SARAIVA 13 |
- Os segredos do papa Francisco...
- O novo Francisco e os passarinhos pelos olhos de Aroeira
- Ricardo Boechat sobre saída da Globo: "Me feriu, me ofendeu, revoltou" "Eles não respeitam a liberdade de ninguém", diz jornalista sobre a emissora carioca:Quando questionado se aceitaria voltar à Globo, Boechat é taxativo: "A troco de que? A Globo não tem culhão pra me dar a liberdade que a Band me dá. [...] Eu dificilmente toleraria isso".
- 15 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DO CONSUMIDOR - GOVERNO LANÇA PLANO PARA REGULAMENTAR E MODERNIZAR AS RELAÇÕES DE CONSUMO
- Governo Dilma transforma proteção dos direitos do consumidor em política de Estado
- Dilma: "Relação do prende e arrebenta acabou"
- Oposição (Folha, Globo, Veja...) nervosa: economia brasileira inicia o ano em forte crescimento
- Clima de horror nas redações
- O papa que não foi
- Mas que Papa é este? [Dizem que colaborou com a ditadura argentina... xiiii]
- Bolsonaro é uma semente do fascismo
- Lula governador de SP? Assim o Alckmin e o PIG terão um troço.
Os segredos do papa Francisco... Posted: 15 Mar 2013 01:53 PM PDT NOVO PAPA É DA ESTIRPE DE PIO XII Radicado há décadas no Brasil, Carlos Lungarzo, incansável defensor dos direitos humanos, é argentino de nascimento e conhecedor profundo da trajetória do jesuíta Jorge Bergoglio, agora papa Francisco, outro sumo pontífice conservador de uma Igreja que, qual avestruz, enterra cada vez mais a cabeça na areia para alhear-se dos desafios da atualidade. Os segredos do santo padre (clique p/ abrir) é um artigo obrigatório. Nele, Lungarzo traça o perfil de um religioso que, por identificação ideológica com aditadura argentina, oportunismo ou pusilanimidade, recusou ajuda a um membro da sua Ordem, permitindo que ele caísse nas garras dos esquadrões da morte militares; e não moveu uma palha para encontrar uma criança recém-nascida sequestrada pela repressão, indiferente às súplicas da família. O que ele tem em comum com Pedro é já haver negado Cristo... e muito mais do que três vezes! O paralelo mais apropriado, contudo, é com o papa Pio XII, aquele que ficou em cima do muro enquanto grassava a barbárie nazista. (...) |
O novo Francisco e os passarinhos pelos olhos de Aroeira Posted: 15 Mar 2013 01:15 PM PDT |
Posted: 15 Mar 2013 01:09 PM PDT Um dos mais respeitados jornalistas do Brasil atendeu o NaTelinha para uma conversa exclusiva na tarde desta quinta-feira (14). No meio de sua redação, Ricardo Boechat parou por alguns minutos a preparação para o "Jornal da Band", que seria exibido pouco tempo depois. Entre vários assuntos, Boechat contou como ingressou na carreira de jornalista. "O máximo que me imaginei foi ganhar uma grana para pagar as minhas coisas", disse ele, explicando que não imaginava chegar aonde chegou. E comentou a respeito da obrigatoriedade de diploma: "Eu acho que não deveria se fazer uma exigência de diploma especifico porque eu não vejo currículo suficiente para se ensinar em quatro anos". Ele tocou também em temas delicados, como a sua turbulenta saída da Globo em 2001, após sérias acusações. "Claro que aquilo me machucou absurdamente, me feriu, me ofendeu, me indignou, revoltou e conseguiu alguns anos de rancor. Claro que sim. Era meu ambiente, minha casa, meus amigos, minha vida", desabafou. Quando questionado se aceitaria voltar à Globo, Boechat é taxativo: "A troco de que? A Globo não tem culhão pra me dar a liberdade que a Band me dá. [...] Eu dificilmente toleraria isso". Confira a entrevista na íntegra: NaTelinha - Você não fez faculdade e nem terminou o segundo grau. Principalmente por conta disso, algum dia você imaginou chegar aonde chegou? Ricardo Boechat - Então, eu não fiz jornalismo como um projeto pré-elaborado. Eu fiz jornalismo como poderia ter feito outras coisas. Tanto que eu tentei formação em atividades completamente diferentes, como ser vendedor de material de escritório, mas isso eu estou falando de uma fase da vida em que eu tinha 16 anos. Por volta dos 17, meu objetivo era muito específico, muito focado, que era independência suficiente pra poder pagar minhas continhas, tomar meu chopp, ir ao cinema com minha namorada e tal. Essas coisas que os jovens que não tem mesada têm que conseguir por conta própria pra poder fazer o básico ou atender às demandas da adolescência, que