SARAIVA 13 |
- Lula: "Vamos ter de democratizar a mídia"
- CHARGE DO BESSINHA
- Mulher chora, defende Dilma e constrange médicos durante protesto
- ONU solta comunicado atestando a coerência do Programa Mais Médicos
Lula: "Vamos ter de democratizar a mídia" Posted: 24 Jul 2013 01:46 PM PDT Diante de jovens da UNE, CUT, MST e ABGLT, ex-presidente rasga o verbo em reunião no Instituto Lula; "O que vem depois da negação da política é sempre pior", disse ele, sobre manifestações contrárias aos partidos; reclamou que quando a presidente Dilma "demarcou o campo de classe do governo", passou a ser atacada pela mídia tradicional "24 horas por dia"; "Perto do que estão fazendo com ela, até que eu fui bem tratado pela imprensa", ressalvou; bem disposto e humorado, Lula afirmou que as redes sociais carregam falsidades sobre seu estado de saúde; e até repetiu boato sobre seu filho Lulinha ter virado sócio da Friboi, de Wesley Batista; "Precisei ligar lá para pedir uma nota oficial dizendo que os bois são deles", contou; apesar de divertido, Lula não estava para brincadeiras O ex-presidente Lula está farto da mídia tradicional – e cada vez mais engajado em sua disposição de liderar um movimento político pela democratização dos meios de comunicação. Na semana passada, ele recebeu jovens representantes de entidades como a UNE, a CUT, o MST e a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais) para uma reunião no Instituto Lula. Ali, ao lado do governador da Bahia, Jacques Wagner, soltou o verbo. - A imprensa me tratou bem perto do que está fazendo com a Dilma, com esses ataques 24 horas por dia, iniciou ele. - Os jornais tentaram atrair a Dilma, diferenciá-la do meu governo, mas não deu certo. Quando ela demarcou o campo de classe, passou a ser vista como adversária e atacada. No encontro convocado exatamente para incentivar a entrada de entidades dos movimentos sociais na ação política pela democratização da mídia, Lula deu sua ordem unida aos cerca de 20 militantes políticos presentes. - Vamos ter que fazer a democratização da comunicação. Os partidos, os movimentos sociais e a sociedade têm que se envolver para fazer". O ex-presidente ouviu a avaliação e propostas de jovens de organizações políticas, entidades estudantis, centrais sindicais, movimentos sociais e coletivos culturais como o Levante Popular da Juventude e o Fora do Eixo sobre o atual momento político. "O que vem depois da negação da política é pior" - Lula disse estar preocupado com o futuro da democracia no Brasil, especialmente com a "negação da política", que abre a possibilidade de retrocessos. - O que vem depois da negação política é sempre pior", afirmou o ex-presidente. Para ele, a reforma política é fundamental para enfrentar os limites do atual sistema. Depois de ouvir os jovens, Lula disse que "as mobilizações mostram que muito ainda deve ser feito no Brasil". Ele destacou que os grandes meios de comunicação tiveram um papel fundamental para amplificar as mobilizações de junho e incutir pautas conservadores, tendo como ponto de partida "o massacre que a imprensa fez nos últimos 10 anos contra o PT, contra o governo e contra a política". Depois, na ótica de Lula, a mídia teria recuado, quando avaliou que os protestos estavam saindo do controle. Ele acrescentou que a Rede Globo teve "uma derrota política" quando suas equipes de reportagem tiveram que deixar de usar o logotipo da emissora para evitar a reação dos manifestantes. Bem humorado e disposto, o ex-presidente reclamou dos boatos sobre seu estado de saúde que circulam nas redes sociais e as referências à sua família. "Está um escárnio o tanto de mentiras", afirmou. Ao saber de boatos de que seu filho seria sócio do Grupo Friboi, Lula disse que ligou para o presidente da empresa, Wesley Batista, para pedir que soltassem uma nota para esclarecer que "os bois são seus". A gargalhada foi geral, mas os resultados da reunião, bastante sérios. No Bananeiras |
Posted: 24 Jul 2013 04:55 AM PDT |
Mulher chora, defende Dilma e constrange médicos durante protesto Posted: 24 Jul 2013 04:48 AM PDT Uma mulher chorou, defendeu o programa da presidente da República Dilma Rousseff (PT) e constrangeu os profissionais da área da saúde presentes no protesto contra o projeto Mais Médicos. Eles realizaram uma passeata pelas ruas da Capital (Campo Grande) para protestar contra a importação de 6 mil médicos do exterior e cobrar melhorias no SUS (Sistema Único de Saúde). Representante da ONG Mães Precoces Fragilizadas, Maria José Pinheiros ficou revoltada com o ato dos médicos contra o programa Mais Médicos. "É revoltante ver o protesto contra um Governo humanitário, que está tentando resolver o problema de falta de médicos", afirmou a mulher. Bastante revoltada, ela gritou com os manifestantes, que a ouviram constrangidos. "Não é protesto, é baixaria.Não é justo vocês ficarem agitando desqualificando o programa do Governo", disse ela. "Os médicos estão lavando as ruas de sangue ao invés de ajudar e buscar atitudes para ajudar idosos e crianças", lamentou. "Não estão fazendo nada", argumentou.A mulher, assim como os médicos, afirmou que não tem partido político nem preferência ideológica.Campo Grande News Postado por Jussara Seixas |
ONU solta comunicado atestando a coerência do Programa Mais Médicos Posted: 24 Jul 2013 04:45 AM PDT Jornal GGN - Segundo comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no Brasil, o Programa Mais Médicos, do governo federal, está em conformidade com as recomendações da organização em questões de saúde para a população. No texto, a informação de que a OPAS/OMS acompanha os debates e "vê com entusiasmo o recente pronunciamento do governo brasileiro sobre o Programa 'Mais Médicos'", lembrando que a média nacional de médico/habitantes é muito abaixo do ideal. O comunicado termina com a afirmação de que "em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS". Leia abaixo o comunicado da ONU Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa "Mais Médicos". Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas. A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS. Postado por Jussara Seixas |
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Francisco Almeida
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