasso, vai embolsar US$ 2 bilhões em breve quando vender suas ações da Telemar, a qual comprou com dinheiro do BNDES tucano, sem pôr um tostão do próprio bolso…)
Dirceu disse que não se deixaria abater. Podem jogá-lo em qualquer masmorra, trancá-lo numa solitária; jamais o calarão. O público se emocionou muito com estas últimas palavras, interrompendo-o a todo momento com palmas, sobretudo quando terminou seu discurso. O petista ergueu os braços, e gritou – não foi propriamente um grito, antes um levantar discreto mas firme em sua voz:
- Luta!
Conclusão
No início do post, mencionei o sentimento de serena e dolorida alegria que pairava no ar. Talvez uma outra explicação para esta alegria seja a intuição coletiva de que, naquele momento, com aquele debate, uma importante batalha foi vencida. Em toda parte, eu via senhoras e senhores de meia idade enxugando o rosto, emocionados, satisfeitos. Escutando os papos, percebia-se logo que a maioria das pessoas ali encontrava-se em fase bastante avançada da consciência crítica em relação às artimanhas da mídia. Conhecem os truques lógicos, o denuncismo, os sustos. É a grande e maravilhosa ironia da história, esta senhorita malvada que às vezes também é linda e surpreendente. A mídia, ao mesmo tempo que produz seu exército de zumbis, e pretende assumir o papel de oposição, criou, do outro lado, um exército de gente extremamente astuta, crítica, engajada e atenta. Quanto mais arbitrárias, violentas e salafrárias se tornam as campanhas políticas conduzidas pela mídia, maior e mais qualificado se torna o contingente de brasileiros dispostos a lutar na guerra da comunicação.

Leia também:

Posted: 01 Feb 2013 07:10 AM PST
bancalero fotos ABI   734515_462390057143697_393608420_n 734406_462390960476940_1378421694_n (1) 734222_462391757143527_654972402_n 734112_462389250477111_1998720561_n 644407_462390323810337_2082980277_n 644338_462390733810296_734331046_n 644243_462390143810355_1177850495_n 644181_462391803810189_854039649_n 603125_462389387143764_573115543_n 603087_462390877143615_465699545_n 601082_462391657143537_1109722536_n 601053_462391610476875_2051981384_n 556491_462388673810502_1082212475_n 556401_462388583810511_433503276_n 555416_462388693810500_1257234090_n 544049_462390400476996_1702031730_n 542388_462391450476891_124500717_n 542288_462390073810362_1211549281_n 540756_462390350477001_2052201079_n 540666_462391087143594_1415500891_n 540053_462391860476850_573827985_n 540050_462391423810227_1371790801_n 539897_462389347143768_1192366476_n 539128_462388830477153_1935647501_n 539027_462390803810289_932653804_n 539009_462390000477036_426730946_n 537378_462389783810391_931142368_n 535478_462390580476978_2069381802_n 533643_462389083810461_34085046_n (1) 533607_462388777143825_1065003726_n 530815_462389550477081_1163794007_n 521797_462391333810236_216688586_n 521706_462388403810529_1719282039_n 521644_462391880476848_1941907181_n (1) 484871_462389627143740_1572058432_n 484792_462390627143640_1526151366_n 484791_462391053810264_1212569431_n 484650_462392160476820_1441681377_n 483820_462389833810386_1563171937_n 483075_462388630477173_1493648230_n 481955_462391017143601_856036934_n 481899_462390817143621_1958378804_n 419645_462389207143782_1385856580_n 408474_462391177143585_4430112_n 398156_462390633810306_283062568_n 397483_462391187143584_1447174824_n 394841_462391443810225_897382743_n 391927_462388887143814_107580982_n 385303_462390187143684_1855036687_n 379330_462389427143760_686445107_n 379258_462389353810434_1269398220_n 379220_462389853810384_1602891554_n 379217_462390223810347_73991659_n 376176_462390507143652_1285153710_n 374314_462389677143735_1222009684_n 321394_462389480477088_807588805_n 309985_462389090477127_242683759_n 309976_462389660477070_1671429922_n 309904_462390527143650_645316122_n 304893_462392043810165_964196250_n 295346_462391910476845_1250577775_n 295346_462391910476845_1250577775_n (1) 295071_462391743810195_505330328_n 294977_462388947143808_1130214511_n (1) 294923_462391290476907_1440617683_n 269336_462392060476830_1072953886_n 269264_462389987143704_653725486_n 250743_462389907143712_772710849_n 228023_462390153810354_1291254405_n 227826_462388787143824_1775262936_n 221918_462388503810519_900150822_n 221821_462388993810470_213248147_n 217397_462391380476898_781224246_n 216146_462390267143676_259581121_n 205673_462388567143846_1968380050_n 200751_462391397143563_61802074_n 197489_462389717143731_1970745690_n 189259_462388477143855_392193142_n 189245_462389297143773_445219858_n 150955_462390387143664_367360759_n 148766_462391550476881_445957857_n (1) 148714_462391580476878_1273306846_n 148710_462388550477181_695373407_n 76191_462392050476831_1099503687_n 76156_462389050477131_357048499_n (1) 74189_462388603810509_1997770156_n 73704_462389963810373_830727234_n 73310_462389433810426_330911846_n 67437_462390290477007_1313132672_n 66154_462390883810281_1369715146_n 65272_462388500477186_34022113_n 65265_462389537143749_95498062_n 46757_462389153810454_722322559_n 46753_462389560477080_887168575_n 23344_462391237143579_1678462636_n 19100_462389893810380_934667521_n 18597_462389257143777_667152995_n 18597_462389257143777_667152995_n (1) 14864_462390490476987_1448040625_n 14813_462388963810473_392284063_n 10579_462389770477059_523291707_n 2964_462391673810202_519486633_n 1995_462391280476908_1004632591_n
Posted: 01 Feb 2013 07:10 AM PST
slider post22             ACORDAO DO JB
You are subscribed to email updates from Megacidadania
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Nenhum comentário:

Postagens populares