apesar de serem relativamente baratas, são muitas. É isso, mas a minha ansiedade era mesmo trabalhar, quem sabe morar sozinho mesmo. NT - E como o jornalismo entrou nessa história? RB - Foi meio que por acidente. Eu já tinha parado de estudar, estava de saco cheio da escola, estava vendendo livros. Na verdade minha mãe e meu pai vendiam livros e eu pegava material de propaganda de algumas coleções mais baratas, mais simples, mais geral, e procurava pais de amigos de escola. Então eu ia à casa deles e tentava vender uma coleção ou outra e ganhava um trocadinho nessa atividade. Até que um dia o pai de uma amiga minha reclamou que eu estava dedicando o meu tempo a uma atividade que não correspondia às minhas vocações naturais, que ele enxergava, mas eu não. Eu gostava de escrever, escrevia com relativa facilidade, e tinha algumas características que o pai dessa minha amiga gostava muito. Ele me disse que eu precisava trabalhar em algo que eu precisasse escrever e tal. Ele era do departamento comercial do "Diário de Notícias" e se chamava Kleber Savoia. O Kleber disse para eu ir à redação do jornal falar com o chefe de reportagem. Eu já tinha feito um curso para tentar duas ou três vagas no "Jornal do Brasil", mas não consegui. Não só por que o JB estava a léguas de distância da minha capacidade àquela altura, como também a própria idade não me permitiria ficar com alguma das vagas. Enfim, ele me arrumou essa apresentação e o chefe de reportagem do jornal disse "'fica aí então anotando essas coisas". Fui ficando. NT - Você não imaginaria nunca chegar aonde chegou? RB - Não, o máximo que me imaginei foi ganhar uma grana para pagar as minhas coisas. NT - O tempo passou e hoje você é considerado um dos melhores jornalistas do Brasil, apesar de não ter diploma. O que acha dessa obrigatoriedade de ter diploma para jornalista? RB - Olha, supondo que eu estivesse falando em causa própria, eu não acho que seja válido. Evidentemente pela minha própria história de vida, pelo menos no meu caso, acho que o diploma não foi indispensável. Mas há outros exemplos também, de jornalistas, da minha geração e de outras, que entraram na carreira por vários caminhos diferentes. O Joelmir Beting, por exemplo, fez sociologia. É só ter gosto pela notícia, aí a pessoa vai indo, vai entrando... NT - Você acha que hoje em dia está mais difícil de isso acontecer? RB - Antigamente era possível isso, muito mais pela função do apelo à profissão. Hoje, pra você entrar numa redação de jornal, você passa por tantas barreiras que é mais fácil invadir a sede do Banco Central. Antes não, qualquer pessoa poderia entrar numa redação. A profissão poderia ser acessada por qualquer pessoa que tivesse vontade de entrar. Antigamente era mais bem concebida a ideia de que qualquer pessoa já é jornalista em sua origem e a profissão somente lapida. Então é isso, não acho que seja uma área onde você tenha que estabelecer barreiras, com arame farpado, e falar "daqui você não passa". Acho que as pessoas que tem o dom devem se deixar encantar pela atividade. Assim como o contrário também existe. NT - Como assim o contrário? RB - Muita gente vai para a faculdade, pega o diploma e não está vocacionado para isso. Se você chegar numa redação e perguntar, muitos vão dizer que estão ali por estar, somente. Sem satisfação. Mas o próprio mercado se encarrega de passar um pente, fazer uma lei de sobrevivência muito forte para quem quer essa área. Salário baixo, carga horária alta... é um processo natural que filtra e deixa somente quem tem os apetrechos necessários para ficar. Só os melhores sobrevivem. Eu acho que não deveria se fazer uma exigência de diploma especifico porque eu não vejo currículo suficiente para se ensinar em quatro anos. Segundo eu acho que outras pessoas, de outras áreas, se descobrirem vocação, poderiam tranquilamente entrar no jornalismo. NT - Hoje, você está na televisão, em horário nobre, também faz rádio e tem coluna em revista. Sente-se realizado profissionalmente? RB - Sem dúvida. As vezes quando eu paro pra pensar, eu acho que o destino me deu mais do que eu fiz por merecer. Eu sempre trabalhei demais, sempre fui obcecado por trabalho, mas tenho que reconhecer que a vida me deu bastante coisa. Não tive formação, nunca remei a favor da corrente, tomei uma porrada no auge de minha carreira, mas estou no mercado, ganho bem. Sou realizado sim. NT - Você acabou de falar de uma "porrada" que tomou da vida. Então, você saiu da Globo de uma maneira turbulenta. Guarda mágoas das Organizações Globo? RB - Hoje mais não... Cara, se eu te perguntasse se você tem raiva daquele "meio-fio" que você arrebentou o dedão do pé, você responderia o quê? Que ficou puto, na hora. Que você ficou doído, que você sofreu durante algum tempo até que cicatrizasse. Claro que aquilo me machucou absurdamente, me feriu, me ofendeu, me indignou, revoltou e conseguiu alguns anos de rancor. Claro que sim. Era meu ambiente, minha casa, meus amigos, minha vida. Tem certos momentos que eu paro pra dizer o seguinte: se eu não tivesse passado por aquilo, o que eu estaria fazendo hoje na Globo? Provavelmente eu estaria fazendo a coluna que eu sempre fiz em "O Globo" e teria uma função no "Bom Dia Brasil", talvez como comentarista de economia ou talvez dando uma bicada num programa qualquer da Globo News. Certamente eu não estaria fazendo rádio, certamente eu não faria o que mais me realiza, mais me dar prazer, que é o rádio. Muito certamente, aliás, sou absolutamente convicto que eu não teria a liberdade que eu tenho na Band. NT - Aceitaria voltar pra lá, caso fosse feita uma proposta? RB - A troco de quê? A Globo não tem culhão pra me dar a liberdade que a Band me dá. Eles não respeitam a liberdade de ninguém, aliás, eles respeitam até certo nível de liberdade. Ou melhor, ninguém abusa tanto de liberdade assim, tipo 'vamos ver até aonde vai mesmo?'. Por isso que eu dificilmente toleraria isso. Seria uma "encheção" de saco tremenda. Dificilmente eu faria o que faço, lá, e ganharia o que ganho aqui. NT - Você já sofreu ameaças por conta do jornalismo? RB - Veja só, o que é ameaça pra você? Porrada, tiro, faca, coça? Eu nunca levei. Processos já aconteceram sim, hoje (ontem) mesmo levei três. Processos tenho dezenas, talvez mais de uma centena ao longo da carreira. Mas isso eu não vejo como ameaça. Agora é importante dizer o seguinte. O "Jornal do Brasil" e o Grupo Bandeirantes sempre se responsabilizaram pela defesa e por todas as consequências resultantes do exercício da liberdade na profissão. NT - O que você acha do atual jornalismo praticado pelas emissoras de rádio e televisão atualmente no Brasil? RB - Acho melhor do que de outrora. Estamos enfrentando uma concorrência mais numerosa, mais ampla, mais pulverizada, as pessoas estão cada vez mais se tornando jornalistas... NT - Tem mais fontes de informação... RB - Eu acho que elas próprias mais testemunham do que veem notícia. Eu tenho repetido o seguinte: o que caracteriza o jornalista predominantemente na história? Ele era apropriador da notícia testemunhada por terceiros, ou seja, um apurador de relatos. O Repórter Esso tinha um bordão muito legal, que era "o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história". Na verdade o Repórter Esso nunca foi testemunha de coisa nenhuma, ele estava lá na redação. É curioso isso. Hoje, repórteres e jornalistas são testemunhas oculares. São correspondentes de guerras, evidentemente estão lá testemunhando coisas no primeiro plano. Mas, normalmente o que somos nós no nosso cotidiano? Nós vamos atrás das testemunhas, dos fatos. Daqueles que viveram o fato em primeira pessoa. O jornalista não está dentro do avião que caiu ou do tsunami que passou por ali. Ele vai de encontro às pessoas pra capturar informações, levá-las para as redações, e, com pesquisas, coloca tudo no ar. NT - Então é falsa a marca de que o jornalista é testemunha ocular da história... RB - Completamente falsa. Nós não somos testemunhas oculares de coisa nenhuma. O que está acontecendo é que as testemunhas que alimentavam os jornalistas estão elas próprias trabalhando com os novos meios de comunicação, com ajuda de celulares que têm internet, máquinas filmadoras etc. Então essa figura de jornalista que fica na redação esperando que a testemunha ocular da história entregue o ouro para que ele apareça na televisão engravatado e parecendo um gênio da informação, está condenada. E é ótimo que esteja. NT - Por quê? RB - Porque isso significa que 7 bilhões de pessoas serão jornalistas e trabalharão com a informação primária, difundirão a informação. Tem riscos? Muitos. Mas é melhor ter 7 bilhões de pessoas com informações do que 7 ou 70 tentando manipular 7 bilhões de pessoas. Então o jornalismo hoje em dia percebe essa concorrência, apesar de esse não ser o nome correto, por não ter esse propósito, mas ele percebe essa avassaladora presença da informação circulando nas mãos de todo mundo. Isso obriga o jornalista a criar os seus diferenciais, impor-se pela qualidade, pela coerência e seriedade. |
Posted: 15 Mar 2013 01:02 PM PDT Nós ainda estamos muito longe de conseguir fazer com que as relações de consumo sejam equilibradas, e que as empresas coloquem em prática aquilo que "anunciam e oferecem". Qual cidadão brasileiro não se arrepia ao pensar nas tarifas bancárias, nos pacotes de operadoras de celular que nunca são respeitados, nos COMBOS, ou serão TOMBOS da TV por assinatura, ou pior, na negativa do Plano de Saúde (ou será Plano de doença ?) em cobrir determinados exames e procedimentos, na hora em que se precisa deles ? Governo federal lança Plano Nacional de Consumo e Cidadania 15/03/2013 Luciene Cruz* Repórter da Agência Brasil Brasília – O governo federal aproveitou o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado hoje (15), para lançar o Plano Nacional de Consumo e Cidadania. O pacote de medidas visa a regulamentar e modernizar as relações de consumo no país. De acordo com a proposta, haverá um conselho de ministros (formado também por secretarias e agências reguladoras) que será responsável por formular ações e discutir medidas, além de acompanhar o monitoramento e o cumprimento de todas as ações previstas. O objetivo é engajar os ministérios em uma política de Estado em prol da defesa do consumidor. O programa também tem como objetivo fortalecer a legislação, premiar boas práticas de consumo e punir as erradas. Além disso, haverá iniciativas para reforçar e apoiar estruturas que já atuam na proteção do consumidor, como é o caso dos Procons. Na solenidade, foi assinado decreto que cria a Câmara Nacional de Relações de Consumo e outro que regulamenta a contratação do comércio eletrônico. Além disso, será enviado ao Congresso um projeto de lei para reforçar a rede de Procons, tornar mais rígida a fiscalização sobre as empresas e aumentar a multa por desrespeito aos direitos do consumidor. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o plano tem três linhas de ações para garantir a defesa do consumidor. "Esse plano pressupõe: políticas que ataquem as causas do conflito, sistema forte de composição e também sanção e punição. Esse tripé que vai garantir o combate aos conflitos", disse. Atualmente, o Brasil conta com o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) que reúne dados dos quase 700 Procons, de 292 cidades do país. De acordo com o projeto de lei, os Procons poderão determinar medidas corretivas, a restituição de cobranças indevidas e devolução de produtos. "O projeto propõe a diminuição dos conflitos no Judiciário e o estímulo para o mercado melhorar o serviço ao consumidor", explicou a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira. Segundo dados do órgão, em 2012, mais de 2 milhões de consumidores foram atendidos. Aumento de 19,7% em relação aos 1,6 milhão de consumidores que registraram queixas no ano anterior. Entre os setores que mais sofreram queixas estão a telefonia celular (9,17%), os bancos comerciais (9,02%), os serviços de cartão de crédito (8,23%), a telefonia fixa (6,68%) e a área financeira (5,17%). *Colaborou Danilo Macedo Edição: Davi Oliveira Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil |
Governo Dilma transforma proteção dos direitos do consumidor em política de Estado Posted: 15 Mar 2013 12:59 PM PDT O Plano Nacional de Consumo e Cidadania, anunciado nesta sexta-feira (15), traz um conjunto de medidas para garantir a melhoria na qualidade de produtos e serviços, e incentivar o desenvolvimento das relações de consumo. Será criada uma Câmara Nacional de Relações de Consumo, composta pelos ministérios da Justiça, Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento e Casa Civil. A câmara deverá formular, em 30 dias, uma relação de produtos essenciais ao consumidor, que Esses terão eventuais problemas solucionados imediatamente. Ainda serão criados, na primeira etapa do plano, três comitês que formarão um observatório nacional das relações do consumo. Uma nova lei ainda vai fortalecer a atuação dos Procons, para transformar acordos feitos em títulos executivos judiciais. O plano também traz resoluções do Conselho Monetário Nacional, que obrigam os bancos a informar os custos das tarifas bancárias individuais e nos pacotes. Na área das telecomunicações, o governo vai abrir uma consulta pública para criar mecanismos de comparação entre preços de pacotes e serviços. Consumidor from BlogDoPlanalto Marcadores: Economia Brasileira, Governo Dilma Leia mais em: Blog Sujo Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. |
Dilma: "Relação do prende e arrebenta acabou" Posted: 15 Mar 2013 09:30 AM PDT "Presidente diz que entendimento com empresários e políticos é sua forma de governar; "O governo dialoga, persuade", disse ela aos jornalistas, após lançar plano em defesa do consumidor; ela respondia ao fato de os preços dos alimentos não terem baixado mesmo após a desoneração da cesta básica, e acrescentou que a questão agora é com os empresários; o governo trabalha "mais no lado da persuasão, não da ameaça, nem da coação" A presidente Dilma Rousseff declarou nesta sexta-feira 15 que "a relação do prende e arrebenta acabou", ao ser questionada por jornalistas sobre a possibilidade de a desoneração dos produtos da cesta básica não terem efeito direto sobre o consumidor. Segundo ela, a questão agora está com os empresários, responsáveis pela redução nos preços dos alimentos. "O governo dialoga, o governo persuade", disse Dilma, em referência a sua relação com os empresários, indicando que não poderia obrigá-los a reduzir os preços. "É uma questão que beneficia o empresário. Se ele tiver desoneração, ele vai ter mais renda", afirmou, sobre a medida anunciada há uma semana. "Mas é mais o lado da persuasão, não o lado da ameaça e da coação", acrescentou a presidente. "Eu tenho certeza que tem vários produtores, vários empresários, que já desoneraram. Alguns não fizeram. Esse é um processo de educação, de conscientização", acrescentou Dilma. Nesta última semana, apesar da desoneração anunciada pelo governo, os preços dos itens de primeira necessidade tiveram reajuste de 0,55%. O valor médio de uma cesta com 31 produtos, que na quinta-feira passada era de R$ 384,58, passou para R$ 386,71 na quarta-feira 13. Aberta a críticas Em relação à série de críticas recebida por seu governo, a presidente afirmou que "qualquer um" pode atacar "este governo". Para mencionar o período de democracia vivido atualmente, ela relatou aos jornalistas de quando esteve no pátio da Polícia Federal e se lembrou de que havia estado lá antes, presa, na época da ditadura militar, e que naquele momento o ambiente era ocupado por manifestações. "Eu assisti a ditadura e o maior período de democracia na América Latina", declarou. Sobre a reforma no ministério, que pode ser anunciada ainda nesta sexta-feira, ela foi taxativa: "Eu não vou discutir ministério". Do Blog BRASIL! BRASIL! |
Oposição (Folha, Globo, Veja...) nervosa: economia brasileira inicia o ano em forte crescimento Posted: 15 Mar 2013 08:02 AM PDT Kelly Oliveira, Agência Brasil "A economia brasileira iniciou o ano em crescimento. Em janeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado), divulgado hoje (15) pela instituição, apresentou expansão de 1,29% na comparação com dezembro de 2012. Esse é o maior percentual de crescimento, nesse tipo de comparação, desde janeiro de 2004, quando a alta, em relação a dezembro de 2003, chegou a 1,99%. De acordo com os dados revisados, em dezembro comparado com novembro do ano passado, houve queda de 0,45% no IBC-Br. Na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2012, houve crescimento de 3,84%, de acordo com o dado sem ajustes para o período, considerado o mais adequado para esse tipo de comparação. Em 12 meses encerrados em janeiro, a atividade econômica apresentou expansão de 0,84% (sem ajustes). O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo Banco Central para que haja maior compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente, em 7,25% ao ano." Do Blog BRASIL! BRASIL! |
Posted: 15 Mar 2013 07:56 AM PDT Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais. No período mais recente de seu estudo, Heloani trabalhou com uma amostragem de 250 jornalistas, analisando aspectos de suas vidas como saúde mental, identidade e subjetividade e resiliência a situações estressantes. Ele encontrou um grande número de profissionais trabalhando em estados de pré-exaustão ou exaustão na maioria das redações. A concentração da propriedade dos meios de comunicação, que torna crucial a aceitação de um jornalista no restrito e concorrido mercado da imprensa, o transforma em um indivíduo passivo diante de circunstâncias indignas de trabalho. "No Brasil, há seis grandes grupos de comunicação. Você precisa ter muita coragem para fazer uma denúncia formal de assédio se quiser permanecer no mercado. A pessoa pode até pensar em mudar de área, ir para assessoria ou área acadêmica, mas nenhuma alternativa é fácil", resume o pesquisador. O uso de drogas aumentou cerca de 25% no período estudado, como uma das consequências das condições opressivas de trabalho. Em função das longas e extenuantes jornadas, muitos dos entrevistados também relatam dificuldades de relacionamento, insegurança e medo de tomar decisões. Essa realidade, confrontada com a imagem idealizada da profissão, produz uma sensação geral de vulnerabilidade e frustração, que levam aos casos de depressão. Do assédio ao crime Coautor do livro Assédio moral no trabalho (Editora Cengage), com Maria Ester de Freitas e Margarida Silveira Barreto, Heloani tem grande experiência no estudo de processos de expropriação da dignidade no ambiente de trabalho. Um de seus ensaios, publicado em 2004 (ver aqui), relata o processo em que, submetido a constante assédio moral e depreciação, o trabalhador acaba por emular a personalidade que lhe é atribuída, com a consequente redução de sua autoestima e de suas ambições profissionais e pessoais. Essa foi a circunstância encontrada por ele no acompanhamento de três grupos diferentes de jornalistas, o primeiro formado em 2003 por profissionais atuando no eixo Rio-São Paulo. Heloani considera que o fato de os profissionais de imprensa terem que enfrentar, progressivamente, mais desafios e complexidades, por exemplo, com a exigência de desenvolver habilidades multifocais, agrava a situação. No primeiro grupo estudado, ele não encontrou tantos casos de estresse patológico grave, mas nos grupos acompanhados mais recentemente sua pesquisa revelou a presença de profissionais debilitados, extenuados, muitos recorrendo a drogas lícitas e ilícitas para suportar o ritmo de trabalho. Interessante observar que, tendo sido publicada na segunda-feira (11), a pesquisa não despertou interesse nos grandes grupos de comunicação, justamente os lugares que concentram o problema. Há vinte anos ou mais, essas empresas tinham comissões internas de qualidade no trabalho, com programas de prevenção que protegiam os jornalistas dos riscos mais comuns da profissão. Com o fim da exigência do diploma específico para o exercício do jornalismo e o desmanche das atividades sindicais, as redações ficaram submetidas ao arbítrio de editores e diretores nem sempre habilitados para a gestão de pessoas. Os casos de assédio se multiplicam mas não são relatados publicamente, porque as vítimas têm medo de perder o emprego e entrar numa lista negra dos grandes jornais. O mais grave deles se transformou em escândalo com o assassinato da jornalista Sandra Gomide pelo ex-diretor de redação do Estado de S. Paulo. O episódio sangrento, que evoluiu do assédio ao homicídio, é minuciosamente investigado no livro Pimenta Neves – Uma reportagem (Editora Scortecci), de autoria de Luiz Octávio Lima, lançado na semana passada em São Paulo. O estudo de José Roberto Heloani mostra que esse crime covarde não ensinou nada às redações. No Observatório da Imprensa |
Posted: 15 Mar 2013 06:08 AM PDT Isto É Independente - 14/03/2013 Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.Paulo Moreira LeiteNo Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer. A possível escolha de dom Odilo foi acompanhada com uma esperança inusitada por parte dos meios de comunicação, engrossando um coral de cálculos em voz baixa elaborados por políticos de oposição e personalidades próximas. A ideia era que um papa brasileiro, como dom Odilo, poderia ser um ótimo contraponto na campanha de 2014 – quando o país deve assistir a um novo esforço dos adversários do governo para silenciar Lula, personalidade que possui uma estatura que nenhum rival conseguiu alcançar até o momento, pelo menos. Imagine um papa – a quem muitos católicos enxergam como a voz de Deus na Terra – fazendo pronunciamentos e declarações desfavoráveis ao governo Dilma. Seria uma ajuda e tanto, vamos combinar. Bento XVI chegou a ensaiar movimentos nesta direção, em 2010, deixando clara sua preferência pelos adversários de Dilma. Dois bispos, em Guarulhos e na Paraíba, fizeram campanha direta e explícita contra a presidente. Um terceiro bispo, que assumiu uma postura oposta, foi pressionado a renunciar logo após as eleições. O próprio José Serra deixou-se fotografar beijando um crucifixo e sua campanha fez de uma obsessão do Vaticano – o aborto – um tema quentíssimo da eleição. A falta de carisma de Bento XVI e a boa situação do país, que crescia 7,5% em 2010, impediram que uma intervenção dessa natureza tivesse maiores consequências. Embora Dilma Rousseff seja titular de um governo que mantém apoio da ampla maioria dos brasileiros em 2013, como dizem seus índices de opinião, ninguém imagina que a decisão de 2014 irá ocorrer num ambiente semelhante. A possibilidade de a oposição se aliar a um dissidente do governo da estatura de Eduardo Campos coloca questões de outra natureza. Na Argentina, a escolha de Bergoglio promete gerar complicações semelhantes para o governo de Cristina Kirchner, que vive um momento muito mais complicado do que a vizinha ao Norte. O novo papa é um adversário assumido de seu governo. É possível fazer algumas observações, contudo. A escolha de Bergoglio confirma a profundidade da crise que envolve a cúpula da Igreja Católica. É uma opção que parece sob encomenda para que todos possam rir aqueles analistas que preparavam um tapete vermelho para receber um personagem salvador, que seria capaz de abrir uma saída para um abismo de denúncias de corrupção, tráfico de influência e impunidade em relação a milhares de casos de pedofilia, um dos mais covardes e inaceitáveis crimes que a vida moderna registra. Deixando de lado os dados biográficos triviais – o novo papa anda de metrô, fala como as pessoas simples etc. – pode-se ir atrás de informações mais substanciosas. Horácio Verbitsky, um dos mais respeitados pesquisadores de direitos humanos da Argentina, informa que Bergoglio tem uma folha corrida complicada. Mostrou-se conivente com a perseguição a presos políticos, inclusive sacerdotes que participaram da resistência ao regime militar. Verbistsky ainda relata que Bergoglio pouco fez para esclarecer casos de filhos de presos políticos desaparecidos que foram adotados clandestinamente por amigos do regime militar. Ele também se manifestou contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Parece difícil que um papa com tais características seja capaz de recuperar o prestígio da Igreja. Seria esta a revolução prometida pela renúncia de Bento XVI? Paulo Moreira Leite. Desde janeiro de 2013, é diretor da ISTOÉ em Brasília. Dirigiu a Época e foi redator chefe da VEJA, correspondente em Paris e em Washington. É autor do livro A mulher que era o general da casa -- Histórias da resistência civil à ditadura. . Do Blog ContrapontoPIG. |
Mas que Papa é este? [Dizem que colaborou com a ditadura argentina... xiiii] Posted: 15 Mar 2013 06:04 AM PDT Por Urariano Mota Recife (PE) - Quis a ironia que se unissem hoje as manchetes de todos os jornais para a eleição do novo Papa e o Dia Nacional da Poesia. Pois 14 de março é o dia do nascimento do imenso poeta Castro Alves, e, neste mesmo dia, à margem se insinua a cumplicidade do Papa com a ditadura argentina. Dizia o poeta: "Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito… Onde estás, Senhor Deus?" Sagrada eloquência. Até parece que o poeta nos versos se refere aos jornais de hoje, que em notícias marginalizadas pela saudação ao novo Papa, de passagem dizem: Nos anos da ditadura argentina, o novo Papa Francisco, que então atendia pelo nome de Jorge Mario Bergoglio, teria dado o sinal verde para a prisão e torturas em companheiros de sua congregação, a Companhia de Jesus. (Creiam, não há qualquer zombaria em assim reunir os nomes de Francisco, que vem do humanista São Francisco de Assis, mais a irmandade chamada Companhia de Jesus e o novo Papa. A ironia está nas notícias que correm rápido sobre a absurda trindade: São Francisco, Jesus e o velho Jorge Mario Bergoglio.) E continuam, como sussurros à margem: na última década, sinais mais claros das possíveis participações do novo Papa na ditadura começaram a aparecer na imprensa argentina. Mas foi em 2005, quando o jornalista Horacio Verbitsky acusou o então arcebispo de ter contribuído para a detenção, em 1976, de dois sacerdotes que trabalhavam sob seu comando na Companhia de Jesus, que as suspeitas ganharam força. As denúncias iniciais da participação do Papa na ditadura foram feitas por Emilio Mignone, em seu livro "Igreja e ditadura", de 1986, quando Bergoglio não era conhecido fora do mundo eclesiástico. Mignone exemplificou a "sinistra cumplicidade" com os militares numa operação militar em que desapareceram quatro catequistas e dois de seus maridos. Segundo o livro do fundador do Centro de Estudos Legais e Sociais, sua filha, Mónica Candelaria Mignone, e a presidente das Mães da Praça de Maio, Martha Ocampo de Vázquez, nunca mais foram encontradas. Há outras acusações, tão ou mais graves. Outro episódio, em que o novo Papa foi obrigado a prestar esclarecimento para a Justiça, diz respeito ao desaparecimento da bebê Ana de la Cuadra nas mãos dos militares. Bergoglio foi chamado a testemunhar quando era arcebispo de Buenos Aires, a pedido da Promotoria do país e da organização Avós da Praça de Maio - formada pelas avós de crianças sequestradas pela ditadura -, mas ele pediu para dar sua declaração por escrito. A promotoria apresentou à Justiça cartas enviadas a Bergoglio pelo avô de Ana, nas quais ele pedia ajuda para encontrar a neta e a filha, Elena - que desapareceu quando estava grávida de 5 meses. Com base nessas cartas, Estela, irmã de Elena, acusa o novo Papa de mentir ao dizer que apenas nos últimos 10 anos começou a tomar conhecimento sobre o sequestro de bebês por militares argentinos e de não fazer tudo o que estava a seu alcance para colaborar com os julgamentos sobre os abusos da ditadura. Nas sedes das Mães e Avós da Praça de Maio, entre outras ONGs locais, seus representantes receberam com surpresa e estupor o nome do novo Papa. Para este setor da sociedade argentina, acompanhado nas redes sociais por dirigentes de esquerda, a escolha de Bergoglio foi difícil de digerir. - Até hoje, a Igreja continua sem colaborar com as investigações da Justiça. Bergoglio nunca quis abrir os arquivos da Conferência Episcopal. Como se fosse para tal notícia, o poeta ergueu a sua voz: Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!... "Ó mar, por que não apagas Co`a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ... Existe um povo que a bandeira empresta Pr`a cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia?!" Enfim, talvez aqui valha o ditado popular que reza "Deus escreve certo por linhas tortas". O que neste caso significa: foi preciso a eleição de um Papa, silencioso com a ditadura argentina, para nos fazer atualizar a eloquência de Castro Alves. Meu Deus! meu Deus! mas que bom Papa é este, que impudente no trono tripudia? |
Bolsonaro é uma semente do fascismo Posted: 15 Mar 2013 05:58 AM PDT Marcadores: Bob Fernandes, Bolsonaro, PP Do Blog COM TEXTO LIVRE. |
Lula governador de SP? Assim o Alckmin e o PIG terão um troço. Posted: 15 Mar 2013 05:51 AM PDT A propaganda partidária regional na TV do PT de São Paulo escalou o presidente Lula para apresentar as inserções de 30 segundos. Termina com Lula falando: "Temos sido o partido que fez mais pelo Brasil. Tá na hora agora da gente ser também o partido a fazer mais por todo o Estado de São Paulo". Bastou a tucanada ver para entrar em polvorosa, interpretando ser o lançamento de Lula candidato ao governo de São Paulo. Aliás já tinha gente comentando essa hipótese por aí, desde quando Lula falou que sua candidata a presidenta em 2014 é Dilma. O presidente Lula não disse nada sobre ser candidato a governador. Mas, com essa propaganda na TV, os outros começam a falar, achando que é. O fato é que, sendo ou não possível candidato, só a possibilidade de ser, caiu como uma bomba no colo de Alckmin, que pretende candidatar-se à reeleição, e bagunçou os planos das outras candidaturas, inclusive presidenciais. E vocês, o que acham? Em tempo: o PT de São Paulo tem outra inserção na TV de 30 segundos com Dilma, também: Do Blog Os Amigos do Presidente Lula. |
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Francisco Almeida
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